Publicada em Jornais do Interior
Gaúcho desde Março de 2002
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Só pode mandar na Natureza
quem antes a obedece.
A população
mundial, hoje, é calculada
ao redor de 6 bilhões e
meio de pessoas, das
quais apenas 3% (três por
cento) - 195 milhões vivem no Brasil.
A cada dia mais se
ouve - de quem aos visita,
escreve ou contata,
inclusive via Internet que seu grande sonho é
morar em nosso país.
S e a e s s e s
comentários se der uma
certa importância,
incentivando o assunto,
de imediato surgirão os
motivos da afirmativa: a exuberância de
nossos tesouros naturais e a distância das
grandes catástrofes com as quais, ano a
ano, a natureza castiga o planeta.
Quando falo em catástrofes,
esclareço tratar-se de fenômenos
frequentes em uma região de 180 milhões
de km², situada entre a Ásia, Austrália,
América e a Antártida.
Nessa área, ocorrem por ano cerca de
210 mil terremotos de todas as
intensidades, provocados por
movimentações de placas tectônicas e
erupção de vulcões.
A cada dia o mundo fica menor, a
ponto de caber quase inteiro em um
computador e sua tela - e o quase, aqui, só
está pelo tempo e conhecimento
necessários para propor à Informática
todas as nossas curiosidades e demandas
outras.
Assim, a região do Oceano Pacífico
referida e o Brasil, podem ser vistos e
comparados ao mesmo tempo, o que
possibilita perceber as diferenças
comportamentais de Dona Natureza,
valorizando nosso país.
Catástrofe da Natureza entre nós, por
exemplo, é o recente castigo sofrido pela
cidade de Canela, justo uma das que
melhor trata a natureza e dela merecia
receber resposta à altura.
E as invasões dos rios e águas
pluviais?
Aí, já entra a manchete de hoje, para
lembrar que a população da Terra, como
um todo, está desobedecendo às Leis da
Natureza e, portanto, deve procurar
Anunciante
do
Jornal
“Pensar é o trabalho mais pesado que
há. Talvez seja a razão para tão poucos
se dedicarem a isso.”
Henry Ford (1863-1947)
Empresário e criador da linha de
montagem, que revolucionou a
indústria automobilística.
corrigir “a parte que lhe cabe nesse
latifúndio”, como diria Chico Buarque.
Desde 1988 (Canadá), 1990
(Suécia), 1992 (Brasil), a Terra, com muita
paciência, espera o compromisso de seus
habitantes quanto ao controle da emissão
de gases que causam o “efeito estufa”,
prejudicando-a.
A consequência de um Protocolo,
que deveria ter sido assinado por todos os
países, em Kyoto (Japão), em 1997, seria a
mudança do comportamento dos países
poluidores. Estados Unidos e China
negaram suas assinaturas em Kyoto e o
Protocolo só passou a vigorar em 2005,
ratificado pela Rússia com mais 54
assinaturas, por coincidência,
representando 55% do total da poluição
gerada.
Isso significa que os outros 45%
ainda não estão convencidos do cacife da
Natureza.
Um exemplo clássico de provocação
da fúria da Terra são os incêndios, já
praticamente fora de controle e que podem
começar em uma madrugada de fim de
pesca, ou em uma tarde que encerra um
churrasco entre amigos. Pior ainda, é a
facilidade de jogar fora o toco do cigarro,
sem ao menos procurar conferir para onde
vai aquela verdadeira bomba, já que fogo e
capim, mais os ventos de difícil controle e
material combustível em abundância,
podem produzir emanação de gases capaz
de cutucar a Terra com vara curta.
Ninguém sabe o preço que ela pode
cobrar de quem acha que não tem nada a
perder.
A pele é o maior órgão do corpo
humano.
Além de auxiliar os rins na
excreção e de regular a temperatura
do corpo, a pele desempenha várias
outras funções importantes.
Funciona como um escudo que
impede a entrada de
microorganismos e substâncias
estranhas no corpo, além de protegêlo, também, da ação agressiva dos
raios solares.
Contém glândulas sudoríparas,
minúsculos poros pelos quais o suor
é expelido frequentemente e
glândulas sebáceas, produtoras de
um material oleoso que lubrifica a
própria pele e os pêlos.
Serve para identificar o
indivíduo, graças aos desenhos
formados pelos sulcos do polegar
(impressão digital).
- Carlinhos, o que é um canibal?
- Não sei.
- Dica: se você come os seus pais, o
que você é?
- Órfão, professora!
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Os corais dos mares do Sul,
são conjuntos de animais que
constroem recifes. Com o
tempo, esses recifes servem de
plataforma para milhares de
algas e animais marinhos que
habitam as profundezas
oceânicas.
Os corais hospedam peixes e
invertebrados, que neles
encontram proteção e abrigo.
Entre os hóspedes dos corais, os
mais conhecidos são as esponjas, animais que têm o corpo em
forma de bolsa e aspiram água e
as substâncias nutrientes através
de pequenos orifícios laterais.
O ouriço tem o corpo mole,
protegido por uma couraça
espinhenta.
Sua boca tem 5 pequenos
dentes, com os quais estraçalha
e mastiga as algas.
A estrela-do-mar tem 5
braços felpudos com os quais se
move na água. Chega a dizimar
uma colônia de moluscos em
pouco tempo.
O hóspede menos conhecido
dos corais é o tridacna, molusco gigantesco, que tem uma
concha de 1,30 m de comprimento e o peso de um leãomarinho. Quando atacado, fecha
as duas válvulas, imobilizando o
agressor.
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