Reunião inicial do PE, 20 Abril 2006
Planejamento Estratégico do
INPE: Visão Geral
Gilberto Câmara
Décio Ceballos
Sérgio Salles-Filho (UNICAMP)
Márcio Miranda (CGEE)
Licença de Uso: Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Compartilhamento
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/br/
Para que planejamento estratégico?

Como preparar o INPE para o século 21?

Como manter uma instituição de excelência?

Como focar nossos esforços no que é essencial para
nosso futuro?

O que precisamos manter? O que precisamos ter a
coragem de mudar?
Resumo da visão geral do PE no INPE

Provocar uma reflexão sobre a missão do INPE

Tornar a instituição consciente de suas missões

Obter legitimidade para promover mudanças

Estabelecer formas de influenciar o ambiente
externo

Focar em grandes temas
Premissa
O INPE é fortemente condicionado pelo ambiente
externo....
... mas é também capaz de influenciá-lo.

Programa espacial
 Instrumento de cooperação internacional
 Instrumento de política industrial
 Resposta a grandes desafios nacionais
 Instrumento para o avanço do conhecimento
O que é o INPE?

O INPE é um produto de sonho coletivo brasileiro...


Combinação única no mundo




Afirmação nacional na área espacial
Satélites com ciência espacial
Sensoriamento remoto com meteorologia
Integração e testes com controle de satélite
Visão coletiva

Sinergia interna do INPE é fundamental para o programa espacial
brasileiro
O que temos para oferecer?

INPE é investimento de retorno garantido

Produtos
 Previsões, imagens, mapas
 Excelência científica
 Política industrial voltada para empresas nacionais

Desafio
 Demonstrar este retorno para governo e sociedade
 Mostrar que podemos oferecer ainda mais
Alguns números do INPE

35 bilhões

250 milhões

196.000

93.000

65.500

64.800

2585
Alguns números do INPE

35 bilhões

Flops do super do CPTEC (2008)

250 milhões

Contratos industriais do CBERS

196.000

Imagens CBERS distribuídas

93.000

Horas de teste no LIT

65.500

Cadastros download SPRING

64.800

Acessos diários às pgs CPTEC

2585

Citações do pesquisador de maior impacto
(Carlos Nobre)
Duas perguntas chave para o PE do INPE

Como fazer o programa espacial ter o tamanho do
Brasil?

Como organizar o INPE para produzir C&T de
impacto?
Desafio #1
 Como
fazer o programa espacial ter o
tamanho do Brasil?
Os desafios do tamanho do Brasil

Como monitorar o desmatamento da Amazônia em
tempo real?

Como prever a seca no Nordeste e as enchentes no
Centro-Sul?

Como prever a interferência de ionosfera sobre o
sinal do GPS e Galileo na região tropical?
Territórios Digitais
Representações Computacionais do Planeta Terra
Os territórios digitais do INPE
Territórios Digitais
Dados
Meteorológicos
Dados
Geofísicos
Dados
Geográficos
Observações
Imagens
Previsões
Raios
Ionosfera
Campo magnético
Imagens
Mapas
Censo
Territórios Digitais: Geoinformação
Deter na Terra do Meio - 2004
Territórios Digitais: Clima
Territórios Digitais: Queimadas
Territórios Digitais: Geofísica
Foco: Converter dados em conhecimento
fonte: NASA
Qual é a contribuição do INPE?

Agregar conhecimento aos dados espaciais para
 Desenvolvimento econômico
 Qualidade de vida
 Gestão de território
 Políticas públicas

Ser um vetor de política industrial
 Aeroespacial
 Geotecnologias
 Agronegócios
O que é um programa do tamanho do BR?
100
Tecnologia 2000
PAN CB3
50
Tecnologia 2008
CCD CB2
Revisita
Tecnologia 2015
INPE 2015
Mapeamento
Desmatamento
10
Identif
Agricultura
AWFI CB3
5
WFI CB2
AWFI CB3 +
AWFI SSR1
Mapeamento
Agricultura
INPE 2015
1
1
5
10
50
Resolução
Detecção
Desmatamento
100
1000
O que é um programa do tamanho do BR?
Desafios do programa espacial

Como convencer o governo e a sociedade da
necessidade de ampliar o programa espacial?

Como convencer o País da validade de investir no
programa espacial?

