ORQUESTRA FI LARM ÔN I CA
DO ESPÍRITO SANTO
TEMPORADA 2007
SÉRIE “CONCERTOS SINFÔNICOS” – CICLO BEETHOVEN
SÉRIE “INSTRUMENTISTAS”
SÉRIE “CONCERTOS ITINERANTES”
SÉRIE “CONCERTOS POPULARES”
SÉRIE CONCERTOS SINFÔNICOS – CICLO BEETHOVEN
TEATRO CARLOS GOMES
MARÇO (22)
Beethoven – Sinfonia n.º 1
Liszt – Concerto para piano e orq. n.º 1
Beethoven – Sinfonia n.º 5
Solista: Aleyson Scopel
Regente: Helder Trefzger
ALEYSON SCOPEL
Aleyson Scopel nasceu em Vitória, em 1982, e começou sua
educação musical ao piano com 14 anos. Seu currículo inclui
apresentações pelo Brasil, Estados Unidos, China, República
Tcheca
e
França.
Foi
solista
de
orquestras
no
Brasil, tais como a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB),
Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP), Orquestra
Sinfônica da Universidade de São Paulo (OSUSP), Orquestra
Sesi Fundarte de Porto Alegre, além da New England
Conservatory Symphony Orchestra, Springfield Symphony
Orchestra e da Arlington Philharmonic Orchestra, nos Estados Unidos.
Em
1999,
classe
da
distinção
prêmio
sede
ingressou
professora
(Distinction
Blüthner,
em
Aleyson
no
New
England
Patricia
Zander,
in
Conservatory
onde
Performance
oferecido
pela
and
Music,
formou
Academic
tradicional
fábrica
com
Honors)
de
pianos
em
Boston,
a
mais
e
alta
recebeu
Blüthner
na
o
com
Leipzig.
foi
laureado
com
a
premiação
máxima
de piano do Brasil, tais como
o
Brasileiros
Tagliaferro
(2003),
contemplado
destaque
se
of
Magda
também
Corpus
em
Christi
Concurso
concursos
nos
OSB
Nelson
(2004)
internacionais
International
mais
Competition
e
tradicionais
Freire Artlivre
entre
os
(2003),
concursos
Novos Talentos
(2005).
quais
Hellam
Foi
merecem
Young
Artists Competition (2003) e Kingsville Competition (2004). Conquistou ainda o prêmio de
melhor
intérprete
brasileiro
Villa-Lobos (2006), realizado na Sala
no
São
Concurso
Paulo.
Internacional
de
Piano
Participou
de
master
Martínez-Mehner,
classes
Robert
Reux,
dirigidas
Logan
por
Fou
Skelton,
T'song,
Eduardo
Márta
Monteiro,
Gulyás,
Caio
Claudio
Pagano
e
Luiz de Moura Castro, dentre outros.
Em
setembro
Hochschule
intenso
tem
de
2004,
für
Musik
trabalho
aulas
"Aleyson
m usical
de
com
uma
Hanns
Eisler.
De
com
em
volta
a
Berlim
ao
aperfeiçoando-se
Brasil,
professora
Celia
Aleyson
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e
na
realiza
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Miguel Proença.
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aperfeiçomaneto
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e
passou
além
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do
público."
Nelson Freire
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Gilberto Tinetti
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Patricia Zander
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com unicação
recorrer
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sim plicidade
de
suas
elem ent os
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o
idéias
que
e
t eat rais."
ABRIL (26)
Villa-Lobos – Elegia
Beethoven – Sinfonia n.º 2
Tchaikovsky – Concerto para violino
Solista: Ricardo Amado
Regente: Helder Trefzger
RICARDO AMADO
O violinista Ricardo Amado é
Spalla da Orquestra Sinfônica do
Theatro
Municipal
do
Rio
de
Janeiro desde julho de 2002.
Antes, de janeiro de 1994 a julho
de 2002, ocupou o mesmo posto
na Orquestra Sinfônica Nacional
da UFF.
Natural de Uberlândia MG, iniciou seus estudos com os professores Micheli Virno e Jurandy
Poty Maurício. Posteriormente graduou-se em Licenciatura em Música na UnB – Universidade
de Brasília, e, paralelamente, continuou seus estudos com o Prof. Nicolas Merat. A partir de
1987 torna-se aluno do Prof. Paulo Bosísio, concluindo o Bacharelado na Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO.
Em 1989, foi vencedor do Concurso Nacional de Piracicaba e ainda no mesmo ano, obteve o
primeiro prêmio e a designação de "Melhor Interprete de Musica Brasileira", no Concurso
Nacional para Instrumentistas de Cordas de Juiz de Fora . Conquistou também o primeiro
prêmio no concurso "W.A.Mozart", realizado pela Orquestra de Câmara da USP, em 1991. Já
se apresentou como solista de diversas orquestras, dentre elas, a Orquestra Sinfônica
Brasileira e a Orquestra Sinfônica Nacional.
Tem participado de muitos trabalhos com os grandes nomes da música brasileira, como
Maria Bethânia, Caetano Veloso, Carlos Malta.
Desenvolve um excelente trabalho de música de câmara junto ao Trio Aquárius , com o
qual, de setembro de 2000 a julho de 2001, se apresentou em várias salas de concerto
da Europa e dos Estados Unidos.
MAIO (24)
Villa-Lobos – Bachianas Brasileiras n.º 9
Lebrun – Concerto para Oboé n.º 2
Beethoven – Sinfonia n.º 7
Solista: Luis Carlos Justi
Regente Convidado: Roberto Duarte
LUÍS CARLOS JUSTI
Natural de Piracicaba, SP, estudou com José
Davino Rosa e Ernst Mahle. Foi aluno de Ingo
Goritzki na Escola Superior de Música e
Teatro
bolsista
de
do
Hannover,
DAAD,
Alemanha,
Serviço
como
Alemão
de
Intercâmbio Acadêmico. De volta ao Brasil foi
professor de oboé na Universidade Estadual
de Campinas, UNICAMP.
