Ano I
Edição 08
Educação, Cultura e Meio Ambiente
AGOSTO 2008
1985
2008
05 - Dia MUNDIAL DA SAÚDE.
Nascimento de Oswaldo Cruz em São Luis do Paraitínga - SP, no ano de 1872.
06 - Data de lançamento da 1ª. BOMBA ATÓMICA na
cidade de Hiroshima (Japão) pelos Estados Unidos da
América do Norte e logo em seguida no dia 9, na cidade
de Nagasaki, no ano de 1945, causando um total de
230.000 vítimas imediatas e mais milhares de outras
com seqüelas graves.
07 - Chegada ao Brasil da primeira expedição exploratória de Gaspar Lemos e Américo Vespúcio, no ano de
1501.
08 - Dia do BANDEIRANTE, os desbravadores de nosso
sertão.
09 - Dia Internacional das Populações Indígenas.
11 - Dia do ESTUDANTE.
Dia da “Consciência Nacional”.
12 - Dia Nacional das ARTES e dia da criação da ACADEMIA NACIONAL DE BELAS ARTES, por D. João VI,
no ano de 1816.
13 - Dia dos Pais. (2º.Domingo de Agosto).
Dia do Azar (sai para lá...que data não?)
14 - Dia do Combate à POLUIÇÂO.
15 - Nascimento de Napoleão Bonaparte, Imperador
Francês, em Ajaccio/Córsega, no ano de 1769.
16 - Dia da assinatura do tratado de Paz Brasil/Holanda,
no ano de 1661.
Morte de Eça de Queiroz (José Maria Eça de Queiroz), um grande nome da Literatura Portuguesa, em Paris na França.
17 - Dia do Patrimônio Histórico (MG-Brasil).
19 - Inicio da semana dedicada ao LIVRO ESCOLAR.
20 - Dia do VIZINHO (os). ótimo dia para estreitar relações com a sua comunidade.
21 - Inicio da semana dedicada ao EXCEPCIONAL.
22 - Dia do FOLCLORE.
Morte de Juscelino Kubitshek de Oliveira, em um
acidente, muito controverso, na Rodovia Presidente
Dutra, no ano de 1976.
25 - Aniversário de nascimento do Duque de Caxias
(Marechal Luis Alves de Lima e Silva) patrono do EXÉRCITO BRASILEIRO e HEROI NACIONAL, no ano de 1803.
26 - Aprovação da “Declaração dos Direitos do Homem
e do Cidadão”.
27 - Nascimento de Madre Tereza
de Calcutá (Agnes Gonucha Bojaxhiu), em Skoplje - Albânia, em
1910.
29 - Dia Nacional do COMBATE AO
FUMO”.
Assinatura do “Tratado de Independência do Brasil”, no ano de
1825, por D. João VI.
Nascimento de ALEIJADINHO
(António Francisco Lisboa), em
Vila Rica - MG (Brasil), provavelmente no ano de 1730.
Alguns historiadores indicam o ano de 1738.
31 - Dia da transferência do VICE-REINO de Portugal
para o Rio de Janeiro, por Carta Régia de Portugal, no
ano de 1763.
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Educação - Cultura - Cidadania - Meio-Ambiente - Comportamento - 3ª Idade - Saúde
AGOSTO
2008
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“Professora apressada...”
Alguns minutos depois de tocado
o sinal, a professora entra na Classe, toda afobada; coloca o material em cima da mesa, gira o corpo para dar
inicio à aula, quando pisa em falso e, de cima de seu
salto alto, leva o maior tombo...
Levanta-se rapidamente, ajeita a saia e, com um sorriso
sem graça, brinca:
-Vocês viram a minha ligeireza?
E o Joãozinho:
-Vimos sim professora, só que nós conhecemos isso por
outro nome.
Gazeta Valeparaibana
Caros Estudantes, neste mês em que se comemora e é lembrado o seu dia nacional, gostaríamos
de afirmar nossa confiança em que uma sociedade mais
justa, um país para todos e o futuro desta Nação, está
em vossas mãos. Infelizmente nossa geração, a geração
dos anos 40 até 50, ou 60, não souberam, talvez por erros e ilusões ou até por absoluta inércia, não têm neste
item muito do que se orgulhar. Nos deram tecnologia,
mas se esqueceram de preservar o Mundo naquilo que
de mais importante tem, a sua natureza e, a sociedade
daquilo que mais lhe dá tranqüilidade, um sistema político integro e uma sociedade culta e politizada.
Assim cremos estar em vossas mãos a
construção de um futuro mais promissor, no que tange
a moral, sobretudo com atos menos nocivos, ao Meio
Ambiente, aos Ecossistemas e á sociedade. Também
acreditamos que de vocês ressurgirá uma sociedade
mais justa, igualitária e com oportunidades, que conseqüentemente será menos violenta, tornando ai sim o
Brasil, um país para todos.
Filipe de Sousa
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QUERO A
Tenho vindo a refletir bastante sobre as eleições que ai se
aproximam e, sinceramente torço para que a honestidade faça
parte do discurso eleitoral, já que a situação individual, da
grande maioria dos candidatos, nada deixa a desejar no que
diz respeito a conduta ética e social irrepreensível. Salvos por
normas do TSE - Tribunal Superior Eleitoral, em que só se torna ilegível aquele que estiver condenado em ultima Instância,
resta-nos pelo menos a esperança de que o cidadão saiba separar o joio do trigo e, não vote, naquele que se encontre nesta situação.
Este mês de Agosto, tem datas que se comemoram e são
lembradas, muito significativas, para vida nacional. No dia 05
se comemora o “Dia Mundial da Saúde”; no caso específico do
Brasil, muito tem que ser repensado e avaliado, dado que não
vivemos uma época de ouro, conforme apregoa o Governo e
centenas para não dizer milhares de concidadãos morrem por
negligência ou então absoluta falta de atendimento profissional.
No dia 6 e dia 9, se lembra a desgraça de HIROSHIMA e
NAGAZAKI (Japão) quando aqueles que se apregoam donos
do mundo, em plena exibição de sua onipotência, assassinaram de imediato 230.000 cidadãos Japoneses e deixaram seqüelas e milhões de outros que até aos dias de hoje sofrem
suas conseqüências.
Também no dia 9 se lembra o dia como o “Dia Nacional
das Populações Indígenas” a quem eu chamo de os verdadeiros donos da Terra Brasileira, que lhes foi usurpada, no inicio,
pelo homem explorador que se dizia descobridor e, posteriormente pelos madeireiros, pelos usineiros, etc... Na nossa opinião, pouco temos que comemorar e esses seres humanos
muito menos.
No dia 12 se comemora o “Dia Internacional da Juventude”, ai sim eu boto fé. Creio sinceramente que esta nova juventude do século XXI sabe e exigirá dos Governos do Mundo,
políticas sociais e ambientais mais coesas, na preservação
dos ecossistemas e na construção de sociedades mais justas
e igualitárias. Lembro que no dia 14, é a data estipulada como
“Dia do Combate à Poluição”, espero que seja somente uma
chamada, pois este dia deveria ser lembrado todos os dias,
todas as horas e especialmente em todas as nossas atitudes.
No dia 19 se inicia a “Semana do Livro Escolar”, que neste dia se reflita sobre o sistema continuado de ensino, para
que os assuntos debatidos nos livros possam ser assimilados
e bem interpretados pelos nossos alunos.
Outras datas importantes também são lembradas neste
mês de Agosto, mas há uma que me deixa de pé atrás, é o dia
13 o Dia do Azar. Será por isso talvez que as coisas continuam
como estão... e as datas lembradas neste mês não são mais
que datas, nada mais que uma simples chamada.
Filipe de Sousa
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Gazeta Valeparaibana
AGOSTO 2008
Página 3
Grandes Nomes - Grandes Obras
CONTINUAÇÃO
Ao deixar Sandhurst, Churchill
incorporou-se no quadro de Hussardos, regimento de escola de cavalaria.
Com ele, seguiu para a Índia. Ai os jovens oficiais do Quadro de Hussardos
entregavam-se entusiasticamente à
prática do pólo e Churchill evidenciouse como um dos melhores entre eles.
Todavia, a monotonia da vida militar
não tardou a enfastiá-lo. Em princípios
de 1897, convenceu os superiores a
concederem-lhe uma licença de três
meses e conseguiu que seu amigo, Sir
Bindon Blood, que acabava de ser para
a fronteira setentrional da Índia, à frente de um batalhão encarregado de sufocar uma revolta da tribo Pathan, o
deixasse acompanhá-lo na qualidade
de correspondente de guerra. E o
(jornal) Daily Telegraph aceitou publicar as suas crônicas de combate, pagando-lhe cinco libras por coluna. Estas obtiveram um êxito instantâneo, em
Londres, tal como o livro em que, refundidas, as reuniu, sob o titulo História das Forças de Campanha Malakanda. Com esta publicação, Churchill
ganhou o equivalente a dois anos de
serviço no Exército.
Churchill, ao regressar a Londres, já
tinha decidido abandonar o Exército. O
jornalismo oferecia-lhe mais douradas
perspectivas. No Outono de 1899, recém começava a Guerra dos Boers, o
(jornal) Morning Post convidou-o para
seu enviado especial naquela frente.
Churchill conseguiu que lhe pagassem
duzentas e cinqüenta libras esterlinas
por mês, além dos gastos. E partiu para a África.
Chegando ao forte Britânico de Estcourt, Churchill foi encontrar um companheiro de combate na Índia, um tal
Capitão Haldane, pouco depois nomeado Chefe de uma patrulha de reconhecimento com a missão de introduzir-se,
num comboio blindado, em território
inimigo. Haldane recebeu a incumbência de má vontade, e, em conversa com
Churchill, referiu-se a ela com desânimo. Churchill volveu-lhe, então, que
não se inquietasse: < Irei consigo >,
disse, < De qualquer forma, isso faz
parte das minhas obrigações para com
o Morning Post. >.
A poucos quilômetros de Estcourt, o
comboio (trem) era objeto de um ataque de emboscada, e o inimigo lograva
virar-lhe dois dos vagões. Apesar de
todos os esforços, os subordinados de
Haldane não conseguiram salvar mais
do que a locomotiva e um vagão de
carga, e foi neste que se amontoaram
os quarenta e tantos feridos, enquanto
o comboio regressava à base, em marcha lenta, com uma longa cauda de
soldados a pé.
Exaustos, os soldados não tardaram a
ficar para trás. Churchill corria a seu
lado, instigando-os a prosseguir, procurava reanimar os que desfaleciam. E
estava ele nisto, quando as forças de
cavalaria boer surgiram de colinas próximas e carregaram sobre o comboio.
Churchill deixara o revólver na locomotiva; tudo o que lhe foi dado fazer foi
erguer os braços e deixar que o prendessem.
Prisioneiro de guerra, Churchill foi
transferido para a capital boer
(Pretória), de onde não tardou a evadirse. Teve a felicidade de dar com a linha
férrea; saltou para um comboio de mercadorias e, depois de não poucas mudanças, chegou a Moçambique, que
era o território neutral mais próximo.
Como os Ingleses estavam a sofrer
sérios reveses na Guerra contra os
Boers, a façanha de Churchill constituiu para eles um lenitivo; proporcionoulhes o seu primeiro herói vitorioso. É
quando Churchill embarcou, com destino a Durban, a colônia britânica local
tributou-lhe uma grandiosa festa de
despedida. Depois desta aventura,
Churchill voltou para o Exército e, até
ao fim das hostilidades, prosseguiu a
sua bem remunerada correspondência
para o Morning Post.
Uma vez regressado a Inglaterra, Chur-
chill decidiu apresentar a sua candidatura a um lugar no Parlamento, aproveitando as eleições que iam efetuar-se
na ocasião. Foi eleito por pequena margem de votos. E foi assim que, em
1900, aos vinte e seis anos, iniciou a
sua carreira de político. Por essa época
os membros do Parlamento não auferiam qualquer ordenado (salário), Churchill resolveu, portanto, tentar ganhar
dinheiro. Com este objetivo, preparou
uma série de conferências a pronunciar na Inglaterra e na América(USA). E,
neste último país, fazendo conferências diárias (exceção feita aos Domingos) durante cinco meses, ganhou uma
robusta soma que lhe assegurou a liberdade de ação na política.
Regra Geral, os jovens deputados permaneciam sentados, durante as assembléias, ouvindo, respeitosamente,
os mais velhos falar. Mas não foi assim
que procedeu Churchill. No primeiro
dia em que entrou na sala de sessões
tomou, imediatamente, o lugar que fora
ocupado por seu pai e instalou-se confortavelmente. No quarto dia proferiu o
seu primeiro discurso.
Os psiquiatras afirmam a existência de
homens aparentemente destinados a
criar conflitos. São os destrutores da
serenidade e os construtores do mundo, Churchill era um desses. Não exercia o cargo há mais de um mês, quando começou a provocar as iras dos
dirigentes do partido. Combateu furiosamente um projeto militar, a seu ver
demasiado dispendioso, advogou a
paz clemente com os Boers, e atacou
de tal modo os seus colegas conservadores que, certo dia, quando se dispunha a pronunciar um discurso, todos
eles se levantaram e se retiraram, em
ruidoso desfile, aglomerando-se junto
à porta para o vaiarem, como garotos
de escola.
De certo modo, o episódio (até porque
não havia memória de ocorrência semelhante na Câmara dos Comuns) deu
a Churchill tanta celebridade como a
sua evasão de pretória.
Finalmente Churchill mudou de filiação
política; passou para as bancadas dos
liberais. Em 1906, aceitou o convite de
seu novo partido para se apresentar,
como candidato, por Manchester.
Foi eleito e, como essas eleições assinalaram a derrota dos conservadores,
Churchill viu-se nomeado membro do
Gabinete Ministerial.
Houveram épocas em que ser culto, mestre ou mesmo nobre, não era, na verdade objetivos com os quais os homens de negócios se relacionavam ou mantinham afinidades. Hoje, por interesse ou necessidade de atender aos clamores da sociedade para o assunto, sociedade essa que são seus clientes, cada vez um maior numero de Empresários está
associando à sua marca ou ao seu negócio, slogans dirigidos aos temas mais divulgados pela mídia escrita e falada.
Assim, associando a sua marca a Educação, Ecologia, Cidadania e ás Artes, o consumidor, lhes traz a resposta
imediata ás suas necessidades mercadológicas. Regionalmente é positivo e comprovado o efeito positivo da divulgação
de atos e eventos, do patrocínio de ações culturais, conquistando com isso a simpatia e a admiração de seus clientes.
Não estamos mais no século XIX ou mesmo no século XX.
Estamos numa época em que a necessidade de preservar o meio ambiente e as tradições são um clamor da sociedade mundial ao qual a brasileira não é exceção.
Por isso adicione cultura, educação e meio ambiente á sua marca patrocine e incentive estas iniciativas.
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CTA
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IMPE
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Delegacia da Inf. e Juv.
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Vigilância Sanitária
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Delegacia da Mulher
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Câmara Municipal
(12) 3625.6566
CVV (Centro Valoriz.Vida)
(12) 3921.4111
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(12) 3921.3611
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São José dos Campos
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(12) 3101.1966
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POLICIA CIVIL (Plantões)
São José dos Campos
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(12) 3883-5277
DEFESA CIVIL
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Jacareí
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Mais que um esforço, mais que teimosia, o que nos leva a continuar é a necessidade absoluta de ajudar a conscientizar e a disseminar cultura ,tradições e cidadania
Gazeta Valeparaibana
AGOSTO 2008
O Livro das Pedras
“Mitologia - Lendas - Pedras Preciosas”
dos e fechados em hospitais, mas recuperados e devolvidos à sociedade pela
simples intervenção de práticas da natureza.
Quando o homem apareceu na terra, encontrou-se num mundo onde a aNatureza iria lhe reservar muitas surpresas nas suas descobertas...
Entre as grandes descobertas do homem, na Antigüidade, podemos citar a
dos minerais; acima de tudo, aqueles de
estrutura complexa, iguais entre si, o
surpreenderam, pois assim como muitas
manifestações da Natureza, nada mais
eram, como eles próprios, que componentes nascidos da mesma experiência,
em que uma nuvem cósmica se transformara gradualmente numa manifestação
integrada.
A relação homem-mineral ressalta
um aspecto assombroso da experiência
humana onde, principalmente, evidenciase a sutil e profunda ligação que interliga
o homem, a gema e o metafísico.
Ai se representam as potencialidades
escondidas do homem, ressaltadas no
contexto, de seu contato físico com a
gema (pedra preciosa) que normalmente
lhe é desconhecida e que também, normalmente se recusa a conhecer, devido à
sua irracionalidade. Tudo isto faz-nos
considerar que a experiência humana
não pode ficar delimitada ao contexto da
sua realidade cotidiana, ao conhecimento e quantificável, pois existem muitos
mistérios na vida e em outros planos
existenciais, onde ele não pode ter acesso. O misterioso relacionamento que ele
tem com as gemas demonstra esta realidade, e isto o assombra.