Que fontes de recursos podem ser usadas pelo
programa espacial?
Desafios do programa espacial

Sem cronogramas firmes, o programa não se
sustenta
 Impacto na política industrial
 Quebra de credibilidade na sociedade
 Incapacidade de despertar interesse na sociedade

Qual o problema central?
 Orçamento atual do programa espacial é insuficiente
Como fazer o programa espacial ter o tamanho do
Brasil?
País
Agência
Orçamento Anual (US$
milhões)
CHINA
CNSA
1.600
FRANÇA
CNES
2.100
ÍNDIA
ISRO
700
JAPÃO
JAXA
2.100
EUA
NASA
20.000
Brasil
AEB
100
Exemplo de argumento de política estratégica:
Porque lançar o SSR-1 em 2009?





O Brasil precisa de satélites com capacidade de revisita rápida para seu
sistema de detecção de desmatamento em tempo real (DETER).
O sensor MODIS, hoje o principal sensor usado pelo DETER, estará fora
de seu prazo de vida útil após 2008 e não há previsão da NASA para
construir um substituto com as mesmas características.
O uso da câmara AWFI do CBERS-3 não substitui completamente a
necessidade do MODIS. O MODIS tem revisita diária, enquanto o sensor
AWFI tem uma revisita de 4,5 dias no Equador.
A missão SSR-1 deverá utilizar a câmara AWFI que está sendo construída
pela indústria nacional como contribuição brasileira para os satélites
CBERS-3 e 4.
Com a AWFI do CBERS-3 e a mesma câmera no SSR-1, cobriremos a
Amazônia a cada 2 dias e poderemos apoiar o DETER.
Indicadores de competência tecnológica
Subsistema
Competência
tecnológica
Sustentabilidade
Industrial
Painel Solar
Existente
Reduzida
Estrutura
Existente
Reduzida
Transponders
Existente
Reduzida
Comp.Bordo
Existente
Reduzida
Controle Órbita
Não existente
Inexistente
Sensores Ópticos
Em
desenvolvimento
Potencial
Reduzida
Sensores SAR
Reduzida
Desafio #2
 Como
organizar o INPE para produzir C&T
de impacto?
Impacto de P&D do INPE

Hipótese
 Impacto da pesquisa brasileira é geograficamente
determinado

Quatro vertentes
 Do Brasil para o mundo
 Do mundo para o Brasil
 Do mundo para o mundo
 Do Brasil para o Brasil
Impacto de P&D do INPE

Duas vertentes importantes para o INPE

Do Brasil para o mundo
 Amazônia, Clima do Nordeste, Anomalia magnética do
Atlântico Sul

Do mundo para o Brasil
 Sensoriamento remoto, previsão numérica de tempo,
geoinformação
Impacto de P&D no INPE


Duas vertentes de menor importância para o INPE
Do mundo para o mundo
 Pesquisa que poderia ser feita em qualquer lugar do mundo
 Típica do ambiente universitário
 Ex: Ciência da computação

Do Brasil para o Brasil
 Pesquisa sobre questões nacionais
 Típica de ciências humanas
 Ex: História do Brasil
Do mundo para o Brasil: previsão numérica
2003
Grau de acerto do modelo global do CPTEC
(ganho de dois dias em dez anos)
Do mundo para o Brasil: sensoriamento remoto
Interface do Centro de Dados de Sensoriamento Remoto do INPE
(180.000+ imagens CBERS distribuídas)
Do Brasil para o mundo: Amazônia em 2015
fonte: Aguiar et al., 2006
Do Brasil para o mundo: mudanças globais
P pasture - P forest ( annual, in mm)
Atlântic
Ocean
Cerrado
Forest  Pasture
Caatinga
Pacífic
Ocean
Cerrado
Rocha, 2001.
Numerical Simulations of deforestation
• 1 to 2.5 C surface temperature increase
• 15% to 30% evapotranspiration decrease
• 5% to 20% rainfall decrease
Planejamento centrado em idéias fortes

“Precisamos de um programa espacial do tamanho
do Brasil”

“Nosso INPE é nacional antes de ser de pesquisas”

“Nossa C&T deve ter impacto”
Como será feito o PE

Apoio – CGEE e GEOPI/UNICAMP

Estrutura de Grupos
 Grupo Orientador, Grupo Gestor, Grupos Temáticos

Participação da comunidade
 Realização dos estudos temáticos
 Revisão dos documentos
 Participação no Grupo Gestor