É Mestre em Música Brasileira e professor de
oboé e música de câmara na Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO,
onde cursa, atualmente, o Doutorado em
Música
na
área
Interpretação”,
“Teoria
além
de
e
Prática
manter
na
intensa
atividade como solista e camerista requisitado no Brasil inteiro. É membro do Quint et o VillaLobos e do grupo Sine Nomine, especializado em música do período barroco.
MAESTRO ROBERTO DUARTE
Natural do Rio de Janeiro, Roberto Duarte vem
desenvolvendo suas intensas atividades como regente
n Brasil, Europa e Estados Unidos. Seu interesse pela
música brasileira o coloca em posição de destaque no
cenário musical, com a apresentação de mais de uma
centena de obras em primeira audição mundial e a
revisão das obras para orquestra de Villa-Lobos. Teve
o privilégio de ter sido discípulo e assistente de dois
dos maiores mestres brasileiros: Francisco Mignone e Eleazar de Carvalho. Mais tarde
aperfeiçoou-se, ainda, na Itália e na Alemanha.
Sua carreira Internacional começou logo depois de ter sido laureado com o Prêmio 'Serge
Koussevitzky' no Concurso Internacional de Regência do Festival Villa-Lobos no Rio de
Janeiro. Entre as principais orquestras que tem dirigido fora do Brasil estão: a Tonhalle
Orchester Zürich, a Ungarische Philharmonie, a Orchestre de la Radio Suisse Romande, a
Orchestra G. Enescu, a Slovak Symphony Orchestra, a Moscow Chamber Orchestra, a
Bruckner-Orchester Linz, a Akron Symphony Orchestra, a Tchaikowsky Symphony Orrchestra
Moscow, a Orchestra Sinfonica di Bari, entre outras.
Desde 1991 vários CDs, sob sua batuta, gravados na Europa e no Brasil, com obras de VillaLobos entre outros compositores, enriquecem a discografia internacional e nacional. Por
todos os seus méritos recebeu da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA o prêmio de
Melhor Regente do Ano de 1994 e 1997.
É membro, entre outras, da Academia Brasileira de Música. Em novembro de 1996 recebeu
do Governo Brasileiro, através da Funarte, o mais alto prêmio da Música no Brasil: o Prêmio
Nacional da Música, como regente. Foi Em 2001 recebeu o Prêmio Carlos Gomes por sua
atuação no campo da ópera, como regente e revisor. Em Paris, em abril de 2002, participou
como membro do comitê de honra e palestrante no I Congresso Internacional Villa-Lobos.
Sua importância como professor de regência tem sido enorme: foi professor durante 27 anos
na UFRJ, fez masterclasses em vários estados brasileiros e fora do Brasil no Chile, Grécia,
Suiça e Itália. Foi também Conselheiro de Estado na área da Cultura no estado do Rio de
Janeiro.
Para a Editora Max Eschig em Paris, Duarte tem revisado obras de Villa-Lobos. No Brasil, seu
trabalho de revisão, restauração e edição de obras dos mais importantes compositores tem
sido constante. A Academia Brasileira de Música frequentemente o convida para, com sua
equipe, produzir trabalhos da mais alta relevância cultural. De suas mãos saíram obras de F.
Mignone, R. Miranda, V. Brandão, L. Fernandez, A. Bocchino, e especialmente H. Villa-Lobos,
entre outros. A sua edição de I l Guarany, de A. Carlos Gomes, para a FUNARTE, representa
um marco no trabalho de revisão no Brasil, onde a obra do nosso maior operista foi
totalmente restaurada. Trabalho idêntico foi feito na ópera Lo Schiavo, do mesmo
compositor.
Roberto Duarte foi Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (1981-1994), da Orquestra Sinfônica do Paraná(1998-1999) da
Orquestra Unisinos, no Rio Grande do Sul (2003-2005).
... Triunfal sucesso para o regent e brasileiro Robert o Duart e à frent e da Tonhalle- Orchester
Zürich. (Presse-comunique, Tonhalle-Geselschaft Zürich, Suiça)
... Sua regência é arrebatada, porém exata, observando- se que nenhuma nuance lhe escapa.
Com gestos calmos ele consegue obter grandes efeitos. (Neues Volksblatt, Áustria)
...Que disco! ... Robert o Duart e levou os m úsicos t checos a um a execução de est ont eant e
convicção e virtuosidade de classe internacional. (Fanfarre, USA)
...Est e disco é adm iravelm ent e dirigido por Robert o Duart e. Ele t ransfigura a Orquest ra
Sinfonica da Radio de Brat islava que vibra nas cores brasileiras com um brilho e um a poesia
fascinante. (Harmonie, França)
...Duarte envolveu a orquestra com o espírito que nós esperávamos ouvir na música de VillaLobos. Gravação de primeira categoria. (Stevenson, Inglaterra)
...Experient e na m úsica de seu com pat riot a Villa- Lobos e dot ado de um dinam ism o, de um a
m obilidade rít m ica e de um a veia colorist a not áveis, Robert o Duart e, conseguiu a proeza de
dar aos m úsicos eslovacos o bast ant e de sangue índio para criar um sonho... Um disco
apaixonante... (Jean Hanon, Repertoire, França)
..." Maht uhabh" , dedicada ao regent e Robert o Duart e e a Tonhalle- Orchest er, foi
ant es de
t udo um a esplêndida prim eira audição t am bém no cam po int erpret at ivo. (Neue Zürcher
Zeitung, Suiça)
...Robert o Duart e, carioca aut ênt ico,
é o int érpret e ideal para a m úsica de Villa- Lobos.