A pedra gema está incorporada na
história do homem e o ajuda, mais ou
menos conscientemente, a vencer todos
os seus medos, a dominar as angústias e
os temores provocados pelos fenômenos das coisas que lhe acontecem acima
de sua compreensão, e porque se integra
com a sua composição.
As tradições plirimilenárias nos falam de
usanças que hoje muitos definem como
superstições ou crenças populares. As
usanças de hoje, em torno das pedras
preciosas, rondam em volta de um único
elemento: o dinheiro, um símbolo que
sobreviveu a todas as religiões e civilizações, mas que, neste específico caso,
esconde a verdadeira importância do
contexto.
Pesquisando as antigas culturas, esparsas em todo o planeta, encontra-se sempre a importância dos cristais e das gemas, tanto que até lendas de povos já
desaparecidos (ver “Lenda - A Pedra
Mágica - Página 4) dizia-se que nestas
se custodiavam as Almas. Tal argumento poderá parecer excêntrico, mas é o
que acontecia nas épocas anteriores e
em civilizações mais evoluídas, onde o
uso da gema se limitava exclusivamente
à prática esotérica e às curas médicas.
Isso era considerado normal e fundamental, aceito integralmente pela ciência
oficial; quando os doentes espirituais,
que não eram simplesmente narcotiza-
Página 4
Em nossa realidade as gemas
foram revestidas de muita superstição,
ao passo que em outros tempos os seus
poderes foram sempre experimentados,
codificados e dimensionados conforme
os seus aspetos, pois quando o homem
começa a considerar o significado de
uma gema, refletindo na metafísica e nos
ensinamentos dos Mestres Primordiais
sobre esta realidade, começa a compreender esta obra e a aprecia nos seus
justos contextos evolutivos, como um
instrumento indispensável à penetração
da sua realidade, e, agindo nesta, começa a conhecer melhor a si mesmo e aos
outros; vendo-a assim, imaginamos o
valor que a gema pode ter para o homem, não só por sua valia, por preciosa
que seja, mas e acima de tudo por ser o
meio que lhe pode proporcionar a realização de um velho sonho: o de dominar
e defender-se do verdadeiro mal e integrar-se com a sua existência e na razão
do ser.
As gemas e cristais sempre
assumiram, nas civilizações, uma posição de relevo, e até medem o avanço
destas, onde sem estes elementos cognitivos se tornam presas dos poderes eclesiásticos que se baseiam nas superstições, simbolismos e mágicas.
nhecida e negada ao homem nesta dimensão.
De qualquer forma, existe a certeza que o
planeta Terra está longe de ser o cenário
sólido e imutável que à primeira vista
pode parecer, e também, deixando de
lado o aspeto astrofísico, é assombroso
pensar que vivemos equilibrados sobre
uma bola que roda em grande velocidade
no espaço sem fim, mantidos somente
pela pressão atmosférica numa força
centrífuga e, no interior de tudo com reboliço de elementos em movimento e
processos internos e externos do planeta, que o fazem parecido com um depósito de pólvora no ato de explodir a qualquer momento.
O homem simplesmente não entende
tudo isto, por causa dos seus tempos de
vivência, que são biologicamente muito
curtos e grandemente acelerados se
comparados aos do planeta, cuja história
é a que está escrita nos minerais, que se
classificam conforme os processos em
que foram envolvidos junto à evolução
do planeta.
A ciência classifica três tipos de minerais: os formados por materiais derretidos por altas temperaturas e consolidados pelo esfriamento na superfície; os
sedimentários, que se formam na superfície, seja na terra ou no mar ou até debaixo de gelo, por grandes depósitos de
resíduos orgânicos; e os que se formam,
muitas vezes, acompanhados de processos de fusão em altíssimas temperaturas, também por grandes pressões provocadas pelos movimentos de grandes
massas de superfícies que se deslocam
no processo de metamorfose do planeta.
Note-se, no entanto, que, inclusive, tais
classificações não definem uma situação
precisa e estática, mas uma situação
dinâmica, em evolução, pois cada tipo de
rocha pode compreender infinitas variações, numa história que encontrará a sua
conclusão somente na morte do planeta,
que a ciência prevê que acontecerá um
dia, daqui a bilhões de anos, quando,
simplesmente, tudo voltará a transformar-se, num momento original de uma
nuvem cósmica que dará inicio a um novo processo orgânico, como um dia já
aconteceu.
Os minerais são extraídos das rochas, e
depois de determinado o seu processo
de formação, entendem-se como estejam
impregnados dessa história, e pode-se
fazer uma classificação que possibilite o
entendimento de suas estruturas e características constitutivas, num contexto
atômico-geométrico, conforme uma estrutura tridimensional. As posições dos
átomos são fixas nas suas relações, começando com uma regularidade interna
que se reproduz também na forma externa reentrando nas propriedades dos cristais, onde a forma externa é a conseqüência da condição relacionada à disposição interna dos seus átomos.
Na linguagem industrial, a definição de
A gênese de um planeta, no caso o planeta Terra e a sua evolução, é um processo demorado e complexo que se perpetua e se desenvolve em bilhões e bilhões de anos, espaço de tempo no qual
o planeta se transforma devido a inúmeras mutações geográficas, tanto externas
como internas, antes de conseguir a sua
“maturidade”.
Segundo o conhecido, foram necessários alguns bilhões de anos para a Terra
alcançar as características necessárias
para o desenvolvimento da vida orgânica. Em termos de tempo, a vida humana
tem uma história recente na Terra, que
não vai além de alguns milhares de anos;
porém é certo que os minerais conhecem “mineral” tem na maioria das vezes um
uma história muito mais antiga, desco- valor coletivo, para entender o que se
pode extrair de uma jazida de matérias
naturais que contenham materiais como
o ouro, a prata, o cobre, ferro, estanho,
bauxita, etc. Mas nisso se faz exceção
quando se fala de cristais, e a ciência
que estuda os cristais é um setor da mineralogia que inclusive estuda o das pedras preciosas, mas é preciso que se
aprenda a ver nisso alguma coisa de particular importância do reino animal e vegetal. Tanto que estes contextos que
reentram nos das pedras preciosas não
deveriam ser vistos pelos valores intrínsecos, mas como elementos da Natureza
que assumem um significado particular
na história da humanidade.
Estes produtos naturais, pela sua inalterabilidade nos tempos, podem sobreviver-lhes com toda a sua beleza integral,
mantendo inclusive, no seu sistema atômico, as suas lembranças. Tal fenômeno
que sobrevive na sua história, está na
base das suas utilizações tecnológicas,
nos sofisticados sistemas de telecomunicações, dos satélites e computadores.
É nestes contextos que também se ressalta a similaridade da estrutura orgânica
dos organismos, pois da mesma forma
que o cérebro humano vai recolhendo as
impressões que lhe chegam do exterior
pelo contínuo e agitado movimento do
meio, estas se traduzem em paisagens e
idéias de forma, quando se transformam
em impressões atômicas que, inclusive,
podem ser lidas como lembranças dos
contextos esotéricos, também quando ali
se vão transferir junto aos processos de
desmaterializações biológicas.
A atual tecnologia ainda não desenvolveu estas leituras estas leituras, a ciência deixará de ser cerceada por condicionamentos impostos por excessos ideológicos e se voltará, um dia, ao estudo dos
contextos naturais da paranormalidade e
da picométrica, onde verá como a integração orgânica permite a decifração das
impressões magnéticas registradas nos
sistemas atômicos destes pedaços de
planeta; falando nisso, pode-se avaliar a
surpresa dos cientistas quando forem
realizar este tipo de leitura sobre os
“meteoritos” que há milhões de anos
formam uma verdadeira rede de comunicação do inter-espaço, pois estas
“pedras”, além de conterem elementos
orgânicos que comprovam a existência
de vida animal e orgânica no espaço,
contêm registros magnéticos que comprovam ao homem que não é o único
morador do universo.
A relação homem e pedra ressalta na
realidade algum aspeto assombroso da
experiência humana; acima de tudo evidencia a ligação profunda que existe
entre o homem e o que está à sua volta.
Também em planos diferentes, seja homem ou seja pedra, assim como muitos
outros elementos da Natureza, nada mais
são que elementos de uma mesma experiência que, de uma nuvem cósmica,
gradualmente, se transforma numa galáxia. Apesar disto, às vezes pode acontecer que um cristal tenha assistido de
camarote a fatos ocorridos há milhões
de anos, ou tenha sido formado no deslocamento de enormes massas na simbiose planetária, onde em poucos minutos
podem ter-se acabado civilizações avançadas inteiras: isto pode ser observado
com desdém por alguém que na simples
métrica dos seus conceitos Terra<>Terra, poderá dizer: “Pecado não
valer nada”.
O Projeto Educar destina-se a desenvolver no aluno o gosto pela pesquisa e a interação com a cidade www.gazetavaleparaibana.com
Gazeta Valeparaibana
AGOSTO 2008
Página 5
Comportamento
A palavra tem poder e força igual
ou superior a uma bomba nuclear. Esse
efeito de desastre se dá quando ela é mal
proferida, mal dirigida. Mas como força
ela também exerce benefícios quando
proferida com amor, educação e humildade... cada som, cada silaba, cada letra
é uma vibração que ao falarmos, estamos soltando no ar. O som de nossa
emite ondas e elas são de maior ou menor intensidade, reciprocamente à forma
como as pronunciamos. As ondas magnéticas repercutem nos campos sutis
das pessoas que nos ouvem e também
se espalham pelo universo, que atua como neurotransmissor dessas vibrações.
É importante que as pessoas se conscientizem do poder da palavra para que
assim possam usá-la sabiamente em
suas vidas. Segundo Eliphas Levi: “... as
vibrações da voz modificam o movimento da luz astral e são veículos poderosíssimos do magnetismo”.
No entanto, não podemos de
deixar de relacionar e de inserir a palavra
como uma expressão do pensamento.
Assim, o pensamento também é energia
que se materializa e, mesmo que isso
ocorra num plano mais sutil, a influência
se manifesta ao nosso redor, pois tudo
está interligado. Aprendamos que todo o
pensamento é palavra e que todo o pensamento é energia, efeito da mesma energia que possuímos como corpo, assim como as plantas, os minerais, o vento, a luz e a própria terra.
Lógico que existem diferenças nas vibrações de cada elemento no universo
(Ver “Livro das Pedras” Pág. 4). Assim,
como exemplo, uma pedra tem uma freqüência de vibração baixa, por isso pode-se tocá-la e notá-la. Enquanto isso a
Luz e o vento vibram em uma freqüência
muito superior, se podem sentir mas não
podem ser tocadas. Assim como o pensamento e a palavra; o pensamento é
mais poderoso ainda e sua freqüência
muito mais elevada que a palavra mas,
que associado à palavra se torna ainda
mais poderoso. O pensamento não falado mas firme, tem uma repercussão
enorme, não existindo limites de força e
de distância.
Cada palavra expressa, cada pensamento tem um efeito imediato e incorrigível,
por segundos ou por terceiros, em nossa
vida social, profissional e até amorosa.
A palavra é poderosíssima, pode condenar, salvar, iluminar e mandar a escuridão; pode fazer adoecer, curara e dar
esperança, fazer alguém ou nos fazer
felizes ou infelizes. Através da palavra
podemos vampirizar uma pessoa, profetizar ou amaldiçoar. O pensamento correto leva à palavra e à ação corretas e assim se faz a felicidade ou a infelicidade,
conforme dito por Tiago, 3:12-3, no Novo
testamento:
“Aquele que não tropeça ao falar é realmente um homem perfeito, capaz de refrear todo seu corpo. Quando colocamos
um freio na boca dos cavalos, afim de
que nos obedeçam, conseguimos dirigir
todo o seu corpo.”.
O “Dhammapada” uma das escrituras
(verdades) do budismo, nos ensina:
“Tudo o que somos hoje é resultado do
que temos pensado. O que pensamos
hoje é o que seremos amanhã; nossa
vida é uma criação da nossa mente. Se
um homem fala ou age com uma mente
impura, o sofrimento o acompanha como
a roda segue a pata do boi que puxa a
carreta, (...) Se um homem fala ou age
com a mente pura, a felicidade o acompanha como sua sombra inseparável”.
O ocultismo nos fala que cada palavra,
mesmo ociosa, tem o mesmo poder de
uma palavra pronunciada. Isso significa
dizer que mesmo as palavras pensadas
têm poder sobre o universo, e conseqüentemente sobre a vida e seres em
geral, como é pregada pelas antigas tradições religiosas. Segundo um antigo
provérbio tibetano: “As palavras não tem
nem portas, nem corte, mas podem ferir
o coração de u homem”.
Avaliamos esse poder sobre as pessoas,
quando somos crianças, nossos pais
têm poder sobre nós e vão-nos ensinando a entender palavras pronunciadas
com vários sentidos, bons e maus. Conscientizamo-nos que as palavras têm poder criador e devemos pronunciá-las
sabiamente.
As forças invisíveis da natureza influenciam favoravelmente na energia da pessoa que manifesta palavras (mesmo pensadas) de bondade, amor e alegria; já o
contrário, também é verdadeiro. O poder
da palavra e do pensamento é como o
efeito de espadas de fogo. Esse fogo, ao
passo que ilumina, também pode queimar se não for manuseado com cuidado
e atenção.
As palavras profetizam. Por isso antes
de dizer algo de ruim para outra pessoa
ou se lamentar sobre sua vida, pense; ou
melhor, afaste pensamentos negativos,
pois isso irá se manifestar no seu campo
espiritual e automaticamente se fará sentir em sua vida material.
Por isso, caro leitor (a) aproveite o seu
livre-arbítrio e pense positivo, fale e aja
positivamente, na sua vida e nas suas
relações pessoais.
Wittgenstein, grande pensador ocidental,
numa visão empirista e científica, escreveu sobre a palavra: “...que os limites de
meu mundo são os limites de minha linguagem”. Assim, somente o que é nomeável, ou seja o que pode ser traduzido
em palavras ou pensado, existe.
No nosso relacionamento pessoal podemos colher alguns ditos populares que traduzem bem a força do pensamento:
1 - Rico dá risada à toa.
2 - Dinheiro chama dinheiro.
Repare também que geralmente
as pessoas mais bem realizadas pessoal
e financeiramente são pessoas confiantes, alegres e que dentro de seu meio
social, que escolheram como comunidade, são motivo de admiração da parte
das outras pessoas. Pense nisso e se
algo na sua vida não vai bem, reflita.
Filipe de Sousa
Na doutrina espiritualista, diz-se que
as ondas sonoras se propagam no ar,
assim como os pensamentos e sentimentos elevados também se propagam,
pelas energias, silenciosamente, e seguem até onde a sabedoria do universo
os levar, para quem precisar, incondicionalmente e em qualquer lugar.
Segundo esta doutrina, as energias são
distribuídas equilibradamente, dosadas
nas cores específicas para cada caso e
distribuídas por generosos benfeitores
invisíveis aos sofredores de todos os
planos.
Silenciosamente, os seus pensamentos e
sentimentos se propagam como energias
e irradiam pelo éter sutil, chegando aos
que necessitam de calor vital, que emana
do coração aceso pela paz.
Essa assistência espiritual é realizada de
formas admiráveis, que os sentidos dos
homens não podem perceber. Essa é a
maravilha silenciosa que viaja como vibrações serenas, por entre os planos, os
obres e os corações, por onde quer e
onde seja necessária.
Nada acontece que não seja de acordo
com a lei universal.
A psicofonia no espiritualismo.
Psicofonia: comunicação mediúnica
por intermédio da fala de um médium.
Chamada popularmente de incorporação
mediúnica.
Obs.: o fenômeno psicofônico (assim
como a psicografia, que é a escrita mediúnica) apresenta vários graus de manifestação; desde aquela mais ostensiva,
até aquela mais discreta, onde a onda
mental do espírito se casa sutilmente
com a onda mental do médium, influenciando-o e tornando-o um canal interplanos, para passagem de idéias e energias
para o plano denso.
Segundo a filosofia espiritualista, a mediunidade é apenas um evento psíquico,
interligando consciências sediadas em
planos de manifestação diferentes. Não é
algo bom ou ruim. E nem pertence a essa
ou àquela doutrina dos homens da Terra.
Apresentamos esta teoria espiritualista
como acréscimo ao artigo anterior, referendando que nas mais diversas religiões o pensamento e a palavra se deslocam e são perceptíveis.
Por isso, é sempre necessário filtrar e
até mesmo repensar e refletir sobre as
informações vinculadas mas, de qualquer forma somos obrigados a admitir
que a palavra tem força, assim como o
pensamento. Na religião católica se sintetiza o pensamento relacionado à fé e
nela temos exemplos explícitos de curas
pela fé, que não é mais que um pensamento de credibilidade aceito e transmitido com fé.
Devemos sempre nos lembrar que a regra por excelência das relações com o
invisível ou não palpável é a lei das afinidades e atrações.
jokafi
O que é ser feliz? Desde que nascemos somos alvo de expectativas, primeiramente de nossos pais, depois de
nossos professores e de nosso grupo de
amigos e depois de toda uma sociedade
que nos incute uma falsa idéia do que
possa ser felicidade. Numa sociedade
capitalista e agora globalizada, a infinidade de felicidades oferecidas e mesmo
assim nos sentimos tão não realizados,
tão infelizes.