Detalhes nas transparências a seguir
Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGGE
www.cgee.org.br
Associação privada sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social,
criada durante a 2ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia (setembro
de 2001)
Principais Objetivos:
Conduzir estudos prospectivos e de avaliação, de forma a qualificar a tomada
de decisão em âmbito governamental;
Promover a integração entre as comunidades acadêmica, empresarial e
governamental.
Centro de Gestão e Estudos Estratégicos
Ciência, Tecnologia e Inovação
Slide
37
Estudos prospectivos realizados nos últimos quatro anos
O PERFIL DO PROFISSIONAL
DA PESQUISA NO FUTURO
MCT
FÁRMACOS E MEDICAMENTOS
MCT
MUDANÇAS DO CLIMA
NAE-SECOM
NANOTECNOLOGIA
NAE-SECOM
AMAZÔNIA
MCT
LOS NANOMATERIALES EN IBEROAMERICA
OBSERVATORIO CUBANO DE CIÊNCIA Y TECNOLOGIA
MARCO REGULATÓRIO E A
COMPETITIVIDADE DA BIOINDÚSTRIA
NACIONAL
MDIC
BIOCOMBUSTÍVEIS
NAE-SECOM
BIOTECNOLOGIA
NAE-SECOM
RECURSOS HÍDRICOS
CT-HIDRO
ENERGIA
CT-ENERG
TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO
E COMUNICAÇÃO
NAE-SECOM
Centro de Gestão e Estudos Estratégicos
Ciência, Tecnologia e Inovação
Slide
38
Principais atividades realizadas
Avaliação do Programa Institutos do Milênio
Aderência das carteiras dos Fundos Setoriais aos seus documentos de diretrizes básicas
Mecanismos de Financiamento à Inovação
Impactos da Produção de Grandes Quantidades de Etanol - Fase I
Ações em C,T&I no nordeste oriental brasileiro – INOVA-NE
Apoio à Organização da 3ª Conferência Nacional em C,T&I
Desenvolvimento do Portal Inovação
Planejamento Estratégico dos Institutos de Pesquisa do MCT
Edição da Revista Parcerias Estratégicas
Apoio técnico ao Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República
Centro de Gestão e Estudos Estratégicos
Ciência, Tecnologia e Inovação
Slide
39
GEOPI/DPCT

Grupo multidisciplinar e multi-institucional criado em 1995

Reúne hoje mais de 30 pesquisadores e colaboradores

Áreas de atuação:


Organização institucional da pesquisa

Avaliação de programas, projetos e organizações

Prospecção tecnológica e definição de prioridades

Propriedade intelectual e transferência de tecnologia

Financiamento da pesquisa e da inovação
Ensino, pesquisa, extensão e serviços
GEOPI/DPCT

Trabalhos recentes








Planejamento da Sociedade Softex
Avaliação prospectiva do Programa Cooperativo de Tecnologia
Agropecuária dos Trópicos Sul Americanos - Procitropicos
Adensamento da Cadeia Produtiva da Indústria Aeronáutica (BNDES)
Definição de trajetórias para o planejamento tecnológico do CPqD
Formação de competências e organização econômica de Software
Livre e Open Source no Brasil (Softex)
Implantação do programa de Parques Tecnológicos do Estado de São
Paulo
Metodologias de monitoramento de patentes e publicações científicas
(mineração de dados e textos) (MCT)
Planejamento da área de P&D de empresa do setor de alimento e de
TI
GEOPI/DPCT

Trabalhos recentes
 Levantamento do perfil de competências da Região
Metropolitana de Campinas para a implantação do Pólo
Tecnológico da RMC
 Metodologias para Avaliação de Impactos de Programas
Tecnológicos - (FINEP)
 Suporte à nova Política Industrial (IPEA)





