JB NEWS
Informativo Nr. 468
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC), 09 de dezembro de 2011
Índice desta sexta-feira*
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Almanaque
Consciência (Ir. Charles Evaldo Boller)
Ser Aprendiz (Ir. Marcelo Senise)
História da Maçonaria - 3ª. Aula (Ir. Eleutério Nicolau da Conceição)
A Igreja do Templo – Temple Church (Artigo de Jeronimo Borges)
Destaques JB
* Pesquisas e artigos da edição de hoje:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores –
Blogs - http:pt.wikipedia.org
Imagens: próprias e www.google.com.br
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que seja enviado para outro endereçamento, comunique-nos.
Obrigado.
1 – Almanaque
Hoje, 09 de dezembro de 2011,
é o 343º. do calendário gregoriano.
Faltam 22 para acabar o ano.
Eventos Históricos:
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1815 - Fundação do condado de White-Illinois Estados Unidos.
1830 - O então povoado de Cocais é elevado a freguesia da vila de Itu com o
nome de Indaiatuba por decreto imperial.
1839 - Maceió se torna capital da então Província de Alagoas - Brasil.
1898 - O coronel John Patterson consegue caçar o primeiro dos dois leões
assassinos que mataram cerca de 140 pessoas na região de Tsavo, no Quênia.
1953 - A lei estadual nº 985, cria o município de Malta (Paraíba).
1958 - Emancipação Política do Município de Novo Brasil - Goiás
1966 - Barbados e Emirados Árabes Unidos são admitidos como EstadosMembros da ONU
1987 - Eclode a Intifada: rebelião palestina nos territórios ocupados e no setor
árabe de Jerusalém
1992 - Lady Diana e o Príncipe Charles se separam.
1994 - Começa a ser delineado o acordo da Área de Livre Comércio das
Américas (ALCA) na Cimeira das Américas, na cidade de Miami
1996 - O inovador navegador para web, o Opera , é lançado.
2002 - A Casa de Detenção de São Paulo, mais conhecida como Carandiru é
implodida.
2004 - Costa de Caparica, Estarreja, Trancoso, Meda e Tarouca são elevadas à
categoria de cidade. Gafanha da Encarnação, Perafita, Santa Maria do Bouro,
Santo Estêvão e Taveiro são elevadas à categoria de vila - Todas localizadas em
Portugal.
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2004 - O Ala-armador do Houston Rockets, Tracy McGrady consegue um feito
histórico no basquetebol. Após estar perdendo por 74 a 64 com 47 segundos do
fim do jogo, McGrady fez 13 pontos na etapa final e virou o jogo por 81 a 80.
2007 - um terremoto de 4,9 graus na escala Richter atinge todos os 76 imóveis
da comunidade rural de Caraíbas, em Itacarambi (MG) – um dos imóveis
desmoronou sobre uma criança de 5 anos, que morreu (a primeira morte causada
por um terremoto no Brasil).
2010 - Dia Internacional da cantora Lady Gaga em comemoração ao lançamento
de suas estátuas de cera no museu Madame Tussauds.
Feriados e Eventos cíclicos:
Brasil
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Aniversário de Guarapuava
Aniversário de Maceió
Aniversário de Indaiatuba
Aniversário de Novo Brasil
Dia do Fonoaudiólogo
Dia do Alcoólico Recuperado
Santo do dia
 Dia de Santa Leocádia
Fatos Históricos de santa catarina
1830:
Decreto Imperial criou a Freguesia de Garopaba
1963:
Lei Nr. 941 criou o município de Romelândia, desmembrado de São Miguel do Oeste.
Históricos maçõnicos do dia:
(Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1821:
Chegam ao Rio de Janeiro os decretos das Cortes que pretendem reduzir o Brasil à
antiga condição de colônia, além de exigir o retorno de D. Pedro () a Portugal.
1821:
José Joaquim da Rocha () organiza em sua própria casa, o Clube da Resistência,
para impedir a partida do príncipe D. Pedro para Portugal.
