Ano I Edição 08 Educação, Cultura e Meio Ambiente AGOSTO 2008 1985 2008 05 - Dia MUNDIAL DA SAÚDE. Nascimento de Oswaldo Cruz em São Luis do Paraitínga - SP, no ano de 1872. 06 - Data de lançamento da 1ª. BOMBA ATÓMICA na cidade de Hiroshima (Japão) pelos Estados Unidos da América do Norte e logo em seguida no dia 9, na cidade de Nagasaki, no ano de 1945, causando um total de 230.000 vítimas imediatas e mais milhares de outras com seqüelas graves. 07 - Chegada ao Brasil da primeira expedição exploratória de Gaspar Lemos e Américo Vespúcio, no ano de 1501. 08 - Dia do BANDEIRANTE, os desbravadores de nosso sertão. 09 - Dia Internacional das Populações Indígenas. 11 - Dia do ESTUDANTE. Dia da “Consciência Nacional”. 12 - Dia Nacional das ARTES e dia da criação da ACADEMIA NACIONAL DE BELAS ARTES, por D. João VI, no ano de 1816. 13 - Dia dos Pais. (2º.Domingo de Agosto). Dia do Azar (sai para lá...que data não?) 14 - Dia do Combate à POLUIÇÂO. 15 - Nascimento de Napoleão Bonaparte, Imperador Francês, em Ajaccio/Córsega, no ano de 1769. 16 - Dia da assinatura do tratado de Paz Brasil/Holanda, no ano de 1661. Morte de Eça de Queiroz (José Maria Eça de Queiroz), um grande nome da Literatura Portuguesa, em Paris na França. 17 - Dia do Patrimônio Histórico (MG-Brasil). 19 - Inicio da semana dedicada ao LIVRO ESCOLAR. 20 - Dia do VIZINHO (os). ótimo dia para estreitar relações com a sua comunidade. 21 - Inicio da semana dedicada ao EXCEPCIONAL. 22 - Dia do FOLCLORE. Morte de Juscelino Kubitshek de Oliveira, em um acidente, muito controverso, na Rodovia Presidente Dutra, no ano de 1976. 25 - Aniversário de nascimento do Duque de Caxias (Marechal Luis Alves de Lima e Silva) patrono do EXÉRCITO BRASILEIRO e HEROI NACIONAL, no ano de 1803. 26 - Aprovação da “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”. 27 - Nascimento de Madre Tereza de Calcutá (Agnes Gonucha Bojaxhiu), em Skoplje - Albânia, em 1910. 29 - Dia Nacional do COMBATE AO FUMO”. Assinatura do “Tratado de Independência do Brasil”, no ano de 1825, por D. João VI. Nascimento de ALEIJADINHO (António Francisco Lisboa), em Vila Rica - MG (Brasil), provavelmente no ano de 1730. Alguns historiadores indicam o ano de 1738. 31 - Dia da transferência do VICE-REINO de Portugal para o Rio de Janeiro, por Carta Régia de Portugal, no ano de 1763. Quer publicar seu livro, seu jornal? Precisa de diagramador, editor? www.redevalecomunicacoes.com Educação - Cultura - Cidadania - Meio-Ambiente - Comportamento - 3ª Idade - Saúde AGOSTO 2008 www.gazetavaleparaibana.com Editor Responsável: João Filipe Frade de Sousa [email protected] Dept°.Jurídico [email protected] Redação e Edição [email protected] Dept°.Social e de Educação [email protected] Marketing e Merchandising [email protected] Para anunciar [email protected] SAC.: 0xx12 - 3902.4434 - 9114.3431 Diagramação e Artes Gráficas: [email protected] Web Designer www.redevalecomunicacoes.com Impressão Artes Gráficas Guaru, Ltda. contatos: [email protected] Fone: (11) 6431.6658 ou 9326.7922 As matérias e artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores, não expressando necessariamente a opinião deste Jornal, que tem por lema informar, educar e transmitir opiniões; Bem como os anúncios e patrocínios, em seus conteúdos e fins, são de inteira responsabilidade das Empresas Anunciantes. Telemensagens-Videomensagens CONFIRA www.redefonetelemensagens.com www.redevalecomunicacoes.com Internacional Raio de Sol O site da melhor idade. www.internacionalraiodesol.com “Professora apressada...” Alguns minutos depois de tocado o sinal, a professora entra na Classe, toda afobada; coloca o material em cima da mesa, gira o corpo para dar inicio à aula, quando pisa em falso e, de cima de seu salto alto, leva o maior tombo... Levanta-se rapidamente, ajeita a saia e, com um sorriso sem graça, brinca: -Vocês viram a minha ligeireza? E o Joãozinho: -Vimos sim professora, só que nós conhecemos isso por outro nome. Gazeta Valeparaibana Caros Estudantes, neste mês em que se comemora e é lembrado o seu dia nacional, gostaríamos de afirmar nossa confiança em que uma sociedade mais justa, um país para todos e o futuro desta Nação, está em vossas mãos. Infelizmente nossa geração, a geração dos anos 40 até 50, ou 60, não souberam, talvez por erros e ilusões ou até por absoluta inércia, não têm neste item muito do que se orgulhar. Nos deram tecnologia, mas se esqueceram de preservar o Mundo naquilo que de mais importante tem, a sua natureza e, a sociedade daquilo que mais lhe dá tranqüilidade, um sistema político integro e uma sociedade culta e politizada. Assim cremos estar em vossas mãos a construção de um futuro mais promissor, no que tange a moral, sobretudo com atos menos nocivos, ao Meio Ambiente, aos Ecossistemas e á sociedade. Também acreditamos que de vocês ressurgirá uma sociedade mais justa, igualitária e com oportunidades, que conseqüentemente será menos violenta, tornando ai sim o Brasil, um país para todos. Filipe de Sousa Página Brevemente estará disponível o ALMANAQUE “Cone Leste Paulista”, com tudo sobre todas as 5 regiões: Vale do Paraíba Paulista, Região Serrana da Mantiqueira, Litoral Norte, Região Bragantina e Região Alto do Tietê. 600 páginas. Também disponibilizado no site: www.gazetavaleparaibana.com Brasil! - Como vamos e para onde vamos. Tribuna Popular Tire suas dúvidas, conheça seus direitos, denuncie, use nosso serviço gratuito. “Tribuna Popular” [email protected] QUERO A Tenho vindo a refletir bastante sobre as eleições que ai se aproximam e, sinceramente torço para que a honestidade faça parte do discurso eleitoral, já que a situação individual, da grande maioria dos candidatos, nada deixa a desejar no que diz respeito a conduta ética e social irrepreensível. Salvos por normas do TSE - Tribunal Superior Eleitoral, em que só se torna ilegível aquele que estiver condenado em ultima Instância, resta-nos pelo menos a esperança de que o cidadão saiba separar o joio do trigo e, não vote, naquele que se encontre nesta situação. Este mês de Agosto, tem datas que se comemoram e são lembradas, muito significativas, para vida nacional. No dia 05 se comemora o “Dia Mundial da Saúde”; no caso específico do Brasil, muito tem que ser repensado e avaliado, dado que não vivemos uma época de ouro, conforme apregoa o Governo e centenas para não dizer milhares de concidadãos morrem por negligência ou então absoluta falta de atendimento profissional. No dia 6 e dia 9, se lembra a desgraça de HIROSHIMA e NAGAZAKI (Japão) quando aqueles que se apregoam donos do mundo, em plena exibição de sua onipotência, assassinaram de imediato 230.000 cidadãos Japoneses e deixaram seqüelas e milhões de outros que até aos dias de hoje sofrem suas conseqüências. Também no dia 9 se lembra o dia como o “Dia Nacional das Populações Indígenas” a quem eu chamo de os verdadeiros donos da Terra Brasileira, que lhes foi usurpada, no inicio, pelo homem explorador que se dizia descobridor e, posteriormente pelos madeireiros, pelos usineiros, etc... Na nossa opinião, pouco temos que comemorar e esses seres humanos muito menos. No dia 12 se comemora o “Dia Internacional da Juventude”, ai sim eu boto fé. Creio sinceramente que esta nova juventude do século XXI sabe e exigirá dos Governos do Mundo, políticas sociais e ambientais mais coesas, na preservação dos ecossistemas e na construção de sociedades mais justas e igualitárias. Lembro que no dia 14, é a data estipulada como “Dia do Combate à Poluição”, espero que seja somente uma chamada, pois este dia deveria ser lembrado todos os dias, todas as horas e especialmente em todas as nossas atitudes. No dia 19 se inicia a “Semana do Livro Escolar”, que neste dia se reflita sobre o sistema continuado de ensino, para que os assuntos debatidos nos livros possam ser assimilados e bem interpretados pelos nossos alunos. Outras datas importantes também são lembradas neste mês de Agosto, mas há uma que me deixa de pé atrás, é o dia 13 o Dia do Azar. Será por isso talvez que as coisas continuam como estão... e as datas lembradas neste mês não são mais que datas, nada mais que uma simples chamada. Filipe de Sousa NA MINHA CASA! A campanha de assinaturas se torna necessária para que este projeto chegue aos mais necessitados. Adote uma Escola Pública, fazendo a sua assinatura. Apenas R$.: 48,00 Assinatura Anual LIGUE JÁ !!! 0xx12 - 3902.7629 ou 9114.3431 Também pode enviar sua solicitação pelo site e pelo E-mail: [email protected] informando seu nome completo, endereço e telefone. Uma Escola a mais terá acesso a este jornal Amigo Leitor, Divulgue para seus amigos e colegas. CONSEGUINDO dez assinaturas anuais da “Gazeta Vale Paraibana”, você leitor recebe o jornal gratuitamente em sua casa durante 1 (hum) ano Quanto mais antiga a árvore , melhor a sua sombra e maior a sua proteção Advogados 0xx12 - 3942.1201 Rua 1º de Maio, nº. 31 Maria de Lurdes Micaloas Cep.: 12215-230 São José dos Campos -SP D’Ávila & Boechat Cultura - Conhecimento - Educação - Cidadania // Fale conosco: [email protected] Gazeta Valeparaibana AGOSTO 2008 Página 3 Grandes Nomes - Grandes Obras CONTINUAÇÃO Ao deixar Sandhurst, Churchill incorporou-se no quadro de Hussardos, regimento de escola de cavalaria. Com ele, seguiu para a Índia. Ai os jovens oficiais do Quadro de Hussardos entregavam-se entusiasticamente à prática do pólo e Churchill evidenciouse como um dos melhores entre eles. Todavia, a monotonia da vida militar não tardou a enfastiá-lo. Em princípios de 1897, convenceu os superiores a concederem-lhe uma licença de três meses e conseguiu que seu amigo, Sir Bindon Blood, que acabava de ser para a fronteira setentrional da Índia, à frente de um batalhão encarregado de sufocar uma revolta da tribo Pathan, o deixasse acompanhá-lo na qualidade de correspondente de guerra. E o (jornal) Daily Telegraph aceitou publicar as suas crônicas de combate, pagando-lhe cinco libras por coluna. Estas obtiveram um êxito instantâneo, em Londres, tal como o livro em que, refundidas, as reuniu, sob o titulo História das Forças de Campanha Malakanda. Com esta publicação, Churchill ganhou o equivalente a dois anos de serviço no Exército. Churchill, ao regressar a Londres, já tinha decidido abandonar o Exército. O jornalismo oferecia-lhe mais douradas perspectivas. No Outono de 1899, recém começava a Guerra dos Boers, o (jornal) Morning Post convidou-o para seu enviado especial naquela frente. Churchill conseguiu que lhe pagassem duzentas e cinqüenta libras esterlinas por mês, além dos gastos. E partiu para a África. Chegando ao forte Britânico de Estcourt, Churchill foi encontrar um companheiro de combate na Índia, um tal Capitão Haldane, pouco depois nomeado Chefe de uma patrulha de reconhecimento com a missão de introduzir-se, num comboio blindado, em território inimigo. Haldane recebeu a incumbência de má vontade, e, em conversa com Churchill, referiu-se a ela com desânimo. Churchill volveu-lhe, então, que não se inquietasse: < Irei consigo >, disse, < De qualquer forma, isso faz parte das minhas obrigações para com o Morning Post. >. A poucos quilômetros de Estcourt, o comboio (trem) era objeto de um ataque de emboscada, e o inimigo lograva virar-lhe dois dos vagões. Apesar de todos os esforços, os subordinados de Haldane não conseguiram salvar mais do que a locomotiva e um vagão de carga, e foi neste que se amontoaram os quarenta e tantos feridos, enquanto o comboio regressava à base, em marcha lenta, com uma longa cauda de soldados a pé. Exaustos, os soldados não tardaram a ficar para trás. Churchill corria a seu lado, instigando-os a prosseguir, procurava reanimar os que desfaleciam. E estava ele nisto, quando as forças de cavalaria boer surgiram de colinas próximas e carregaram sobre o comboio. Churchill deixara o revólver na locomotiva; tudo o que lhe foi dado fazer foi erguer os braços e deixar que o prendessem. Prisioneiro de guerra, Churchill foi transferido para a capital boer (Pretória), de onde não tardou a evadirse. Teve a felicidade de dar com a linha férrea; saltou para um comboio de mercadorias e, depois de não poucas mudanças, chegou a Moçambique, que era o território neutral mais próximo. Como os Ingleses estavam a sofrer sérios reveses na Guerra contra os Boers, a façanha de Churchill constituiu para eles um lenitivo; proporcionoulhes o seu primeiro herói vitorioso. É quando Churchill embarcou, com destino a Durban, a colônia britânica local tributou-lhe uma grandiosa festa de despedida. Depois desta aventura, Churchill voltou para o Exército e, até ao fim das hostilidades, prosseguiu a sua bem remunerada correspondência para o Morning Post. Uma vez regressado a Inglaterra, Chur- chill decidiu apresentar a sua candidatura a um lugar no Parlamento, aproveitando as eleições que iam efetuar-se na ocasião. Foi eleito por pequena margem de votos. E foi assim que, em 1900, aos vinte e seis anos, iniciou a sua carreira de político. Por essa época os membros do Parlamento não auferiam qualquer ordenado (salário), Churchill resolveu, portanto, tentar ganhar dinheiro. Com este objetivo, preparou uma série de conferências a pronunciar na Inglaterra e na América(USA). E, neste último país, fazendo conferências diárias (exceção feita aos Domingos) durante cinco meses, ganhou uma robusta soma que lhe assegurou a liberdade de ação na política. Regra Geral, os jovens deputados permaneciam sentados, durante as assembléias, ouvindo, respeitosamente, os mais velhos falar. Mas não foi assim que procedeu Churchill. No primeiro dia em que entrou na sala de sessões tomou, imediatamente, o lugar que fora ocupado por seu pai e instalou-se confortavelmente. No quarto dia proferiu o seu primeiro discurso. Os psiquiatras afirmam a existência de homens aparentemente destinados a criar conflitos. São os destrutores da serenidade e os construtores do mundo, Churchill era um desses. Não exercia o cargo há mais de um mês, quando começou a provocar as iras dos dirigentes do partido. Combateu furiosamente um projeto militar, a seu ver demasiado dispendioso, advogou a paz clemente com os Boers, e atacou de tal modo os seus colegas conservadores que, certo dia, quando se dispunha a pronunciar um discurso, todos eles se levantaram e se retiraram, em ruidoso desfile, aglomerando-se junto à porta para o vaiarem, como garotos de escola. De certo modo, o episódio (até porque não havia memória de ocorrência semelhante na Câmara dos Comuns) deu a Churchill tanta celebridade como a sua evasão de pretória. Finalmente Churchill mudou de filiação política; passou para as bancadas dos liberais. Em 1906, aceitou o convite de seu novo partido para se apresentar, como candidato, por Manchester. Foi eleito e, como essas eleições assinalaram a derrota dos conservadores, Churchill viu-se nomeado membro do Gabinete Ministerial. Houveram épocas em que ser culto, mestre ou mesmo nobre, não era, na verdade objetivos com os quais os homens de negócios se relacionavam ou mantinham afinidades. Hoje, por interesse ou necessidade de atender aos clamores da sociedade para o assunto, sociedade essa que são seus clientes, cada vez um maior numero de Empresários está associando à sua marca ou ao seu negócio, slogans dirigidos aos temas mais divulgados pela mídia escrita e falada. Assim, associando a sua marca a Educação, Ecologia, Cidadania e ás Artes, o consumidor, lhes traz a resposta imediata ás suas necessidades mercadológicas. Regionalmente é positivo e comprovado o efeito positivo da divulgação de atos e eventos, do patrocínio de ações culturais, conquistando com isso a simpatia e a admiração de seus clientes. Não estamos mais no século XIX ou mesmo no século XX. Estamos numa época em que a necessidade de preservar o meio ambiente e as tradições são um clamor da sociedade mundial ao qual a brasileira não é exceção. Por isso adicione cultura, educação e meio ambiente á sua marca patrocine e incentive estas iniciativas. [email protected] A “Gazeta Valeparaibana” coloca as suas páginas a disposição de todos os interessados na divulgação de trabalhos sobre todas as formas de cultura e arte do nosso Vale do Paraíba, Litoral Norte e Região Serrana. Conheça... www.gazetavaleparaibana.com Quer editar seu livro, seu jornal, sua revista? FALE CONOSCO www.redevalecomunicacoes.com SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Polícia Militar 190 Polícia Federal (12) 3931.0999 Disk-Denúncia 181 Direitos Humanos 100 Corpo de Bombeiros 193 Sabesp 195 Procon 151 Bandeirantes Energia 0800 55 08 00 Poupa Tempo SJC 080077 23633 IPEM 0800 13 05 22 SOS Samaritanos 080077 00641 Contur s.j.c (Turismo) (12) 3921-7543 Prefeitura S.J.C. (12) 3947.8000 Fundação Cultural s.j.c (12) 3924.7300 Hospital Municipal (12) 3901.3400 CTA (12) 3947.5700 