Novidades nas Redes de Data Centers (ACE, WaaS, e Nexus)
ACE – Application Control Engine
Todos os data centers necessitam de serviços de rede integrados, nomeadamente firewalls e
balanceadores de tráfego. No que diz respeito ao balanceamento de tráfego, a oferta da Cisco
assenta na família de produtos ACE – Application Control Engine, em formato appliance (ACE 4710
Appliance, na imagem) e em formato blade para Catalyst 6500
(ACE10, ACE20 e ACE30).
Os SLB (Server Load Balancers) da família ACE têm as seguintes
funcionalidades:
 Distribuição de tráfego por um conjunto de servidores;
 SSL offload. Ao terminar sessões SSL (por exemplo HTTPS), o ACE retira essa função dos
servidores finais. As operações criptográficas consomem muitos ciclos de relógio dos CPUs,
pelo que desta forma é feito o “offload” destas operações para hardware especializado;
 HTTP compression – compressão do tráfego HTTP;
 Web acceleration – utilização de uma série de técnicas para acelerar aplicações web,
reduzindo a quantidade de informação que circula entre os browsers clientes e os servidores
web, e reduzindo a latência das transacções;
 Segurança – não sendo equipamentos especializados e dedicados na vertente de segurança,
dispõem de base de uma série de controlos que aumentam a segurança das aplicações e dos
data centers – controlos de baixo nível TCP/IP e verificações de conformidade de protocolos.
A família ACE continua em fase de desenvolvimento e expansão. As mais recentes novidades são:
 ACE30 – novo módulo para Catalyst 6500, mais escalável, com suporte de compressão de
tráfego web, e com suporte de IPv6 por hardware;
 Unified Software Release 4.2 – A partir desta versão, as duas plataformas ACE (apliance e
blade) partilham o mesmo código base, o que facilita o desenvolvimento, paridade de
funcionalidades, e certificação e validação por parte dos clientes;
 Dynamic Workload Scaling – Integração entre o ACE, Nexus 7000 com OTV e VMware
vCenter de forma a monitorizar a utilização das máquinas virtuais, e desta forma efectuar o
balanceamento entre vários data centers;
 Application Network Manager (ANM) 4.3 – A partir desta versão, o ANM não tem custos.
Pode ser instalados para efectuar a gestão de toda a família de produtos ACE (ACE blade,
ACE appliance e GSS - Global Site Selector), bem como produtos anteriores ao ACE: CSS e
CSM;
 Virtual ANM Appliance – o ANM passa a estar disponível em formato “virtual appliance”, ou
seja, em formato máquina virtual, pronta a instalar em VMware ESX, o que facilita a
instalação e entrada em produção;
 Web Services API – o ANM disponibiliza uma API que permite o desenvolvimento de código
por terceiras partes para efectuar a gestão dos equipamentos ACE controlados pelo ANM;
 ANM Plug-in for VMware vCenter Server – comunicação bidirecional entre o ANM e o
VMware vCenter facilita a gestão de pools de servidores balanceadas pelos ACE. É possível,
no interface de gestão do vCenter, monitorizar e controlar pools de servidores balanceadas
pelos ACE;
WAAS – Wide Area Application Engine
Está disponível a versão 4.4.1 do software WAAS. Esta versão introduz uma série de melhorias,
nomeadamente “Adaptive Cache” e integração entre o WAAS Central Manager e as plataformas NAM
(Network Analysis Module).
Adaptive Cache (“application aware DRE architecture”): é uma nova técnica de caching DRE (Data
Redundancy Elimination) que se adapta ao protocolo em causa, em vez de aplicar o mesmo algoritmo
a todo tráfego TCP. Em ambientes reais de produção, é frequente encontrar combinações de tráfego
de aplicações cliente-servidor, aplicações web, e aplicações emergentes como Cloud, Business Video
e VDI. Adaptive Cache adapta-se a estes ambientes, assegurando um desempenho ainda mais
optimizado da WAN e reduzindo a latência das aplicações.
Integração WAAS Central Manager / NAM: assegura a visibilidade de métricas importantes de
aplicações, tais como “Top Talkers” e tempo de resposta das aplicações. A integração entre WAAS e
NAM permite ter informação destas métricas comparando cenários com e sem o WAAS, o que
permite evidenciar, para cada aplicação, quais os benefícios efetivos da utilização do WAAS.
Nexus 5000/2000
Está disponível a versão NX-OS 5.0(3)N2(1). Esta versão de software para Nexus 5000 introduz
suporte para o novo membro da família, o Nexus 2232TM.
O Nexus 2232TM é o primeiro switch Nexus a disponibilizar portas com suporte para o standard 10GBaseT (interface RJ-45, cobre). Disponibiliza 32 portas 1/10G para ligação a servidores, e 8 portas
uplinks 10G SFP+.
Esta versão de software também introduz novas funcionalidades:
 Fibre Channel Over Ethernet N-Port virtualization: FCoE NPV (equivalente ao NPV do Fibre
Channel nativo) é um modo operação dos switches com capacidade FCoE que permite
apresentar-se a um switch de uplink como se de um HBA se tratasse. Este modo de operação
aumenta a escalabilidade de um “fabric” Fibre Channel, simplifica a gestão, troubleshooting,
traffic engineering e segurança.
 Flex Links: são pares de interfaces Layer 2 (switchports ou port channels) em que um dos
interfaces é configurado para funcionar como backup do outro. Os Flex Links podem ser
utilizado como uma alternativa aos protocolos de spanning-tree (STP);
 Configurable Hash Polynomial, Orphan Port Shutdown, Auto-negotiation disable, OIR for
UP chassis and U-GEM module: ver release notes.
Licenciamento
A versão NX-OS 5.0(3)N2(1) introduz a licença “FCoE NPV”. Para os clientes que pretendem utilizar
Nexus 5000 em ambientes Fibre Channel (FC ou FCoE), existem agora duas opções:
1. Storage licence: suporte para FC switching, FCoE switching, FC NPV e FCoE NPV;
2. FCoE NPV license: suporte para FCoE NPV
Em cenários onde o Nexus 5000 será ligado a um switch uplink por FCoE, pode ser utilizado o modo
FCoE NPV com as vantagens já descritas, e com um custo reduzido.
Por: [email protected], Data Center & Virtualization System Engineer
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