1863:
Após perder as eleições no Grande Oriente do Brasil, Saldanha Marinho funda o
Grande Oriente do Brasil ao Vale dos Beneditinos.
1854:
Falece Almeida Garret, () eminente escritor e político português, que adotara o nome
simbólico do herói romano Múcio Cevola.
1996:
Fundada a Loja “Igualdade Criciumense” Nr. 66 (GLSC) em Criciúma
2 – consciência
Ir Charles Evaldo Boller
Sinopse: Considerações a respeito do treinamento e uso da consciência.
O maçom é sempre obediente? Não! Ele obedece a uma treinada
consciência voltada para o bem e baseada em princípios morais.
Consciência é capacidade humana que pode ser treinada e
desenvolvida. É o utilitário de segurança mais usado pelo homem sábio
com vistas à pureza moral. É ela quem efetua comparações com padrões de
moral que freiam o mal. A constante convivência com pessoas detentoras
de elevada moral injeta na mente comportamentos, pensamentos, crenças e
diretrizes que a treinam. Estudar e filosofar temas morais também contribui
na sua boa edificação. Mas não é suficiente! É necessário querer e estar
disposto em aceitar mudanças, orientações e advertências. Quando certa
ação conflita com o padrão desenvolvido no condicionamento moral, soa o
aviso de alerta ao inicio da contenda, empunha-se a consciência como
escudo. Ela acusa e defende o homem do proceder que prejudica. Deixa de
funcionar se estiver cauterizada, tornada insensível por inúmeros atentados
que a desrespeitam. A consciência gera culpa e esta imobiliza a ação
errada. A companhia de pessoas promíscuas e praticantes de atos
atentatórios à moral prejudica seu bom condicionamento. É semelhante ao
arrancar de terminações nervosas da carne que fica destituída de tato. A
ação da pessoa passa a ser controlada pelo temor a castigos e não mais ao
sentimento de culpa que imobiliza a ação do mal.
No Rito Escocês Antigo e Aceito o adepto recebe de herança cultural
a direção que preconiza a obediência de caserna, disciplina marcial e rígida,
influência de vetustas ordens de cavalaria e profissionais. A companhia de
pessoas boas e disciplinadas auxilia no desenvolvimento de boa
consciência. Razão da boa e criteriosa escolha de novos obreiros. Profano
que não possui estatura mínima em sentido moral é impedido de entrar na
Maçonaria, daí a importância de rigorosas sindicâncias. Uma vez iniciado,
a convivência pacífica e amorosa entre os maçons proporciona a sintonia
fina da consciência sensível e inteligente. Quem não treina a sua
consciência faz de si um animal incapaz de ocupar-se de outra coisa, a não
ser daquela do destino próprio dos animais.
Se a consciência do maçom está afinada com a moral, este pode até
dispensar o livro da lei no altar dos juramentos. O detentor de boa
consciência tem um livro da lei escrito no coração e na mente. Para o
cristão, a bíblia judaico-cristã é símbolo da sua consciência. Representa
espiritualidade e racionalidade de todo homem bom dotado de consciência
voltada ao bem. Aquele que passa por transformação em sentido lato,
reunindo em si bons princípios morais, éticos, religiosos, emocionais,
físicos e espirituais tem o alicerce de sua consciência construído sobre a
rocha. O maçom usa da inteligência para educar-se e afinar a consciência
ao que ditam as leis naturais estabelecidas pelo Grande Arquiteto do
Universo. Desenvolve e entende a mensagem contida na filosofia da
Maçonaria, em cuja escalada peregrina ao interior de si. Trabalha a pedra
por dentro nos exercícios de individuação tornando-se consciente do
milagre da vida que o anima. E nesse seu mundo interior desenvolve
acurada consciência, instrumento que o desculpa e acusa, diferencia entre
bem e mal, percebe certo e errado.