Duart e dirigiu depois ot im am ent e as t ranscrições orquest rais de obras de Albeniz e
Granados. (Nicola Sbisà, Gazzetta del Mezzogiorno, Itália)
JUNHO (28)
Beethoven – "As criaturas de Prometeus"- Abertura
Tchaikovsky – Concerto para piano n.º 1
Beethoven – Sinfonia n.º 3
Solista: Edson Elias
Regente: Modesto Flávio
EDSON ELIAS
Edson Elias levou a sua arte a vários países
da Europa, América e Ásia, além de gravar
para quase a totalidade de emissoras oficiais
européias.
Já recebeu 13 prêmios internacionais.
Em 1993, foi escolhido por unanimidade, em
concurso, para ocupar a cadeira da classe de
virtuosismo do Conservatório de Genebra.
Apresentou-se em turnês com a New Japan Philarmonic, a Filarmônica de Lorraine, a
Orquestra da Rádio Austríaca, a Orquestra Tonkünstler, a Orquestra Pasdeloup, a Sinfônica
de Valência, a Orchestre de la Drôme, a Filarmônica de Erevan, a Filarmônica da Lituânia, a
Filarmônica de Cluj, a Orquestra Filarmônica da Europa, a Orquestra Gulbekian, a Orquestra
Sinfônica Brasileira, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Orquestra Sinfônica do
Teatro Nacional de Brasília, a Orquestra Filarmônica de Poznan etc.
Pesquisador de cada estilo, procurando a sutileza nas entrelinhas do discurso de cada autor,
Edson Elias é, por essa razão, convidado à celebração do tricentenário de Bach pela
UNESCO, assim como ao Primeiro Festival Chopin de Paris e ao Festival Beethoven na
Áustria. Foi o primeiro pianista a realizar, no Brasil, a integral das Sonatas de Mozart (Rio,
1983) assim como a integral da obra pianística de Ravel (Rio e São Paulo, 1987).
Natural do Rio de Janeiro, Edson Elias obteve a Medalha de Ouro em piano na Escola de
Musicada UFRJ, onde estudou também órgão, contraponto, composição e regência.
Aperfeiçou-se em Viena, com Dieter Weber, Alexander Jenner e Bruno Seidlhofer, o que lhe
permite obter sua
austríaca,
o
Auszeichnung, assim como a
Würdigungspreis.
mais alta distinção da Universidade
Foi laureado em 15 prêmios internacionais, obtidos na Áustria, Suíça, Japão, França, Itália e
Brasil, entre eles o prêmio Beethoven em Viena, o prêmio em Vercelli, o prêmio Sala Gallo
em Monza, o
2º.
Prêmio Tokyo, o 2º Prêmio Epinal etc
Em 1986 foi convidado pela soprano Gundula Janowitz para acompanhá-la em uma turnê de
lieder pela América do Sul.
Membro de vários júris internacionais, professor da classe de virtuosismo no Conservatório
de Genebra (sucedeu, por concurso e unanimidade, Maria Tipo, Magaloff e Dinu Lipatti),
professor da Ecole Normale de Musique de Paris, ainda ministra master classes em vários
países. Em 2002, por concurso, foi nomeado professor Conservatoire National Supérieur de
Musique
et
Danse de
Lyon.
Já gravou para a Eurovision bem como para a NHK, no Japão, ÖRF na Áustria, RAI na Itália,
Radio Erevan, na Armênia, Radio Suisse-Romande et Radio della Svizzera Italiana, na Suíça,
e
Radio
France.
AGOSTO (30)
Weber – Oberon – Abertura
Beethoven – Sinfonia n.º 8
Beethoven – Concerto para piano n.º 4
Solista: Linda Bustani
Regente Convidado: Sidney Harth
LINDA BUSTANI
Uma das importantes pianistas sul-americanas de projeção
internacional, Linda Bustani foi discípula de Arnaldo Estrella,
no Rio de Janeiro, Brasil. Premiada aos quinze anos de idade
no Concurso Internacional Vianna da Mota, de Lisboa – e
havendo anteriormente vencido os Concursos Nacionais de
Salvador e do Rio de Janeiro – Linda Bustani foi convidada por
Iakov Zak para trabalhar sob sua orientação no Conservatório
Tchaikovsky, em Moscou, onde também foi aluna de Elisso
Virsaladze.
Laureada nos Concursos Internacionais de Bratislava e Rio de Janeiro, Linda Bustani teve sua
carreira internacional efetivamente lançada em decorrência de sua participação no Concurso
Internacional de Leeds, na Inglaterra. Seguiram-se, então, concertos e recitais em diversos
países: Portugal, Países Baixos (Concertgebouw de Amsterdam), Bélgica, República Tcheca
(Tchecoslováquia), Rússia, Ucrânia e Geórgia (União Soviética), Escócia, Reino Unido, Japão,
Hungria, E.U.A. e na América Latina.
Linda Bustani foi solista de orquestras como a New Philharmonia, Bornemouth Symphony,
City of Birmingham Symphony, Royal Liverpool Philharmonic, BBC Welsh, BBC Scottish, Hallé
e Sinfônica Bratislava, Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), Orquestra Petrobras Pró Música
(OPPM) e Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). Teve como regentes Simon
Rattle, Charles Groves, William Tausky, Anatoli Fistoulari, Louis Frémaux, Okko Kamu,
Gunther Herbig, John Neschling, Isaac Karabitchevsky, Eleazar de Carvalho, Roberto Duarte,
Henrique Morelenbaum, entre outros.
O comprometimento emocional do artista – transformação de seu talento e energia em
música – é fenômeno delicado. No início dos anos 80, ao final de uma exaustiva tournée
européia, a pianista decidiu suspender suas apresentações em público para dedicar-se à
família, à formação de jovens pianistas e, sobretudo, à busca de compreensão mais profunda
de sua individualidade. Linda Bustani retornou sua atividade artística como intérprete
amadurecida, mais exigente e mais profunda. Atualmente, divide seu tempo entre os alunos
do Rio de Janeiro e de São Paulo e uma intensa carreira de solista e integrante de conjuntos
de câmara, no Brasil e no exterior.