IMPE (12) 3945.6034 Conselho tutelar (12) 3921.8705 Delegacia da Inf. e Juv. (12) 3921.2693 Vigilância Sanitária (12) 3913.4898 Delegacia da Mulher (12) 3921.2372 Câmara Municipal (12) 3625.6566 CVV (Centro Valoriz.Vida) (12) 3921.4111 AA (Alcoólicos Anônimos) (12) 3921.3611 NA (Narcóticos Anônimos) (12) 9775.6779 POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL São José dos Campos (12) 3931-7088 Cachoeira Paulista (12) 3101.1966 Roseira (12) 3646.1200 Taubaté (12) 3921.5011 POLICIA RODOVIÁRIA ESTADUAL São José dos Campos (12) 3944.4442 Taubaté (12) 3633.3888 Caraguatatuba (12) 3883.1044 POLICIA CIVIL (Plantões) São José dos Campos (12) 3921.2693 Jacareí (12) 3953.2277 Taubaté (12) 3633.4544 Guaratinguetá (12) 3132.6247 Caraguatatuba (12) 3883-5277 DEFESA CIVIL São José dos Campos (12) 3945.9600 Jacareí (12) 3953.3871 Taubaté (12) 3625.5000 Guaratinguetá (12) 3122.2728 Caraguatatuba (12) 3882-6841 AEROPORTOS São José dos Campos (12) 3946.3000 Taubaté (12) 3621.2277 Guaratinguetá (12) 3122.2500 Guarulhos (11) 5095.9195 Vira Copos (Campinas) (19) 3725.5000 RODOVIÁRIAS São José dos Campos (12) 3921.9122 Jacareí (12) 3961.6640 Taubaté (12) 3655.2818 Guaratinguetá (12) 3132.1380 Caraguatatuba (12) 3882.1669 Tietê (São Paulo) (11) 3135.0322 PRONTO-SOCORRO São José dos Campos (12) 3901.3400 Jacareí (12) 3953.2322 Taubaté (12) 3921.6036 Guaratinguetá (12) 3125.3131 Caraguatatuba (12) 3882.1362 DIVERSOS Balsa (S.Sebastião) 0800 704 55 10 DPDC (61) 3429.3636 IDEC (12) 3874.2150 PROTESTE (12) 3906.3800 SITES DE CONSULTA E ACESSO Procon www.procon.gov.br Ministério da Justiça www.mj.gov.br/dpde Tribunal Justiça www.tj.sp.gov.br Justiça Federal www.trf3.gov.br Minist. da Fazenda www.fazenda.gov.br Previd. Social www.previdencia.gov.br Narcóticos Anônimos www.na.org.br MASTERCARD (CEF) 0800 78 44 38 CREDICARD 0800 78 44 11 DINER’S 0800 78 44 44 UNIBANCO (Visa) 0800 11 84 22 BRADESCO (Visa) 0800 56 65 66 OUROCARD 0800 16 11 11 CREDIREAL 0800 12 21 20 AMERICAN EXPRESS 0800 78 50 75 B.F.R.B. (Pers) 0800 11 80 40 FININVEST 0800727 3003 Mais que um esforço, mais que teimosia, o que nos leva a continuar é a necessidade absoluta de ajudar a conscientizar e a disseminar cultura ,tradições e cidadania Gazeta Valeparaibana AGOSTO 2008 O Livro das Pedras “Mitologia - Lendas - Pedras Preciosas” dos e fechados em hospitais, mas recuperados e devolvidos à sociedade pela simples intervenção de práticas da natureza. Quando o homem apareceu na terra, encontrou-se num mundo onde a aNatureza iria lhe reservar muitas surpresas nas suas descobertas... Entre as grandes descobertas do homem, na Antigüidade, podemos citar a dos minerais; acima de tudo, aqueles de estrutura complexa, iguais entre si, o surpreenderam, pois assim como muitas manifestações da Natureza, nada mais eram, como eles próprios, que componentes nascidos da mesma experiência, em que uma nuvem cósmica se transformara gradualmente numa manifestação integrada. A relação homem-mineral ressalta um aspecto assombroso da experiência humana onde, principalmente, evidenciase a sutil e profunda ligação que interliga o homem, a gema e o metafísico. Ai se representam as potencialidades escondidas do homem, ressaltadas no contexto, de seu contato físico com a gema (pedra preciosa) que normalmente lhe é desconhecida e que também, normalmente se recusa a conhecer, devido à sua irracionalidade. Tudo isto faz-nos considerar que a experiência humana não pode ficar delimitada ao contexto da sua realidade cotidiana, ao conhecimento e quantificável, pois existem muitos mistérios na vida e em outros planos existenciais, onde ele não pode ter acesso. O misterioso relacionamento que ele tem com as gemas demonstra esta realidade, e isto o assombra. A pedra gema está incorporada na história do homem e o ajuda, mais ou menos conscientemente, a vencer todos os seus medos, a dominar as angústias e os temores provocados pelos fenômenos das coisas que lhe acontecem acima de sua compreensão, e porque se integra com a sua composição. As tradições plirimilenárias nos falam de usanças que hoje muitos definem como superstições ou crenças populares. As usanças de hoje, em torno das pedras preciosas, rondam em volta de um único elemento: o dinheiro, um símbolo que sobreviveu a todas as religiões e civilizações, mas que, neste específico caso, esconde a verdadeira importância do contexto. Pesquisando as antigas culturas, esparsas em todo o planeta, encontra-se sempre a importância dos cristais e das gemas, tanto que até lendas de povos já desaparecidos (ver “Lenda - A Pedra Mágica - Página 4) dizia-se que nestas se custodiavam as Almas. Tal argumento poderá parecer excêntrico, mas é o que acontecia nas épocas anteriores e em civilizações mais evoluídas, onde o uso da gema se limitava exclusivamente à prática esotérica e às curas médicas. Isso era considerado normal e fundamental, aceito integralmente pela ciência oficial; quando os doentes espirituais, que não eram simplesmente narcotiza- Página 4 Em nossa realidade as gemas foram revestidas de muita superstição, ao passo que em outros tempos os seus poderes foram sempre experimentados, codificados e dimensionados conforme os seus aspetos, pois quando o homem começa a considerar o significado de uma gema, refletindo na metafísica e nos ensinamentos dos Mestres Primordiais sobre esta realidade, começa a compreender esta obra e a aprecia nos seus justos contextos evolutivos, como um instrumento indispensável à penetração da sua realidade, e, agindo nesta, começa a conhecer melhor a si mesmo e aos outros; vendo-a assim, imaginamos o valor que a gema pode ter para o homem, não só por sua valia, por preciosa que seja, mas e acima de tudo por ser o meio que lhe pode proporcionar a realização de um velho sonho: o de dominar e defender-se do verdadeiro mal e integrar-se com a sua existência e na razão do ser. As gemas e cristais sempre assumiram, nas civilizações, uma posição de relevo, e até medem o avanço destas, onde sem estes elementos cognitivos se tornam presas dos poderes eclesiásticos que se baseiam nas superstições, simbolismos e mágicas. nhecida e negada ao homem nesta dimensão. De qualquer forma, existe a certeza que o planeta Terra está longe de ser o cenário sólido e imutável que à primeira vista pode parecer, e também, deixando de lado o aspeto astrofísico, é assombroso pensar que vivemos equilibrados sobre uma bola que roda em grande velocidade no espaço sem fim, mantidos somente pela pressão atmosférica numa força centrífuga e, no interior de tudo com reboliço de elementos em movimento e processos internos e externos do planeta, que o fazem parecido com um depósito de pólvora no ato de explodir a qualquer momento. O homem simplesmente não entende tudo isto, por causa dos seus tempos de vivência, que são biologicamente muito curtos e grandemente acelerados se comparados aos do planeta, cuja história é a que está escrita nos minerais, que se classificam conforme os processos em que foram envolvidos junto à evolução do planeta. A ciência classifica três tipos de minerais: os formados por materiais derretidos por altas temperaturas e consolidados pelo esfriamento na superfície; os sedimentários, que se formam na superfície, seja na terra ou no mar ou até debaixo de gelo, por grandes depósitos de resíduos orgânicos; e os que se formam, muitas vezes, acompanhados de processos de fusão em altíssimas temperaturas, também por grandes pressões provocadas pelos movimentos de grandes massas de superfícies que se deslocam no processo de metamorfose do planeta. Note-se, no entanto, que, inclusive, tais classificações não definem uma situação precisa e estática, mas uma situação dinâmica, em evolução, pois cada tipo de rocha pode compreender infinitas variações, numa história que encontrará a sua conclusão somente na morte do planeta, que a ciência prevê que acontecerá um dia, daqui a bilhões de anos, quando, simplesmente, tudo voltará a transformar-se, num momento original de uma nuvem cósmica que dará inicio a um novo processo orgânico, como um dia já aconteceu. Os minerais são extraídos das rochas, e depois de determinado o seu processo de formação, entendem-se como estejam impregnados dessa história, e pode-se fazer uma classificação que possibilite o entendimento de suas estruturas e características constitutivas, num contexto atômico-geométrico, conforme uma estrutura tridimensional. As posições dos átomos são fixas nas suas relações, começando com uma regularidade interna que se reproduz também na forma externa reentrando nas propriedades dos cristais, onde a forma externa é a conseqüência da condição relacionada à disposição interna dos seus átomos. Na linguagem industrial, a definição de A gênese de um planeta, no caso o planeta Terra e a sua evolução, é um processo demorado e complexo que se perpetua e se desenvolve em bilhões e bilhões de anos, espaço de tempo no qual o planeta se transforma devido a inúmeras mutações geográficas, tanto externas como internas, antes de conseguir a sua “maturidade”. Segundo o conhecido, foram necessários alguns bilhões de anos para a Terra alcançar as características necessárias para o desenvolvimento da vida orgânica. Em termos de tempo, a vida humana tem uma história recente na Terra, que não vai além de alguns milhares de anos; porém é certo que os minerais conhecem “mineral” tem na maioria das vezes um uma história muito mais antiga, desco- valor coletivo, para entender o que se pode extrair de uma jazida de matérias naturais que contenham materiais como o ouro, a prata, o cobre, ferro, estanho, bauxita, etc. Mas nisso se faz exceção quando se fala de cristais, e a ciência que estuda os cristais é um setor da mineralogia que inclusive estuda o das pedras preciosas, mas é preciso que se aprenda a ver nisso alguma coisa de particular importância do reino animal e vegetal. Tanto que estes contextos que reentram nos das pedras preciosas não deveriam ser vistos pelos valores intrínsecos, mas como elementos da Natureza que assumem um significado particular na história da humanidade. Estes produtos naturais, pela sua inalterabilidade nos tempos, podem sobreviver-lhes com toda a sua beleza integral, mantendo inclusive, no seu sistema atômico, as suas lembranças. Tal fenômeno que sobrevive na sua história, está na base das suas utilizações tecnológicas, nos sofisticados sistemas de telecomunicações, dos satélites e computadores. É nestes contextos que também se ressalta a similaridade da estrutura orgânica dos organismos, pois da mesma forma que o cérebro humano vai recolhendo as impressões que lhe chegam do exterior pelo contínuo e agitado movimento do meio, estas se traduzem em paisagens e idéias de forma, quando se transformam em impressões atômicas que, inclusive, podem ser lidas como lembranças dos contextos esotéricos, também quando ali se vão transferir junto aos processos de desmaterializações biológicas. A atual tecnologia ainda não desenvolveu estas leituras estas leituras, a ciência deixará de ser cerceada por condicionamentos impostos por excessos ideológicos e se voltará, um dia, ao estudo dos contextos naturais da paranormalidade e da picométrica, onde verá como a integração orgânica permite a decifração das impressões magnéticas registradas nos sistemas atômicos destes pedaços de planeta; falando nisso, pode-se avaliar a surpresa dos cientistas quando forem realizar este tipo de leitura sobre os “meteoritos” que há milhões de anos formam uma verdadeira rede de comunicação do inter-espaço, pois estas “pedras”, além de conterem elementos orgânicos que comprovam a existência de vida animal e orgânica no espaço, contêm registros magnéticos que comprovam ao homem que não é o único morador do universo. A relação homem e pedra ressalta na realidade algum aspeto assombroso da experiência humana; acima de tudo evidencia a ligação profunda que existe entre o homem e o que está à sua volta. Também em planos diferentes, seja homem ou seja pedra, assim como muitos outros elementos da Natureza, nada mais são que elementos de uma mesma experiência que, de uma nuvem cósmica, gradualmente, se transforma numa galáxia. Apesar disto, às vezes pode acontecer que um cristal tenha assistido de camarote a fatos ocorridos há milhões de anos, ou tenha sido formado no deslocamento de enormes massas na simbiose planetária, onde em poucos minutos podem ter-se acabado civilizações avançadas inteiras: isto pode ser observado com desdém por alguém que na simples métrica dos seus conceitos Terra<>Terra, poderá dizer: “Pecado não valer nada”. O Projeto Educar destina-se a desenvolver no aluno o gosto pela pesquisa e a interação com a cidade www.gazetavaleparaibana.com Gazeta Valeparaibana AGOSTO 2008 Página 5 Comportamento A palavra tem poder e força igual ou superior a uma bomba nuclear. Esse efeito de desastre se dá quando ela é mal proferida, mal dirigida. Mas como força ela também exerce benefícios quando proferida com amor, educação e humildade... cada som, cada silaba, cada letra é uma vibração que ao falarmos, estamos soltando no ar. O som de nossa emite ondas e elas são de maior ou menor intensidade, reciprocamente à forma como as pronunciamos. As ondas magnéticas repercutem nos campos sutis das pessoas que nos ouvem e também se espalham pelo universo, que atua como neurotransmissor dessas vibrações. É importante que as pessoas se conscientizem do poder da palavra para que assim possam usá-la sabiamente em suas vidas. Segundo Eliphas Levi: “... as vibrações da voz modificam o movimento da luz astral e são veículos poderosíssimos do magnetismo”. No entanto, não podemos de deixar de relacionar e de inserir a palavra como uma expressão do pensamento. Assim, o pensamento também é energia que se materializa e, mesmo que isso ocorra num plano mais sutil, a influência se manifesta ao nosso redor, pois tudo está interligado. Aprendamos que todo o pensamento é palavra e que todo o pensamento é energia, efeito da mesma energia que possuímos como corpo, assim como as plantas, os minerais, o vento, a luz e a própria terra. Lógico que existem diferenças nas vibrações de cada elemento no universo (Ver “Livro das Pedras” Pág. 4). Assim, como exemplo, uma pedra tem uma freqüência de vibração baixa, por isso pode-se tocá-la e notá-la. Enquanto isso a Luz e o vento vibram em uma freqüência muito superior, se podem sentir mas não podem ser tocadas. Assim como o pensamento e a palavra; o pensamento é mais poderoso ainda e sua freqüência muito mais elevada que a palavra mas, que associado à palavra se torna ainda mais poderoso. O pensamento não falado mas firme, tem uma repercussão enorme, não existindo limites de força e de distância. Cada palavra expressa, cada pensamento tem um efeito imediato e incorrigível, por segundos ou por terceiros, em nossa vida social, profissional e até amorosa. A palavra é poderosíssima, pode condenar, salvar, iluminar e mandar a escuridão; pode fazer adoecer, curara e dar esperança, fazer alguém ou nos fazer felizes ou infelizes. Através da palavra podemos vampirizar uma pessoa, profetizar ou amaldiçoar. O pensamento correto leva à palavra e à ação corretas e assim se faz a felicidade ou a infelicidade, conforme dito por Tiago, 3:12-3, no Novo testamento: “Aquele que não tropeça ao falar é realmente um homem perfeito, capaz de refrear todo seu corpo. Quando colocamos um freio na boca dos cavalos, afim de que nos obedeçam, conseguimos dirigir todo o seu corpo.”