Press release
Data
30 de abril de 2014
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Marcia Avruch
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4
Anúncios em dispositivos móveis: pesquisa da PwC aponta o que querem
os consumidores
Brasileiros são os mais engajados em atividades móveis
São Paulo, 30 de abril de 2014 – Os anúncios em dispositivos móveis como
celulares, smartphones, tablets e notebooks, devem oferecer produtos ou serviços de
conveniência, que facilitem a vida do consumidor e devem ser enviados no momento
certo. É o que revela a pesquisa Mobile Advertising: What do consumers want? A
cross-country comparison, realizada pela PwC em quatro países: Brasil, China, Reino
Unido e Estados Unidos. Foram entrevistadas 3,8 mil pessoas com o objetivo de
identificar as reações do consumidor aos anúncios em dispositivos móveis, os fatores
que influenciam a decisão de clicar ou não num anúncio móvel, a relação entre a
relevância do anúncio e a receptividade à publicidade móvel e a disposição em
compartilhar informações pessoais entre outros aspectos.
Em geral, os resultados indicam que as preferências em publicidade móvel são mais
semelhantes entre consumidores do Reino Unido e os EUA e entre o Brasil e a China.
Entretanto, algumas preferências deixam de lado as diferenças culturais, incluindo as
melhores e menos aceitáveis formas de atingir os consumidores. Artifícios como
palavras-chave acompanhadas por texto, emails ou telefonemas são algumas das
maneiras menos aceitas pelos consumidores e correm o risco de ter um efeito
negativo sobre as marcas.
Para Estela Vieira, sócia da PwC Brasil e líder de Mídia & Entretenimento, existem
algumas preferências culturais distintas que as empresas precisam levar em conta
para atingir consumidores em diferentes países. É preciso levar em consideração
idade, gênero, padrão de consumo, particularidades regionais e efemérides. “Aqueles
que estão atentos às diferenças e aproveitam dados para elaborar anúncios mais
relevantes em dispositivos móveis, serão melhores posicionados para obter
resultados nesses mercados”, reforça.
Vale ressaltar, no gráfico a seguir, que das 19 atividades listadas (incluindo “outros”),
a população do Brasil é a mais fortemente envolvida em 15 delas, quando comparada
aos outros países.
Quais atividades os
consumidores
mais
realizam
em
seus
dispositivos móveis –
pelo menos uma vez por
semana ou mais?
Atividades
Brasil
China
EUA
95%
Reino
Unido
95%
Acessar notícias, previsão do
tempo e esporte
Utilizar aplicativo para encontrar
localização
Acessar redes sociais (Facebook)
87%
81%
81%
74%
87%
95%
88%
79%
87%
Jogos
90%
86%
66%
77%
Utilizar o GPS
80%
65%
63%
73%
Acessar sites de vídeo (Youtube)
93%
80%
56%
79%
Transação bancária; pagar contas
77%
67%
67%
67%
Utiliza aplicativos para acessar
redes profissionais (Linkedin)
Fazer compras
77%
59%
44%
40%
59%
71%
43%
32%
Download programas de TV
68%
69%
25%
25%
Download filmes
73%
71%
17%
21%
Compra de ingressos (shows,
cinema)
Fazer reservas em restaurantes
51%
32%
11%
7%
48%
37%
15%
13%
45%
22%
7%
5%
40%
23%
10%
10%
Verificar voos
Compras online referentes a
viagens (avião, hotéis)
Comprar ou vender ações
40%
38%
21%
31%
10%
15%
12%
8%
36%
35%
7%
5%
Outras compras
6%
5%
3%
2%
Compra de ingressos para
eventos esportivos
Fazer reservas em hotéis e voos
Mais baixas entre os países
2 of 5
Mais altas entre os países
97%
Reino Unido e EUA X Brasil e China
Os consumidores do Brasil e da China integram mais atividades móveis em seu diaa-dia, quando comparados aos consumidores dos EUA e Reino Unido. Os brasileiros
são os mais engajados em atividades móveis do que os consumidores de qualquer
outro país pesquisado. Mas os chineses aparecem como os mais suscetíveis a comprar
mercadorias online, bem como realizar downloads de séries de TV.
