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aimjornal
Nº 139 | ma io /junho /julho 20 14
ÓRGÃOS SOCIAIS
TRIÉNIO 2014/2016
Preço de capa 1€ (oferta para empresas associadas e entidades)
AIMinho
AIMinho - Associação Industrial do Minho
Av. Dr. Francisco Pires Gonçalves, 45 – Ap. 99
4711-954
Braga
– Portugal polivalente para o
Um
espaço
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Tel.: +351 253 202 500
Fax: +351 253 276 601
seu negócio
Associação Industrial do Minho
E-mail: [email protected]
2
MINISTRO DA ECONOMIA PRESIDIU À TOMADA DE POSSE
DOS ÓRGÃOS SOCIAIS DA AIMINHO
“SÃO AS EMPRESAS PORTUGUESAS, SÃO AS EMPRESAS
DO MINHO QUE ESTÃO A LEVANTAR PORTUGAL”
INICIATIVAS
AIMINHO CREDENCIOU SEIS ENTIDADES
NO ÂMBITO DO PROJETO QI PME NORTE
Candidaturas abertas para 150
empresas com intervenção
100% financiada PÁG. 9
ASSOCIADOS E COLABORADORES DA AIMINHO
DIREÇÃO DO CENTRO DE COOPERAÇÃO
TRANSFONTEIRIÇO ALERTOU
6
“É NECESSÁRIO ACELERAR A CHEGADA
DOS FUNDOS EUROPEUS ÀS EMPRESAS
BENEFICIARÃO DE DESCONTOS
AIMinho celebra parceria com o
FIRST COLLEGE BRAGA PÁG. 9
INVESTIMENTO NO MERCADO ESPANHOL
Destacamento de trabalhadores
portugueses para Galiza tem
aumentado nos últimos anos PÁG. 10
MINISTRO DA ECONOMIA PRESIDIU À TOMADA DE POSSE DOS ÓRGÃOS SOCIAIS DA AIMINHO
PARA O TRIÉNIO 2014-2016
“SÃO AS EMPRESAS PORTUGUESAS, SÃO AS EMPRESAS
DO NORTE, SÃO AS EMPRESAS DO MINHO
QUE ESTÃO A LEVANTAR PORTUGAL”
1º PLANO
tugal e que está a ajudar a que Portugal volte a ser um país respeitado, um país em que se pode confiar, um país com acesso livre aos
mercados para se poder financiar”.
O representante do Governo acredita que Portugal está a transformar-se num “país amigo do investimento, não só numa perspetiva
de consumo do mercado doméstico mas, fundamentalmente, como
uma porta de entrada para grandes investimentos”. “Espero que a política com «p» pequeno não perturbe, não estrague este esforço extraordinário que as empresas estão a fazer por Portugal. Bem hajam”,
rematou.
E
stão oficialmente empossados os novos órgãos
sociais da AIMinho para o triénio 2014-2016.
António Marques, como presidente da Direção,
Manuel Basto de Oliveira, como presidente da Assembleia
Geral, e José Augusto Rodrigues, como presidente do Conselho Fiscal, foram reeleitos, a 28 de março, para liderar os
projetos empresariais e associativos da região Minho para
os próximos três anos. A Cerimónia de Tomada de Posse
realizou-se no passado dia 27 de junho, nas instalações da
Associação, em Braga.
Pires de Lima valorizou também o trabalho que está a ser desenvolvido pela AIMinho no apoio à concretização das políticas públicas,
do poder municipal e do poder central. “Esta ação é muito relevante
ao nível da utilização capaz e eficiente dos recursos, da definição de
prioridades e da orientação de investimentos locais, nomeadamente
daqueles que se destinam ao aumento da capacidade produtiva na
região e à criação de mecanismos que ajudem a criar riqueza, a gerar
novos postos de trabalho, a diminuir o flagelo do desemprego e a aumentar a formação de competências tanto dos trabalhadores como
dos empresários”.
O Ministro da Economia, que presidiu à cerimónia, deixou uma nota de confiança relativamente ao momento que
se está a viver. Pires de Lima defendeu que “a consolidação
da retoma económica depende de três motores fundamentais, que juntos podem atirar a economia portuguesa para
uma trajetória de crescimento claramente acima dos 2%.
A economia cresce por ação das exportações, por ação do
consumo privado e por ação do investimento”.
aimjornal
As exportações portuguesas cresceram mais de 30%.
“Pela primeira vez em 70 anos, o défice externo foi positivo,
em 2013, devido à extraordinária capacidade que o nosso
setor privado demonstrou num período onde o acesso a financiamento foi altamente restringido. Os empresários, os
gestores e os trabalhadores do setor privado deram nota
da sua resiliência, da sua resistência, da sua capacidade de
competir em muitos e diferentes setores”.
Pires de Lima criticou aquilo que chama de “debate
mesquinho político-partidário”. “Acho que é uma desconsideração o que a pequena política faz aos empresários, aos
gestores e aos trabalhadores do setor privado quando, permanentemente, procura desvalorizar, desqualificar, desconfiar da capacidade de competir que as empresas têm
demonstrado neste momento tão difícil. São as empresas
portuguesas, são as empresas do Norte, são as empresas
do Minho que estão a levantar Portugal”.
2
Para o Ministro da Economia, “o Minho e o Norte de Portugal estão a ter um papel fundamental neste processo de
recuperação económica que está a levantar outra vez Por-
“É PRECISO ESTABELECER UM CONTRATO
DE CONFIANÇA COM OS EMPRESÁRIOS”
“Esta celebração está a ser feita num tempo difícil, num tempo de
incertezas, num tempo de imprevisibilidade, num tempo de descrença, num tempo de desconfiança. Um tempo marcado por uma empreitada que não contemplou no caderno de encargos o financiamento à
economia e às empresas. No enquadramento do nosso tecido empresarial, as dificuldades e as insuficiências das políticas públicas revelaram um efeito devastador que é do conhecimento de todos. Esse
efeito resultou num conjunto de indicadores como o desemprego,
que não orgulha ninguém, e que temos a tarefa de criar riqueza e emprego”, defendeu António Marques.
O presidente da AIMinho aproveitou a presença do Ministro da
Economia para deixar alguns apelos ao Governo. “Sem empresas e
sem políticas públicas adequadas a cada circunstância não há região,
não há país e não há empresas. E por isso o futuro breve passa por
1º PLANO
afirmar, por promover e por facilitar e confiar na iniciativa privada
e, em particular, na iniciativa empresarial”.
Na opinião de António Marques, é necessário haver uma articulação entre as empresas, as associações empresariais e os organismos do Estado. “Não é possível vivermos em desarticulação.
As empresas e as suas associações empresariais têm de estar articuladas permanentemente, nomeadamente com o IAPMEI, com
a AICEP, com a CCDR, com o IEFP. Temos de ser capazes de fazer
um contrato de confiança uns com os outros. Se há coisas que as
empresas podem e devem fazer melhor, há outras que é preciso a
política pública responder, estimulando, simplificando e confiando. É preciso estabelecer um contrato de confiança com os empresários, sem perder nunca o sentido de rigor que a política pública
deve sempre ter”.