Na história da Maçonaria observa-se que quando de parte de maçons
ocorreu desobediência civil, aconteceram fatos que promoveram melhorias
às sociedades humanas. Treinado a consciência o maçom desobedece tudo
o que possa bloquear o exercício da liberdade responsável, o bom uso da
liberdade com possibilidades de escolhas. O maçom obedece mais à
consciência criada pelo Grande Arquiteto do Universo que às leis, dogmas
religiosos e ideologias políticas. Parte do princípio que aceitar de forma
passiva às leis injustas as tornam legítimas. A sua espiritualidade associada
à sua boa consciência levam-no a caminhar conforme os elementos de seu
projeto existencial onde não obedece a ordens que conflitam com a moral
guardada pela consciência. Tem o dever juramentado de rebelar-se contra
leis e dominações injustas. Cultiva e condiciona sua consciência para a
ação orientada ao amor fraterno; aquele sentimento em ação que soluciona
a todos os problemas de relacionamento e humaniza o homem. O
treinamento da consciência é atividade permanente do maçom e é por isso
que ele começa cada tarefa invocando a glória do Grande Arquiteto do
Universo.
Bibliografia:
1.
1. ALMEIDA, João Ferreira de, Bíblia Sagrada, ISBN 978-85-311-1134-1, Sociedade
Bíblica do Brasil, 1268 páginas, Baruerí, 2009;
2. 2. BAYARD, Jean-Pierre, A Espiritualidade na Maçonaria, Da Ordem Iniciática
Tradicional às Obediências, tradução: Julia Vidili, ISBN 85-7374-790-0, primeira
edição, Madras Editora limitada, 368 páginas, São Paulo, 2004;
3. 3. CAMINO, Rizzardo da, Reflexões do Aprendiz, Coleção Biblioteca do Maçom,
primeira edição, Editora Maçônica a Trolha limitada, 157 páginas, Londrina, 1992;
4. 4. RODRIGUES, Raimundo, A Filosofia da Maçonaria Simbólica, Coleção Biblioteca
do Maçom, Volume 04, ISBN 978-85-7252-233-5, primeira edição, Editora Maçônica a
Trolha limitada, 172 páginas, Londrina, 2007.
Data do texto: 08/12/2011.
Sinopse do autor: Charles Evaldo Boller, autor, engenheiro eletricista e maçom de
nacionalidade brasileira. Nasceu em 4 de dezembro de 1949 em Corupá, Santa Catarina. Com
62 anos de idade.
Loja Apóstolo da Caridade 21 Grande loja do Paraná. Rito: Rito Escocês Antigo e Aceito
Local: Curitiba. - Grau do Texto: Aprendiz Maçom. Área de Estudo: Comportamento,
Consciência, Educação, Espiritualidade, Filosofia, História, Liberdade, Maçonaria, Política.
3 – ser aprendiz
Ser Aprendiz (com repasse do Ir. Robson Gouveia)
Ir Marcello Senise
A vida de um neófito não é fácil...
Nascer, abrir os olhos, enxergar pela primeira vez a intensa Luz, perpetrar
os primeiros e mais difíceis passos rumo aos augustos mistérios que se
descortinam a nossa frente, e por fim, tentar balbuciar as primeiras
palavras.
Como qualquer criança recém nascida, o Aprendiz é tomado por uma
intensa curiosidade por tudo que está a sua volta, ao mundo novo que vos
apresenta, o significado dos símbolos, a linguagem, a postura, pois
absolutamente todos os sabores são inovadores a seu insaciável apetite e
paladar.
Sem qualquer embargo, de forma indelével, queremos sorver a taça em um
único gole, toda de uma só vez... E nossos Mestres, com a paciência e
misericórdia de atenciosos pais, procuram amorosamente nos ensinar a
postura correta de nosso corpo para facilitar os primeiros trabalhos de
desbastamento da pedra bruta, sem que nos desestimulemos frente ao
cansaço que vez por outra começam a abater nosso corpo e nosso espírito.
