• F i l o s o f i a • R e l i g i ã o • I m o r t a l i d a d e Internet C i ê n c i a espaço espírita espírita Página 05 Saiba mais sobre Blaise Pascal Pesquisa e tex to de Maria Massucatti Divulgação Sem proselitismo nem idolatria, mas com muitos relatos, excelentes palestrantes e um clima de amor, fraternidade e reconhecimento no ar, Uberaba sedia 1º Encontro Nacional dos Amigos de Chico Xavier e sua Obra Páginas 6, 7 e 8 Tríplice aspecto: Mensagem Reflexão Reprodução/Espiritismo & Ciência Afinal, o Espiritismo é ou não é Religião? Divulgação Página 3 Joanna de Ângelis fala sobre as horas de aflição Página 5 Álbum de Família .................................................................................................................. Qual a postura espírita diante de um crime brutal? Página 10 Página 3 a origem da vida na terra Texto de Luiz Miiler aborda a formação do globo, com base em ‘A Gênese’, de Allan Kardec Jornal Espírita de Circulação Regional • Ano VI • Número 22 • Junho de 2008 • E-mail [email protected] • Distribuição Gratuita espaço espírita Opinião Junho de 2008 2 Joaquim Pires Jr. Editorial Os estudos esvaziaram? A ordem é persistir! Uma das tarefas mais difíceis no dia-a-dia da casa quanto oscila este público. Há casas que passam meses espírita é a manutenção de horários específicos de es- com grupos de quatro ou cinco estudantes, e de retudos da instituição. Ao passo que as palestras públicas, pente, chega-se a 10, 12, 15 participantes por um bom reforçadas pela aplicação de passes espirituais e tempo. E se refletirmos sobre a situação, veremos que o distribuição de água fluidificada, não raro tornam-se as atividades com maior freqüência, os grupos de estudo – por demandar maior esforço – naturalmente estudos, principalmente em casas menores, penam enfrenta resistência nas demais casas religiosas. Os pais das crianças católicas são pródigos em para manter uma mínima participação do público. Neste aspecto, pode surgir, principalmente entre mandar seus filhos à chamada catequese. Mas são os dirigentes, um certo “desânimo” – até porque como poucos os que se envolvem e se aprofundam nos a maioria não possui os dons da vidência mediúnica, e estudos da Doutrina da Igreja Romana. Igualmente, as vislumbra apenas o público encarnado que está escolas dominicais das igrejas evangélicas nossas presente aos estudos. Tem-se então a impressão de irmãs também penam para ter suas salas cheias. Já os cultos ou missas com maior apelo visual estão que o trabalho está sendo em vão. sempre registrando bom público. Mas este é um ledo engano. A situação não é diferente na As atividades de estudo na casa Quem já está na casa casa espírita. Vencer o comodismo e espírita são primordiais. Mesmo em a preguiça mental ainda são desafios épocas de baixa freqüência espírita há maior a serem alcançados. (repetimos: baixa freqüência de tempo, conhece o O ideal, mesmo enquanto o encarnados) a persistência e a público for acanhado, é ter um dirimanutenção destas atividades panorama dos gente bem preparado – que tenha devem ser consideradas como horários de estudos. didática, que faça uma aula urgentes. Vencer o comodismo preparada com antecedência, com Sabe-se que é difícil coordenar fluência verbal e boa comunicação, um grupo com três ou quatro e a preguiça mental que siga boas apostilas – as do alunos/tarefeiros, mas temos de ainda são desafios a Estudo Sistematizado da FEB, além pensar que o próprio fato de a casa das apostilas da Federação Espírita espírita estar com as portas abertas, serem alcançados do Paraná, da Federação Espírita de em dia e horário fixos, para o estudo, São Paulo e também os Roteiros já é um ato de caridade para com o irmão que sofre e está em busca de esclarecimento, para o Estudo do Evangelho da Fundação Allan Kardec do Amazonas são bons exemplos de materiais didáticos isto sem falar no lenitivo da prece. Mesmo se o dirigente se defrontar com alunos que completos para estudos à disposição dos dirigentes. Há ainda o antigo Curso de Orientação e Educação demonstrem inibição ou receio de participar do grupo – e isto também é comum: muitas vezes o dirigente Mediúnica (COEM), ainda existente em algumas casas, sozinho tem de fazer a abertura, a prece inicial, que segue tendo seu valor, e os estudos seqüenciais de conduzir o estudo e finalizar a reunião, com a prece obras da Codificação e também do médium Francisco Cândido Xavier, que são enriquecedores. Além do final –, a ordem é persistir. A Espiritualidade Amiga está sempre apoiando e Pentateuco de Kardec, as Séries André Luiz e Emmanuel intuindo para o Bem. Sempre amparando e se esforçando podem ser estudadas com muito proveito. Uma coisa é certa: o estudioso espírita nunca no sentido de preparar novos trabalhadores e fortalecer os que são assíduos, no sentido de que eles também poderá esquecer a assertiva do Cristo, expressa no possam futuramente, participar de forma mais ampla capítulo 18, versículo 20, do Evangelho de Mateus: “Onde estiverem dois em meu nome, aí Eu estarei”. destes estudos, e quem sabe até coordená-los. Quem já está na casa espírita há maior tempo, Uma promessa do Cristo jamais ficará sem o justo conhece o panorama dos horários de estudos. Sabe o cumprimento. “ “ Color e Sistema para tinturaria e confecção de roupas Expediente Fone: (47) 3336-4508 / 9982-5594 PB Informática Ltda - Blumenau espaço espírita é uma publicação espírita regional. Circula em casas espíritas de Balneário Piçarras, Penha, Barra Velha, Itajaí, Navegantes, Guaramirim, Gaspar, Joinville, Araquari, Balneário Camboriú e Florianópolis. • Consultor doutrinário: Joaquim Ladislau Pires Júnior • Secretária de redação: Ana Paula Alves da Silva • Jornalista Responsável: Juvan de Souza Neto (SC 01359 JP) • Reportagem, edição e diagramação: Juvan Neto e Luiz Garcia Colunistas e colaboradores: Jouglas Laffitte, Paulo Beduschi, Wilmar Manske, Luiz Miiler, Maria Massucati e Lucia Helena Purper. Tiragem: 2.000 exemplares. Impressão: Editora Perfil, Rio Negrinho - SC. Para críticas e sugestões: Espaço Espírita - Caixa Postal 6 - 88380.000 - Balneário Piçarras - SC. Fones (47) 3347-0480 e 3456-3402 - Endereço eletrônico: [email protected] REFLEXÃO ESPÍRITA Porque vão tão cedo? Há uma queixa que une corações do mundo inteiro, que, embora, possam apresentar idéias contrárias em muitos pontos, nesse encontram a unanimidade: Por que as pessoas que amamos partem para o mundo espiritual tão cedo? Em primeiro lugar, cumpre esclarecer que por mais que amemos uma pessoa isso não nos dá o direito de propriedade sobre ela, pois a mesma tem sua própria senda a trilhar. Cada alma que conhecemos, e isso inclui nossos entes queridos, tem sua trajetória evolutiva, sua história pessoal de conquistas e resgates que não está ao nosso alcance controlar. Por outro lado, por estarmos tão concentrados em nós mesmos, nos nossos assuntos, na nossa vida individual, nos negócios, no trabalho, nos estudos, na rotina, aprendemos a nos acostumar com a presença das pessoas que amamos perto de nós, de tal maneira que não percebemos no dia a dia sua existência. Na verdade, a maior parte da Humanidade ainda só aprende a valorizar quando “perde”. Ou seja, para que tenhamos a exata noção da relevância da presença daquele Ser impõe-se sentirmos a sua ausência. É o aprendizado através do contraste: É preciso que fiquemos doentes para valorizarmos a saúde; é preciso que haja trevas para que aprendamos a dar valor à luz; para que aprendamos a dar valor a alguém muito importante na nossa vida é indispensável que essa pessoa se ausente. Lamentável que muitos só despertam quando é tarde demais. A solução é aproveitarmos o momento presente, é não economizarmos em amor, em gratidão, em sorrisos, em partilha de alegrias, de instantes de celebração, em chances de dizer com todas as letras a importância dessas pessoas para nós, falando para elas em alto e bom tom: eu te amo! E se elas efetivamente vão embora mais cedo do que esperávamos é porque já cumpriram sua missão. Alegremo-nos por elas e dirijamos em sua direção pensamentos de amor e harmonia, cientes de que elas estarão fazendo o mesmo por nós, onde quer que estejam. Clube do Livro Terceiro Milênio Caixa Postal 624 - CEP 88.010-970 - Florianópolis Os melhores lançamentos, a cada dois meses e com desconto de 40% Associe-se a nós! E-mail [email protected] • Fone (48) 9982.4327 Assinatura semestral: R$ 45 • (Seis livros) Assinatura anual: R$ 90 • (Nove livros) Entrega nos meses pares (fevereiro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro) espaço espírita Ancestralidade A Ciência e a Religião debatem o intrincado tema. Kardec nos traz respostas em questões do “Livro dos Espíritos Junho de 2008 Ciência SAIBA MAIS: Origem da Vida na Terra ••• Luiz Miiler Arquivo/EE Articulista Espírita - Joinville - SC. E-mail: [email protected] O Planeta Terra, hoje, apresenta uma fantástica variação de sistemas de vida. A chamada biodiversidade é uma riquíssima fonte para o desenvolvimento da vida nos diversos reinos da Natureza. Mas nem sempre foi assim. Nos remotos tempos da formação do planeta não havia a menor possibilidade da presença de seres vivos. Donde vieram os seres vivos? Hoje a vida se garante através da reprodução sexuada e assexuada porque já temos as bases biológicas lançadas em nosso mundo. Mas, e antes dessas bases serem formadas? Como elas foram estruturadas? Quem foram seus ancestrais? Ou melhor: Será que houve ancestrais? A questão da origem da vida em nosso planeta gerou, ao longo do tempo, discussões desencontradas, tanto na área religiosa como na científica. A Teologia, mais propriamente a Bíblia, nos mostra a idéia criacionista onde os seres vivos teriam sido criados por Deus de maneira milagrosa: Deus quis, como num passe de mágica, e os seres vivos apareceram, prontos, cada espécie organizada, acabada... A Doutrina Espírita também procurou estudar essa questão através de perguntas formuladas aos Espíritos, e por reflexões feitas por Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo. Em “O Livro dos Espíritos”, nas questões 43 e seguintes, vamos encontrar respostas dos Espíritos de Luz dizendo-nos que “No começo tudo era caos; os elementos estavam em confusão. Pouco a pouco cada coisa tomou o seu lugar. Apareceram então os seres apropriados ao estado do globo.” Na questão 44 do mesmo livro, Allan Kardec indagando os Imortais de onde vieram os seres vivos, obteve a seguinte resposta: “A Terra lhes continha os germens que aguardavam o momento favorável para se desenvolverem. Os princípios orgânicos se congregaram, desde que cessou a atuação da força que os mantinha afastados, e formaram os germens de todos os seres vivos (...)”