“É muito difícil descrever tudo que o Pet Civil acrescentou na
minha vida durante esses dois anos e meio, todas as coisas que aprendi,
mas quando penso nisso, as primeiras duas coisas que veem na minha
mente são amizade e responsabilidade. Para mim são esses dois
sentimentos que estiveram sempre juntos e que foram de certa forma os
precursores dos outros aprendizados.
Assim que entra, você não sabe muita coisa, o que fazer, fica meio
perdido. Mas a primeira coisa que você aprende é que lá é um lugar
onde há pessoas com quem pode contar. Seja para conversar, tirar
dúvidas, aprender, estudar, enfim amigos de verdade. Então você passa
a frequentar o Pet com menos timidez, até que um dia você percebe que
no menor intervalo de aula você está lá, não por obrigação, mas
simplesmente por que você se sente bem. E nesse convívio é que sem
perceber você aprende a trabalhar em grupo, lidar com as diferenças,
expor suas opiniões e aprende que você consegue ir mais longe quando se
tem ajuda.
Então você se torna mais responsável por este lugar e tudo que ele
representa. É como dizia o Pequeno Príncipe: quando você cativa algo
você se torna responsável por ela. Você passa a se preocupar mais com
sua postura, quer ser responsável por mudanças, como você não quer ir
embora, também começa a ser mais responsável pelos seus estudos,
quando outra pessoa chega, você quer ser o responsável por ajuda-la
assim como alguém foi por você. Enfim, você passa a dar o seu melhor. E
você muda para melhor.
E o bom é que todas essas mudanças você carrega para onde você
for. Para todo lugar que você ir vai querer transformar em um
“pedacinho do PET” (nem sempre vocês vão conseguir, mas não custa
tentar ;D). Mas de qualquer forma, essas mudanças ficarão na gente,
por isso que dizem que Você pode sair do PET, mas o PET nunca sairá de
você.
Tenho muito orgulho de fazer parte dessa família, e espero que
assim como eu muitos ainda venham descobrir tudo que o PET tem a
oferecer.”
Fernanda Moreira da Cunha,
Cunha, bolsista de maio/2010 a julho/2011 e hoje
participante do Programa Ciência Sem Fronteiras.
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“É muito difícil descrever tudo que o Pet Civil acrescentou na minha