Mas para o presidente da AIMinho o futuro e o sucesso do país
não está apenas no Governo, “está também nas nossas mãos, nas
mãos de cada um de nós. E porque está também nas nossas mãos,
eu quero terminar dizendo que: eu acredito no meu país”.
UMA REGIÃO COM MAIS NÍVEIS DE
EMPREGABILIDADE E COM MUITO
MAIS BEM ESTAR PARA TODAS AS
POPULAÇÕES”
Na sessão, Ricardo Rio reforçou a ideia de que “o município de
Braga está ao serviço dos empresários da região. “O município
está consciente das suas responsabilidades para que todos possamos ter uma região mais próspera, com mais níveis de empregabilidade e, obviamente, com muito mais bem estar para todas as
populações”.
Nesse âmbito, e numa articulação entre o município e a recém-criada Invest Braga, têm sido desenvolvidas várias iniciativas para
a desburocratização de processos, o reforço de canais de atendimento aos empresários, nomeadamente a criação do Gabinete do
Investidor nas instalações do Parque de Exposições de Braga, e
as medidas de desoneração do ponto de vista da tributação e de
outros encargos que encerram a atividade empresarial e que de-
pendem diretamente do município. Está também a ser desenvolvido um estudo estratégico no concelho, tendo como objetivo o reordenamento e a valorização dos espaços
de acolhimento empresarial. A marca Braga está também a ser projetada junto das comunidades e do tecido empresarial que está na diáspora.
Ricardo Rio referiu que este trabalho será também desenvolvido em ligação com as
várias instituições da região. “Desde logo com as próprias associações empresariais,
seja a Associação Comercial de Braga, seja a Associação Industrial do Minho, mas também com as entidades públicas que têm demonstrado uma grande disponibilidade”.
Com a Invest Braga, “estamos desde logo a colocar-nos ao serviço daqueles que são
hoje, e que foram ao longo das últimas décadas, e séculos até nalguns casos, os empresários do nosso concelho, aqueles que têm projetos de investimento, que têm projetos
de expansão, que têm projetos de internacionalização e que carecem de alguma ajuda
adicional para concretizar essas mesmas ambições. A Invest Braga é esse facilitador,
é aquele agente de ligação que quer ajudar a concretizar esses projetos”, salientou o
autarca de Braga.
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INICIATIVAS
EX-DIRIGENTES CONDECORADOS COM
TÍTULO DE SÓCIO-HONORÁRIO
N
a cerimónia, a AIMinho agraciou com o título
de Sócio-Honorário, por serviços prestados
à Associação e pela sua atividade altruísta e
empenhada no desenvolvimento da economia da região do
Minho, os ex-dirigentes Joaquim António Moreira, António
Luís Brochado de Sousa Aires, António José Gonçalves
Barros dos Santos e José Manuel de Capa Pereira.
JOAQUIM ANTÓNIO MOREIRA
PRESIDENTE DA DIREÇÃO DE
1978-1979
Manuel Basto Oliveira, presidente da Assembleia Geral, agradeceu a dedicação de todos. “Ao longo de todo o
seu percurso, a AIMinho teve uma história de presença e
de dinamização da nossa região muito forte. Isso foi possível porque os senhores foram imputados noutros tempos
e decidiram abdicar um pouco da sua vida pessoal para se
dedicarem à Associação. Em muito boa hora, a Comissão
ANTÓNIO LUÍS BROCHADO DE
SOUSA AIRES
PRESIDENTE DA DIREÇÃO DE
1986-1989
Executiva da AIMinho decidiu que nesta cerimónia teríamos de condecorar as pessoas que conduziram os destinos desta casa e, obviamente, cada um no seu tempo, que
procurou fazer o melhor por esta região. Em nome dos
associados, muito obrigada pelo que fizeram porque só é
possível que hoje estejamos aqui, e que a AIMinho tenha
hoje a dimensão que tem, graças a vocês”.
ANTÓNIO JOSÉ GONÇALVES
BARROS DOS SANTOS
PRESIDENTE DA DIREÇÃO DE
1990-1996 E PRESIDENTE DA
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
DE 1996-2002
António Marques não quis perder a oportunidade de
agradecer também a Dias Costa, que assumiu a AIMinho
aimjornal
nos anos de 64 e 75, e que lutou para afirmar a iniciativa
4
empresarial e, sobretudo, a iniciativa privada”. “Este momento significa, antes de mais, o contributo do presente
para com o passado, e tornou clara a importância de todos
no projeto associativo, no projeto da região e no projeto do
país. Muito obrigada a todos”, rematou.
JOSÉ MANUEL DE CAPA
PEREIRA
PRESIDENTE DA
DIREÇÃO DE 1996-2002 E
PRESIDENTE DA MESA DA
ASSEMBLEIA GERAL DE
2002-2005
ACIF - Associação Comercial e Industrial de Vila Nova de Famalicão
ADRAVE - Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave, S.A.
UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte
ACIVR - Associação Comercial e Industrial de Vila Real
AEPVZ - Associação Empresarial da Póvoa de Varzim
AEFAFE - Assoc. Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto
DIREÇÃO DO CECOTRAN - CENTRO DE COOPERAÇÃO TRANSFRONTEIRIÇO ALERTOU
“É NECESSÁRIO ACELERAR A CHEGADA DOS FUNDOS EUROPEUS
ÀS EMPRESAS DO NORTE DE PORTUGAL E DA GALIZA”
INICIATIVAS
“A MOBILIDADE É ESTRATÉGICA E DECISIVA
PARA A COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS”
“É
necessário acelerar a chegada dos fundos europeus às empresas e às economias do Norte de
Portugal e da Galiza para que se possa sair, definitivamente, deste momento de crise. O CECOTRAN prevê uma
demora na atribuição dos fundos e pretende transmitir essa
preocupação às entidades competentes dos dois países”. O
alerta foi lançado por António Marques, presidente do Centro
de Cooperação Transfronteiriço (CECOTRAN), num encontro
realizado, recentemente, em Braga, e que reuniu a Confederação de Empresários de Pontevedra (CEP), a Confederação de
Empresários de Ourense (CEO), a Associação Empresarial de
Viana do Castelo (AEVC) e a Associação Industrial do Minho
(AIMinho).
aimjornal
Para António Marques, ”um dos grandes problemas de Portugal e da Galiza é o financiamento à economia. A Europa ainda
não percebeu que está a esmagar as empresas e a esmagar a
sua própria economia. Nos bancos portugueses, o indicador
crédito sobre depósitos estava em 160% e tem de vir para
120% no final deste ano. Esse dinheiro tem de sair de algum
lado. As estatísticas do Banco de Portugal dizem que o crédito à economia na área das micro, pequenas e médias empresas desceu brutalmente. Nós temos de desbloquear isto. Sem
financiamento à economia e às empresas nós não crescemos.
E uma das formas de ajudar ao financiamento da economia é
também acelerar a chegada dos fundos europeus”.
