DIRETRIZES DE PROJETO PARA PRODUTOS SUSTENTÁVEIS
COM O CONCEITO "FAÇA-VOCÊ-MESMO"
NÚCLEO DE DESIGN E SUSTENTABILIDADE - UFPR
Rodrigo Dangelo
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Aguinaldo dos Santos, PhD
RESUMO
Em países desenvolvidos a cultura "Do-It-Yourself" (DIY) é largamente difundida em classes
sociais mais abastadas, havendo grandes redes de lojas especializadas neste tipo de produto.
Mas quando se trata de componentes e subsistemas para edificações geralmente, os produtos
com esse conceito, não têm sido adequadamente projetados a fim de permitir que o usuário
efetivamente consiga montar o produto de maneira autônoma, segura e eficiente. Ergonomia
do
produto,
design
informacional,
sustentabilidade
do
produto,
modularização,
manutenibilidade, expansibilidade, e outros aspectos-chave no desenvolvimento de produtos
carecem de ser adequadamente considerados de maneira a se obter um produto
verdadeiramente DIY. O objetivo da pesquisa é elaborar diretrizes para a obtenção de novos
produtos de configuração Do-It-Yourself que atendam as necessidades da população de baixa
renda. Produtos com esta característica são particularmente relevantes para esse tipo de
usuário tendo em vista que cerca de 85% (IBGE, 2004) da população brasileira tem renda
inferior a 3 salários mínimos e, portanto, a integração do consumidor no processo de
montagem de determinado produto é uma estratégia para baratear os custos de mão de
obra. Este projeto identifica ainda soluções de design sustentável para produtos do tipo "Do-ItYourself" e sua aplicação no desenvolvimento de um Kit de cobertura para habitações de
interesse social. O financiamento do projeto provém do Programa Habitare (FINEP/CNPq), e
possui parceria com a Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná).
Palavras-chave: Sustentabilidade, habitação, déficit social do-it-yourself, design.
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E-mail: [email protected]
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CONCEITO DO-IT-YOURSELF
Produtos do-it-yourself (DIY) são aqueles em que o próprio usuário é envolvido no
processo de montagem final do produto. Nos países desenvolvidos o mercado de produtos DIY
é bastante consolidado, havendo redes de materiais e componentes para construção
especializada em artigos do gênero. Nestes países, os produtos com esta característica são
bastantes comuns devidos, principalmente, ao custo da mão-de-obra e, também, às questões
culturais. Em países como os Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha, por exemplo, há uma
cultura bastante presente no que diz respeito ao próprio morador se envolver no processo de
reforma do ambiente construído ou montagem de subsistemas.
No Brasil, o envolvimento do próprio usuário na montagem de produtos e subsistemas
para o ambiente construído faz bastante sentido econômico e social dado que cerca de 85% da
população tem renda inferior a três salários mínimos. Já são bastante freqüentes os projetos de
habitação de interesse social onde o futuro morador se envolve na construção de parte ou de
todo o ambiente construído. Na verdade, grande parte da construção no país atualmente já
ocorre através da "autoconstrução", ou seja, aquela construção realizada ou coordenada pelo
próprio morador.
Contudo, as iniciativas de autoconstrução ou mutirão são bastante limitadas no que
tange o escopo de desenvolvimento de produtos. A maioria dos estudos na área tem reportado
enfoque no processo de capacitação dos moradores, na gestão dos materiais, na gestão do
processo de projeto com participação das famílias, entre outros tópicos. Os componentes e
subsistemas da edificação, via de regra, não têm sido adequadamente projetados a fim de
permitir que o usuário efetivamente consiga montar o produto de maneira autônoma, segura e
eficiente. Ergonomia do produto, design informacional, sustentabilidade do produto,
modularização,
manutenibilidade,
expansibilidade,
e
outros
aspectos-chave
no
desenvolvimento de produtos carecem de ser adequadamente contemplados de maneira a se
obter um produto verdadeiramente DIY.
A busca na literatura internacional tem revelado uma grande lacuna no conhecimento
no que tange metodologias e diretrizes para o projeto de produtos do tipo DIY, havendo maior
concentração de publicações na década de 60 e 70. Neste contexto, o presente artigo reporta
resultados preliminares de um projeto de pesquisa financiado pelo Programa Habitare (FINEP),
o qual visa aplicar o conceito DIY a produtos voltados à habitação de interesse social,
incorporando a preocupação com a sustentabilidade no seu desenvolvimento.