Qualquer que tenha sido o vosso propósito e o anseio de vosso coração ao
ingressar na Augusta Instituição que fraternalmente vos acolheu, como um
de seus membros, é certo que não tereis entendido, a princípio, toda a
importância espiritual deste passo e as possibilidades de progresso que com
ele vos foram abertas.
A Maçonaria é, pois, uma Instituição Hermética no tríplice e profundo
sentido da palavra. O segredo maçônico é de tal natureza, que não pode
nunca ser violado ou traído, por ser mística e individualmente realizado por
aquele maçom que o busca para usá-lo construtivamente, com sinceridade e
fervor, absoluta lealdade, firmeza e perseverança no estudo e na prática da
Arte.
A Maçonaria não se revela efetivamente senão a seus adeptos, aqueles que
a ela se doam por inteiro, sem reservas mentais, para tornar-se verdadeiros
maçons, isto é, Obreiros Iluminados da Inteligência Construtora do
Universo, que deve manifestar-se em sua mente como verdadeira Luz que
ilumina, desde um ponto de vista superior, todos os seus pensamentos,
palavras e obras.
Isto é conseguido por intermédio das provas que constituem os meios pelos
quais torna-se manifesto o potencial espiritual que dorme em estado latente
na vida rotineira, as provas simbólicas iniciais e as provas posteriores do
desânimo e da decepção. Quem se deixar vencer por elas, assim como
aquele que ingressar na Associação com um espírito superficial, deixará de
conhecer aquilo que a Ordem encerra sob sua forma e seu ministério
exterior, deixará de conhecer seu propósito real e a Força Espiritual oculta
que interiormente anima a Ordem.
Seu tesouro acha-se escondido profundamente na terra. Só escavando, ou
seja, buscando-o por baixo da aparência, podemos encontrá-lo. Quem passa
pela Instituição como se fosse uma sociedade qualquer ou um clube
profano, não pode conhecê-la; somente permanecendo nela longamente,
com fé inalterada, esforçando-nos em tornarmo-nos verdadeiros maçons e
reconhecendo o privilégio inerente a esta qualidade, ela nos revelará o seu
tesouro oculto.
Assim como não existe uma criança que não deseje atingir prontamente a
vida adulta, não há Aprendiz que não deseje tornar-se rapidamente um
Mestre. Embora tanto uma como o outro não compreenda que se tornar um
adulto assim como um Mestre, é na verdade assumir grandes
responsabilidades, inclusive com outras crianças ou Aprendizes que se
sucederem a ele.
Pela ordem natural das coisas, não é possível se polir uma pedra bruta, sem
antes desbastá-la.
Deste ponto de vista, e qualquer que seja o grau exterior que possamos
conseguir, ou que já nos tenha sido conferido para compensar de alguma
forma nossos anseios e desejos de progresso, dificilmente poderemos
realmente superar o grau de aprendiz. Na finalidade iniciática da Ordem,
somos e continuaremos sendo aprendizes por um tempo muito maior que os
simbólicos três anos de idade. Oxalá fossemos todos bons aprendizes e
continuássemos sendo-o por toda nossa existência! Se todos os maçons se
esforçassem primeiro em aprender, quantos males que tem sido lamentados
e que ainda serão lamentados, não mais teriam razão de existir!
Ser um aprendiz, um Aprendiz ativo e inteligente que envida todos os
esforços para progredir iluminadamente no caminho da Verdade e da
Virtude, realizando e pondo em prática (fazendo-a carne de sua carne,
sangue de seu sangue e vida de sua vida) a Doutrina Iniciática que se
encontra escondida e é revelada no simbolismo deste grau, é sem dúvida
muito melhor que ostentar o mais elevado grau maçônico, permanecendo
na mais odiosa e destruidora ignorância dos princípios e fins sublimes de
nossa Ordem.
