03/11/2014
Noticias ao Minuto - Plano Estratégico de Turismo de Lisboa é "pouco ambicioso"
A Comissão Executiva Metropolitana de Lisboa considerou hoje que o Plano Estratégico
de Turismo de Lisboa 2015-2019 é "pouco ambicioso" e lamenta que esteja muito
centrado na capital e pouco na área metropolitana.
Lusa
Num parecer divulgado à comunicação social, a Comissão Executiva afirmou que o plano valoriza "o
desenvolvimento de alguns nós territoriais, o que se afigura pouco ambicioso, tendo em conta que
existem potencialidades emergentes ao nível metropolitano com relevantes elementos de
identidade".
O organismo aponta monumentos como os palácios e quintas de Queluz e Sintra, o Palácio de
Loures e as Linhas de Torres e zonas como Cascais, o Cabo da Roca, o Meco, a Fonte da Telha, a
Ericeira e o Estuário do Tejo como exemplos.
A Comissão Executiva defendeu no documento que o plano deveria apostar também no sol e mar e
nas paisagens naturais.
A Comissão concluiu afirmando que o plano "contém alguns aspetos que deverão ser objeto de
reflexão e ponderação", entre eles o facto de valorizar e explorar "de forma incompleta e superficial a
escala territorial da grande região de polarização de Lisboa".
O plano projeta a criação de roteiros temáticos intitulados "Lisbon Stories" ("Histórias de Lisboa"),
que vão ter como primeira "personagem central" o fado.
No documento -- cuja elaboração foi encomendada pela Associação Turismo de Lisboa e pela
Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa - consta um programa que combina o palácio, o
convento e a tapada de Mafra e a Casa dos Bicos, em Lisboa, numa alusão à obra "Memorial do
Convento".
Outra opção prevê agregar o Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras, e outras áreas-chave em
Lisboa, enquanto uma outra, intitulada "Vista de Lisboa", visa juntar os miradouros da capital e o
Cristo Rei, em Almada.
O plano prevê, ainda, um projeto para o Eixo Belém-Ajuda.
As entidades turísticas esperam que este novo conceito permita aumentar as receitas da hotelaria na
região, para um total de 800 milhões de euros e 10 milhões de dormidas de estrangeiros em 2019.
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As entidades turísticas esperam que este novo conceito permita