Literatura Infantil (Biblioteca Central)
Abrapracabra
Fernando Vilela
Brinque-Book
Arara, tucano, bordados no pano
Fábio Sombra
Moderna
Livro-brinquedo com abas e versos rimados que busca mostrar as
paisagens e os animais dos mais diversos lugares do mundo
como o Pantanal, Deserto do Saara, Sertão nordestino, Oceano
Atlântico, Savana Africana e Polo Norte.
Quem não gosta de decifrar uma boa adivinha? Ainda mais se ela nos for
apresentada em forma de versos divertidos e bem rimados. Pois foi
pensando nisso que surgiu esta série. Este livro é sobre as aves brasileiras.
São dezesseis pássaros que habitam nossas matas e campos. E você? Será
que consegue adivinhar quais são elas?
A árvore
Janaina Tokitaka
Escarlate
Bichos
Ronaldo Simões Coelho
Aletria
Todos os anos, desde que era bem pequena, a tímida Sofia passava
as férias de verão com seu avô Nicolau, num casarão escondido no
meio de um bosque, cheio de livros e histórias. Neste lugar mágico,
a menina convivia com o não menos mágico avô, profundo
conhecedor de quase todos os assuntos, de mitos e lendas às leis
da física. No entanto, esse refúgio fica ameaçado quando Nicolau
adoece subitamente. Desesperada para achar uma cura para o avô,
ela se embrenha pela casa até achar uma passagem secreta que a
leva para o mundo de Entrecaminhos, um lugar fantástico onde
uma caravana de nômades artistas semeia a arte e o conhecimento
pelo mundo.
Neste conto, Ronaldo Simões Coelho recebe o conselho do neto e decide
escrever sobre os bichos que vivem no sítio da família.
A bicicleta epiplética
Edward Gorey
Cosac Naify
Os caçadores de fantasmas – Atrás de uma pista fria
Cornelia Caroline Funke
Brinque-Book
Em 'A bicicleta epiplética' a história começa no momento em
que não é mais terça-feira, mas ainda não é quarta - uma boa
amostra do clima de absurdo que permeia toda a obra. A partir
daí, o leitor acompanha a aventura (ou desventura?) dos irmãos
Embley e Yewbert que são guiados por uma bicicleta epiplética
por campos de rabanete que não têm rabanetes, um grande
celeiro tão escuro que não é possível ouvir nada, e uma
tempestade tão forte que leva consigo os catorze pares de
sapatos amarelos de Embley e o colete de oncinha de Yewbert.
O livro original foi escrito à mão pelo próprio autor, e a editora
tomou o cuidado de desenvolver, especialmente para a edição
brasileira, uma fonte que imita a letra do autor.
Tom quer apenas uma coisa - fugir. Mas eis que Eva Cidreira, a experiente
caçadora de fantasmas oferece sua ajuda. Quando os dois começam a conhecer
melhor o fantasma, Tom vai percebendo que ele não é tão temível assim.
Juntos, os três formam uma equipe imbatível de caçadores de fantasmas e logo
encaram sua primeira tarefa - perseguir pistas frias.
Cheirinho de talco
Aline Abreu
Autêntica
A coitadinha
Angélica Lopes
Escrita Fina
Uma menina explica que escapou de ter o mesmo nome estranho que a
bisavó. Assim, ela começa a história de como descobriu a ternura e o
perfume que podem existir em um nome.
Milena Pena achava que não dera sorte nem no sobrenome que recebeu dos
pais. A palavra pena retratava fielmente quem ela era, uma menina muito,
mas muito coitadinha. Desde o dia do nascimento, sofreu com tantos
cuidados exagerados, flashes, expectativas. Será que a vida seria
eternamente tão desastrosa e cheia de perigos? Para evitar problemas, era
melhor ficar em casa. Certo dia, Milena resolveu conversar com seu amigo
Vinícius Ventura, o menino mais sortudinho entre todos os sortudinhos. Por
que ele era, afinal, tão merecedor de coisas boas enquanto ela, coitadinha,
não tinha nada de bom?
