Popularização do conceito Web 2.0
01/11/2004
1- Publicado por: Leonardo Foletto em 9/11/2010
Segundo a Wikipédia, o termo “web 2.0″ apareceu pela primeira vez em 1999 no artigo intitulado
“Fragmented Architeture”, escrito pelo consultor de design Darcy DiNucci. Ele permaneceria
pouco usado até outubro de 2004, quando a empresa O’Reilly Media organizaria a primeira de
uma série de conferências com o nome de “Web 2.0″ (site das conferências), que acontecem até
hoje.
A partir de então, o termo ganharia popularidade para designar uma espécie de segunda geração
de comunidades e serviços, tendo como conceito a “Web como plataforma”, envolvendo wikis,
aplicativos baseados em folksonomia, redes sociais e Tecnologia da Informação. Tim O’Reilly, da
O’Reiily Media, definiria assim o termo:
“Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para
obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver
aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados
pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva“.
Hoje em dia, o termo caiu em desuso, embora o que ele tentou designar – o aproveitamento
eficiente da inteligência coletiva da rede para a produção de aplicativos/sites – tenha se
consolidado cada vez mais, a ponto de hoje ser considerado como o modus operandi natural da
rede.
2- Criação do Twitter
15/07/2006
Publicado por: Leonardo Foletto em 30/10/2010
O Twitter surgiu a partir de uma ideia de uso individual de SMS para comunicação de um pequeno
grupo. O protótipo da ferramenta – inicialmente chamado twittr, sem vogais – foi lançado pela
empresa Odeo em 15 de julho de 2006, três meses antes de Biz Stone, Evan Williams, Jack
Dorsey e outros membros assumirem a empresa e criarem uma companhia com o nome de
Twitter em abril de 2007.
A definição do Twitter na Wikipedia diz que ele “é uma rede social e servidor para microblogging,
que permite aos usuários enviar e receber atualizações pessoais de outros contatos (em textos de
até 140 caracteres, conhecidos como “tweets“), por meio do website do serviço, por SMS e por
softwares específicos de gerenciamento.
O número de tweets por ano evidencia o crescimento da ferramenta: 400 mil tweets em 2007, 100
milhões de tweets em 2008 e 2 bilhões em 2009. Em fevereiro de 2010, os números indicavam a
média de 50 milhões de tweets por dia.
3- Jorn Barger cunha o nome weblog
17/12/1997
Publicado por: Barbara Dieu em 23/11/2010
Jorn Barger cunha o nome weblog quando começa a publicar o Robot Wisdom Weblog
compartilhando links para artigos sobre politica, cultura, livros e tecnologia em ordem cronológica
ascendente. Barger desempenha em 1998e 1999 um papel central na emergência da blogosfera
como rede distribuída.
O termo weblog foi criado por Jorn Barger em 17 de dezembro de 1997. A abreviação blog, por
sua vez, foi criada por Peter Merholz, que, de brincadeira, desmembrou a palavra weblog para
formar a frase we blog ("nós blogamos") na barra lateral de seu blog Peterme.com,
em abril ou maio de 1999. Pouco depois, Evan Williams do Pyra Labs usou blog tanto
como substantivo quanto verbo(to blog ou "blogar", significando "editar ou postar em um weblog"),
aplicando a palavra blogger em conjunção com o serviço Blogger, da Pyra Labs, o que levou à
popularização dos termos.
Um blog (contração do termo Web log), também chamado de blogue em Portugal, é um site cuja
estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou posts.
Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, tendo como foco a temática
proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com a
política do blog.
Muitos blogs fornecem comentários ou notícias sobre um assunto em particular; outros funcionam
mais como diários online. Um blog típico combina texto,imagens e links para outros blogs, páginas
da Web e mídias relacionadas a seu tema. A capacidade de leitores deixarem comentários de
forma a interagir com o autor e outros leitores é uma parte importante de muitos blogs.
Alguns sistemas de criação e edição de blogs são muito atrativos pelas facilidades que oferecem,
disponibilizando ferramentas próprias que dispensam o conhecimento de HTML. A maioria
dos blogssão primariamente textuais, embora uma parte seja focada em temas exclusivos
como arte, fotografia, vídeos, música ou áudio, formando uma ampla rede de mídias sociais. Outro
formato é omicroblogging, que consiste em blogs com textos curtos.
Em dezembro de 2007, o motor de busca de blogs Technorati rastreou a existência de mais de
112 milhões de blogs. Com o advento do videoblog, a palavra blog assumiu um significado ainda
mais amplo, implicando qualquer tipo de mídia onde um indivíduo expresse sua opinião ou
simplesmente discorra sobre um assunto qualquer.
Dados do motor de busca de Blogs Tecnorati1 indicam que o número de blogs em 2010 é 60
vezes maior que em 2007. O tamanho da blogosfera continua dobrando a cada 6 meses.