. Allan Kardec apresenta no seu livro “A Gênese”, a teoria da geração espontânea que foi longamente debatida, sendo aceita por uns e repelida por outros. Era a idéia da Abiogênese contra a Biogênese. Não era, ainda, possível provar a teoria da Geração Espontânea (Abiogênese). Na década de 30, do século passado, surge no cenário uma proposta para explicar a origem da vida na Terra. A hipótese foi elaborada por Aleksander Ivanovitch Oparin (1894-1980), membro da Academia de Ciências de Moscou. Ele sugeriu que a Para Jorge Andréa, houve um “princípio espiritual”, confirmando o que os Espíritos repassaram a Kardec vida tenha surgido espontaneamente na Terra, sendo que a matéria orgânica surgiu a partir de compostos inorgânicos. A hipótese de Oparin, que foi apoiada pelo biólogo J. B. S. Haldane e, mais tarde, testada em laboratórios americanos por Stanley Miller, Sidney Fox e outros pesquisadores, obteve apoio do mundo científico, e se constituiu numa teoria, a mais moderna para explicar a origem da vida na Terra. Segundo essa teoria, a atmosfera terrestre primitiva apresentava uma composição diversa da atual. Talvez fosse rica em gases como metano, amônia, hidrogênio e vapor de água. Naquela amosfera inóspita para a vida, rica em gases tóxicos e sem oxigênio livre, exposta a altas temperaturas, cortadas por constantes centelhas elétricas e varridas pelos raios ultravioleta da luz solar, pois ainda não havia a camada de ozônio que hoje nos protege, aqueles gases devem ter-se combinado originando moléculas orgânicas de aminoácidos. Em 1954, na Universidade de Chicago, Stanley Miller e Harold Urey executaram, experimentalmente em laboratório, uma pesquisa colocando num balão de vidro uma mistura de metano, amônia, hidrogênio e vapor de água. O conjunto foi submetido a alta temperatura e os gases eram varridos por uma centelha elétrica constante. Ao fim de muitas horas, recolheram gotículas de água que se acumularam na face interna do balão de vidro e nelas pesquisaram a presença de aminoácidos. O resultado foi positivo. Estava provado experimentalmente que moléculas orgânicas como aminoácidos, podem ser obtidas espontaneamente a partir de moléculas simples sem atividade biológica. A hipótese de Oparin estava confirmada e já podia ser chamada de teoria, a despeito de que, posteriormente, outras experiências tenham sido levadas a efeito ficando provado que a vida também poderia vir da mistura de outros gases. Isso, porém, em nada contraria a Teoria de Oparin; apenas nos informa de que a Natureza provavelmente dispõe de vários meios para a obtenção natural de aminoácidos. O raciocínio de Oparim nos leva a concluir que os primeiros seres vivos foram células que surgiram sem ancestrais biológicos. E que surgiram espontaneamente na Natureza, no correr de um tempo imensamente vasto e i n c a lculável. Allan Kardec questionou os Espíritos 3 Jorge Andréa, não admite idéia de “acaso” Dr. Jorge Andréa dos Santos, renomado pesquisador espírita, diz em seu livro "Dinâmica Espiritual da Evolução", quando se refere à origem da vida em nosso planeta, o seguinte: "Ainda reforçando essas idéias, podemos lembrar e reafirmar que as grandes e contínuas descargas elétricas na atmosfera planetária daquela época influenciariam os grupos químicos existentes até que, num determinado momento, ao lado de outros fatores, conseguiram transformar o inorgânico em orgânico. O caminho estava desbravado. Dos hidrocarbonetos aos aminoácidos o tempo seria imenso e o passo ainda pequeno e vacilante". Os homens de ciência passaram a ter um outro problema para resolver, pois a hipótese de Oparin foi inicialmente qualificada como A MODERNA TEORIA DA GERAÇÃO ESPONTÂNEA. Ainda que se fizesse explicar que a geração espontânea nada tinha a ver com aquela defendida por Van Helmont e muitos outros, nos séculos passados, pois referia-se a uma formação natural das primeiras células vivas em condições primitivas do Planeta, o assunto deu muita discussão. Diante de tais polêmicas, mudou-se o nome para Teoria Heterotrófica da Origem da Vida. E por que heterotrófica? Porque um organismo heterotrófico simples, unicelular, exige uma complexidade enzimática e biológica muito menor do que a de um organismo autotrófico. Essas primeiras células nutriam-se das proteínas e de outros compostos orgânicos que compunham aquela “sopa milenar” que se acumulara nas águas mornas dos primeiros oceanos do nosso Planeta. (...) Recorrendo novamente ao Dr. Jorge Andréa, no livro já citado, destacamos o seguinte: “Estamos nos referindo a um Princípio Espiritual por não admitirmos que os fenômenos da vida sejam resultado de “acasos”, e sim de “necessidades” que um campo orientador poderá conduzir, a fim de alcançar uma determinada posição; posição que é ordem, harmonia, equilíbrio e finalidade. Dessa forma, esse campo de unificação ou espiritual teria condições mais evoluídas, estaria em posição mais avançada, como energia que sofreu evolução e já se encontra em posição de orientação”. Dia 21 de junho tem Simpósio Espírita Regional • SER JASON DE CAMARGO “Educação dos Sentimentos” no... Das 14h às 18h. Rua Adolfo Bezerra de Menezes, 444 Bairro Porto Grande - Araquari - SC. Promoção: Federação Espírita Catarinense • FEC e Conselho Regional Espírita • CRE-6 espaço espírita NOSSA MISSÃO É A DO LIVRO: LUZ DO ALTO PARA NOSSOS CAMINHOS Junho de 2008 Doutrina 4 Paciência, amor e humildade: O sublime ideal de Chico Médium ultrapassou barreiras da teoria e praticou como ninguém o Evangelho de Jesus por 75 anos seguidos ••• Thiago Baccelli Orador espírita, psicólogo clínico e graduado em Direito De “O Consolador” da lavra mediúnica de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel, questão 351: “Como entender o “amor a nós mesmos”, segundo a fórmula do Evangelho? – O amor a nós mesmos deve ser interpretado como a necessidade de oração e de vigilância, que todos os homens são obrigados a observar. Amar a nós mesmos não será a vulgarização de uma nova teoria de auto-adoração. Para nós outros, a egolatria já teve o seu fim, porque o nosso problema é de iluminação íntima, na marcha para Deus. Esse amor, portanto, deve traduzir-se em esforço próprio, em autoeducação, em observação do dever, em obediência às leis de realização e de trabalho, em perseverança na fé, em desejo sincero de aprender com o único Mestre, que é Jesus Cristo. Quem se ilumina, cumpre a missão da luz sobre a Terra. E a luz não necessita de outros processos para revelar a verdade, senão o de irradiar espontâneamente o tesouro de si mesma. Necessitamos encarar essa nova fórmula de amor a nós mesmos, conscientes de que todo bem conseguido por nós, em proveito do próximo, não é senão o bem de nossa própria alma, em virtude da realidade de uma só lei, que é a do amor, e um só dispensador dos bens, que é Deus”. Estudando os componentes psicológicos do indivíduo, mediante técnicas apropriadas, através da análise clínica, podemos determinar valores seguros a respeito da personalidade humana, os quais nos permitem não apenas identificar, mas também analisar e compreender os nossos problemas e conflitos mais diversos. Quando voltamos o olhar para dentro de nós mesmos, em geral, remexemos em cicatrizes profundas, de um pretérito que permanece vivo na atual Existência. Caso à parte é do nosso inesquecível Chico, que volveu ao plano físico da Terra com a missão de dar seqüência à obra de Kardec. A paciência e a humildade que emanavam de sua personalidade exalavam doce e suave fragrância que encantava e atraía a todos! E, de simples trabalhador na seara do Mestre, Chico tornou-se referência para muitos irmãos, das mais diversas nacionalidades e religiões. Embora não haja unanimidades em nosso meio, é fácil constatar que o “Mineiro do Século”, Francisco Cândido Xavier, é respeitado e querido mesmo por aqueles que seguem outra fé, que não a do Espiritismo. Chico sempre foi assim: Espírita convicto, fraterno, sincero e autêntico, debalde em seu coração sempre houvesse espaço para o espírito ecumênico do verdadeiro Cristão. Desde tenra