. O “Dhammapada” uma das escrituras (verdades) do budismo, nos ensina: “Tudo o que somos hoje é resultado do que temos pensado. O que pensamos hoje é o que seremos amanhã; nossa vida é uma criação da nossa mente. Se um homem fala ou age com uma mente impura, o sofrimento o acompanha como a roda segue a pata do boi que puxa a carreta, (...) Se um homem fala ou age com a mente pura, a felicidade o acompanha como sua sombra inseparável”. O ocultismo nos fala que cada palavra, mesmo ociosa, tem o mesmo poder de uma palavra pronunciada. Isso significa dizer que mesmo as palavras pensadas têm poder sobre o universo, e conseqüentemente sobre a vida e seres em geral, como é pregada pelas antigas tradições religiosas. Segundo um antigo provérbio tibetano: “As palavras não tem nem portas, nem corte, mas podem ferir o coração de u homem”. Avaliamos esse poder sobre as pessoas, quando somos crianças, nossos pais têm poder sobre nós e vão-nos ensinando a entender palavras pronunciadas com vários sentidos, bons e maus. Conscientizamo-nos que as palavras têm poder criador e devemos pronunciá-las sabiamente. As forças invisíveis da natureza influenciam favoravelmente na energia da pessoa que manifesta palavras (mesmo pensadas) de bondade, amor e alegria; já o contrário, também é verdadeiro. O poder da palavra e do pensamento é como o efeito de espadas de fogo. Esse fogo, ao passo que ilumina, também pode queimar se não for manuseado com cuidado e atenção. As palavras profetizam. Por isso antes de dizer algo de ruim para outra pessoa ou se lamentar sobre sua vida, pense; ou melhor, afaste pensamentos negativos, pois isso irá se manifestar no seu campo espiritual e automaticamente se fará sentir em sua vida material. Por isso, caro leitor (a) aproveite o seu livre-arbítrio e pense positivo, fale e aja positivamente, na sua vida e nas suas relações pessoais. Wittgenstein, grande pensador ocidental, numa visão empirista e científica, escreveu sobre a palavra: “...que os limites de meu mundo são os limites de minha linguagem”. Assim, somente o que é nomeável, ou seja o que pode ser traduzido em palavras ou pensado, existe. No nosso relacionamento pessoal podemos colher alguns ditos populares que traduzem bem a força do pensamento: 1 - Rico dá risada à toa. 2 - Dinheiro chama dinheiro. Repare também que geralmente as pessoas mais bem realizadas pessoal e financeiramente são pessoas confiantes, alegres e que dentro de seu meio social, que escolheram como comunidade, são motivo de admiração da parte das outras pessoas. Pense nisso e se algo na sua vida não vai bem, reflita. Filipe de Sousa Na doutrina espiritualista, diz-se que as ondas sonoras se propagam no ar, assim como os pensamentos e sentimentos elevados também se propagam, pelas energias, silenciosamente, e seguem até onde a sabedoria do universo os levar, para quem precisar, incondicionalmente e em qualquer lugar. Segundo esta doutrina, as energias são distribuídas equilibradamente, dosadas nas cores específicas para cada caso e distribuídas por generosos benfeitores invisíveis aos sofredores de todos os planos. Silenciosamente, os seus pensamentos e sentimentos se propagam como energias e irradiam pelo éter sutil, chegando aos que necessitam de calor vital, que emana do coração aceso pela paz. Essa assistência espiritual é realizada de formas admiráveis, que os sentidos dos homens não podem perceber. Essa é a maravilha silenciosa que viaja como vibrações serenas, por entre os planos, os obres e os corações, por onde quer e onde seja necessária. Nada acontece que não seja de acordo com a lei universal. A psicofonia no espiritualismo. Psicofonia: comunicação mediúnica por intermédio da fala de um médium. Chamada popularmente de incorporação mediúnica. Obs.: o fenômeno psicofônico (assim como a psicografia, que é a escrita mediúnica) apresenta vários graus de manifestação; desde aquela mais ostensiva, até aquela mais discreta, onde a onda mental do espírito se casa sutilmente com a onda mental do médium, influenciando-o e tornando-o um canal interplanos, para passagem de idéias e energias para o plano denso. Segundo a filosofia espiritualista, a mediunidade é apenas um evento psíquico, interligando consciências sediadas em planos de manifestação diferentes. Não é algo bom ou ruim. E nem pertence a essa ou àquela doutrina dos homens da Terra. Apresentamos esta teoria espiritualista como acréscimo ao artigo anterior, referendando que nas mais diversas religiões o pensamento e a palavra se deslocam e são perceptíveis. Por isso, é sempre necessário filtrar e até mesmo repensar e refletir sobre as informações vinculadas mas, de qualquer forma somos obrigados a admitir que a palavra tem força, assim como o pensamento. Na religião católica se sintetiza o pensamento relacionado à fé e nela temos exemplos explícitos de curas pela fé, que não é mais que um pensamento de credibilidade aceito e transmitido com fé. Devemos sempre nos lembrar que a regra por excelência das relações com o invisível ou não palpável é a lei das afinidades e atrações. jokafi O que é ser feliz? Desde que nascemos somos alvo de expectativas, primeiramente de nossos pais, depois de nossos professores e de nosso grupo de amigos e depois de toda uma sociedade que nos incute uma falsa idéia do que possa ser felicidade. Numa sociedade capitalista e agora globalizada, a infinidade de felicidades oferecidas e mesmo assim nos sentimos tão não realizados, tão infelizes. Para a maioria das religiões a felicidade não existe na terra, somente após a morte encontraremos vida eterna e o verdadeiro paraíso, se formos bonzinhos aqui na Terra, Ora, eu sinceramente quero ser bonzinho sim, não quero ser mau para ninguém mas, quero ser feliz aqui mesmo, na terra. Assim o que precisamos é tomar consciência de que a realização maior do ser humano já é o que parecia simples, mas um grandioso fato: estarmos vivos!!! Isto mesmo, só o fato de estarmos vivos e podermos aprender a cada dia com nossos erros já é um grande motivo para nos considerarmos felizes. Se nesta jornada conseguimos atender as expectativas dos outros e ou se as outras pessoas irão atender as nossas, isto deve ser considerado como um grande motivo de alegria, mas nunca como o caminho para nossa felicidade. Vivamos apenas... cada dia de cada vez,como se esse fosse o último dia de nossa vidas. Uma vida que terá conseqüências futuras..., pois as coisas que nos acontecem são simplesmente reações de nossa ações e de nossos pensamentos. Nada ocorre por acaso. Alguns fatos da nossa vida podem até ser atribuídas a esse tal de destino... mas, nós podemos i9nterferir nele de forma positiva ou negativa, de acordo com nossas diretrizes. O caminho então talvez seja enxergar a felicidade como oportunidade de viver e aprender com nossos acertos e nossos erros. De sabermos conviver com o possível e não com o obstinadamente procurado. Portanto se você acha que não é ou não pode ser feliz, desconecte-se de tudo o que aprendeu sobre convivência e felicidade até agora e reflita se você é e age realmente como é ou como gostaria de ser e agir. à medida que sentir que a sua felicidade só depende de você e nunca de ninguém... que basta apenas SER respeitando as diferenças e o outro, que é mais importante o SER ao ter, você pode ter a certeza de estar caminhando rumo ao topo da realização e da felicidade. jokafi Senhores Empresários patrocinar cultura é patrocinar desenvolvimento e cidadania. Este País e o seu futuro agradecem 0xx12 - 3902.7629 AGOSTO 2008 Gazeta Valeparaibana Página 6 O berço de nossa história, está aqui... Marcos de episódios emocionantes da história do Brasil ainda podem ser vistos na costa do Litoral Norte de São Paulo. Aqui Índios, colonos, jesuítas e piratas lutaram pela terra prometida onde os portugueses vitoriosos lançaram a base da nova nação. Restam muitos marcos da época colonial na paisagem - canhões, centros históricos, como os de Paraty e São Sebastião, fazendas em ruínas, umas abandonadas pelo Patrimônio histórico Nacional, outras restauradas em Ilhabela e Caraguatatuba, fortes em Paraty e Bertioga; Igrejas e Capelas modestas mas que fazem parte de nosso passado que deveria ser preservado, em Ubatuba, etc... Parte deste nosso passado esconde-se no meio do mato, outra parte sumiu na lembrança, com o passar dos séculos, dizimado pelo tempo, sem qualquer abrigo daqueles que por ele deviam levar a efeito atos de proteção e de conservação, este que é o mais antigo Patrimônio Histórico Nacional. Porém hoje se pode conhecer, com ajuda de empresas especializadas e projetos das prefeituras, alguns desses monumentos, desse período histórico. Basta fazer um passeio tranqüilo nas áreas preservadas, ou penetrar nas trilhas inóspitas para descobrir ruínas ocultas entre árvores centenárias. Pode-se também procurar, no convívio com os caiçaras, tradições que sobrevivem, transmitidas de geração em geração. Estudos também nos apresentam a vida de povos nômades que antecederam aos índios, no inicio da era cristã. O Litoral Norte se revela tão rico em história quanto em seu esplendoroso litoral e suas praias ensolaradas. Ubatuba, antes do início da era cristã, já era povoada por grupos que se dedicavam à pesca e à coleta de moluscos, complementando sua dieta a caça, frutos silvestres, sementes e raízes. Em bandos, percorriam as praias, costões rochosos, manguezais e lagoas, em busca de peixes, crustáceos, tartarugas, botos, pequenos mamíferos, aves e produtos da mata. Na preparação dos alimentos, faziam pequenas fogueiras, armavam moquéns, assavam ou tostavam a carne sobre as brasas. Na pescaria, talvez tenham utilizado o arco e flecha, como faziam muitas tribos indígenas, seus possíveis descendentes, na época dos descobrimentos. A equipe da USP liderada pela arqueóloga Dorath P. Uchoa estudou os sítios do Tenório e Ilha do Mar Virado, ao largo do Saco da Ribeira, e chegou às conclusões acima mencionadas. No Museu da Fundart, em Ubatuba, encontram-se expostos utensílios milenares, obtidos nas escavações. O Litoral Norte Paulista conservou grande parte de sua paisagem primitiva até à construção da Estrada Rio-Santos no ano de 1975. Os diversos ciclos de ocupação não desfiguraram sua paisagem. Apenas deixaram para o futuro locais de visitação histórica, cheios de lembranças e lendas curiosas. Aqui há ruínas coloniais, aldeias indígenas e praias virgens como na época de Martim Afonso de Sousa, donatário da capitania de São Vicente, que incluía grande parte da atual costa paulista, onde se travaram as batalhas que decidiram o destino deste hoje Brasil. Aqui se forjou o Brasil português e católico. Poderia ter sido francês e protestante, ou indígena, caso o desfecho fosse outro. Dos índios, derrotados, restaram algumas aldeias dos “guarani” em São Sebastião e Ubatuba, e costumes caiçaras, como o preparo da farinha de mandioca. O índio fazia uí-atã, farinha seca, comum. Da mandioca crua raspada, espremida com a mão ou no cilindro tipiti, não difere da farinha caiçara dos dias de hoje. curaram alianças com os índios, para seu cultivo e exportação. A melhoria das fundar a França Astral. estradas só viria com o desenvolvimento Em 1556 os tupinambás lideraram a Con- turístico, a partir dos anos de 1960. federação dos Tamoios, sob o comando de Cunhambebe, “grande chefe”. No cerco a São Vicente os índios capturaram Hans Staden. Em 1557 os portugueses, ou perós (como eram chamados pelos índios) retornaram a fortaleza de São Felipe e , atravessando o canal de Bertioga, levantaram a fortaleza de Santiago. As duas defendiam os colonos contra os temíveis antropófagos tupinambás. O relato mais famoso da vida dos índios foi escrito pelo alemão Hans Staden, que viveu prisioneiro em iperoig, antigo nome de Ubatuba, e quase virou comida dos índios. Tendo tido importância como portos de café, São Sebastião e Ubatuba entraram em declínio quando, a partir de 1867, inaugurou-se a ferrovia entre São Paulo e Santos. Em 1877 definiu-se a ligação ferroviária entre São Paulo e o Rio de Janeiro. Escapou, e a primeira edição de sua obra, em 1557, era apresentada como “Verdadeira história e descrição de um país habitado por homens selvagens, nus, ferozes e antropófagos, situado no novo mundo chamado América, desconhecido no país de Hesse, antes e depois do nascimento de Jesus Cristo até o ano passado. Hans Staden de Homberg, em Hesse, o conheceu por sua própria experiência e o faz reconhecer agora graças à imprensa”. Os remanescentes das populações indígenas ainda aparecem, nas feiras livres e mostras de artesanato, vendendo seus produtos tradicionais, ao lado de caiçaras de pele morena e, não raro, olhos azuis, herança dos franceses. Consolidou-se o domínio português. Para se efetuarem visitas em aldeias, na A capitania de São Vicente foi a maior sua maioria dependem de autorização da das dez concedidas por D. João III, e a FUNAI. primeira a ser povoada, a partir de 1532. As vilas surgiram nas planícies de sedimentação marinha, onde se encontrava um curso d’água, favorecendo a agriculDurante a primeira metade do tura e a pecuária. século XIX o Litoral Norte conheceu um No litoral fluminense, os franceses pro- período de crescimento. No início do século os tempos foram difíceis devido às investidas e constantes ameaças dos piratas que percorriam a costa, levando o terror às populações, o que só viriam a desaparecer a partir do ano de 1830. Além disso o Litoral ressentia-se da falta de comunicação com o planalto. São desse século os caminhos do padre Dória, ligando São Sebastião ao reverso da Serra, e o de Ubatuba a São Luis do Paraitinga, terra natal de nosso Oswaldo Cruz. A abertura desses caminhos foi estimulada por um novo produto, o café, sobressaindo-se Ubatuba e São Sebastião em Estas estradas de ferro contribuíram para a marginalização do Litoral Norte. Com o surgimento destras estradas de ferro, os grandes produtores cafeeiros paulistas, passaram a levar seus produtos, primeiro para o Porto de Santos e depois para o Rio de Janeiro, como foi o caso dos cafeicultores da região do Vale do Paraíba. Com isso, além da lavoura de subsistência e a pesca, o Litoral Norte, desenvolveu o cultivo da banana, cultura introduzida a partir da Baixada Santista, no século XVIII, e , intensificada no século XIX. No que tange a São Sebastião, muitas iniciativas chegaram a ser tomadas com o fim de interligar o Litoral Norte ao planalto paulista. Ubatuba chegou a construir parcialmente uma ferrovia, com tecnologia francesa. Por sorte, de nossas gerações, não deu certo. A região preservou sua beleza que ai está, para que seja redescoberta. Hoje guarda um passado magnífico, praias desertas e algumas ainda virgens; trilhas para serem percorridas onde se poderão descobrir maravilhosas cachoeiras para não falar de todo um ecossistema consideravelmente preservado, esperando por nossa visita. Filipe de Sousa PATROCINE CULTURA “Gazeta Valeparaibana” presente em mais de 80 cidades do CONE LESTE PAULISTA , sendo 3.000 exemplares gratuitamente AGOSTO 2008 Gazeta Valeparaibana História que faz parte da nossa história Missões ou Reduções, são os nomes truídos e planejados pelos jesuítas, salvo raras exceções, onde se apresentavam algumas variações. Estes aldeamentos desenvolviam-se em volta de uma grande praça comunitária, quadrada, em cujo centro era instalada uma grande cruz e uma estátua do santo protetor desse aldeamento. De um lado era erguida a igreja, com casa anexas para viúvas e órfãos e uma escola, além da casa dos missionários e oficinas. Na parte de trás da igreja era o local escolhido para fazer a horta, onde eram plantados verduras e o pomar. No lado oposto ficavam a locas (moradias) dos índios, e nos outros dois lados da praça, era instalado o Conselho da Missão, uma portaria, uma hospedaria, pequenas capelas, um relógio de sol e uma prisão. Em torno da aldeia eram cavadas trincheiras e erguido um muro de proteção contra os ataques de indígenas selvagens e, as incursões predatórias dos bandeirantes. A Igreja era o único edifício mais elaborado e ornamentado, onde as técnicas artísticas aprendidas pelos índios tinham a oportunidade de se expressarem. dados aos antigos aldeamentos indígenas organizados e administrados pelos “Jesuítas” no NOVO MUNDO, como parte de sua obra maior de cunho civilizador, que compreendia também a fundação e instalação de colégios e conventos. O principal objetivo das Missões foi o de criar uma sociedade com as características da sociedade Cristã européia, mas isenta de seus vícios e maldades. Neste artigo iremos falar e tratar dos mais importantes movimentos fundados na região da fronteira entre o Brasil e a Bolívia e Administração Argentina e Paraguai. O governo civil era exclusivamente indígena. Consistia de um conselho eleito Antecedentes por votação, composto por três oficiais, Criada a Ordem Jesuítica no ano de três administradores, alguns auxiliares e 1534 por Inácio de Loyola, poucos anos os representantes dos bairros da Missão, após, cinco membros da Ordem, mais o todos sob a égide de um cacique geralPadre Manuel da Nóbrega, iniciaram a mente de cargo hereditário. travessia do Oceano Atlântico a fim de A administração da justiça sempre ficava levar a bom termo a finalidade da ordem a cargo da ordem jesuítica e era adminisjesuítica. trado pelos padres jesuítas de cada misChegaram em Salvador BA (Brasil) e ali são. Como poucos e leves eram os crifundaram um colégio e a Província do mes ou infrações, os castigos também, Brasil da Companhia de Jesus. usualmente eram leves. Raramente se Quando o Marquês de Pombal, primeiro- utilizava a prisão ou se condenava ao ministro da Corte Portuguesa os expul- exílio, condenação esta, que era considesou no ano de 1760, em virtude dos pro- rado perante as tribos a “desgraça sublemas econômicos que enfrentou e, da prema”. oposição que estes lhe faziam ao seu governo, já havia 670 padres e irmãos Economia espalhados nos Estados de Santa Catari- A cada família se atribuía uma porção de terra, hereditária, destinada a fornecer o na ao Ceará (Brasil). Na América Espanhola os jesuítas inicia- sustento de cada família, onde seus ram mais tarde, no ano de 1586, quando membros plantavam milho, mandioca, São Francisco de Borja enviou um grupo batatas, legumes, frutas e a erva-mate. Outras áreas eram “propriedade de de jesuítas ao Peru. Em 1606 Filipe III ordenou ao Governador Deus”, cujos frutos revertiam para a do Prata, Fernando Àrias de Saavedra, comunidade, como um todo, e onde toque se procedesse à submissão dos in- dos, deviam de trabalhar dois dias por dígenas, não pelas armas, mas pela força semana. Este era um trabalho comunitáda catequização, e utilizando para isso rio. O fumo, mel e milho serviam, às vezes, os serviços jesuíticos. Assim, em 1607, criaram os jesuítas a como moeda de troca. Entretanto, este Província do Paraguai, que compreendia sistema tinha papel pouco relevante, no o atual Paraguai, o leste da Bolívia, a sistema organizacional da aldeia, pois os Argentina, o Uruguai e o sudoeste do “centros comunais de abastecimento” Brasil, território então, á época sob o forneciam o que faltasse. domínio Espanhol. A convite do Bispo de Por vezes se admitiam mercadores esTucumán os missionários se transferi- trangeiros, que podiam permanecer na ram para o interior do continente, e, jun- aldeia por somente três dias. to com outros religiosos fundaram no O comércio exterior ocorria entre as Reano de 1609 um colégio da Ordem na duções e com outras províncias espacidade de Assunção, no Paraguai. Em nholas, e os lucros, se destinavam ao 1610 foi iniciado o seu trabalho específi- pagamento de Impostos à Coroa, à comco, o de catequizar, fundando então a pra de materiais necessários para a MisMissão de San Ignácio Guazú, no Para- são e instrumental agrícola, construtivo guai, à qual se seguiram cerca de mais e para a caça e pesca. 