Para a maioria das religiões a felicidade
não existe na terra, somente após a morte encontraremos vida eterna e o verdadeiro paraíso, se formos bonzinhos aqui
na Terra, Ora, eu sinceramente quero ser
bonzinho sim, não quero ser mau para
ninguém mas, quero ser feliz aqui mesmo, na terra.
Assim o que precisamos é tomar consciência de que a realização maior do ser
humano já é o que parecia simples, mas
um grandioso fato: estarmos vivos!!! Isto
mesmo, só o fato de estarmos vivos e
podermos aprender a cada dia com nossos erros já é um grande motivo para
nos considerarmos felizes.
Se nesta jornada conseguimos atender
as expectativas dos outros e ou se as
outras pessoas irão atender as nossas,
isto deve ser considerado como um
grande motivo de alegria, mas nunca
como o caminho para nossa felicidade.
Vivamos apenas... cada dia de cada
vez,como se esse fosse o último dia de
nossa vidas. Uma vida que terá conseqüências futuras..., pois as coisas que
nos acontecem são simplesmente reações de nossa ações e de nossos pensamentos. Nada ocorre por acaso. Alguns
fatos da nossa vida podem até ser atribuídas a esse tal de destino... mas, nós
podemos i9nterferir nele de forma positiva ou negativa, de acordo com nossas
diretrizes. O caminho então talvez seja
enxergar a felicidade como oportunidade
de viver e aprender com nossos acertos
e nossos erros. De sabermos conviver
com o possível e não com o obstinadamente procurado.
Portanto se você acha que não é ou não
pode ser feliz, desconecte-se de tudo o
que aprendeu sobre convivência e felicidade até agora e reflita se você é e age
realmente como é ou como gostaria de
ser e agir. à medida que sentir que a sua
felicidade só depende de você e nunca
de ninguém... que basta apenas SER respeitando as diferenças e o outro, que
é mais importante o SER ao ter, você
pode ter a certeza de estar caminhando
rumo ao topo da realização e da felicidade.
jokafi
Senhores Empresários patrocinar cultura é patrocinar desenvolvimento e cidadania. Este País e o seu futuro agradecem 0xx12 - 3902.7629
AGOSTO 2008
Gazeta Valeparaibana
Página 6
O berço de nossa história, está aqui...
Marcos de episódios emocionantes da história do Brasil ainda podem ser
vistos na costa do Litoral Norte de São
Paulo. Aqui Índios, colonos, jesuítas e
piratas lutaram pela terra prometida onde
os portugueses vitoriosos lançaram a
base da nova nação.
Restam muitos marcos da época colonial
na paisagem - canhões, centros históricos, como os de Paraty e São Sebastião,
fazendas em ruínas, umas abandonadas
pelo Patrimônio histórico Nacional, outras restauradas em Ilhabela e Caraguatatuba, fortes em Paraty e Bertioga; Igrejas
e Capelas modestas mas que fazem parte
de nosso passado que deveria ser preservado, em Ubatuba, etc...
Parte deste nosso passado esconde-se
no meio do mato, outra parte sumiu na
lembrança, com o passar dos séculos,
dizimado pelo tempo, sem qualquer abrigo daqueles que por ele deviam levar a
efeito atos de proteção e de conservação, este que é o mais antigo Patrimônio
Histórico Nacional.
Porém hoje se pode conhecer, com ajuda
de empresas especializadas e projetos
das prefeituras, alguns desses monumentos, desse período histórico. Basta
fazer um passeio tranqüilo nas áreas preservadas, ou penetrar nas trilhas inóspitas para descobrir ruínas ocultas entre
árvores centenárias. Pode-se também
procurar, no convívio com os caiçaras,
tradições que sobrevivem, transmitidas
de geração em geração.
Estudos também nos apresentam a vida
de povos nômades que antecederam aos
índios, no inicio da era cristã. O Litoral
Norte se revela tão rico em história quanto em seu esplendoroso litoral e suas
praias ensolaradas.
Ubatuba, antes do início da era
cristã, já era povoada por grupos que se
dedicavam à pesca e à coleta de moluscos, complementando sua dieta a caça,
frutos silvestres, sementes e raízes.
Em bandos, percorriam as praias, costões rochosos, manguezais e lagoas, em
busca de peixes, crustáceos, tartarugas,
botos, pequenos mamíferos, aves e produtos da mata.
Na preparação dos alimentos, faziam
pequenas fogueiras, armavam moquéns,
assavam ou tostavam a carne sobre as
brasas.
Na pescaria, talvez tenham utilizado o
arco e flecha, como faziam muitas tribos
indígenas, seus possíveis descendentes,
na época dos descobrimentos.
A equipe da USP liderada pela arqueóloga Dorath P. Uchoa estudou os sítios do
Tenório e Ilha do Mar Virado, ao largo do
Saco da Ribeira, e chegou às conclusões
acima mencionadas. No Museu da Fundart, em Ubatuba, encontram-se expostos utensílios milenares, obtidos nas escavações.
O Litoral Norte Paulista conservou grande parte de sua paisagem primitiva até à
construção da Estrada Rio-Santos no ano
de 1975. Os diversos ciclos de ocupação
não desfiguraram sua paisagem. Apenas
deixaram para o futuro locais de visitação histórica, cheios de lembranças e
lendas curiosas. Aqui há ruínas coloniais, aldeias indígenas e praias virgens
como na época de Martim Afonso de
Sousa, donatário da capitania de São
Vicente, que incluía grande parte da atual
costa paulista, onde se travaram as batalhas que decidiram o destino deste hoje
Brasil.
Aqui se forjou o Brasil português e católico. Poderia ter sido francês e protestante, ou indígena, caso o desfecho fosse
outro.
Dos índios, derrotados, restaram algumas aldeias dos “guarani” em São Sebastião e Ubatuba, e costumes caiçaras,
como o preparo da farinha de mandioca.
O índio fazia uí-atã, farinha seca, comum.
Da mandioca crua raspada, espremida
com a mão ou no cilindro tipiti, não difere
da farinha caiçara dos dias de hoje.
curaram alianças com os índios, para seu cultivo e exportação. A melhoria das
fundar a França Astral.
estradas só viria com o desenvolvimento
Em 1556 os tupinambás lideraram a Con- turístico, a partir dos anos de 1960.
federação dos Tamoios, sob o comando
de Cunhambebe, “grande chefe”.
No cerco a São Vicente os índios capturaram Hans Staden.
Em 1557 os portugueses, ou perós (como
eram chamados pelos índios) retornaram
a fortaleza de São Felipe e , atravessando
o canal de Bertioga, levantaram a fortaleza de Santiago.
As duas defendiam os colonos contra os
temíveis antropófagos tupinambás.
O relato mais famoso da vida dos índios
foi escrito pelo alemão Hans Staden, que
viveu prisioneiro em iperoig, antigo nome
de Ubatuba, e quase virou comida dos
índios.
Tendo tido importância como
portos de café, São Sebastião e Ubatuba
entraram em declínio quando, a partir de
1867, inaugurou-se a ferrovia entre São
Paulo e Santos. Em 1877 definiu-se a
ligação ferroviária entre São Paulo e o
Rio de Janeiro.
Escapou, e a primeira edição de sua obra, em 1557, era apresentada como “Verdadeira história e descrição
de um país habitado por homens selvagens, nus, ferozes e antropófagos, situado no novo mundo chamado América,
desconhecido no país de Hesse, antes e
depois do nascimento de Jesus Cristo
até o ano passado. Hans Staden de Homberg, em Hesse, o conheceu por sua própria experiência e o faz reconhecer agora
graças à imprensa”.
Os remanescentes das populações indígenas ainda aparecem, nas feiras livres e
mostras de artesanato, vendendo seus
produtos tradicionais, ao lado de caiçaras de pele morena e, não raro, olhos
azuis, herança dos franceses.
Consolidou-se o domínio português. Para se efetuarem visitas em aldeias, na
A capitania de São Vicente foi a maior sua maioria dependem de autorização da
das dez concedidas por D. João III, e a FUNAI.
primeira a ser povoada, a partir de 1532.
As vilas surgiram nas planícies de sedimentação marinha, onde se encontrava
um curso d’água, favorecendo a agriculDurante a primeira metade do
tura e a pecuária.
século XIX o Litoral Norte conheceu um
No litoral fluminense, os franceses pro- período de crescimento. No início do século os tempos foram difíceis devido às
investidas e constantes ameaças dos
piratas que percorriam a costa, levando o
terror às populações, o que só viriam a
desaparecer a partir do ano de 1830.
Além disso o Litoral ressentia-se da falta
de comunicação com o planalto.
São desse século os caminhos do padre
Dória, ligando São Sebastião ao reverso
da Serra, e o de Ubatuba a São Luis do
Paraitinga, terra natal de nosso Oswaldo
Cruz.
A abertura desses caminhos foi estimulada por um novo produto, o café, sobressaindo-se Ubatuba e São Sebastião em
Estas estradas de ferro contribuíram para
a marginalização do Litoral Norte.
Com o surgimento destras estradas de
ferro, os grandes produtores cafeeiros
paulistas, passaram a levar seus produtos, primeiro para o Porto de Santos e
depois para o Rio de Janeiro, como foi o
caso dos cafeicultores da região do Vale
do Paraíba.
Com isso, além da lavoura de subsistência e a pesca, o Litoral Norte, desenvolveu o cultivo da banana, cultura introduzida a partir da Baixada Santista, no século XVIII, e , intensificada no século XIX.
No que tange a São Sebastião, muitas
iniciativas chegaram a ser tomadas com
o fim de interligar o Litoral Norte ao planalto paulista.
Ubatuba chegou a construir parcialmente
uma ferrovia, com tecnologia francesa.
Por sorte, de nossas gerações, não deu
certo. A região preservou sua beleza que
ai está, para que seja redescoberta.
Hoje guarda um passado magnífico, praias desertas e algumas ainda virgens;
trilhas para serem percorridas onde se
poderão descobrir maravilhosas cachoeiras para não falar de todo um ecossistema consideravelmente preservado, esperando por nossa visita.
Filipe de Sousa
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AGOSTO 2008
Gazeta Valeparaibana
História que faz parte da nossa história
Missões ou Reduções, são os nomes
truídos e planejados pelos jesuítas, salvo
raras exceções, onde se apresentavam
algumas variações.
Estes aldeamentos desenvolviam-se em
volta de uma grande praça comunitária,
quadrada, em cujo centro era instalada
uma grande cruz e uma estátua do santo
protetor desse aldeamento. De um lado
era erguida a igreja, com casa anexas
para viúvas e órfãos e uma escola, além
da casa dos missionários e oficinas. Na
parte de trás da igreja era o local escolhido para fazer a horta, onde eram plantados verduras e o pomar.
No lado oposto ficavam a locas
(moradias) dos índios, e nos outros dois
lados da praça, era instalado o Conselho
da Missão, uma portaria, uma hospedaria, pequenas capelas, um relógio de sol e
uma prisão.
Em torno da aldeia eram cavadas trincheiras e erguido um muro de proteção
contra os ataques de indígenas selvagens e, as incursões predatórias dos
bandeirantes.
A Igreja era o único edifício mais elaborado e ornamentado, onde as técnicas
artísticas aprendidas pelos índios tinham
a oportunidade de se expressarem.
dados aos antigos aldeamentos indígenas organizados e administrados pelos
“Jesuítas” no NOVO MUNDO, como parte
de sua obra maior de cunho civilizador,
que compreendia também a fundação e
instalação de colégios e conventos. O
principal objetivo das Missões foi o de
criar uma sociedade com as características da sociedade Cristã européia, mas
isenta de seus vícios e maldades. Neste
artigo iremos falar e tratar dos mais importantes movimentos fundados na região da fronteira entre o Brasil e a Bolívia e Administração
Argentina e Paraguai.
O governo civil era exclusivamente indígena. Consistia de um conselho eleito
Antecedentes
por votação, composto por três oficiais,
Criada a Ordem Jesuítica no ano de três administradores, alguns auxiliares e
1534 por Inácio de Loyola, poucos anos os representantes dos bairros da Missão,
após, cinco membros da Ordem, mais o todos sob a égide de um cacique geralPadre Manuel da Nóbrega, iniciaram a mente de cargo hereditário.
travessia do Oceano Atlântico a fim de A administração da justiça sempre ficava
levar a bom termo a finalidade da ordem a cargo da ordem jesuítica e era adminisjesuítica.
trado pelos padres jesuítas de cada misChegaram em Salvador BA (Brasil) e ali são. Como poucos e leves eram os crifundaram um colégio e a Província do mes ou infrações, os castigos também,
Brasil da Companhia de Jesus.
usualmente eram leves. Raramente se
Quando o Marquês de Pombal, primeiro- utilizava a prisão ou se condenava ao
ministro da Corte Portuguesa os expul- exílio, condenação esta, que era considesou no ano de 1760, em virtude dos pro- rado perante as tribos a “desgraça sublemas econômicos que enfrentou e, da prema”.
oposição que estes lhe faziam ao seu
governo, já havia 670 padres e irmãos Economia
espalhados nos Estados de Santa Catari- A cada família se atribuía uma porção de
terra, hereditária, destinada a fornecer o
na ao Ceará (Brasil).
Na América Espanhola os jesuítas inicia- sustento de cada família, onde seus
ram mais tarde, no ano de 1586, quando membros plantavam milho, mandioca,
São Francisco de Borja enviou um grupo batatas, legumes, frutas e a erva-mate.
Outras áreas eram “propriedade de
de jesuítas ao Peru.
Em 1606 Filipe III ordenou ao Governador Deus”, cujos frutos revertiam para a
do Prata, Fernando Àrias de Saavedra, comunidade, como um todo, e onde toque se procedesse à submissão dos in- dos, deviam de trabalhar dois dias por
dígenas, não pelas armas, mas pela força semana. Este era um trabalho comunitáda catequização, e utilizando para isso rio.
O fumo, mel e milho serviam, às vezes,
os serviços jesuíticos.
Assim, em 1607, criaram os jesuítas a como moeda de troca. Entretanto, este
Província do Paraguai, que compreendia sistema tinha papel pouco relevante, no
o atual Paraguai, o leste da Bolívia, a sistema organizacional da aldeia, pois os
Argentina, o Uruguai e o sudoeste do “centros comunais de abastecimento”
Brasil, território então, á época sob o forneciam o que faltasse.
domínio Espanhol. A convite do Bispo de Por vezes se admitiam mercadores esTucumán os missionários se transferi- trangeiros, que podiam permanecer na
ram para o interior do continente, e, jun- aldeia por somente três dias.
to com outros religiosos fundaram no O comércio exterior ocorria entre as Reano de 1609 um colégio da Ordem na duções e com outras províncias espacidade de Assunção, no Paraguai. Em nholas, e os lucros, se destinavam ao
1610 foi iniciado o seu trabalho específi- pagamento de Impostos à Coroa, à comco, o de catequizar, fundando então a pra de materiais necessários para a MisMissão de San Ignácio Guazú, no Para- são e instrumental agrícola, construtivo
guai, à qual se seguiram cerca de mais e para a caça e pesca.
60 outras missões, em áreas paraguaias, Com o tempo desenvolveu-se consideraargentinas e brasileiras. No entanto, so- velmente a pecuária nas Missões, a ponmente aproximadamente 30– delas che- to de no ano de 1768 possuírem um rebanho de 656.333 cabeças de gado.
garam a florescer significativamente.
O comércio também chegou a evoluir,
Características
Os aldeamentos se organizavam seguin- chegando a ser construído um Mercado
do um plano geométrico perfeitamente Central em Buenos Aires (Argentina), de
ordenado e aplicado, de forma a que se onde eram exportados couros e outros
tornasse mais práticos, os acessos e o gêneros como o mel, frutas, tinturas e
convívio. Este projeto arquitetônico era esculturas, para a Europa, em troca de
seguido em todos os aldeamentos cons- papel, livros, seda, telhas, agulhas e anzóis, ferramentas, instrumentos cirúrgi-
Página 7
“Missões”
cos, alguns metais e o sal. No entanto,
as importações foram-se reduzindo e, em
meados do século XVII, as Reduções
(Missões) já começaram a se tornar autosuficientes.
Quotidiano
A vida numa comunidade missionária
seguia uma rotina preciosa. Às 4 horas
tocava-se o sino com o intuito de despertar. Seguiam-se as orações individuais,
as crianças eram acordadas, assistia-se
a uma missa e às 7 horas os trabalhos
do dia eram distribuídos. Nesta hora, as
crianças recebiam o café da manhã e em
seguida oravam. Às 8 horas realizava-se
a visita aos doentes e se enterravam os
defuntos.
Em seguida tomavam o chá mate e depois se dirigiam para os afazeres programados para o dia e, as crianças, iam para
a escola.