idade, o legítimo Apóstolo de Jesus, teve na dor uma companheira fiel que lhe ensinou preciosas lições, não consentindo que ele cedesse espaço aos possíveis melindres de vaidade e de personalismo (tão comuns aos médiuns em nosso meio). De família eminentemente católica, Chico passou por naturais dificuldades em casa quando começou a aflorar sua mediunidade, ainda na infância. Além disso, Ele também sofreu vários outros sérios percalços, por exemplo: a falta de uma família bem estruturada, a falta de recursos financeiros, as armadilhas impetradas pelos espíritos das trevas contra Ele, Divulgação/EE Chico Xavier não esmoreceu, seguiu firme na lida cotidiana, na luta pelo pão de cada dia etc. No entanto, nada disso conseguiu demovê-lo nem um pouquinho da senda do Seu sublime ideal! Chico não esmoreceu, seguiu firme na lida cotidiana, na luta pelo pão de cada dia (material e espiritual), e através de diversos e constantes exemplos de amor e de fé conseguiu superar os entraves de um mundo ainda de provas e expiações, alcançando assim surpreendente êxito no Seu Mandato Mediúnico. Seus mais de 400 livros psicografados, sob a égide dos Benfeitores Espirituais trazem o reflexo da Verdade (aquilo que já nos pode ser revelado), um roteiro seguro capaz de direcionar os nossos passos no caminho do Bem! Entretanto, Chico não foi um pretenso teórico, pois, se destacou principalmente no trabalho da caridade aos mais necessitados, ou seja, no legítimo amor ao próximo, que praticou durante toda a Sua Vida! Plantão Doutrinário Este espaço é destinado a tirar dúvidas doutrinárias a respeito do Espiritismo. Mande sua carta para: Espaço Espírita - Caixa Postal nº 6 CEP 88380-000 - Piçarras - SC. Ou envie e-mail para [email protected] Na minha casa espírita, surgem muitos comentários e até mesmo críticas às obras doutrinárias do espírito Ramatis, principalmente as psicografadas pelo médium Hercílio Maes. Dizem que não são obras espíritas. O que vocês me orientam? (Aline Paula, de Navegantes - SC.) De fato, Aline, as obras do espírito Ramatis são obras espiritualistas. Embora Ramatis seja um nobre espírito, e haja grande moralidade em seus ensinamentos, seus livros devem ser lidos com critério. Ou melhor: o ideal é orientar sempre o novato na casa espírita a começar por Kardec - O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espíritismo, O LIvro dos Médiuns, A Gênese e O Céu e o Inferno, e ainda o excelente O que é o Espiritismo? Em seguida, vêm as obras de Chico Xavier, que são o complemento natural da Codificação. Depois que o aprendiz espírita tiver um bom embasamento doutrinário, aí sim, pode habilitar-se a ler obras de outras linhas filosóficas, e reter sempre o bem. Quanto a Ramatis, suas obras não são espíritas, mas há conteúdo espírita em muitas delas. Para ter este discernimento, o ideal é conhecer sempre Kardec por primeiro. espaço espírita Reflita com Joanna: Blaise Pascal, um expoente da Codificação Espírita Em Florianópolis visite o icef instituto de cultura espírita da capital Rua Joe Colaço, 149 Bairro Santa Monica CEP 88.037.010 • Fone (48) 3879.5690 Florianópolis • Santa Catarina Saite: www.icef-sc.com.br Nascido em 1623, na França, Blaise Pascal fixou a prosa francesa e era um verdadeiro intelectual ○ ○ inspirou outros gênios, como Rousseau (1712-1778) e Bérgson (1859-1941). Seus escritos têm sido objeto de estudos psicológicos e também psicanalíticos. Encontramos mensagens dele no Evangelho Segundo o Espiritismo datadas de 1860 e 1862 e no Livro dos Médiuns, capítulo XXXI, item XIII. ○ Em outubro de 1654, passeava ele de carruagem e os cavalos se assustaram sobre a ponte Neuilly, sendo que dois deles, rompidos os arreios, foram precipitados da ponte e os outros com a carruagem ficaram suspensos no abismo, salvando a vida do cientista. Este fato teria lhe provocado violento abalo, fazendo-o dedicar-se às questões religiosas. Após sua morte foi encontrado costurado no forro de sua vestimenta, um bilhete datado de 23 de novembro de 1654, em que ele relata uma espécie de êxtase que ele teria experimentado Aristocrático na vida, na cultura e até na religião, encontrou na unidade de seu gênio as exigências do espírito científico e as da fé mais ardente.Escritor e pensador incomparável, foi o verdadeiro fundador da prosa literária francesa, com um estilo pioneiro. Nas famosas CARTAS PROVINCIAIS, contribuiu para fixar a prosa francesa. Estava trabalhando para uma grande obra: “Apologia da Religião Cristã”. Não concretizou seus objetivos; mas, encontrados após sua morte em 19 de agosto de 1663, com 39 anos; os textos foram publicados com o nome: “Pensamentos”, seu livro mais profundo e admirável. É dessa obra prima da literatura francesa a célebre frase: “O coração tem razões que a própria razão desconhece”. Combatido no século XVIII como espírito reacionário por alguns — sobretudo por Voltaire (1694-1778); ○ Nos sentimos tão bem ao lermos mensagens tão elevadas contidas nas Obras da Codificação Espírita; pois bem: a partir desta edição vamos saber um pouco destes Espíritos Luminares: dificuldades, preconceitos, solidão, em fim , adversidades que achamos que só aparecem em nossas vidas. Hoje vamos nos encontrar com Blaise Pascal. Certo dia um menino de dez anos bateu com uma colher num prato, e escutou atentamente o som, que só parou quando o pequeno pôs a mão sobre o prato. Outros tantos meninos devem ter observado a mesma coisa mas, só um gênio como Blaise Pascal resolveu investigar sobre o som e escreveu: Traite dês sons. Nasceu a 19 de junho de 1623, na localidade francesa de Clermont – Ferrand, cedo demonstrou sua genialidade. Órfão de mãe aos três anos, seu pai, Ettiene Pascal, matemático e alto funcionário do Estado, cuidou de sua educação pessoalmente, orientando-o para o campo das ciências físicas e lingüísticas. Certo dia o pai o encontrou a riscar com um pedaço de giz, “rodas e barras” no assoalho de seu quarto, que nada mais eram, do que os círculos e as linhas retas da Geometria, na linguagem infantil. Mais tarde provaria numa brincadeira o 32º teorema de Euclides, do qual ele nunca ouvira falar. O acidente ○ Articulista e dirigente do Centro Espírita Paz do Senhor, de Joinville - SC ○ ••• Maria Apª Massucatti Arquivo/Juvan Neto Para ajudar o pai, encarregado do controle fiscal da Normandia, aos dezenove anos, construiu uma máquina aritmética, considerada a primeira calculadora digital de que se tem notícia. A família de Pascal era devota e adotava rigorosos princípios cristãos. Entretanto só após ter sofrido um acidente de carruagem na ponte de Neuilly, em Rouen, o cientista sentindo um vazio do coração, percebeu a necessidade de Deus. ○ Maior figura da prosa francesa, Pascal aliou o seu rigoroso espírito científico com a fé mais ardente em Deus e sua Criação ○ Momentos de aflição e prova surgem pelo caminho, inesperados, concitando à disciplina espiritual indispensável ao processo evolutivo do ser. Águas serenas que são açoitadas por fortes vendavais; paisagens tranqüilas que se modificam ao império de tempestades violentas; climas de paz que se convertem em campos de lutas rudes; viagem segura, que se torna perigosa, objetivos próximos de conquistados, que se perdem de repente; saúde que cede à enfermidade; amigos dedicados, que vão adiante; adversários vigorosos, que surgem ameaçadores; problemas econômicos, que aparecem, constringentes, tantos são os motivos de aflição e prova, que ninguém avança, na Terra, sem os experimentar. Enquanto domiciliado no corpo, espírito algum se encontra em segurança, vitorioso, isento de experiências difíceis, de possíveis insucessos. Os momentos de prova e aflição constituem recursos de aferição dos valores morais de cada um, mediante os quais o homem deve adquirir mais valiosas expressões iluminativas. Por isso, todos somos atingidos por tais métodos de purificação. Suporta o vendaval do testemunho com serenidade; recebe a adaga da acusação indébita com humildade; aceita o ácido da reprimenda injusta com nobreza; medita diante do sofrimento com elevação de sentimentos. Todos os momentos difíceis cedem lugar a outros; os de paz e compreensão. Não te desalentes, exatamente quando deves fortalecer-te para a luta. São os instantes difíceis que as resistências morais devem estar temperadas, suportando as constrições que ameaçam derruir as fortalezas íntimas. Quando estiveres a ponto de desfalecer, procura refúgio na oração. Orando, renovar-se-ão tuas paisagens mentais e morais, elevando-te o ânimo e reconfortando- te espiritualmente. Jesus, que não tinha qualquer dívida a resgatar e que é o Sublime Construtor da Terra, enquanto conosco não esteve isento dos momentos de aflição, demonstrando, amoroso, como vencê-los a todos, e, ao mesmo tempo, ensinando a técnica de como retirar do aparente mal as proveitosas lições da felicidade. Considera-Lhe os testemunhos, e, em qualquer momento em que sejas defrontado pela aflição ou prova, enfrenta as circunstâncias e extrai do amor a parte melhor da tua tarefa de santificação. (Do livro “Oferenda”). A Falange do Consolador ○ Psicografia de Divaldo Franco Nobres personalidades que marcaram a Doutrina ○ ••• Joanna de Ângelis 5 Grandes Espíritas ○ Momentos de aflição e de prova Junho de 2008 Especial FONTES 1 - O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, editora FEB 2 - O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, editora