60 outras missões, em áreas paraguaias, Com o tempo desenvolveu-se consideraargentinas e brasileiras. No entanto, so- velmente a pecuária nas Missões, a ponmente aproximadamente 30– delas che- to de no ano de 1768 possuírem um rebanho de 656.333 cabeças de gado. garam a florescer significativamente. O comércio também chegou a evoluir, Características Os aldeamentos se organizavam seguin- chegando a ser construído um Mercado do um plano geométrico perfeitamente Central em Buenos Aires (Argentina), de ordenado e aplicado, de forma a que se onde eram exportados couros e outros tornasse mais práticos, os acessos e o gêneros como o mel, frutas, tinturas e convívio. Este projeto arquitetônico era esculturas, para a Europa, em troca de seguido em todos os aldeamentos cons- papel, livros, seda, telhas, agulhas e anzóis, ferramentas, instrumentos cirúrgi- Página 7 “Missões” cos, alguns metais e o sal. No entanto, as importações foram-se reduzindo e, em meados do século XVII, as Reduções (Missões) já começaram a se tornar autosuficientes. Quotidiano A vida numa comunidade missionária seguia uma rotina preciosa. Às 4 horas tocava-se o sino com o intuito de despertar. Seguiam-se as orações individuais, as crianças eram acordadas, assistia-se a uma missa e às 7 horas os trabalhos do dia eram distribuídos. Nesta hora, as crianças recebiam o café da manhã e em seguida oravam. Às 8 horas realizava-se a visita aos doentes e se enterravam os defuntos. Em seguida tomavam o chá mate e depois se dirigiam para os afazeres programados para o dia e, as crianças, iam para a escola. Entre as 11 e 12 horas era servido o almoço, que sempre se procedia de um descanso de 1 hora, voltando em seguida ao trabalho. Das 16 horas em diante havia o catecismo, novas orações, lanche, récita do ofício divino do dia e, depois era servido o jantar. Às 20,30 horas os fogos (fogueiras iluminantes) eram apagados e a aldeia se recolhia para mais uma noite de descanso. Aos domingos as missas eram mais solenes e elaboradas, e em dias de grandes festejos realizavam-se encenações teatrais, danças comunitárias, procissões, profissões públicas de fé e às vezes era praticada a auto-flagelação, simulação de combates e concertos de música. ___________________________________ Na próxima edição · · · · · · sempre nos lembrar que somos parte da Terra e ela é parte de nós. A Mãe Terra guardou nossa memória nas plantas, nas ervas, nos animais, nos rios, nas florestas, nas pedras. Ela nos falou para não esquecer o passado para assim sermos mencionados. Ela nos falou de guardar nosso passado para assim ter amanhã. A nossa Mãe Terra nos ensinou o respeito por todas as formas de vida. Morada dos espíritos ela nos deu a sabedoria tribal e conversa conosco nas fogueiras noturnas através dos sonhos. A memória e a lembrança para nós é um sagrado direito. Um direito de lembrar. Temos o direito de lembrar, de manter o fogo da memória dos nossos parentes do mundo tribal que resistiram a 508 anos a uma guerra de extermínio contra nossas vidas, nossas culturas, nossas terras e territórios. Memória de uma dor que não se apagou e ainda persiste no presente e que não hesita em renovar o passado com novas práticas de extermínio, racismo, discriminação, e exploração. O desprezo que recebemos por nossa cor, nossa língua, nossa forma de vestir, nossas danças e festas, nossas crenças, nossa cultura, nossas tradições religiosas, nossa história da mesma forma que há 508 anos quando por decreto se mandava matar índios para alimentar cachorro no Ceará (Brasil); quando se discutia se éramos animais a quem se devia aniquilar, sempre se referiam a nós como seres inferiores. Jamais compreendemos o racismo que até hoje sofremos desde os tempos coloniais. Somos tratados como seres humanos de segunda categoria. Nós da reserva indígena do Bananal e do Santuário Sagrado dos Pajés estamos na mesma luta dos povos históricooriginários do Brasil por reconhecimento de nossa cultura ancestral, nossos costumes, tradições, religião e territórios nessa longa jornada de 508 anos de resistência contra perseguições; usurpações de territórios e identidades; discriminações e intolerância pelos regionais da sociedade nacional brasileira que fazem tábua rasa do passado colonial. Desaparecidos nunca, vencidos jamais, Estamos Vivos ! Educação e Cultura, Alfabetização e Literatura, Artes, Dificuldades, A Fundação dos Sete Povos, O fim. Somos uma comunidade tribal pluriétnica fundada nos anos de 1968, numa área de cerrado originário do Brasil com a participação das etnias Tapuya, Tuxá, Fulni-ó, Kariri-xocó, Guajajara. Somos famílias indígenas do sertão tribal do nordeste brasileiro, que como nossos antepassados do tronco Macro-jê que se estabeleceram nos altos planaltos do centro-oeste do Brasil, vindo a migrar para as cabeceiras do rio São Francisco e a aí compor grandes nações como Tapuya, Carnijos, Kariri entre outras, sempre andávamos pelo cerrado, sertão e caatinga, mas com processo de colonização e extermínio fomos forçados cada vez mais a abandonar nossos territórios para abrir rotas de fuga ao massacre genocida colonial e até mesmo para auxiliar e colaborar com a colonização do sertão do centro-oeste e nordeste brasileiros. Declaração Bananal ( Continuação) Como pássaros guerreiros, acordamos os nomes dos filhos da lua e do arco-íris. O espírito do tempo nos ensinou a pintura verbo negro, a cor do jenipapo e pintura do verbo vermelho, a cor do urucum. Com os vermelhos do urucum e os negros de jenipapos aprendemos a pintar os corpos dos guerreiros para lutar pela Terra Mãe e fazer danças sagradas para 3.000 Exemplares distribuídos gratuitamente para 2.490 Escolas do Cone Leste Paulista acesse: www.gazetavaleparaibana.com Gazeta Valeparaibana AGOSTO 2008 Histórias e Lendas “Pedras” Foto: Chiara Belmonte Em tempos recuados, existia uma região perto da cidade de Braga (Portugal), uma casa que pertencia a um velho fidalgo que tinha uma lindíssima filha chamada Bárbara. Perto dessa casa vivia um outro fidalgo da corte Portuguesa, irmão do primeiro, que tinha um filho chamado Rícila. Os criados (serviçais) que viram nascer Rícila diziam quer, ao nascer, este tinha recebido de um velho que havia chegado do Oriente, uma estranha e, ao mesmo tempo bela, pedra preciosa, encastoada num anel, a que atribuíam poderes mágicos. Rícila fez-se homem. Era belo, rico e conseguia tudo o que ambicionava. A tal pedra não o dotara apenas de qualidades físicas, era também valente, bom e encantava quem com ele conversasse. Rícila, no entanto, muito embora assediado por diversas jovens de sua comunidade, estava apaixonado por sua prima, a bela Bárbara. Bárbara e Rícila costumavam passear, regularmente, pelos campos próximos a suas casas mas, sempre acompanhados por duas damas de companhia, providenciadas pelos pais de sua prima Bárbara. Uma tarde, depois de cavalgarem durante uma hora, resolveram descansar à sombra de uma frondosa árvore. Depois de uma longa e bem humorada conversa, característica de jovens apaixonados, Bárbara disse para Rícila que. por mais que se sentissem felizes, não se deviam orgulhar de sua felicidade e atribuí-la a eles próprios. Rícila mostrou a jóia rara, dizendo, que não era a ele que atribuía a sua felicidade, mas sim, à pedra mágica. Preocupada, Bárbara, perguntou-lhe se não tinha medo de a perder, ao que o primo respondeu, que se não a tinha perdido, enquanto menino irrequieto e despreocupado, não seria agora, já homem e compenetrado do valor dessa pedra, que a iria perder. Como já se aproximava o final da tarde, resolveram retornar a suas casas. Lendas de Ilhabela “Pedras” Quando a prima ia montar no seu cavalo real, para voltarem para casa, Bárbara escorregou. Nisso, Rícila apressou-se a acudir a sua prima, mas, mesmo assim, Bárbara se machucou. Já em casa, Bárbara reparou que Rícila não tinha mais seu anel, que continha a pedra, no seu dedo. Rapidamente Rícila voltou ao bosque afim de encontrar sua pedra. Vasculhou o lugar do acidente e todo o caminho percorrido e, nada. Nada de encontrar a sua pedra mágica. Seu pai, que sabia do valor da pedra, ofereceu uma volumosa recompensa em moedas de ouro para quem lhe entregasse a tão esperada pedra, que seu filho havia recebido daquele velho esquisito, recém chegado do Oriente. Os dias foram passando, mas, apesar da recompensa oferecida, o anel não aparecia. Enquanto isso, Bárbara adoeceu. Uma noite, já quase madrugada, a jovem perde os sentidos, assim ficando em estado de coma durante três dias. Todos já a julgavam morta. Ao despedir-se de sua tão amada namorada, Rícila afirma que a causa de toda esta infelicidade, teria sido a perda de sua tão valiosa pedra. Mais, afirmou que teria sido também a causa de sua separação, convencido da morte desta, acrescentando, que em breve, se juntaria a ela. Quando terminou de pronunciar estas palavras, caiu desacordado, no chão. A dor da perda de sua amada, o havia matado. Na confusão dos fatos ocorridos, uma das criadas, nota que Bárbara está sentada na borda de seu leito, onde antes estava desfalecida. Tinha recuperado os sentidos e, voltado à vida. Quando a jovem vê seu amado primo, morto, estatelado no chão frio de seu quarto, do outro lado de sua cama, não se contém e cai em profunda depressão. Os dias foram passando e Bárbara mantinha um ar profundamente triste e deprimido, até que toma uma decisão. Iria entrar para um mosteiro, passando o resto da sua vida recordando e chorando aquele que a tinha amado de forma tão pura e fiel. Texto: Anônimo-Lendas do mundo. Adaptação: Filipe de Sousa Página 8 Corria o ano de 1647 quando certa noite, o repicar dos sinos despertou a pacata população de Ilhabela. Correram todos em direção aos sinos e, assombrados, viram passar defronte da praia um caixão com quatro (seis) velas. Sobressaltados, puseram-se de joelhos e rezaram, enquanto o caixão passava pelo Canal de Bertioga, levado pela correnteza, em direção ao sul. Era a imagem do Bom Jesus que foi encontrada em Iguape e até hoje é venerada lá como Bom Jesus da Cana Verde. Esta lenda tem base histórica. Segundo o historiador Calixto, foi o “vaso”, navio de guerra de Segismundo Van Schkope que pôs a pique o navio português que transportava a imagem destinada à igreja de Pernambuco. Este fato se deu em fevereiro de 1647 e a imagem, levada pela correnteza, chegou a Iguape aos 2 de Dezembro de 1647. Há referências desta mesma lenda em outras versões no livro de Maria Cecília França, “Pequenos Centros Paulistas de Função Religiosa”, e também em “Lendas do Litoral Paulista” de Hipólito do Rêgo. Na praia chamada de Guarapocaia encontram-se pedras que, quando batidas, soam como sinos. A Lenda conta que, em tempos passados, no século XVII, ao amanhecer, surgiu uma caravela de piratas, que se dirigia à Ilha de São Sebastião, enquanto a população ainda dormia. Estavam os piratas prontos para abrir fogo e atacar Ilhabela, quando ouviram soar sinos despertando o povo que se preparou para receber os inimigos, se defendendo. Nisto surge um guerreiro que tomou o comando e, em pouco tempo, fez o inimigo recuar. Este guerreiro, conta a Lenda era São Sebastião. Voltou a calma ao povoado no, entanto, algo intrigava esta pacata população que a todo o custo queriam saber onde estavam os sinos que os havia despertado. Não eram os sinos da Igreja da Armação, estes tinham um som diferente. Ninguém sabia explicar, a não ser os indígenas que diziam “Guarapocaia, Guarapocaia” enquanto apontavam para as pedras dessa praia que passaram a chamar-se “Pedras do Sino” e que hoje são atração turística de Ilhabela. Mais do que ensinar a desenhar o nome ou a conhecer as letras e até mesmo balbuciar algumas frases, educar é antes de tudo formar o ser humano como cidadão de seu País e do Mundo. Neste contexto o projeto EDUCAR “Uma Janela para o Mundo...”, tem como finalidade levar sim um conhecimento geral sobre nosso País, nossa História, nossa Tradições, bem como os valores de cada Cidade de todas as cinco Regiões que compõem o Cone Leste Paulista. Este projeto, além de conhecimento, tem por objetivo evidenciar e valorizar a cultura da Terra onde vivemos, fazendo com que o aluno de suas escolas, o jovem, futuro cidadão, conheça mais sobre sua cidade e, assim, consiga visualizar uma forma de nela se estabelecer e, se valorizar como cidadão, contribuindo assim para o desenvolvimento de sua cidade. No contexto Turismo Rural e Histórico, nossa regiões são muito ricas e dão a oportunidade a desenvolvimento de um sem numero de projetos e oportunidades. Filipe de Sousa Culinária Caiçara de; 2 tomates; 200 grs. de farinha de mandioca; 3 copos de água; pimenta malagueta; azeite oliva; urucum; óleo de soja. Primeira Parte: Lave bem a posta ou cabeça de peixe com limão e deixe descansar em um prato com água de sal fraca; soque o alho , três rodelas de cebola, um maço de coentro picado e sal. Ingredientes: Segunda Parte: 1 posta ou cabeça de peixe; 1 e 1/2 maço Usando uma panela de barro, esfregue a de cebolinha verde; 1 maço de coentro; pasta que socou, no fundo da panela 1/2 cebola média; 1 dente de alho gran- juntamente com um pouco de óleo de soja e azeite de oliva. Deixe dourar um pouco e acrescente a posta ou a cabeça de peixe, sempre virando de um lado para o outro até começar a dourar. Desligue a panela e acrescente o resto do coentro, do tomate e da cebola. Regue com mais um pouco de azeite e suco de limão. Dê uma leve misturada e deixar tudo descansar por 1 hora. Separadamente derreta meia colher de urucum em um pouco de óleo de soja, que irá ser adicionado na hora de levar para cozinhar o conteúdo da panela. Acrescente os três copos de água e dei- xe cozinhar até o peixe ficar al - dente. Retire o peixe e desfie com cuidado para que não vá junto alguma espinha. Verifique o sal e o gosto de limão e junte o peixe desfiado na panela. Quando estiver no ponto máximo da fervura, vá acrescentando a farinha lentamente para não encaroçar, mexendo sempre com um garfo. A consistência do pirão vai do gosto, podendo ser controlado com menos ou mais farinha. Pronto o pirão, corte algumas rodelinhas de cebolinha verde e pedacinhos de coentro e espalhe por cima antes de servir. CULTURA, INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO, HISTÓRIA - NÃO SÃO PATRIMÔNIO DE NINGUÉM Gazeta Valeparaibana AGOSTO 2008 3ª Idade - Envelhecer com alegria, saúde e dignidade estava controlada, mas hoje em dia, com os focos de dengue, a doença voltou a ter casos urbanos principalmente em Brasília e em Goiânia”, comenta Branco. “ Quanto mais velha é a árvore, melhor a sua sombra e maior a sua proteção “ Saúde como tê-la e como preservá-la também é uma preocupação dos jovens da melhor idade, por vezes, não tanto por eles mas, principalmente por seus ante queridos, filhos e netos e por vezes até bisnetos. Assim, resolvemos tratar aqui de um assunto que já deveria estar encerrado e esquecido na saúde, no Brasil mas, que está de novo nas