A conquista da Cidade Sagrada
Torquato Tasso
Melhoramentos
Contos e fábulas
Charles Perrault
Iluminuras
Incentivados pelo papa, príncipes e reis europeus organizaram a
Primeira Cruzada para libertar Jerusalém, que estava em poder dos
muçulmanos. Depois de muitas lutas e dificuldades, o valoroso
Godofredo de Bulhão e seus comandados fazem o cerco a Jerusalém,
movidos pela fé, para conquistar, afinal, a cidade sagrada.
O escritor francês Charles Perrault criou bases de um novo gênero que faria
história - o dos contos de fadas. Nesse mundo fantástico, fadas, elfos, ogros e
outros malvados convivem com heróis e heroínas plenos de virtudes.
Personagens que ao triunfar são capazes de perdoar. Seus textos mais famosos
inauguraram essa literatura que faz até hoje crianças e adultos viajarem pelo
reino da fantasi - Chapeuzinho Vermelho, Baraba Azul, O gato de Botas,
Cinderela, O Pequeno Polegar, A Bela Adormecida e tantos outros. O escritor
resolveu registrar as histórias que ouvia quando criança para contá-las aos
próprios filhos. Clássicos entre os clássicos, estes contos possuem traços e
símbolos que remetem aos primórdios da humanidade, quando os homens
sentavam-se ao redor do fogo para contar as suas histórias, e assim expurgar
seus medos e fantasmas.
As cores da floresta sem cor
Ana Cláudia Bastos
Melhoramentos
Cric crec pi ploft!
Kitty Crowther
Cosac Naify
Em um lugar da floresta existia um menino que não conhecia as cores,
nunca ouvira falar delas. Seu mundo e sua vida eram sem cor. Ele não
sabia disso, pois não sabia o que era a cor, mas era um menino triste e
solitário. Em outro lugar da floresta havia uma menina diferente do
menino. Seu mundo era muito colorido, havia flores, bichos e insetos.
Eles se encontram e transformam seus mundos.
Quando cai a noite, Jerônimo sente medo. E tudo é motivo para adiar a hora
de dormir- um beijinho, uma história, outro beijinho, um abraço. Quando se
vê sozinho e o Cric, crec, pi, ploft! começa a soar debaixo da cama, a saída é
correr para o quarto dos pais. Mas, em algum momento, ele precisará
enfrentar seus medos. E nada melhor do que fazê-lo na companhia do pai.
Quando o papai sapo vai dormir na cama do filho, também ouve o ruído
amedrontador. Assim, juntos, eles vão se encher de coragem e encarar seus
temores, em busca da origem do barulho. Curioso é descobrir que o ruído
existe de verdade, e não apenas na imaginação de Jerônimo - e do pai.
De trote em trote agarrei o velhote
Mauro Martins
Aletria
Deságua!
Christelle Huet-Gomez
Cosac Naify
Este livro conta a história de uma certa velhinha que passava trotes
por telefone até que um velhote nem percebeu o motivo do
telefonema e apaixonou-se, provando que para amar não existe
idade.
Em 'Deságua!', Christelle Huet-Gomez oferece ao leitor uma obra poética e
despretenciosa, que trata de um assunto muito sério - o ciclo da água. Para
onde vai a água quando chove? Como se formam os lençóis freáticos?
Porque a água do mar é salgada? São perguntas como essas que a autora
responde, explicando detalhadamente o ciclo da água, da evaporação até as
chuvas. As rimas transformam o que poderia ser um chato texto teórico em
uma brincadeira. Além do texto, o diferencial deste livro está em explicar o
ciclo da água nas cidades, aproximando o tema dos leitores urbanos. O texto
é acompanhado de ilustrações, que misturam cenários da cidade com
esquemas científicos - incluindo nomes de nuvens - da artista Emmanuelle
Houssais. Dispostas como um diagrama, elas mostram claramente todas as
etapas do processo, deixando visível a água e o trajeto percorrido por ela.
Diciodiário
Valesca de Assis
Artes e Ofícios
Dix & Bisteca
Alexandre Barbosa de Souza
Companhia das Letrinhas
A partir da idéia de fazer um diciodiário, Maria Antônia passa a olhar o
mundo de outro jeito - as palavras revelam situações cotidianas antes
invisíveis aos olhos da adolescente. A percepção da injustiça, da
desigualdade, da fome a levam a refletir sobre questões que antes não a
incomodavam. E é nesse desvendamento da realidade que Tônia, como
é chamada pela amiga, percebe-se diferente, surpreendendo-se - e
também ao leitor - com sua capacidade de interferir nos
acontecimentos.
