01-09-2013
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SIL está de volta e quer ser
mais internacional que nunca
O SIL – Salão Imobiliário de
Portugal está de volta a Lisboa
de 9 a 13 de outubro, e mais
internacional do que nunca, como
explicou Luís Lima, que este
ano se estreia na Presidência da
Comissão Organizadora e que fez,
em entrevista à VI, a antevisão
daquilo que podemos esperar na
próxima edição do mais antigo
evento do setor no nosso país.
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Vida Imobiliária (VI) - Como surgiu esta nomeação
para Presidente da Comissão Organizadora do SIL?
A seu ver, quais são os principais desafios que espera enfrentar neste cargo?
Luis Lima - Em outubro do ano passado, no decorrer
do SIL questionei a possibilidade de ser possível reerguer um Salão Imobiliário este ano, com a dimensão e
impacto que o evento requer, devido ao perigoso rumo
que o sector imobiliário desenhava nesse período.
Nessa altura, estava ainda longe de saber que me seria
dirigido o convite para ser Presidente da Comissão
Organizadora do SIL.
Num período atípico como aquele que o setor imobiliário
atravessa, é natural que surjam alguns desafios. Tal como
em edições anteriores, o Salão Imobiliário deste ano irá
aproveitar as sinergias inerentes à realização de outras feiras, como o Intercasa, a Lisboa Design Show e o Festival
Vintage, que são iniciativas que mobilizam públicos que
poderão estar também interessados no setor imobiliário,
afirmando-se desta forma com uma maior visibilidade.
Este ano, foi com grande surpresa que tive a honra de ser
nomeado para este cargo, nomeação que aceitei com
muita honra, sucedendo assim ao Dr. Paulo Sousa, da
Caixa Geral de Depósitos, a quem reconheço um grande
mérito pela postura e dedicação que sempre revelou na
defesa do imobiliário português.
Quais serão os pontos fortes do SIL 2013?
Aceitei o desafio por entender que, com o esforço dos
parceiros da AIP, e com o patrocínio da Câmara Municipal de Lisboa e da Caixa Geral de Depósitos, seria possível colocar o SIL2013 em marcha, e por ter a esperança
de poder sensibilizar aqueles cujas decisões contam
verdadeiramente para o setor, no sentido de os colocar
como motor para a captação de investimentos.
Consciente da responsabilidade que este cargo representa, tudo tenho feito e farei para manter a excelência
dos meus antecessores neste cargo, evidenciando sempre, dentro e fora do país, as qualidades inegáveis que o
nosso mercado imobiliário apresenta.
A internacionalização terá um papel preponderante
neste SIL, onde irão decorrer atividades especificas para
a captação de investidores estrangeiros.
Haverá um espaço dedicado à CPLP / CIMLOP e Oriente,
onde estarão representados o Brasil, Moçambique, Angola,
Cabo Verde, Guiné Bissau e a China, e por esta via pretendemos proporcionar encontros entre promotores e investidores. Para tal, decorrerá um “Speed Networking – Rodada
de Negócios CIMLOP”, como tem já vindo a ser habitual, em
que estarão presentes representantes de vários países com
os quais os empresários portugueses poderão contactar,
com o objetivo de ampliar a sua rede de contactos, partilhar informações e estimular a criação de parcerias, abrindo
assim portas a novas ideias e oportunidades de mercados.
Ainda neste âmbito, decorrerá uma Conferência Internacional dedicada à importância dos Países de Língua Portuguesa no sector imobiliário e a sua ligação com o Oriente.
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A menos de um mês do SIL2013, e numa altura que
continua difícil para o setor, quais são as suas expetativas para o evento?
O tema central deste ano é a internacionalização.
Pessoalmente, crê que esta é a chave para "dar a
volta" à situação atual do imobiliário português?
O SIL 2013 ambiciona assumir-se como um espaço que
aproxima a procura e a oferta imobiliária, especialmente
uma oferta de qualidade. Neste ponto a internacionalização tem, naturalmente, um papel preponderante para
o setor e para a economia, através da captação de investimento estrangeiro.
A edição deste ano do SIL fará uma forte aposta na internacionalização do sector, por ser esta ser uma importante via para contrariar a estagnação a que o mercado
de compra e venda tem assistido. O imobiliário português tem todas as condições para chamar a si possíveis
investidores por ser um mercado transparente, livre de
especulações e que por isso representa um investimento
seguro, podendo também servir de refúgio a poupanças
ou investimentos, em alternativa a outros, como alguns
produtos financeiros perigosos que estiveram na base
da crise financeira que marca os nossos tempos.
Esta edição será assim uma espécie de plataforma de
ligação entre promotores e investidores de diferentes
partes do mundo, contando para isso com a experiencia
e apoio da AIP – Feiras, Congressos e Eventos, que tem
neste domínio uma experiencia já comprovada.
Em termos de adesão, esperamos cerca de 100 expositores e cerca de 40.000 visitantes.
Destaca alguma novidade no programa deste ano,
entre eventos, conferências ou outros encontros em
agenda?
Destaco o espaço CPLP/CIMLOP e Oriente, com a representação dos países que acima já referi, a Conferência
SIL – Internacionalização “O papel preponderante da CPLP
no panorama imobiliário internacional e a ligação com
o Oriente”, que penso que será bastante interessante e
útil e que contará com oradores de excelência. Realço
ainda a realização de mais uma entrega de Prémios SIL
da Semana do Imobiliário, Investimento e Reabilitação
Urbana, integrada no programa, que terá como parceiros a Câmara Municipal de Lisboa, o Instituto da Habitação e Reabilitação de Lisboa, a Santa Casa da Misericórdia, a APEMIP e a CIMLOP, e cujo objetivo é a captação
de investimento estrangeiro.
Por isso, o SIL 2013 será uma mostra indispensável, para
o qual, estou certo, todos os envolvidos no setor imobiliário, desenvolverão um forte trabalho para demonstrar
que o nosso mercado é confiável, livre de especulações
e bolhas imobiliárias, tornando-se por isso um mercado
seguro e apetecível, especialmente, especialmente com
a reabilitação urbana em curso, e com as potencialidades
que esta ganha no quadro do arrendamento urbano, e
nas pontes que poderá fazer com o Turismo Residencial.
Neste contexto, a minha decisão, como presidente da Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial
Portuguesa (CIMLOP), de fazer com que a tomada de posse
dos órgãos sociais desta confederação ocorra em Lisboa,
como estava previsto, durante a realização do SIL 2013,
acaba por ser uma feliz coincidência. A presença da CIMLOP
no SIL 2013 é natural face a esta vocação do Salão Imobiliário de Portugal. É aliás um prazer que tal possa acontecer sendo esta escolha também um sinal da vocação que o
próprio SIL assume no mercado imobiliário português.
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