FEB 3 - Expoentes da Codificação, editora da Federação Espírita do Paraná 4 - Revista Universo Espírita nº 51/ Editora Universo Espírita espaço espírita diário de BORDO Junho de 2008 Especial 6 Acompanhe o relato do jornalista Luiz Garcia sobre a viagem de grupo liderado por Jeferson Ostrufka até o 1º Encontro Nacional dos Amigos de Chico Xavier, em Uberaba - MG, cidade de onde Chico Xavier irradiou o exemplo de homem que emprestou ao Espiritismo sua face mais caridosa Viagem à Meca do Espiritismo Fotos Luiz Garcia ••• Luiz Garcia Jornalista e dirigente espírita do C.E. Trabalhadores da Última Hora Em sua vida e obra, Chico Xavier deu tanta projeção às idéias espíritas e encarnou tão bem o modelo cristão que, mesmo sem nenhum esforço intencional, a cidade que abrigou a segunda metade da vida do maior médium brasileiro converteu-se naturalmente na Meca do Espiritismo. Não é à toa que a cidade é ainda destino de muitos espíritas e simpatizantes que lá buscam vestígios de sua passagem. Os que lá foram entre os dias 19 e 20 de abril encontraram mais. A cidade sediou nesse período o 1º Encontro Nacional dos Amigos de Chico Xavier e Sua Obra, promovido pelas AMEs (Alianças Municipais Espíritas) de Uberaba e da cidade de Pedro Leopoldo, também Minas Gerais, berço dos primeiros 40 anos do médium e sede da segunda edição do Encontro no ano que vem. Talvez tenhamos sido a única “delegação” catarinense no encontro: eu, Juvan de Souza Neto, Jéferson Ostrufka e Dorival Strelow. Explico a dúvida: não havia controle à entrada; as portas do Clube Sírio Libanês estavam abertas para quem quisesse entrar. Não havia inscrições nem taxas, uma exigência dos idealizadores – os médiuns Carlos Baccelli e Geraldo Lemos Neto – que não queriam restringir a participação só aos espíritas que pudessem pagar. Mas não me surpreenderia se fôssemos mesmo as poucas almas catarinenses no evento. Percorrer mil quilômetros de carro não é uma das experiências mais confortáveis e convidativas. Para chegarmos à cidade onde Chico Xavier fez de si uma ponte luminosa entre dois mundos, tivemos de enfrentar uma viagem de 13 horas, uma viagem que começou na madrugada de uma sexta-feira. Sexta, 02h45min – Saí de Balneário Piçarras em direção a Barra Velha, onde Juvan e Dorival me esperavam. A próxima parada seria Joinville, de onde Jéferson, nosso principal “médium de transporte”, nos levaria com seu carro por mais doze intermináveis horas até aquela que é um celeiro de casas espíritas – são mais de cem numa cidade com uma população de menos de 300 mil habitantes. A diferença: Joinville, a maior do Estado com população de quase 500 mil, tem pouco mais de 10 centros federalizados. Para cortar caminho, pegamos a rodovia que atravessa a Serra TapiraíJuquiá, quase duas horas de curvas, duas horas para lembrar como Einstein estava certo quando disse Uberaba tem 110 centros espíritas como o L.E. Pedro e Paulo. A maioria vive lotada Presentes no Encontro: Weimar Oliveira (FEEGO), Nestor Masotti (presidente da FEB) e Marlene Nobre (presidente da AME-Brasil) que a menor distância entre dois pontos nem sempre é uma reta. Depois do ziguezague sem fim, passando por Sorocaba, deu para engatar uma conversa no carro que valha aqui alguma referência. Repercutimos a tese, cada vez mais popular, especialmente em Uberaba, de que Chico seria a reencarnação de Allan Kardec. Juvan fez referência ao livro de Weimar Muniz de Oliveira, um tratado que deu fôlego à tese e silenciou muitos céticos. 16h – Última parada antes de chegar à fronteira de São Paulo e Minas Gerais: uma esticada nas pernas, banheiro e mais um café. Faltavam apenas pouco menos de 50 quilômetros até Uberaba. Juvan, que já fora outras três vezes à cidade, adiantou a programação daquela noite após um banho e breve descanso no hotel. Visitaríamos o Centro Espírita Bittencourt Sampaio, onde nos encontraríamos com o mais popular médium uberabense depois de Chico, Carlos Baccelli, intermediário de obras que lhe custaram a antipatia de confrades mais ortodoxos e menos dispostos a aceitar “supostas novidades” no Espiritismo. Se desse tempo, a noite ainda nos levaria até o Centro Espírita Aurélio Agostinho, onde prestava serviço outro procurado médium , Celso de Almeida Afonso, c0-autor de vários livros espíritas também. 18h45h – Chegamos ao Centro Espírita Bittencourt Sampaio, depois de nos hospedarmos no Hotel São José, simples e acolhedor, onde fomos recebidos pelo próprio proprietário, seu Hélio Veloso de Matos, “coincidentemente” espírita, cidadão honorário da cidade, vice-presidente do Centro Espírita Aurélio Agostinho e também irmão do presidente da União Espírita Mineira. Luiz Carlos Barbosa Nunes, assessor de Baccelli e trabalhador da casa, iniciou os comentários sobre o Evangelho, ao mesmo tempo em que os passistas deram início também aos trabalhos, de modo a permitir que todos pudessem se beneficiar dos serviços de fluidificação. Baccelli, aproveitando a data simbólica – 18 de abril – decidiu remontar aos primeiros dias da Codificação. Eu mesmo, que suspeito das coincidências, achei interessante o fato de estarmos ali justamente 151 anos após o marco inicial do Espiritismo, o lançamento de sua obra inaugural, o Livro dos Espíritos. Baccelli fez referência a um fato pouco conhecido entre a maioria dos Espíritas: que a primeira edição da obra não continha as 1019 questões da versão atual. Era uma edição com 176 páginas e 550 perguntas e respostas. E uma diferença fundamental: a inscrição dessas respostas às indagações de Kardec fez uso de uma mediunidade de efeitos físicos, sem a intervenção de médiuns de psicografia, por exemplo. O Livro dos Espíritos foi todo escrito utilizando a “cesta de bico”, em cujas bordas as médiuns encostavam suas mãos e, pela doação de fluido magnético (ectoplasma), os espíritos manipulavam a cesta fazendo-a movimentarse. Nisso os Espíritos Superiores tinham uma preocupação fundamental, observou Baccelli: garantir que suas idéias fossem preservadas, imunes às impressões do psiquismo pessoal ou às limitações cognitivas dos médiuns. Já eram quase 21h quando Baccelli encerrou os trabalhos. Ainda dava tempo de acompanhar os momentos finais no Aurélio Agostinho, onde o médium Celso de Almeida Afonso repetia a rotina de psicografia consoladora em benefício tanto daqueles que ali buscam informações de parentes e amigos na outra dimensão da vida, quanto de outros que reforçavam em tais testemunhos a fé na sobrevivência do espírito. Continua na página 08 espaço espírita Painel Fotográfico Junho de 2008 7 1º Encontro Nacional dos Amigos de Chico Xavier e sua obra Fotos Marília Espírita (www.mariliaespirita.jor.br)/Blog do Amigo Espírita/Luiz Garcia Numa manhã de domingo inspirada, o médium Carlos Baccelli sentenciou: “Espiritismo é Jesus, Kardec e Chico Xavier” Espírita Emmanuel, Caio Ramaciotti, do Grupo o, São Paulo de São Bernardo do Camp O presidente da FEB, Ne stor Masotti, com Marival Veloso, presidente da Un ião Espírita Mineira (UEM) Este senhor é André Luiz, irmão de Chico (cujo nome inspirou o autor espiritual Carlos Chagas). Ele está com 90 anos, na foto, com Eurípedes Higino dos Reis u os temas AME-Brasil, abordo Ciência Marlene Nobre, da la pe já confirmados da Série André Luiz No local, a venda de liv além do lançamen ros de Chico a preços acessíveis, to de “Militares no Além”, póstumo e, Geraldinho Lemos Neto, de Belo Horizont que o Chic de s obra de pediu a reedição UEM não estão mais sendo editadas pela Emoção: o encontro entre Baccelli, Eurípedes e Adeli no Dr. Elias Barbosa, autor de várias obras com Chico Coral Harmonia, de Birigüi, canta para te da FEB, concede Chico Nestor Masotti, presiden Mundo Maior TV da a, nh rdi Sa J. ra entrevista pa espaço espírita Especial Junho de 2008 8 Última parte do relato em que Luiz Garcia destaca as vibrações sentidas durante o encontro, e detalha o que os palestrantes falaram sobre o cândido Chico Xavier diário de BORDO A dimensão humana de Chico Parte Final Continuação da página 06 Divulgação transformara nossas vidas. Uberaba, de alguma forma, representava o Sábado, 6h30 – O relógio interesse de fortalecer o biológico despertou antes compromisso com a causa espírita. mesmo do celular. Sono Não que fosse necessário percorrer profundo a noite inteira, mil quilômetros para isso, mas, de depois do cansaço de uma alguma forma, a viagem tinha um viagem insone. Hora de tomar sentido provocativo, porque nos café e seguir até o Centro punha em contato mais próximo com Espírita Pedro e Paulo, onde o o exemplo de Chico e de outros médium Carlos Baccelli companheiros de ideal que seguiam desenvolvia uma concorrida os passos do médium com maior sessão de psicografia para fidelidade e dedicação. almas saudosas e angustiadas pela ausência de familiares Domingo, 8h – De volta ao desencarnados. Enquanto a Sírio Libanês, começamos a manhã mão do médium deslizava sem de palestras acompanhando uma vacilo sobre o papel, quase prévia do valioso trabalho de resgate duzentas pessoas se biográfico de Chico Xavier em Pedro apertavam no salão simples, Leopoldo, antecipado pelo mas acolhedor, pesquisador Jhon Harley Marques. acompanhando os Em seguida, o emocionante comentários evangélicos de depoimento de Flávio Mussa confrades espíritas que Convidados cantaram com Sérgio Santos ao final do encontro. Repórter Saulo Gomes marcou presença