manchetes e causando vítimas, a FEBRE AMARELA. Saiba o que é e como prevenir a Febre Amarela: È sabido e já por estudos e pesquisas nacionais e internacionais que o desmatamento e as queimadas, onde por exemplo nas regiões acima citadas é alto, faz com que se estabeleça um desalinhamento nos ecossistemas, fazendo com que animais e insetos, antes exclusivos nas matas, florestas e cerrados, passem a ocupar e a freqüentar os meios urbanos. Assim, a dengue, a febre amarela, a malária, entre outras começam a ser identificadas com maior intensidade nos seres humanos, residentes nas localidades mais próximas desses locais queimados e desmatados. A expansão desses surtos epidemiológicos se dá com a exportação, ou seja, individuo infectado nessas regiões, mordido por um inseto de uma outra região, cujo esse inseto, por sua vez irá morder outra pessoa, assim se propagando o fato. Também é do conhecimento geral que o desmatamento e as queimadas, o avanço da civilização sobre as matas e florestas, tendo a produzir um aumento de velhas e o surgimento de novas doenças, na proporção igual ao ato de invasão. “O período de incubação, ou seja, o tempo que a doença demora para se manifestar, varia em torno de 2 semanas”, declara o médico infectologista José Ribamar Branco, do Hospital São Camilo, unidade Santana, também da cidade de São Paulo. “Antigamente a febre amarela dico imediatamente. “Não existe tratamento especifico. Pode ser que em alguns casos a solução seja o tratamento com plaquetas se o sintoma for hemorragia, e em outros pode ser que um remédio consiga conter a enfermidade”, declara o infectologista do Hospital São Camilo. A Saúde na Melhor Idade. MARACUJÁ, O XENICAL NATURAL A casca da fruta, transformada em farinha, diminui a taxa de açúcar no sangue e impede que o organismo absorva a gordura dos alimentos, fazendo assim, o ser humano perder peso. E não tem contra-indicação ! Ela chegou no mercado com a fama de ter o poder de baixar as taxas de açúcar no sangue, o que é ótimo para quem tem diabetes. Mas, aos poucos, a farinha feita com a casca do mara- Saiba como as vacinas agem no organismo. Os casos cada vez mais freqüentes de febre amarela no País têm colocado em discussão o tema sobre vacinas, já que esta é a única forma de se prevenir da doença. Algumas pessoas, talvez por desconhecimento, acabam recendo doses em intervalos menores do que os recomendados (a chamada superdosagem), e ainda, há quem fique com medo de ser medicado para não adquirir a enfermidade. O médico Jean Carlo Gorinchteyn, infectologista do Hospital e Maternidade São Camilo, no bairro Pompéia, na cidade de São Paulo, explica que as vacinas são preparações criadas para estimular uma Mas, voltando ao assunto febre amarela resposta imunológica do organismo dique queremos aqui tratar, de acordo com ante de um vírus ou bactéria para preveo infectologista Ciryllo, os sintomas po- nir doenças. dem variar desde dores no corpo, febre, insuficiência renal e sangramentos, po- “Vacinas pressupõem um sistema imune dendo ser facilmente confundidos com competente para produzir os anticorpos outras enfermidades como a malária, e condicionar as células a se prepararem contra o agente agressor”, completa o dengue ou leptospirose. infectologista Jacyr Pasternak, do Hospi“A melhor forma de prevenir a doença é tal Israelita Albert Einstein. a vacina gratuita que pode ser aplicada Segundo Pasternak, a superdosagem em aeroportos, estações rodoviárias e pode causar problemas. “Vacinas de nos postos de saúde de cada município. vírus vivo atenuado, quando dadas em A vantagem da vacina aplicada nos aero- indivíduo já vacinado, não costumam dar portos é o certificado para viagens inter- problemas pelo vírus em si, mas pelos nacionais”, conta Ciryllo”. “As pessoas produtos que vão junto com a vacina, que forem viajar para lugares em que que é o que ocorre com os revacinados existam suspeitas do foco da febre ama- de febre amarela”, explica. Para quem pensa que evitar acúmulo de água parada ajuda a prevenir somente a DENGUE está redondamente enganado. A febre amarela do tipo urbana também é uma doença transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypti, que se prolifera em recipientes que contenham água limpa e parada. Já a febre amarela do tipo “silvestre” é rela ou mesmo da dengue, devem tomar transmitida pela picada do mosquito Ha- as vacinas com 15 a 20 dias de anteceemagogus. dência. O Norte e o Nordeste do Brasil são as regiões que costumam apresentar Segundo o médico infectologista Marcos mais casos da doença”, diz Ciryllo. António Cyrillo, do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo, aproxi- José Ribamar Branco, alerta que as pesmadamente 500 milhões de pessoas es- soas que já estiverem contaminadas com tão expostas à doença. a febre amarela devem procurar um mé- GAZETA ONLINE - Página 9 Os especialistas alertam que embora existam contra indicações para a vacinação, normalmente elas são pontuais e específicas para cada vacina. “A que combate o HPV, por exemplo, é contra indicada para quem já teve contato com o vírus. Gestantes, pessoas em tratamento oncológico com quimioterápicos ou com uso de corticóides não podem receber vacinas com vírus vivo atenuado (como a da febre amarela), esclarece o infectologista Gorinchteyn. Também de acordo com Gorinchteyn, alguns “mitos” estão relacionados à questão das vacinas. “Algumas desinformações devem ser esclarecidas para evitar que as pessoas deixem de se vacinar. Por exemplo: muitos se negam a tomar a vacina contra a gripe imaginando que terão a doença”, diz. “As vacinas são extremamente seguras. Todas as vezes que nos deparamos com campanhas de vacinação, crianças ou adultos com vacinas em atraso, devem ser vacinados em um só tempo”, comenta Gorinchteyn. “A vacina é proteção e não o contrário. Outra afirmação errônea é achar que contrair doenças na infância (catapora, caxumba, rubéola) é bom. Isso é um erro. As crianças devem ser imunizadas porque essas doenças podem se agravar a ponto de incapacitar e, dependendo do caso, até matar”, relata o infectologista do Hospital São Camilo. “Existem estudos que mostram que as vacinas poupam mais de 3 milhões de vidas a cada ano, e poderiam poupar mais, se todos se conscientizassem da sua importância. Além de prevenir doenças graves, evitam dor e sofrimento além de redução dos custos com as doenças”, enfatiza Gorinchteyn. Já diz a letra da música “Impossível ser feliz sozinho”. Muitas pessoas para fugirem do medo de encarar a solidão, muito embora, a sintam na flor da pele, encontram as desculpas mais esfarrapadas possíveis para este problema real. Tenho meus filhos, meus netos, minhas amigas, estas são as principais, fora aquelas que desconectam a realidade como por exemplo estou bem assim... Melhor só que mal acompanhada (o). Nesta última eu estou plenamente de acordo mas, não por isso que vamos desistir da felicidade. Ser feliz em toda a plenitude da palavra é sinônimo de mais saúde e por conseqüência mais alegria de viver. Certo que por vezes é meio difícil dentro de nosso ciclo de amizades, alicerçado em toda uma vida de convívio encontrarmos aquela pessoa certa. Para isso existem centros de convívio e de interação entre pessoas da mesma faixa etária. Foi pensando nisso que estamos montando uma coletividade que se destina unicamente a procurar a cara metade daquele (a) que está sem a sua. Renascer, amar; se sentir acolhido, querido, ouvido, acompanhado. Eu consegui !!! Hoje sou feliz. =Maracujá = cujá também se revelou um excelente bloqueador de gordura. Ou seja impede que o organismo absorva parte desse nutriente presente nos alimentos. Daí faz você perder peso. A substância responsável pelo poder emagrecedor é a “pectina”, encontrada em grande quantidade na parte branca e aveludada da fruta. A farinha não fica atrás: tem 20% dessa fibra, segundo estudo feito pelo químico e pesquisador Armando Sabaa Srur, da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “No estômago, a pectina se transforma em uma espécie de gel não digerível, provocando uma sensação de saciedade”, explica a médica e nutróloga Daniela Hueb. Com isso as pessoas se sentem bem alimentadas com menor quantidade de comida. Outra boa notícia é que a fibra presente na farinha da casca do maracujá, promove uma verdadeira faxina no organismo, eliminando toxinas. No entanto, para facilitar sua alimentação é recomendado ingerir no mínio 2 litros de água por dia. Atenção: Para obter os resultados desejados, a farinha deve ser ingerida diariamente, adicionada aos alimentos, variando, adicionando-a a bolos, sucos, iogurtes, na salada e em sopas. Edições disponíveis para DOWNLOAD- Tribuna Popular - Projeto Educar - Correio Escola < www.gazetavaleparaibana.com Gazeta Valeparaibana AGOSTO 2008 Datas Especiais · · · DIA MUNDIAL DA SAÚDE. A saúde é um dos itens mais importantes no desenvolvimento econômico e social de uma nação. Então, que este dia sirva para uma grave reflexão sobre a saúde pública bra- · sileira... Nascimento de OSWALDO CRUZ, este grande brasileiro, na cidade de São Luís do Paraitinga, neste nosso Vale do Paraíba, berço de nascimento e de vida de tantos · ilustres cidadãos brasileiros. Neste dia triste para a consciência humana, se lembra uma das maiores catástrofes mundiais, o dia do lançamento pelos Estados Unidos da América do Norte “Os donos do mundo...” sobre a cidade de Hiroshima (Japão), da 1ª. Bomba Atô- · mica, que deixou mais de 230.000 vítimas diretas e outras tantas indiretas. · Chegada ao Brasil da primeira expedição exploratória portuguesa de Gaspar Lemos e Américo Vespúcio, no ano de 1501. · Dia dedicado ao BANDEIRANTE; esse desbravador dos sertões brasileiros. · · D i a “Internacional das Nações Indígenas”. Em pleno século XXI ainda existe descriminação e desrespeito para com os verdadeiros donos da terra, terra que lhes fui usurpada pelos chamados povos civilizados. Que suas crenças e tradições sejam respeitadas e seu povo acolhido e respeitado como criaturas humanas, que unicamente pedem respeito e um local para viver em paz e preservar a sua cultura e tradição. Dia em que mais uma vez se lembra a irresponsabilidade e até onde vai oi orgulho e a cobiça humana. Foi neste dia que foi lançada a 2ª. Bomba Atômica, sobre o país irmão, Japão, desta vez sobre a cidade de Nagasaki. · Dia do ESTUDANTE. Que o País possa lhes proporcionar uma educação sólida e bem fundamentada, em conhecimentos técnicos mas, e so- “AGOSTO 2008” bretudo, morais e de cidadania, para que assim, possamos contar com uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. · Dia Nacional das Artes. Dia em que foi criada a “Academia Nacional de Belas Artes”, por D. João VI, no ano de 1816, na cidade do Rio Janeiro (RJ) Brasil. Dia Internacional da Juventude. Que neste dia seja despertada a consciência global de · nossa juventude sobre a necessidade de preservação de nossos ecossistemas, como base de sustentabilidade da vida no mundo. Dia dos Pais (Segundo Domingo de Agosto). Que nesta data seja despertada a consciência dos pais, na sua responsabilidade como cidadãos e forma- · dores da nova geração. Mais harmonia familiar, mais paz familiar, são alicerces necessários para a formação de nossas crianças. Valorizem a família porque a família é o berço da formação da sociedade. Violência e tudo aquilo que nos incomoda e apavora hoje, nada mais é do que o que foi plantado e ora colhemos. · Dia Nacional do Combate à Poluição. Despoluir é muito mais difícil que não poluir e o não poluir depende de · pequenos gestos de cada cidadão. Reciclar seu lixo caseiro, não jogar papel no chão das vias públicas, lixo em rios ou riachos, em bosques e parques e o uso de energias alternativas, são medidas que têm que estar presentes em cada cons- · ciência. · · dia do nascimento de Napoleão Bonaparte, Impe- · rador Francês, em Ajaccio na Córsega (França), no ano de 1769. · Página 10 · Dia da Assinatura do “Tratado de Paz Brasil - Ho- · landa”, no ano de 1661. Morte do escritor português “Eça de Queiroz” (José Maria Eça de Queiroz), , em Paris (França), no ano de 1900. Um dos mais importantes e reno- mados escritores portugueses. · Dia do Patrimônio Histórico (Minas Gerais - BR). Parabéns ao povo mineiro que sabe preservar nossa cultura e nossa história. Somente por sua consciência cultural, podemos · nos dias de hoje ainda conhecer e avaliar a arte barroca de Aleijadinho e Mestre Athayde. Semana do Livro Escolar, esse amigo que nos transmite o conhecimento. Vamos preservá- · lo, cuidá-lo apara que mais árvores sejam plantados. E aquele que hoje já não nos serve mais sirva para um outro nosso irmão, que o não pode comprar. · Dia do Visinho (os) que esta · data sirva para estreitar a convivência e fazer aumentar a amizade. Abrace e cumprimente seu visinho. Especialmente na cidade de São Paulo, onde visinhos de porta de apartamento, ficam por vezes semanas e meses sem se cumprimentar. Diz um velho ditado chinês: “ O tamanho da sua felicidade é do mesmo tamanho daquilo que você faz para a felicidade de seu ´próximo.” · Inicio da semana do Excepcional. Que a solidariedade esteja acima do preconceito e da descriminação. Oportunidades iguais para todos. Dia do Folclore. Folclore faz parte da cultura de qualquer povo, no mundo. É através dele que as populações matêm vivas suas tradições e crenças e crenças populares. Morte de Juscelino Kubitshek de Oliveira, em acidente automobilístico, na Rodovia Presidente Dutra, no ano de 1976. Nascimento do Marechal Luis Alves de Lima e Silva (DUQUE DE CAXIAS), patrono do Exército Brasileiro e Herói Nacional, no ano de 1803. Estão tirando o Verde de nossa terra... LIVRE PARA SEU ANUNCIO Parabéns pelo seu dia, “PAIS”. Aprovação da “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”. Nascimento de Madre Tereza de Calcutá (Agnes Gonxha Bojaxhiu), em Skoplje - Albânia, no ano de 1910. Uma alma do tamanho do mundo. Dia Nacional do Combate ao Fumo. Dia bom para se analisar: EUA aprovam Lei que transforma o tabaco em droga e assim ser penalizado como tal. Assinatura do “Tratado de Reconhecimento da Independência do Brasil”, no ano de 1825, por D. João VI. Nascimento de Antonio Francisco Lisboa “Aleijadinho”, na cidade de Vila Rica (hoje Ouro Preto) no Estado de Minas Gerais, no Brasil, provavelmente no ano de 1730, sendo que alguns outros historiadores afirmam ser o ano de 1738. O maior nome na arte barroca Brasileira. Dia em que se lembra a “Transferência do Vice Reino do Brasil, para a cidade do Rio de Janeiro”, por Carta Régia de Portugal, no ano de 1763. · Dia do azar... Azar não existe. Este dia eu não mencionei porque não acredito em azar. Não acredito nem tenho essa palavra em meu dicionário´. Prefiro acreditar em falta de sorte. No entanto, até nisto eu sou meio cético. Prefiro acreditar que se o cara passa em baixo da escada e a lata de tinta lhe cai na cabeça é porque o caro que estava pintando lá em cima, ou o fez por sacanagem ou então por falta de cuidado. Quanto ao gato preto, coitado, é somente um gato, igual ao branco, ao marrom, ao siamês, somente um gato que nasceu para correr atrás de rato ou então adornar o sofá de alguém que está só e deprimida (o). Filipe de Sousa Gazeta Valeparaibana AGOSTO 2008 Página 11 CERRADO BRASILEIRO lidade de suas áreas cobertas por esse tipo de vegetação. Segundo Heringer o cerrado do meionorte (Piauí e Maranhão) é semelhante ao do Brasil central no que tange as características fisionômicas e estruturais, contudo estas regiões apresentam uma divergência quanto a composição florística. Estudos indicam que esta individualidade florística de cada região alcança 50% de espécies comuns nas duas áreas, incluindo-se neste caso espécies como Acosmium desycarpum, bowdichia virgilioides, curatella americana e tabebuia caraiba. Por outro lado, espécies como caryocar cubeatun, RESERVAS DO CERRADO (Goiás): copaifera rigida, mimosa lepidophora e cassia excelsa são exclusivas · Reserva Biológica Lagoa Gran- · áreas de plantio. Comportamentos como estes podem ainda ser observados entre os pequenos produtores na região do cerrado. O desmatamento, para a retirada de madeira e produção de carvão vegetal, foram, e ainda são, atividades que antecederam e “viabilizaram” a ocupação agropecuária do cerrado. Estima-se que até ao ano 2000 mais da metade da área total do cerrado foi ocupada pela atividade de criada em 1976 no município de São Miguel do Araguaia. Reserva Florestal Nacional de Serra Dourada, ocupa uma área de 144 ha. de municípios de Goiás e Mossâmedes. Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, criado em 1961 com 65.515 ha. nos municípios de Alto Paraíso e Cavalcante. Parques Estadual de Terra Ronca, criado em 1989 com 14.493 ha. no município de São Domingos. Parque Estadual dos Pirineus, criado no ano de 1987, no município de Pirinópolis. Parque Nacional das Emas, criado em 1961 com 131.868 ha. nos municípios de Aporé e Mineiros. Reserva Biológica Estadual de Parúna, criada em 1979 com 2.812 ha. no município de Paraúna. Parque Estadual da Serra de Caldas, criado em 1970 com 12.315 ha. no município de Caldas Novas. agropecuária. Concomitantemente com o aumento das atividades agropastoris, o acelerado ritmo do processo de urbanização na região, no período de 1970/91, houve um in· cremento demográfico de 93% na região do cerrado, também tem contribuído para o aumento da pressão sobre as áreas deste cerrado marginal, sendo, na maiori- ainda não ocupadas do cerrado. a das vezes, oriundas de outras forma· ções vegetais. Estima-se que atualmente cerca de 37% A OCUPAÇÃO DO SERRADO da área do cerrado já perderam a cobertura original, dando lugar a diferentes pai· O precursor do processo de ocupação do Brasil central, no século XVII, foi o interesse pelo ouro e pedras preciosas. Pequenos povoados, de importância inexpressiva, foram sendo formados na · região que vai de Cuiabá a oeste do triângulo mineiro, e ao norte da região dos cerrados, nos estados do Tocantins e Maranhão. · Contudo, foi somente a partir da década de 1950, com o surgimento de Brasília (DF) Brasil, e de uma política de expansão agrícola, por parte do Governo Federal, que se iniciou uma aceleração e uma desordenada ocupação da região do cer- sagens antrópicas. RESERVAS INDIGENAS (Goiás): Da área remanescente do cerrado, estima-se que 63% esteja em áreas privadas, · Reserva Aruanã, com 37 ha. 9% em áreas indígenas e apenas 1% da localizada no município de Aruárea total do cerrado encontra-se sob a anã. forma de Unidade de Conservação Fede· Reserva Avá-Canoeiro, com 38 rais. · · · ha. localizada nos municípios de Cavalcante, Minaçu e Colinas do Sul. Reserva Carretão I, com 1.666 ha. localizada nos municípios de Nova América e Rubiataba. Reserva Carretão II, com 78 ha., localizada no município de Nova América. A Beleza do Cerrado MARANHENSE Situado na área de transição entre as regiões norte, nordeste e centrooeste, o cerrado maranhense, localizado principalmente no planalto da região sudeste, ocupa aproximadamente 10 milhões de hectares, cerca de 30% da área total do Estado, abrangendo 33 municípios, 23 dos quais possuem a quase tota- rado, baseada em um modelo de exploração feita de forma fundamentalmente extrativista e, em muitos casos predatória. A explosão agrícola sobre o cerrado deparou-se com uma região de solos, caracteristicamente, com baixo teor nutricional e ácidos. Estes, na maioria dos casos, não submetidos a qualquer trato cultural e ainda expostos a ciclos periódicos de queimadas, em poucos anos tornavam-se enviáveis para a produção a nível comercial. Esta situação iniciava um processo migratório de lavouras em busca de novas www.gazetavaleparaibana.com O Clubeca é um projeto social que nasceu em cima da proposta da formação de um grupo musical de flauta doce de fundo de quintal, nos finais de semana, em um bairro carente e da periferia da cidade de São José dos Campos, o Bairro Campos de São José. Este “Projeto Social”, é idealização de um homem sonhador, sofrido e que acredita que a música é um universo de transformação em todos os fatores da evolução cidadã, desde a estruturação do caráter até à transformação em projeto de vida, como alternativa de classes menos favorecidas “CLUBECA” · · O Clubeca é uma entidade de cunho social, sem fins lucrativos, fundada oficialmente em 11/11/2000 registrada no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas de São José dos Campos, sob o nº. 2774 Livro A. Atende cerca de 60 crianças e adolescentes diariamente, orientando-os através de atividades socio-educativas, de prevenção e, promovendo a inclusão social, além de lhes oferecer suporte para o seu desenvolvimento profissional. PRINCIPAIS ATIVIDADES: · · · · · · · · Reforço Escolar Musicalização Formação instrumental Informática Artesanato Meio Ambiente Recreação Educação preventiva. Este sonho se tornou possível graças à fé e determinação de um cidadão sofrido, que perdeu seu pai em acidente trabalhista, quando tinha apenas três anos de idade e com dezasseis anos e meio, perdeu sua mãe, a qual encontrou morta, ao chamá-la de manhã, para se despedir. Paulo Roberto da Silva e sua esposa, sofrido mas com a força suficiente para se reerguer, estudar e se tornar um cidadão de bem, capaz de uma forma quase clausural, juntamente com sua esposa e alguns amigos de igual índole, abdicar dos prazeres e do conforto de uma vida normal, para se dedicar a nossa crianças e adolescentes, precisamente em um Bairro dos mais carentes de sua cidade, o Campos de São José. Gazeta Valeparaibana AGOSTO 2008 Educação “ Estado, Escola x Criança & Família” vamos transcrevê-las: Educação para a Cidadania O Papel da família... Como deveria ser do conhecimento geral dos (as) Chefes de Família de nossa sociedade, a família é a primeira esfera de socialização da criança, responsável pela formação individual e social de cada um. Na família como sistema, no qual as partes interagem com o todo e o todo nas partes, a criança aprende a conviver em sociedade com grupos, necessitando para o efeito de ter um ambiente familiar estável e de modelos parentais firmes e consistentes. Um ambiente saudável favorece o bom desenvolvimento dos filhos e proporcionalhes apoio, quando necessário, além do que promove a sua independência para que seja permitido à criança ou jovem opinar e optar. A criança fica dotada de referências seguras e consistentes, aprende a ter consciência das suas possibilidades, de desenvolver segurança interna, promovendo a auto-estima e assim, a a capacidade de permutar com os demais membros da sociedade. A educação e formação da criança, baseada no respeito mútuo, leva à construção de uma moral autônoma que consiste em compreender o porquê das leis que a sociedade impõe e que devemos respeitar, ou contribuir para modificar, participando com base no respeito mútuo, no espírito de cooperação, de responsabilidade social, criando-se assim uma identidade individual e social devidamente alicerçada. O sentimento de pertença à comunidade em que estamos inseridos cresce e com ele nasce o exercício da cidadania. Educar não é só um ato de amor, mas uma responsabilidade individual e social. No Brasil de hoje as famílias estão transferindo para a escola uma responsabilidade que é só sua. Á escola compete ensinar a ler e a preparar a criança para se inserir na sociedade e para isso estar preparada para assumir seu papel como cidadão e chefe de família. Mas, a responsabilidade da família na formação moral e na segurança psíquica de seu filho, é indispensável. Família estruturada, respeitadora de suas obrigações sociais, construída em ambiente sólido, harmonioso e equilibrado, apresentará para a sociedade um cidadão com todas essas características. Já o contrário não produzirá de forma nenhuma uma sociedade cumpridora de suas obrigações sociais, harmoniosa e equilibrada. Filipe de Sousa Há alguns anos atrás a polícia de Houston, no Texas, Estados Unidos da América do Norte, publicou o que chamou de “Dez Regras Fáceis de Como Criar um Delinqüente”. É interessante refletir sobre elas, especialmente os pais e educadores. Para isso Página 12 1 - Comece na infância a dar ao seu filho tudo o que ele quiser. Assim, quando crescer, ele acreditará que o mundo tem obrigação de lhe dar tudo o que ele deseja. 2 - Quando ele disser nomes feios, ache graça. Isso o fará considerar-se interessante. 3 - Nunca lhe dê qualquer orientação religiosa. Espere até que ele chegue à maior idade e “decida por ele mesmo”. 4 - Apanhe tudo o que ele deixar jogado: Livros, sapatos, roupas. Faça tudo para ele, para que aprenda a jogar sobre os outros toda a responsabilidade. 5 - Discuta com freqüência na presença dele. Assim não ficará muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde. 6 - Dê-lhe todo o dinheiro que ele quiser. 7 - Satisfaça todos os seus desejos de comida, bebida e conforto. Negar pode acarretar frustrações prejudiciais. 8 - Tome partido dele contra vizinhos, familiares, professores, policiais, etc.. (Todos têm má vontade para com o seu filho). 9 - Quando ele se meter em alguma encrenca séria, dê esta desculpa: “Nunca consegui dominá-lo!. 10– Prepare-se para uma vida de desgostos e para assistir à infelicidade de seu filho. Sem dúvida esta é uma lista , fruto da experiência de quem trata com jovens problemáticos, e que não pode ser desconsiderada nem muito menos desprezada. Fica cada vez mais claro, que o aumento da delinqüência juvenil é diretamente proporcional à destruição dos lares e das famílias. É muito fácil verificar que, na grande maioria dos casos, o “Jovem Problema” tem atrás de si “Pais Problemas”. A vida familiar é a estrutura única capaz para o homem viver e ser feliz na face da Terra. Quanto mais, portanto, essa família for desorganizada, desestruturada, mais facilmente colheremos “Filhos Problemas” , “Sociedade Problema”; violência urbana, corrupção governamental, falta de ética profissional, etc... A sociedade que temos é a sociedade que formamos. Não é responsabilidade coletiva, é sim, responsabilidade individual de cada cidadão. Infelizmente são muitos os pais, ou porque também precisam de correção, já que também não foram educados, que não corrigem seus filhos, que são acomodados ou relapsos e jogam na escola a responsabilidade total de sua correção. Existe uma citação Bíblica que diz: “Aquele que estraga seus filhos com mimos terá que lhes curar as feridas” (30,7). A Palavra é pesada “estraga”, com “mimos”. A criança mimada torna-se problema; pensa que o mundo é dela, e que todos devem servila. Não há coisa pior para um filho. Temos que saber ensinar nossos filhos a usar a liberdade com responsabilidade. Não dar-lhe toda a liberdade sem cobrança de responsabilidade. Andando pelas ruas de São Paulo, num normal congestionamento, deu para prestar atenção em um adesivo de pára choque de caminhão que dizia: “Adote o seu filho, antes que o traficante o faça”. De fato, se não conquistarmos os nossos filhos, com amor, carinho e correção sadia, eles poderão ir buscar isso nos braços de alguém que não convém. É preciso que cada lar seja acolhedor para o jovem, para que ele não seja levado a buscar consolo na rua, na droga e con- seqüentemente na violência... fora de casa. O fator mais importante na educação é que os pais saibam conquistar os filhos; não com dinheiro, roupa da moda, tênis de marca, etc., mas com aquilo que eles são; isto é, a sua conduta, a sua moral integra, a sua vida honrada e responsável. O filho precisa ter “orgulho” do seu pai, ter “admiração” pela sua mãe, ter prazer de estar com eles, ser seus amigos. Assim, ele ouvirá os conselhos e acatará as correções com facilidade e se apresentará para a sociedade de forma admirável e construtiva. Outro aspeto a considerar é o velho ditado “diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és...”. Assim, é primordial o respeito para com o filho; levá-lo a sério, respeitar os seus amigos, as suas iniciativas boas, etc. Se quer ser amigo de seu filho, então deve tornar-se amigo dos seus amigos, e nunca rejeitá-los. Acolha-os em sua casa, assim saberá quem são e o que fazem. Diante dos filhos os pais não devem se apresentar como “super heróis”, como imunes ao erro. Ao contrário, os filhos devem saber que os pais também erram e que também têm o direito de serem perdoados; e, para isso, os pais precisam aprender a pedir perdão para os filhos quando erram. Não há fraqueza nisto, e muito menos isto enfraquecerá a sua autoridade como pai. Ao contrário, diante da humildade do pai e da sua sinceridade, a admiração do filho por ele crescerá. Tudo isso é uma forma de educar e de conquistar seu filho. O educador francês “André Bergè”, diz que “...os defeitos dos pais são os pais dos defeitos dos filhos”. Parafraseando, podemos dizer também que: “...as virtudes dos pais são os pais das virtudes dos filhos”. Não é sem razão o velho ditado “filho de peixe, peixinho é”. Analisado sobre esta forma, nossa responsabilidade só aumenta como pais e formadores da futura sociedade. Filipe de Sousa www.abrigojoaopauloii.org.br Parabéns a todos os irmãos, educadores, professores e colaboradores do ABRIGO JOÃO PAULO II, que neste mês de Julho, deste ano de 2008, completa 27 anos de ótimos serviços prestados a nossas crianças problema, abrigandoas, educando-as e encaminhando-as para a vida em sociedade. Parabéns amigo Ir. Hermes. Educação Continuada! Apesar de diversas manifestações contrárias a este sistema de ensino, o Ministério da Educação tem se ausentado do estudo ou pelo menos do acato das opiniões de professores, mestres e educadores. Eles são na realidade quem entende de educação neste país e são eles também que sentem na pele os reflexos deste, no mínimo equivocado sistema de ensino Brasileiro. A quem interessa esta situação, ao dedicado e bom aluno não interessa de forma alguma pois, a classe, a aula, fica emperrada; seus colegas desobrigados de aprender, vão empurrando as aulas até ao final do ano, pois, sabem que de uma ou de outra forma estarão no ano seguinte em outro estágio. Se merecem ao não, como existe a falta de interesse em aprender, para eles tanto faz. O importante é que no ano seguinte estarão em outra classe, galgando mais um degrau. Aos professores, mestres e educadores menos interessa ainda pois, como comprometido que são com o administrar cultura e cidadania, se vêm travados e desmoralizados em sua autoridade e autonomia de classificação e aprovação do aluno. Ao Governo? Talvez, pois com este sistema de ensino pode mostrar para o povo brasileiro e para o mundo, índices culturais favoráveis mas, que não reproduzem a realidade da sala de aula. Sabe-se que a “aprovação automática” é resultado da direção do sistema por economistas. Esse mecanismo adoça as estatísticas para apresentar à ONU, ao congresso, nos seminários (onde o interesse demonstrado pelos participantes é absolutamente diferente do assunto educação) e simpósios internacionais. Com este sistema de ensino o Brasil sai bem na foto, aumenta o numero de alunos matriculados, ou seja é a fruta bonita por fora mas, podre por dentro. Sem a classe de educadores de verdade, com amor à educação, no comando de todo o sistema, chegamos a essa situação de gerenciamento da educação por planilhas e resultados estáticos como um fim em si mesmo. O professor perde a disciplina e o estimulo e o aluno o desinteresse pois, passará de qualquer maneira, tenha ou não assimilado ou no mínimo decorado as matérias. É cruel mas é a nossa realidade no que tange à educação neste país. No contexto desta discussão, temos que admitir que está errado o caminho. O professor tem que ter em mãos a ferramenta de análise única e capaz de avaliar o aluno. Ou seja tem que ter autonomia para passar ou não fazer passar esse aluno de classe. A repetição de ano, era uma forma dura de punição, o professor tinha o comando do processo e disso derivava sua capacidade de impor disciplina na classe. Tirada a reprovação, desmontou-se o sistema e, nada ficou no lugar. Este sistema de ensino com o controle absoluto do professor, no que tange a ensino e aprovação funcionou por séculos e funciona na grande maioria dos paises do mundo inteiro, especialmente naqueles países que nada têm a esconder. O que temos hoje na sala de aula? Aluno que bate e ameaça professor. Aluno que mesmo na quarta ou quinta série e o muito que sabe é desenhar letras e soletrar silabas. O futuro do Brasil, da sociedade que queremos mais justa, precisa de uma educação competente e bem estruturada. Filipe de Sousa Gazeta Valeparaibana AGOSTO 2008 Página 13 Educar Para quê Qual a Escola que queremos? OBS.: Este debate se realizou no ano de 2005, com participantes dos Estados de BA, SP, MG, SE, PB, AM, na cidade de São Paulo, no Instituto Pio XI, uma faculdade de teologia e seminário de padres Salesianos. Em um congresso sobre educação e sobre o qual vínhamos falando nas edições anteriores a Julho de 2008, após a exposição das dificuldades que a Escola vem enfrentando por parte de alunos e pais, o professor, Fernando de Almeida coloca para reflexão, a seguinte questão: “Sabe-se e todos souberam delinear os problemas e as dificuldades encontradas na escola e pela escola, no entanto, ninguém apontou soluções. Sugiro então que hoje meditem sobre esta temática e que amanhã me coloquem as vossas sugestões, caminhos e soluções.” Antes de encerrar seu discurso, o profes- sor, apresentou alguns dados para facilitar o desafio. “Muitos aqui concordam que a escola possui graves problemas, e realmente ela tem. Mas