Entre as 11 e 12 horas era servido o almoço, que sempre se procedia de um
descanso de 1 hora, voltando em seguida ao trabalho. Das 16 horas em diante
havia o catecismo, novas orações, lanche, récita do ofício divino do dia e, depois era servido o jantar. Às 20,30 horas
os fogos (fogueiras iluminantes) eram
apagados e a aldeia se recolhia para
mais uma noite de descanso.
Aos domingos as missas eram mais solenes e elaboradas, e em dias de grandes
festejos realizavam-se encenações teatrais, danças comunitárias, procissões,
profissões públicas de fé e às vezes era
praticada a auto-flagelação, simulação
de combates e concertos de música.
___________________________________
Na próxima edição
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sempre nos lembrar que somos parte da
Terra e ela é parte de nós.
A Mãe Terra guardou nossa memória nas
plantas, nas ervas, nos animais, nos rios,
nas florestas, nas pedras. Ela nos falou
para não esquecer o passado para assim
sermos mencionados. Ela nos falou de
guardar nosso passado para assim ter
amanhã.
A nossa Mãe Terra nos ensinou o respeito por todas as formas de vida. Morada
dos espíritos ela nos deu a sabedoria
tribal e conversa conosco nas fogueiras
noturnas através dos sonhos. A memória
e a lembrança para nós é um sagrado
direito. Um direito de lembrar. Temos o
direito de lembrar, de manter o fogo da
memória dos nossos parentes do mundo
tribal que resistiram a 508 anos a uma
guerra de extermínio contra nossas vidas, nossas culturas, nossas terras e
territórios.
Memória de uma dor que não se apagou
e ainda persiste no presente e que não
hesita em renovar o passado com novas
práticas de extermínio, racismo, discriminação, e exploração. O desprezo que
recebemos por nossa cor, nossa língua,
nossa forma de vestir, nossas danças e
festas, nossas crenças, nossa cultura,
nossas tradições religiosas, nossa história da mesma forma que há 508 anos
quando por decreto se mandava matar
índios para alimentar cachorro no Ceará
(Brasil); quando se discutia se éramos
animais a quem se devia aniquilar, sempre se referiam a nós como seres inferiores. Jamais compreendemos o racismo
que até hoje sofremos desde os tempos
coloniais. Somos tratados como seres
humanos de segunda categoria.
Nós da reserva indígena do Bananal e do
Santuário Sagrado dos Pajés estamos na
mesma luta dos povos históricooriginários do Brasil por reconhecimento
de nossa cultura ancestral, nossos costumes, tradições, religião e territórios
nessa longa jornada de 508 anos de resistência contra perseguições; usurpações de territórios e identidades; discriminações e intolerância pelos regionais
da sociedade nacional brasileira que fazem tábua rasa do passado colonial.
Desaparecidos nunca, vencidos jamais,
Estamos Vivos !
Educação e Cultura,
Alfabetização e Literatura,
Artes,
Dificuldades,
A Fundação dos Sete Povos,
O fim.
Somos uma comunidade tribal pluriétnica fundada nos anos de 1968, numa área
de cerrado originário do Brasil com a
participação das etnias Tapuya, Tuxá,
Fulni-ó, Kariri-xocó, Guajajara. Somos
famílias indígenas do sertão tribal do
nordeste brasileiro, que como nossos
antepassados do tronco Macro-jê que se
estabeleceram nos altos planaltos do
centro-oeste do Brasil, vindo a migrar
para as cabeceiras do rio São Francisco
e a aí compor grandes nações como Tapuya, Carnijos, Kariri entre outras, sempre andávamos pelo cerrado, sertão e
caatinga, mas com processo de colonização e extermínio fomos forçados cada
vez mais a abandonar nossos territórios
para abrir rotas de fuga ao massacre
genocida colonial e até mesmo para auxiliar e colaborar com a colonização do
sertão do centro-oeste e nordeste brasileiros.
Declaração Bananal
( Continuação)
Como pássaros guerreiros, acordamos
os nomes dos filhos da lua e do arco-íris.
O espírito do tempo nos ensinou a pintura verbo negro, a cor do jenipapo e pintura do verbo vermelho, a cor do urucum.
Com os vermelhos do urucum e os negros de jenipapos aprendemos a pintar
os corpos dos guerreiros para lutar pela
Terra Mãe e fazer danças sagradas para
3.000 Exemplares distribuídos gratuitamente para 2.490 Escolas do Cone Leste Paulista acesse:
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Gazeta Valeparaibana
AGOSTO 2008
Histórias e Lendas “Pedras”
Foto: Chiara Belmonte
Em tempos recuados, existia uma
região perto da cidade de Braga (Portugal),
uma casa que pertencia a um velho fidalgo
que tinha uma lindíssima filha chamada
Bárbara.
Perto dessa casa vivia um outro fidalgo da
corte Portuguesa, irmão do primeiro, que
tinha um filho chamado Rícila.
Os criados (serviçais) que viram nascer
Rícila diziam quer, ao nascer, este tinha
recebido de um velho que havia chegado
do Oriente, uma estranha e, ao mesmo tempo bela, pedra preciosa, encastoada num
anel, a que atribuíam poderes mágicos.
Rícila fez-se homem. Era belo, rico e conseguia tudo o que ambicionava. A tal pedra
não o dotara apenas de qualidades físicas,
era também valente, bom e encantava quem
com ele conversasse.
Rícila, no entanto, muito embora assediado
por diversas jovens de sua comunidade,
estava apaixonado por sua prima, a bela
Bárbara.
Bárbara e Rícila costumavam passear, regularmente, pelos campos próximos a suas
casas mas, sempre acompanhados por duas damas de companhia, providenciadas
pelos pais de sua prima Bárbara. Uma tarde, depois de cavalgarem durante uma hora, resolveram descansar à sombra de uma
frondosa árvore.
Depois de uma longa e bem humorada conversa, característica de jovens apaixonados, Bárbara disse para Rícila que. por
mais que se sentissem felizes, não se deviam orgulhar de sua felicidade e atribuí-la a
eles próprios. Rícila mostrou a jóia rara,
dizendo, que não era a ele que atribuía a
sua felicidade, mas sim, à pedra mágica.
Preocupada, Bárbara, perguntou-lhe se não
tinha medo de a perder, ao que o primo
respondeu, que se não a tinha perdido, enquanto menino irrequieto e despreocupado,
não seria agora, já homem e compenetrado
do valor dessa pedra, que a iria perder.
Como já se aproximava o final da tarde,
resolveram retornar a suas casas.
Lendas de Ilhabela “Pedras”
Quando a prima ia montar no seu cavalo
real, para voltarem para casa, Bárbara escorregou. Nisso, Rícila apressou-se a acudir a sua prima, mas, mesmo assim, Bárbara se machucou.
Já em casa, Bárbara reparou que Rícila não
tinha mais seu anel, que continha a pedra,
no seu dedo.
Rapidamente Rícila voltou ao bosque afim
de encontrar sua pedra. Vasculhou o lugar
do acidente e todo o caminho percorrido e,
nada. Nada de encontrar a sua pedra mágica.
Seu pai, que sabia do valor da pedra, ofereceu uma volumosa recompensa em moedas
de ouro para quem lhe entregasse a tão
esperada pedra, que seu filho havia recebido daquele velho esquisito, recém chegado
do Oriente.
Os dias foram passando, mas, apesar da
recompensa oferecida, o anel não aparecia.
Enquanto isso, Bárbara adoeceu. Uma noite, já quase madrugada, a jovem perde os
sentidos, assim ficando em estado de coma
durante três dias.
Todos já a julgavam morta.
Ao despedir-se de sua tão amada namorada, Rícila afirma que a causa de toda esta
infelicidade, teria sido a perda de sua tão
valiosa pedra. Mais, afirmou que teria sido
também a causa de sua separação, convencido da morte desta, acrescentando, que
em breve, se juntaria a ela.
Quando terminou de pronunciar estas palavras, caiu desacordado, no chão. A dor da
perda de sua amada, o havia matado.
Na confusão dos fatos ocorridos, uma das
criadas, nota que Bárbara está sentada na
borda de seu leito, onde antes estava desfalecida.
Tinha recuperado os sentidos e, voltado à
vida.
Quando a jovem vê seu amado primo, morto, estatelado no chão frio de seu quarto,
do outro lado de sua cama, não se contém
e cai em profunda depressão.
Os dias foram passando e Bárbara mantinha um ar profundamente triste e deprimido, até que toma uma decisão.
Iria entrar para um mosteiro, passando o
resto da sua vida recordando e chorando
aquele que a tinha amado de forma tão pura
e fiel.
Texto:
Anônimo-Lendas do mundo.
Adaptação:
Filipe de Sousa
Página 8
Corria o ano de 1647 quando certa
noite, o repicar dos sinos despertou a
pacata população de Ilhabela. Correram todos em direção aos sinos e,
assombrados, viram passar defronte
da praia um caixão com quatro (seis)
velas. Sobressaltados, puseram-se de
joelhos e rezaram, enquanto o caixão
passava pelo Canal de Bertioga, levado pela correnteza, em direção ao sul.
Era a imagem do Bom Jesus que foi
encontrada em Iguape e até hoje é
venerada lá como Bom Jesus da Cana Verde.
Esta lenda tem base histórica. Segundo o historiador Calixto, foi o “vaso”,
navio de guerra de Segismundo Van
Schkope que pôs a pique o navio português que transportava a imagem
destinada à igreja de Pernambuco.
Este fato se deu em fevereiro de 1647
e a imagem, levada pela correnteza,
chegou a Iguape aos 2 de Dezembro
de 1647.
Há referências desta mesma lenda em
outras versões no livro de Maria Cecília França, “Pequenos Centros Paulistas de Função Religiosa”, e também
em “Lendas do Litoral Paulista” de
Hipólito do Rêgo.
Na praia chamada de Guarapocaia encontram-se pedras que, quando batidas, soam como sinos.
A Lenda conta que, em tempos passados, no século XVII, ao amanhecer,
surgiu uma caravela de piratas, que
se dirigia à Ilha de São Sebastião,
enquanto a população ainda dormia.
Estavam os piratas prontos para abrir
fogo e atacar Ilhabela, quando ouviram soar sinos despertando o povo
que se preparou para receber os inimigos, se defendendo.
Nisto surge um guerreiro que tomou
o comando e, em pouco tempo, fez o
inimigo recuar.
Este guerreiro, conta a Lenda era São
Sebastião.
Voltou a calma ao povoado no, entanto, algo intrigava esta pacata população que a todo o custo queriam saber
onde estavam os sinos que os havia
despertado.
Não eram os sinos da Igreja da Armação, estes tinham um som diferente.
Ninguém sabia explicar, a não ser os
indígenas que diziam “Guarapocaia,
Guarapocaia” enquanto apontavam
para as pedras dessa praia que passaram a chamar-se “Pedras do Sino”
e que hoje são atração turística de
Ilhabela.
Mais do que ensinar a desenhar o
nome ou a conhecer as letras e até
mesmo balbuciar algumas frases,
educar é antes de tudo formar o ser
humano como cidadão de seu País e
do Mundo.
Neste contexto o projeto EDUCAR
“Uma Janela para o Mundo...”, tem
como finalidade levar sim um conhecimento geral sobre nosso País, nossa História, nossa Tradições, bem
como os valores de cada Cidade de
todas as cinco Regiões que compõem o Cone Leste Paulista.
Este projeto, além de conhecimento, tem por objetivo evidenciar e valorizar a cultura da Terra onde vivemos, fazendo com que o aluno
de suas escolas, o jovem, futuro cidadão, conheça mais sobre sua cidade
e, assim, consiga visualizar uma forma de nela se estabelecer e, se valorizar como cidadão, contribuindo assim para o desenvolvimento de sua
cidade.
No contexto Turismo Rural e Histórico, nossa regiões são muito ricas e
dão a oportunidade a desenvolvimento de um sem numero de projetos e
oportunidades.
Filipe de Sousa
Culinária Caiçara
de; 2 tomates; 200 grs. de farinha de
mandioca; 3 copos de água; pimenta
malagueta; azeite oliva; urucum; óleo de
soja.
Primeira Parte:
Lave bem a posta ou cabeça de peixe
com limão e deixe descansar em um prato com água de sal fraca; soque o alho ,
três rodelas de cebola, um maço de coentro picado e sal.
Ingredientes:
Segunda Parte:
1 posta ou cabeça de peixe; 1 e 1/2 maço Usando uma panela de barro, esfregue a
de cebolinha verde; 1 maço de coentro; pasta que socou, no fundo da panela
1/2 cebola média; 1 dente de alho gran- juntamente com um pouco de óleo de
soja e azeite de oliva. Deixe dourar um
pouco e acrescente a posta ou a cabeça
de peixe, sempre virando de um lado
para o outro até começar a dourar. Desligue a panela e acrescente o resto do
coentro, do tomate e da cebola. Regue
com mais um pouco de azeite e suco de
limão. Dê uma leve misturada e deixar
tudo descansar por 1 hora. Separadamente derreta meia colher de urucum em
um pouco de óleo de soja, que irá ser
adicionado na hora de levar para cozinhar o conteúdo da panela.
Acrescente os três copos de água e dei-
xe cozinhar até o peixe ficar al - dente.
Retire o peixe e desfie com cuidado para
que não vá junto alguma espinha. Verifique o sal e o gosto de limão e junte o
peixe desfiado na panela. Quando estiver
no ponto máximo da fervura, vá acrescentando a farinha lentamente para não
encaroçar, mexendo sempre com um
garfo. A consistência do pirão vai do
gosto, podendo ser controlado com menos ou mais farinha.
Pronto o pirão, corte algumas rodelinhas
de cebolinha verde e pedacinhos de coentro e espalhe por cima antes de servir.
CULTURA, INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO, HISTÓRIA - NÃO SÃO PATRIMÔNIO DE NINGUÉM
Gazeta Valeparaibana
AGOSTO 2008
3ª Idade
- Envelhecer com alegria, saúde e dignidade
estava controlada, mas hoje em dia, com
os focos de dengue, a doença voltou a
ter casos urbanos principalmente em
Brasília e em Goiânia”, comenta Branco.
“ Quanto mais velha é
a árvore,
melhor a sua sombra
e maior a sua proteção “
Saúde como tê-la e como preservá-la também é uma preocupação dos
jovens da melhor idade, por vezes, não
tanto por eles mas, principalmente por
seus ante queridos, filhos e netos e por
vezes até bisnetos.
Assim, resolvemos tratar aqui de um
assunto que já deveria estar encerrado e
esquecido na saúde, no Brasil mas, que
está de novo nas manchetes e causando
vítimas, a FEBRE AMARELA.
Saiba o que é e como prevenir
a Febre Amarela:
È sabido e já por estudos e pesquisas
nacionais e internacionais que o desmatamento e as queimadas, onde por exemplo nas regiões acima citadas é alto, faz
com que se estabeleça um desalinhamento nos ecossistemas, fazendo com
que animais e insetos, antes exclusivos
nas matas, florestas e cerrados, passem
a ocupar e a freqüentar os meios urbanos. Assim, a dengue, a febre amarela, a
malária, entre outras começam a ser
identificadas com maior intensidade nos
seres humanos, residentes nas localidades mais próximas desses locais queimados e desmatados.
A expansão desses surtos epidemiológicos se dá com a exportação, ou seja,
individuo infectado nessas regiões, mordido por um inseto de uma outra região,
cujo esse inseto, por sua vez irá morder
outra pessoa, assim se propagando o
fato.
Também é do conhecimento geral que o
desmatamento e as queimadas, o avanço
da civilização sobre as matas e florestas,
tendo a produzir um aumento de velhas e
o surgimento de novas doenças, na proporção igual ao ato de invasão.
“O período de incubação, ou seja, o tempo que a doença demora para se manifestar, varia em torno de 2 semanas”,
declara o médico infectologista José
Ribamar Branco, do Hospital São Camilo,
unidade Santana, também da cidade de
São Paulo. “Antigamente a febre amarela
dico imediatamente. “Não existe tratamento especifico. Pode ser que em alguns casos a solução seja o tratamento
com plaquetas se o sintoma for hemorragia, e em outros pode ser que um remédio consiga conter a enfermidade”, declara o infectologista do Hospital São
Camilo.
A Saúde na Melhor Idade.
MARACUJÁ, O XENICAL NATURAL
A casca da fruta, transformada em
farinha, diminui a taxa de açúcar no sangue e impede que o organismo absorva a
gordura dos alimentos, fazendo assim, o
ser humano perder peso. E não tem contra-indicação ! Ela chegou no mercado
com a fama de ter o poder de baixar as
taxas de açúcar no sangue, o que é ótimo
para quem tem diabetes. Mas, aos poucos, a farinha feita com a casca do mara-
Saiba como as vacinas
agem no organismo.
Os casos cada vez mais freqüentes
de febre amarela no País têm colocado
em discussão o tema sobre vacinas, já
que esta é a única forma de se prevenir
da doença. Algumas pessoas, talvez por
desconhecimento, acabam recendo doses em intervalos menores do que os
recomendados (a chamada superdosagem), e ainda, há quem fique com medo
de ser medicado para não adquirir a enfermidade.
