Domingo XXVI do Tempo
Comum – Ano B
30 de Stembro de 2012
Série II – Número 337
«Quem não é contra nós é por nós.
Se alguém vos der a beber um copo
de água porque sois de Cristo, não
perderá a sua recompensa»
Marcos 9, 40-41
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Leituras – Domingo XXVI do Tempo Comum
Leitura I – Num 11, 25-29
Salmo – 18 (19), 8.10.12-13.14 (R. 9a)
Refrão: Os preceitos do Senhor alegram o coração.
Leitura II – Tg 5, 1-6
Evangelho – Mc 9, 38-43.45.47-48
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, João disse a Jesus: «Mestre, nós vimos um homem a expulsar os
demónios em teu nome e procurámos impedir-lho, porque ele não anda connosco».
Jesus respondeu: «Não o proibais; porque ninguém pode fazer um milagre em meu
nome e depois dizer mal de Mim. Quem não é contra nós é por nós. Quem vos der
a beber um copo de água, por serdes de Cristo, em verdade vos digo que não
perderá a sua recompensa. Se alguém escandalizar algum destes pequeninos que
crêem em Mim, melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma dessas
mós movidas por um jumento e o lançassem ao mar. Se a tua mão é para ti
ocasião de escândalo, corta-a; porque é melhor entrar mutilado na vida do que ter
as duas mãos e ir para a Geena, para esse fogo que não se apaga. E se o teu pé é
para ti ocasião de escândalo, corta-o; porque é melhor entrar coxo na vida do que
ter os dois pés e ser lançado na Geena. E se um dos teus olhos é para ti ocasião
de escândalo, deita-o fora; porque é melhor entrar no reino de Deus só com um dos
olhos do que ter os dois olhos e ser lançado na Geena, onde o verme não morre e
o fogo não se apaga».
Palavra da salvação
Para reflectir…
No início de um novo Ano de Catequese
paroquial
A Catequese das crianças e adolescentes é um dos maiores e mais belos
desafios lançados ao cuidado pastoral das paróquias. Nela se dá resposta às
famílias cristãs, conscientes do dever e da missão que Deus lhes confiou de educar
os filhos baptizados na fé dos pais ou, como já não é raro, de vir a iniciar
oportunamente os filhos na fé que, por tradição, conservam em relação à Igreja,
onde Jesus ressuscitado se faz presença e continua a caminhar connosco – que
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tantas vezes perdemos o sentido a dar à nossas vidas –, para nos ajudar a
reencontrar a fé nas Escrituras (cf. Lucas 24, 17-24).
Estamos no início de mais um Ano de Catequese e não quero deixar de
partilhar convosco a alegria do reencontro com os que regressam à “Escola de
Cristo”, mas que também é acompanhada pela apreensão, e até pela angústia
silenciosa, perante aquelas famílias que têm filhos em idade de catequese e que os
não encaminham para a Igreja porque nelas se quebrou o fio da ligação à fé e aos
seus valores, que até há tempos recentes se mantinham tradicionalmente ao serem
transmitidos de uma geração a outra. Esta situação deve inquietar-nos a todos,
porque é mais um sinal de alerta a exigir-nos reflexão e a levar-nos a concretizar
uma nova forma e um novo enquadramento para a realização do trabalho da
catequese. Para além das acentuadas e conhecidas mudanças e condicionalismos
sociais e culturais que na sociedade de hoje caracterizam a situação do homem
perante a fé em Deus e a Igreja, parece-nos inquestionável que a presença activa e
o envolvimento mais estreito das famílias no trabalho que é próprio dos catequistas
é um dos factores indispensáveis para fazer da Catequese um espaço de
verdadeira educação da fé. O tempo e o empenho que os pais dedicam ao
acompanhamento dos filhos deve tornar-se também para eles uma ocasião para
continuarem a percorrer o longo caminho da fé e para, com o seu testemunho,
transformarem o espaço e o ambiente da Catequese numa oportunidade para, em
conjunto, redescobrirem Jesus Cristo com renovado entusiasmo.
A palavra “paróquia” enquanto forma de organizar uma comunidade cristã
no seio da Igreja significa a ideia de proximidade com o lugar onde habita um
determinado número de famílias ou, no fenómeno de mobilidade que hoje
caracteriza os espaços urbanos com as relações estabelecidas entre as pessoas,
proximidade que resulta de uma comunidade de referência, independentemente do
lugar geográfico da morada.