A propósito de seu último CD, lançado em Nova York, pelo selo Connoisseur Society, a
revista norte-americana “Fanfare”, afirmou: “A fenomenal pianista brasileira Linda Bustani
oferece o que provavelmente será a mais importante interpretação de Kreisleriana de
Schumann”.
Em 2003, conquistou o Prêmio Carlos Gomes, o mais importante laurel no Brasil, como
melhor pianista do ano. Em 2004 se apresentou no México, no Marrocos e na Inglaterra
recebendo críticas excelentes O jornal “Pravda”, em primeira página, - a propósito de sua
interpretação de Schumann – opinava que Linda Bustani “toca com as cordas do coração”.
MAESTRO SIDNEY HARTH
O maestro e violinista Sidney Harth é considerado um
dos mais importantes artistas do cenário mundial. Sua
prolífica carreira, tanto como intérprete como educador,
rendeu-lhe incontáveis homenagens e honrarias. Suas
numerosas gravações são uma importante contribuição
para a discografia clássica.
Numa atordoante vitória musical e política, Sidney Harth
alcançou o reconhecimento internacional ao se tornar o
primeiro americano ganhador do Concurso Wieniawski,
na Polônia, em 1957, em plena Guerra Fria.
A sua carreira orquestral é sem paralelos. Foi spalla da Filarmônica de Nova Yorque e da
Filarmônica de Los Angeles, ambas sob a regência do Maestro Zubin Mehta; o mesmo cargo
exerceu na Sinfônica de Chicago, sob a direção do Maestro Fritz Reiner. Na Sinfônica de
Louisville, além de spalla, atuou como Regente Assistente, ao lado do Maestro Robert
Whitney.
Seus compromissos como solista o levaram a praticamente todas as capitais do mundo,
tendo se apresentado com as maiores orquestras sinfônicas da América do Norte, Europa,
Israel, China, América do Sul e Rússia. Tornou-se uma figura familiar na direção de diversos
Festivais de Verão, incluindo o Aspen Music Festival, o Banff Music Festival, o Vancouver
Summer Festival, o Grands Interprets dans le Valle du Lot na França, além dos festivais de
Santa Barbara, Maine, Alaska, Texas e Tennessee.
Ao lado dos seus compromissos como solista, Sidney Harth desenvolve uma brilhante
carreira como regente. Entre os postos que já ocupou destacam-se o de Regente Associado
da Orquestra Filarmônica de Los Angeles, o posto de Diretor Musical da Orquestra Sinfônica
de Jerusalém, da Orquestra Sinfônica de Porto Rico e da Northwest Chamber Orchestra, de
Seattle. Assumiu também o posto de Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Natal, na
África do Sul.
Foi professor dos cursos de regência no Mannes College of Music, em Nova Yorque, na
Universidade do Texas, em Houston e no Hartt College of Music, na Universidade de
Connecticut, em Hartford. Atualmente é o Diretor das Atividades Orquestrais da Universidade
de Duquesne, em Pittsburgh, na Pensilvânia.
A sua notável carreira acadêmica foi marcada pela sua atuação como professor permanente
no Carnegie Mellon University, onde atuou como professor de violino e chefe do
Departamento de Música, e pela sua atuação como professor de violino na Universidade de
Yale, por dezessete anos. Atualmente divide o seu tempo entre as “m ast er classes” de
música de câmera e de literatura violinística que ministra no Carnegie Mellon University, e as
atuações como maestro convidado, em vários países do mundo.
SETEMBRO (27)
Bach – Concerto para cravo em Fá menor
Lindemberg Cardoso – O Vôo do Colibri
Beethoven – Sinfonia n. º 6
Solista: Felipe Nabuco-Silvestre
Regente: Modesto Flávio
FELIPE NABUCO SILVESTRE
Nasceu no Brasil e estudou na Alemanha, onde
se diplomou
na Staatliche Musikhochschule
Freiburg.
Durante
Alemanha
participou
sua
permanência
também
dos
na
“Cursos
Internacionais de Música Contemporânea” em
Darmstadt, na classe de Pierre Boulez.
Como cravista, integrou o Freiburger Kammer
Trio, e gravou para as seguintes emissoras:
Suedwestfunk Baden Baden, Suedwestfunk Freiburg, Sueddeutscher Rundfunk Karlsruhe,
Hessischer Rundfunk Frankfurt, Radio em Televisie Brussels, Radio und Fernsehgesellschaft
Basel, ORTF Strassbourg, Bayerische Rubdfunk Munique.
Participou dos seguintes festivais: Bach Festival Reutlingen RFA, Bienal Internacional de
Música da Universidade de São Paulo, Festival de Inverno de Campos de Jordão, Festival
Internacional de Cravo do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Como pedagogo, foi professor de Cravo e Música de Câmera na Universidade de São Paulo,
na Escola de Música de Brasília e no Conservatório Calouste Gulbenkian em Braga- Portugal.
De 1987 a 2001 dirigiu os “Encontros com o Barroco”, festival realizado anualmente na
cidade do Porto-Portugal, e os “Cursos Internacionais de Música Barroca”. No âmbito desses
cursos produziu as séries “Barroco ao fim da Tarde” e “Música Antiga-Jovens Intérpretes”.
Em 1992 fundou na cidade do Porto-Portugal, o “Centro de Estudos de Música Barroca” e o
“Coro de Câmera do Centro de Estudos de Música Barroca”, com o qual apresentou as
seguintes obras:
J.S. Bach
Paixão Segundo S. João
C.Ph E. Bach
Magnificat
G. Ph. Telemann
Magnificat em Sol
Magnificat em, Do
M. Charpentier Te Deum
A. Vivaldi
Glória
Banchieri
Festino nela sera Del Giovedi grasso
Lobo de Mesquita
Missa em Fa
Sob o patrocínio da União Européia, criou e dirigiu durante 3 anos o “Ensemble Barroco
Europeu”, orquestra de câmera composta por jovens músicos oriundos de Portugal,
Alemanha, Itália, França, Áustria e Inglaterra.