O médico Jean Carlo Gorinchteyn, infectologista do Hospital e Maternidade São
Camilo, no bairro Pompéia, na cidade de
São Paulo, explica que as vacinas são
preparações criadas para estimular uma
Mas, voltando ao assunto febre amarela resposta imunológica do organismo dique queremos aqui tratar, de acordo com ante de um vírus ou bactéria para preveo infectologista Ciryllo, os sintomas po- nir doenças.
dem variar desde dores no corpo, febre,
insuficiência renal e sangramentos, po- “Vacinas pressupõem um sistema imune
dendo ser facilmente confundidos com competente para produzir os anticorpos
outras enfermidades como a malária, e condicionar as células a se prepararem
contra o agente agressor”, completa o
dengue ou leptospirose.
infectologista Jacyr Pasternak, do Hospi“A melhor forma de prevenir a doença é tal Israelita Albert Einstein.
a vacina gratuita que pode ser aplicada Segundo Pasternak, a superdosagem
em aeroportos, estações rodoviárias e pode causar problemas. “Vacinas de
nos postos de saúde de cada município. vírus vivo atenuado, quando dadas em
A vantagem da vacina aplicada nos aero- indivíduo já vacinado, não costumam dar
portos é o certificado para viagens inter- problemas pelo vírus em si, mas pelos
nacionais”, conta Ciryllo”. “As pessoas produtos que vão junto com a vacina,
que forem viajar para lugares em que que é o que ocorre com os revacinados
existam suspeitas do foco da febre ama- de febre amarela”, explica.
Para quem pensa que evitar acúmulo de
água parada ajuda a prevenir somente a
DENGUE está redondamente enganado.
A febre amarela do tipo urbana também é
uma doença transmitida pela picada do
mosquito Aedes Aegypti, que se prolifera
em recipientes que contenham água limpa e parada.
Já a febre amarela do tipo “silvestre” é rela ou mesmo da dengue, devem tomar
transmitida pela picada do mosquito Ha- as vacinas com 15 a 20 dias de anteceemagogus.
dência. O Norte e o Nordeste do Brasil
são as regiões que costumam apresentar
Segundo o médico infectologista Marcos mais casos da doença”, diz Ciryllo.
António Cyrillo, do Hospital do Servidor
Público Municipal de São Paulo, aproxi- José Ribamar Branco, alerta que as pesmadamente 500 milhões de pessoas es- soas que já estiverem contaminadas com
tão expostas à doença.
a febre amarela devem procurar um mé-
GAZETA ONLINE -
Página 9
Os especialistas alertam que embora
existam contra indicações para a vacinação, normalmente elas são pontuais e
específicas para cada vacina. “A que
combate o HPV, por exemplo, é contra
indicada para quem já teve contato com
o vírus. Gestantes, pessoas em tratamento oncológico com quimioterápicos
ou com uso de corticóides não podem
receber vacinas com vírus vivo atenuado
(como a da febre amarela), esclarece o
infectologista Gorinchteyn.
Também de acordo com Gorinchteyn,
alguns “mitos” estão relacionados à
questão das vacinas. “Algumas desinformações devem ser esclarecidas para
evitar que as pessoas deixem de se vacinar. Por exemplo: muitos se negam a
tomar a vacina contra a gripe imaginando que terão a doença”, diz.
“As vacinas são extremamente seguras.
Todas as vezes que nos deparamos com
campanhas de vacinação, crianças ou
adultos com vacinas em atraso, devem
ser vacinados em um só tempo”, comenta Gorinchteyn.
“A vacina é proteção e não o contrário.
Outra afirmação errônea é achar que
contrair doenças na infância (catapora,
caxumba, rubéola) é bom. Isso é um erro.
As crianças devem ser imunizadas porque essas doenças podem se agravar a
ponto de incapacitar e, dependendo do
caso, até matar”, relata o infectologista
do Hospital São Camilo.
“Existem estudos que mostram que as
vacinas poupam mais de 3 milhões de
vidas a cada ano, e poderiam poupar
mais, se todos se conscientizassem da
sua importância. Além de prevenir doenças graves, evitam dor e sofrimento além
de redução dos custos com as doenças”,
enfatiza Gorinchteyn.
Já diz a letra da música “Impossível
ser feliz sozinho”. Muitas pessoas para
fugirem do medo de encarar a solidão,
muito embora, a sintam na flor da pele,
encontram as desculpas mais esfarrapadas possíveis para este problema real.
Tenho meus filhos, meus netos, minhas
amigas, estas são as principais, fora
aquelas que desconectam a realidade
como por exemplo estou bem assim...
Melhor só que mal acompanhada (o).
Nesta última eu estou plenamente de
acordo mas, não por isso que vamos
desistir da felicidade.
Ser feliz em toda a plenitude da palavra é sinônimo de mais saúde e por
conseqüência mais alegria de viver.
Certo que por vezes é meio difícil
dentro de nosso ciclo de amizades, alicerçado em toda uma vida de convívio
encontrarmos aquela pessoa certa.
Para isso existem centros de convívio e
de interação entre pessoas da mesma
faixa etária.
Foi pensando nisso que estamos montando uma coletividade que se destina
unicamente a procurar a cara metade
daquele (a) que está sem a sua.
Renascer, amar; se sentir
acolhido,
querido, ouvido, acompanhado.
Eu consegui !!! Hoje sou feliz.
=Maracujá =
cujá também se revelou um excelente
bloqueador de gordura. Ou seja impede
que o organismo absorva parte desse nutriente presente nos alimentos. Daí faz
você perder peso. A substância responsável pelo poder emagrecedor é a “pectina”,
encontrada em grande quantidade na
parte branca e aveludada da fruta. A
farinha não fica atrás: tem 20% dessa
fibra, segundo estudo feito pelo químico e
pesquisador Armando Sabaa Srur, da
Faculdade de Nutrição da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “No
estômago, a pectina se transforma em
uma espécie de gel não digerível, provocando uma sensação de saciedade”, explica a médica e nutróloga Daniela Hueb.
Com isso as pessoas se sentem bem alimentadas com menor quantidade de comida. Outra boa notícia é que a fibra
presente na farinha da casca do maracujá, promove uma verdadeira faxina no
organismo, eliminando toxinas. No entanto, para facilitar sua alimentação é
recomendado ingerir no mínio 2 litros de
água por dia.
Atenção:
Para obter os resultados desejados, a
farinha deve ser ingerida diariamente, adicionada aos alimentos, variando, adicionando-a a bolos, sucos, iogurtes, na salada e em sopas.
Edições disponíveis para DOWNLOAD- Tribuna Popular - Projeto Educar - Correio Escola < www.gazetavaleparaibana.com
Gazeta Valeparaibana
AGOSTO 2008
Datas Especiais
·
·
·
DIA MUNDIAL DA SAÚDE. A saúde
é um dos itens mais importantes
no desenvolvimento econômico e
social de uma nação. Então, que
este dia sirva para uma grave reflexão sobre a saúde pública bra- ·
sileira...
Nascimento de OSWALDO CRUZ,
este grande brasileiro, na cidade
de São Luís do Paraitinga, neste
nosso Vale do Paraíba, berço de
nascimento e de vida de tantos ·
ilustres cidadãos brasileiros.
Neste dia triste para a consciência
humana, se lembra uma das maiores catástrofes mundiais, o dia do
lançamento pelos Estados Unidos
da América do Norte “Os donos do
mundo...” sobre a cidade de Hiroshima (Japão), da 1ª. Bomba Atô- ·
mica, que deixou mais de 230.000
vítimas diretas e outras tantas
indiretas.
·
Chegada ao Brasil da primeira
expedição exploratória portuguesa de Gaspar Lemos e Américo Vespúcio, no ano de
1501.
·
Dia dedicado ao BANDEIRANTE; esse desbravador dos sertões brasileiros.
·
·
D
i
a
“Internacional das Nações Indígenas”. Em
pleno século XXI ainda
existe descriminação e
desrespeito para com
os verdadeiros donos
da terra, terra que lhes
fui usurpada pelos
chamados povos civilizados.
Que suas crenças e tradições
sejam respeitadas e seu povo
acolhido e respeitado como
criaturas humanas, que unicamente pedem respeito e um
local para viver em paz e preservar a sua cultura e tradição.
Dia em que mais uma vez se
lembra a irresponsabilidade e
até onde vai oi orgulho e a cobiça humana. Foi neste dia que
foi lançada a 2ª. Bomba Atômica, sobre o país irmão, Japão,
desta vez sobre a cidade de
Nagasaki.
·
Dia do ESTUDANTE.
Que o País possa lhes proporcionar uma educação sólida e
bem fundamentada, em conhecimentos técnicos mas, e so-
“AGOSTO 2008”
bretudo, morais e de cidadania,
para que assim, possamos
contar com uma sociedade
mais justa, fraterna e solidária. ·
Dia Nacional das Artes. Dia em
que foi criada a “Academia Nacional de Belas Artes”, por D.
João VI, no ano de 1816, na
cidade do Rio Janeiro (RJ) Brasil.
Dia Internacional da Juventude. Que neste dia seja despertada a consciência global de ·
nossa juventude sobre a necessidade de preservação de
nossos ecossistemas, como
base de sustentabilidade da
vida no mundo.
Dia dos Pais (Segundo Domingo de Agosto). Que nesta data
seja despertada a consciência
dos pais, na sua responsabilidade como cidadãos e forma- ·
dores da nova geração. Mais
harmonia familiar, mais paz
familiar, são alicerces necessários para a formação de nossas crianças. Valorizem a família porque a família é o berço
da formação da sociedade. Violência e tudo aquilo que nos
incomoda e apavora hoje, nada
mais é do que o que foi plantado e ora colhemos.
·
Dia Nacional do Combate à Poluição. Despoluir é
muito mais difícil que não poluir e o não poluir depende de ·
pequenos gestos de cada cidadão. Reciclar seu lixo caseiro,
não jogar papel no chão das
vias públicas, lixo em rios ou
riachos, em bosques e parques
e o uso de energias alternativas, são medidas que têm que
estar presentes em cada cons- ·
ciência.
·
·
dia do nascimento
de Napoleão Bonaparte, Impe- ·
rador Francês, em Ajaccio na
Córsega (França), no ano de
1769.
·
Página 10
·
Dia da Assinatura
do “Tratado de Paz Brasil - Ho- ·
landa”, no ano de 1661.
Morte do escritor português
“Eça de Queiroz” (José Maria
Eça de Queiroz), , em Paris
(França), no ano de 1900. Um
dos mais importantes e reno-
mados escritores portugueses.
·
Dia do Patrimônio Histórico
(Minas Gerais - BR). Parabéns
ao povo mineiro que sabe preservar nossa cultura e nossa
história. Somente por sua
consciência cultural, podemos ·
nos dias de hoje ainda conhecer e avaliar a arte barroca de
Aleijadinho e Mestre Athayde.
Semana do Livro Escolar, esse
amigo que nos transmite o conhecimento. Vamos preservá- ·
lo, cuidá-lo apara que mais árvores sejam plantados. E aquele que hoje já não nos serve
mais sirva para um outro nosso irmão, que o não pode comprar.
·
Dia do Visinho (os) que esta ·
data sirva para estreitar a convivência e fazer aumentar a
amizade. Abrace e cumprimente seu visinho. Especialmente
na cidade de São Paulo, onde
visinhos de porta de apartamento, ficam por vezes semanas e meses sem se cumprimentar. Diz um velho ditado
chinês: “ O tamanho da sua
felicidade é do mesmo tamanho daquilo que você faz para
a felicidade de seu ´próximo.” ·
Inicio da semana do Excepcional. Que a solidariedade esteja
acima do preconceito e da descriminação. Oportunidades
iguais para todos.
Dia do Folclore. Folclore faz
parte da cultura de qualquer
povo, no mundo. É através dele que as populações matêm
vivas suas tradições e crenças
e crenças populares.
Morte de Juscelino Kubitshek
de Oliveira, em acidente automobilístico, na Rodovia Presidente Dutra, no ano de 1976.
Nascimento do Marechal Luis
Alves de Lima e Silva (DUQUE
DE CAXIAS), patrono do Exército Brasileiro e Herói Nacional, no ano de 1803.
Estão tirando o Verde
de nossa terra...
LIVRE PARA SEU ANUNCIO
Parabéns pelo seu dia, “PAIS”.
Aprovação da “Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão”.
Nascimento de Madre Tereza
de Calcutá (Agnes Gonxha Bojaxhiu), em Skoplje - Albânia,
no ano de 1910. Uma alma do
tamanho do mundo.
Dia Nacional do Combate ao
Fumo. Dia bom para se analisar: EUA aprovam Lei que
transforma o tabaco em droga
e assim ser penalizado como
tal.
Assinatura do “Tratado de Reconhecimento da Independência do Brasil”, no ano de 1825,
por D. João VI.
Nascimento de Antonio Francisco Lisboa “Aleijadinho”, na
cidade de Vila Rica (hoje Ouro
Preto) no Estado de Minas Gerais, no Brasil, provavelmente
no ano de 1730, sendo que alguns outros historiadores afirmam ser o ano de 1738. O maior nome na arte barroca Brasileira.
Dia em que se lembra a
“Transferência do Vice Reino
do Brasil, para a cidade do Rio
de Janeiro”, por Carta Régia de
Portugal, no ano de 1763.
·
Dia do azar... Azar não existe.
Este dia eu não mencionei porque
não acredito em azar. Não acredito
nem tenho essa palavra em meu dicionário´. Prefiro acreditar em falta
de sorte. No entanto, até nisto eu
sou meio cético.
Prefiro acreditar que se o cara passa
em baixo da escada e a lata de tinta
lhe cai na cabeça é porque o caro
que estava pintando lá em cima, ou o
fez por sacanagem ou então por falta
de cuidado.
Quanto ao gato preto, coitado, é somente um gato, igual ao branco, ao
marrom, ao siamês, somente um gato que nasceu para correr atrás de
rato ou então adornar o sofá de alguém que está só e deprimida (o).
Filipe de Sousa
Gazeta Valeparaibana
AGOSTO 2008
Página 11
CERRADO BRASILEIRO
lidade de suas áreas cobertas por esse
tipo de vegetação.
Segundo Heringer o cerrado do meionorte (Piauí e Maranhão) é semelhante ao
do Brasil central no que tange as características fisionômicas e estruturais, contudo estas regiões apresentam uma divergência quanto a composição florística.
Estudos indicam que esta individualidade
florística de cada região alcança 50% de
espécies comuns nas duas áreas, incluindo-se neste caso espécies como Acosmium desycarpum, bowdichia virgilioides,
curatella americana e
tabebuia caraiba. Por
outro lado, espécies como caryocar cubeatun,
RESERVAS DO CERRADO (Goiás):
copaifera rigida, mimosa
lepidophora e cassia
excelsa são exclusivas
·
Reserva Biológica Lagoa Gran-
·
áreas de plantio. Comportamentos como
estes podem ainda ser observados entre
os pequenos produtores na região do
cerrado.
O desmatamento, para a retirada de madeira e produção de carvão vegetal, foram, e ainda são, atividades que antecederam e “viabilizaram” a ocupação agropecuária do cerrado. Estima-se que até
ao ano 2000 mais da metade da área total
do cerrado foi ocupada pela atividade
de criada em 1976 no município
de São Miguel do Araguaia.
Reserva Florestal Nacional de
Serra Dourada, ocupa uma área
de 144 ha. de municípios de
Goiás e Mossâmedes.
Parque Nacional da Chapada
dos Veadeiros, criado em 1961
com 65.515 ha. nos municípios
de Alto Paraíso e Cavalcante.
Parques Estadual de Terra Ronca, criado em 1989 com 14.493
ha. no município de São Domingos.
Parque Estadual dos Pirineus,
criado no ano de 1987, no município de Pirinópolis.
Parque Nacional das Emas, criado em 1961 com 131.868 ha.
nos municípios de Aporé e Mineiros.
Reserva Biológica Estadual de
Parúna, criada em 1979 com
2.812 ha. no município de Paraúna.
Parque Estadual da Serra de
Caldas, criado em 1970 com
12.315 ha. no município de Caldas Novas.
agropecuária.
Concomitantemente com o aumento das
atividades agropastoris, o acelerado ritmo do processo de urbanização na região, no período de 1970/91, houve um in·
cremento demográfico de 93% na região
do cerrado, também tem contribuído para
o aumento da pressão sobre as áreas
deste cerrado marginal, sendo, na maiori- ainda não ocupadas do cerrado.
a das vezes, oriundas de outras forma·
ções vegetais.
Estima-se que atualmente cerca de 37%
A OCUPAÇÃO DO SERRADO da área do cerrado já perderam a cobertura original, dando lugar a diferentes pai·
O precursor do processo de ocupação
do Brasil central, no século XVII, foi o
interesse pelo ouro e pedras preciosas.
Pequenos povoados, de importância inexpressiva, foram sendo formados na
·
região que vai de Cuiabá a oeste do triângulo mineiro, e ao norte da região dos
cerrados, nos estados do Tocantins e
Maranhão.