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No que diz respeito ao POCTEP 2014-2020 e ao Horizonte
2020, o CECOTRAN quer apresentar projetos transfronteiriços “com músculo” e diretamente a Bruxelas. Para apoiar estes
projetos, “que são estratégicos para a região transfronteiriça”,
o CECOTRAN considera necessário “construir redes robustas”
com centros tecnológicos, universidades e associações empresariais. Pretendem ainda contar com o apoio do Governo de
Portugal, da CCDR-N, do Governo espanhol e da Xunta da Galicia.
No encontro concluiu-se que os projetos a apresentar ao
POCTEP 2014-2020 e ao Horizonte 2020 deverão incidir em
áreas que importam às empresas, nomeadamente mobilidade,
energia e eficiência energética, inovação, reindustrialização,
recursos naturais e turismo, “áreas que estamos a amadurecer”,
refere António Marques.
Sobre a 27.ª Cimeira Ibérica Portugal-Espanha, realizada
no passado dia 4 de junho, em Vidago, Chaves, o presidente
do CECOTRAN mostrou-se satisfeito por terem colocado na
agenda aspetos de extrema importância para as empresas,
desde logo a energia e a mobilidade. No entanto, considera que
a movimentação de mercadorias da zona do Norte de Portugal
e da Galiza “está pouco clara. Mesmo no que respeita à ligação
Porto-Vigo não está bem assente de que forma se vai fazer
a movimentação de mercadorias. Sabemos que no Norte de
Portugal haverá uma ligação Porto-Aveiro / Aveiro-Salamanca
e outra, mais abaixo, que liga Sines-Poceirão-Caia mas o que
resultou da Cimeira não foi claro na forma como tudo isto vai
funcionar”.
António Marques referiu, por isso, que irão acompanhar
o assunto de muito perto, uma vez que existe no Norte de
Portugal e na Galiza um grande fluxo de mercadorias. “Sem
mobilidade e sem mobilidade barata não há competitividade
para as empresas. A mobilidade é estratégica e decisiva para
a competitividade das empresas do Norte de Portugal e da
Galiza”, remata.
Outro aspeto firmado neste encontro foi a realização, até
ao final do ano, de missões empresariais conjuntas a Moçambique e ao Equador. “A ida a Moçambique não é por estar muito
na moda. Esta missão não se cingirá a Maputo mas a outras regiões do país, como Nampula e Tete. Esta será uma missão para
discutir projetos concretos”, concluiu.
DEFENDE CAMILO LOURENÇO NO SEMINÁRIO ‘TIRAR PARTIDO DA RECUPERAÇÃO ECONÓMICA’
REALIZADO NA AIMINHO
“O DESAFIO DA GESTÃO É FAZER MAIS E MELHOR”
INICIATIVAS
EXTERNAS
“A SOLUÇÃO É MUDARMOS OS JUÍZES
OU A CONSTITUIÇÃO”
A
solução para a atual situação económica do país é o
“aumento da produtividade”. A ideia foi defendida pelo
jornalista económico Camilo Lourenço, no seminário
‘Tirar Partido da Recuperação Económica’, realizado, recentemente, na AIMinho. Para o especialista, “não há más empresas e
maus setores, há sim maus gestores”. É necessário mudar mentalidades e “motivar quem trabalha”, defende Camilo Lourenço,
referindo que a solução para empresas mais produtivas - que fazem mais e melhor - pode passar por “aumentar a remuneração
variável”.
Numa conferência promovida pela Acountia e dirigida a empresários, Camilo Lourenço lembrou os sacrifícios exigidos aos
portugueses nos três últimos anos, com aumento de impostos
e cortes salariais, defendendo que o caminho agora é “inovar e
internacionalizar”. “O mercado interno não vai dar, é preciso conquistar mercados além-fronteiras”, defendeu o jornalista, que
apontou ainda vários exemplos de empresas e empresários portugueses que, através da aposta na inovação, levaram produtos
nacionais a novos mercados.
Tribunal Constitucional. “Os juízes não vão deixar passar cortes
na despesa pública. Se eu tivesse sentado naquele palácio também teria dificuldades em fazer passar”, afirmou o especialista,
salientando que esta posição dos magistrados bloqueia a vinda
da última tranche do programa de ajustamento – um total de 2,6
mil milhões de euros, juntando os 1,7 mil milhões da Comissão Europeia.
O jornalista económico defende que a ‘Troika’ deveria dizer
“meus senhores, ou alteram a Constituição, ou não há dinheiro
para ninguém”, referindo ainda que a reestruturação da dívida
não é solução, porque “daqui a 5 ou 10 anos teríamos outra vez
dívida acumulada”.
Na sessão de abertura o presidente da AIMinho, António
Marques, considerou que “o enquadramento atual do país em
nada pode beliscar o otimismo sentido pelos empresários”, afirmando ainda que já se nota que “a situação das empresas está a
melhorar” e que “há já empresas a contratar”.
Camilo Lourenço teceu ainda duras críticas ao chumbo do
FICHA TÉCNICA
Diretor António Marques
Editor AIMinho - Associação Industrial
do Minho
Propriedade AIMinho - Associação Industrial do Minho
Av. Dr. Francisco Pires Gonçalves 45
4711-954 Braga
Redação e Produção LK Comunicação
Rua de Barreiros 58
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Impressão LK Comunicação
Tiragem 2500 exemplares
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Registo ICS 120 280
Periodiciodade Bimestral
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AIMinho | Tel.: 253 202 500 | E-mail: [email protected]
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AIMINHO CREDENCIOU SEIS ENTIDADES PARA REALIZAR AÇÕES DE FORMAÇÃO-AÇÃO
EM ÁREAS ESTRATÉGICAS NO ÂMBITO DO PROJETO QI PME NORTE
CANDIDATURAS ABERTAS PARA SELEÇÃO DE
150 EMPRESAS PARA INTERVENÇÃO 100% FINANCIADA
J
á estão abertas as candidaturas para a seleção de
150 empresas do Norte de Portugal, envolvendo 750
quadros profissionais, que irão beneficiar de apoio,
100% financiado, na modernização e no aumento da sua
competitividade, no âmbito do projeto QI PME Norte, promovido pela AIMinho.
INICIATIVAS
As candidaturas devem ser apresentadas numa das seis
entidades beneficiárias do projeto. São elas, a União das
Associações Empresariais da Região Norte (UERN), a Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico
de Basto, a Associação Comercial e Industrial de Vila Real
(ACIVR), a Agência de Desenvolvimento Regional do Vale
do Ave, S.A. (ADRAVE), a Associação Empresarial da Póvoa
de Varzim (AEPVZ) e a Associação Comercial e Industrial de
Vila Nova de Famalicão (ACIF). Cada associação irá intervir
em 25 micro, pequenas e médias empresas (PME).
O projeto visa, assim, contribuir para o aumento dos níveis de
competitividade das PME, através de uma intervenção integrada
nos domínios da estratégia global da empresa e nas suas práticas de gestão de recursos humanos, com base em metodologias
de formação-ação individualizadas. Estas ações de formação
contribuem para o cumprimento da obrigatoriedade das 35h de
formação contínua a que o trabalhador tem direito, anualmente.
