6 Geral O Estado do Maranhão - São Luís, 2 de julho de 2013 - terça-feira Manifestações mobilizam poucas pessoas e causam transtornos à população Protesto Diego Chaves Ontem aconteceu uma mobilização do Movimento Acorda Itaqui-Bacanga Vem pra Rua, no Centro; um grupo de jovens interditou a Avenida Jerônimo de Albuquerque De Jesus O movimento Acorda Itaqui-Bacanga Vem pra rua organizou, no final da tarde e início da noite de ontem, mais uma manifestação que percorreu algumas ruas do centro da cidade e terminou na Praça Pedro II. Diferentemente dos atos anteriores de protesto, que chegaram a mobilizar mais de 5 mil pessoas, por meio das redes sociais, dessa vez menos de 50 pessoas participaram do protesto. Uma mobilização na Avenida Jerônimo de Albuquerque, organizada por um grupo de jovens, chegou a atrapalhar o trânsito na via, porém poucas pessoas também se incorporaram ao protesto. Às 17h30 de ontem, a manifestação organizada pelos moradores da área Itaqui-Bacanga, cuja concentração aconteceu na Biblioteca Benedito Leite, seguiu pela Rua do Sol, Praça João Lisboa, até chegar à Praça Pedro II. No local, os participantes do movimento queriam entregar uma pauta de reivindicações, contendo 15 itens, entre eles melhorias na saúde, educação e transporte público, a representantes do Município e do Estado. Ontem à noite, uma comissão da Prefeitura de São Luís recebeu parte dos manifestantes, na sede administrativa do Município (Palácio La Ravardière), e apresentou uma lista de soluções que formam o Plano de Investimentos 2013-2014. Por sua vez, a assessoria do Governo do Estado informou que as reivindicações do movimento Acorda Itaqui-Bacanga Vem pra Rua e de outros grupos que organizaram manifestos pela cidade, nas últimas semanas, deverão ser entregues hoje, em horário que não foi divulgado, MORADORES do Residencial Sítio Natureza, localizado em Paço do Lumiar, bloquearam um trecho da MA201 na manhã de ontem para reivindicar, principalmente, mais segurança e melhorias no transporte público que atende a região. Caminhões carregados foram impedidos de seguir caminho pela via e tiveram seus horários de entrega atrasados. Um pequeno grupo de manifestantes causou transtorno na avenida Jerônimo de Albuquerque ao secretário-chefe da Casa Civil, João Abreu. De acordo com uma das representantes do movimento Acorda Itaqui-Bacanga Vem pra Rua, Rose Castro, caso os pontos da pauta de reivindicações não sejam atendidos, nos próximos dias poderão ocorrer interdições na Avenida dos Portugueses. “É preciso que o poder público nos ouça. Vivemos em uma área com uma das maiores populações da capital maranhense, ou seja, com mais de 250 mil pessoas. Precisamos ser atendidos com urgência”, disse. Outra manifestação - Quarenta pessoas atrapalharam o tráfeDouglas Júnior Nas ruas do Centro, a passeata dos moradores da área Itaqui/Bacanga Arari Moradores das proximidades da BR-222, no município de Arari, que fica a 162 km de São Luís, interditaram a rodovia na manhã de ontem. O protesto acontece na altura do povoado Cipó. No último dia 24, um jovem foi atropelado e morreu no local. Segundo os moradores, a BR222 não está sinalizada e acidentes são constantes no local. go da Avenida Jerônimo Albuquerque no fim da tarde de ontem para protestar. Elas se concentraram em frente ao prédio da Assembleia Legislativa com cartazes, gritando palavras de ordem e frases de efeito com palavrões. Organizados por meio do grupo Dia do Basta da Assembleia, formado na rede social Facebook, os manifestantes criticavam principalmente políticos, enquanto paravam o tráfego no horário de pico de uma das vias mais movimentadas de São Luís. “Ninguém trouxe nada para fazer zoada?”, perguntou o estudante Alberto Ribeiro incessantemente. A maioria deles se conheceu por meio do Face- book e não sabia quem era o criador do grupo virtual que os mobilizou para ir ao protesto no Cohafuma. Eles bloquearam as duas faixas da avenida, mudando de uma via para outra a cada 15 minutos. Motoristas passavam exasperados e xingavam depois de esperar por horas para poder seguir caminho. Alguns passageiros de ônibus desceram da condução e seguiram a pé seu trajeto. “Para mim, já virou palhaçada. Não dá para aceitar que perturbem a população desse jeito”, disse Janaína Castro, estudante, que mora em um condomínio próximo de onde estava ocorrendo o protesto.