USINA HIDRELÉTRICA DE SALTO PILÃO
MONITORAMENTO HIDROCLIMÁTICO
Governador do Estado
João Raimundo Colombo
Secretário de Estado da Agricultura e da Pesca
João Rodrigues
Presidente da Epagri
Luiz Ademir Hessmann
Diretores
Ditmar Alfonso Zimath
Extensão Rural
Eduardo Medeiros Piazera
Desenvolvimento Institucional
Luiz Antonio Palladini
Ciência, Tecnologia e Inovação
Paulo Roberto Lisboa Arruda
Administração e Finanças
Edson Silva
Gerente
EQUIPES TÉCNICAS
Epagri/Ciram
Nelson Figueiró - Gestor do Contrato
José Luiz Rocha Oliveira - Eng. Sanitarista e Ambiental, Msc., responsável pelo Relatório Hidrológico
Elaine Canônica - Técnica em Meteorologia, responsável pelo Relatório Climatológico/Meteorológico
Alan Henn - Eng. Sanitarista e Ambiental, Msc.
Yuri Vieira de Oliveira - Eng. Sanitarista e Ambiental, Msc.
Guilherme Xavier Miranda – Engº Agrônomo, Msc.
Clóvis Roberto Levien Correa – Meteorologista, Msc.
Gilsânia de Souza Cruz – Meteorologista, Msc.
Marcelo Martins da Silva – Meteorologista
Marilene de Lima - Meteorologista, Msc.
Dilce Griss Juttell – Técnica
Janete Maria Molossi – Assistente Administrativo
Estação Experimental da Epagri de Urussanga
Álvaro Back - Engº. Agrônomo, PhD
João Adelino Vieira Rodrigues - Técnico Agrícola
Olivio Rocha Camargo - Técnico Agrícola
Guilherme Isoppo – Técnico em Meteorologia
Francisco May – Operário Rural
Roberto Scarabelot - Operário Rural
Epagri
Vinculada ao Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, a
Empresa de pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) nasceu em 1991,
quando foram incorporadas numa só instituição a Empresa Catarinense de Pesquisa Agropecuária
S.A. (Empasc), a Associação de Crédito e Assistência Rural de Santa Catarina (Acaresc), a
Associação de Crédito e Assistência Pesqueira de Santa Catarina (Acarpesc) e o Instituto de
Apicultura de Santa Catarina (Iasc).
A fusão aproximou os trabalhos de pesquisa e extensão rural, somando décadas de experiência em
diferentes áreas, e fortaleceu ainda mais o setor. Em 2005, a Empresa também incorporou o Instituto
de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina (Instituto Cepa/SC) e, na mesma data, a
Assembleia de Acionistas aprovou a transformação da Epagri em empresa pública.
Missão da Epagri
Conhecimento, tecnologia e extensão para o desenvolvimento sustentável do meio rural, em benefício da sociedade.
Objetivos
Promover a preservação, recuperação, conservação e utilização sustentável dos recursos naturais. Buscar a competitividade da agricultura
catarinense frente a mercados globalizados, adequando os produtos às exigências dos consumidores. Promover a melhoria da qualidade
de vida do meio rural e pesqueiro.
Organograma
A estrutura organizacional da Epagri compreende, no nível político-estratégico, a sede administrativa, integrada pelos órgãos deliberativos
e de fiscalização, a diretoria executiva, as gerências estaduais e as assessorias, competindo-lhes a formulação de políticas, diretrizes,
estratégias e o estabelecimento de prioridades; análise da gestão econômico-financeira; coordenação, avaliação, suporte institucional e
articulação interinstitucional.
No nível tático-operacional, compete às gerências regionais – compostas por escritórios municipais, às unidades de pesquisa, com seus
campos experimentais, e aos centros de treinamento – o cumprimento das políticas, diretrizes, estratégias e prioridades; formulação e
execução de projetos; administração dos recursos humanos, materiais e financeiros; articulação e suporte intrarregional; participação nos
planos municipais de desenvolvimento rural e na articulação local.
Ciram
Centro de Informações de Recursos
Ambientais e de Hidrometeorologia
de Santa Catarina
A Epagri, através do Centro de Informações de Recursos
Ambientais e de Hidrometeorologia de SC (Ciram) , dentro de
seus objetivos, busca Integrar dados e informações dos
recursos ambientais de forma eficiente, estruturando um
centro de referência com equipamentos, materiais e equipe
multidisciplinar para o desenvolvimento de pesquisas e
tecnologias e para a prestação de serviços especializados. A
Epagri/Ciram valoriza o intercâmbio com outras instituições
estaduais, nacionais e internacionais, por meio de cooperação
técnico-científica, inserindo-se no contexto global da
administração de informações sobre recursos ambientais.