Bisteca tem cor de caramelo, é vegetariano e passa horas a fio contemplando
o vazio. Dix é preto, carnívoro e adora comer a ponta emborrachada dos
grampos de cabelo. Do convívio apaixonado com os dois gatos e da
observação fina de tantas manias curiosas nasceu este livro, que apresenta os
dois felinos a partir de poemas inesperados e ilustrações feitas com antigos
papéis de parede.
Dois fios
Pep Molist
Cosac Naify
Um domingo na cozinha
Lycia Kattan
Companhia das Letrinhas
Fazendo uma lata de locomotiva e caixas de papelão como vagões,
Moussa leva seus passageiros por uma jornada que começa pelo fio
que sai de sua casa e cruza a savana em direção a outro povoado, onde
escuta as emocionantes histórias de seu avô, debaixo de um baobá. De
lá, percorre a selva de volta para casa. O personagem conduz seu trem
por diferentes paisagens africanas, casas e pessoas que povoam sua
memória - e sua vida. A beleza desses lugares é ressaltada pelas
pinturas de Emilio Urberuaga, que mostram também a suave
passagem do dia.
Para os pais de Tom, Lola e Leo, os domingos eram sinônimo de cozinha quando finalmente tinham conseguido arrumar a bagunça do café da manhã,
já era hora de preparar o almoço, e nunca sobrava tempo para os programas
em família. Mas aquele seria um domingo especial, afinal era o primeiro dia
de S.A.N.D.R.O. (ou Super Auto New-Design Rare Overcooking machine)
como robô-chef da casa. Acontece que o primeiro prato feito por aquela
'revolução culinária', segundo o comercial da tevê, não ficou lá muito
saboroso - nem o segundo nem o terceiro nem o quarto... Apesar da
decepção, as crianças acabaram arregaçando as mangas para ajudar os pais e
descobriram receitas deliciosas e divertidas que não precisavam da ajuda de
nenhum robô!
O dono da Lua
Ronize Aline
Escrita Fina
É proibido falar disso!
Noemie Shay
Companhia das Letrinhas
À primeira vista, Nick é um menino como todos os outros. Detesta os
legumes que os outros garotos também odeiam, e adora as mesmas
brincadeiras das quais as outras crianças também gostam. Mas,
chegando um pouco mais perto, vê-se que ele é especial. Muito mais do
que curioso, ele é um menino que enxerga coisas que ninguém vê; que
descobre coisas que ninguém descobre; e que adora passar horas
debruçado sob a janela, vidrado nos segredos do céu. Por isso só ele
consegue reparar, numa noite, que a Lua simplesmente desapareceu.
Ruth tinha seis anos quando um dia se deu conta, quase sem querer, de que
havia muitas coisas sobre sua irmã que ela não sabia. Que ela não era de fato
sua irmã, por exemplo. Quando quis perguntar sobre esse assunto a seus
familiares, se deparou com um muro de silêncio, pois todo mundo, exceto ela,
sabia que era simplesmente proibido falar disso. Mas Ruth não desistiu. Com a
ajuda do amigo Dudi, ela conseguiu quebrar esse pacto de silêncio, trazendo à
tona uma história dos tempos da Segunda Guerra Mundial; uma história que,
na verdade, não aconteceu só com a família dela mas que marcou o seu povo e
todo o mundo.
Eu fico feliz, você fica feliz
Lorenz Pauli
Brinque-Book
A família Pântano – Férias
Colin Thompson
Brinque-Book
O urso e o arganaz se encontram no meio da floresta. O urso tem uma
almofada, o arganaz uma flauta. Eles decidem trocar uma coisa pela
outra - assim o arganaz pode descansar e o urso pode tocar música.
Depois, fazem uma uma troca vantajosa - a flauta do urso pela música
que o arganaz sabe tocar. E depois mais uma troca, mais uma e mais
uma, Ao final de muitas trocas e diálogos, os dois chegam a mesma
conclusão - nada tem mais valor do que a amizade.
A família Pântano está de férias. Para onde a família Pântano vai, atrás seguem
as confusões. Será que Betinha vai usar a magia para trapacear na competição
de castelos de areia? Por que Guigo Correia ficou preso na areia com a maré
subindo?