Tavares, quando relembrou a também vinham à cidade para presença de Chico na história da adotivo de Chico, que pareceu e também para os Espíritos Irmão o Encontro. Enquanto as família e a trajetória do irmão Carlos herdar do pai espiritual o olhar José, Odilon Fernandes, Maria folhas se acumulavam sobre a Vitor (na encarnação anterior Santos humilde e cortês. Saudou-me e Rodrigues Salvador (Domingas), mesa, passistas derramavam Dumont), acometido por acidente seguiu em sua lida de administrador Paulino Garcia, Bezerra de Menezes, as bênçãos dos bons fluidos que o deixaria paraplégico, do espaço. Depois, detive-me, por Spartaco Guilhardi, Ramiro Gama, sobre os presentes. Depois, a cumprindo previsão do médium instantes, a imaginar que, alguns Inácio Ferreira e Eurícledes Formiga. hora mais esperada, a leitura antes mesmo de seu nascimento. Em anos antes, aquelas mesmas paredes das mensagens psicografadas. seguida, o médium Geraldo Lemos que eu enxergava ali haviam sido 10h30 – Guiados pela amiga Em cada uma, a emoção Neto apresentou interessantes cartas testemunhas de episódios singulares Jussara Veloso vertida em lágrimas das pírita de Sena, pessoais de Chico, evidenciando da vida daquele homem fantástico. pessoas que Site Amigo Es detalhes da dimensão humana do Quantos, deste ou do mundo outro, trabalhadora recebiam os médium. Lançou ali também mais não tinham buscado ali o consolo, o do Centro recados do uma obra póstuma de Chico, ouvido sensível e o olhar compassivo Espírita Jesus Além. Num “Militares do Além”, e cobrou da de uma alma que fez da própria vida de Nazaré e gesto de União Espírita Mineira a reedição de sua obra-prima. “filha gratidão, a livros de Chico esgotados há tempo. espiritual” de maioria delas Encerrando o evento, Carlos Baccelli 13h – Chegamos ao Clube Sírio Maria beijava a mão deu seu testemunho pessoal sobre a Libanês, centro de Uberaba, que Rodrigues do médium, que vida e obra do “cisco de Deus”. ainda se enchia para ouvir a primeira Salvador, a por sua vez, Aplaudido, defendeu com palestrante, Marlene Nobre, diretora dona numa da Folha Espírita. A médica Domingas manifestação de Juvan Neto veemência o estudo nos centros (desencarnada pontuou a humildade, não espíritas das obras fabulosa em 2005), devolvia a mão vier psicografadas pelo contribuição da deixamos o da pessoa sem Xa ico Ch de sa Ca nta na médium, pediu a obra psicografada Pedro e antes retribuirCoral de Birigui ca superação das por Chico para a Paulo para cumprir o “roteiro lhe o beijo. Pela intrigas no meio ciência espírita, obrigatório” de quem visita a natureza dos sentimentos que espírita, e antecipando Uberaba espírita. No cemitério motivavam os que ali estavam, lembrou, uma conhecimentos que municipal, conhecemos o mausoléu era possível sentir predominar vez mais, que só mais tarde que presta homenagem à vida do uma atmosfera de muita paz e Chico Xavier foi viriam a ser maior médium brasileiro. Depois, fraternidade. Observei Juvan, um grande ratificados pela fomos à casa de Chico, sempre com o olhar atento no médium porque, ciência leiga. onde médium uberabense, Juvan Neto acima de tudo, Seguiram-se as atualmente de quem se de . km 0 foi um grande palestras de Caio 06 funciona um tornou defensor 1. a, rras a Uberab ns homem. Na Ramacciotti, Manoel De Balneário PIça museu. Em em muitas das ge isa pa s , além de bela carona das Tibúrcio Nogueira e cada parede, questões reflexões espíritas emoções Weimar Muniz de fragmentos polêmicas evocadas por Baccelli, o público se Oliveira. em sua suscitadas pela levantou para acompanhar o cantor Mas seriam à noite e no dia memória. obra de Baccelli, e compositor espírita Sérgio Santos seguinte os momentos mais Fotos, especialmente a na execução da canção que é quase emocionantes. Sobre as palestras da objetos, ditada pelo um hino em homenagem ao documentos, noite, Juvan e Dorival poderiam Espírito Inácio médium inesquecível. descrever melhor a emoção quando as famosas Ferreira. Era ali, Depois, já no carro de volta a Adelino da Silveira foi às lágrimas ao boinas; naquele mesmo Santa Catarina, ouvimos “Cisco de relembrar sua convivência com tudo centro onde Deus” mais algumas vezes, Chico, ou quando Oceano Vieira de compondo também ia e Jeferson embalando as reflexões de uma Melo apresentou um vídeo inédito Jussara, Luiz Garc um funcionava um ra so es of Pr , na al Do Doriv , casa onde ré za Na viagem que nos deixou pelo menos a com cenas exclusivas do médium. Eu mosaico asilo, que o de s su Je em frente ao C.E. , em Uberaba m certeza de que, ante o exemplo e Jeferson cabulamos a programação da vida e medianeiro iu éd m o m co Domingas atuava ainda radiante e persistente do da noite, ambos indispostos. No do cotidiano do emprestava a mão médium mineiro, podemos, sim, quarto, aproveitamos para falar, homem de hábitos simples e missão para o ex-diretor do servir bem mais e melhor à causa do além das impressões da viagem, grandiosa. Na sala, cruzei com Sanatório Espírita de Uberaba, Evangelho. sobre o quanto o Espiritismo Eurípedes Higino dos Reis, filho espaço espírita Junho de 2008 Espiritualidade 9 Saiba mais: Fala, Dr. Ricardo! O Espiritismo é uma religião? Descartes e o Espiritismo “No sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e nós nos ufanamos disso” – Allan Kardec Da obra “Paixões da Alma” ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Antes de discorrer sobre o espiritismo e a religião, devemos nos perguntar o que é religião. Segundo o dicionário Aurélio (1999) religião é: 1. Crença na existência de uma força ou forças sobrenaturais, considerada(s) como criadora(s) do Universo, e que como tal deve(m) ser adoradas(s) e obedecida(s). 2. A manifestação de tal crença por meio de doutrina e ritual próprios, que envolvem em geral, preceitos éticos. Como se vê, na definição clássica de religião transparece uma dualidade que envolve uma crença num ser superior, e um aspecto de culto institucionalizado. Para Allan Kardec o que é a Doutrina Espírita? No livro ‘O Que é o Espiritismo’ (2003/1864, p. 12), no seu preâmbulo afirma: “O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, ele compreende todas as conseqüências morais que decorrem dessas relações”. Também afirma: “O Espiritismo sendo independente de toda forma de culto, não prescreve nenhum deles, e não se ocupa de dogmas particulares, não é uma religião especial, porque não tem nem seus sacerdotes e nem seus templos” (id. Ibid, p.190). Explica ainda: “Eis porque sem ser, em si mesmo, uma religião, ele (o Espiritismo) leva essencialmente às idéias religiosas, as desenvolve naqueles que não as têm e as fortifica naqueles em que elas são hesitantes” (id. Ibid, p.107). Na Revista Espírita, Kardec (Discurso de 1/11/1868, Revista Espírita, Vol.11, apud: Rizzini, 1987, p.95) também diz: “No sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e nós nos ufanamos disso, porque ele é a Doutrina que funda os laços da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre as mais sólidas bases: as leis da Natureza. Por que então declaramos que o Espiritismo não é uma religião? Por isso: só temos uma palavra para exprimir duas idéias diferentes e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da idéia de culto; revela exclusivamente uma idéia de ○ Articulista espírita forma e o Espiritismo não é isso”. Conclui-se destas passagens que para Allan Kardec, o Espiritismo é uma doutrina científica e filosófica de conseqüências morais, e deixa o título de religião para os cultos dogmáticos, com hierarquia sacerdotal e templos instalados para a adoração, mas reconhece num sentido filosófico que o Espiritismo é religião, porque de uma certa forma a religião serve de laço que une as pessoas em uma “comunhão de sentimentos, princípios e crenças” (Herculano Pires, apud: Rizzini, 1987, p. 99). Podemos citar também Carlos Imbassahy (apud: Rizzini, 1987, p. 100): “O espiritismo tem, pois, um lado religioso, visto que nele se ensina e prega o que pregam as outras religiões...”