Ministério da Educação
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Campus Curitiba
Diretoria de Graduação e Educação Profissional
Departamento Acadêmico de Matemática
Memória da Reunião do Departamento Acadêmico de Matemática - DAMAT
Dia: 24/05/2013 – Horário: 14h – Local: Sala de reuniões da reitoria
Convocação e lista de presença em anexo.
A reunião teve início às 14h10min, na sala de reuniões da reitoria, no câmpus
Curitiba, contou com a presença dos professores listados em anexo e, sob a
presidência da Profª Silvana Heidemann Rocha, chefe do Departamento, deu-se
início à reunião lendo a pauta e questionando sobre possíveis alterações e/ou
inclusões. A pauta proposta foi aprovada por unanimidade e ficou assim constituída:
1. Informes
2. Desempenho do DAMAT e de outros departamentos acadêmicos do câmpus.
2.1 Desempenho da Licenciatura em Matemática
3. Relações Didático-Pedagógicas (professores-alunos-instituição)
4. Planejamento Estratégico
4.1 Comissões de Estudo de Viabilidade para abertura de cursos pretendidos
4.2 Estrutura administrativa e Organograma
5. Outros assuntos
A profª Silvana abriu a reunião mencionando que aquela seria uma reunião
de reflexões sobre o Departamento e não de deliberações.
No ponto 1) Informes, vários professores fizeram informes.
A profª Leonia Gabardo Negrelli informou sobre a semana da Licenciatura em
Matemática, sobre o FELIMAT (Fórum estadual de Licenciaturas em Matemática),
evento que ela e a prof. Violeta Maria Estephan participaram em Toledo, PR, e sobre
os questionamentos feitos no evento.
O prof. Marco Aurélio Kalinke solicitou que os professores verifiquem se os
seus nomes estão linkados na página do DAMAT. Informou também sobre as
condições da lousa digital e que se alguém precisar de ajuda ele está disponível.
O prof. Luiz Fernando Nunes comentou sobre um projeto seu de criar um
museu da matemática – ferramentas manipuláveis demonstrando aspectos
interessantes da matemática. Que para isso será necessário ter um espaço, e quem
tiver interesse em conhecer mais sobre o projeto ele está disponível.
O prof. Maiko Fernandes Buzzi informou sobre o seu acesso ao banco de
dados de uma empresa de petróleo, e se dispôs a fornecer os dados para quem tiver
interesse em fazer pesquisa ou orientar utilizando esses dados.
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Finalizando os informes a profª Silvana comentou que as turmas que têm
pouquíssimos alunos (1, 2, 3, 4, ...) os alunos poderão ser alocados em outros
espaços, caso necessário, como laboratórios. Comentou também sobre o destaque
de alguns professores no Departamento, tais como o prof. Andres David Baez
Sanchez e a profª Denise de Siqueira, pois a procura pelos alunos foi grande para
matricularem-se com eles.
No ponto 2) Desempenho do DAMAT e de outros departamentos acadêmicos
do câmpus, e desempenho da Licenciatura em Matemática, foram apresentadas as
tabelas sintetizadas pelo prof. Altemir José Borges, em dois períodos amostrais: o
semestre letivo 2/2011 e o 1/2012, sendo que em 1/2012 ocorreu greve dos
professores federais.
A profª Silvana disse que aquele era um aprofundamento dos estudos
iniciados com os professores Silvana Heidemann Rocha, Patrícia Massae Kitani e
Luiz Ledo Mota Melo Junior, em janeiro de 2013.
Sobre as matrículas, a profª Silvana levantou questões como escolhas dos
alunos sobre determinados professores. Disse que em seu entender não cabem
argumentos do tipo os alunos procuram esse ou aquele professor por ser mais fácil,
pois há diversos professores os quais é possível perceber, em alguns casos, pelos
relatórios de matrículas um padrão de preferência dos alunos. Ela acredita que,
quando há padrão de preferência dos alunos, os alunos procuram aqueles
professores com quem conseguem aprender melhor.
Também questionou o número de alunos em sala de aula, em torno de 60
alunos em várias salas.
O prof. Altemir relatou que a média de toda a universidade é de
aproximadametne 72% de aprovados em relação ao número de alunos matriculados,
nos semestres amostrados.
A profª Silvana comentou sobre a necessidade de refletirmos sobre esses
dados, pois o número de aulas por professor está atrelado a esses dados.