As PME irão beneficiar de uma intervenção integrada de
formação-ação em duas áreas estratégicas, que serão identificadas no decorrer do diagnóstico realizado nas empresas. Essas áreas podem ser otimização de processos, internacionalização/exportação, inovação, eficiência energética
e/ou marketing e logística.
O QI PME Norte – Qualidade e Inovação é promovido pela AIMinho na região Norte, enquanto Organismo Intermédio, com delegação de competências técnicas, administrativas e financeiras,
relativas à Tipologia de Intervenção “Formação-Ação para PME”,
enquadrada no Eixo 3 do POPH, conferida pelo Contrato de Delegação de Competências assinado com o Programa Operacional
Potencial Humano.
O QI PME combina momentos de intervenção-ação na
empresa, através do desenvolvimento de um diagnóstico e
da definição do plano de ação. A implementação do plano
é feita posteriormente, articulando sessões de consultoria
na empresa com ações de formação inter ou intra empresa,
para empresários dirigentes e colaboradores das empresas
intervencionadas.
ASSOCIADOS E COLABORADORES DA AIMINHO PODEM BENEFICIAR
DE UM DESCONTO DE 5% NA ANUALIDADE DA ESCOLA
AIMINHO CELEBRA PARCERIA COM O FIRST COLLEGE – BRAGA
o projeto educativo assenta em três pilares: educação ativa, utilização intensiva
de novas tecnologias e ensino de inglês ao
nível da Universidade de Cambridge.
J
á entrou em vigor o protocolo de parceria entre a AIMinho e o First College – Braga. Esta parceria proporciona
aos associados e colaboradores da Associação um desconto de 5% no valor base anual da escola, reconhecido no ato
de matrícula dos seus filhos.
O First College arrancou, no ano passado, em Braga, aceitando crianças dos zero aos cinco anos. Este ano letivo, deu início aos 1º, 2º e 3º ciclos. Com boas perspetivas para o futuro,
O First College passa, assim, a integrar a rede de parceiros da
AIMinho, com direito a beneficiar de um conjunto de condições
especiais de apoio à empresa. A AIMinho conta, atualmente, com
um conjunto de protocolos estabelecidos nas mais variadas áreas,
como saúde, comércio, artes, comunicação, imobiliária, construção,
entre muitas outras.
9
INVESTIMENTO NO MERCADO ESPANHOL FOI TEMA DA INICIATIVA REALIZADA
NO ÂMBITO DO SERVIÇO EURES TRANSFRONTEIRIÇO NORTE DE PORTUGAL - GALICIA 2013-2014
DESTACAMENTO DE TRABALHADORES PORTUGUESES PARA GALIZA
TEM AUMENTADO NOS ÚLTIMOS ANOS
INICIATIVAS
ENTREVISTA
“O
recurso aos destacamentos é um fenómeno que tem
aumentado nos últimos anos, muito por consequência
do contexto socioeconómico atual”, esclarece Miguel
Lemos Fernandes, diretor da Unidade de Prestação e Contribuições
do Centro Distrital da Segurança Social de Braga, no workshop “Potencialidades do Mercado Espanhol - Investimento Low-Cost”. A iniciativa
foi realizada, recentemente, pela AIMinho, no âmbito das atividades
que organiza como parceiro do serviço EURES Transfronteiriço Norte
de Portugal – Galiza 2013-2014.
Miguel Lemos Fernandes referiu ainda que o destacamento de
colaboradores portugueses para a Galiza “sempre existiu”, mas que “a
precariedade” e carácter temporário desta atividade justifica o seu aumento. Foi neste sentido que, Teresa Ventín, coordenadora do EUREST G-NP, apresentou e contextualizou a criação do serviço EURES
Transfronteiriço Norte de Portugal – Galicia como um instrumento de
trabalho que ajuda empresários e trabalhadores “a fazer o ajustamento
entre a oferta e a procura de emprego, bem como a enfrentar obstáculos diários para a mobilidade laboral transfronteiriça relacionados com
a Segurança Social, a legislação laboral, a fiscalidade, entre outros”.
aimjornal
Segundo Teresa Ventín, o EURES-T desempenha “um papel particularmente importante nas regiões de fronteira”, onde há grandes
fluxos de trabalhadores que vivem num país e trabalham noutro. Este
serviço para a mobilidade e contratação de trabalhadores visa assim
auxiliar os empresários, respondendo “às necessidade de informação
e coordenação, no âmbito da mobilidade profissional nestas regiões”.
10
Na sessão António Viñal, da Antonio Viñal & Co. Abogados, referiu
que, “apesar da recente moda da aposta nos mercados africanos e angolanos”, o mercado espanhol pode constituir uma “vantagem competitiva para as empresas”. A propósito, António Marques referiu que “empresas mais fortes são capazes de providenciar melhores condições
aos seus colaboradores que, por sua vez, fortalecem e fomentam a
economia local e nacional”. O presidente da AIMinho ressalvou assim
o facto desta iniciativa “falar sobre as potencialidades do mercado espanhol” mas focar-se sobretudo nas pessoas pois as “empresas são um
sistema, construído por empresários, mas também e principalmente
por colaboradores”.
A iniciativa realizou-se no âmbito do serviço EURES Transfronteiriço Norte de Portugal – Galicia, integrado na Rede EURES, que tem
como missão dar resposta às múltiplas necessidades de informação
(administrativa, fiscal e laboral) associadas à mobilidade fronteiriça de
trabalhadores e empresários.
A livre circulação de trabalhadores é uma das liberdades fundamentais garantidas pelo Tratado da União
Europeia e o mercado único permite que as empresas enviem os seus trabalhadores para outro Estado-Membro
para prestação de serviços aos seus clientes. Falámos
com Miguel Lemos Fernandes, diretor da Unidade de
Prestação e Contribuições do Centro Distrital da Segurança Social de Braga, sobre a figura dos destacamentos.
O que é o destacamento de trabalhadores?
Normalmente as pessoas associam os destacamentos à emigração, mas estes constituem uma figura diferente. Os destacamentos são o que permite que uma
pessoa possa trabalhar noutro Estado-Membro da União
Europeia e continuar a estar sujeito à legislação da segurança social portuguesa, constituindo, por isso, uma exceção.
Quais as caraterísticas principais deste fenómeno?
Os destacamentos ocorrem por um período de tempo
determinado - no máximo 24 meses - e são um trabalho
de base temporária. Para uma empresa ter condições de
fazer um destacamento deve ter uma atividade substancial em Portugal. Ou seja, a título de exemplo, para uma
empresa de construção civil - que constitui o maior fenómeno aqui na região - puder destacar colaboradores para
uma obra no estrangeiro tem de ter projetos no nosso
país e cumprir uma série de disposições contabilísticas
e legais. Não constitui um fenómeno recente, sempre
existiram os destacamentos, mas o recurso a esta figura
tem aumentado.
A situação socioeconómica atual terá contribuído
para esse aumento?
Como é sabido a figura da emigração tem aumentado
e naturalmente essa situação também se vê refletida
nos destacamentos. Não há grandes indicadores, mas a
precariedade deste trabalho, o facto de ser trabalho temporário, justifica o aumento do recurso aos destacamentos.