. Ou citar também Carlos Toledo Rizzini (1987, p. 103): “Allan Kardec evitou aplicar à dita doutrina o termo religião, notando que, no sentido usual, tal palavra não exprime a real natureza dela. Mostrou que há dois conceitos diferentes e uma única voz para designá-los. Achava, portanto, que o Espiritismo é religião somente em certo sentido. Considerando o sentimento religioso (ou necessidade) um estado íntimo individual, presente mesmo nos povos primitivos – parece mais consentâneo com sua índole declarar o Espiritismo uma religião interior”. É neste sentido que se pode compreender a afirmação da FEB no 2º Congresso Espírita Internacional Panamericano: “No Brasil a Doutrina Espírita, sem prejuízos nos seus aspectos científicos e filosóficos, é fundamentada no Evangelho de Cristo, certo de ser o Consolador Prometido de que nos falam aqueles mesmos Evangelhos. Por isso é que nós outros, que vivemos no Brasil ligados à doutrina espírita, consideramo-la a religião”. ○ ••• Jorge Cordeiro Bibliografia: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda(1999). Novo Aurélio Século XXI: Dicionário da Língua Portuguesa, 3ª ed.,Rio de Janeiro: Nova Fronteira. KARDEC, Allan (2003/1864). O que é o Espiritismo, 52ªedição, Araras: IDE KLOPPENBURG, Boa Ventura (1997). Espiritismo, 6ªedição, São Paulo: Edições Loyola RIZZINI, Carlos Toledo(1987). Fronteiras do Espiritismo e da Ciência, São Paulo: LAKE Dr. Ricardo Di Bernardi Apesar de se considerar moderna, e até elegante, a referência pejorativa aos postulados de Newton e Descartes, que estariam sendo substituídos pela visão atual da Física Quântica, cumpre-nos prestar uma homenagem a um dos maiores vultos da Humanidade, René Descartes. Filósofo, físico e matemático francês (Touraine 1596, Estocolmo (1650), deixou em muitas de suas obras conteúdos nitidamente espiritualistas, dentre as quais destacamos: "Regras para a Direção do Espírito" (1628), "Meditações Metafísicas" (1641) e principalmente "Paixões da Alma" (1649), que nos impressionam pela profundidade e sensibilidade espiritual em pleno século 17 obscurecido pelo fanatismo religioso. Descartes criou a geometria analítica e sua física mecanicista serviu de base para Galileu e Newton desenvolverem suas pesquisas. No terreno da filosofia, considerava essencial para a existência do homem o ato de pensar. Teve a sabedoria de dizer que sua ética sempre a consideraria provisória. São expressões cartesianas: Assim como o calor e o movimento procedem do corpo, os pensamentos procedem da alma. Nos seus escritos sempre procurou distinguir corpo e alma como elementos distintos embora inter-relacionados. Segundo Descartes existiria no cérebro uma glândula que seria o local onde a alma se fixaria mais intensamente conforme diz em "Carta a Mersenne", de 24 de dezembro de 1640. Provavelmente seria a pineal esta glândula, coincidindo com a posição das modernas doutrinas espiritualistas e se aproximando dos atuais conceitos espíritas. Desconhecendo, na época, os circuitos elétricos ou as noções de matéria fluídica, consegue num maravilhoso lampejo intuitivo admitir a existência de um "ar muito sutil" que chamou de "espíritos animais". Os "espíritos animais" seriam, para Descartes, corpos muito pequenos que se moviam depressa como as partes da chama de uma tocha. Na visão cartesiana a pineal seria captadora de todas as impressões corporais através de uma energia que circula no organismo: os "espíritos animais". Considerava que estas energias depois de captadas pela pineal seriam transmitidas à alma. Também sob a regência desta glândula, os chamados "espíritos animais" permitiriam que a alma atuasse sobre o corpo. Ao contrário de certas correntes religiosas, Descartes afirma em seus trabalhos que Centro Espírita Trabalhadores da Última Hora Em Balneário Piçarras, divulgando a Terceira Revelação Rua Mário Braz de Santana, 104 Centro - Próx. Mercado Shalom Palestras e Passes às sextas-feiras, 20h Fone (47) 3347.0480 Reflita: "A união da alma com o corpo se faz conjuntamente em todas as partes do corpo e não se situa em apenas um local." (Página 88.) "As paixões da alma são sentidas no coração graças ao movimento dos "espíritos animais" (circuitos energéticos) que ligam o coração à glândula cerebral (pineal)." (Páginas 77- 97.) "Orgulhoso é aquele que imagina ter méritos e por eles deve ser estimado." (Páginas 135155.) "Vergonha é uma espécie de tristeza fundada no amor próprio e na desconfiança. Provém do temor de sermos censurados." (Páginas 135-155.) "Zombaria é uma alegria sutilmente mesclada com ódio." (Páginas 135-155.) "Inveja é um desgosto (mescla de tristeza e ódio) com o bem que se vê acontecer a outros." (Páginas 135-155.) "Humildade consiste em perceber a própria debilidade e compreender a possibilidade de se cometer as falhas que outros cometem." (Páginas 135-155.) "As lágrimas não estão presentes nas grandes tristezas como o riso não está presente nas grandes alegrias." (Páginas 99-134.) "A generosidade consiste em conhecer que nada nos pertence exceto o livre-arbítrio (livre disposição das vontades)." (Páginas 135-155.) "O conhecimento da verdade é fundamental para que a alma possa superar as suas paixões." (Páginas 77-97.) Nossos agradecimentos a este Espírito que, muitos séculos atrás, já nos trouxe tanto ensinamento e, hoje, sem dúvida, é um Espírito ainda mais iluminado pelo amor e pela sabedoria universal. a morte nunca sobrevém por culpa da alma, mas somente porque alguma das principais partes do corpo se lesiona. Hoje, estudamos na ciência espírita que as lesões orgânicas determinam a perda do fluido vital com o conseqüente desligamento do binômio perispírito-espírito do corpo físico. Observemos, com atenção, a semelhança do pensamento cartesiano com a visão doutrinária espírita, guardadas as devidas proporções e não nos esquecendo de que foram seus escritos efetuados há mais de três séculos. Lançamento da Edições Espíritas Pedro e Paulo Senhor & Mestre A beleza evangélica do pensamento Espírita Cristão de Irmão José, em lições diversas para nossa reflexão e meditação. Uma obra para ser divulgada e sentida... Pedidos: LIVRARIA ESPÍRITA EDIÇÕES “PEDRO E PAULO” Uberaba • Minas Gerais Fone/fax: (34) 3322-4873 espaço espírita Paulo Beduschi SABEDORIA DO DO LIVRO LIVRO DOS DOS ESPÍRITOS ESPÍRITOS Vitória sobre o materialismo 799. De que maneira o Espiritismo pode contribuir para o progresso? Destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade, ele faz os homens compreenderem onde está o seu verdadeiro interesse. A vida futura não estando mais velada pela dúvida, o homem compreenderá melhor que pode assegurar o seu futuro através do presente. Destruindo os preconceitos de seita, de casta e de cor, ele ensina aos homens a grande solidariedade que os deve unir como irmãos. ••• A compreensão acurada dos ensinamentos espíritas só pode advir do estudo criterioso das obras de Allan Kardec e das boas obras complementares. A partir deste estudo, passa-se a ver que o Espiritismo, como o próprio Codificador atesta, é o cumprimento da promessa do Consolador prometida pelo Cristo. As leis espíritas, posto que são leis naturais, existem de todo o sempre. Kardec apenas as compilou, criteriosamente, como uma verdadeira ciência de observação. O estudioso espírita, ao ver que esta racionalidade e estes critérios de Kardec, aliados à razão, mostram a beleza do Evangelho de Jesus, confirmam tudo que está nas Leis Antigas e nos profestas, elucidam as antigas dúvidas da humanidade, verá que o materialismo não existe. Sentirá que a matéria é uma grande ilusão. A vitória sobre este mesmo materialismo através das ferramentas oferecidas pelo Espiritismo é a grande contribuição que a Terceira Revelação oferece aos homens. Não que outras “ferramentas” oferecidas pelas diversas filosofias e crenças não cumpram sua parte. Mas o Espiritismo, por sua força moral e lógica, triunfou ontem, triunfa hoje e triunfará amanhã e sempre sobre o materialismo. (JSN) Barra velha Shopping ESTAMOS PREPARANDO PRA VOCÊ... vem aí... 12ª FEIRA DE VERÃO EM 2009 60 LOJAS DIRETO DE FÁBRICA!!! RESERVE SEUS ESTANDES Na internet: www.feiradeverao.com.br 3456-2027 9995-2823 Junho de 2008 Doutrina Vá ao Centro Espírita mais próximo de sua casa e conheça o Espiritismo Visite uma Casa Espírita •CIDADE/CENTRO 10 •ATIVIDADES •LOCALIZAÇÃO Barra Velha C.E. Jesus de Nazaré 2ª feira - 20h 4ª feira - 18h45 4ª feira - 20h 3ª feira - 14h30 Sábado - 17h Domingo - 10h Estudo do Evangelho , Grupo Mediúnico + Vibrações Conversa fraterna e orientação sob a ótica espírita Palestras públicas, tratamento fluidoterápico e Evangelização Grupo de Senhoras Voluntárias - Trabalho Artesanal Estudo Seqüencial do Livro dos Espíritos e Vibrações Debate sobre “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e Passes Rua Lauro Ramos, 130 Centro - Fone (47) 456.3402 ou 3456.0227 Gaspar C.E. Caminho 3ª feira - 20h - 21h 4ª feira - 19h30 Palestra espírita pública e aplicação de passes Curso do Livro dos Espíritos Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita Rua Alessandro Pires, s/nº-bairro Santa Terezinha Itajaí C.E. Anjo da Guarda Palestra espírita pública e aplicação de passes 2ª feira - 20h 3ª e 5ª feira - 15h30 Palestra pública e passes 2ª e 6ª feira - 19h30 Atendimento fraterno 3ª e 5ª feira - 15h Atendimento fraterno Estudo seqüencial do Livro dos Espíritos 3ª feira - 14h Estudo seqüencial do Livro dos Espíritos e Passes 6ª feira - 20h Estudos espíritas para infância e juventude Sábado - 10h Rua 15 de Novembro, 405, centro de Itajaí. Próximo à Polícia Federal Navegantes C.E. O Bom Pastor 2ª feira - 20h 3ª feira - 15h - 20h 4ª feira - 20h 6ª feira - 20h Estudo Sistematizado do Livro dos Espíritos Passe e Atendimento Fraterno Palestra pública e aplicação de passes Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita Palestra pública e aplicação de passes Rua Itamar da Luz, 168 Centro da Cidade Fone 319-3977 Penha C.E. Luz do Caminho 2ª feira - 20h 2ª feira - 16h 3ª feira - 20h 3ª feira - 15h Sábado - 19h Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita Atendimento Fraterno, Evangelho e Passe Estudo Seqüencial do Livro dos Espíritos Grupo de Apoio aos Depressivos - Tratamento psicossocial Palestra Pública, Passe e Atendimento Fraterno Rua Jahiel M. Tavares, 785. Fone 3345-5044 - Armação, esquina com Mercado Provesi Baln. Piçarras C.E. Allan Kardec 2ª feira - 20h 5ª feira - 20h Sábado - 20h Estudos do Livro dos Espíritos Palestra Pública e Passe Palestra Pública e Passe Rua Joaquim L. das Neves, 29 - Centro Baln. Piçarras C.E.Trabalhadores da Última Hora 2ª feira - 20h Estudo Sistematizado do Espiritismo - Unidade 100 6ª feira - 20h Palestra Pública e Passes Rua Mário Brás de Santana,104,centro.Ao lado