poucos de vocês poderiam dizer que a escola é dispensável. Tenho a certeza de que aqui todos pensam a escola como a solução dos nossos problemas e a esperança de um mundo mais justo passa por ela. Ou seja, não podemos jogar fora a escola. Até existe quem diga que a escola é desnecessária. Mais isso é mentira. Quem prega a “desescolarização” da sociedade é que já estudou. Quem diz que graduação e pós graduação não serve para nada é porque já tem esses cursos. A escola é fundamental para o ser humano, mas pode ser melhor. Essa é a questão. Mas o que é uma Educação de boa qualidade? Qualidade, a principio, todas têm. A escola de Hitler tinha qualidade, mas para ele. A escola dos Salesianos também tem boa qualidade, mas para eles. A dos Salesianos foi ótima, mas não explicou tudo, não levou em conta questões colocadas há 20 anos na Amazônia. Fernando cita progressos obtidos pela escola nos últimos anos. “Quando eu era menino, havia só, dois grupos escolares na minha cidade; a maioria das crianças estava fora da escola. O grupo escolar era de boa qualidade, mas quem estava lá era a burguesia. Hoje, graças à mobilização e pressão social, o Brasil tem nas cidades (2005) 98,2% das crianças nas escolas da rede fundamental. Antigamente diziam que as escolas tinham mais qualidade. Mas essa qualidade para poucos é privilegio. Qualidade para todos é democracia. É isso o que queremos. O primeiro desafio foi vencido. A escola tem hoje (2205) 93% dos jovens no ensino médio e, de até 14 anos, são 98,2% (2005). A qualidade é a mesma de antigamente? Obviamente que não. Mas a escola está lá. Agora vamos dar melhor formação, melhor formação psicológica, mais bibliotecas mais e melhores transportes. Hoje (2005) a Escola Municipal de São Paulo tem quatro turnos. Os alunos entram às 19 horas e saem às 23 horas, sem contar os minutos a mais para limpar a escola. É uma situação horrorosa, mas é melhor do que tempos atrás. O desafio agora é melhorar a comunicação, a relação entre professores e diretores, mantê-los melhor informados. Melhorar equipamentos. Meu tempo é daqui a dez anos. Nosso tempo é daqui a dez anos, é isso o que nos interessa. Por isso, passamos no DNA do Brasil. Somos parte desta comunidade. à escola compete fazer o tecido deste monte de coisas boas que queremos: solidariedade, competência de defender nossos direitos, capacidade de compreender deveres e atuar sobre eles, criatividade, participação social, espaço no mercado de trabalho, luta contra a violência e drogas. A questão da exclusão social é complexa. Mesmo quem é rico pode ser excluído. A nossa tarefa hoje é essa: temos uma missão. Todos vocês que falaram da escola ideal, que defendem a libertação das pessoas, das culturas, vão-me responder: 1 - Como a escola pode ensinar a conviver? 2 - O que é resgate da cultura? 3 - Como acontece a inclusão social? 4 - Como acontece o senso crítico? E-mail para envio de conteúdo: < [email protected] > Um saber em cada esquina... Na cidade de Rosário, na Argentina, um grupo de escoteiros decidiu fazer uma campanha para que, no Natal de 1999, os pais não dessem brinquedos violentos para os filhos. Os escoteiros conversaram com os professores nas escolas. Depois, vários grupos, começaram a colar cartazes nas portas das lojas de brinquedos e a fazer plantão no comércio para estimular os pais a comprar presentes mais educativos. A campanha “Jogar Pela Paz” se espalhou para o rádio, para os bilhetes de ônibus e para mais de 20 cidades da América Latina. As cidades que foram abrangidas pela campanha iniciada em Rosário participam da Associação Internacional de Cidades (www.edcities.bcn.es)), reunião de municípios que se comprometeram a transformar locais públicos em espaços educativos para a população, sem excluir faixa etária ou classe social. A iniciativa foi lançada na Espanha, em 1990, durante o 1º. Congresso Internacional de Cidades Educadoras. SINTESE DO PROJETO: Cidade e Educação? todos os conhecimentos práticos que podem adquirir e todas as possibilidades de formação e desenvolvimento pessoal e coletivo. Porque o grande desafio dos governos locais é coordenar e integrar a todos os agentes sociais e a toda a cidadania em um amplo plano estratégico, que incorpore a educação como uma das linhas centrais. Este plano, que deve ser debatido e concordado, progredirá em todos os espaços do cidadão como processo permanente e aberto. Porque todos temos direito a uma cidade educadora. O que é a AICE? A Associação Internacional de Cidades Educadoras (AICE) é formada por governos locais comprometidos com o cumprimento da Carta de Cidades Educadoras (Barcelona, 1990; Genova, 2004: www.edcities.org) A AICE está presente em todos os continentes. A AICE é reconhecida pela UNESCO, Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU) e outras Organizações Internacionais. Qual é a sua origem? A convicção da Importância crescente das cidades no mundo, no potencial educativo que contém e na necessidade do diálogo e do intercâmbio entre elas, levou ao Conselho da Cidade de Barcelona a organizar o I Congresso Internacional de Cidades Educadoras, em 1990. O movimento das cidades se formaliza na Associação Internacional, no ano de 1994. A educação é o compromisso es- Quais são seus objetivos? sencial do bem estar da cidade, co- · Fazer da educação um dos mo espaço complexo e multidimendireitos fundamentais e inadisional de convivência, é o lugar priáveis. vilegiado da educação. · - Identificar e tornar os aspePorque Cidades Educadoras? tos educativos presentes nas Porque é um objetivo global que distintas políticas locais. inclui todas as dimensões de vida, · Fomentar e facilitar a comunitodas as filiais do conhecimento, cação, o intercâmbio e a cooperação entre cidades, mediante: * a organização de congressos, seminários, reuniões de formação ou outras atividades, * o trabalho realizado pelas redes territoriais e temáticas, * o portal da Associação e do Banco Internacional de Dados e de Cidades Educadoras (BIDCE). · Cooperar com organismos nacionais e internacionais com objetivos similares. Da Carta à Ação As Cidades Educadoras: -Incluem a instrução como uma das espinhas dorsais de suas políticas. -Impulsionam a educação ao longo da vida. -Desenvolvem aspetos educacionais de diferentes políticas locais. -Impulsionam formas de governo transversal e inovador. -Promovem a associação, a participação cidadã, e a coordenação entre administração e sociedade civil. -Fomentam a consciência do público como um bem comum e uma responsabilidade compartilhada. -Garantem a igualdade de oportunidades, a coesão e a justiça social. -Promovem a educação em valores democráticos, a paz e a cooperação internacional. -Facilitam uma informação suficiente e compreensível e a abertura de canais de comunicação. -Usam sistemas indicadores de avaliação de suas próprias propostas e iniciativas. Quem pode se associar? Qualquer governo local que deseja se comprometer com os princípios da Carta das Cidades Educadoras, independentemente de suas competências administrativas. ( Informação detalhada no Portal da AICE: www.edcities.org ). Num bate papo informal, num final de tarde de Julho, encontrava-me eu com uma amiga que aqui chamarei de Elza, educadora e pedagoga da melhor qualidade e, papo vai papo vem, submergiu o tema “Abrigos Municipais da Cidade de São Paulo”. Como leigo na terminologia e na ação municipal sobre este assunto, fui logo perguntando: - Elza, quais as principais causas que levam a criança ao abrigo? - Olha Filipe, infelizmente as principais causas são: 1 - Abandono Familiar, 2 - Maus tratos no seio da família, 3 - Violência sexual por parte dos pais, 4 - Crianças recolhidas das ruas. - Elza mas como o “CRECA” fica sabendo do abandono dessas crianças? - Geralmente são denúncias anônimas de vizinhos, de parentes ou até de simples cidadãos que observam o fato. - Elza o que é o CRECA? - O CRECA (Centro de Referência da Criança e do Adolescente) é uma casa aberta que tem por finalidade recolher todas as crianças e adolescentes das ruas.No CRECA a criança é acolhida, se alimenta, toma banho e depois tem toda a liberdade de sair e de voltar, caso seja essa sua vontade. Existe todo um trabalho por parte dos Gerentes do CRECA e das Assistentes Sociais para que essas crianças sejam encaminhadas para os abrigos. Mas além das crianças enviadas pelo CRECA, os abrigos também recebem as crianças enviadas pelos Conselhos Tutelares, pelo Juizado de Menores e pelo SAS (Serviço de Assistência Social) da Prefeitura. - Elza, me fala uma coisa. Existem abrigos suficientes para abrigar todas essas crianças, na cidade de São Paulo? - Olha Amigo, pelo que eu vejo de crianças nos semáforos da cidade, acredito que não. Esse é um trabalho a longo prazo e passa sem duvida nenhuma pela educação moral e cívica do cidadão. Já estava ficando tarde e com essa nova Lei de trânsito, eu já estava louco para voltar para casa, para tomar o meu aperitivo, encerrei o papo. Mas, fiquei pensativo. Filipe de Sousa [email protected] Gazeta Valeparaibana AGOSTO 2008 Página 14 Mundo Aquático em recreio. Em parte, tais acrobacias são puras demonstrações de agilidade e força; em parte, devem-se também, à necessidade que têm de respirar periodicamente. Saindo d’água eles expelem o ar pela única narina que possuem, tomam folgo de novo e voltam a mergulhar. O Boto Os golfinhos são animais que geralmente preferem viver em alto mar, em águas profundas. Mas o boto, outro animal bem conhecido e que pertence à família dos delfínideos vive na água doce, aqui no Os Golfinhos, também chamados de Del- Brasil, em certas partes alagadas e rios phins, são dóceis mamíferos marinhos, da Amazônia. O Boto branco, vive no que podem ser observados tanto em á- Amazonas e é venerado pelos índios sob guas temperadas, tropicais e subtropicais, em todos os Oceanos, sendo que por vezes também podem ser vistos em águas doces, geralmente na foz dos rios que desembocam nos oceanos. Ao todo existem mais ou menos 50 espécies de Golfinhos. Sua alimentação consiste em peixes pequenos e lulas. São animais bastante ativos e inteligentes, conseguindo dar saltos bem altos e fazer piruetas, numa sinfonia que mistura dança e brincadeira. Costumam também acompanhar as embarcações, em virtude de ondas magnéticas que as mesmas transmitem para a o nome de “Lara”. água. A sua média de vida se situa entre os 25 Agora vamos falar sobre outros parentes e 30 anos. bem próximos do golfinho, GOLFINHO Vamos saber mais sobre sua anatomia Os golfinhos não têm orelhas, apenas dois pequenos orifícios que se situam junto aos olhos. No entanto sua sensibilidade auditiva é extraordinária. Eles descendem dos mamíferos terrestres. Seus membros dianteiros, em forma de nadadeiras, conserva a estrutura óssea dos mamíferos terrestres, inclusive portam em sua mão cinco dedos. Sua cabeça é pequena em relação ao corpo, e seus olhos nem grandes comparados ao tamanho de sua cabeça. Em cada maxilar exibe entre 60 a 100 dentes, os quais não usa, não se sabe se por preguiça ou então porque seu estômago faz esse trabalho por eles. Sua reprodução: A fêmea golfinho passa 12 meses esperando o seu rebento. Ao nascer o pequeno golfinho, já bem grandinho, necessita da ajuda da mãe para algumas tarefas como, subir à superfície para respirar até que consiga usar a narina que tem no alto de sua cabeça e para se alimentar já que se alimenta do leite materno. Respiração: Exibicionistas e brincalhões, os golfinhos parecem até bandos de meninos AS BALEIAS Anatomia: As nadadeiras de uma baleia são membros locomotores atrofiados, remanescentes do período em que seus antepassados eram quadrúpedes. A despeito de sua aparência externa, sua estrutura óssea é bem semelhante à dos membros anteriores dos mamíferos terrestres. As narinas de uma baleia localizam-se bem no alto de sua cabeça. Subindo à superfície após a submersão perlongada, expele através dela o ar quente e úmido dos pulmões, o qual se condensa em contato com a atmosfera, formando uma coluna de gotículas de água que por vezes se ergue à altura de mais de seis metros. Sua cauda é grande e constitui o principal órgão propulsor de seu deslocamento. Seu corpo é recoberto por uma camada de gordura a qual ajuda a manter a temperatura de seu corpo bem como a sua flutuação. Esta gordura também funciona como uma forma de armazenamento de energia. A audição é o sentido mais importante das baleias. Sabe-se que produzem dois tipos de sons; os que interferem em seu sistema de ecolocalização e as vocalizações. Os sons de ecolocalização funcionam como uma espécie de sonar biológico, enquanto as vocalizações, são as conhecidas canções das baleias, que parecem ser um meio de comunicação entre os membros da mesma espécie. A baleia chega a viver 30 anos em média, porém uma baleia monitorizada chegou a viver até aos 60 anos. Na sua deslocação pode-se considerar rápida, chega a atingir até 20 km/hora. to estreito, por isso, sua alimentação consiste de pequenos peixes e organismos marinhos, que recolhem enchendo a boca e depois deixando-a escoar através de uma rede de 400 lâminas ósseas, as quais substituem os dentes, que as baleias não possuem. Respiração: A baleia é um mamífero de sangue quente, encontrado principalmente nas águas geladas da região antártica. Os pulmões da baleia são excelentes, mas ela é extremamente econômica em matéria de respiração; desde que inspira o ar até que o expira, esse tempo chega a levar até 29 minutos. Esta possibilidade lhe permite mergulhar a grandes profundidades e nelas permanecer submersa, enganando assim os baleeiros (pescadores predadores). rior a 150 toneladas, o que faz deste mamífero, o maior animal do Mundo. Para uma idéia comparativa, o maior dinossauro catalogado até agora, teve seu peso calculado em apenas 80 toneladas. Seu corpo é cinza, com manchas pálidas, cuja composição é um caráter distintivo de cada indivíduo, coisa parecida com as digitais do ser humano. A tonalidade azul aparece quando está submersa e o dia ensolarado. Costuma caçar aos pares e sua alimentação se resume de plâncton e peixes. De maneira semelhante aos resto das baleias com barbatanas, ela abre a boca para que nela entre uma grande quantidade de água, força a água pelas barbatanas e o alimento fica preso. Os sons por elas emitidos podem viajar através dos oceanos por mais de 160 km, Da pré-história à extinção: É indiscutível que os antepassados mais remotos das baleias foram grandes mamíferos que viveram no período eoceno (50 milhões de anos atrás), os quais adotaram o mar como residência, quando as condições de vida na terra firme lhe pareceram perigosas. A baleia que representa o ramo mais novo dessa antiga família (a família Delfínideos - á qual também pertencem os golfinhos), até aos dias de hoje sente esse perigo, mesmo vivendo no mar. Dos milhões de baleias que existiam em nosso oceanos restam apenas algumas poucas, em virtude da caça de aproximadamente 55.000 baleias ano, feita pelo homem até há bem pouco tempo atrás, que condenou toda a família à extinção. A Comissão Internacional da Baleia (que reúne 15 países) fixou o limite de caça, no ano de 1976, para 20.000 baleias/ano. No entanto, as medidas estabelecidas para a preservação desta espécie, geralmente não têm sido respeitadas, sobretudo pelo Japão e pelos países da ex União Soviética, seus maiores predadores. Ordem dos Cetáceos: Baleia, nome comum de qualquer um dos mamíferos marinhos que constituem a ordem dos cetáceos, diferenciam-se dos restantes mamíferos porque passam toda a sua vida na água, desde que nascem, até sua morte. O termo cetáceo é usado para denominar, de modo geral, as 78 espécies de baleias, delfins e toninhas que existem. Em geral as espécies com mais de 4 metros de comprimento são chamadas de baleias, enquanto que as espécies menores formam o grupo dos delfins e das toninhas. A maioria das baleias pequenas, dos delfins e das toninhas pertencem à subordem das baleias com dentes. Na atualidade, existem cerca de 40 espécies de baleias e metade delas é considerada rara ou em extinção. o que lhes permite a comunicação entre si a longas distâncias. Também chamada de baleia-xibarte, é a baleia mais bem conhecida de todas as existentes. Realiza migrações entre as águas polares e as subtropicais; nas primeiras se alimenta no inverno e nas segundas é onde dá à luz a sua única cria, denominada baleote. Pode alcançar até 16 metros de comprimento e o seu dorso é arqueado ou corcunda (daí seu nome). Costuma dar saltos, onde deixa visível todo o seu corpo. Parentes da baleia: - O delfim ou golfinho, - O cachalote, que mora no mar, - O Narval, que é bem menor e não passa de 6 metros de comprimento. - A Orca, que é uma espécie de ovelha negra entre os pacíficos cetáceos, ferocíssima, vive