Situação das organizações públicas e privadas de C&T no Brasil
Avaliação dos Fundos Setoriais
Propriedade Intelectual em Organizações de C&T
Financiamento para C,T&I
Análise da política nacional de C,T&I
Planejamento do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais
São José dos Campos, 20 de abril de 2006
Preparado por Sérgio Salles-Filho (UNICAMP)
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
Premissas do Planejamento
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
Premissas para o planejamento
•
•
•
•
•
•
Especificidades da organização
Envolvimento e participação
Resgate de experiências (bem sucedidas ou não)
Flexibilidade
Comunicação permanente
Convergência e compromisso
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
Planejamento
• Principais funções do planejamento
 Oportunidade
para revisar os rumos da instituição
nos planos:
• Estratégico – o que fazer e com quais finalidades
• Tático – como melhor se organizar para fazer
• Operacional – como implementar o que deve ser feito
 Oportunidade
para ampliar a interlocução interna e
externa – networking
 Oportunidade para olhar o futuro
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
Objetivos, Produtos, Metodologia
e Organização do Trabalho
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
Objetivo Geral
• Identificar e implementar as transformações
necessárias para ampliar a efetividade e a eficiência
das ações do INPE junto à sociedade brasileira, bem
como capacitá-lo para as incertezas e demandas do
futuro, internalizando e sistematizando a cultura do
planejamento e da prática estratégica
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
Objetivos Específicos
• Produzir informação qualificada sobre temas
relacionados ao setor espacial em âmbitos nacional
e internacional
• Produzir um Plano Diretor e um Plano Operacional
• Contribuir para internalizar, difundir e sistematizar a
cultura do planejamento e da prática estratégica no
Instituto
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
Produtos
• Estudos Temáticos
• Plano Diretor do INPE
• Plano Operacional do INPE
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
Concepção metodológica
• Base metodológica empregada: FORESIGHT
INSTITUCIONAL
Definir prioridades e ações e obter compromissos entre os atores
relevantes para a construção do futuro
PLANEJAMENTO
FORESIGHT
NETWORKING
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
FUTURO
Organização do trabalho
GRUPO CONSULTIVO
EXTERNO
PROCESSO INTERNO DE
VALIDAÇÃO
GRUPO ORIENTADOR
GRUPO GESTOR
GRUPOS TEMÁTICOS
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
Organização do trabalho
GRUPO GESTOR
• Composição: CPA/INPE, Diretor Científico, Diretor
Tecnológico, Coordenador do Programa CBERS, Chefia
de Gabinete, Coordenadores dos Grupos Temáticos,
DPCT/UNICAMP
• Atribuições: Gerenciar os trabalhos, garantindo a interação entre o nível de
Orientação e o nível Operacional (Grupos Temáticos e comunidade). Funciona
como a Secretaria Executiva do planejamento. É também a instância de síntese
dos trabalhos e de redação do Plano Diretor e do Plano Operacional
• Coordenação: CPA/INPE
• Relaciona-se com todos os Grupos, exceto o Consultivo Externo
• Reuniões semanais
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
Organização do trabalho
GRUPO ORIENTADOR
• Composição: Diretor do INPE, Diretor Científico,
Diretor Tecnológico, Chefe de Gabinete, CPA/INPE,
CGEE, DPCT/UNICAMP
• Atribuições: dar orientação estratégica, política e institucional para o trabalho
de planejamento e passar orientação para o Grupo Gestor e para os Grupos
Temáticos. Deverá ainda dar o devido suporte institucional para o bom
andamento dos trabalhos
• Coordenação: Diretor do INPE
• Relaciona-se com o Grupo Consultivo Externo e com o Grupo Gestor
• Reuniões mensais
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
Organização do trabalho
GRUPO CONSULTIVO
EXTERNO
• Composição: Diretor do INPE, Presidenta do CGEE,
CTC do INPE, CPA/INPE, DPCT/UNICAMP (no papel de
assessor), Presidente da AEB, representante da
indústria aeroespacial, MCT/SCUP
• Atribuições: Opinar periodicamente sobre os rumos e resultados do
planejamento e, se necessário, recomendar ajustes ao processo
• Coordenação: Diretor do INPE
• Relaciona-se com o Grupo Orientador
• Reuniões trimestrais
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
Organização do trabalho
GRUPOS TEMÁTICOS
• Composição: Cada grupo é responsável por um dos
estudos temáticos, com assessoria do CGEE e do
DPCT/UNICAMP. Os coordenadores dos Grupos
Temáticos serão membros do Grupo Gestor
• Atribuições: Responsável pelo desenvolvimento e acompanhamento dos
estudos temáticos previstos
• Relaciona-se com o Grupo Gestor
• Reuniões de periodicidade variável (definida em cada Grupo de comum acordo
com o Grupo Gestor)
• Cada área do INPE indica pelo menos um servidor para cada um dos estudos
temáticos. Os grupos selecionam seu coordenador e o relator dos trabalhos. A
Diretoria do INPE indica também servidores para compor os grupos temáticos.
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
Fases e produtos
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
Fase 1 – 4 meses (jan - abr)
• Preparação e lançamento do processo de
planejamento
• Produtos
 Documento 1: Proposta
de Planejamento
 Documento 2: Plano de trabalho detalhado
• Definição dos estudos temáticos e estratégia de
implementação
• Equipes de trabalho
• Apresentação do planejamento às áreas do INPE
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
Fase 2 – 7 meses (mai - nov)
• Contratação e elaboração dos estudos temáticos
• Produtos
 Documento 3: Termos de referência dos estudos
 Documento 4: Conjunto de estudos
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
Fase 3 – 2 meses (set - out)
• Formulação das estratégias para formulação do
Plano Diretor
• Produtos
 Documento 5: Síntese dos estudos temáticos e
demais atividades e proposição de estratégias
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
Fase 4 – 2 meses (out - nov)
• Elaboração e validação do Plano Diretor do INPE
• Produtos
 Documento 6: Plano Diretor do INPE
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
Fase 5 – 2 meses (nov - dez)
• Elaboração e validação do Plano Operacional do
INPE
• Produtos
 Documento 7: Plano Operacional do INPE validado
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
Fluxograma e cronograma
Fase
Fase 2.2
2.2 (até
(até 30/11/06)
30/11/06)
• Início do
processo em
01/01/06.
• Elaboração
da Proposta de
Planejamento
do INPE.
• Lançamento
do processo de
Planejamento.
• Formação do
Grupo
Orientador,
Grupo Gestor,
Grupo
Consultivo e
Grupos
Temáticos.
• Outras ações
administrativas
e contratuais.
Fase
Fase 11
(até
(até 30/04/06)
30/04/06)
• Elaboração
dos Termos
de Referência
e
contratação
dos Estudos
Temáticos.
• Elaboração
das versões
preliminares
dos Estudos
Temáticos.
• Elaboração das versões definitivas (documentos
a serem definidos) dos Estudos Temáticos.
Validação
• Formulação de
estratégias de “Como
fazer o Programa
Espacial ter o tamanho
do Brasil?”.
• Elaboração do Plano
Operacional / Ações.
• Elaboração do Plano Diretor.
Validação
• Formulação de
estratégias de “Como
organizar o INPE para
produzir C&T de
impacto?”.
Fase
Fase 2.1
2.1
(até
(até 30/08/06)
30/08/06)
Fase
Fase 33
(até
(até 30/10/06)
30/10/06)
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
12 meses
Validação
Fase
Fase 44
(até
(até 30/11/06)
30/11/06)
Validação
• Elaboração do Plano
Operacional / Gestão.
Fase
Fase 55
(até
(até 30/12/06)
30/12/06)
• Final
do
processo
em
30/12/06.
Fluxograma e cronograma
jan
fev
mar abr mai jun jul
ago set out nov dez
Fase 1
Fase 2.1
Fase 2.2
Fase 3
Fase 4
Fase 5
Plano Diretor
Plano Operacional
PLANEJAMENTO DO INPE
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA E DA INOVAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA/UNICAMP
Plano Diretor do INPE (2007-2011)