de Tina Cabeleireira Fone: (47) 3470480 Baln. Piçarras C.E. Luz do Evangelho 2ª feira - 19h 3ª feira - 20h 5ª feira - 14h 6º feira 14h Sábado Estudo e reunião mediúnica Reunião Doutrinária e Palestra Encontro Fraterno Orientações e aplicação de passes Fluidoterapia (das 9h às 12h e das 14h às 18h) Rua João de Deus Carvalho, nº 2100 Bairro Santo Antônio Joinville C.E. Paz do Senhor 4ª feira 6ª feira 4ª feira 6ª feira 4ª feira 2ª feira - Atendimento fraterno (também às 14h25) Atendimento fraterno (também às 19h50) Palestras doutrinárias (também às 15h) Palestras doutrinárias (também às 20h45) Estudo da Doutrina Espírita (Esde) (também às 14h30) Estudo do Livro dos Espíritos (também terças, 13h30 e 14h25 Rua João Pessoa, 172 Saguaçu Joinville - SC. Fone (47) 3425-9278 2ª feira 2ª feira 3ª feira 3ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira Sábado Domingo - 20h - 20h - 14h - 16h - 20h - 16h - 14h - 15h - 19h Palestra e passe espiritual Evangelização de 4 a 11 anos Núcleo de Costura Estudo Sistematizado da Doutrina (ESDE) Estudo Sistematizado e Livro dos Espíritos Atendimento fraterno e passe espiritual Núcleo de Costura Atendimento fraterno e passe espiritual Juventude (11 a 22 anos) Rua João Pessoa, Rua 172 Laureano José de Almeida, 46 Saguaçu Bairro São- SC. Joinville João FoneItajaí (47) - SC. (principais atividades) Itajaí C.E. Jesus Nazareno 13h45 19h 14h30 20h 13h30 19h30 Em Penha, todas as terças-feiras, 15h: Grupo de Apoio aos Depressivos (GAD) Atendimento médico especializado - Trabalho gratuito e não-religioso No Centro Espírita Luz do Caminho Rua Jahiel Moacir Tavares, 785, Armação (Rua do Superm. Provesi) Militares no Além 3425-9278 Centro Espírita Rua Jerônimo Gotas de Luz Corrêa, 636, centro A casa espírita de Guaramirim Guaramirim Palestras e passes às Quartas-feiras, 20h NOSSA MISSÃO É A DO LIVRO: LUZ DO ALTO PARA NOSSOS CAMINHOS Fone 3373.3919 espaço espírita Doutrina Junho de 2008 11 Espíritas do futuro A sempre importante Evangelização Espírita Divulgação Evangelização e formação moral das novas gerações é uma das principais atividades da Casa Espírita Texto adaptado a partir de publicação da Federação Espírita Brasileira (FEB) Crianças participam de atividade de evangelização numa casa espírita: ambiente deve ser didático e fraterno, com o amor como técnica pedagócia e sem misticismos são levados aos alunos através de situações práticas da vida, pois a metodologia empregada pretende que o aluno reflita e tire conclusões próprias dos temas estudados, pois só assim se efetiva a aprendizagem real. As aulas são realizadas num ambiente de descontração, como recomenda a Didática moderna, sem misticismo, com respeito e grande aproveitamento, pois o aluno participa, questiona, se informa, dirime dúvida, reflete e conclui. As aulas prevêem ainda situações de aprendizagem em que o aluno é convocado a opinar quanto à prática dos ensinamentos evangélico-doutrinários que, segundo Kardec, determinarão uma grande melhora no progresso moral da Humanidade. O Evangelizador é muito mais que um monitor, é o companheiro, o amigo, o conselheiro, aquele que dá vida e dinamismo à aula, aquele que impregna os conteúdos da lição com o calor da certeza que tem na tarefa que realiza. Não é um mero transmissor de informações. Os conhecimentos por ele veiculados guardam a pujança da sua fé e do seu ideal. Vale-se dos recursos técnico-pedagógicos indispensáveis, mas utiliza o amor como técnica por excelência. Os evangelizadores espíritas, cada vez mais conscientizados da importância do seu trabalho, estudam a Doutrina Espírita, aprofundando conhecimentos doutrinários, e se aperfeiçoam ou se preparam em técnicas de ensino, para melhor atender as exigências do processo ensinoaprendizagem. Tecnologia, conhecimento espírita e evangélico, dedicação, consciência da necessidade de auto-aperfeiçoamento são os pré-requisitos que o evangelizador espirita sabe que deve adquirir para o bom desempenho de sua tarefa. Não há mais dúvida de que a evangel ização espírita da criança e do jovem tem por objetivo a formação moral das novas gerações, embasada nos ensinamentos do Espiritismo e do Evangelho. Também isto não constitui novidade para aqueles que têm acompanhado o esforço de quantos se dedicam a esse mister. Qual a postura espírita diante de um assassinato brutal? “(...) Não vos cabe dizer de um criminoso: “É um miserável; deve-se expurgar da sua presença a Terra; muito branda é, para um ser de tal espécie, a morte que lhe infligem.” Não, não é assim que vos compete falar. Observai o vosso modelo: Jesus. Que diria ele, se visse junto de si um desses desgraçados? Lamentá-lo-ia; considerá-lo-ia um doente bem digno de piedade; estender-lhe-ia a mão. Em realidade, não podeis fazer o mesmo; mas, pelo menos, podeis orar por ele, assistir-lhe o Espírito durante o tempo que ainda haja de passar na Terra. Pode ele ser tocado de arrependimento, se orardes com fé. É tanto vosso próximo, como o melhor dos homens; sua alma, transviada e revoltada, foi criada, como a vossa, à imagem do Deus perfeito. Assim, orai por ele; não o julgueis: não tendes esse direito. Só Deus o julgará.” o a cometida Brutalidades com rdoni: contra Isabella Na m de oração homicidas precisa Nuvem de Testemunhas Os Espíritos podem conhecer os nossos pensamentos mais secretos? - Conhecem, muitas vezes, aquilo que desejáveis ocultar a vós mesmos; nem atos nem pensamentos podem ser dissimulados para eles. (“O Livro dos Espíritos”, questão número 457) ••• Da Redação O que se faz, na área da infância e juventude, no Brasil, sob a denominação de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil, é a transmissão do conhecimento espírita e da moral evangélica pregada por Jesus – que foi apontado pelos Espíritos Superiores, que trabalharam na Codificação, como modelo de perfeição para toda a Humanidade. (KARDEC, Allan. “O Livro dos Espíritos”. Trad. de Guillon Ribeiro. 60. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1984. Questão 625, p. 308.) O currículo adotado tem seu conteúdo programático calcado nas Obras Básicas e constitui um curso de Espiritismo que se desenvolve ao longo dos anos de sua duração. Como a preocupação não é somente com a transmissão de conhecimentos mas, sobretudo, com a formação moral, e como a formação moral se inspira no Evangelho, parece-nos muito apropriada a denominação de “evangelização espírita” dada a essa tarefa, por expressar, na sua abrangência, exatamente o que se realiza em nossos agrupamentos de crianças e jovens. O ensinamento espírita e a moral evangélica são os elementos com os quais se trabalha nestas aulas. Esses conhecimentos Lições dos Espíritos através da psicografia de Carlos Baccelli Elisabeth de França. Médium: Sr. E. Vézy. Sociedade de Paris. Revista Espírita: Jornal de Estudos Psicológicos - Ano V, 1862 (nº 4 abril de 1862). Allan Kardec. Federação Espírita Brasileira Evidentemente que a resposta acima, quanto ao conhecimento que os espíritos possam ter do pensamento dos homens, refere-se àqueles cuja condição evolutiva lhes permite sondar o íntimo das criaturas, de vez que, de maneira geral, os desencarnados não percebem dos homens mais do que os próprios homens conseguem fazê-lo. Espíritos existem que Irmão José, abnegado servidor sequer ainda lograram a ausculta de si mesmos na vida além da morte! Os espíritos, porém, atentos à vida dos homens na Terra, com o propósito de influenciá-los para o bem ou para o mal, sondam-lhes o íntimo e podem ter acesso ao móvel de suas ações, anulandoas ou incrementando-as conforme seus desejos. O pensamento é voz que se articula – embora os ouvidos humanos se revelem moucos para ele, eis que ecoa de modo completamente audível para os que, fora do corpo, se põem a registrá-lo. Quem vive em sintonia com alguém saberá, inclusive, antecipar as emoções, como se entre ambos, o estado de transe se fizesse espontâneo e natural. Os espíritos considerados obsessores ferrenhos são entidades que se especializaram nas artimanhas de dominar, através do pensamento, as suas vítimas, sem que necessariamente tenham que estar próximos, à feição de dois espíritos, ou mais, que ocupassem o mesmo corpo. Os casos obsessivos mais complexos de serem erradicados são justamente aqueles em que, entre vítima e algoz, se estabelecem uma interdependência psíquica. As pessoas cujos pensamentos pairam em região superior elevam-se e não oferecem campo de atuação para os desencarnados que pululam ao seu redor, agindo inteiramente alheios à sua capacidade de influenciação. Acontece com os espíritos fenômenos semelhante ao que acontece com os médiuns quando se dispõem à tarefa do intercâmbio: se estes para captarem o pensamento dos espíritos, necessitam, digamos, mediunizá-los, evocando-lhes a lembrança como ponto de fixação da mente, os espíritos carecem de um ponto de interação com os encarnados; este ponto de interação pode ser o interesse em comum, sentimentos antagônicos, inclinações que se identificam... o ódio atrai tanto quanto o amor; a diferença é que o ódio algema e o amor liberta! Sabendo o que foram os homens e o que fizeram em existências anteriores, porque na maioria das vezes lhes compartilharam as experiências, os espíritos, em seus contatos com os encarnados, podem lhes revelar certas faltas ocultas da personalidade, facilitando-lhes o trabalho do autoconhecimento. Educar o pensamento