Será
que
Mordona
vai
se vingar ao ver os animais sendo maltratados no circo? Uma coisa é certa - a
sonolenta cidade de Port Folio jamais será a mesma.
O fazedor de borboletas
Laura Bergallo
Escrita Fina
Os fantásticos livros voadores de Modesto Máximo
William Joyce
Rocco
Em meio a um monte de lições, brincadeiras e mimos diversos * de
canções e poemas a pescarias de peneira no lago -, Vozo, esse avô
fazedor de mistérios (e de saber lepidóptero, ou, digamos, 'borboletício')
ensina sua neta como fazer borboletas com uma caixa de fósforos toda
furadinha, três ou quatro folhas de árvore macias, picadas em pedaços
bem pequenos, e um bom bocado de paciência.
A história é simples. O solitário Modesto Máximo está na varanda escrevendo
suas memórias. Vem um furacão. Ele perde tudo, menos as memórias. No
furacão, uma moça voadora joga um livro sobre ele. Esse livro guia Modesto
Máximo até uma biblioteca. Ele se torna dono da biblioteca. Cuida dos livros.
Vai escrevendo o seu. Quando termina de escrever suas memórias, ele também
adquire a capacidade de voar. Sai voando. Nesse momento, chega uma
menininha. O livro de Modesto Máximo acaba no colo da menininha. Vai
começar
tudo
de
novo.
A história é simples. O que não é tão simples é a paixão pelos livros que a
história contém. E não é simples porque é sutil. Passa pela combinação do
texto, em frases curtas e diretas, com os desenhos cheios de detalhes.
A filha da preguiça
Bartolomeu Campos de Queirós
Autêntica
Os primeiros dias foram longos anos. Uns diziam que ela não queria nascer e
veio contrariada. Devia saber que viver demandava muito trabalho. Ter que
comer com a própria boca, olhar com os próprios olhos, andar com as
próprias pernas, crescer, estudar, trabalhar eram coisas muito pesadas. A
menina era a própria encarnação da preguiça - desde o ventre da mãe, tudo
nela era lento, desanimado, modorrento. Nasceu na noite de São João, a mais
longa do ano; a gravidez demorou sete anos e sete meses; aprendeu a falar
aos dez anos; para aprender as letras do alfabeto, demorou vinte e seis
meses...
Hai-quintal
Maria Valéria Rezende
Autêntica
Nesta obra, a autora usa elementos encontrados no quintal para a construção
de seus haicais, como formigas, joaninhas, libélulas, vento nos galhos, gatos,
sereno na varanda, entre outros.
Guilherme Tell – lenda popular suíça
Melhoramentos
O habilidoso arqueiro Guilherme Tell era um homem simples, enérgico e
bondoso, cuja coragem e honestidade o tornaram muito querido e
respeitado em sua região, um cantão da Suíça. Quando os austríacos
invadiram e dominaram a cidade de Altdorf, começaram a cometer injustiças
e arbitrariedades contra o povo. Guilherme desafiou o invasor e liderou a luta
da resistência.
A história de Rapunzel
Recontado por Aurélio de Oliveira
Moderna
Prisioneira em uma torre, Rapunzel cresceu sozinha, servindo a uma bruxa má,
sem mãe nem pai, coitadinha! Via os anos passarem, lá em cima, na prisão, e
seus cabelos crescerem, até tocarem no chão...
Histórias do pai da História
Ilan Brenman
Companhia das Letrinhas
As histórias fantásticas do Barão de Munchausen
Rudolf Raspe
Melhoramentos
Antigamente, a única forma de saber o que acontecia pelo mundo era
ouvindo os contadores de histórias, viajantes de plantão que, na volta para
sua terra natal, relatavam o que viam - e um pouquinho do que não viam para as pessoas. Isso até Heródoto, um geógrafo e historiador grego nascido
em 484 a.C., reunir tudo aquilo que presenciou e ouviu falar em suas muitas
jornadas em um livro chamado 'Histórias', permitindo que todos tivessem
acesso a informações sobre o resto do planeta sempre que quisessem.
Neste livro, escrito muito tempo depois por Ilan Brenman, há alguns dos
escritos mais interessantes - e divertidos - que Heródoto nos deixou e
curiosidades sobre essa figura importante para a humanidade.
