A atitude filosófica
• A atitude filosófica caracteriza-se por uma
abertura ao mundo, tornando-nos sensíveis a
tudo quanto nos rodeia. Trata-se de viver de
forma empenhada as situações, recusando
enclausurarmo-nos em nós mesmos e,
consequentemente, a vivermos alheados
daquilo que nos cerca.
• Tem origem no sentimento de admiração, isto
é, na capacidade de nos espantarmos com as
causas e os acontecimentos da nossa
experiência
• Este espanto tanto pode significar que
sentimos amargura e indignação em face de
acontecimentos do mundo, como pode querer
dizer que nos sentimos maravilhados ou
fascinados.
• Manifesta-se por uma série de interrogações
com vista à compreensão do que mais
inquieta o ser humano. Assaltados pela
curiosidade, formulamos uma infinidade de
perguntas que visam detectar o sentido ou a
razão de ser daquilo que constatamos.
• A dúvida faz parte integrante desta atitude
relativamente ao que constatamos e ao modo
como constatamos. Desconfiar de nós
mesmos, da nossa interpretação ingénua e
primária das coisas e admitir que elas talvez
não sejam como nos aparecem é a postura
mais saudável quando se deseja conhecer com
verdade a existência e o significado de uma
coisa qualquer.
• A atitude filosófica conduz-nos à reflexão
sobre aquilo que nos desperta interesse. A
reflexão torna-se inevitável como meio de
ultrapassar os ardilosos aspectos da aparência
e chegamos à compreenção daquilo que
observamos.
• A atitude filosófica não é exclusiva dos
filósofos, podendo surgir em qualquer pessoa,
independentemente da idade ou da fase da
que atravessa. As perguntas infantis denotam
a presença desta atitude nas crianças, o
mesmo se passando relativamente aos
adolescentes.
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A atitude filosófica