·
Contudo, foi somente a partir da década
de 1950, com o surgimento de Brasília
(DF) Brasil, e de uma política de expansão agrícola, por parte do Governo Federal, que se iniciou uma aceleração e uma
desordenada ocupação da região do cer- sagens antrópicas.
RESERVAS INDIGENAS (Goiás):
Da área remanescente do cerrado, estima-se que 63% esteja em áreas privadas,
·
Reserva Aruanã, com 37 ha.
9% em áreas indígenas e apenas 1% da
localizada no município de Aruárea total do cerrado encontra-se sob a
anã.
forma de Unidade de Conservação Fede·
Reserva Avá-Canoeiro, com 38
rais.
·
·
·
ha. localizada nos municípios
de Cavalcante, Minaçu e Colinas do Sul.
Reserva Carretão I, com 1.666
ha. localizada nos municípios
de Nova América e Rubiataba.
Reserva Carretão II, com 78 ha.,
localizada no município de Nova América.
A Beleza
do
Cerrado
MARANHENSE
Situado na área de transição
entre as regiões norte, nordeste e centrooeste, o cerrado maranhense, localizado
principalmente no planalto da região sudeste, ocupa aproximadamente 10 milhões de hectares, cerca de 30% da área
total do Estado, abrangendo 33 municípios, 23 dos quais possuem a quase tota-
rado, baseada em um modelo de exploração feita de forma fundamentalmente extrativista e, em muitos casos predatória.
A explosão agrícola sobre o cerrado deparou-se com uma região de solos, caracteristicamente, com baixo teor nutricional
e ácidos. Estes, na maioria dos casos,
não submetidos a qualquer trato cultural
e ainda expostos a ciclos periódicos de
queimadas, em poucos anos tornavam-se
enviáveis para a produção a nível comercial.
Esta situação iniciava um processo migratório de lavouras em busca de novas
www.gazetavaleparaibana.com
O Clubeca é um projeto social que
nasceu em cima da proposta da formação de um grupo musical de flauta
doce de fundo de quintal, nos finais de
semana, em um bairro carente e da
periferia da cidade de São José dos
Campos, o Bairro Campos de São José.
Este “Projeto Social”, é idealização de
um homem sonhador, sofrido e que
acredita que a música é um universo
de transformação em todos os fatores
da evolução cidadã, desde a estruturação do caráter até à transformação em
projeto de vida, como alternativa de
classes menos favorecidas
“CLUBECA”
·
·
O Clubeca é uma entidade de
cunho social, sem fins lucrativos, fundada oficialmente em
11/11/2000 registrada no Cartório de Registro Civil de Pessoas
Jurídicas de São José dos Campos, sob o nº. 2774 Livro A.
Atende cerca de 60 crianças e
adolescentes diariamente, orientando-os através de atividades
socio-educativas, de prevenção
e, promovendo a inclusão social, além de lhes oferecer suporte para o seu desenvolvimento
profissional.
PRINCIPAIS ATIVIDADES:
·
·
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·
Reforço Escolar
Musicalização
Formação instrumental
Informática
Artesanato
Meio Ambiente
Recreação
Educação preventiva.
Este sonho se tornou possível graças
à fé e determinação de um cidadão
sofrido, que perdeu seu pai em acidente trabalhista, quando tinha apenas
três anos de idade e com dezasseis
anos e meio, perdeu sua mãe, a qual
encontrou morta, ao chamá-la de manhã, para se despedir.
Paulo Roberto da Silva e sua esposa, sofrido mas com a força suficiente para se reerguer, estudar e se
tornar um cidadão de bem, capaz de
uma forma quase clausural, juntamente com sua esposa e alguns amigos de
igual índole, abdicar dos prazeres e do
conforto de uma vida normal, para se
dedicar a nossa
crianças e adolescentes,
precisamente em um
Bairro dos mais
carentes de sua
cidade, o Campos
de São José.
Gazeta Valeparaibana
AGOSTO 2008
Educação
“ Estado, Escola x Criança & Família”
vamos transcrevê-las:
Educação para a Cidadania
O Papel da família...
Como deveria ser do conhecimento geral dos (as) Chefes de Família de
nossa sociedade, a família é a primeira
esfera de socialização da criança, responsável pela formação individual e social de cada um. Na família como sistema, no qual as partes interagem com o
todo e o todo nas partes, a criança aprende a conviver em sociedade com
grupos, necessitando para o efeito de ter
um ambiente familiar estável e de modelos parentais firmes e consistentes. Um
ambiente saudável favorece o bom desenvolvimento dos filhos e proporcionalhes apoio, quando necessário, além do
que promove a sua independência para
que seja permitido à criança ou jovem
opinar e optar. A criança fica dotada de
referências seguras e consistentes, aprende a ter consciência das suas possibilidades, de desenvolver segurança
interna, promovendo a auto-estima e
assim, a a capacidade de permutar com
os demais membros da sociedade.
A educação e formação da criança, baseada no respeito mútuo, leva à
construção de uma moral autônoma que
consiste em compreender o porquê das
leis que a sociedade impõe e que devemos respeitar, ou contribuir para modificar, participando com base no respeito
mútuo, no espírito de cooperação, de
responsabilidade social, criando-se assim uma identidade individual e social
devidamente alicerçada.
O sentimento de pertença à comunidade em que estamos inseridos
cresce e com ele nasce o exercício da
cidadania. Educar não é só um ato de
amor, mas uma responsabilidade individual e social.
No Brasil de hoje as famílias estão
transferindo para a escola uma responsabilidade que é só sua. Á escola compete ensinar a ler e a preparar a criança
para se inserir na sociedade e para isso
estar preparada para assumir seu papel
como cidadão e chefe de família. Mas, a
responsabilidade da família na formação
moral e na segurança psíquica de seu
filho, é indispensável. Família estruturada, respeitadora de suas obrigações
sociais, construída em ambiente sólido,
harmonioso e equilibrado, apresentará
para a sociedade um cidadão com todas
essas características. Já o contrário não
produzirá de forma nenhuma uma sociedade cumpridora de suas obrigações
sociais, harmoniosa e equilibrada.
Filipe de Sousa
Há alguns anos atrás a polícia de
Houston, no Texas, Estados Unidos da
América do Norte, publicou o que chamou de “Dez Regras Fáceis de Como
Criar um Delinqüente”.
É interessante refletir sobre elas, especialmente os pais e educadores. Para isso
Página 12
1 - Comece na infância a dar ao seu filho
tudo o que ele quiser. Assim, quando
crescer, ele acreditará que o mundo tem
obrigação de lhe dar tudo o que ele deseja.
2 - Quando ele disser nomes feios, ache
graça. Isso o fará considerar-se interessante.
3 - Nunca lhe dê qualquer orientação
religiosa. Espere até que ele chegue à
maior idade e “decida por ele mesmo”.
4 - Apanhe tudo o que ele deixar jogado:
Livros, sapatos, roupas. Faça tudo para
ele, para que aprenda a jogar sobre os
outros toda a responsabilidade.
5 - Discuta com freqüência na presença
dele. Assim não ficará muito chocado
quando o lar se desfizer mais tarde.
6 - Dê-lhe todo o dinheiro que ele quiser.
7 - Satisfaça todos os seus desejos de
comida, bebida e conforto. Negar pode
acarretar frustrações prejudiciais.
8 - Tome partido dele contra vizinhos,
familiares, professores, policiais, etc..
(Todos têm má vontade para com o seu
filho).
9 - Quando ele se meter em alguma encrenca séria, dê esta desculpa: “Nunca
consegui dominá-lo!.
10– Prepare-se para uma vida de desgostos e para assistir à infelicidade de
seu filho.
Sem dúvida esta é uma lista , fruto
da experiência de quem trata com jovens
problemáticos, e que não pode ser desconsiderada nem muito menos desprezada. Fica cada vez mais claro, que o
aumento da delinqüência juvenil é diretamente proporcional à destruição dos
lares e das famílias. É muito fácil verificar que, na grande maioria dos casos, o
“Jovem Problema” tem atrás de si “Pais
Problemas”.
A vida familiar é a estrutura única capaz
para o homem viver e ser feliz na face da
Terra. Quanto mais, portanto, essa família for desorganizada, desestruturada,
mais facilmente colheremos “Filhos Problemas” , “Sociedade Problema”; violência urbana, corrupção governamental,
falta de ética profissional, etc...
A sociedade que temos é a sociedade
que formamos. Não é responsabilidade
coletiva, é sim, responsabilidade individual de cada cidadão.
Infelizmente são muitos os pais, ou porque também precisam de correção, já
que também não foram educados, que
não corrigem seus filhos, que são acomodados ou relapsos e jogam na escola
a responsabilidade total de sua correção. Existe uma citação Bíblica que diz:
“Aquele que estraga seus filhos com
mimos terá que lhes curar as feridas” (30,7). A Palavra é pesada
“estraga”, com “mimos”. A criança mimada torna-se problema; pensa que o
mundo é dela, e que todos devem servila. Não há coisa pior para um filho.
Temos que saber ensinar nossos filhos
a usar a liberdade com responsabilidade. Não dar-lhe toda a liberdade sem
cobrança de responsabilidade.
Andando pelas ruas de São Paulo, num
normal congestionamento, deu para
prestar atenção em um adesivo de pára
choque de caminhão que dizia: “Adote o
seu filho, antes que o traficante o faça”.
De fato, se não conquistarmos os nossos filhos, com amor, carinho e correção
sadia, eles poderão ir buscar isso nos
braços de alguém que não convém. É
preciso que cada lar seja acolhedor para
o jovem, para que ele não seja levado a
buscar consolo na rua, na droga e con-
seqüentemente na violência... fora de
casa.
O fator mais importante na educação é
que os pais saibam conquistar os filhos;
não com dinheiro, roupa da moda, tênis
de marca, etc., mas com aquilo que eles
são; isto é, a sua conduta, a sua moral
integra, a sua vida honrada e responsável. O filho precisa ter “orgulho” do seu
pai, ter “admiração” pela sua mãe, ter
prazer de estar com eles, ser seus amigos. Assim, ele ouvirá os conselhos e
acatará as correções com facilidade e se
apresentará para a sociedade de forma
admirável e construtiva.
Outro aspeto a considerar é o velho ditado “diz-me com quem andas, dir-te-ei
quem és...”. Assim, é primordial o respeito para com o filho; levá-lo a sério,
respeitar os seus amigos, as suas iniciativas boas, etc. Se quer ser amigo de seu
filho, então deve tornar-se amigo dos
seus amigos, e nunca rejeitá-los. Acolha-os em sua casa, assim saberá quem
são e o que fazem.
Diante dos filhos os pais não devem se
apresentar como “super heróis”, como
imunes ao erro. Ao contrário, os filhos
devem saber que os pais também erram
e que também têm o direito de serem
perdoados; e, para isso, os pais precisam aprender a pedir perdão para os
filhos quando erram. Não há fraqueza
nisto, e muito menos isto enfraquecerá a
sua autoridade como pai. Ao contrário,
diante da humildade do pai e da sua sinceridade, a admiração do filho por ele
crescerá. Tudo isso é uma forma de educar e de conquistar seu filho.
O educador francês “André Bergè”, diz
que “...os defeitos dos pais são os pais
dos defeitos dos filhos”. Parafraseando,
podemos dizer também que: “...as virtudes dos pais são os pais das virtudes
dos filhos”. Não é sem razão o velho
ditado “filho de peixe, peixinho é”. Analisado sobre esta forma, nossa responsabilidade só aumenta como pais e formadores da futura sociedade.
Filipe de Sousa
www.abrigojoaopauloii.org.br
Parabéns a todos os irmãos, educadores, professores e colaboradores do
ABRIGO JOÃO PAULO II, que neste mês
de Julho, deste ano de 2008, completa
27 anos de ótimos serviços prestados a
nossas crianças problema, abrigandoas, educando-as e encaminhando-as
para a vida em sociedade.
Parabéns amigo Ir. Hermes.
Educação Continuada!
Apesar de diversas manifestações
contrárias a este sistema de ensino, o
Ministério da Educação tem se ausentado
do estudo ou pelo menos do acato das
opiniões de professores, mestres e educadores.
Eles são na realidade quem entende
de educação neste país e são eles também que sentem na pele os reflexos deste, no mínimo equivocado sistema de ensino Brasileiro.
A quem interessa esta situação, ao
dedicado e bom aluno não interessa de
forma alguma pois, a classe, a aula, fica
emperrada; seus colegas desobrigados
de aprender, vão empurrando as aulas até
ao final do ano, pois, sabem que de uma
ou de outra forma estarão no ano seguinte em outro estágio. Se merecem ao não,
como existe a falta de interesse em aprender, para eles tanto faz. O importante é
que no ano seguinte estarão em outra
classe, galgando mais um degrau.
Aos professores, mestres e educadores menos interessa ainda pois, como
comprometido que são com o administrar
cultura e cidadania, se vêm travados e
desmoralizados em sua autoridade e autonomia de classificação e aprovação do
aluno.
Ao Governo? Talvez, pois com este
sistema de ensino pode mostrar para o
povo brasileiro e para o mundo, índices
culturais favoráveis mas, que não reproduzem a realidade da sala de aula.
Sabe-se que a “aprovação automática” é resultado da direção do sistema por
economistas. Esse mecanismo adoça as
estatísticas para apresentar à ONU, ao
congresso, nos seminários (onde o interesse demonstrado pelos participantes é
absolutamente diferente do assunto educação) e simpósios internacionais. Com
este sistema de ensino o Brasil sai bem
na foto, aumenta o numero de alunos matriculados, ou seja é a fruta bonita por
fora mas, podre por dentro.
Sem a classe de educadores de verdade, com amor à educação, no comando
de todo o sistema, chegamos a essa situação de gerenciamento da educação por
planilhas e resultados estáticos como um
fim em si mesmo.
O professor perde a disciplina e o
estimulo e o aluno o desinteresse pois,
passará de qualquer maneira, tenha ou
não assimilado ou no mínimo decorado
as matérias. É cruel mas é a nossa realidade no que tange à educação neste país.
No contexto desta discussão, temos que
admitir que está errado o caminho.
O professor tem que ter em mãos a
ferramenta de análise única e capaz de
avaliar o aluno. Ou seja tem que ter autonomia para passar ou não fazer passar
esse aluno de classe. A repetição de ano,
era uma forma dura de punição, o professor tinha o comando do processo e disso
derivava sua capacidade de impor disciplina na classe. Tirada a reprovação, desmontou-se o sistema e, nada ficou no
lugar. Este sistema de ensino com o controle absoluto do professor, no que tange
a ensino e aprovação funcionou por séculos e funciona na grande maioria dos paises do mundo inteiro, especialmente naqueles países que nada têm a esconder.
O que temos hoje na sala de aula?
Aluno que bate e ameaça professor. Aluno que mesmo na quarta ou quinta série e
o muito que sabe é desenhar letras e soletrar silabas.
O futuro do Brasil, da sociedade
que queremos mais justa, precisa de uma
educação competente e bem estruturada.
Filipe de Sousa
Gazeta Valeparaibana
AGOSTO 2008
Página 13
Educar Para quê
Qual a Escola
que
queremos?
OBS.: Este debate se realizou no
ano de 2005, com participantes dos
Estados de BA, SP, MG, SE, PB, AM,
na cidade de São Paulo, no Instituto
Pio XI, uma faculdade de teologia e
seminário de padres Salesianos.
Em um congresso sobre educação e sobre o qual vínhamos falando nas
edições anteriores a Julho de 2008, após
a exposição das dificuldades que a Escola vem enfrentando por parte de alunos e
pais, o professor, Fernando de Almeida
coloca para reflexão, a seguinte questão:
“Sabe-se e todos souberam delinear os
problemas e as dificuldades encontradas
na escola e pela escola, no entanto, ninguém apontou soluções. Sugiro então
que hoje meditem sobre esta temática e
que amanhã me coloquem as vossas
sugestões, caminhos e soluções.”
Antes de encerrar seu discurso, o profes-
sor, apresentou alguns dados para facilitar o desafio. “Muitos aqui concordam
que a escola possui graves problemas, e
realmente ela tem. Mas poucos de vocês
poderiam dizer que a escola é dispensável. Tenho a certeza de que aqui todos
pensam a escola como a solução dos
nossos problemas e a esperança de um
mundo mais justo passa por ela. Ou seja,
não podemos jogar fora a escola. Até
existe quem diga que a escola é desnecessária. Mais isso é mentira. Quem prega a “desescolarização” da sociedade é
que já estudou. Quem diz que graduação
e pós graduação não serve para nada é
porque já tem esses cursos.
A escola é fundamental para o ser humano, mas pode ser melhor. Essa é a questão.
Mas o que é uma Educação de boa qualidade?
Qualidade, a principio, todas têm. A escola de Hitler tinha qualidade, mas para
ele. A escola dos Salesianos também tem
boa qualidade, mas para eles. A dos Salesianos foi ótima, mas não explicou tudo, não levou em conta questões colocadas há 20 anos na Amazônia.
