Ares do Pinhal
Associação de Recuperação de Toxicodependentes
Pessoa Colectiva: 501 906 452
INSTITUIÇÃO PARTICULAR
DE SOLIDARIEDADE SOCIAL
Fundada em 1986
QUEM SOMOS
O QUE FAZEMOS
7ª Edição - 2005
I.P.S.S. Contribuinte n.º 501 906 452
Sede e Escritórios: Aldeia de Eira - 6120-151 Amêndoa - Tel. 241591100 - Fax. 241591101
C.T. Chão Lopes: Chão de Lopes Pequeno - 6120 Amêndoa - Tel. 241598484
C.T. Aldeia Eiras: Aldeia de Eiras - 6120 Amêndoa - Tel. 241598462
C.T. Rinchoa: Viv. Isabel Maria, R. das Papoilas - 2725 M.Martins - Tel. 219164415
ares do pinhal
2005
PROGRAMA GERAL
7ª Edição – 2005
COMUNIDADES TERAPÊUTICAS
I - CONSIDERAÇÕES GERAIS
O processo terapêutico de um toxicodependente
implica, geralmente, a passagem de duas fases diferentes:
I. O parar com os consumos tóxicos, suportando o
conjunto de sintomas psíquicos e por vezes físicos
provocados pelo sindroma de privação.
II. O reaprender a viver sem droga, reencontrando o
interesse e o prazer de viver.
Destas fases, a segunda é de longe a mais demorada
e a mais difícil, e é por isso que existem muitas recaídas.
Não reaprender a viver tem como consequência o
regresso ao comportamento toxicodependente.
Mas reaprender a viver exige para muitos, um apoio
especial, que nem sempre é possível encontrar no
local de vida habitual do toxicodependente, quer
pelo isolamento a que conduziu a sua vida, quer
pelas relações doentias que mantém, quer pelas solicitações demasiado próximas e frequentes que não
permitem criar, nem uma distância em relação ao
tóxico, nem outros pólos de atracção saudáveis.
Assim, pode ser necessário e benéfico complementar o tratamento iniciado em regime ambulatório com
o internamento prolongado em Comunidade Terapêutica.
II - OBJECTIVOS TERAPÊUTICOS
“Ares do Pinhal” pretende facultar à pessoa residente uma experiência de vida com condições favoráveis para a reestruturação da sua personalidade.
“Ares do Pinhal” pretende também facultar um
apoio e uma distanciação em relação ao tóxico que
permita ao residente reencontrar a sua vida, criar
ou recriar os seus projectos:
• aprendendo a resolver vivências conflituais consigo próprio e/ou com os outros;
• autonomizando-se progressivamente em relação
à família de origem;
• aprendendo também a ser capaz de estar só mas
em interacção com os outros;
• reatando e criando ligações estruturantes, sem
ficar na dependência;
• sendo capaz de se organizar em relação à
concretização de projectos
Pretende-se que “Ares do Pinhal” seja um lugar, um
espaço, um tempo onde se faça:
• a descoberta de si próprio, física e psiquicamente, nas suas possibilidades e limitações
• a aprendizagem do controlo e do domínio de si
próprio e a procura do seu aperfeiçoamento;
• a descoberta da relação com os outros, que nos
limitam e nos completam; que nos podem ouvir e
a quem se pode ouvir; a quem podemos dar e de
quem se pode receber; de quem se pode gostar e
que podem gostar de nós; com quem se pode partilhar o passado, o presente e o futuro.
• o encontro do interesse e satisfação do trabalho,
quer pelo domínio, transformação e utilização
da realidade, prova da sua capacidade e possibilidade de autonomia, quer pela possibilidade de
criar e exprimir.
Assim, a perspectiva deste projecto situa-se mais
numa atitude de ajuda e incentivo à transformação
interior do que numa perspectiva de correcção e controlo do comportamento externo.