ENVOLVIMENTO DO USUÁRIO NA MONTAGEM DE SEU PRÓPRIO PRODUTO
Há escasso volume de publicações no país com respeito ao projeto e implementação
de produtos DIY, sendo que os temas mais próximos tratam do envolvimento do usuário no
projeto arquitetônico ou na construção de sua habitação. Segundo (ABIKO, 1995), a
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participação dos proprietários na elaboração do projeto arquitetônico ou na construção da sua
própria moradia é importante, pois faz com que estes se identifiquem com a casa, com a
vizinhança, sentindo-se integrantes de uma comunidade.
A autoconstrução é aquela que realiza a construção social individual, não cooperada,
podendo ser assistida ou não (TASCHNER; VAZ, 1991). A autoconstrução é "importante do
ponto de vista social, tendo em vista a enorme satisfação e o orgulho do futuro morador, com o
fruto do seu próprio esforço" (VIEIRA; MARCHETTI; DA SILVA, 1993). Entre os benefícios da
autoconstrução encontra-se o aumento da produtividade, bem-estar e satisfação, podendo
ainda proporcionar menor custo de construção, valendo-se do conceito modular. A
autoconstrução pode se dar de diversas formas, segundo ABIKO (1995):
- Fornecimento de projetos personalizados ou padrão: o fornecimento de projetos
pelo Poder Público ou associação profissional é utilizado como incentivo para
melhorar as construções executadas por autoconstrução e ter maior facilidade em
regularizá-las. O projeto sendo personalizado possibilita a escolha da implantação,
levando em conta a topografia do terreno, a insolação e a ventilação na unidade
habitacional;
- Elaboração e distribuição de manuais para a execução das construções: os manuais
apresentam linguagem acessível, os diversos passos para a execução de uma unidade
habitacional, envolvendo projeto, escolha de materiais e componentes, detalhes de
execução assistida, ferramentas necessárias, entre outros;
- Assessoria técnica ao projeto: a assessoria técnica é composta por arquitetos,
tecnólogos e engenheiros, com acompanhamento em todas as etapas da obra.
Permite ao usuário a construção de uma unidade habitacional personalizada,
atendendo às suas necessidades, possibilidades e expectativas, com um projeto
adequado;
- Assistência técnica à construção: a assistência à construção é dada por
engenheiros, tecnólogos e arquitetos, nos diversos estágios de execução da obra e
nos diversos conjuntos espalhados pela cidade.
Outra forma típica de envolvimento do morador na construção de sua própria casa é o
"mutirão". Mutirão é também conhecido como ajuda mútua, segundo ABIKO (1995), sendo a
alternativa habitacional baseada no esforço coletivo e organizada pela comunidade
(mutirantes) para a construção da sua própria moradia, contando com o apoio financeiro e
técnico do Poder Público. Mesmo empregando tecnologias de baixa complexidade e soluções
simples de projeto, resulta na identificação do usuário com o produto do seu trabalho,
favorecendo a manutenção e o uso adequado das moradias (ABIKO,1995). Segundo
CARDOSO e ABIKO (1993), existem dois tipos de construção por mutirão:
- Gestão Institucional: corresponde aos casos em que o agente público gera o
empreendimento. Isto é, elabora os projetos, fornece a equipe técnica que gerencie
a obra e administre todos os recursos financeiros e não-financeiros aportados;
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- Co-gestão: corresponde aos empreendimentos no qual o Poder Público repassa
recursos para a comunidade, que contrata escritórios de técnicos independentes
para assessorá-la na administração destes recursos. Estes escritórios são também
os responsáveis técnicos, exercendo a direção técnica e elaborando os projetos
das obras.
Diversos autores têm constatado que o processo de mutirão e/ ou autoconstrução
resulta em diversos problemas técnicos e construtivos nas residências, muitas vezes não se
obtendo ao final a qualidade esperada das habitações, o que significa uma precária condição
de habitabilidade (LIMA, 1979; ROMÉRO, CRUZ e ORNSTEIN, 1995; TASCHNER, 1998).
Neste sentido, produtos DIY oferecem a oportunidade de antecipar possíveis erros de
montagem de usuários através da implantação de soluções poka-yoke (a prova de erro),
aumentando as chances de se obter as desejada qualidade do produto final.