Fernando cita progressos obtidos pela
escola nos últimos anos. “Quando eu era
menino, havia só, dois grupos escolares
na minha cidade; a maioria das crianças
estava fora da escola. O grupo escolar
era de boa qualidade, mas quem estava
lá era a burguesia. Hoje, graças à mobilização e pressão social, o Brasil tem nas
cidades (2005) 98,2% das crianças nas
escolas da rede fundamental. Antigamente diziam que as escolas tinham mais
qualidade. Mas essa qualidade para poucos é privilegio. Qualidade para todos é
democracia. É isso o que queremos. O
primeiro desafio foi vencido. A escola
tem hoje (2205) 93% dos jovens no ensino médio e, de até 14 anos, são 98,2%
(2005). A qualidade é a mesma de antigamente? Obviamente que não. Mas a escola está lá. Agora vamos dar melhor
formação, melhor formação psicológica,
mais bibliotecas mais e melhores transportes. Hoje (2005) a Escola Municipal de
São Paulo tem quatro turnos. Os alunos
entram às 19 horas e saem às 23 horas,
sem contar os minutos a mais para limpar a escola. É uma situação horrorosa,
mas é melhor do que tempos atrás. O
desafio agora é melhorar a comunicação,
a relação entre professores e diretores,
mantê-los melhor informados. Melhorar
equipamentos. Meu tempo é daqui a dez
anos. Nosso tempo é daqui a dez anos, é
isso o que nos interessa. Por isso, passamos no DNA do Brasil. Somos parte
desta comunidade. à escola compete
fazer o tecido deste monte de coisas boas que queremos: solidariedade, competência de defender nossos direitos, capacidade de compreender deveres e atuar
sobre eles, criatividade, participação social, espaço no mercado de trabalho, luta
contra a violência e drogas.
A questão da exclusão social é complexa. Mesmo quem é rico pode ser excluído. A nossa tarefa hoje é essa: temos
uma missão. Todos vocês que falaram da
escola ideal, que defendem a libertação
das pessoas, das culturas, vão-me responder:
1 - Como a escola pode ensinar a conviver?
2 - O que é resgate da cultura?
3 - Como acontece a inclusão social?
4 - Como acontece o senso crítico?
E-mail para envio de conteúdo:
< [email protected] >
Um saber em cada esquina...
Na cidade de Rosário, na Argentina, um grupo de escoteiros
decidiu fazer uma campanha para
que, no Natal de 1999, os pais não
dessem brinquedos violentos para
os filhos. Os escoteiros conversaram com os professores nas escolas. Depois, vários grupos, começaram a colar cartazes nas portas das
lojas de brinquedos e a fazer plantão no comércio para estimular os
pais a comprar presentes mais educativos. A campanha “Jogar Pela
Paz” se espalhou para o rádio, para
os bilhetes de ônibus e para mais de
20 cidades da América Latina.
As cidades que foram abrangidas pela campanha iniciada em Rosário participam da Associação Internacional
de
Cidades
(www.edcities.bcn.es)), reunião de
municípios que se comprometeram
a transformar locais públicos em
espaços educativos para a população, sem excluir faixa etária ou classe social. A iniciativa foi lançada na
Espanha, em 1990, durante o 1º.
Congresso Internacional de Cidades
Educadoras.
SINTESE DO PROJETO:
Cidade e Educação?
todos os conhecimentos práticos que podem adquirir e todas
as possibilidades de formação e
desenvolvimento pessoal e coletivo.
Porque o grande desafio dos
governos locais é coordenar e
integrar a todos os agentes sociais e a toda a cidadania em um
amplo plano estratégico, que
incorpore a educação como uma
das linhas centrais. Este plano,
que deve ser debatido e concordado, progredirá em todos os espaços
do cidadão como processo permanente e aberto.
Porque todos temos direito a uma
cidade educadora.
O que é a AICE?
A Associação Internacional de Cidades Educadoras (AICE) é formada
por governos locais comprometidos
com o cumprimento da Carta de
Cidades Educadoras (Barcelona,
1990;
Genova,
2004:
www.edcities.org)
A AICE está presente em todos os
continentes.
A AICE é reconhecida pela UNESCO,
Cidades e Governos Locais Unidos
(CGLU) e outras Organizações Internacionais.
Qual é a sua origem?
A convicção da Importância crescente das cidades no mundo, no
potencial educativo que contém e
na necessidade do diálogo e do intercâmbio entre elas, levou ao Conselho da Cidade de Barcelona a organizar o I Congresso Internacional
de Cidades Educadoras, em 1990. O
movimento das cidades se formaliza
na Associação Internacional, no ano
de 1994.
A educação é o compromisso es- Quais são seus objetivos?
sencial do bem estar da cidade, co- ·
Fazer da educação um dos
mo espaço complexo e multidimendireitos fundamentais e inadisional de convivência, é o lugar priáveis.
vilegiado da educação.
·
- Identificar e tornar os aspePorque Cidades Educadoras?
tos educativos presentes nas
Porque é um objetivo global que
distintas políticas locais.
inclui todas as dimensões de vida,
·
Fomentar e facilitar a comunitodas as filiais do conhecimento,
cação, o intercâmbio e a cooperação entre cidades, mediante:
* a organização de congressos, seminários, reuniões de formação ou
outras atividades,
* o trabalho realizado pelas redes
territoriais e temáticas,
* o portal da Associação e do Banco Internacional de Dados e de Cidades Educadoras (BIDCE).
·
Cooperar com organismos
nacionais e internacionais
com objetivos similares.
Da Carta à Ação
As Cidades Educadoras:
-Incluem a instrução como uma das
espinhas dorsais de suas políticas.
-Impulsionam a educação ao longo
da vida.
-Desenvolvem aspetos educacionais
de diferentes políticas locais.
-Impulsionam formas de governo
transversal e inovador.
-Promovem a associação, a participação cidadã, e a coordenação entre
administração e sociedade civil.
-Fomentam a consciência do público como um bem comum e uma responsabilidade compartilhada.
-Garantem a igualdade de oportunidades, a coesão e a justiça social.
-Promovem a educação em valores
democráticos, a paz e a cooperação
internacional.
-Facilitam uma informação suficiente e compreensível e a abertura de
canais de comunicação.
-Usam sistemas indicadores de avaliação de suas próprias propostas e
iniciativas.
Quem pode se associar?
Qualquer governo local que deseja
se comprometer com os princípios
da Carta das Cidades Educadoras,
independentemente de suas competências administrativas. ( Informação detalhada no Portal da AICE:
www.edcities.org ).
Num bate papo informal, num final de tarde
de Julho, encontrava-me eu com uma amiga que aqui
chamarei de Elza, educadora e pedagoga da melhor
qualidade e, papo vai papo vem, submergiu o tema
“Abrigos Municipais da Cidade de São Paulo”. Como leigo na terminologia e na ação municipal sobre
este assunto, fui logo perguntando:
- Elza, quais as principais causas que levam a criança
ao abrigo?
- Olha Filipe, infelizmente as principais causas são:
1 - Abandono Familiar,
2 - Maus tratos no seio da família,
3 - Violência sexual por parte dos pais,
4 - Crianças recolhidas das ruas.
- Elza mas como o “CRECA” fica sabendo do abandono dessas crianças?
- Geralmente são denúncias anônimas de vizinhos, de
parentes ou até de simples cidadãos que observam o
fato.
- Elza o que é o CRECA?
- O CRECA (Centro de Referência da Criança e do
Adolescente) é uma casa aberta que tem por finalidade recolher todas as crianças e adolescentes das ruas.No CRECA a criança é acolhida, se alimenta, toma
banho e depois tem toda a liberdade de sair e de voltar, caso seja essa sua vontade. Existe todo um trabalho por parte dos Gerentes do CRECA e das Assistentes Sociais para que essas crianças sejam encaminhadas para os abrigos.
Mas além das crianças enviadas pelo CRECA, os abrigos também recebem as crianças enviadas pelos
Conselhos Tutelares, pelo Juizado de Menores e pelo
SAS (Serviço de Assistência Social) da Prefeitura.
- Elza, me fala uma coisa. Existem abrigos suficientes
para abrigar todas essas crianças, na cidade de São
Paulo?
- Olha Amigo, pelo que eu vejo de crianças nos semáforos da cidade, acredito que não. Esse é um trabalho
a longo prazo e passa sem duvida nenhuma pela educação moral e cívica do cidadão.
Já estava ficando tarde e com essa nova
Lei de trânsito, eu já estava louco para voltar para
casa, para tomar o meu aperitivo, encerrei o papo.
Mas, fiquei pensativo.
Filipe de Sousa
[email protected]
Gazeta Valeparaibana
AGOSTO 2008
Página 14
Mundo Aquático
em recreio. Em parte, tais acrobacias são
puras demonstrações de agilidade e força; em parte, devem-se também, à necessidade que têm de respirar periodicamente. Saindo d’água eles expelem o ar
pela única narina que possuem, tomam
folgo de novo e voltam a mergulhar.
O Boto
Os golfinhos são animais que geralmente preferem viver em alto mar, em águas
profundas. Mas o boto, outro animal bem
conhecido e que pertence à família dos
delfínideos vive na água doce, aqui no
Os Golfinhos, também chamados de Del- Brasil, em certas partes alagadas e rios
phins, são dóceis mamíferos marinhos, da Amazônia. O Boto branco, vive no
que podem ser observados tanto em á- Amazonas e é venerado pelos índios sob
guas temperadas, tropicais e subtropicais, em todos os Oceanos, sendo que
por vezes também podem ser vistos em
águas doces, geralmente na foz dos rios
que desembocam nos oceanos.
Ao todo existem mais ou menos 50 espécies de Golfinhos.
Sua alimentação consiste em peixes pequenos e lulas. São animais bastante
ativos e inteligentes, conseguindo dar
saltos bem altos e fazer piruetas, numa
sinfonia que mistura dança e brincadeira.
Costumam também acompanhar as embarcações, em virtude de ondas magnéticas que as mesmas transmitem para a o nome de “Lara”.
água.
A sua média de vida se situa entre os 25 Agora vamos falar sobre outros parentes
e 30 anos.
bem próximos do golfinho,
GOLFINHO
Vamos saber mais
sobre sua anatomia
Os golfinhos não têm orelhas, apenas
dois pequenos orifícios que se situam
junto aos olhos. No entanto sua sensibilidade auditiva é extraordinária. Eles descendem dos mamíferos terrestres. Seus
membros dianteiros, em forma de nadadeiras, conserva a estrutura óssea dos
mamíferos terrestres, inclusive portam
em sua mão cinco dedos. Sua cabeça é
pequena em relação ao corpo, e seus
olhos nem grandes comparados ao tamanho de sua cabeça.
Em cada maxilar exibe entre 60 a 100
dentes, os quais não usa, não se sabe se
por preguiça ou então porque seu estômago faz esse trabalho por eles.
Sua reprodução:
A fêmea golfinho passa 12 meses esperando o seu rebento. Ao nascer o pequeno golfinho, já bem grandinho, necessita
da ajuda da mãe para algumas tarefas
como, subir à superfície para respirar até
que consiga usar a narina que tem no
alto de sua cabeça e para se alimentar já
que se alimenta do leite materno.
Respiração:
Exibicionistas e brincalhões, os golfinhos parecem até bandos de meninos
AS BALEIAS
Anatomia:
As nadadeiras de uma baleia são membros locomotores atrofiados, remanescentes do período em que seus antepassados eram quadrúpedes. A despeito de
sua aparência externa, sua estrutura óssea é bem semelhante à dos membros
anteriores dos mamíferos terrestres.
As narinas de uma baleia localizam-se
bem no alto de sua cabeça. Subindo à
superfície após a submersão perlongada,
expele através dela o ar quente e úmido
dos pulmões, o qual se condensa em
contato com a atmosfera, formando uma
coluna de gotículas de água que por vezes se ergue à altura de mais de seis
metros.
Sua cauda é grande e constitui o principal órgão propulsor de seu deslocamento. Seu corpo é recoberto por uma camada de gordura a qual ajuda a manter a
temperatura de seu corpo bem como a
sua flutuação. Esta gordura também funciona como uma forma de armazenamento de energia.
A audição é o sentido mais importante
das baleias. Sabe-se que produzem dois
tipos de sons; os que interferem em seu
sistema de ecolocalização e as vocalizações. Os sons de ecolocalização funcionam como uma espécie de sonar biológico, enquanto as vocalizações, são as
conhecidas canções das baleias, que
parecem ser um meio de comunicação
entre os membros da mesma espécie.
A baleia chega a viver 30 anos em média,
porém uma baleia monitorizada chegou a
viver até aos 60 anos.
Na sua deslocação pode-se considerar
rápida, chega a atingir até 20 km/hora.
to estreito, por isso, sua alimentação
consiste de pequenos peixes e organismos marinhos, que recolhem enchendo a
boca e depois deixando-a escoar através
de uma rede de 400 lâminas ósseas, as
quais substituem os dentes, que as baleias não possuem.
Respiração:
A baleia é um mamífero de sangue quente, encontrado principalmente nas águas
geladas da região antártica.
Os pulmões da baleia são excelentes,
mas ela é extremamente econômica em
matéria de respiração; desde que inspira
o ar até que o expira, esse tempo chega
a levar até 29 minutos. Esta possibilidade lhe permite mergulhar a grandes profundidades e nelas permanecer submersa, enganando assim os baleeiros
(pescadores predadores).
rior a 150 toneladas, o que faz deste mamífero, o maior animal do Mundo.
Para uma idéia comparativa, o maior dinossauro catalogado até agora, teve seu
peso calculado em apenas 80 toneladas.
Seu corpo é cinza, com manchas pálidas,
cuja composição é um caráter distintivo
de cada indivíduo, coisa parecida com as
digitais do ser humano. A tonalidade azul
aparece quando está submersa e o dia
ensolarado.
Costuma caçar aos pares e sua alimentação se resume de plâncton e peixes. De
maneira semelhante aos resto das baleias com barbatanas, ela abre a boca para
que nela entre uma grande quantidade
de água, força a água pelas barbatanas e
o alimento fica preso.
Os sons por elas emitidos podem viajar
através dos oceanos por mais de 160 km,
Da pré-história à extinção:
É indiscutível que os antepassados mais
remotos das baleias foram grandes mamíferos que viveram no período eoceno
(50 milhões de anos atrás), os quais adotaram o mar como residência, quando as
condições de vida na terra firme lhe pareceram perigosas.
A baleia que representa o ramo mais novo dessa antiga família (a família Delfínideos - á qual também pertencem os golfinhos), até aos dias de hoje sente esse
perigo, mesmo vivendo no mar.
Dos milhões de baleias que existiam em
nosso oceanos restam apenas algumas
poucas, em virtude da caça de aproximadamente 55.000 baleias ano, feita pelo
homem até há bem pouco tempo atrás,
que condenou toda a família à extinção.
A Comissão Internacional da Baleia (que
reúne 15 países) fixou o limite de caça,
no ano de 1976, para 20.000 baleias/ano.
No entanto, as medidas estabelecidas
para a preservação desta espécie, geralmente não têm sido respeitadas, sobretudo pelo Japão e pelos países da ex
União Soviética, seus maiores predadores.
Ordem dos Cetáceos:
Baleia, nome comum de qualquer um
dos mamíferos marinhos que constituem
a ordem dos cetáceos, diferenciam-se
dos restantes mamíferos porque passam
toda a sua vida na água, desde que nascem, até sua morte. O termo cetáceo é
usado para denominar, de modo geral,
as 78 espécies de baleias, delfins e toninhas que existem. Em geral as espécies
com mais de 4 metros de comprimento
são chamadas de baleias, enquanto que
as espécies menores formam o grupo
dos delfins e das toninhas. A maioria das
baleias pequenas, dos delfins e das toninhas pertencem à subordem das baleias
com dentes. Na atualidade, existem cerca de 40 espécies de baleias e metade
delas é considerada rara ou em extinção.
o que lhes permite a comunicação entre
si a longas distâncias.
Também chamada de baleia-xibarte, é a
baleia mais bem conhecida de todas as
existentes. Realiza migrações entre as
águas polares e as subtropicais; nas
primeiras se alimenta no inverno e nas
segundas é onde dá à luz a sua única
cria, denominada baleote. Pode alcançar
até 16 metros de comprimento e o seu
dorso é arqueado ou corcunda (daí seu
nome). Costuma dar saltos, onde deixa
visível todo o seu corpo.
Parentes da baleia:
- O delfim ou golfinho,
- O cachalote, que mora no mar,
- O Narval, que é bem menor e não passa de 6 metros de comprimento.
- A Orca, que é uma espécie de ovelha
negra entre os pacíficos cetáceos, ferocíssima, vive em bandos, que atacam as
baleias e as dilaceram completamente
ainda vivas, sem ligar a mínima importância ao grau de parentesco.