A profª Patricia Hess comentou sobre o que provavelmente ocorre com os
dados da Licenciatura em Matemática. Que em seu entender é a falta de
comprometimento dos alunos da Matemática, que esses muitas vezes estão fazendo
o curso por falta de opção. Geralmente no primeiro semestre os alunos ainda estão
se decidindo profissionalmente e, portanto, há muita evasão. É preciso valorizar
mais a carreira de magistério para que os alunos sintam-se mais estimulados no
curso.
O prof. Kalinke comentou sobre o vestibular diferenciado da Universidade
Federal do Paraná para o ingresso dos alunos no curso de Matemática, Matemática
Industrial e para Estatística.
O prof. Rubens Ortega comentou sobre o programa do Chile que dá bolsa
para os alunos permanecerem nos cursos de licenciaturas.
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A profª Patrícia Hess também lembrou sobre as dificuldades dos alunos da
Licenciatura, que precisam trabalhar para se manter e, portanto, às vezes isso os faz
desistir dos estudos.
O prof. Maiko comentou sobre a necessidade de ver o horário que a
Licenciatura é ofertada, pois a procura é por alunos que geralmente precisam
trabalhar e, portanto, um curso noturno seria mais adequado. O turno talvez esteja
dificultando a permanência dos alunos na licenciatura, em seu entender.
A profª Neusa Nogas Tocha comentou sobre a característica dos alunos do
diurno. Devido o curso ser ofertado no matutino geralmente são alunos mais jovens
que ingressam. Já à noite são pessoas mais velhas.
A profª Silvana comentou sobre a necessidade de refletirmos sobre a nossa
prática: aulas, avaliações, relação professor-aluno.
O prof. Lauro César Galvão relatou que hoje a forma como os alunos
ingressam, ou seja, o perfil desse aluno está muito diferente de antes.
A profª Patrícia Hess disse ser visível que alunos provenientes de escolas
privadas apresentam melhor desempenho, já os da escola pública se sentem mais
despreparados. Os alunos são muito inseguros, para tudo que fazem perguntam se
está certo ou errado.
A profª Silvana questionou: Enquanto Universidade, que fazer? A sociedade
mudou, a forma de ingresso na Universidade mudou. Algumas soluções podem ser
as disciplinas optativas como, por exemplo, Cálculo Zero, Introdução ao Cálculo.
Outra possibilidade, caso haja interessados, pode ser ofertar cursos de extensão de
curta duração. Lembrou que esses cursos contam ponto para o professor e para a
Universidade. Dessa forma estaríamos ajudando tanto os alunos quanto o
Departamento. Esses cursos são oferecidos e a inscrição é feita pela Universidade,
pois é um curso aberto a toda comunidade.
O prof. Lauro disse que da forma como a seleção é feita atualmente é preciso
que se faça uma espécie de nivelamento, para preparar o aluno para começar
Calculo 1 e Álgebra Linear, por exemplo. Comentou também que tem material sobre
esse preparatório. Mas, que isso deveria contar como disciplina.
O prof. André Fabiano Steklain Lisboa comentou sobre a demanda. Há outras
atividades que são oferecidas e os alunos não vêm.
O prof. Felix Pedro Quispe Gómez relatou que, por experiência própria, como
esses cursos não são disciplinas obrigatórias e não têm nota, ao final fica apenas o
professor.
O prof. Luiz Cláudio Pereira relatou que isso trará carga maior ainda para os
professores. E que também a grade dos alunos das engenharias, por exemplo, já
tem uma grade horária bem extensa. Os alunos geralmente são muito apáticos, não
é possível nós fazermos a parte dos alunos, é preciso que os alunos estudem mais.
Relatou também sua indignação sobre a exigência dos índices de aprovação, ou
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seja, não estamos resolvendo os problemas, as causas e sim apenas os índices.
Também fez elogios ao texto de como estudar matemática adequadamente.
A profª Silvana relembrou que esse texto está disponível na página do
DAMAT e devemos indicá-lo aos alunos, que os índices são para provocar a
discussão sobre causas e o que pode ser feito.
A profª Paula Francis Benevides relembrou sobre um curso de Matemática
Básica que ministrou em sábados a tarde, há alguns anos, e que teve grande
procura por parte dos alunos, pois ela retomou matemática básica desde frações até
integrais. Que esse curso teve uma procura muito grande quando era matemática
básica e os alunos debandaram quando começou integral, pois isso eles já sabiam.