em bandos, que atacam as baleias e as dilaceram completamente ainda vivas, sem ligar a mínima importância ao grau de parentesco. Derivados da baleia: Os derivados da baleia, são valiosíssimos, basta lembrar que a cidade de Buenos Aires chegou em tempos remotos a ser totalmente iluminada pelo óleo das baleias mas, não somente o óleo é valiosíssimo; - MARFIM extraído das barbatanas; - Rações animais; - Carne congelada comestível; - Extratos de carne e de fígado; - Extratos hormonais e fertilizantes, exBALEIA AZUL Perto dela dinossauro é bichinho de esti- traídos da sua carcaça. mação. Baleia Azul ou Rorqual-azul ou Filipe de Sousa gigante, é a maior espécie de baleia que existe e também o maior animal existente na Terra. Embora muitos acreditem que o dinossauro tenha sido oi maior animal que já passou pela terra, na verdade, este título, pertence à Baleia azul. Ela já nasce com 7 metros de comprimento e 4 toneladas Alimentação: de peso. Apesar de sua boca se apresentar enorQuando atinge a idade adulta chega a me, todas as baleias têm o esôfago muimedir 30 metros e atinge um peso supe- Livre para anunciar [email protected] AGOSTO 2008 Gazeta Valeparaibana Página 15 Filosofias e religiões “Império Inca - Uma Civilização” Incas A ORGANIZAÇÃO DO IMPÉRIO “INCA”: O Império INCA tinha uma organização econômica de caráter próximo ao modo de produção asiático, na qual todos os níveis da sociedade pagavam tributos ao Imperador, conhecido como o “Inca”. O Inca era divinizado, sendo carregado em liteiras, com grande pompa e estilo. Usava roupas, cocares e adornos especiais que demonstravam sua superioridade e poder. Ele reivindicava seu poder dizendo-se descendente de deuses (origem divina do poder real). Abaixo do Inca havia quatro principais classes de cidadãos. A primeira era a família real, nobres, líderes militares e líderes religiosos. Estas pessoas controlavam o “Império Inca” e muitos viviam em Cusco. A seguir, estavam os governadores das quatro províncias em que o Império Inca era dividido. O nome dado aos territórios do Império Inca era “Tahuantinsuyo” que era dividido em 4 províncias: 1 - Chinchaysuyo 2 - Antisuyo 3 - Collasuyo 4 - Contisuyo Os governadores eram homens de muito poder, pois organizavam e controlavam as tropas, coletavam os tributos, cabendo-lhes também as funções de impor a lei e estabelecer a ordem. Abaixo dos Governadores estavam os oficiais militares locais, responsáveis pelos julgamentos menos importantes e a resolução de pequenas disputas podendo inclusive atribuir castigos. Abaixo destes estavam os camponeses, aptos para o trabalho. Entre os camponeses, a estrutura básica de organização territorial era o AYLLU. O Ayllu era uma comunidade aldeã composta por diversas famílias cujos membros consideravam possuir um antepassado comum (real ou fictício). A cada Ayllu correspondia um determinado território. O “Kuraca” era o chefe do Ayllu. Cabia-lhe a distribuição das terras pelos membros da comunidade aptos para o trabalho. Havia três ordens de trabalhos agrícolas: · Trabalhos realizados em benefício do INCA e da Família Real; · Trabalhos destinados à subsistência da família, realizados no pedaço de terra que lhes cabia; · Trabalhos realizados no seio da comunidade aldeã, para responder às necessidades dos mais desfavorecidos. EXPANSÃO DO IMPÉRIO INCA O Imperador Pachacuti foi o homem mais poderoso da antiga América já que enviou várias expedições com a finalidade de conquistar e agregar terras ao seu império. Quando os oponentes se rendiam eram bem tratados mas quando resistiam havia pouca clemência. De fato, o sistema de ajuda entre as famílias estava muito desenvolvido. Para além das terras coletivas, havia reservas destinadas a minorar as carências em tempos de fome ou a serem usadas sempre quer a aldeia era visitada por uma delegação do INCA. Outro dos deveres de cada membro da comunidade consistia em colaborar nos trabalhos coletivos, como por exemplo a manutenção dos canais de irrigação. As origens do Império Inca Com as conquistas Pachacuti acrescentava não apenas mais terras ao seu domínio como guerreiros sob seu comando. Sendo talentoso diplomata, antes das invasões, Pachacuti enviava mensageiros para expor as vantagens de os povos conquistados se unirem pacificamente ao Império Inca. O acordo proposto era de que, se os dominados cedessem suas terras, manteriam um controle local exercido pelos dignatários locais que seriam tratados como nobres do Império e os seus filhos seriOs Incas, originários das montanhas am educados em troca da integração ao do Peru, expandiram o seu controle a Império e plena obediência ao INCA. quase toda a região dos Andes, na América do Sul. Os incas tinham um exército muito bem A civilização Inca alcançou o seu apogeu treinado e organizado. no século XV sob Pachacuti. Quando os Incas conquistavam um luEntre as suas realizações culturais está a gar, o povo era submetido a tributação arquitetura, a construção de estradas, pela qual prestavam serviços designapontes e engenhosos sistemas de irriga- dos pelos conquistadores. ção. Os Incas encorajavam as pessoas a se IMPÉRIO INCA juntarem ao Império e quando isto ocorO Imperador Inca foi “Manco Capac”, ria eram sempre bem tratadas. que reinou por volta do ano de 1200. Serviços postais eram então estabeleciOs detalhes de vários dos primeiros Im- dos por mensageiros (Chasquis) que peradores, foram perdidos durante a in- entregavam mensagens oficiais entre as vasão espanhola, no entanto, abaixo ire- maiores cidades. mos descrever algo que ainda é possível Notícias também eram veiculadas pelo conhecer: sistema Chasqui na velocidade de 125 milhas por dia. - 1200 d.C - Manku Qhapaq ou (Manco Os Incas também promoviam a mudança Capac) (1100?); de populações conquistadas como parte - Sinchi Ruka ou Sinchiroca (Século XII); da criação da “Rodovia Inca”, que foi - Liuqi Yupanki ou Lioque Yupanqui idealizada para ser usada nas guerras, (Século XIII); para o transporte de bens e outros pro- Mayta Qhapaq ou Maita Capac (Século pósitos. Esta troca de populações XIII); (manay) acabou promovendo a troca de - Qhapaq Yupanki ou Capac Yupanqui informações e a propagação da cultura (Século XIII); Inca. Todo o Império Inca foi unido por - Inka Ruka ou Inca Roca (Século XIV); excelentes estradas e pontes. Sua exten- Yawar Waqaq ou Yahuar Huacac são máxima era de 4.500 km de compri(Século XIV); mento por 400 km de largura o que dava - Wiraqucha Inka ou Viracocha (Sécio 1,800,000 km2 de extensão. XV); - ????????? - 1438—Inca Urcom; ORGANIZAÇÃO DO IMPÉRIO - 1438 - 1471 - Pachacuti, Pachakutiq Inka Yupanki ou Pachacutic Inca Yupanqui; Os nobres foram chamados pelos - 1471 - 1493 - Tupaq Inka Yupanki ou espanhóis de “orelhões”, impressão que Topa Inca Yupanqui; tiveram de suas enormes orelhas, au- 1493 - 1527 - Wayna Qhapaq ou Huayna mentadas pelos grandes pendentes que Capac; usavam. - 1527 - 1532 - Waskhar ou Huáscar; Ps “orelhões” eram educados em esco- 1532 - 1533 - Ataw Walipa ou Atahuaipa; las especiais durante quatro anos. Eles -1533 - 1535 - Topa Hualipa (Imperador cursavam a língua quechua, religião, fantoche instalado pelos espanhóis). quipus, história, geografia, geometria e Informação, Cultura , Preservação astronomia. Ao terminar os estudos eles se graduavam em uma cerimônia solene, onde demonstravam sua preparação passando em algumas provas. Eles se vestiam de branco e se reuniam ma Praça de Cuzco. Todos os candidatos tinham o cabelo cortado e levavam na cabeça um llauto negro com plumas. Depois de rezarem ao “Sol”, “Lua” e ao “Trovão”, eles subiam a colina de Huanacaui, onde ficavam em jejum, participavam de competições e dançavam. Mais tarde, o Inca lhes entregava umas calças justas, um diadema de plumas e um peitoral de metal. Finalmente ele perfurava a orelha de cada um pessoalmente com uma agulha de ouro, para que pudesse usar seus pendentes característicos da sua categoria. Os “Orelhões” tinham vários privilégios, entre eles a posse de terras e a poligamia. Eles recebiam presentes do monarca, tais como mulheres, Ihamas, objetos preciosos, permissão para usar liteiras ou trono. Eles constituíam a classe de funcionários do Império. Em primeiro lugar estavam os quatro “apu”, ou administradores das quatro partes de Império que assessoravam diretamente o Imperador. Abaixo deles estavam os “tucricues”, ou governadores das províncias que residiam em suas capitais, e eram periodicamente inspecionados. Os Incas incumbiam os dominados, do trabalho que cada um deveria executar, o quanto e qual terra poderiam cultivar e quão longe poderiam viajar. Depois de se adaptar a tais regras, eram bem vistos pelos dominadores. Se um Inca era acusado de furto mas isto não era provado, o próprio oficial local incumbido de manter a ordem era punido por não fazer seu trabalho corretamente. Inválidos e incapazes eram auxiliados a prover sua subsistência com trabalho. Às mulheres casadas eram distribuídas meadas de lã para confecção de roupas. Todos os Incas eram obrigados a trabalhar para o Império e para os seus deuses domésticos (mita). Os Incas não tinham liberdade de viajar e os filhos sempre tinham que seguir o oficio dos pais. O Império Inca foi dividido em quatro parte (províncias). Todas as atividades dos habitantes eram supervisionadas pelos funcionários do Império. Os quipus Gazeta Valeparaibana AGOSTO 2008 Página 16 Energias Limpas (A forma mais limpa e ecológicamente correta de produção energética) ca de 17,4 MW estão no Ceará, 1 MW em Minas Gerais, 2,5 MW no Paraná e 5,4 MW em Santa Catarina. O Rio Grande do Norte também está desenvolvendo projetos energéticos e deverá se tornar o maior parque eólico do Brasil. PROINFA de combustíveis não renováveis. Em países como o Japão, Alemanha, Holanda, EUA, Espanha, Inglaterra e Itália, o uso de sistemas fotovoltaicos - geração de energia elétrica a partir da solar - tem sido uma saída para diminuir a dependência das fontes energéticas tradicionais que já mostram sinais de esgotamento, como é o caso do petróleo. O Japão é o país que mais investe nesta tecnologia, apesar da fraca intensidade que o sol desponta neste país. “É impressionante aterrissar em uma cidade como Osaka, por exemplo, onde podemos ver uma grande quantidade de telhados azuis (cobertos por painéis fotovoltaicos)”, afirma o professor Richard Rüther, do Laboratório de Energia Solar da Universidade Federal de Mesmo possuindo uma matriz com base A força dos ventos promete ser a fonte de energia do futuro. A força dos ventos, velha conhecida dos países europeus, desde o século passado, criadores dos moinhos para moagem de grãos e bombeamento de água, promete ser o boom energético do futuro. A geração de energia eólica vem crescendo a um ritmo acelerado nos últimos anos, registrando um aumento anual de 40%. - o maior índice de crescimento mundial de todas as fontes de energia - . Este tipo de energia foi a saída para suprir a falta de energia elétrica convencional, provocada pela primeira crise do petróleo na década de 1970. Hoje, a energia eólica possui tecnologia muito mais avançada e já compete com outras fontes de energia, em todo o mundo. O Rio Grande do Sul deverá ser um dos grandes beneficiados com os investimentos da multinacional espanhola “Gamesa Energia”. Dos 860 MW que o braço brasileiro da empresa prevê gerar no Brasil nos próximos anos, 620 MW serão no Estado do Rio Grande do Sul. No Brasil existem várias empresas em geração hidráulica (cerca de 90%) e atuando neste setor e podem ser enum grande potencial não aproveitado, a contradas em grande parte de nosfonte eólica ainda apresenta custo de sas cidade. “Você vai achar cada vez geração alto no Brasil. “Por ainda não mais coletores de aquecimento solar serem viáveis economicamente, há neespalhados pelos telhados das cacessidade de que a inserção destas fonsas”, diz Rüther. tes seja uma decisão estratégica de goEle explica que toda a vez que incidir verno”, afirma Reguse. luz sobre as placas, elas irão gerar É isso que se propõe para o Brasil através da criação do Programa de Incentivo energia elétrica. Quando o sistema é às Fontes Alternativas (PROINFA). interligado na rede elétrica pública e “Alguma forma de incentivo para as fonfor gerada mais energia do que a detes não convencionais ocorreu em todos manda do prédio, o excesso é autoos países do mundo em que estas fontes maticamente injetado na rede públisão hoje significativas nas matrizes ener- Santa Catarina (UFSC). ca. Em compensação, toda a vez que géticas”, ressalta o engenheiro. Tecnicamente , a geração de energia o sistema produzir menos do que a Fonte: www.carbonobrasil.com a partir do sol já é viável. No entanto, ela só será economicamente possível quando atingir uma escala de produção considerável. “Ela hoje vive o ciclo vicioso; cara porque se produz pouco e se produz pouco porque não há demanda, isto por ser cara”, declara Rüther. De acordo com ele, existem estudos que mostram que se produzida em grande escala, a energia solar pode competir de igual para igual com as fontes tradicionais. Mercado Brasileiro Energia eólica no Brasil No Brasil, a geração de energia a partir dos ventos é uma alternativa para a diversificação da matriz energética. Segundo o engenheiro Wilson Reguse, chefe da Decisão de Desenvolvimento Energético das Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC), o fato é que estudos, já demonstraram que as fontes eólicas hídricas se complementam em diversas bacias brasileiras. “Em períodos do ano de baixa precipitação pluviométrica se registram os melhores ventos, daí a complementaridade das fontes”, explica. A potencia instalada no Brasil hoje é de cerca de 21,5 MW, sendo que o potencial em geração eólica é estimado em 143,5 GW. A região nordeste é a que apresenta o melhor regime de ventos no país, sendo, portanto, a com maior potencial. Cer- o mais utilizado. Isto porque ele possui um custo muito baixo e facilidade de fabricação, já que emprega uma tecnologia mais simples. A energia que vem do sol compete com combustíveis fósseis de uma forma ecologicamente muito mais correta. A luz solar, além de ser a fonte de energia vital para todos os ecossistemas terrestres e para os seres vivos do planeta Terra, é uma grande fonte de energia renovável, que se bem utilizada é capaz de substituir os velhos derivados fósseis. No Brasil, o sol proporciona a cada dois dias a mesma quantidade de energia que todas as reservas remanescentes O mercado brasileiro neste tipo de tecnologia está ganhando força somente agora. Na área urbana, sistemas fotovoltaicos integrados a edificações e interligados na rede elétrica pública são ainda escassos. Rüther explica que isso acontece principalmente devido ao desconhecimento desta alternativa por quem toma as decisões e pelo ainda alto custo desta tecnologia. Porém, o uso de energia solar está sendo utilizado por programas do governo para atender comunidades que não possuem energia elétrica, principalmente no Norte e Nordeste do país. Segundo ainda o professor Rüther o uso de painéis fotovoltaicos deverá ser a principal tecnologia para a captura de energia solar, porém, por enquanto, o uso para aquecimento ainda é demanda ela automaticamente busca na rede pública o complemento, afirma Rüther. Fonte: www.carbonobrasil.com Da redação: Depois de lermos estas informações decerto , umas perguntas nos ficam e não poderão deixar de ser colocadas. -Porque então, no caso destas duas energias, que podem ser utilizadas paralelamente com a energia pública, não se torna obrigatória de ser implantada em todos os edifícios novos a serem construídos? - Caro?- mais cara... -O que é caro em eco economia? -O que é caro na depredação da nossa história e remoção de milhares de pessoas de seus lares? - Esta no caso de inundação por lagos de hidroelétricas. Hoje o sistema de captação de energia eólica e solar é caro, porque não tem qualquer incentivo por parte do governo, esse mesmo governo, que com longos períodos de seca, recorre às chamadas “termo elétricas”, movidas a óleo diesel. Porque o governo incentiva o biodiesel e o pro-alcool e não dá a mesma importância a estes dois tipos de energia absolutamente limpas sob o ponto de vista ecológico? Difícil de entender, não é? Todos pela Educação no “Cone Leste Paulista” Ajude: Fazendo uma assinatura ou patrocinando esta iniciativa de cunho absolutamente Educacional e Cultural, na divulgação da História, Cultura, Turismo e Artesanato de nossa região. acesse: www.gazetavaleparaibana.com /// http://www.redevalecomunicacoes.com Escreva: Gazeta Valeparaibana “Eu quero ASSINAR” Rua Jurubeba, 56 - Cep.: 12226-734 - São José dos Campos - SP Projeto EDUCAR - Participe, divulgue, colabore, as nossas crianças agradecem “ www.gazetavaleparaibana.com “