Programa de Alimentação Guabi para bovinos leiteiros 2 Saúde, nutrição e produtividade para todas as fases de lactação Programa Tiraleite de Alimentação para Bovinos Leiteiros Recomendações de Manejo A Guabi, acompanhando a evolução da pecuária nacional e o desenvolvimento de novas técnicas de nutrição da vaca em produção, lança uma linha de produtos contendo ingredientes e aditivos selecionados, direcionados para a melhoria do ambiente ruminal, promovendo produções elevadas e a manutenção da saúde do animal. Características do Produto Farelada / Peletizada Todas Contém ingredientes que ativam a flora microbiana e estabilizam o ambiente ruminal. SELECT Farelada / Peletizada Todas Altura (cm) Fase de Lactação Peso (Kg) Forma / Apresentação ACTIVE 140 500 Indicação dos Produtos Produto 150 600 400 300 200 130 120 110 100 80 100 Produto de alta versatilidade, formulado com matérias-primas altamente nobres. Contém ingredintes selecionados e agentes tamponantes. 0 70 4 2 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 Idade (em meses) Idade (em meses) Níveis de Garantia por Kg do Produto (Matéria Original) Início da lactação Produto Umidade (máx.) Proteína Bruta (mín.) Extrato Etéreo (mín.) Fibra Bruta (máx.) Matéria Mineral (máx.) Cálcio (máx.) Fósforo (mín.) NDT (mín./MS) ACTIVE 13% 19% 2,5% 8% 12% 1,8% 0,5% 83% SELECT 13% 23% 2,5% 8% 12% 1,8% 0,5% 83% Meio da lactação Visando atingir o máximo do potencial do animal a Guabi sugere o Programa Lactage de Alimentação (vide catálogo Lactage); e para boas performances com um custo reduzido, a Guabi sugere o Programa Expoleite de Alimentação (vide catálogo Expoleite), para as categorias acima descritas. Informações Técnicas A condição corporal da vaca está diretamente relacionada à sua habilidade de produzir leite e reproduzir-se em intervalos corretos. A obesidade (vaca gorda) eleva os riscos de problemas metabólicos (cetose), redução na produção leiteira, baixas taxas de concepção, dificuldades de parir, etc. A vaca magra, por outro lado, terá reservas corporais insuficientes para suportar o início e o pico da lactação, com consequente redução da produção, teor de gordura do leite, anestro temporário e baixas taxas de concepção. Em uma escala de cinco pontos, o escore 1 representa uma vaca muito magra, enquanto que o 5 classifica a vaca como excessivamente gorda. Estas pontuações extremas devem ser evitadas. O escore da condição corporal é uma importante ferramenta para determinar o programa nutricional, permitindo o ajuste tanto na quantidade quanto na densidade da ração. Este sistema deve ser reavaliado em intervalos regulares, analizando as vacas individualmente e/ou em grupos, usando os mesmos critérios de avaliação e pontuação, segundo os mesmos critérios de avaliação e pontuação, segundo os estágios de lactação e/ou reprodução. Pontuações ideais do escore da condição corporal (de acordo com categoria, reprodução e estágio da lactação) Categoria Animal Ideal Amplitude Novilhas em crescimento 3,00 2,75 a 3,25 Novilhas no parto 3,50 3,25 a 3,75 Vacas secas 3,50 3,25 a 3,75 Vacas no parto 3,50 3,25 a 3,75 Vacas no início da lactação 3,00 2,50 a 3,25 Vacas no meio da lactação 3,25 2,75 a 3,25 Vacas no final da lactação 3,50 3,00 a 3,50 Período seco Peso corporal A conversão de NDT para energia Líquida de Lactação: E.líq. (Mcal/kg MS) = 0,0245 X NDT (%MS) - 0,12\ Diferença Cátio-aniônica DCAD (meq/kg) = {[(%Na x 434) +(%K x 256)] - [(%Cl x 282) + (%S x 624)]} Resultado esperado = -50 a -150 meq/kg • Programa para Bezerras e Novilhas em Crescimento • Programa para Vacas Secas • Programa para Reprodutores Final da lactação Crescimento feral mês Parição 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Estágios da Lactação Para melhor determinar o programa alimentar da vaca leiteira, deve-se conhecer os estágios da lactação e suas correlações com a produção, consumo de alimento e peso corporal. Fase I - Início da Lactação - Compreende as 10 primeiras semanas da lactação, onde ocorre um balanço energético negativo. O pico de produção ocorre de 4 a 6 semanas, enquanto que o pico de ingestão de alimentos ocorre de 15 a 16 semanas após o parto. A vaca, nesta situação, mobiliza a energia previamente estocada em seu organismo para suprir seu déficit nutricional, com consequente perda de peso. Portanto, neste período deve-se ter o máximo cuidado com a alimentação, tanto na quantidade, como na densidade nutricional da dieta, para que se eleve o pico de produção de leite, com menor balanço energético negativo e menor intervalo entre partos. Fase II - Meio da Lactação - Compreende da 11ª a 20ª semana pós-parto, sendo também chamado de período de equilíbrio energético. O peso corporal fica estabilizado, há uma leve queda na produção diária de leite e a ingestão de alimentos atinge o seu pico. A vaca, neste instante, já consegue ingerir todos os nutrientes de que necessita para sua manutenção e produção. A quantidade e a densidade da dieta devem ser reconsideradas, em relação ao período de início da lactação, para manutenção da produção e do escore da condição corporal. Fase III - Final da Lactação - Compreende as últimas 24 semanas de lactação, chamadas de período de balanço energético positivo, com curva de produção em contínuo declínio e aumento de peso corporal nesta fase, onde se obtém melhor eficiência de ganho de peso, buscando atingir os padrões conforme mostra o gráfico acima. Fase IV - Período Seco ou Descanso - Duração ideal é de 6 a 8 semanas. Em termos práticos, é a fase de recuperação do rúmem onde a administração do concentrado deverá ser reduzida, levando-se em consideração o correto equilíbrio cátio-aniônico da dieta total. Como volumoso, usar preferencialmente silagem de milho ou sorgo. 21 dias antes do parto fornecer de 3 a 4 kg de Lactage Pré-Parto por vaca/dia. No caso de se fazer uso do BST, quando o animal mantém a produção leiteira alta durante um período maior, utilizar o manejo nutricional para início ou meio da lactação.