A forte presença da autoconstrução no Brasil levanta a hipótese de que o
desenvolvimento de produtos com este conceito deve obter uma baixa rejeição entre as
famílias de baixa renda. Além disto, Santos (2002) sugere que a apresentação de produtos em
kits facilitaria a articulação entre governo e indústria para a obtenção de benefícios fiscais para
a habitação de interesse social, o que poderia reduzir de forma significativa o custo de uma
edificação com respeito a impostos.
MERCADO DOS PRODUTOS DIY
Produtos do tipo DIY (do-it-yourself) já têm um mercado consolidado nos países mais
desenvolvidos. A razão para tal reside em parte na necessidade de redução dos custos
elevados da mão-de-obra e, também, na aspiração de parcela da população destes países em
montar seu próprio produto devido a questões culturais. No Brasil, tendo em vista que 85% da
população recebe menos de 3 salários (IBGE, 2004) os produtos DIY apresentam forte apelo
econômico, dado a possibilidade de redução dos custos de aquisição de produtos através do
envolvimento do próprio usuário na sua montagem.
Os produtos DIY a ser desenvolvidos deverão buscar na sustentabilidade um de seus
diferenciais em relação às opções existentes no mercado. A sustentabilidade é entendida aqui
como a manutenção dos recursos atuais para as gerações futuras podendo ser dividida em três
vértices (Vezzoli & Manzini, 2002):
- A questão ambiental: que tem como características a escolha de materiais
renováveis, a utilização de refugos de produção entre outros;
- A questão sócio-ética: que prevê a melhora no convívio entre os indivíduos, a
multipolarização da sociedade, e soluções através das quais o indivíduo exercita da
melhor maneira possível as suas capacidades;
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- A questão econômica: é fundamental a geração de emprego e renda através das
soluções sustentáveis, sob pena das outras dimensões da sustentabilidade não
perdurarem.
O mercado DIY é bastante consolidado no que tange o mobiliário, mas são raros os
exemplos de produtos plenamente DIY voltados para construção da habitação (vide figura a
seguir). Mesmo entre os produtos DIY existentes percebe-se uma sensível necessidade de
melhoria dos aspectos cognitivos do processo de montagem e da eliminação de ferramentas
especiais para montagem.
FIGURA 1 - EXEMPLO DE PRODUTO
DIY PARA ESTANTE
FIGURA 2 - INSTRUÇÃO PARA PRODUTO
DIY VERIFICADO EM LOJA DE
MATERIAIS EM CURITIBA
Verificou-se neste projeto um crescente esforço da indústria de materiais em aumentar
o envolvimento do usuário final no processo de construção da habitação ou dos produtos que a
compõe. Paradoxalmente este esforço tem sido mais presente em públicos de faixa de renda
mais elevados. Na Figura 2 apresentado exemplo de painel onde a empresa procura instruir o
usuário sobre o processo de montagem e as composições possíveis do produto. Idealmente
tais instruções deveriam estar integradas ao próprio produto e, quando possível, utilizar de
linguagem que permita o entendimento intuitivo.
A autoconstrução é uma realidade no mercado da construção civil e na maioria das
vezes ocorre sem assistência de técnicos. Desta forma, o desenvolvimento de produtos do tipo
do-it-yourself é entendido no presente projeto como uma estratégia de desenvolvimento
tecnológico que deixa de ignorar a dinâmica do processo de construção da maioria das
habitações no Brasil.
KITS DIY E O DESIGN SUSTENTÁVEL
A sustentabilidade tem três dimensões – a sustentabilidade ambiental, econômica e
social (como já foi citado anteriormente). Desta definição deriva uma série de outras que
respondem às necessidades particulares de cada setor. Segundo Manzini e Vezzoli (2002), a
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sustentabilidade ambiental é um objetivo a ser atingido e não uma direção a ser seguida, ou
seja, nem tudo que apresentar melhorias ambientais pode ser considerado sustentável. Para
ser sustentável, cada nova proposta deve responder a alguns requisitos gerais, são eles:
basear-se em recursos renováveis, otimizar o emprego dos recursos não-renováveis, não
acumular lixo que o sistema não seja capaz de renaturalizar, agir de modo que cada indivíduo
possa usufruir do seu espaço ambiental (MANZINI & VEZZOLI, 2002).
De acordo com Manzini e Vezzoli (2002), para um planejamento ambientalmente
sustentável devemos considerar todas as fases do ciclo de vida do produto. Significa que a
atividade construtiva deve considerar desde a obtenção de matéria-prima aos sistemas de
produção, distribuição, implantação, uso, manutenção e demolição ou descarte do artefato.