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III - MEIOS TERAPÊUTICOS
Para a concretização destes objectivos utilizam-se, essencialmente, quatro instrumentos:
3. o lazer, como forma de permitir a diferenciação,
a escolha, e também o gratuito e o divertimento;
sala de jantar - CT Aldeia de Eiras
Teatro de Natal - CT Aldeia de Eiras
1. a vida comunitária como forma de encontrar o
prazer de comunicar, de partilhar de ajudar e de
se sentir reconhecido
4. o trabalho, como forma de criar ou recuperar a
confiança nas próprias capacidades;
Oficina de carpintaria
Sala de reuniões - CT Aldeia de Eiras
2. a abordagem psicoterapêutica como forma de
reencontro consigo próprio, da descoberta do seu
mundo intrapsiquico e da sua vida de relação;
IV - CARACTERIZAÇÃO DO PROJECTO TERAPÊUTICO
I. Comunidades Terapêuticas, Projecto com a duração média global de 6-12 meses, constituído por três
fases, a que correspondem três casas em locais distintos:
2ª Fase - (Internalização/Ressocialização)
Aldeia de Eiras(Mação): máximo 18 residentes
1ª Fase - (Adaptação/Estabilização)
Chão de Lopes(Mação): máximo 14 residentes
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3ª Fase - (Reinserção)
Rinchoa(Sintra): máximo 23 residentes
4ª Fase - Apartamento Terapêutico
(Caxias - Oeiras), com capacidade para 8 residentes em fase de reinserção sócio-laboral.
Projecto com a duração máxima de cinco meses.
V - ACTIVIDADES
As Reuniões
Sexualidade
SIDA e outras doenças infecciosas
Evoluções individuais
Avaliação de Projectos
Etc...
Reuniões com utentes utilizando técnicas de
dinânica de grupo
Reunião Comunitária
Efectua-se com todos os residentes, monitor e coordenador local.
É um tempo de proposta, de protesto, de
consciencialização/resolução de conflitos e de programação de actividades intra e extra-comunitárias.
Reuniões clínicas
Reuniões semanais da equipa técnica para discussão e avaliação de casos, com a supervisão do
Director(a) Clínico(a) (médico(a) psiquiatra)de cada
uma das comunidades.
Reunião Vivencial
Tem a periodicidade bissemanal (1ª e 2ª fase) e semanal (3ª fase).
Dirigida por um(a) coordenador(a) psicólogo(a)
clínico(a) e com a participação dos monitores, esta
reunião é o espaço comum de abordagem psicológica e psicoterapêutica de dinâmica interna de cada
um e do grupo, feita através da análise da evolução
e transformação, onde cada residente:
O Trabalho
• fala de si próprio e da comunidade
• procura fazer a análise das transformações e
Estas actividades, constituem a colaboração e partilha do residente na resolução de necessidades existentes na Comunidade Terapêutica.
Podem também ser organizadas actividades em benefício social da zona onde se localiza a Comunidade Terapêutica.
progressos alcançados
• debate as dificuldades encontradas
•
•
apresenta as suas avaliações.
trabalha a relação consigo próprio e com os outros
Reuniões Temáticas
Dinâmicas de grupo
Problemática da mulher
As actividades inerentes à manutenção e funcionamento da casa (limpezas, cozinha, lenha, rouparia,
etc.), jardinagem, costura, horticultura, pecuária,
carpintaria, construção civil, etc, são assumidas pelos residentes, de forma programada e com
responsabilização gradual e progressiva.
Durante a 3ª fase, sempre que se torna possível e
estando indicado, promove-se o acesso a actividades laborais remuneradas.
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Desenvolvem-se actividades em atelier de carpintaria, marcenaria, informática.
lhão Gimnodesportivo da Câmara Municipal de
Mação
• Participação em provas desportivas organizadas
por Ares do Pinhal e outras organizações locais:
campeonatos de futebol de salão.
• Colaboração na organização de provas de
autocross (1ª e 2ª fase) - Automóvel Clube de Mação
• Colaboração nas festas das aldeias e participação em outros festejos (1ª e 2ª fases).
O Lazer
Lazer livre
Lazer Programado
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Formação Pessoal e Profissional
Durante a 3ª fase, sempre que se torna possível e
indicado promove-se:
·
·
·
a reactivação da vida escolar
a obtenção da carta de condução
a frequência de cursos de formação profissional
•
•
•
•
Jogos de grupo
Sessões de vídeo
Elaboração regular do Jornal de Parede
Jogos dramáticos e teatro, procurando estimular
a expressão verbal e corporal.
• Passeios organizados
• Prática desportiva em grupo
• Actividades gimnodesportivas, (1ª fase), duas vezes por semana, orientadas por um professor de
Educação Física, em espaço aberto ou no Pavi-
• Internet
Leitura - jornais, revistas e livros
Música - estimuladas as actividades musicais
Jogos
Ténis de Mesa
Bilhar
Natação
Fotografia
Artesanato
Vídeo e TV
Realização de crosses, passeios e montanhismo
Elaboração de um diário
VI - REGRAS GERAIS
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
7ª
8ª
9ª
10ª
Viver um espírito de entreajuda e comunicação
Participar nas reuniões e nas actividades programadas
Aceitar a autoridade dos colaboradores do projecto
Discutir as questões de conflito intrapessoal ou
relacional em reunião ou com um membro da equipa técnica
Aceitar o período de seis meses como prazo mínimo de estadia no projecto terapêutico de “Ares do
Pinhal”
Aceitar a limitação do dinheiro semanal para despesas pessoais.