O Barão de Munchausen era um militar e aventureiro muito conhecido na
sua época por causa das histórias que inventava. Ele as contava como se
tivessem acontecido de verdade.
As histórias mais loucas do mundo
Raquel Grabauska
Artes e Ofícios
A ilha do monstrinho preto-preto
Davide Cali
Caramelo
Quem já não teve a idéia de escrever uma história bem louca, daquelas
sem
pé
nem
cabeça?
Um homem que mente tanto que chega a mentir a mentira, mentindo
que era mentira o que nem tinha mentido... E outro que comeu tanto,
mas tanto, que explodiu! E tem também aquele que de tão feio, mas
feio mesmo, chegava a se assustar da própria feiúra. E o homem que
não parava de tomar banho? Esfregou-se tanto-tanto-tanto que sumiu!
Essas histórias muito loucas e outras mais ainda pretendem divertir e
aguçar a curiosidade dos pequenos leitores, levando-os a dar boas
risadas e também a inventar suas próprias histórias sobre grandes e
pequenas loucuras. São dez contos nos quais Raquel Grabauska mostra
situações impossíveis (será?) com criatividade e leveza, brincando com
o que a criança tem de mais bonito, a inocência, a capacidade de
imaginar e de acreditar nas coisas mais incríveis. As ilustrações de Laura
Castilhos tornam os textos ainda mais divertidos e instigam a
imaginação do leitor.
O pequeno monstro preto-preto adorava tirar fotos, mas na ilha preta-preta
elas saíam todas pretas-pretas. Acompanhado do amigo morcego - também
preto-preto -, os dois embarcam em uma divertida viagem. Qual das ilhas
coloridas será a ideal para eles?
A incrível sombra de Jack
Tom Percival
Caramelo
João Formiga
Gustavo Roldán
WMF Martins Fontes
Você já parou para pensar no que a sua sombra faz quando você não está
olhando?
Jack
sabia
muito
bem.
Ele e sua incrível sombra mágica faziam tudo juntos e estavam sempre se
divertindo. A amizade deles era muito especial, mas às vezes até mesmo
melhores
amigos
se
desentendem...
O que Jack pode fazer para trazê-la de volta?
João Formiga era meio preguiçoso, tirava seis ou sete sonecas por dia. Mas o
João tinha outra habilidade - guardava na memória todas as aventuras que
seu avô tinha vivido e sabia contá-las como ninguém. Por isso, no dia em que
ele sumiu do formigueiro foi uma tristeza, e todo o mundo saiu para prestar a
última homenagem ao amigo. Mas a história não terminou assim, ainda bem.
Os lohip-hopbatos em a guerra da rua dos siamipês
Flavio de Souza
Companhia das Letrinhas
No fim da rua Chiquinho de Souza, dois ipês (um roxo e outro
amarelo) tomavam conta do pedaço. Eles tinham até nome - Chris
e Flora - e ficavam tão perto um do outro que mais pareciam uma
árvore só, com uma copa gigantesca e colorida. E é claro que o
pessoal da rua estava sempre disputando a sombra deliciosa que
eles faziam- era ali que a turma dos Lobatos encontrava silêncio
para ler aventuras, e onde os Hip-Hop se reuniam para dançar e
ouvir música - o que causava a maior confusão. Acontece que, um
belo dia, uma empresa decidiu instalar um anúncio luminoso bem
no lugar dos ipês, fazendo com que os dois grupos tivessem que
parar com as brigas para se unir contra o fim das árvores.
Lolô
Grégoire Solotareff
Companhia das Letrinhas
Era uma vez um coelho que nunca tinha vista um lobo; e um lobo que nunca
tinha visto um coelho. Mas nesta história, os dois se conhecem, se tornam
melhores amigos e acabam dividindo o mesmo teto. Até o dia em que Lolô
exagera na brincadeira de 'Medo-de-lobo' e assusta o amigo Tom além da
conta.
Macacada
Maurício Veneza
Positivo
Mamão, melancia, tecido e poesia
Fábio Sombra
Moderna
Este livro de Maurício Veneza - com ilustrações de Jean-Claude R. Alphen visa oferecer uma brincadeira divertida com as palavras e os números.