Portanto, a seleção de materiais corretos implica na análise do ciclo de vida dos materiais ("Life
Cycle Design"). Segundo os mesmos autores, o objetivo do "Life Cycle Design" é o de reduzir a
carga ambiental associada ao ciclo de vida completo de um produto.
Seguindo este enfoque os parâmetros para a seleção de materiais construtivos
sustentáveis incluem as seguintes diretrizes, sendo as duas primeiras prioritárias (MANZINI &
VEZZOLI, 2002):
- Reduzir o uso de materiais e energia através da minimização dos recursos
(MANZINI & VEZZOLI, 2002);
- Selecionar materiais com baixo impacto ambiental (MANZINI & VEZZOLI, 2002)
(KRONKA, 2001);
- Escolher produtos e materiais duráveis, cujo ciclo de vida é compatível com a vida
útil do produto (MANZINI & VEZZOLI, 2002), evitando manutenção freqüente e um
consumo maior de energia (FUAD-LUKE, 2002);
- Preferir materiais encontrados na região, diminuindo a energia e custos gastos com
transporte (MANZINI & VEZZOLI, 2002);
- Utilizar materiais que sejam facilmente reciclados (MANZINI & VEZZOLI, 2002),
estendendo sua vida útil e evitando o descarte e o consumo de recursos virgens
para produzir novos materiais;
- Utilizar materiais cujas perdas possam ser recicladas (FUAD-LUKE, 2002);
- Projetar tendo em vista a facilidade de separação dos materiais (MANZINI &
VEZZOLI, 2002).
Para Degani e Cardoso (2002), o ciclo de vida do edifício contempla as etapas de
planejamento, implantação, uso, manutenção e demolição, sendo que em cada uma das fases
são desenvolvidas atividades que podem interagir com o meio ambiente. A pesquisa
desenvolvida pelos autores, identifica os seguintes impactos ambientais associados ao ciclo de
vida de edifícios residenciais e considerados significativos- impactos no meio físico, no meio
biótico e no meio sócio-econômico. A partir da identificação destes impactos, Degani e Cardoso
(2002) propõem diretrizes para os projetos de edificações sustentáveis consideradas para as
seguintes fases:
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- Planejamento: etapa que envolve a coleta de informações referentes à área de
implantação do empreendimento e seu entorno, investigação da existência de
mananciais e lençóis subterrâneos, fauna e flora existentes e relação com a
comunidade;
- Implantação: os fatores a serem observados nesta etapa envolvem a seleção de
materiais e consideração de seu ciclo de vida, escolha de processos construtivos
que gerem pouco consumo de energia e evitem perdas, e o planejamento para que
haja o mínimo de interferência no ambiente.
- Uso: nesta etapa são percebidas conseqüências relacionadas aos materiais
especificados, os quais devem ser definidos tendo em vista a durabilidade e
facilidade de manutenção. As especificações do projeto arquitetônico também
podem contribuir para a economia de energia quando do uso da edificação, pela
adoção de sistemas eficientes de iluminação, ventilação e condicionamento de ar. A
economia de água também pode ser planejada pela escolha de instalações prediais
adequadas e aproveitamento da água da chuva.
- Manutenção: considerar na fase de projeto possibilidades de expansão e
modernização, facilitar o acesso às instalações hidráulicas, elétricas, sistemas de
condicionamento de ar e aquecimento de água. Em caso de reforma, buscar preservar
o existente pela reabilitação de componentes além de propor soluções duráveis.
- Demolição: a definição de materiais é relevante para esta fase pois tem-se a
possibilidade de especificar materiais que sejam reaproveitáveis no todo ou em
parte, duráveis, desmontáveis e recicláveis. Estas características viabilizam que a
demolição seja de forma racional e sustentável.
A partir disto pode-se considerar que as ações de designers, arquitetos e engenheiros
têm um papel relevante para aplicar os conceitos de sustentabilidade à produção do ambiente
construído e integrar as suas múltiplas dimensões de forma a trazer benefícios ao meio
ambiente, ao homem e ao desenvolvimento econômico e tecnológico.
DESENVOLVIMENTO DOS KITS
Seguindo as diretrizes expostas anteriormente foi desenvolvido um kits de cobertura,
Este kit procurou contemplar o desafio de não somente prover a cobertura para a habitação de
interesse social, mas também, possibilitar a expansão do telhado. Entre os requisitos para seu
desenvolvimento inclui-se a necessidade de ser leve, compactável, de montagem fácil, rápida e
intuitiva, podendo ser realizada, preferencialmente, por duas pessoas (não especializadas).