Só tomar bebidas alcoólicas quando estiver autorizado.
Aceitar a proibição de posse ou consumo de drogas, sob pena de expulsão.
Aceitar a proibição do uso de violência física, sob
pena de expulsão.
Não abandonar a Comunidade Terapêutica sem
avisar, justificando por escrito, (carta de saída) o
porquê do seu desejo de abandono do projecto
terapêutico. Após a entrega da carta o residente só
poderá sair ao fim de 3 dias de modo a permitir um
11ª
12ª
13ª
14ª
15ª
16ª
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tempo de reflexão. Em caso de não cumprimento
desta regra, a eventual readmissão, avaliada pela
coordenação, poderá ser interditada por tempo
indeterminado ou mesmo definitivamente.
Aceitar que a família seja informada caso haja
interrupção ou ruptura no projecto terapêutico.
Em caso de fuga ou abandono do projecto, o residente deverá vir acompanhado de um familiar
responsável, para levantar os seus objectos pessoais, com prévio acerto do dia e hora.
Aceitar as regras específicas que definem cada
fase do projecto terapêutico.
Consultar o médico de clínica geral ou de outra
especialidade quando indicado.
Apenas tomar medicação se para tal tiver prescrição médica, aceitando que todo e qualquer tipo
de medicação deve estar na posse dos técnicos.
Estimular a família a ser ajudada a perceber o
seu processo terapêutico, nomeadamente a frequentar Reuniões de Famílias quer sejam as de
“Ares do Pinhal”, quer sejam as de outra organização tecnicamente credenciada.
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VII - PENALIZAÇÕES
a) Advertência
• Individual ou colectiva, é uma forma de apelar a
consciencialização critica sobre o que de menos
estruturante se está a passar.
b) Recuo no projecto
• Trata-se de recuar a uma fase anterior, a fim de
ajudar o residente a estruturar-se melhor para
viver a fase em que já se encontrou.
c) Repensar o seu projecto
• Por vezes torna-se necessário e até benéfico pôr
em causa o projecto que o residente está, ou não
está, a desenvolver.
As razões deste “pôr em causa”, como sejam:
•
•
•
•
não participar,
não partilhar,
não assumir responsabilidades,
não cumprir certas regras,
• parar no projecto terapêutico,
• ou outras,
são sempre discutidas com o residente que é convidado a sair temporariamente da Comunidade Terapêutica, por um período que é fixado caso a caso.
Assim:
· o residente deve regressar ao tratamento ambulatório com o seu terapeuta, reanalizar e repensar a sua forma de estar e sentir, elaborar e entregar a carta de readmissão para retomar o seu projecto terapêutico em Ares do Pinhal, onde conserva o seu lugar.
d) Expulsão do programa
Por vezes torna-se intolerável que um residente se
mantenha em “Ares do Pinhal”, nomeadamente:
•
•
•
•
pelo uso de violência física
pelo uso ou posse de drogas
pelo abuso de bebidas alcoólicas
por atitudes conflituosas ou delituosas sistemáticas
• por desrespeito grave para com as pessoas
• por desrespeito com regras absolutas
• por desrespeito para com Ares do Pinhal
“Ares do Pinhal” é uma estrutura terapêutica e não
uma prisão, o residente tem que fazer respeitar-se a
si próprio, respeitar as condições de bem estar de
quem necessita e também de quem lá trabalha.
III - REGRAS ESPECÍFICAS DAS FASES
1ª Fase
Tempo médio de duração de 2-3 meses
·
·
·
·
Saídas Autónomas da Comunidade Terapêutica
No 1º mês não pode receber telefonemas/correspondência
Pode escrever cartas
Pode receber a visita de familiares ao fim de 2
meses de estadia, em dia programado
Saídas da Comunidade Terapêutica acompanhado pelo monitor
• 1ª Saída - “TERRENO NEUTRO”, por um perí-
odo de dois dias, o residente sai com um ou mais
familiares, para um local que não seja o seu
domicilio habitual, nem a residência dos familiares. Previamente apresenta por escrito, o desenvolvimento deste projecto, que será discutido com
a coordenação técnica.
• Outras saídas durante a 2ª fase - O residente apre-
senta mensalmente, por escrito, projectos para ir
à sua residência, por períodos de dois dias,
descriminando as actividades a desenvolver.