Recentemente apresentou-se em dois recitais em Buenos Aires nas comemorações dos 25
anos da Academia Bach. No ano passado apresentou em Portugal, em primeira audição, o
concerto para cravo e cordas de Lindemberg Cardoso “O Vôo do Colibri”, dedicado a Felipe
Nabuco-Silvestre.
OUTUBRO (25)
Guarnieri – Ponteio n.º 45
Guarnieri – Por quê?
Beethoven – Sinfonia n.º 4
Fauré – Réquiem
Solistas: Maristela Araújo
Claudemir Lira
Coro da Igreja de São Pedro (Regente: Márcio Neiva)
Regente Convidado: Emílio de César
MARISTELA ARAÚJO
Maristela Araújo é graduada em canto lírico pela FAMES
(Faculdade de Música do ES), na classe do professor Márcio
Neiva e em Música Sacra pelo SETEBES (Seminário Teológico
Batista do ES).
Participou
de
diversos
concertos
e
óperas
tais
como:
“Cavalleria Rusticana”, no papel de Santuzza; “Dido e Enéas”,
no papel de Dido; “La Serva Padrona”, no papel de Serpina.
Participou ainda como convidada do concerto dos professores
no IX Festival Internacional de Música em Domingos Martins,
em 2004, e em diversas apresentações do projeto “Um canto
Solidário”, realizadas no Teatro Carlos Gomes, em 2005.
Em 2007, cantou na Sala Baden Powell, no Rio de Janeiro, no concerto realizado em
homenagem ao compositor Camargo Guarnieri, pelo centenário de seu nascimento.
Desenvolve um trabalho camerístico com o Trio Leitmotiv, formado pelo tenor Renato
Gonçalves e pela pianista Cláudia Marques, com quem se apresentou no Teatro Trianon
(FEMÚSICA (Festival de Música em Campos – RJ /2005), no Teatro Carlos Gomes (Série
Concertos Internacionais - Ciclo Mozart,Schumann e Gnatalli - 2006), e na igreja Matriz de
Anchieta (Projeto Verão com Música Clássica - 2007).
Atualmente é orientada pela professora e soprano Carol Mcdavitt - RJ.
CLAUDEMIR LIRA
Iniciou seus estudos de canto há 10 anos e atualmente
cursa o Bacharelado em Música- Canto, na Faculdade
de Música do Espírito Santo – FAMES, na classe do
Professor Marcio Neiva.
Já atuou em vários recitais e concertos como solista, destacando-se: Concerto de Natal –
OFES (“Glória”, da “Missa da Coroação”, de Mozart); “Canto Solidário” I, II, III, IV e “Ópera
Pop”, no Theatro Carlos Gomes; 51° Aniversário da FAMES, no Auditório Alceu Camargo;
“Semana Lírica”, (dirigida por Paulo Mandarino), no Auditório Alceu Camargo e no Teatro
Universitário da UFES, dentre outros.
Participou ainda, como solista, junto ao Coral da CST, do encerramento do “Festival de
Inverno de Domingos Martins” (ES), na obra “Stabat Mater”, (Rossini)
É Regente dos corais Raio de Luz (Cariacica) e Nossa Senhora da Glória (Vila Velha).
Atualmente é o preparador vocal dos Corais São Pedro (Praia de Suá) e Santa Rita (Praia do
Canto), além de ser o Professor de Canto do Seminário João Maria Vianei (Cariacica)
MAESTRO EMILIO DE CESAR
O Maestro Emilio De Cesar é natural do Rio de Janeiro.
Formado em regência, composição e canto pela Universidade
de Brasília – UnB. Realizou curso em nível de pós-graduação
no Robert Schumann Institut em Düsseldorf, Alemanha tendo
como professor o Maestro Hans Kast. Também tem o Curso
Superior em Administração de Empresas pelo CEUB.
Atualmente é o Diretor Artístico e Maestro Titular do Coral
Evangélico de Brasília pertencente à Associação Cultural e
Educacional de Brasília – ACEB, Regente Titular do Coral da
Igreja Presbiteriana Independente Central de Brasília e Vice-Presidente da Associação
Brasileira de Regentes de Coros – ABRC, e regente convidado do Coral Brasília.
De 1982 a 1985, foi o Regente Titular da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília,
hoje cognominada Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro – OSTNCS. De
1989 a 1990 e de 2000 a 2003 foi Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.
De 1992 a 1994, foi Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Goiás. De 2003 a 2004 foi o
Diretor Artístico da Fundação Orquestra Sinfônica de Goiânia - FOSGO e Regente Titular da
Orquestra Sinfônica de Goiânia. Foi também Regente Permanente da Orquestra Sinfônica de
Brasília - FOSB. Com estas orquestras regeu numerosas obras sinfônicas, sinfônico-corais,
cantatas cênicas, óperas e operetas, entre as quais constam a primeira audição mundial de
“Qorpo Santo” de Jorge Antunes, a estréia mundial do Ballet “Simoa” de Lindembergue
Cardoso, a estréia nacional da versão integral do Ballet “O Pássaro de Fogo” de Igor
Stravinsky, a estréia mundial da cantata cênica “Sertão Sertões” de Rufo Herrera, e a versão
revisada do maestro Roberto Duarte da ópera “O Guarany” de Carlos Gomes.