Não devemos ter, portanto, demasiada pressa na ascensão a graus
superiores. O grau que nos foi outorgado, e pelo qual exteriormente somos
reconhecidos, é sempre superior ao grau real que alcançamos e realizamos
interiormente, e a permanência neste primeiro grau dificilmente poderá ser
taxada de excessiva, por maiores que sejam nossos desejos de progresso e
os esforços que façamos nesse sentido. Compreender efetivamente o
significado dos símbolos e cerimônias que constituem a fórmula iniciática
deste grau, procurando a sua prática todos os dias da vida, é muito melhor
que sair prematuramente dele, ou desprezá-lo sem tê-lo compreendido.
A condição e o estado de aprendiz referem-se, de forma precisa, à nossa
capacidade de apreender; somos aprendizes enquanto nos tornamos
receptivos, abrindo-nos interiormente e colocando todo o esforço
necessário para aproveitarmos construtivamente todas as experiências da
vida e os ensinamentos que de algum modo recebemos. Nossa mente
aberta, e a intensidade do desejo de progredir determina esta capacidade.
Estas qualidades caracterizam o Aprendiz e o distinguem do profano, seja
dentro ou fora da Ordem. No profano, prevalecem a inércia e a passividade,
e, se existe um desejo de progresso, uma aspiração superior, encontram-se
como que sepultados ou sufocados pela materialidade da vida, que converte
os homens em escravos completos de seus vícios, de suas necessidades e de
suas paixões.
O que torna patente o estado de aprendiz, é exatamente o despertar do
potencial latente que se encontra em cada ser e nele produz um veemente
desejo de progredir, caminhar para frente, superando todos os obstáculos e
limitações, tirando proveito de todas as experiências e ensinamentos que
encontra em seus passos. Este estado de consciência é a primeira condição
para que seja possível tornar-se maçom no sentido verdadeiro da palavra.
Toda a vida é para o ser ativo, inteligente e zeloso, uma aprendizagem
incessante; tudo o que encontramos em nosso caminho pode e deve ser um
proveitoso material de construção para o edifício simbólico de nosso
progresso, o Templo que assim erigimos, cada hora, cada dia e cada
instante à G:. D:. G:. A:. D:. U:. isto é, do Princípio Construtivo e
Evolutivo em nós mesmos. Tudo é bom no fundo, tudo pode e deve ser
utilizado construtivamente para o Bem, apesar de que possa ter-se
apresentado sob a forma de uma experiência desagradável, de uma
contrariedade imprevista, de uma dificuldade, de um obstáculo, de uma
desgraça ou de uma inimizade.
Eis aqui o programa que o Aprendiz deve esforçar-se em realizar na vida
diária. Somente mediante este trabalho, inteligente, zeloso e perseverante,
pode converter-se num verdadeiro obreiro da Inteligência Construtora, e
companheiro de todos os que estão animados por este mesmo programa,
por esta mesma finalidade interior.
O esforço individual é condição necessária para este progresso. O Aprendiz
não deve contentar-se em receber passivamente as idéias, conceitos e
teorias vindas do exterior, e simplesmente assimilá-las, mas trabalhar com
estes materiais, e assim aprender a pensar por si mesmo, pois o que
caracteriza a nossa Instituição é a mais perfeita compreensão e realização
harmônica de dois princípios de Liberdade e Autoridade, que se encontram
amiúde em tão franca oposição no mundo profano. Cada um deve aprender
a progredir por meio de sua própria experiência e por seus próprios
esforços, ainda que aproveitando segundo seu discernimento e experiência
daqueles que procederam nesse mesmo caminho.
A Autoridade dos Mestres é, simplesmente Guia, Luz e Apoio para o
Aprendiz, enquanto não aprender a caminhar por si mesmo, mas seu
progresso será sempre proporcional a seus próprios esforços. Assim é que
esta Autoridade - a única que é reconhecida pela Maçonaria - nunca será o
resultado de uma imposição ou coação, mas o implícito reconhecimento
interior de uma superioridade espiritual, ou melhor, dizendo, de um maior
avanço na mesma senda que todos indistintamente percorremos. Aquela
Autoridade natural que somente conseguimos conhecendo a Verdade e
praticando a Virtude.
