Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Avaliação da Pós-Graduação
DOCUMENTO DE ÁREA
Período de Avaliação: 1998/2000
Área de Avaliação: 4 - QUÍMICA
( ÁREA FINALIZADA )
Documento da área de Química
A reunião para avaliação dos programas de pós-graduação da área da Química, referente ao período 1998-2000, foi realizada nas
dependências da CAPES em Brasília, entre os dias 4 e 8 de junho de 2001. Preliminarmente ocorreu uma reunião prévia nos dias 24e 25
de abril para discussão dos critérios e procedimentos. Também, uma reunião final de conclusão e revisão dos resultados foi realizada no
dia 10 de julho do mesmo ano.
Participaram da reunião, como membros da Comissão de Avaliação, os seguintes professores:
Faruk José Nome Aguilera (UFSC)
Douglas Wagner Franco (USP-SC)
Ícaro de Sousa Moreira (UFC)
José Caetano Machado (UFMG)
Luiz Carlos Gomide Freitas (UFSCAR)
Mário César Ugulino de Araújo (UFPB)
Vitor Francisco Ferreira (UFF)
Yoshitaka Gushikem (UNICAMP)
A reunião foi coordenada pelo representante da área de Química, Professor Alfredo Arnóbio de Souza da Gama (UFPE).
A Comissão fundamentou a análise exclusivamente nos dados coletados pela CAPES, por meio dos relatórios anuais encaminhados pelos
programas, através das Pró-Reitorias de Pós-Graduação das instituições que oferecem programas de pós-graduação na área da Química.
Embora os erros de preenchimento dos relatórios tenham sido alertados desde a avaliação do período anterior e nas avaliações
continuadas, tendo sido permitida a correção dos relatórios referentes aos anos de 1998 e 1999, ainda foram verificadas algumas falhas.
A maior incidência de erros observou-se no relatório do ano 2000. Os erros mais graves se deram no cadastro de docentes, por exemplo:
· Nenhum docente em NRD6 em um dos anos;
· Docente como NRD6 em mais que três programas;
· Docente não cadastrado, embora orientando e com discente titulado no período e publicações incluídas no relatório.
Também no cadastro de publicações:
· Não reconhecimento do periódico conforme fornecido pelo programa, por exemplo: J. Am. Chem. Soc. incluído como The Journal of the
American Chemical Society, ou outra forma. Assim o programa não classifica a publicação;
· Resumos incluídos como publicações em periódicos;
· Ausência de informação sobre o ISSN na inclusão de um título de periódico.
Foi observada uma excessiva repetição de publicações em diferentes programas. A comissão teve o cuidado de não contabilizar
publicações que não correspondem a docente e/ou discente do programa.
A classificação dos periódicos foi feita com base nos mesmos critérios da avaliação anterior:
· Índice de impacto no JCR > ou = 1 = Internacional A
· 1 > Índice de impacto no JCR > ou = 0,5 = Internacional B
· 0,5 > Índice de impacto no JCR > ou = 0,07 = Internacional C
Houve apenas uma correção, periódicos que encontram se cadastrados no JCR, com índice de impacto maior ou igual a 0,07 são todos
considerados internacionais. Portanto, o periódico Química Nova, com índice de impacto 0,34 no JCR, classificado como Nacional A na
avaliação anterior, foi classificado agora como Internacional C. Excepcionalmente, o Journal of Brazilian Chemical Society, com índice de
impacto 0,47 no JCR, foi classificado com Internacional B (coerente com a margem de erro atribuídas aos índices de impacto). Todos os
periódicos não encontrados no JCR ou com índice de impacto inferior a 0,07 foram classificados como nacional. Foram classificados
como Nacional A periódicos publicados por editoras ou sociedades internacionalmente conceituadas, como, por exemplo, o periódico
Organic Letters da American Chemical Society. Classificamos como Nacional B periódicos publicados por editoras ou sociedades muito
conceituadas nacionalmente e as demais como Nacional C. Algumas publicações pouco conceituadas ou desconhecidas, mesmo em
outras áreas, foram classificadas na categoria Local e não contabilizadas. Alguns periódicos desconhecidos pela Comissão e incluídos
sem informar o ISSN ficaram subavaliados, tendo em vista que não havia certeza nem ao menos de tratar-se de um periódico. Muitos
periódicos conseguiram ser classificados graças às sugestões de coordenadores de programas após o encontro ocorrido na Reunião
Anual da Sociedade Brasileira de Química, em maio de 2000. Outros foram classificados com auxílio das classificações observadas em
outras áreas.
Publicações em anais, mesmo quando na forma de trabalho completo, livros ou capítulos de livros, não foram contabilizadas. Também
não foram contadas as patentes. Embora a Comissão reconheça a importância destes itens de produção, não houve um consenso a
respeito do valor a atribuir, além de serem observados muito poucos registros.
Os critérios de avaliação forma divulgados previamente e seguidos pela Comissão para atribuição dos conceitos. Os principais indicadores
considerados forma os seguintes:
1. Número de publicações/docente/ano, ponderadas com respeito à classificação dos periódicos;
2. Percentual das publicações com co-autoria de discentes;
3. Número de titulados por docente e por discente;
4. Tempo médio de titulação.
Atribuiu-se 55 % ao primeiro indicador, 25 % ao segundo e 20 % á combinação dos dois últimos (denominado de eficiência na titulação).
Consideram-se também aspectos qualitativos, como a distribuição das publicações entre os docentes, a participação dos discentes em
eventos, a tradição, estabilidade e abrangência do programa. Também não deixou de ser considerada a qualidade e prestígio do corpo
docente, tomando como base a classificação como bolsista de produtividade do CNPq e a liderança em seus campos de atuação.
Ao final da avaliação, os cursos foram classificados com a seguinte distribuição:
Conceito (No de Programas)
7(5)
6(8)
5(11)
4(8)
1 de 2
13/05/02 às 10:02
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DOCUMENTO DE ÁREA
4(8)
3(8)
Mais uma vez observa-se um progresso significativo nos indicadores de qualidade e eficiência dos programas de pós-graduação em
Química. Cresceram a produção intelectual e o número de titulados, reduziu-se o tempo de titulação nos mestrados. Nota-se uma
estabilidade no tempo de titulação do doutorado em torno de 60 meses. Vale destacar que 44 % da produção da pós-graduação em
Química, se dá em periódicos internacionais A e 73 % em internacionais A+B. Alguns indicadores gerais dos programas são dadsos
abaixo:
Número de doutores formados = 631
Número de mestres formados = 1.124
Número total de docentes
= 906
Média nacional de publicações/ docente/ ano = 1,7
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