Tem regido várias orquestras no Brasil e no exterior, estando entre elas a Orquestra
Sinfônica Estadual de São Paulo; a Orquestra Sinfônica da Bahia; a Orquestra Sinfônica do
Teatro Nacional de Brasília; a Orquestra de Câmara do Brasil, no Rio de Janeiro; a Orquestra
Sinfônica de Minas Gerais; a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre; a Orquestra Sinfônica do
Paraná; a Orquestra Sinfônica Nacional, da Universidade Federal Fluminense e a Orquestra
Petrobrás Pró-Música – OPPM - no Rio de Janeiro. Também regeu a Philharmonische
Gesellschaft Düsseldorf, na Alemanha; a Orquestra de Córdoba, na Argentina; a Sinfônica do
Paraguai, no Teatro Nacional de Assunção; a Orquestra Sinfônica Nacional de Costa Rica, em
San José da Costa Rica e a Orquestra Sinfônica de Sheboygan e Manitowoc, no Estado do
Wisconsin, nos Estados Unidos. Em Portugal regeu a Orquestra Sinfônica da Escola de Música
Artave (grupo que o tem convidado regularmente), a Orquestra Sinfônica da Escola de
Música de Viana do Castelo e a Orquestra Clássica da Madeira, na Ilha da Madeira.
Realizou várias primeiras audições mundiais de obras de compositores brasileiros, como
Jorge Antunes, Lindembergh Cardoso e outros.
Em composição foi um dos classificados no XXV Concurso Internacional Gian Batista Viotti,
em Vercelli, Itália. Societá del Quarteto (1974) e 2º Colocado no Festival de Música Sacra de
Brasília, com a música “Adoração”.
Foi Titular do Madrigal de Brasília, dos Corais da Igreja Presbiteriana Independente Central
de Brasília, Coral do CEUB, Coral da UnB e Coral Brasília. Realizou várias excursões com
estes corais pelo Brasil e pelo exterior e ganhou vários primeiros lugares em Concursos
Corais, como os do Jornal do Brasil, da FUNARTE e de Brasília. Com o Coral da UnB foi
finalista do Florilege Vocal de Tours, na França. Também tem sido jurado de vários concursos
entre os quais está o de Marktoberdorf na Alemanha no ano de 2003.
Pelo Governo do Distrito Federal é detentor do título de Cavaleiro do Grão-Mestre da Ordem
do Mérito Brasília, concedido em 21 de abril de 1984, de acordo com decreto de 12 de abril
do mesmo ano. É membro da Academia de Letras e Música do Brasil, na cadeira de n.º 54,
de Assis Republicano.
“ O Maest ro Em ilio De Cesar é um regent e de sólida form ação, t écnica im pecável e
expressividade ilim it ada; ele sust ent a, m ove, cont rola e dom ina com eficácia e sent ido, o
fluxo e a dinâmica do discurso musical...”.
Sabin Salaberry - Jornal Deia (Espanha)
NOVEMBRO (28 e 29)
Beethoven – Sinfonia n.º 9
Solistas (28/11):
Neusa Muniz
Meire Norma
Márcio Neiva
Alessandro Santana
Solistas (29/11):
Sylvia Klein
Edneia de Oliveira
Geilson Santos
José Gallisa
Coral Camerata CEFETES (Regente: Heraldo Filho)
Coro de Câmara de Vitória (Regente: Cláudio Modesto)
Coral da CST (Regente: Adolfo Alves)
Regente: Helder Trefzger
SYLVIA KLEIN
Iniciou seus estudos de canto com Eládio Perez Gonzales e
Amin
Feres,
em
Belo
Horizonte,
continuando-os
em
Duesseldorf, na Alemanha, com L. Stano, Stan Unruh e
Stephen Bronk. Debutou como Valencienne em A Viúva Alegre
no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde recebeu elogiosas
criticas. Cantou Musetta, Zerlina, Hanna Glawary, Micaela,
Condessa di Boissy e Rosina. Participou da tournê da ópera Lo
Schiavo de Carlos Gomes, em seis estados brasileiros. No
Festival de Ópera de Belém cantou Papagena, Rosina e
Serpina. Obteve excelentes criticas por sua interpretação da
criada Serpina, no primeiro filme de ópera brasileiro, La Serva Padrona, dirigido por Carla
Camurati, participando dos Festivais de Cinema na França, Miami e Berlim, recebendo o
Prêmio HBO de cinema. Em 2007, apresenta-se no Theatro Municipal de São Paulo, ao
publico paulistano em O Chapéu de Palha de Firenze de Nino Rota, como também no Stabat
Mater de Rossini. Seu repertório inclui Despina, Susanna, Pamina, Marcellina (Fidelio),
Aennchen (Der Freischütz), Norina, Lauretta, Nanetta, Micaela, Liú, entre outros. Sylvia tem
se destacado pelas sempre elogiosas apresentações em cantatas, missas e oratórios, como a
Nona Sinfonia e a Missa em Dó de Beethoven, As Estações (Haydn), o Réquiem (Brahms),
Carmina Burana (Carl Orff), a Missa da Coroação, a Missa em Dó Menor e o Vésperae
Solemnes de Confessore (Mozart). Se apresenta regularmente com o pianista Wagner
Sander, formando assim um duo já a 15 anos, com um repertório de câmara, tendo se
apresentado pelo Brasil, Washington, e Londres. Cantou sob a regência dos maestros Isaac
Karabchevsky, David Machado, Eugene Kohn, Aylton Escobar, Flávio Florence, Julio Medaglia,
Henrique Lian, Cláudio Cruz, Roberto Duarte, Lutero Rodrigues, Paulo Nogueira e José Maria
Florêncio.
EDINEIA DE OLIVEIRA
Edineia de Oliveira, natural de Belo Horizonte, iniciou
seus estudos em 1990 no conservatório de música da
UFMG e Fundação Clóvis Salgado. Bolsista da Fundação
VITAE de Cultura em 1992, fixou residência em São
Paulo, recebendo a Bolsa novamente em 1996. É
Bacharel em Canto pela UNESP e aluna do renomado
barítono brasileiro Carmo Barbosa. Edineia é vencedora
de concursos como: Maria Callas, Jovens solistas da
OSESP,
Concurso
III
Concurso
Nacional
de
Nacional
Música
de
Canto
FUNARTE,
Brasileira
"Francisco
Mignoni" e o Prêmio Carlos Gomes. Gravou como solista
junto ao grupo Brasilessência cd's de Música Colonial Brasileira.