Referiu a existência de disposições legais a cumprir. O destacamento de trabalhadores é um processo
complexo?
Não, não há obstáculos de maior. Pelo contrário, temos até interesse em deferir os destacamentos - caso
estes cumpram os requisitos - porque significa que os trabalhadores estão a trabalhar no estrangeiro e as contribuições que lhes são devidas estão a ser pagas cá. Outra
questão importante é que os trabalhadores portugueses
destacados recebem os vencimentos praticados nesses
países. Ou seja, enquanto um trabalhador aqui ganha 600
euros, na Alemanha ou França ganha 1500 euros e é sob
esse valor que irão aferir e fazer os seus descontos.
ÓRGÃOS SOCIAIS
TRIÉNIO 2014/2016
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
CONSELHO FISCAL
PRESIDENTE
PRESIDENTE
ARRIVA PORTUGAL – TRANSPORTES, LDA.
JAMARFEL – COMPRA E TRANSFORMAÇÃO
DE FERRO, S.A.
Representada por:
Manuel S. Cruz Domingues Basto
Oliveira
ENERCONPOR – ENERGIAS RENOVÁVEIS
PORTUGAL, LDA.
Representada por:
Representada por:
José Augusto Marques Rodrigues
VILAMINHO – INOVAÇÃO IMOBILIÁRIA, S.A
Representada por:
Ermelando Manuel Trota Sequeira
Francisco Rodrigues Laranjeira
LAMEIRINHO – INDUSTRIA TÊXTIL, S.A
Representada por:
Miguel Coelho Lima
MADEIPINTO - PAVIMENTOS, LDA.
Representada por:
João Barbosa Pinto
SERAFIM DA SILVA JERÓNIMO & FILHOS,
LDA.
Representada por:
Arlindo Martins da Silva Jerónimo
COLABORANTE - PERFILAGEM DE CHAPA,
LDA.
Representada por:
Cândida Rosa Pimenta Fernandes
CAMPICARN, SGPS, S.A.
Representada por:
Manuel Ferreira Martins
CARPNEU - SOC. COM. PNEUS E ACESS.P/A
AUT., S.A.
Representada por:
Nuno Filipe B.R. dos Santos
FRANCISCO & ARTUR - REPARAÇÃO DE
JANTES, LDA
Representada por:
Artur Ferreira
AFIRMAR E CONSOLIDAR
A INICIATIVA EMPRESARIAL
DI
O
A
A
DIRECÇÃO
PRESIDENTE
Representada por:
PRIMAVERA - BUSINESS SOFTWARE
SOLUTIONS, S.A.
António Manuel Rodrigues Marques
Representado por:
YEASTWINE - WINE SOLUTIONS, LDA
José Manuel Maia Dionísio
ARGACOL – TINTAS E VERNIZES, S.A.
PETROTEC INOVAÇÃO E INDUSTRIA, S.A.
Representada por:
Representada por:
André Vieira de Castro
Mário Nova
Representada por:
TRIVIMA - EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS, S.A.
Francisco Marques
Representada por:
BALANÇAS MARQUES - JOSÉ P. MARQUES, LDA.
Ricardo Martins
JOSÉ NEVES & Cª, LDA.
AGRIFER - EQUIP.AGRIC.INDUSTRIAIS, LDA.
Representada por:
Representada por:
José Neves
Bento Gomes Ferreira
O FELIZ METALOMECÂNICA, S.A.
KIB - KARTING, INVESTIMENTO BRAGA, S.A
Representada por:
Representada por:
António Feliz Pinto Lopes Cruz
António de Deus Barbosa Ferreira
TORRESTIR – TRANSP. NACIONAL
INTERNACIONAL, S.A
RECIGOMES – GESTÃO DE RESÍDUOS, LDA
Representada por:
Pedro Jorge da Silva Ferreira Machado
Fernando Torres
METALOVIANA - METALÚRGICA VIANA, S.A.
Representada por:
Representada por:
PROMECEL - IND. COMPONENTES MECÂNICOS
ELÉCTRICOS, LDA.
José de Morais Vieira
Representado por:
PRIMOR - CHARCUTARIA PRIMA, S.A
BAPTISTA & SOARES, S.A
Representada por:
Representada por:
Pedro Moreira Pinto
SULNOR- IND. METALOMECÂNICA LDA.
Representada por:
António Costa da Silva
José Joaquim Torcato Baptista
SICI 93 BRAGA - SOC.INV. COM. IND. SA
Representado por:
Manuel Joaquim Palha
António S. Ressurreição
CASAIS - ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A.
LATINO CONFEÇÕES, LDA.
Representado por:
Representada por:
António Carlos Fernandes Rodrigues
Maria Clementina Vieira Silva Freitas
GOMIMA – SOCIEDADE GESTORA
PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.
ALBANO MIGUEL FERNANDES, LDA
Representada por:
Pedro Miguel da Silva Barros Rodrigues
Representada por:
Albano Fernandes
INICIATIVA “CATCH YOUR PARTNER” FOI PROMOVIDA PELA AIMINHO, EM PARCERIA COM A CÂMARA
DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA DO CENTRO (CEC)
PROJETO MENTOR PROMOVE PARTILHA DE EXPERIÊNCIAS
ENTRE MENTORES E EMPREENDEDORES
INICIATIVAS
O
desafio foi lançado pela rede Mentor aos empreendedores, mentores e financiados da região, que
aceitaram debater, na sede da AIMinho, qual o caminho a seguir para se alcançar o sucesso. Intitulado “Catch your
partner”, o encontro temático juntou empresários, instituições
de ensino, investidores, mentores e jovens empreendedores,
numa partilha de experiências e conhecimentos.
Moçambique. A empresa que atua nas áreas do transporte,
logística e distribuição fez a sua última aposta no setor da
distribuição farmacêutica, no ano 2000. Luís Torres explicou
que um dos sucessos da Torrestir se deve ao facto de “tudo o
que a empresa ganha é reinvestido no grupo, permitindo tesouraria e poupança”.
António Marques, presidente da AIMinho, enquadrou o
evento na missão da Associação, que tem trabalhado para que
as empresas sejam cada vez melhores: “empresas mais competitivas geram mais riqueza, mais emprego e mais coesão social”.
Daí que António Marques tenha agradecido a todos os empresários que, no âmbito do projeto Mentor, disponibilizaram-se para
“ajudar, apoiar e iluminar o caminho dos mais jovens para que
cheguem ao final com sucesso”.
Já Pedro Fraga, administrador da F3M, abordou “O mentoring como alavanca do empreendedorismo” e realçou a importância deste em todo o processo de criação, mas também
de crescimento das empresas. Pedro Fraga disse sentir-se
“na obrigação de fazer investir parte do tempo”, colocando
o seu know-how ao serviço da sociedade. Daí ter defendido
que o mentoring é essencial para o desenvolvimento pessoal
e profissional, mas também é um contributo para o desenvolvimento da sociedade.