Os entrevistados do Brasil e da China são os mais dispostos a compartilhar
informações pessoais em aplicativos gratuitos ou com menos anúncios. Eles também
estão mais propensos a clicar em anúncios se o conteúdo for pessoalmente relevante,
sugerindo interesse e receptividade à publicidade móvel. “O brasileiro é curioso, se
ele achar interessante, acabará clicando”, explica Gardênia Rogatto, gerente da PwC
Brasil e especialista em entretenimento e mídia. Ela ainda ressalta que isso não
significa que as pessoas irão navegar por muito tempo naquela página.
Os EUA e Reino Unido foram os mais alinhados ao longo de toda a pesquisa,
apresentando listas idênticas sobre a ordem relativa das preocupações com
publicidade móvel. As maiores preocupações nos dois mercados incluem: ultrapassar
a linha do espaço individual, anúncios que não permitem que o usuário os fechem,
muito intrusivos, receber muitos anúncios ou anúncios não relevantes.
Ao contrário do Brasil e da China, o Reino Unido e os EUA são menos influenciados
por “brindes” vinculados a publicidade móvel, especialmente quando são necessárias
informações pessoais para recebê-los. Tanto americanos quanto britânicos afirmaram
que não há um horário específico no dia em que eles estejam mais abertos a receber
anúncios via dispositivos móveis, enquanto os brasileiros são mais receptivos ao
acordar. Já os chineses são mais receptivos a caminho do trabalho. A maior diferença
entre Reino Unido/EUA e Brasil/China é em relação à importância dos anúncios
personalizados, com o nome do consumidor/usuário. O Brasil e a China
demonstraram forte preferência para a personalização, já para os EUA e Reino
Unido, esse tipo de anúncio é bem menos relevante.
Tipo de Publicidade Móvel
Aceitável
Por interesse
Brasil
China
Reino Unido
EUA
74
76
54
54
Interesse em compra online
Por localização
37
44
50
40
35
41
25
44
Tipos de sites acessados pelo celular
Tipos de sites acessados por
computadores e tablets
Histórico de compras anteriores
28
25
36
30
20
23
24
19
13
20
6
5
3 of 5
A caminho do trabalho
19
18
7
5
Por palavras chaves utilizadas em
emails
Por palavras chaves usadas em
mensagens de texto
Pelo nome do usuário
15
16
3
1
15
14
1
2
41
14
9
5
12
12
1
1
Por palavras chaves utilizadas em
ligações
#1 dentro do país
#2-3 dentro do país
Entretanto, os resultados mostram que existe oportunidade de aumentar os
investimentos com publicidade móvel. Para Estela “compreender as nuances de como
os consumidores querem receber o conteúdo e adaptar os programas é o grande
diferencial daqueles que estão no caminho certo”.
A pesquisa mostra também que os consumidores brasileiros são os mais tolerantes
com publicidade móvel. Eles estão mais dispostos a interagir com os anúncios do que
simplesmente ignorá-los. Quanto à preferência ao tipo de publicidade, os brasileiros e
britânicos são os menos interessados em cupons. Os anúncios em vídeo são os
preferidos por 55% dos brasileiros. Nos EUA e Reino Unido, eles são os últimos por
ordem de preferência.
Para acessar o relatório completo, visite:
http://www.pwc.com/us/en/industry/entertainment-media/publications/consumer-intelligenceseries/mobile-advertising.jhtml
* A pesquisa sobre publicidade em dispositivos móveis é a 7ª edição da série
Consumer Intelligence Series- CIS, um projeto de pesquisa contínua
desenvolvido pela PwC com o intuito de mapear tendências, insights, atitudes e
comportamentos do consumidor diante das constantes mudanças tecnológicas e de
seus impactos nas mídias. As análises reúnem informações obtidas por meio de
pesquisa online, de grupos de discusão (focus groups) e interações em mídias sociais.
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