Participou de várias montagens de óperas tais como: Cavalleria Rusticana, Il Trïptico, Aida,
Eugenie e Onieguin, The Rape of Lucrecia, Rigolleto, Le Noces de Stravinsky, Lucia de
Lärmermour, Pedro Malazarte, La Gioconda, Sansão e Dalila, obras sinfônicas e camerísticas
de Verdi, Bhrams, Mozart, Haendel, Purcel, Monteverdi, Bach e outros nas principais salas de
espetáculos do Brasil como Teatro Municipal de São Paulo, Teatro Municipal do Rio de
Janeiro, Centro Cultural Banco do Brasil, Teatro da Paz, Sala Cecília Meireles, ao lado de
regentes como, Túlio Belardi, Alessandro Sangiorgio, Isaack Karabchesvsky, Luis Fernando
Malheiro, Túlio Colacciopo, M. Magnagni, Roberto Tibiriçá, Roberto Duarte e outros, além de
um vasto repertório de música de câmara. Em recentes audições feitas na Itália nos teatros
La Fenice e L'Scala de Milão foi aceita em todos esses teatros e também na Royal Academy
of Music em Londres. Seu último trabalho junto a OSESP foi na Missa Nº 5 de Schubert sob a
regência de Claus Peter Flor.
Em 2006 destaca-se sua participação na ópera Andrea Chenier (Giordano) junto a Orquestra
Sinfônica Municipal de São Paulo, a Grande Missa em Cm de Mozart em Manaus e a tournée
como solista convidada junto ao Coro e orquestra de Genebra nas principais capitais
brasileiras.
GEILSON SANTOS
Natural do Rio de Janeiro, Geilson Santos vem se destacando
como solista no panorama musical brasileiro. Em 2005 foi um
dos vencedores do Concurso Internacional de Canto Bidu
Sayão, já tendo vencido o 1º Concurso Petrobrás Pró-Música e
o Concurso Carlos Gomes. Estreou na Ópera Orfeo, de
Monteverdi e vem participando de óperas, como "Dom Quixote
e a Duquesa" (Boismortier); "La Sonnambula" e "IPuritani"
(Bellini); "Idomeneo" (Mozart); "Pescador de Pérolas" (Bizet); e "Porgy and Bess"
(Gershwin). Cantou Carmina Burana (Carl Orff), sob as regências de Sílvio Barbato,
LuizFernando Malheiro e de Ricardo Rocha em concertos pelo país. Com o premiado Conjunto
Calíope foi solista nas Cantatas Synphonie dês Psaumes (Stravinsky) e Rejoice in the Lamb
(Britten), gravando 3 CD's como solista e viajando em 2005 numa turnê pela França. Com o
Quarteto Colonial, e patrocínio da FUNARTE, realizou turnês pelo Brasil, apresentando a
Música da Real Capela do Rio de Janeiro e Peças Brasileiras Contemporâneas. Em 2006, com
a Petrobrás Sinfônica cantou a Missa da Coroação (Mozart), o Te Deum (Bruckner) e a
Sinfonia no 8 (Mahler) (Sinfonia dos Mil). Com a Sinfônica Brasileira cantou o Requiem
(Mozart) sob regência do maestro R.Minczuk, e com a Amazonas Filarmônica, a Missa em C
menor (Mozart). Abrindo a temporada de 2007, no mês de março, Geilson Santos cantou a
Nona Sinfonia de Beethoven, com a Orquestra Petrobrás Sinfônica, sob a regência do
Maestro Isaac Karabtchevsky.
JOSÉ GALLISA
É impossível ficar indiferente à profundidade e intensidade da voz
do BAIXO mineiro José Gallisa. Além de uma excepcional
qualidade vocal, o solista tem uma presença cênica impactante,
sendo por esse conjunto de fatores, convidado a participar dos
principais títulos líricos levados nos teatros brasileiros nos últimos
anos. Entre os seus papéis, destacam-se o "Nourabad", no Les
Pêcheurs
de
Perles
(Bizet);
o
"Ramphis"
e
"Farao",
na
Aïda;
"Samuel",
no
Un
Ballo in Maschera; "Lodovico" e "Montano", no Otelo; "Pistol", no Falstaff (todas de Verdi), e
o "Commendatore", no Don Giovanni (Mozart), entre outros. Com uma bolsa Virtuose,
cursou pós-graduação em canto na Opera House (Royal Academy of Music) onde
teve
uma
notável
Nozze
di
o
Prêmio
1º
Figaro
prestigiado
Em
Ópera,
em
na
e
Nacional
2003
a
José
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no
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Perles
Mágica,
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2004
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como
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Em
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2006
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seu
e
Paulo
2004,
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Solista
o
na
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Amazonas
cantou
também
Davis.
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Festival
Municipal
operística
de
VII
(Stravinsky).
e
em
do
Theatro
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bemol
Amazonas
e
como
(Revival).
(Ministério
Rex
Flauta
2007
Sir
do
temporada
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da
na
regência
Gomes,
2003
Lohengrin.
em
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interpretando
Roméu
(USA)
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a
Gallisa
temporada
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sob
de
Manaus,
na
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Carlos
ópera-oratório
estreiar
o
(Mozart),
prêmio
(2005).
Wagner
atuação
cantou
em
Peter
Lá
Flor
"X
Festival
obra
Grande
Missa em Do Menor (Mozart) junto a Amazonas Filarmônica. Neste ano de 2007, participou
da produção de Samsom et Dalilah na San Diego Opera.
18/12/1996 - Fosca - TMSP
"O baixo José Gallisa im pressionou por enfrent ar com t alent o um papel difícil, a um t em po
vazio e movimentado. "
(Luiz Antonio Giron, Folha de São Paulo, Dezembro de 1996)
26/02/1999 - As Bodas de Fígaro - Royal Academy of Music
"Felizm ent e o uso vigoroso da dinâm ica do papel por José Gallisa, colocou em relevo um
potêncial cômico que não encontrou rival na montagem."