O Plano Diretor deverá ser elaborado com base em
dois elementos fundamentais:
 Revisão do foco das atividades finalistas e do modelo
institucional do INPE, identificando os grandes temas e
áreas do conhecimento com os quais trabalha e deverá
trabalhar nos próximos anos e do modelo adequado para
tal
 Revisão da estrutura organizacional de modo a ampliar a
eficácia, eficiência e efetividade do INPE no cumprimento
de sua missão institucional
Plano Operacional do INPE

O Plano Operacional deverá ser elaborado com base
em dois elementos fundamentais:
 Análise das implicações decorrentes das diretrizes e
objetivos estratégicos definidos no Plano Diretor, bem
como dos pontos críticos identificados a partir de
diagnóstico organizacional e gerencial – constituído por
uma análise da situação interna
 Definição das ações a serem implementadas pelo Instituto
no período 2007-2011
Estudos: Um programa do tamanho do Brasil (1)

Potencial de demanda do Brasil para o programa
espacial.
 Que atividades e serviços são mais bem executados a
partir do espaço (atualmente e no futuro próximo)?
 Quais as demandas associadas a esses serviços (p.ex.
monitoramento do território, navegação e localização por
satélite, coleta de dados meteorológicos,
telecomunicações, aplicações científicas, etc.)?
 Que oportunidades esse panorama abre para o INPE?
Estudos: Um programa do tamanho do Brasil (2)

Papel potencial do Brasil no cenário internacional
de programas espaciais e de previsão de tempo,
clima e mudanças globais.
Quais as direções dos programas espaciais do mundo?
 Quais as direções dos programas de mudanças climáticas
e previsão de tempo do mundo?
 Quais são as oportunidades para o Brasil e para o INPE?