A profª Paula Olga Gneri comentou sobre a necessidade de uma turma de pré
cálculo, mas que acha que isso não alteraria os índices. Há uma discrepância entre
o Ensino Médio e a Universidade. É preciso ensinar os alunos a como estudar aqui
na Universidade. Os alunos reprovam porque estão aprendo a estudar de forma
autônoma, em sua opinião.
No ponto 3) Relações Didático-Pedagógicas (professores-alunos-instituição), a
profª Silvana pediu que nos planos de aula observar a questão dos períodos de
provas: 2ª chamada; recuperação final. Conforme relatado, a 2ª chamada pode ficar
sob responsabilidade do professor e não necessita que o aluno apresente um
comprovante para poder realizar essa avaliação, caso os professores coloquem um
período de realização de 2ª chamada nos planos de aulas. Visto que na maioria das
vezes esses pedidos são deferidos pelo professor e esses pedidos têm de passar
por 7 instâncias burocráticas entre requerer e ter a resposta do requerimento de 2ª
chamada.
No item 4)
Planejamento Estratégico, a profª Silvana falou sobre os cursos
aventados no DAMAT, como intensões. E, para que isso torne-se realidade, será
preciso que haja um estudo para viabilizar esses projetos. Assim, solicitou que as
pessoas pensem sobre a possibilidade de fazerem parte de comissões de estudo de
viabilidade desses cursos, e que ela enviará email solicitando os nomes dos
interessados.
Sobre a estrutura administrativa e organograma, a profª Silvana apresentou
ao Departamento a estrutura administrativa que já está em funcionamento, devido os
trabalhos que são realizados por diferentes pessoas, desde os estagiários até à
chefia.
Lembrou as circunstâncias sob as quais assumiu a chefia do Departamento,
seus princípios administrativos apresentados ao Departamento, reafirmou que gosta
de trabalhar em equipe, com projetos, com planejamento, e que por equipe entende
todos os professores, secretária, monitores e estagiários.
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Informou que a partir da data de hoje até 28 de fevereiro de 2015, quando
termina seu mandato, a profª Silvana pontuou como funcionará administrativamente
o departamento daqui para frente e apresentou a equipe que estará na condução do
Departamento, justificando a escolha de cada nome:
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Chefia Substituta: Profª Paula Francis Benevides,
Secretaria: Vera Lúcia Delfino,
Conselho Departamental: professores eleitos,
Assessoria de Monitoria: Profª Neusa Nogas Tocha,
Assessoria de Informática: Prof. André Fabiano Steklain Lisboa,
Assessoria Pedagógica de Ensino Superior: Prof. Altemir José Borges,
Assessoria Pedagógica de Ensino Médio/PROEJA: Profª Violeta Maria
Estephan,
Assessoria Acadêmica: Prof. Carlos Magno Corrêa Dias,
Assessoria da Página do DAMAT: Prof. Marco Aurélio Kalinke e prof. Roy
Wilhelm Probst,
Comitê de Avaliação dos Planos de Ensino de Disciplinas do DAMAT: Profª
Silvana (Presidente), prof. Altemir, prof. Carlos Magno, prof. Narciso
Gonçalves da Silva, prof. Luiz Fernando Nunes, profª Violeta.
Comitê das Olimpíadas de Matemática: Profª Rosely Antunes de Souza
(presidente), prof. Luiz Roberto Calliari, prof. Paulo Alessio, prof. Mateus
Bernardes,
Comitê da ExpoUT: prof. Luiz Roberto Calliari e outros que desejarem
participar,
Professores Orientadores de Monitorias: seleção conforme editais,
Coordenadores de Grupos de Disciplinas: professores eleitos nos respectivos
Grupos
Estudantes Monitores
Estagiários Pedagógicos
Estagiários Administrativos
Estagiários de Informática.
Nada mais havendo a tratar, a reunião foi encerrada às 16h da qual eu, profª
Angelita Minetto Araújo, lavrei a presente memória que vai assinada por mim e pela
profª Silvana Heidemann Rocha,que presidiu a reunião.
Profª Silvana Heidemann Rocha
Presidente da reunião
Profª Angelita Minetto Araújo
Secretária ad hoc
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Ministério da Educação A reunião teve início às 14h10min