4- 67 milhões de usuários da internet no Brasil
01/12/2009
Publicado por: Leonardo Foletto em 9/11/2010
Segundo dados do Ibope/Nielsen divulgados em dezembro de 2009, o número de usuários da
rede à época no Brasil era de 67 milhões. Nas áreas urbanas, 44% da população está conectada
à rede. 97% das empresas e 23,8% dos domicílios brasileiros tinham acesso à internet.
Outros números de 2009 dizem que 27,5 milhões acessavam regularmente a internet de casa,
número que subia para 36,4 milhões se considerados também os acesso do trabalho. 38% das
pessoas acessam à web diariamente; 10% de quatro a seis vezes por semana; 21% de duas a
três vezes por semana; 18% uma vez por semana. Somando, 87% dos internautas brasileiros
entram na internet semanalmente.
1O site Technorati é uma ferramenta de busca que rastreia o que está acontecendo na blogosfera, o universo formado pelos Blogs.
Através desta ferramenta você pode ver quais sites adicionaram um link para o seu Blog.
O Brasil ocupava o 1º lugar no tempo de acesso, com 48h 26 minutos (contando somente
navegação em sites), seguido dos Estados Unidos (42h19 minutos), Reino Unido (36h30
minutos),França (31h55min) e Japão (31h55min).
5- Previsão de 2 bilhões de usuários da internet no mundo até o fim de 2010
19/10/2010
Publicado por: Leonardo Foletto em 9/11/2010
De acordo com o último relatório da International Telecommunication Union (ITU; íntegra do
relatório nos links à direita), divulgado em 19 de outubro, até ao final deste ano o número mundial
de usuários da internet deve atingir a marca de dois bilhões. Dos 226 milhões de novos usuários
previstos até o fim de 2010, 162 milhões estarão em países em desenvolvimento como Brasil,
Rússia e Índia. Ao todo, 1,2 bilhão de pessoas conectadas à rede estarão localizadas em países
em desenvolvimento.
O acesso varia muito de região a região; na Europa, 65% da população está on-line, adiante dos
55% das Américas e de apenas 9,6% na África e 21,9% na região Ásia-Pacífico. O acesso à
internet nas escolas, empresas e lugares públicos é essencial para os países em
desenvolvimento, nos quais apenas 13,5% da população dispõem de Internet em casa, ante 65%
nos países em desenvolvimento, informou a organização.
O número de usuários da rede dobrou nos últimos cinco anos. Até o final de 2010, a previsão é
que 71% da população dos países desenvolvidos estará online, ante 21% da população nos
países em desenvolvimento.
Em 2006, especulava-se que esse número (2 bilhões) seria atingido apenas em 2015.
6- II Fórum da Cultura Digital Brasileira
15/11/2010 a 17/11/2010
Publicado por: gabiagustini em 17/11/2010
Cartaz do II Fórum da Cultura Digital Brasileira
O II Fórum da Cultura Digital Brasileira aconteceu de 15 a 17 de novembro de 2010,
naCinemateca Brasileira, em São Paulo. Com o mote ” a rede das redes”, o encontro procurou
integrar diversos coletivos de cultura digital do país, gestores públicos, redes, produtores de
cultura, ativistas e interessados no assunto em geral em seis espaços de atividade espalhadas
pelo espaço.
Na programação, um seminário discutiu questões como economia criativa, cidadania digital em
contexto global, perspectivas criativas para a cultura digital , futuro do livro, cinema digital, com
Reinaldo Pamponet, da Eletrocooperativa, HD Mabuse, do C.E.S.A.R., Hernani Dimantas,
do Laboratório de Inclusão Digital, Giselle Beiguelman, do Instituto Sérgio Motta, Bob Stein,The
Future of the Book Institute, Jean-Pierre Gorin, Vincent Moon do La Bloghoteque, entre outros
palestrantes.
Houve ainda um mapeamento de experiências de cultura digital,
resultado de uma chamada pública divulgada em seis linguas pela
rede, que convocou pessoas de todo canto do mundo a apresentar
o seu projeto durante os dias do Fórum. O resultado: mais de 90
pessoas passaram pela sala Petrobras da Cinemateca nos três dias
do encontro para expor seus projetos, ações, teses
acadêmicas. Kubatana.net, do Zimbábue, Rede Mocoronga, de
Santarém, Historias Digitales, do Uruguai, FM La Tribu, da
Argentina, Futur en Seine, da França, LabOca, do Recife e os
projetos globais Rising Voices e Global Voices foram alguns dos
presentes.
Uma tenda de atividades “mão na massa” abrigou ainda Oficina de Atari Punk Console na tenda
um Transparência Hack Day, que durou os três dias e organizou"Cultura Digital Mão na Massa"
bases de dados da cultura, o Hackerspace Garoa Hacker Clube, de
São Paulo, oficinas de ledslife, circuit bending, walking tools, construção de pedais sonoros, entre
outras. Encontros de redes e grupos já existentes como o Circuito Fora do Eixo, Partido da
Cultura, Redelabs, Newscamp, Pontões de Cultura aconteceram
em outra tenda, enquanto discussões de conjuntura política e
contexto foram abrigadas em uma arena montada especialmente
para isso.