Estudos: Um programa do tamanho do Brasil (3)

Institucionalidade dos sistemas espacial e
meteorológico e sua adequação às necessidades do
Brasil.
Quais as alternativas de organização do programa
espacial brasileiro?
 Quais as alternativas de organização do sistema nacional
de meteorologia?
 Quais as alternativas de organização do programa
nacional de mudanças climáticas e mudanças globais?
 Como o INPE pode se inserir e influenciar nestes
sistemas?

Estudos: Um programa do tamanho do Brasil (4)

O INPE e a dinâmica econômica e produtiva dos
setores
espacial,
meteorológico
e
de
geoinformação.




Como funciona estrutura dos setores produtivos
associados ao INPE?
É possível melhorar o perfil das empresas de setores
associados ao INPE?
Qual o papel do INPE para fomentar e apoiar o setor
produtivo?
Que marcos regulatórios podem ser usados para apoiar o
setor produtivo?
Estudos: Um programa do tamanho do Brasil (5)

Alternativas de financiamento para os setores
espacial e meteorológico.



Quais os mecanismos de financiamento do INPE?
Como ampliar o investimento público e privado no setor
espacial e meteorológico?
Como usar fontes como PPP, fundos setoriais, capital de
risco, incentivos fiscais, para financiar as atividades do
INPE?
Estudos: C&T de impacto (1)

Auto-conhecimento e auto-avaliação do INPE.
Como é o INPE hoje?
 Como organizar o INPE para o futuro?
 Como focar o INPE em suas missões essenciais?
 Quais as competências essenciais e complementares do
INPE?
 Como enfrentar o problema de recursos humanos do
INPE?

Estudos: C&T de impacto (2)

Prospecção científica e tecnológica.
Qual o futuro das áreas de atuação do INPE (Ciência
Espacial, Observação da Terra, Previsão de Tempo e Clima
e Engenharia Espacial)?
 Quais as oportunidade de novas áreas para o INPE (e.g.,
Ciência do Sistema Terrestre)?
 Como organizar o INPE para enfrentar os novos desafios?
 Qual o perfil de RH adequado para o futuro do INPE?
 Forte componente de estudos externos

Estudos: C&T de impacto (3)

Mensuração dos impactos das ações do INPE no
período recente.
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
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
Quais os impactos econômicos, sociais, ambientais,
científicos, tecnológicos do INPE?
Como a sociedade vê o INPE?
Quais são nossos pontos fortes do ponto de vista do
governo, sociedade e agências financiadoras?
Forte componente de estudos externos
Estudos: C&T de impacto (4)

Tendências de organização
congêneres no INPE.
de
instituições
Como funcionam organizações congêneres ao INPE?
 Como elas estão se organizando para o futuro?
 Quais as perspectivas da NASA, NCEP, NCAR, NOAA,
ECMWF, ESA, DLR, CNES?

Estudos: C&T de impacto (5)

Alternativas de modelo institucional.
Como dar flexibilidade de gestão ao INPE?
 Como dar autonomia estratégica ao INPE?
 Que alternativas de modelo existem para o INPE?
 Como manter o papel nacional do INPE com as restrições
legais em vigor no País?

Estudos: C&T de impacto (6)

Modelo de gestão do INPE.
Qual o melhor modelo de gestão para o INPE?
 O que é o modelo Linux de gestão?
 Vale a pena implantar o modelo Linux no INPE?
 Quais as alternativas de modelo de gestão para o INPE?

Quais os resultados esperados do PE?

Todas as respostas são válidas menos uma...

“Tudo está bem, precisamos só de orçamento maior
e mais gente”
Como construir o futuro?

“O futuro não precisa apenas ser imaginado: precisa
ser construído. O arquiteto precisa ser capaz de
sonhar com coisas que ainda não foram criadas uma catedral aonde hoje é apenas um terreno
empoeirado. Mas o arquiteto também precisa ser
capaz de gerar uma planta que mostre como
transformar o sonho em realidade.”
G. Hamel e C.K. Pralahad ( “Competindo pelo Futuro”)
E para terminar... um aviso

"Men wanted for hazardous journey, small wages,
bitter cold. Long months of complete darkness in
constant danger. Safe return doubtful. Honour and
recognition in case of success.”
(anúncio de Ernest Shackleton para voluntários para sua
missão à Antártida, 1914)
No começo parece que vai dar certo...
...mas o desconhecido tem riscos...
...e podemos ter sucesso, apesar de tudo!
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Planejamento Estratégico do INPE: visão geral