Quem não gosta de decifrar uma boa adivinha? Ainda mais se ela nos for
apresentada em forma de versos divertidos e bem rimados. Pois foi pensando
nisso que surgiu esta série. Este livro é sobre as frutas tropicais. São dezesseis
frutas que encontramos no nosso e em outros países de clima tropical. E
você? Será que consegue adivinhar quais são elas?
Maria Flor
Ana Letícia Leal
Escrita Fina
Memórias de um burro
Condessa de Ségur
Melhoramentos
Com uma protagonista tão inventiva e humana, 'Maria Flor', o livro, é um
retrato delicado dos sentimentos tão contraditórios que brotam aos
borbotões na cabeça dos adolescentes, assombrados pelo desejo de
liberdade e pela necessidade de afirmar seu próprio jeito de ser. Uma
equação que, como representa muito bem o fim da história, nunca teve nem
nunca terá uma resposta correta - daí, aliás, sua graça suprema.
Um burrico levava uma vida de trabalho pesado, carregando sua gorda dona
e toda a produção de legumes e frutas para vender no mercado. Um dia,
cansado de apanhar e comer pouco, o burro fugiu e viveu uma longa vida
cheia de aventuras, fazendo pequenos serviços e muitas amizades. Até que
encontrou um dono gentil e decidiu contar suas memórias.
Não era uma vez...
Melhoramentos
Cinderela está toda feliz lavando o chão? A imperatriz não está nem aí por
estar desfilando sem roupa na frete do povo? Os três porquinhos estão
morando na mesma casa que o lobo? É isso mesmo. As histórias clássicas da
literatura infantil reunidas neste livro foram recontadas por escritores
latino-americanos e narradas sob outros pontos de vista.
No oco do toco
Edméa Campbells
Paulinas
Os haicais têm origem no Japão e sua beleza consiste na simplicidade da
forma - os versos devem captar o instante, o momento passageiro. Há
regras na composição desse gênero, já que o legítimo haicai é uma espécie
de diálogo entre autor e apreciador. 'No oco do toco - haicais para crianças'
reúne diversos haicais 'brincalhões', tanto no sentido lúdico da linguagem
quanto na construção de imagens arranjadas em um flash de pensamento.
A nova vovó
Elisabeth Steinkellner
Galerinha Record
Onça, veado, poesia e bordado
Fábio Sombra
Moderna
A vovó de Fini mudou; sua adorada independência ficou no passado - ela
não consegue mais fazer as coisas sozinha. Por isso, se mudou para a casa
da neta. Mas se adaptar à nova rotina não está sendo fácil para ninguém na
família... Até que Agatha é contratada para ajudar. E todos entendem que
mesmo um pouco diferente da antiga, a nova vovó também precisa de
respeito. Solidariedade, paciência e dedicação nesta história sobre
envelhecimento, família e amizade.
Quem não gosta de decifrar uma boa adivinha? Ainda mais se ela nos for
apresentada em forma de versos divertidos e bem rimados. Pois foi
pensando nisso que surgiu esta série. Este livro é sobre os animais
brasileiros. São dezesseis animais que habitam nossas matas e campos. E
você? Será que consegue adivinhar quais são eles?
Pedro e Lua
Odilon Moraes
Cosac Naify
Pedro Malazarte e a arara gigante
Jorge Furtado
Artes e ofícios
O livro apresenta o garoto Pedro, fascinado pela noite e seus mistérios.
Ele é diretamente relacionado com pedra, por uma questão etimológica.
Seu encanto foi descobrir num livro que a lua, que faz a noite iluminar-se,
também era uma pedra. E, num raciocínio lógico, as pedras encontradas
pelo menino não eram mais do que fragmentos do satélite, caídos na
Terra. O menino suspeita que as pedras, caídas da lua, sentem saudades
de casa e, todas as noites, as empilha a fim de deixá-las mais perto da
casa original. Eis que encontra uma tartaruga, cujo casco assemelha-se a
uma pedra. O novo animalzinho de estimação de Pedro ganhou um nome
bem particular - Lua. Uma verdadeira amizade está para nascer, entre
Pedro e Lua. Mas, quem são eles? A pedra designa o objeto e, ao mesmo
tempo, Pedro; Lua é o satélite natural e a tartaruga. Todos esses
elementos são únicos e inseparáveis. Quando um deles 'sai de órbita',
toda a cadeia se desmancha. E é o que acontece quando Pedro vai viajar,
de férias, para a cidade. Quando retorna de sua emocionante viagem, sua
amiga Lua não vem ao seu encontro. Ela se escondeu no casco e o céu
ficou triste, 'Triste igual céu sem lua'. O menino sabia que era a saudade.