Derivados da baleia:
Os derivados da baleia, são valiosíssimos, basta lembrar que a cidade de Buenos Aires chegou em tempos remotos a
ser totalmente iluminada pelo óleo das
baleias mas, não somente o óleo é valiosíssimo;
- MARFIM extraído das barbatanas;
- Rações animais;
- Carne congelada comestível;
- Extratos de carne e de fígado;
- Extratos hormonais e fertilizantes, exBALEIA AZUL
Perto dela dinossauro é bichinho de esti- traídos da sua carcaça.
mação. Baleia Azul ou Rorqual-azul ou
Filipe de Sousa
gigante, é a maior espécie de baleia que
existe e também o maior animal existente
na Terra.
Embora muitos acreditem que o dinossauro tenha sido oi maior animal que já
passou pela terra, na verdade, este título,
pertence à Baleia azul. Ela já nasce com
7 metros de comprimento e 4 toneladas
Alimentação:
de peso.
Apesar de sua boca se apresentar enorQuando atinge a idade adulta chega a
me, todas as baleias têm o esôfago muimedir 30 metros e atinge um peso supe-
Livre para anunciar
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AGOSTO 2008
Gazeta Valeparaibana
Página 15
Filosofias e religiões “Império Inca - Uma Civilização”
Incas
A ORGANIZAÇÃO DO IMPÉRIO “INCA”:
O Império INCA tinha uma organização
econômica de caráter próximo ao modo
de produção asiático, na qual todos os
níveis da sociedade pagavam tributos ao
Imperador, conhecido como o “Inca”. O
Inca era divinizado, sendo carregado em
liteiras, com grande pompa e estilo. Usava roupas, cocares e adornos especiais
que demonstravam sua superioridade e
poder. Ele reivindicava seu poder dizendo-se descendente de deuses (origem
divina do poder real). Abaixo do Inca
havia quatro principais classes de cidadãos.
A primeira era a família real, nobres, líderes militares e líderes religiosos. Estas
pessoas controlavam o “Império Inca” e
muitos viviam em Cusco.
A seguir, estavam os governadores das
quatro províncias em que o Império Inca
era dividido. O nome dado aos territórios
do Império Inca era “Tahuantinsuyo” que
era dividido em 4 províncias:
1 - Chinchaysuyo
2 - Antisuyo
3 - Collasuyo
4 - Contisuyo
Os governadores eram homens de muito
poder, pois organizavam e controlavam
as tropas, coletavam os tributos, cabendo-lhes também as funções de impor a
lei e estabelecer a ordem.
Abaixo dos Governadores estavam os
oficiais militares locais, responsáveis
pelos julgamentos menos importantes e
a resolução de pequenas disputas podendo inclusive atribuir castigos.
Abaixo destes estavam os camponeses,
aptos para o trabalho.
Entre os camponeses, a estrutura básica
de organização territorial era o AYLLU. O
Ayllu era uma comunidade aldeã composta por diversas famílias cujos membros consideravam possuir um antepassado comum (real ou fictício). A cada
Ayllu correspondia um determinado território. O “Kuraca” era o chefe do Ayllu.
Cabia-lhe a distribuição das terras pelos
membros da comunidade aptos para o
trabalho.
Havia três ordens de trabalhos agrícolas:
·
Trabalhos realizados em benefício
do INCA e da Família Real;
·
Trabalhos destinados à subsistência da família, realizados no pedaço de terra que lhes cabia;
·
Trabalhos realizados no seio da
comunidade aldeã, para responder
às necessidades dos mais desfavorecidos.
EXPANSÃO DO IMPÉRIO INCA
O Imperador Pachacuti foi o homem
mais poderoso da antiga América já que
enviou várias expedições com a finalidade de conquistar e agregar terras ao seu
império.
Quando os oponentes se rendiam eram
bem tratados mas quando resistiam havia pouca clemência.
De fato, o sistema de ajuda entre as famílias estava muito desenvolvido. Para além das terras coletivas, havia reservas
destinadas a minorar as carências em
tempos de fome ou a serem usadas sempre quer a aldeia era visitada por uma
delegação do INCA.
Outro dos deveres de cada membro da
comunidade consistia em colaborar nos
trabalhos coletivos, como por exemplo a
manutenção dos canais de irrigação.
As origens do Império Inca
Com as conquistas Pachacuti acrescentava não apenas mais terras ao seu domínio como guerreiros sob seu comando.
Sendo talentoso diplomata, antes das
invasões, Pachacuti enviava mensageiros para expor as vantagens de os povos
conquistados se unirem pacificamente
ao Império Inca.
O acordo proposto era de que, se os dominados cedessem suas terras, manteriam um controle local exercido pelos dignatários locais que seriam tratados como
nobres do Império e os seus filhos seriOs Incas, originários das montanhas am educados em troca da integração ao
do Peru, expandiram o seu controle a Império e plena obediência ao INCA.
quase toda a região dos Andes, na América do Sul.
Os incas tinham um exército muito bem
A civilização Inca alcançou o seu apogeu treinado e organizado.
no século XV sob Pachacuti.
Quando os Incas conquistavam um luEntre as suas realizações culturais está a gar, o povo era submetido a tributação
arquitetura, a construção de estradas, pela qual prestavam serviços designapontes e engenhosos sistemas de irriga- dos pelos conquistadores.
ção.
Os Incas encorajavam as pessoas a se
IMPÉRIO INCA
juntarem ao Império e quando isto ocorO Imperador Inca foi “Manco Capac”, ria eram sempre bem tratadas.
que reinou por volta do ano de 1200.
Serviços postais eram então estabeleciOs detalhes de vários dos primeiros Im- dos por mensageiros (Chasquis) que
peradores, foram perdidos durante a in- entregavam mensagens oficiais entre as
vasão espanhola, no entanto, abaixo ire- maiores cidades.
mos descrever algo que ainda é possível Notícias também eram veiculadas pelo
conhecer:
sistema Chasqui na velocidade de 125
milhas por dia.
- 1200 d.C - Manku Qhapaq ou (Manco Os Incas também promoviam a mudança
Capac) (1100?);
de populações conquistadas como parte
- Sinchi Ruka ou Sinchiroca (Século XII); da criação da “Rodovia Inca”, que foi
- Liuqi Yupanki ou Lioque Yupanqui idealizada para ser usada nas guerras,
(Século XIII);
para o transporte de bens e outros pro- Mayta Qhapaq ou Maita Capac (Século pósitos. Esta troca de populações
XIII);
(manay) acabou promovendo a troca de
- Qhapaq Yupanki ou Capac Yupanqui informações e a propagação da cultura
(Século XIII);
Inca. Todo o Império Inca foi unido por
- Inka Ruka ou Inca Roca (Século XIV);
excelentes estradas e pontes. Sua exten- Yawar Waqaq ou Yahuar Huacac são máxima era de 4.500 km de compri(Século XIV);
mento por 400 km de largura o que dava
- Wiraqucha Inka ou Viracocha (Sécio 1,800,000 km2 de extensão.
XV);
- ????????? - 1438—Inca Urcom;
ORGANIZAÇÃO DO IMPÉRIO
- 1438 - 1471 - Pachacuti, Pachakutiq Inka
Yupanki ou Pachacutic Inca Yupanqui;
Os nobres foram chamados pelos
- 1471 - 1493 - Tupaq Inka Yupanki ou espanhóis de “orelhões”, impressão que
Topa Inca Yupanqui;
tiveram de suas enormes orelhas, au- 1493 - 1527 - Wayna Qhapaq ou Huayna mentadas pelos grandes pendentes que
Capac;
usavam.
- 1527 - 1532 - Waskhar ou Huáscar;
Ps “orelhões” eram educados em esco- 1532 - 1533 - Ataw Walipa ou Atahuaipa; las especiais durante quatro anos. Eles
-1533 - 1535 - Topa Hualipa (Imperador cursavam a língua quechua, religião,
fantoche instalado pelos espanhóis).
quipus, história, geografia, geometria e
Informação, Cultura , Preservação
astronomia. Ao terminar os estudos eles
se graduavam em uma cerimônia solene,
onde demonstravam sua preparação
passando em algumas provas.
Eles se vestiam de branco e se reuniam
ma Praça de Cuzco.
Todos os candidatos tinham o cabelo
cortado e levavam na cabeça um llauto
negro com plumas. Depois de rezarem
ao “Sol”, “Lua” e ao “Trovão”, eles subiam a colina de Huanacaui, onde ficavam
em jejum, participavam de competições e
dançavam.
Mais tarde, o Inca lhes entregava umas
calças justas, um diadema de plumas e
um peitoral de metal. Finalmente ele perfurava a orelha de cada um pessoalmente com uma agulha de ouro, para que
pudesse usar seus pendentes característicos da sua categoria.
Os “Orelhões” tinham vários privilégios,
entre eles a posse de terras e a poligamia. Eles recebiam presentes do monarca,
tais como mulheres, Ihamas, objetos
preciosos, permissão para usar liteiras
ou trono.
Eles constituíam a classe de funcionários do Império.
Em primeiro lugar estavam os quatro
“apu”, ou administradores das quatro
partes de Império que assessoravam
diretamente o Imperador.
Abaixo deles estavam os “tucricues”, ou
governadores das províncias que residiam em suas capitais, e eram periodicamente inspecionados.
Os Incas incumbiam os dominados, do
trabalho que cada um deveria executar, o
quanto e qual terra poderiam cultivar e
quão longe poderiam viajar. Depois de se
adaptar a tais regras, eram bem vistos
pelos dominadores.
Se um Inca era acusado de furto mas isto
não era provado, o próprio oficial local
incumbido de manter a ordem era punido
por não fazer seu trabalho corretamente.
Inválidos e incapazes eram auxiliados a
prover sua subsistência com trabalho.
Às mulheres casadas eram distribuídas
meadas de lã para confecção de roupas.
Todos os Incas eram obrigados a trabalhar para o Império e para os seus deuses domésticos (mita).
Os Incas não tinham liberdade de viajar e
os filhos sempre tinham que seguir o
oficio dos pais.
O Império Inca foi dividido em quatro
parte (províncias).
Todas as atividades dos habitantes eram
supervisionadas pelos funcionários do
Império.
Os quipus
Gazeta Valeparaibana
AGOSTO 2008
Página 16
Energias Limpas (A forma mais limpa e ecológicamente correta de produção energética)
ca de 17,4 MW estão no Ceará, 1 MW em
Minas Gerais, 2,5 MW no Paraná e 5,4
MW em Santa Catarina.
O Rio Grande do Norte também está desenvolvendo projetos energéticos e deverá se tornar o maior parque eólico do
Brasil.
PROINFA
de combustíveis não renováveis.
Em países como o Japão, Alemanha,
Holanda, EUA, Espanha, Inglaterra e
Itália, o uso de sistemas fotovoltaicos - geração de energia elétrica a
partir da solar - tem sido uma saída
para diminuir a dependência das fontes energéticas tradicionais que já
mostram sinais de esgotamento, como é o caso do petróleo.
O Japão é o país que mais investe
nesta tecnologia, apesar da fraca
intensidade que o sol desponta neste país. “É impressionante aterrissar
em uma cidade como Osaka, por exemplo, onde podemos ver uma
grande quantidade de telhados azuis
(cobertos por painéis fotovoltaicos)”, afirma o professor Richard
Rüther, do Laboratório de Energia
Solar da Universidade Federal de
Mesmo possuindo uma matriz com base
A força dos ventos promete
ser a fonte de energia do
futuro.
A força dos ventos, velha conhecida dos
países europeus, desde o século passado, criadores dos moinhos para moagem
de grãos e bombeamento de água, promete ser o boom energético do futuro.
A geração de energia eólica vem crescendo a um ritmo acelerado nos últimos
anos, registrando um aumento anual de
40%. - o maior índice de crescimento
mundial de todas as fontes de energia - .
Este tipo de energia foi a saída para suprir a falta de energia elétrica convencional, provocada pela primeira crise do
petróleo na década de 1970.
Hoje, a energia eólica possui tecnologia
muito mais avançada e já compete com
outras fontes de energia, em todo o mundo.
O Rio Grande do Sul deverá ser um dos
grandes beneficiados com os investimentos da multinacional espanhola
“Gamesa Energia”. Dos 860 MW que o
braço brasileiro da empresa prevê gerar
no Brasil nos próximos anos, 620 MW
serão no Estado do Rio Grande do Sul.
No Brasil existem várias empresas
em geração hidráulica (cerca de 90%) e
atuando neste setor e podem ser enum grande potencial não aproveitado, a
contradas em grande parte de nosfonte eólica ainda apresenta custo de
sas cidade. “Você vai achar cada vez
geração alto no Brasil. “Por ainda não
mais coletores de aquecimento solar
serem viáveis economicamente, há neespalhados pelos telhados das cacessidade de que a inserção destas fonsas”, diz Rüther.
tes seja uma decisão estratégica de goEle explica que toda a vez que incidir
verno”, afirma Reguse.
luz sobre as placas, elas irão gerar
É isso que se propõe para o Brasil através da criação do Programa de Incentivo
energia elétrica. Quando o sistema é
às Fontes Alternativas (PROINFA).
interligado na rede elétrica pública e
“Alguma forma de incentivo para as fonfor gerada mais energia do que a detes não convencionais ocorreu em todos
manda do prédio, o excesso é autoos países do mundo em que estas fontes
maticamente injetado na rede públisão hoje significativas nas matrizes ener- Santa Catarina (UFSC).
ca. Em compensação, toda a vez que
géticas”, ressalta o engenheiro.
Tecnicamente , a geração de energia o sistema produzir menos do que a
Fonte: www.carbonobrasil.com
a partir do sol já é viável. No entanto,
ela só será economicamente possível quando atingir uma escala de
produção considerável. “Ela hoje
vive o ciclo vicioso; cara porque se
produz pouco e se produz pouco
porque não há demanda, isto por ser
cara”, declara Rüther. De acordo
com ele, existem estudos que mostram que se produzida em grande
escala, a energia solar pode competir de igual para igual com as fontes
tradicionais.
Mercado Brasileiro
Energia eólica no Brasil
No Brasil, a geração de energia a partir
dos ventos é uma alternativa para a diversificação da matriz energética.
Segundo o engenheiro Wilson Reguse,
chefe da Decisão de Desenvolvimento
Energético das Centrais Elétricas de
Santa Catarina (CELESC), o fato é que
estudos, já demonstraram que as fontes
eólicas hídricas se complementam em
diversas bacias brasileiras.
“Em períodos do ano de baixa precipitação pluviométrica se registram os melhores ventos, daí a complementaridade das
fontes”, explica.
A potencia instalada no Brasil hoje é de
cerca de 21,5 MW, sendo que o potencial
em geração eólica é estimado em 143,5
GW. A região nordeste é a que apresenta
o melhor regime de ventos no país, sendo, portanto, a com maior potencial. Cer-
o mais utilizado. Isto porque ele possui
um custo muito baixo e facilidade de
fabricação, já que emprega uma tecnologia mais simples.
A energia que vem do sol
compete com combustíveis
fósseis de uma forma
ecologicamente
muito mais correta.
A luz solar, além de ser a fonte de energia vital para todos os ecossistemas terrestres e para os seres vivos do planeta
Terra, é uma grande fonte de energia
renovável, que se bem utilizada é capaz
de substituir os velhos derivados fósseis. No Brasil, o sol proporciona a cada
dois dias a mesma quantidade de energia que todas as reservas remanescentes
O mercado brasileiro neste tipo
de tecnologia está ganhando força somente agora. Na área urbana, sistemas
fotovoltaicos integrados a edificações e
interligados na rede elétrica pública são
ainda escassos. Rüther explica que isso
acontece principalmente devido ao desconhecimento desta alternativa por
quem toma as decisões e pelo ainda alto
custo desta tecnologia. Porém, o uso de
energia solar está sendo utilizado por
programas do governo para atender comunidades que não possuem energia
elétrica, principalmente no Norte e Nordeste do país.
Segundo ainda o professor Rüther o uso de painéis fotovoltaicos deverá ser a principal tecnologia para a captura de energia solar, porém, por enquanto, o uso para aquecimento ainda é
demanda ela automaticamente busca
na rede pública o complemento, afirma Rüther.
Fonte: www.carbonobrasil.com
Da redação:
Depois de lermos estas informações
decerto , umas perguntas nos ficam e
não poderão deixar de ser colocadas.
-Porque então, no caso destas duas
energias, que podem ser utilizadas paralelamente com a energia pública, não se
torna obrigatória de ser implantada em
todos os edifícios novos a serem construídos? - Caro?- mais cara...
-O que é caro em eco economia?
-O que é caro na depredação da nossa
história e remoção de milhares de pessoas de seus lares? - Esta no caso de inundação por lagos de hidroelétricas.
Hoje o sistema de captação de
energia eólica e solar é caro, porque não
tem qualquer incentivo por parte do governo, esse mesmo governo, que com
longos períodos de seca, recorre às chamadas “termo elétricas”, movidas a óleo
diesel.
Porque o governo incentiva o biodiesel e
o pro-alcool e não dá a mesma importância a estes dois tipos de energia absolutamente limpas sob o ponto de vista
ecológico?
Difícil de entender, não é?
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