Um ato pela cultura digital no governo 2011-2014aconteceu no
último dia do Fórum e pactou as reivindicações políticas dos
grupos presentes, que pediram banda larga para todos e
transversalidade no tratamento da agenda de cultura digital. O
secretário executivo do Ministério da Cultura Alfredo Manevy e o
secretário de políticas culturais José Herência estiveram
Debate sobre compartilhamento e
presentes.
remuneração do autor em contexto digital
O
Fórum
foi
o
segundo
encontro
presencial
da
redeCulturaDigital.Br, projeto do Ministério da Cultura, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa e
sociedade civ
7- A emergência do Voz da Comunidade
27/11/2010
Publicado por: João Carlos Caribé em 28/11/2010
Em pleno momento de guerra no Rio de Janeiro, quando forças militares como o Exercito, BOPE,
Marinha e a PM se unem para tomar o complexo do Alemão, logo depois de terem tomado a Vila
Cruzeiro, um grupo de jovens surge como ponto de comunicação avançada, “transmitindo” via
Twitter de dentro do complexo do Alemão.
O Twitter @vozdacomunidade ganhou rápida notoriedade, começou a ganhar evidência em torno
do meio dia do dia 27/11/10 com então pouco mais de 180 seguidores, teve uma emergência
meteórica chegando à mais de 6000 seguidores nas primeiras horas do dia 28/11/10 quando
também chegaram aos Trending Topics Brasil no Twitter. No final do dia 28 já eram mais de 20 mil
seguidores, e continuam cativando audiência no Microblog Twitter.
O Voz da comunidade surgiu há cinco anos, por uma iniciativa do Rene Silva (@Rene_Silva_RJ)
como um Jornal Impresso com uma tiragem de 100 exemplares..
Referências:
http://linhadotempo.culturadigital.org.br/ - Acesso em novembro de 2010.
http://pt.wikipedia.org/wiki/ - Acesso em novembro de 2010.
Folksonomia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A folksonomia é uma maneira de indexar informações. Esta expressão foi cunhada por Thomas
Vander Wal. É uma analogia à taxonomia, mas inclui o prefixo folks, palavra da língua inglesa que
significa pessoas.
O ponto forte da folksonomia é sua construção a partir do linguajar natural da comunidade que a
utiliza. Enquanto na taxonomia clássica primeiro são definidas as categorias do índice para depois
encaixar as informações em uma delas (e em apenas uma), a folksonomia permite a cada usuário
da informação a classificar com uma ou mais palavras-chaves, conhecidas como tags (em
português, marcadores).
Por meio das tags, o usuário pode então recuperar as informações e compartilhá-las. Pode
visualizar as tags de outros usuários, assim como identificar o grau de popularidade de cada Tag
(metadata)no sistema, e acessar as informações relacionadas.
Apesar de descentralizar o controle sobre um site, o uso da folksonomia traz diversas vantagens
em comparação à taxonomia. Em sites de produção colaborativa com grande volume de
publicações inéditas, é inviável que cada conteúdo seja classificado pela administração. Manter
um site desse tipo organizado seria inviável financeiramente devido à grande quantidade de
tempo e pessoal necessário para o mesmo.
É importante também destacar que ao liberar a classificação de informação para o público,
garante-se que o conteúdo será naturalmente relacionado a palavras que os usuários acreditam
ter ligação com os mesmos. Não se corre o risco de que, por exemplo, o administrador do site, ao
não conhecer bem um novo conteúdo publicado por um usuário, classifique-o de forma
equivocada. Na folksonomia, quem classifica o conteúdo são as próprias pessoas interessadas no
mesmo.
Outra vantagem é a rápida adaptação na navegação de um site colaborativo regido de forma
folksonomica. No caso de um grande acontecimento relevante para a comunidade do site,
naturalmente surgirão vários conteúdos relacionados ao acontecimento. Se a navegação do site é
feita por tags (vide del.icio.us e Flickr), as tags ligadas a esse acontecimento ganharão destaque
naturalmente, sem a necessidade de um administrador intervir na navegação do site para facilitar
acesso a este conteúdo. Esta vantagem é de grande importância para uma mídia de demanda tão
imediatistas como a Internet.
O primeiro site a usar folksonomia foi o del.icio.us e, em seguida, o flickr e o youTube - três
sucessos da Web 2.0.
O Gmail oferece, no lugar de pastas, o recurso de tags para organizar os emails. Entretanto, ele
não é um exemplo clássico de folksonomia, pois não permite compartilhar as tags entre usuários
do sistema.
A rede social Last FM last.fm usa a folksonomia para efetuar a classificação de faixas e artistas
([1]).
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Popularização do conceito Web 2.0 01/11/2004 1