Este kit também deve ser modulável, permitindo a expansão da residência. Para o kit Do-ItYourself sustentável de cobertura buscou-se atender aos seguintes conceitos:
- Montagem sem assistência;
- Conforto;
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- Manufaturabilidade:
peças
intercambiáveis;
simplificação
de
ferramentas;
homogeneização dos encaixes;
- Incorporação da ferramenta no produto, evitando a necessidade de possuir
ferramentas especiais para amontagem;
- Gestão do processo feita pelo próprio usuário – sem manual de instruções;
- Design informacional – a forma do produto comunica sem a necessidade de
manual;
- Projetar para quem não é da área de construção;
- Segurança;
- Toxicidade do material.
O kit possui três tipos de peças principais: o triângulo (módulo), caibro e chapa de aço
dentada (gangNail). O triângulo é a peça principal, pois da combinação de várias peças se
forma a tesoura, contemplando então a necessidade de modularidade do kit. Tal característica
também atende à necessidade de expansão da cobertura, tanto para a lateral quanto para os
fundos da habitação. Os módulos também podem ser montados conforme a necessidade do
usuário, permitindo a customização do produto.
As dimensões das peças possibilitam a compactação do kit, facilitando o transporte.
Para a montagem é previsto o uso de ferramentas que serão inclusas no Kit. Os materiais
utilizados possuem alta durabilidade (OSB e aço).
CONCLUSÃO
Foram estudas diretrizes de design sustentável aplicadas ao conceito DIY, criando
assim, um banco de dados que irá auxiliar futuros projetos de produtos com esse conceito.
Para a validação da proposta, um sistema de cobertura foi desenvolvido e apresentado em
forma de um Kit com a finalidade de ser comercializado em lojas de materiais de construção.
As seguir segue a visualização do processo de montagem dos módulos (figura 3).
Duas propostas de montagem dos módulos foram exploradas nesse projeto (figura 4 e 5).
FIGURA 3 - PROCESSO DE MONTAGEM DOS MÓDULOS
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FIGURA 4 - POSSIBILIDADE DE MONTAGEM UMA ÁGUA
FIGURA 5 POSSIBILIDADE DE MONTAGEM MEIA ÁGUA
FIGURA 6 - VISUALIZAÇÃO DA MORADIA
FIGURA 7 - KIT PARA COMERCIALIZAÇÃO
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REFERÊNCIAS
ABIKO, A.K. Introdução à gestão habitacional. São Paulo, EPUSP, 1995. Texto Técnico da
Escola Politécnica da USP, Departamento de Engenharia de Construção Civil, TT/PCC/12.
Cardoso, L. R. A.; Abiko, A.K. Construção Habitacional por mutirão: gerenciamento e custos.
São Paulo: Boletim técnico da Escola Politécnica da USP/PCC, 1993.
FUAD-LUKE, Alastair. Manual de Diseño Ecológico. Um detallado libro de consulta de gran
utilidad para el entorno doméstico o la oficina. 2002.
KRONKA, Roberta C. Arquitetura, sustentabilidade e meio ambiente. Porto Alegre, RS. 2001. p.6773. In: Encontro Nacional e Encontro Latino-Americano sobre Edificações e Comunidades
Sustentáveis, 2º e 1º, Canela, RS, 2001. Artigo técnico.
MANZINI, Ezio; VEZZOLI, Carlo. O desenvolvimento de produtos sustentáveis. São Paulo:
Editora da Universidade, 2002.
ORNSTEIN, S. W.; ROMÉRO, M. A. Avaliação pós ocupação: métodos e técnicas aplicados à
habitação social. São Paulo: Coletânea Habitare/FINEP, 2002.
SANTOS, A.; HINKS, J.; ISATTO, E. Benchmarking na construção civil: ferramentas de gestão
para construção civil. Porto Alegre: Sinduscon/RS, 1997.
SANTOS, Aguinaldo dos. Relatório técnico diretrizes para concepção casa fácil 1.0. Curitiba, 2002.
VIEIRA, T.C.; MARCHETTI, D.S., SILVA, P.F. Conforto térmico em habitação com população de
baixa renda: uma análise bioclimática. Encontro nacional de conforto no Ambiente construído.
Florianópolis, 1993.
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diretrizes de projeto para produtos sustentáveis