Como será, agora, a vida de Pedro sem Lua? Os dois amigos algum dia se
reencontrarão?
Em 'Pedro Malazarte e a arara gigante' narra o encontro de Pedro com um
homem que bate o carro porque é 'atropelado' por uma galinha. Ao pedir
ajuda a Malazarte, que assiste à cena encostado tranquilamente na cerca à
beira da estrada, o Janota se vê envolvido numa série de trapalhadas e é
incapaz de compreender a 'lógica' de Pedro Malazarte.
A rainha alérgica
Teresa Frota
Escrita Fina
Rua do berro – Carne do zumbi
Tommy Donbavand
Moderna
A bela Rainha Furta Flor não para de espirrar. O Duque Rude surge com a
solução: desmatar todo o seu reino, já que sua alergia é culpa das
plantas. Mesmo com o reino totalmente desmatado, a rainha continua a
espirrar... O Conde Clorofla, em busca da cura da alergia de sua rainha,
desconfia das reais intenções de Duque Rude, que já levantou
construções enormes e ainda quer construir mais prédios e um shopping
Center! Uma divertida peça de teatro sobre questões ambientais.
Os Zumbis chegaram á Rua do Berro. Muortstock, o grande festival de rock
zumbi do mundo, é aqui. Sir Otto Scarny, entretanto, não está no pique para
isso - e para provar ele mandou a banda zumbi de metal-carne, Chupa-cérebro,
para os confins dos Subterrâneos. Se Luke e seus amigos querem restaurar a paz
à vizinhança e encontrar a relíquia que procuram, terão de seguir a banda nas
profundezas mais escuras da Terra.
Rua do berro – Crânio do esqueleto
Tommy Donbavand
Moderna
Rua do berro – Garra do lobisomem
Tommy Donbavand
Moderna
O lendário Cavaleiro sem Cabeça tem causado um alvoroço na vizinhança,
mas quando sua cabeça de celebridade é definitivamente roubada, uma
confusão começa. Luke, Ressus e Cleo agem rapidamente para solucionar o
caso, mas Luke está também atuando em uma causa muito maior - localizar
a quinta relíquia que levará seus pais de volta para casa.
A Rua do Berro é cheia de surpresas. Falta só uma relíquia para Luke abrir a
passagem de volta para o seu próprio mundo e finalmente levar seus pais para
longe dos terrores da Rua do Berro. Desde que descobriu que possui o estranho
'poder' de se transformar em lobisomem, Luke e seus pais foram obrigados a se
mudar para a Rua do Berro. Lá, eles têm de conviver com estranhas criaturas.
Luke encontrou uma maneira de abrir uma passagem para seu mundo - juntar
seis relíquias. Só que agora, quando está faltando apenas uma, ele e seus amigos
Ressus e Cleo descobriram um grande segredo e perceberam que a relíquia final
terá um alto custo.
Rua do berro – Sangue da bruxa
Tommy Donbavand
Moderna
Sabeláonde
Cristiana Valentini
Caramelo
A rua do Berro foi invadida por ratos vampiros. Luke, Ressus e Cleo já estão
em busca da segunda relíquia, um frasco de sangue de bruxa. Mas os
obstáculos são muitos - primeiro o vilão Otto Scarny desligou o suprimento
de sangue, e então uma rataria de roedores vampiros escapou e todos os
moradores ficaram infectados com a Energia vampiresca! Parece que Luke e
seus amigos terão de escolher entre encontrar a relíquia e salvar seus
vizinhos.
Entre muitas sementes, havia as que voavam para o calor do Sul, as que
voavam para o frio do Norte, as que voavam perto perto, para dentro de um
vasinho numa varanda. E havia aquelas que iam para muito longe, talvez para
'sabeláonde'. Foi quando a árvore ficou surpresa ao ver uma pequena
semente presa em sua copa.