É no seio de uma comunidade concreta assim formada que os cristãos
são chamados a dar rosto à Igreja, enquanto acontecimento de comunhão e vida
entre pessoas, famílias e grupos a partir da mesma experiência de fé no amor de
Deus. A Catequese aparece sempre como uma das mais belas e vivas expressões
do rosto de uma comunidade paroquial. Assim é, porque nela confluem a
diversidade e a riqueza humana das famílias e a identidade da pequena história e
do meio social.
Todos compreendemos a importância da catequese paroquial como o
lugar onde se faz às crianças e aos adolescentes um primeiro anúncio claro e um
ensinamento seguro e progressivo dos conteúdos da fé cristã. Este anúncio, nunca
é de mais lembrá-lo, é para levar as crianças e adolescentes a ouvir falar de Jesus
Cristo em pessoa; é um anúncio para que se conheça quem é Jesus, para que com
a sua Palavra, os seus gestos e com a sua vida Ele fale ao coração de cada um.
Fazer derivar da fé uma doutrina ou um sistema de valores morais é algo que a
inteligência e a reflexão só amadurecem naturalmente num tempo que vem depois
desta experiência da “iniciação cristã”.
Para que as nossas crianças e adolescentes possam ser ajudadas neste
caminho de descoberta e aprendizagem das realidades de Deus e da vida em
Igreja, precisamos em primeiro lugar da fé das suas famílias, que se devem tornar
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colaborantes com a obra que Deus quer realizar nos seus filhos. Precisamos em
seguida de catequistas que abracem com a generosidade do seu amor a Deus este
serviço, que sejam bons mestres e testemunhas da fé, amigos da sabedoria,
portadores de bondade e perseverantes perante as exigências da sua missão.
Precisamos, por fim, de uma comunidade paroquial que dê prova do seu elevado
apreço pelos objectivos da Catequese, que de maneira pessoal e comunitária,
exprima diante de Deus, na oração, a súplica pelo seu bem e que não se canse de
favorecer um ambiente de simpatia, acolhimento e de estima pela iniciativa das
famílias que trazem os filhos à Igreja e pela dedicação dos nossos catequistas.
Estamos a poucos dias de iniciar o Ano da Fé, proposto pelo Papa Bento
XVI para assinalar os 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II. Nas palavras de
apresentação deste Ano da Fé o Papa recorre à imagem da “porta”: “a fé é uma
porta de entrada que está aberta para nós”, diz. Esta porta é o próprio Cristo. Que
este novo Ano todos nós possamos, no trabalho da Catequese, entrar e sair por
esta porta, isto é, continuar a nossa aventura de descoberta do caminho novo da
fé, avançando com Cristo, que é o guia deste mesmo caminho.
Pe. António Faustino
Avisos
Feira do Livro
Foi inaugurada no Parque Delfim
Guimarães a Feira do Livro e a
Feirarte. Este evento é também ocasião
para a apresentação de várias
organizações do concelho,
nomeadamente associações de cultura e
instituições sociais.
O nosso Centro Social Paroquial,
através do Centro de Dia – Casa de S.
José vai estar presente na Feira desde
este domingo até ao próximo sábado, 6
de Outubro. Pedimos a todos o apoio
simpático e solidário com esta iniciativa
pela visita ao stand do Centro Paroquial,
onde há rifas e artesanato
confeccionado pelos utentes. Deixamos
a indicação aproximada da sua
localização na Feira: voltada para a rua
principal (Elias Garcia), frente à
Farmácia Cavaca.
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Recolha de papel
A comunidade juvenil da nossa
Paróquia concluiu com êxito, esta
semana, a sua 2.ª recolha de papel,
solidária com o Banco Alimentar de
Lisboa. Cada recolha de uma tonelada
de papel vale € 100. Os jovens
agradecem a todos os que colaboraram
nestas duas campanhas, pedem para
recolhermos ou guardarmos o papel
que colocaríamos indiscriminadamente
no lixo ou no contentor ecológico,
prometendo fazer uma nova recolha em
Janeiro de 2013.
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«Quem não é contra nós é por nós. Se alguém vos der a beber um