e vigiar a ação constituem-se, por isso mesmo, em expedientes indispensáveis para quem reclame maior independência de atitude na vida, sem que se transforme em joguete de entidades espirituais levianas e irresponsáveis. Cercados por uma “nuvem de testemunhas”, conforme a sabia advertência do Apóstolo, que os homens não se esqueçam de que nada que pensem, falem ou façam passará desapercebido aos olhos da Lei. Do livro “Se teus olhos forem bons” Acesse já: www.leepp.com.br espaço espírita Mensagens Psicografadas por Geraldo Lemos Neto O galardão da iniqüidade “E este adquiriu um campo com o galardão da iniqüidade, e ele foi chamado campo de sangue”. Pedro, o Apóstolo, em Atos – capítulo 1, versículos 18 e seguintes. O Novo Testamento está repleto de ensinamentos para o espírito eterno. O Ato dos Apóstolos, escrito por Lucas, registrou as memórias de Pedro, o apóstolo, acerca da traição de Judas Iscariótis. É de notar-se que dentre os doze discípulos chamados ao serviço redentor diretamente por Jesus de Nazareth, um dos mais letrados e de melhor posição social, chamado Judas Iscariótis, foi justamente aquele que, afastandose das coisas do espírito eterno, traiu a espiritualidade sublime que a Boa Nova anunciava, se desviando para focalizar sua atenção no imediatismo das vantagens da hora. Judas é bem o símbolo que nos alerta sobre a traição íntima que diariamente todos nós cometemos contra a espiritualidade superior e os reais objetivos da vida humana, quando, em detrimento dos mais altos apelos, preferimos a estagnação e o comodismo, a ilusão e o vício. Incapazes de sustentar o facho vivo da luz esclarecedora no imo da própia alma, escolhemos a compactuação com as sombras, adiando a construção espiritual da Vida Superior em nós. Falando aos colegas sobre a ação infeliz de Judas, Pedro lembra aos companheiros, que o traidor, desviando recursos amealhados pelo grupo dos discípulos com fim caritativos, houvera comprado um terreno, e, com o galardão de sua iniqüidade, depois de trair a confiança do mestre, acabou por enforcar-se neste mesmo campo, consumido de remorsos, razão pela qual a referida gleba de terra passou a ser conhecida entre o populacho como o campo de sangue. A imagem é forte, bem o sei, mas é revestida de profunda significação para todos aqueles que se candidatam ao discipulato com o Cristo. Ora, se este fato lamentável ocorreu no próprio colégio de discípulos arregimentado pelo Divino Senhor para a renovação do mundo, é certo que a sina ingrata seguiria séculos afora o desenvolvimento das sociedades terrestres. Assim, pois, caros amigos, podemos concordar, sem dificuldades, que o mesmo haverá de ocorrer conosco nas fileiras do Espiritismo, a Verdade Consoladora que Jesus nos enviou como a terceira revelação. O espírito de Erasto na comunicação inserida no Evangelho Segundo o Espiritismo, estudado na noite de hoje, claramente nos exorta a ter redobrada atenção, afastando o nosso coração do galardão da iniqüidade. Também em nossas fileiras doutrinárias haveremos de encontrar os novos Judas traindo os valores mais altos da espiritualidade que o chamado da Doutrina Espírita nos faculta, em câmbio infeliz por alguns trocados terrestres. Ao coração atento não será difícil identificá-los: São médiuns que se rendem à presunção de ocupar elevada posição; São dirigentes de casas espíritas que se convertem em déspotas da opinião; São colaboradores das tarefas que cedem à tentação da maledicência em torno dos companheiros; São expositores e palestristas que aceitam receber vantagens pecuniárias em troca de seminários e cursos; São freqüentadores que apenas Reflita conosco: O que diz Allan Kardec sobre o conhecimento espírita e espiritualista: “Os que desejem tudo conhecer de uma ciência devem necessariamente ler tudo o que se ache escrito sobre a matéria, ou, pelo menos, o que haja de principal, não se limitando a um único autor. Devem mesmo ler o pró e o contra, as críticas como as apologias, inteirar-se dos diferentes sistemas, a fim de poderem julgar por comparação. Por esse lado, não preconizamos, nem S KIN P RINT internet provider Junho de 2008 Últimas se aproximam de nossas lides com o intuito de obter vantagens pessoais; São escritores que abdicam da humildade para favorecer o próprio ego em sanha vaidosa; São magnetizadores que se aproveitam da boa fé alheia em insinuante sensualidade; São irmãos enfermos, enfim, que preferem chantagens emocionais acompanhando a lei do menor esforço. Atenção, pois, com os Judas modernos do Espiritismo! Embora a prepotência, o egoísmo, o orgulho e a vaidade de que são portadores, sabemos que eles serão a minoria infeliz a assombrar as nossas casas de oração e trabalho com os seus mesquinhos interesses humanos. Normalmente encontramo-los em destaque na mídia e no movimento organizado, ocupando altas tribunas de vaidosa ilusão, pretendendo conduzir multidões, esquecidos de que as vantagens iníquas de que se locupletam somente os destina ao “campo de sangue” da desilusão e da morte. Felizmente, de acordo com o ensinamento das sagradas escrituras, não são mais do que um doze avos do total dos servidores chamados a servir. A grande maioria dos trabalhadores da última hora permanece humilde e dedicada, zelosa da sublime oportunidade que Deus lhe concedeu para fazer luz na face da terra, sendo reconhecida pelas lágrimas que enxuga e pelos esclarecimentos que promove em torno dos próprios passos. Theophorus Mensagem psicografada em reunião pública do Centro Espírita Luz, Amor e Caridade na noite de 11 de fevereiro de 2008, por Geraldo Lemos Neto ••• Estudo da noite: O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 20, item 3 e 4. criticamos obra alguma, visto não querermos, de nenhum modo, influenciar a opinião que dela se possa formar. Trazendo nossa pedra ao edifício, colocamo-nos nas fileiras. Não nos cabe ser juiz e parte e não alimentamos a ridícula pretensão de ser o único distribuidor da luz. Toca ao leitor separar o bom do mau, o verdadeiro do falso”. O Livro dos Médiuns, capítulo 3º, “Do Método” 12 Lindos casos de Chico Xavier Exercício de paciência Todo sábado o grupo de voluntários que trabalhava com Chico saía para fazer caridade. Daí, de repente, chega um conhecido do médium, totalmente bêbado, que havia virado alcóolatra. Impacientes, a equipe pedia a Chico para irem logo fazer caridade, mas o paciente Chico acolheu o bêbado com alegria e pediu para ele começar a cantar algumas músicas. “Cante aquela do Nelson Gonçalves, depois aquela do Altemar Dutra”. O bêbado, feliz, foi cantando, e o grupo ficando mais impaciente para sair. O bêbado tanto cantou tanto que ficou bom do porre. Daí Chico falou para o grupo: “Pronto irmãos, fizemos nossa primeira caridade de hoje”. O bêbado, feliz, se ajoelhou aos pés de Chico, chorando: “Só você me entende e é meu amigo...” Depois Chico disse ao grupo: “Ele perdeu a esposa e os filhos em um acidente de carro e sente-se culpado por isso, a partir daí virou alcóolatra. Não podemos julgar nossos irmãos”, concluiu. O sapo, paciente jardineiro Quando psicografava o maravilhoso livro Paulo e Estevão, do Espírito Emmanuel, o Chico, via, ao seu lado, um sapo feio, gorduchão, que o amedrontava muito... No princípio, distava-lhe alguns metros. Depois, à proporção que a grande obra chegava ao fim, o sapo estava quase aos pés do médium. Isto lhe dava um mal estar intraduzível. Emmanuel, observando-lhe o receio, diz-lhe: - O sapo é um animal inofensivo, um abnegado jardineiro, que limpa os jardins dos insetos perniciosos. Não compreendo, pois, sua antipatia pelo pobre batráquio... Procure observá-lo mais de perto, com simpatia, e acabará sentindo-lhe estima. Após ponderação justa de seu Guia, o Chico começou a ter simpatia pelo sapo, e achar-lhe até certa beleza, particular utilidade, um verdadeiro servidor. Terminou a recepção do formoso livro e Emmanuel, completando o asserto, pondera-lhe, bondoso: - O homem, Chico, será um dia, uma Estrela de Cinco Raios, quando possuir os pés, as mãos, e a cabeça alevantados, liberados. Já possui tres raios: as mãos e a cabeça, faltando-lhes os dois pés,os quais serão libertados quando perder a atração da Terra. Existem, no entanto, germens, animais, seres outros, com os cinco raios voltados para baixo, para a Terra, sugando-lhe o seio, vivendo de sua vida. Assim é o sapo, coitado, que luta intensamente para levantar um raio, pelo menos a cabeça. O boi já possui a cabeça alevantada, já que progrediu um pouco. É preciso, pois, que o Homem sinta a graça que já guarda e lute, através dos três raios já suspensos, à aquisição dos outros dois. Que saiba sofrer, amar, perdoar, renunciar, até libertar-se do erro, dos vícios, das paixões, e, desta forma, terá livres os pés para transformar-se numa Esrela de Cinco Raios e participar da vida de outras Constelações, em meio das quais brilha uma Estrela Maior, que é Jesus. Fonte: Chico Xavier na intimidade - Ramiro Gama Chico Pescados internet banda larga via rádio velocidade•sem telefone•desempenho•rápida instalação recarga de cartuchos jato de tinta e toner assistência técnica • entrega gratuita alta qualidade com garantia Fones (47) 456-2770 / 9994-6572 com Roberto Rua Cecílio Manoel da Cruz, 799. Caixa Postal 84 - Barra Velha A UNIÃO ENTRE VARIEDADE, QUALIDADE E BONS PREÇOS • ANEXO MINI MERCADO Fone 3457.6919 BR 101 KM 90 Itajuba - Barra Velha