Nestes projectos de saída é obrigatório ter uma
sessão com o seu Terapeuta de referência.
2ª Fase
Tempo médio de duração de 5-6 meses
·
Ao fim de 2 meses na 2ª Fase dá-se início aos projectos (saídas autónomas)
• Durante a 3ª fase o residente deverá deslocar-se
3ª Fase
Tempo médio de duração 2-3 meses.
.
.
.
Continuação dos projectos (saidas autónomas)
Pode trabalhar fora (remunerado)
Pode tirar a carta de condução
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quinzenalmente ao terapeuta de referência. O
residente apresenta quinzenalmente, por escrito,
projectos para ir à sua residência ao fim de semana, descriminando as actividades a desenvolver.
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IX - ASPECTOS PARTICULARES DE ARES DO PINHAL
Afectos e Sexualidade
Como as estruturas residenciais de Ares do Pinhal
são mistas, podem surgir questões ou até problemas
específicos relacionados com os afectos amorosos e
com a sexualidade dos residentes.
“Ares do Pinhal” não aceita casais de toxicodependentes em tratamento na mesma fase, dado que a
dinâmica de casal dificulta a verdadeira integração
de cada um dos membros do casal, na comunidade
Pela mesma razão “Ares do Pinhal” desmotiva fortemente a constituição de novos casais ou o estabelecimento de relações de namoro, tanto mais que a
situação de desequilíbrio afectivo que se segue à
paragem dos consumos e no internamento em Comunidade Terapêutica favorece verdadeiras passagens ao acto que são confundidas com o estabelecimento de relações amorosas.
No entanto nem sempre se consegue evitar a formação de pares ou mesmo o estabelecimento de relações sexuais. Por isso e tendo em conta uma política
de redução dos riscos, há nas comunidades de “Ares
do Pinhal” acesso livre a preservativos e é penaliza-
do com expulsão o relacionamento sexual sem preservativos
O desejo de “FICAR POR LÁ”
Ficar em “Ares do Pinhal”?
·
·
·
Uma Comunidade Terapêutica destina-se a ser
utilizado como projecto terapêutico, com uma
admissão, estadia e alta.
Há que dar lugar a outras pessoas que dela necessitem.
Há que procurar conquistar a autonomia, e não
ficar na dependência de uma organização onde
se foi ajudado.
Mas não se pode passar a ajudar, até porque se tem
a experiência pessoal?
·
As pessoas que se interessam por esta área de
intervenção social, em nossa opinião têm que estudar, fazer uma profissionalização, e só depois
colaborar com “Ares do Pinhal”, ou outras Instituições
X - ADMISSÃO NA COMUNIDADE TERAPÊUTICA
A admissão em "Ares do Pinhal" pressupõe:
• uma preparação para este projecto terapêutico
• um apoio psicoterapêutico posterior.
A proposta de admissão é feita pelo terapeuta, ou
por uma instituição tecnicamente credenciada. O
pedido concretiza-se por uma Carta de Candidatura à comunidade terapêutica, obrigatória, onde o
candidato deve focar pelo menos os seguintes aspectos:
- o que se tem passado na sua vida
- o que se passa agora
- porque quer ir
- o que espera encontrar
- que projectos tem à saída
A avaliação da candidatura é feita por um coordenador médico de Ares do Pinhal, numa entrevista
que consta de dois tempos:
1 anamnese de acordo com um protocolo
2 entrevista conjunta com a família (quando existe) e redacção da declaração de compromisso (em
anexo).
A entrada na Comunidade Terapêutica efectua-se
após estar feita a regularização do processo administrativo.
Condições de admissão:
A pessoa admitida na comunidade terapêutica tem
que:
1) Aderir voluntariamente a este projecto terapêutico
2) Ter estado em seguimento terapêutico prévio
3) Ter uma avaliação médica do seu estado de saúde, incluindo: Análises Clínicas: Hemograma, VS, Uremia,
Glicemia, Creatinémia, TGO, TGP, Gama GT, VDRL,
HIV1, HIV2, Marcadores de Hepatite, Urina II, Boletim de Vacinas actualizado, Micro ou Rx Tórax PA
4) Ser portador da sua Carta de Candidatura
5) Aceitar as Regras Gerais.