O aprendiz que realizar esta sublime Finalidade da Ordem reconhecerá que
em suas possibilidades há muito mais do que fora previsto quando,
inicialmente, pediu sua filiação e foi recebido como irmão.
O impulso que o moveu desde então, foi sem dúvida, radicalmente mais
profundo que as razões conscientes determinantes. Naquele momento,
atuava nele uma Vontade mais elevada que a da sua personalidade comum,
sua própria vontade individual, que é a Vontade do Divino em nós. Seja
ele, pois, consciente desta Razão Oculta e profunda que motivou sua
afiliação a uma Ordem Augusta e Sagrada por suas origens, por sua
natureza e por suas finalidades.
A todos nós, Aprendizes, Companheiros e Mestres, é dado o privilégio e a
oportunidade de cooperar para o renascimento iniciático da Maçonaria,
para o qual estão maduros os tempos e os homens. Façamo-lo com aquele
entusiasmo e fervor que, tendo superado as provas simbólicas, não se deixa
vencer pelas correntes contrárias do mundo profano, nem arrastar pelo
ímpeto das paixões, nem desanimar pela frieza exterior, e que chegando a
tal estado de firmeza, amadurecerá e dará ótimos frutos.
Mas, antes de tudo, aprendamos. Aprendamos o que é a Ordem em sua
essência, quais foram suas verdadeiras origens; o significado da Iniciação
Simbólica pela qual fomos recebidos; a Filosofia Iniciática da qual provêm
os elementos, o estudo dos primeiros Princípios e dos símbolos que os
representam; a tríplice natureza e valor do Templo alegórico de nossos
trabalhos e a sua qualidade; a palavra dada para uso e que constitui o
Ministério Supremo e Central. Receberemos assim o salário merecido
como resultado de nossos esforços e tornar-nos-emos obreiros aptos e
perfeitamente capacitados para o trabalho que de nós será exigido.
4 – história da maçonaria
Ir Eleutério Nicolau da Conceição
Capítulo III (Aula nr. 3)
O seriado de doze aulas gentilmente cedido pelo autor
para publicação no JB News focaliza hoje a Herança
Filosófica.
Do Hermetismo à Cabala até os Ensinos Alquímicos
estão nesta terceira aula do anexo (protegido) em PDF.
Contatos com o autor: [email protected]
5 – A Igreja do Templo – Temple Church
A Igreja do Templo
(Londres, novembro de 2011)
Jeronimo Borges
Encerrada a nossa participação na Expedição Maçônica de 11 a
17 de novembro em Portugal o grupo se desfez. A maioria
retornou para Belo Horizonte onde os irmãos mineiros já
programam nova viagem de estudos para o primeiro semestre de
2012.
Da delegação catarinense, o Ir.
Valdemar Krause, VM da Loja
Templários da Nova Era voltou para
Florianópolis após uma passada por
Paris,
enquanto
este
editor,
juntamente com o Ir. Ademar
Valsechi e cunhadas Antonia e
Marisa, decidimos prosseguir nossas
visitas à Londres, Glasgow e
Edimuburgo.
Na
capital
inglesa
visitamos
primeiramente a “Igreja do Templo” (Temple Church), situada no
meio dos prédios do “Inner Temple”. Um labirinto de vielas,
construções passagens ora estreitas, onde se situa a ordem dos
advogados londrinos.
Todas as emoções voltadas para o Temple Church, igreja
construída pelos Cavaleiros Templários com início em 1185 e
que, segundo o mapa, se localiza no eixo entre o Rio Tamisa e o
Fleet Street, sendo um dos monumentos citados no livro e visto
no filme de Dan Brown, o “Código Da Vinci”.
Interessante que o formato original da Igreja seguiu o modelo do
Santo Sepulcro, sendo depois acrescentada a parte quadrada em
razão da parcial destruição que o prédio sofreu em 1941 por
bombas alemães, durante a Segunda Guerra Mundial.