Sr. Bliss
J. R. R. Tolkien
WMF Martinhs Fontes
O tapete de pele de tigre
Gerald Rose
Caramelo
O Sr. Bliss é conhecido por seus chapéus extremamente altos e por
seu animal de estimação - um giracoelho. Um dia ele toma a decisão
estapafúrdia de comprar um automóvel. Mas sua primeira saída
para visitar alguns amigos logo se transforma numa sucessão de
desastres. J. R. R. Tolkien criou e ilustrou o livro sobre as aventuras
do Sr. Bliss nos anos 1930, quando seus filhos eram muito
pequenos. Esse conto imaginoso é reproduzido nesta edição
exatamente como o autor o concebeu - escrito à mão, com muitos
desenhos em cores, intrincados e cheios de detalhes curiosos.
Houve certa vez um tigre muito magro que vivia nas profundezas da selva
indiana. Um dia ele viu um dos empregados do Rajá limpando os tapetes nos
jardins do palácio. Um deles era justamente uma pele de tigre. Foi então que
ele teve uma ideia...
Tem um morcego no meu pombal
Moisés Liporage
Escrita Fina
Tio Lobo
Xosé Ballesteros
Callis
Eles vivem em mundos muito distantes e não têm nada a ver um com o outro.
Didi é uma pombinha branca total radiante, acostumada ao conforto e à
segurança do seu condomínio pombal. Samuca não passa de um
morceguinho atrevido que veio de longe pra dedéu, lá das cavernas das
montanhas, explorar novos ares. Quis o destino que seus caminhos se
cruzassem. Suas diferenças acabam virando o charme que os atrai.
Era uma vez uma menina muito gulosa. Um tanto atrevida, ela se arrisca a
enganar o Tio Lobo... Inspirado nos contos tradicionais que alertam as
crianças sobre os perigos da desobediência e da mentira, o livro mostra
que esse tipo de história também pode ser divertida.
Tom
André Neves
Projeto
Uma, duas, três princesas
Ana Maria Machado
Ática
A história do menino Tom é contada por seu irmão, que sempre o observa
intrigado - 'Por que Tom não brinca? Por que Tom não diz o que sente?
Onde Tom guarda todos os seus sonhos?'. Até que um dia Tom chama seu
irmão para que conheça o seu segredo e assim possam de verdade se
aproximar. Este livro traz um suplemento de 10 páginas com depoimento
do autor e ilustrador pernambucano André Neves à xxposição 'Tom/o
imaginário da paleta à letra', organizada pelo artista.
Era uma vez um rei e uma rainha que tinham três lindas filhas. Naquele reino
governado por homens, correram a criar nova legislação e garantir às princesas
o futuro trono. Desde cedo, tablets, laptops, sites, revistas e livros prepararam
as futuras majestades. Tudo andava certinho, até que o rei caiu doente. Para
resolver o mal - ou feitiço, quem sabe? -, as princesas mais novas buscaram
soluções no conhecimento das belas histórias clássicas. Saíram pelo mundo
tentando vencer terríveis obstáculos e salvar o reino e o pai da morte certa.
Mas o rei só piorava. Os súditos, indignados com as princesas, escreviam cartas
aos jornais do reino exigindo uma solução.
A viagem da senhorita Timothy
Giovanna Zoboli
Zahar
Você já encontrou o fantasma do mal?
R. L. Stine
Rocco
O que acontece a uma ovelha quando ela não é mais ela mesma? No
caso da srta. Timothy, ela teve que sair em viagem. Com um pouco de má
vontade, verdade seja dita. As viagens a aborrecem. Mais nada a
aborrece mais que do que desobedecer e, em especial, desobedecer ao
senhor George, o mais belo fazendeiro de Yorkshire.
Em 'Você já encontrou o fantasma do mal?', Nicky e Tara estão na mira do
diabólico fantasma Medu, que deseja loucamente capturá-los. Para isso, o
desregrado ser fantasmagórico pressionará Max para entregar os dois amigos
que hospeda em seu quarto. O que ele nem sonha é que o temível Medu
planeja tornar sua vida um pesadelo, fazendo com que o fantasma do mal,
Berseker, encarne em seu corpo. Nicky, Tara e Max precisarão de muita
coragem para escaparem vivos dessa aventura.
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Literatura Infantil (Biblioteca Central)