O Centro é uma unidade de excelência e referência em
pesquisa e difusão de informações ambientais em Santa
Catarina e no Brasil. Sua missão é gerar, disponibilizar e
difundir informações e tecnologias ambientais para o
desenvolvimento sustentável da agricultura, ambientes
marinhos e aquáticos e dos agroecossistemas catarinenses,
proporcionando qualidade de vida aos cidadãos.
http://ciram.epagri.sc.gov.br
A construção da Usina Hidrelétrica Salto Pilão e a implantação dos programas
ambientais comprovaram que é possível conjugar desenvolvimento
socioeconômico com preservação ambiental.
Criado para construir e operar a Usina Hidrelétrica Salto Pilão, o Consórcio Empresarial Salto Pilão (CESAP) é
integrado pelo Grupo Votorantim (60%), pela DME Energética (20%) e pela Companhia de Geração Energia Pilão (20%).
A USINA HIDRELÉTRICA SALTO PILÃO
A hidrelétrica, localizada no Rio Itajaí-Açu, entre os
municípios de Apiúna, Ibirama e Lontras, no Vale
do Itajaí, tem a capacidade instalada de geração
de 182,3 megawatts (MW), com energia
assegurada de 106 MW médios.
Gera energia suficiente para abastecer todos os 28
municípios do Alto Vale. A produção, distribuída
pelo Sistema Interligado Nacional (SIN),
representa um reforço ao abastecimento de
energia elétrica do País.
As obras foram iniciadas em agosto de 2006 pelo
consórcio construtor formado pelas empresas
Construtora Camargo Corrêa, Voith Siemens e
CNEC Engenharia.
Os investimentos foram da ordem de R$ 500
milhões. A Usina foi concluída em 40 meses, com
antecipação de 60 dias do prazo do contrato de
concessão junto à Aneel, gerando um total de 1300
empregos diretos e 3000 indiretos.
A bacia do rio Itajaí é a maior vertente Atlântica do
Estado de Santa Catarina, e sua paisagem é
dividida em três compartimentos naturais: o Alto
Vale, o Médio Vale e a Região da Foz do Itajaí. A
bacia do Itajaí abrange área de 53 municípios, dos
quais 47 têm sua sede dentro dessa bacia, onde
vivem cerca de um milhão de habitantes.
A IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO HIDROMETEOROLÓGICO
O sistema de monitoramento hidrometeorológico é um
dos principais instrumentos de gerenciamento de
dados. É composto por ações de coleta, tratamento,
armazenamento, recuperação e disponibilização de
informações históricas acerca das condições
atmosféricas e vazão de rios de determinada região.
A caracterização hidroclimática de uma área tem
importância não somente pela influência que os
elementos água e clima têm nas atividades humanas,
sobre a flora e a fauna, mas também por sua ação
sobre os rios, lagos e outras massas de água.
O monitoramento dos dados climatológicos
proporcionará uma disseminação de informações
úteis para o acompanhamento climático da bacia.
Beneficia não só a comunidade técnico-científica,
como também a população local e serve para o
planejamento de possíveis empreendimentos na
região.
Por meio do monitoramento hidroclimático é possível
desenvolver ações de prevenção contra inundações,
elaborar cenários e até mesmo caracterizar a área em
estudos ambientais. Os conhecimentos gerados
contribuem para um planejamento mais eficiente e
uma apropriada gestão social dos recursos hídricos
da bacia.
AÇÕES DE MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES
HIDROCLIMÁTICAS DO SALTO PILÃO REALIZADAS PELA EPAGRI/CIRAM
O Programa de Monitoramento das Condições Hidroclimatológicas da Usina Salto Pilão, desenvolvido pela
Epagri/Ciram, visa estabelecer um estudo sistemático dos parâmetros hidroclimatológicos da região onde está
inserido o empreendimento, além de atender a Resolução 396/98 da ANEL.
É de responsabilidade da Epagri/Ciram:
! Fornecimento de dados hidrometeorológicos,
manutenção da estação hidrometeorológica Salto
Pilão e formação de banco de dados
hidroclimatológicos.
! Operação e manutenção de três estações
fluviométricas instaladas (uma a jusante da vazão
sanitária e duas de vazão reduzida), análises dos
dados coletados e fornecimento semestral dos
dados dessas estações;
! Elaborar análise mensal de dados de precipitação,
nível e vazão coletados nas quatros estações
telemétricas da UHSP (Estação Rio do Oeste,
Estação Aurora, Estação barragem Boiteux e
Estação Salto Pilão Jusante);
! Elaboração de Relatórios Trimestrais de
Monitoramento Hidroclimatológico e de Manutenção
da Vazão Sanitária.
Impressão: Epagri / Tiragem: 100 exemplares / Janeiro de 2013
É permitida a reprodução parcial deste trabalho desde que citada a fonte
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