Nº 11 - Setembro 2010
Uso de redes sociais em
processos de contratação
requer cuidados específicos
Sites de relacionamento como o Facebook explodiram também no mundo dos negócios.
A Business Horizons - revista da Escola de Administração Kelley, da Universidade de
Indiana – traz um artigo que investiga como as empresas estão usando o mundo da
Web 2.0, principalmente em seus processos de recrutamento e seleção de futuros
empregados. O artigo apresenta os aspectos práticos, legais e éticos envolvidos na
utilização de sites de redes sociais pelas organizações, sendo assim um incentivo para
que trabalhem no desenvolvimento de orientações sobre a questão.
Em You’ve been tagged! (Then again, maybe not): Employers and Facebook, os
autores William P. Smith, Deborah L. Kidder alertam, por exemplo, para a possibilidade
de empregadores abrirem brechas para processos empregatícios se a seleção parecer
tendenciosa, inconsistente, inexata ou discriminatória. A questão da privacidade é
outro ponto que pode prejudicar algumas empresas que querem investigar a vida dos candidatos a fundo. Há
indivíduos que postam detalhes de sua vida particular sem cerimônia e há aqueles que querem ter o direito de
divulgar suas informações livres da observação de pessoas indesejadas em suas redes de amigos.
Partindo dessas premissas, o artigo faz algumas sugestões, como:
• Empresas devem aproveitar sites como o Facebook para divulgar e reforçar sua identidade.
• As organizações devem enfatizar que, em processos seletivos, o envio de informações através dos sites
de relacionamento deve ter um propósito claro e estar relacionado ao trabalho em questão.
• É preciso estar atento ao fato de que os dados disponíveis em redes sociais não são sempre confiáveis.
Artigo na íntegra para clientes ScienceDirect.
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