Na partilha de experiências, Luís Torres, administrador da
Torrestir, mostrou o percurso de uma empresa bracarense com
52 anos de atividade marcado pelo sucesso e crescimento. Criada em 1962, a Torrestir está hoje no mercado europeu e africano, tendo unidades em Portugal, Alemanha, Espanha, Angola e
O “Catch Your Partner” foi uma iniciativa do projeto Mentor – Rede de Apoio ao Empreendedorismo, promovido pela
AIMinho, em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria
do Centro (CEC).
aimjornal
Business angels crescem na Europa
14
O financiamento de projetos foi outro dos temas abordados, com Ricardo Luz, presidente da Invicta Angels, a explicar o papel dos business angels enquanto parceiros de
negócios, “que investem o seu dinheiro, mas também a sua
competência e conhecimento empresarial”. Na Europa, os
business angels já investiram 5,5 biliões de euros e, só em
2013, graças à sua atividade, foram criadas 33.430 empresas, que geraram 184.170 postos de trabalho.
O evento terminou com Luís Santos, do BES – Banco Espírito Santo, a apresentar as soluções que o banco
tem para apoiar tanto empresas inovadoras como as
que desenvolvem a sua atividade no setor tradicional.
Luís Santos apontou o Concurso BES Inovação como um
dos programas que aquela entidade bancária criou para
estimular o aparecimento de ideias inovadoras e de empreendedores.
PLANO DE FORMAÇÃO RESPONDE ÀS EXIGÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO
NOVOS CURSOS PARA EMPREGADOS E DESEMPREGADOS
INICIATIVAS
competências ao nível do inglês na área de atendimento.
Estes cursos dão a possibilidade aos formandos de adquirirem mais competências escolares e profissionais, com
vista à sua inserção ou progressão no mercado de trabalho,
colmatando assim as necessidades das empresas da região
no que diz respeito à formação dos recursos humanos.
C
ontrolo de Gestão, Plano de Marketing, Segurança no
Trabalho, Instalação e Administração de Servidores
Web, Primeiros Socorros e Código de Contas e Normas Contabilísticas são algumas das formações previstas para
os próximos meses e que estão contempladas no plano de formação modular da AIMinho. Estas ações, destinadas a pessoas com
habilitações superiores ao 9.º ano de escolaridade, prestam-se
a desenvolver valências nas áreas do comércio, gestão e administração, segurança e higiene no trabalho, enquadramento nas
organizações e contabilidade e fiscalidade, mas também competências ao nível linguístico, graças às formações em língua inglesa, francesa, espanhola e alemã.
A AIMinho também disponibiliza ações de formação para
quem tem habilitações inferiores ao 9.º ano de escolaridade,
sendo que a próxima acontece já em julho e visará desenvolver
Destinadas a empregados e desempregados, estas
ações dão direito a subsídio de alimentação, certificado de
qualificação e kit pedagógico. São organizados em unidades
de formação de curta duração (UFCD), de 25 ou 50 horas, e
impulsionam o cumprimento do definido na Lei n.º 7/2009
de 12 de fevereiro, contribuindo para as 35 horas anuais de
formação obrigatórias. Estas horas podem também ser consideradas para a obtenção de uma ou mais qualificações definidas no Catálogo Nacional de Qualificações.
Podem ainda aceder aos cursos da AIMinho os detentores de habilitações escolares de nível superior. Neste caso,
poderão participar em UFCD da componente de formação
tecnológica, desde que se encontrem na situação de desempregados ou, caso sejam empregados, até ao limite de dez
por cento. As formações da AIMinho são cofinanciadas pelo
Programa Operacional Potencial Humano (POPH).
AIMINHO CERTIFICA 57 PROFISSIONAIS NA TEMÁTICA DA IGUALDADE DE GÉNERO
A
AIMinho formou e qualificou 57 atores e decisores estratégicos na temática da Igualdade de Género e na
prevenção da Violência de Género. Com a obtenção
desta certificação, os profissionais passam a estar integrados
na Bolsa Nacional de Consultores(as) em Igualdade de Género.
A certificação é reconhecida pela Comissão para a Cidadania
e Igualdade de Género (CIG) e pela Comissão para a Igualdade
no Trabalho e no Emprego (CITE). Aprofundar o conhecimento
sobre Igualdade de Género e contribuir para alterar a perspetiva
existente sobre os papéis de mulheres e homens são alguns dos
objetivos da formação.
O curso destinou-se a formadores/as, gestores/as, consultores/as, advogados/as, funcionários/as judiciais, inspetores/as
do trabalho, profissionais de recursos humanos e públicos estratégicos que, na sua área de trabalho e emprego, concorram para
a promoção da igualdade.
Numa avaliação feita pelo Fórum Económico Mundial,
em outubro de 2013, Portugal foi considerado um país cada
vez mais desigual para homens e mulheres, ocupando o 51.º
lugar no ranking sobre igualdade de género. Esta posição coloca Portugal como o 11º país com o pior resultado dentro da
União Europeia.
O resultado português é o pior desde 2006, o primeiro
ano em que o Fórum Económico Mundial publicou este documento e em que o país ficou em 33.º lugar. O resultado
português vai em linha contrária à tendência mundial. A nível global, os países conseguiram reduzir as desigualdades
entre homens e mulheres, com exceção do Médio Oriente e
África do Norte, sendo o Iémen o país com um pior desempenho.
Ciente destes números, a AIMinho promoveu um conjunto de quatro sessões sobre a temática da igualdade de
género.
15
16
aimjornal
17
ENCONTRO REUNIU EMPRESÁRIOS DO MINHO PARA MOSTRAR POTENCIALIDADES
DE INVESTIMENTO NO MERCADO CHILENO
AIMINHO E EMBAIXADA DO CHILE LANÇAM BASES PARA
PLATAFORMA DE NEGÓCIOS NA AMÉRICA LATINA
INICIATIVAS
A
AIMinho e a Embaixada do Chile em Portugal pretendem criar uma plataforma de apoio aos investimentos e negócios portugueses na América Latina,
nomeadamente com e através do mercado chileno. Nesse
sentido, as duas entidades visam apoiar os empresários portugueses, através do acompanhamento e da disponibilização de
informação sobre oportunidades de negócio. A primeira ação
decorreu, ontem, na AIMinho, em Braga, e reuniu perto de 20
empresários, com o objetivo de mostrar as potencialidades do
mercado chileno, facilitar contactos e apoiar negócios bilaterais entre Portugal e o Chile. O encontro contou com a presença
de António Marques, presidente da AIMinho, José Figueiredo,
Cônsul do Chile, e Pablo Roa, assessor da embaixada chilena.
O Chile é “um país integrado no mundo” que apresenta boas
perspetivas para as empresas portuguesas. Além de ter uma
economia aberta, apresenta vantagens fiscais e um bom rendimento per capita. “É tudo comprado fora do país. É um país
transparente e onde é fácil fazer-se coisas. É também uma das
dez economias mais abertas do mundo. Aqui não têm de se
preocupar com vistos”, explica o assessor da embaixada chilena.
aimjornal
Como pontos fortes do Chile, Pablo Roa aponta a transparência e a segurança, a livre circulação de capitais, o facto das
faturas serem pagas na data do seu vencimento, a taxa alfandegária de 6%, a lei laboral e o bom funcionamento da justiça.