6) Ser portador dos seguintes documentos: Bilhete de
Identidade, Cartão do Serviço Nacional de Saúde ou
de outro Sistema de Saúde, Cartão de Isenção de taxa
moderadora
Na admissão o residente deve trazer adaptado à sua
pessoa
a) Tabaco, só para o dia de entrada.
b) Roupa adequada para a época em quantidade moderada: camisas, camisolas, t-shirts, roupa interior, casa-
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cos, blusões, calças, saias, kispos, calçado, chinelos de
banho, etc.
c) Roupa e calçado de trabalho: botas de borracha (impermeáveis), roupa velha, etc.
d) Roupa e calçado de desporto: fato de treino, calções,
ténis, calções/fato de banho, toalha de praia, etc.
e) Toalhões de banho, toalhas de rosto, roupão, duas mudas de lençóis (mínimo), edredão ou cobertores, fronhas, pijamas.
f) Artigos de higiene pessoal: 1 escova e copo de dentes,
1 pasta dentífrica, 1 espuma para a barba, gilletes, 1
corta-unhas, 1 tesoura pequena, 1 champôo, 1 pente
ou escova de cabelo, 1 sabonete, 1 caixa de pensos rápidos, 1 pacote de algodão, 1 desodorizante, 1 embalagem de pensos higiénicos ou equivalente, 1 perfume, 1
after-shave, 1 caixa de cotonetes, linhas e agulhas de
costura, produtos de beleza (maquilhagem), etc
E em caso nenhum deve trazer
a) Qualquer tipo de substância psicoactiva não autorizada, incluindo bebidas alcoólicas.
b) Rádio, gravador, compact-disk, etc. (na 1ª fase)
c) Produtos alimentares: chocolates, doces, etc.
d) Dinheiro, cheques, cartões de crédito, chaves, etc.
e) Objectos de valor: ouro, jóias, etc.
XI - APOIO ÀS FAMÍLIAS
Telefonemas
• Em cada fase há dias e horários específicos para
as informações telefónicas aos familiares.
• De igual modo há horários específicos para os
contactos telefónicos com os residentes.
Famílias e residentes são aconselhados a utilizar o
telefone apenas quando necessário.
Correspondência escrita
O sigilo das cartas é respeitado.
• Recomendamos vivamente que os familiares e os
residentes troquem regularmente correspondência escrita (muitas cartas), dado que lendo e relendo se pode enriquecer a comunicação.
Visitas
• Todas as visitas às Comunidades Terapêuticas de
“Ares do Pinhal”, devem ser programadas, com
pelo menos três dias de antecedência, (exceptuando as dos habitantes das aldeias, 1ª e 2ª fases)
• Os familiares ou amigos que visitam o residente,
devem ser apenas aqueles que o residente e a Coordenação Clínica manifestam ser oportuno receber.
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ANEXO
DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO
MINUTA
Eu, (Nome).............................................................,
(idade)......................... pretendo frequentar as
Comunidades Terapêuticas de “Ares do Pinhal”
de que passarei a fazer parte, durante o projecto
terapêutico, de livre e inteira vontade.
Procurarei viver num espírito de entreajuda com
os outros residentes e aceito a autoridade dos
colaboradores do projecto.
Sempre que me encontre em conflito comigo ou
com alguém da Comunidade, comprometo-me
a discutir o assunto, num prazo máximo de 24
horas, na reunião ou em privado com um dos
colaboradores.
Estou conhecedor de que o prazo de estadia nas
Comunidades Terapêuticas é de seis meses a um
ano, e compreendo a necessidade deste tempo
de estadia.
Mais estou conhecedor das Regras Gerais e das
Regras de Fase, entre as quais as seguintes regras absolutas:
1. Ausência de correspondência e telefonemas
durante o primeiro mês de estadia
2. Proibição total de posse ou consumo de drogas, sob pena de expulsão
3. Proibição total do uso de violência física, sob
pena de expulsão
4. Consumo de álcool apenas quando autorizado.
5. O total de gastos pessoais “extras”, por semana não poderá exceder a verba
estabelecida, sendo o depositário do dinheiro a Direcção da Comunidade.
6. Caso queira abandonar o projecto na Comunidade Terapêutica terei que avisar e justificar por escrito, os motivos da minha saída,
com 3 dias de antecedência (tempo de reflexão). Tenho presente que a minha admissão
não foi decidida de imediato nem ao acaso,
foi pensada e discutida por mim, pelo médico e pela minha família e por mim desejada.
7. Caso abandone a Comunidade Terapêutica
a minha família será avisada da minha decisão.
Declaro que estou conhecedor do Programa de Ares
do Pinhal e concordo com esta Declaração de Compromisso
Data___/___/___
O candidato a residente
O familiar responsável
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Quem Somos - Ver.2005 muito curto