O Temple Church é famoso pelos seus túmulos e esfinges e pela
sua exuberante arquitetura, tal qual encontramos em Portugal em
vários monumentos, os quais encontram-se focalizados nas
últimas três últimas edições do JB News, quando das reportagens
sobre a Expedição Maçônica de Estudos.
A Temple Church, ou Igreja do Templo, tem grande importância
histórica, pois foi construída precipuamente para abrigar os
Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, segundo os
registros.
Essas mesmas anotações revelam que no início do Século XVII,
bem depois da dissolução da ordem, o Rei James I concedeu todo
o acervo de forma perpétua, a uma entidade chamada “Inner
Temple”.
Na primeira visita feita à Igreja ela estava fechada por estar sendo
ocupada para ensaio de seu coral, de grande prestígio e o mais
afinado de Londres. Segundo consta, seus recitais são
apresentados regularmente, comovendo os fiéis durante as missas.
As fotos registradas no meio de uma de uma tarde já bem escura
com a igreja fechada pelo ensaio do coral, referem-se à primeira
visita.
Dia seguinte tivemos acesso às suas instalações interiores. Os
irmãos poderão observar um desfile de 112 fotos, incluindo duas
filmagens no link que está abaixo, visualizando-se a arquitetura
belíssima, vitrais, túmulos, esfinges templárias, incluindo duas
onde pai e filho postam-se lado a lado com suas espadas, ambos
chamados William Marshal, além das naturais belezas, dignas de
uma visita inesquecível.
Caso apareçam três faixas de segurança ao abrir o link,
clique na do meio (permitir sua abertura)
https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/JBNewsNr468?au
thkey=Gv1sRgCK-Su6Timu_UjAE#
6 – Destaques JB
Loja Fraternidade Criciumense
Fundada no dia 9 de dezembro de 1996, a ARLS Fraternidade
Criciumense nr. 66 (GLS) completa nesta data mais um ano de
sua profícua existência maçônica. O JB News associa-se ao feliz
acontecimento e cumprimenta a sua administração abaixo
nominada.
Parabéns Irmãos da
Loja Fraternidade Criciumense, de Criciúma!
Administração
Alexandre Roberto Perucchi
Venerável Mestre
Maurício Rovere do Valle Pereira Venerável Mestre de Honra
Itamar Jaborandy Medeiros
1º Vigilante
Rogério Serafin
2º Vigilante
Rozenir Ramos
Orador
Renato Campos Carvalho
Secretário
Luiz Vidal Alves de Miranda
Tesoureiro
Luiz Vidal Alves de Miranda
Chanceler
Carlos Werner Salvalaggio
1º Diácono
Luiz Vidal Alves de Miranda
2º Diácono
Marcus Vinícius Roveda
Mestre de Cerimônias
Jaime da Silva Patrício
Hospitaleiro
Anilton Antonelli
1º Experto
Aldir Medeiros
2º Experto
Euclides Thomé da Rosa
Porta Estandarte
Maurício Rovere do Valle Pereira Porta Espada
Anilton Antonelli
Guarda do Templo
Aldir Medeiros
Cobridor
Marcus Vinícius Roveda
Arquiteto do Templo
Daltro Espíndola Júnior
Mestre de Harmonia
Jaime da Silva Patrício
Mestre Banquete
Maurício Rovere do Valle Pereira Secretário Informática (Ven. de Honra)
Aldebaran
Chegando o Boletim Informativo Virtual nr. 60 da Loja
Aldebaran nr. 294 de São Paulo (GLMESP) relativo aos meses
de Novembro e Dezembro de 2011.
Jacques DeMolay, visita à Loja Latium Ultima Florem nr. 1827,
Maçons de nossa Terra, entre outras, estão entre as noviudades.
Obrigado ao Mano Francisco Luiz de Oliveira.
Rádio Sintonia 33.
24 horas do no ar
Acesse: www.radiosintonia33.com.br
Está no Mosteiro dos Jerónimos
(Lisboa 11.11.11)
Sem palavras
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Informativo nr. 0468