18
Outra das grandes vantagens deste país é o acesso facilitado a terceiros mercados, pelo vasto conjunto de acordos de
livre comércio. “O Chile é líder da América Latina. É muitas vezes a montra do que os outros países querem levar para si. É
uma alavanca para fazer negócios com outros países como a
Colômbia, a Argentina ou o Brasil”.
Como setores com potencial para as empresas portuguesas, o assessor apontou as cadeias produtivas, a engenharia e
a construção, a saúde, a energia e o ambiente, as tecnologias
de informação e comunicação, os negócios de comércio eletrónico, a hotelaria e a cultura. Só no que diz respeito à construção de infraestruturas (hospitais, aeroportos, vias urbanas e
interurbanas), o Chile prevê investir cerca de 11 mil milhões de
dólares até 2017. “As grandes construtoras espanholas estão
no Chile. Apesar de serem de baixa intensidade, todos os dias
há terramotos neste país, o que se torna uma vantagem para
as empresas de construção e reabilitação. Os engenheiros e os
construtores são o Cristiano Ronaldo do Chile”, explicou Pablo
Roa, acrescentando também que é um país que precisa de capital humano formado”.
O especialista explicou ainda as vantagens de criar uma
empresa no Chile: dá mais confiança aos clientes, é necessário
apenas um dia para criar uma empresa, utilizam fatura eletrónica, há maior segurança nos pagamentos e livre transferência
de benefícios.
Com esta iniciativa, a AIMinho pretendeu juntar um conjunto de empresários com potencial para fazer negócios e parcerias com empresas do Chile. “Quisemos também mostrar as
vantagens para quem faz negócios a partir do Chile, não só para
a América Latina, mas também para a China ou para a Rússia.
Basicamente quisemos mostrar aos empresários portugueses, e no caso concreto aos associados da AIMinho, quais são
as vantagens deste país que tem uma economia muito aberta,
que tem vantagens fiscais e sobretudo que é um país estável e
que pode ter vantagens nos negócios entre Portugal e o Chile”,
explicou António Marques.
Também para Jorge Figueiredo, Cônsul do Chile, era premente realizar este encontro, uma vez que a maior parte das
empresas portuguesas desconhece o potencial do mercado
chileno.
EMPRESA TEM RECEBIDO APOIO DE MENTORING NO ÂMBITO DO PROGRAMA MENTOR – REDE DE
APOIO AO EMPREENDEDORISMO
ONDA MAGNA SURFSHOP LANÇA LOJA ONLINE
A
loja online da Onda Magna Surfshop já se encontra
disponível em http://ondamagna.com/surfshop. O
evento de lançamento decorreu, no dia 12 de julho, na
praia de Ofir, e contou com a presença de Rui Pereira, vereador
do Desporto e Turismo da Câmara Municipal de Esposende.
A loja online está a ser dinamizada pelo empreendedor
Francisco Araújo, em parceria com a Escola de Surf do grupo
Magna. Este projeto tem sido objeto de apoio de mentoring,
disponibilizado pela AIMinho, no âmbito do programa Mentor Rede de Apoio ao Empreendedorismo. André Vieira de Castro,
vice-presidente da AIMinho é o mentor deste projeto.
empreendedores.
Financiado pelo QREN, o projeto Mentor está enquadrado no Programa Operacional Fatores de Competitividade, no âmbito do Sistema de Apoio a Ações Coletivas
– SIAC – cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
INICIATIVAS
No evento de lançamento procedeu-se à assinatura do protocolo de parceria entre Francisco Araújo e o representante do
grupo Magna Pedro Cardoso. Ao longo do dia decorreram várias atividades informais de animação e desportivas dirigidas
à prática do surf.
Fundada em 2007, a Onda Magna Surf School é acreditada
pela Federação Portuguesa de Surf (FPS) e reconhecida como
operador marítimo-turístico pelo Turismo de Portugal.
O projeto Mentor (www.redementor.pt) é promovido pela
AIMinho, em parceria com o CEC - Conselho Empresarial do
Centro, e pretende dinamizar a economia, capitalizando a sabedoria, experiência e rede de contactos de empresários e
gestores capazes de apoiar e fomentar iniciativas de jovens
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19
CONSEQUÊNCIA DO AUMENTO DO VOLUME DE TRABALHO NA REGIÃO
BALANÇAS MARQUES TEM NOVAS INSTALAÇÕES
EM VALÊNCIA
ASSOCIADOS
A Balanzas Marques foi criada em 2011 para garantir aos
revendedores espanhóis um apoio mais direto, em resultado
do forte crescimento da presença da marca em Espanha. Tem
sede em Pontevedra e delegações em Bilbau e Valência.
O mercado espanhol continua a ganhar cada vez mais importância, não apenas para a Balanças Marques, mas também
para a SDILAB, cujo software ETPOS tem conseguido alcançar
uma maior projeção e cativar mais interesse em Espanha, perspetivando-se um enorme crescimento neste mercado.
A
delegação de Valência, em Espanha, da Balanzas
Marques tem um novo espaço de trabalho, situado nas instalações da Workether Coworking, que
dispõe de melhores condições para desenvolver o seu trabalho no mercado do sul do país.
Esta é a consequência natural do aumento do volume
de trabalho na região e da entrada para a equipa de um comercial responsável, em exclusivo, pela comercialização do
software ETPOS e restantes produtos da SDILAB, outra
empresa do Grupo José Pimenta Marques.
A Balanças Marques, do Grupo José Pimenta Marques, foi
considerada recentemente como a 3ª Melhor Empresa de Pesagem, no âmbito da competição internacional “Weighing Review Awards 2014”.
A empresa tem mais de 40 anos de experiência no fabrico
de balanças e é especializada em todo o tipo de equipamentos de pesagem comercial e industrial. É, atualmente, uma das
principais empresas da Península Ibérica a operar nestes dois
setores e exporta os produtos para inúmeros países por todo
o mundo.
EMPRESA PROCURA PARCEIROS EM FEIRA DE REFERÊNCIA NO SETOR DAS ARTES GRÁFICAS
PORTLASER AUMENTA VISIBILIDADE INTERNACIONAL
NA FESPA DIGITAL 2014 MUNICH
A
aimjornal
PORTLASER participou na FESPA Digital 2014, em
Munique, na Alemanha. O balanço feito por Luís
Machado, diretor-geral, foi muito positivo: “foram
cumpridos os objetivos de apresentar os produtos ao mercado
internacional e de prospetar possíveis parcerias, no evento de
referência que reúne profissionais das artes gráficas de todo
o mundo”.
20
Além da visibilidade internacional conferida pela presença
na feira, Luís Machado afirma que “foram estabelecidos contactos interessantes com potenciais parceiros de diversos
mercados”. Com estas parcerias, a empresa espera “poder
assegurar a divulgação comercial e um serviço pós-venda geograficamente próximo do cliente”.
Em destaque na feira estiveram os produtos FiberMark
Pro e SMART 1512. O FiberMark Pro é um equipamento destinado à marcação e gravação de metais e plásticos, que pode
ainda ser utilizado para o micro-corte de metais finos. O
SMART 1512, por outro lado, destina-se ao processamento em
corte ou gravação de acrílico, madeira, pedra, vidro, borracha,
cartão, têxtil, couro, etc..
A PORTLASER, com mais de 16 anos de experiência na
área do laser industrial, é especializada no desenvolvimento e fornecimento de equipamentos e serviços
de corte, gravação e marcação por laser.
A empresa trabalha com os principais fabricantes a nível mundial e mantém uma aposta firme no
mercado de lasers industriais, dispondo de um vasto
conjunto de sistemas que permitem o processamento industrial de diversos materiais rígidos e flexíveis.
21
MEGATRÓNICA, EM PARCERIA COM A MICROSOFT E A PRIMAVERA BSS, REALIZARAM MEGATALK
PARA EMPRESÁRIOS E GESTORES
RENTABILIDADE DOS NEGÓCIOS PASSA
PELA CONETIVIDADE E PELA CLOUD
presários que é: como vou passar o meu negócio do meu computador para o tablet ou para o telemóvel? Esse é o grande desafio”,
afirmou Carlos Vaz, diretor-geral da Megatrónica.
ASSOCIADOS
“Com estes dispositivos, o importante é o utilizador. É ele que
tem o poder de escolha e isto simplifica os serviços e representa
um crescimento brutal do mercado”, referiu Carlos Vaz., salientando que as empresas que criarem condições aos seus clientes
poderão vir a potenciar os seus negócios”, explicou.
A
lertar empresários e gestores para a era pós-computador pessoal foi um dos objetivos da iniciativa
“+Negócio +Clientes = Maior retorno financeiro - A
conetividade no Futuro do Negócio”, organizada pela Megatrónica, em parceria com a Microsoft e a Primavera, no Museu
D. Diogo de Sousa, em Braga.
O futuro dos negócios passa pela conetividade e pela
cloud, ferramentas que garantem mais produtividade, mais
eficiência, mais negócio e mais clientes e, consequentemente,
um maior retorno financeiro.
“Hoje em dia toda a gente tem computador (PC ou portátil), tablets e smartphones e coloca-se um problema aos em-
“O sistema permite ter o mesmo ambiente em casa e no trabalho. Posso fazer as mesmas funções no computador do escritório e depois acabar o trabalho em casa, através do telemóvel
ou do tablet. Há um acesso praticamente universal a uma infinidade de recursos e de informação”, explicou.
A MegaTALK contou com a presença de várias marcas e instituições ligadas à informática e à economia que apresentaram
as mais variadas soluções para este desafio. Além da realização
de vários workshops, o evento incluiu também uma mostra de
soluções nas áreas da gestão, segurança informática e telecomunicações.
Com 18 anos de experiência, a Megatrónica tem atualmente
55 colaboradores e fatura cinco milhões de euros por ano. Para
breve a empresa prevê instalar-se no Dubai, através de um conjunto de parcerias locais, de Angola e de Moçambique.
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ESTE ANO ESTIMA-SE A PERDA DE 4% DO VOLUME DE NEGÓCIOS TOTAL DE PORTUGAL DEVIDO A
FALHAS NOS PAGAMENTOS
COMISSÃO EUROPEIA LANÇA CAMPANHA SOBRE
ATRASOS DE PAGAMENTO
A
Direcção-Geral das Empresas e da Indústria da Comissão Europeia lançou uma campanha informativa sobre os atrasos de pagamento, um fenómeno
que leva todos os anos milhares de Pequenas e Médias Empresas (PME) na Europa à falência. Em Portugal, os números mais
recentes do Índice de Pagamentos Europeu de 2014 estimam
que, este ano, se irá perder 4.0% do volume de negócios total
devido aos atrasos nos pagamentos relativos às faturas. Dados indicam ainda que a duração média de pagamento em 2014
será de 33 dias para transações entre empresas e de 69 dias
para transações entre entidades públicas e empresas.
Destinada a entidades públicas, empresas, membros do
poder judicial e outras entidades, esta campanha paneuropeia
tem por objetivo mudar as atitudes de entidades públicas e
empresas promovendo o pagamento atempado das faturas,
e disponibilizando às empresas informação relativa às novas
medidas que estão a ser introduzidas para apoiar o pagamento
atempado.
Apesar de ser visto por muitas entidades como uma prática aceitável, o atraso no pagamento de contas constitui uma
cultura prejudicial para a economia, sendo que uma melhoria
nestas práticas permitiria proteger empregos, promover o crescimento e evitar insolvências. A campanha, constituída por um
conjunto de seminários realizados nos Estados-Membros da
União Europeia, chegou a Portugal, com o apoio da Enterprise
Europe Network, através de um seminário que teve lugar no dia 9
de Julho, em Lisboa. Na ação foi abordado este problema e a aplicação e benefícios de uma nova Diretiva Europeia nesta matéria.
ASPETOS CHAVE DA CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS EM ANÁLISE NA AIMINHO
CONTRATOS DE EXPORTAÇÃO SÃO “ELEMENTOS DINÂMICOS”
QUE TÊM DE SER “ADAPTADOS À REALIDADE DA EMPRESA E
A CADA SITUAÇÃO”
O
comércio e transações internacionais assumem um papel cada vez mais relevante na dinâmica empresarial e
economia do país - em 2013, as exportações portuguesas
ultrapassaram 40% do PIB, um valor sem precedentes. Para Antonio
Viñal, este recorde representa “o desenvolvimento de redes de contactos, a presença em feiras e, consequentemente, a celebração de
muitos contratos”. E foi precisamente sobre as chaves contratuais de
exportação que incidiu o workshop “Exportação/Importação”, realizado recentemente na AIMinho, no âmbito da rede Entreprise Europe
Network (EEN) e em parceria com a sociedade de advogados Antonio
Viñal & Co. Abogados.
Dirigindo-se aos empresários da Região, Antonio Viñal afirmou
que “as empresas não devem usar contratos padrão”, devem sim
encarar os contratos como “elementos dinâmicos” que têm, por
isso, de ser “adaptados a cada situação e à realidade da empresa”,
de forma a salvaguardar os seus interesses. O workshop, que tinha
como objetivo informar acerca dos principais aspetos da celebração de contratos, incidiu sobre três temáticas - os contratos de
compra e venda, os contratos de agência e distribuição e as estratégias de cobrança - e cobriu desde os elementos-chave, como as
bases dos contratos, até questões mais complexas como a transmissão de risco ou a definição da lei aplicável.
A dificuldade de cobrança foi outra das temáticas abordadas
e, como afirma Viñal, esta pode ocorrer por várias razões, “desde a
distância geográfica, ao idioma até ao desconhecimento dos meios
legais”. O advogado partilhou assim uma série de estratégias de
cobrança judiciais e extrajudiciais como forma de ultrapassar esta
dificuldade muitas vezes presente no quotidiano das empresas. Os
empresários presentes tiveram ainda oportunidade de colocarem
questões e esclarecerem as suas dúvidas, nesta sessão que correspondeu a uma das várias iniciativas de apoio às empresas promovidas pela rede EEN da AIMinho.
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Jornal AIMinho 139