(Phillip Sommerich, Ham & Hight Series, 26 de Fevereiro de 1999)
01/12/2002 - Manon - Teatro Alfa
"Para José Gallisa… a ressonant e voz de baixo dá aut oridade e im ponência a seu Des Grieux
pai."
(Lauro Machado Coelho, O Estado de São Paulo, 3 de Dezembro de 2002)
13/06/2003 - Edipo Rei - TMSP
"Palmas para o cantor José Gallisa, como Tirésias."
(Arnaldo Lourençato, Gazeta Mercantil, 21 de Junho de 2003)
NEUZA MUNIZ
Neuza Muniz é Bacharel em Música, com
habilitação em Canto, pela Faculdade de Música
do Espírito Santo, na classe do Professor Márcio
Neiva.
Participou de vários recitais promovidos pela
FAMES, e atuou como solista junto à Orquestra
Filarmônica do Espírito Santo, na apresentação
do Réquiem KV 626, de W. A. Mozart, sob a
regência do Maestro Helder Trefzger.
Em 2004, foi finalista no VII Concurso Nacional
Villa Lobos em Vitória, ES.
Em
2005,
recebeu
Menção
Honrosa
no
1º
Concurso Estadual Sônia Cabral de música erudita, sob orientação do professor Márcio Neiva,
e tendo como co-repetidora a Professora e Pianista Janne Gonçalves de Oliveira, com a qual
faz duo em recitais.
Em 2006, participou, junto à OFES, das homenagens aos 250 anos de nascimento de Mozart,
cantando como solista a Grande Missa em Dó menor K 427, sob regência do Maestro
português Mário Mateus.
MEIRE NORMA
Iniciou seus estudos de canto em 1991, e
graduou-se em Canto pela Faculdade de Musica
do Espírito Santo – FAMES, na classe do
professor Marcio Neiva. Atualmente cursa PósGraduação em Musicoterapia.
No
ano
de
1999,
participou
do
Concurso
Nacional de Canto na cidade de Araçatuba,
conquistando o 3º lugar geral e 1º lugar com
melhor canção brasileira. Em 2004, conquistou
o 4º lugar no Concurso Nacional Villa-Lobos e
1º lugar como melhor intérprete capixaba.
Desde então, participou de vários concertos com a Orquestra Filarmônica do Espírito Santo,
somo, por exemplo: “Magnificat” – Bach, “Requiem” – Mozart, “Stabat Mater” – Rossini,
“Cavalleria Rusticana” – Pietro Moscagni, e “Concerto de Natal”, dentre outros.
MÁRCIO NEIVA
O tenor capixaba Márcio Neiva é graduado em
Canto pela Faculdade de Música do Espírito
Santo, com especialização em São Paulo,
Portland e Nova York, na classe do prof.
Franco Iglesias.
Cantou
nas
(Mascagni),
óperas
“Cavalleria
“Pagliacci”
Rusticana”
(Leoncavallo),
em
trechos de “Carmem” (Bizet) e na opereta “A
viúva alegre” (Lehar).
Atuou
também
em
obras
do
repertório
sinfônico-coral, como o “Réquiem” e a “Missa
da Coroação”, de Mozart, as cantatas 140 e
142, de Bach, a “Missa Criola”, de Ariel Ramirez, além de inúmeros concertos, recitais e
cortinas líricas.
Foi solista convidado na missa que o Papa João Paulo II celebrou em Vitória.
Trabalhou com vários maestros, como Sérgio Magnani, Arlindo Teixeira e Emil Tabakov,
dentre outros.
Como ator, participou de várias peças, especiais de televisão e dos filmes “O caso dos Door
knobs” e “Lamarca”.
Atualmente é professor de canto da Faculdade de Música do Espírito Santo e regente dos
corais das Igrejas São Pedro (P. do Suá) e Santa Rita (P. do Canto).
CARLOS VASCONCELLOS
Barítono, natural de Vitória-ES, bacharel em
Música-Canto pela FAMES, com cursos de
especialização
com
vários
professores,
como: Otelo Borgonovo ( Itália ), Marya
Folten ( Varsóvia ), Martha Herr (USA),
Franco Iglesias (USA).
Como solista, atuou em inúmeros concertos
e recitais,
em espaços como o Teatro
Municipal de Santos (SP), o Teatro Guairá
(Curitiba-PR), a Sala Cecília Meireles (RJ), o
Teatro Carlos Gomes (Vitória-ES), dentre
outros.
Interpretou “Alfio” da Ópera ‘Cavalleria Rusticana’ (Mascagni), “Tonio” da Ópera “Pagliacci”
(Leoncavallo) e “Visconde de Cascata” da Opereta “A Viúva Alegre” (F.Lehar).
Destaque também para as suas apresentações como solista em obras do repertório
sinfônico-coral, como a “Missa da Coroação” (Mozart), o “Réquiem” (Mozart) e as Cantatas
140 e 142 (Bach), “Ad Pedes” (Buxthehude), e outras.
Cantou sob a regência de renomados maestros, destacando-se Sergio Magnani (Itália), Emil
Tabacov (Bulgária), Davi Machado, Arlindo Teixeira, além de outros.
SÉRIE “INSTRUMENTISTAS
MAIO (06)
Liszt - Vallé d'Obermann
Marlos Nobre – Frevo
Debussy- Pour le piano
Gershwin – Rhapsody in Blue
Solista: Fabíola Bortolozo
Regente: Helder Trefzger
FABÍOLA BORTOLOZO
Bacharel em piano pela Faculdade de Música do Espírito
Santo,
teve
como
professoras
as
pianistas
Heloíza
Schaydegger e Paula Gálama. Iniciou seus estudos musicais
aos sete anos de idade, na Primeira Igreja Batista, em
Cobilândia.
e
Concluiu
o
curso
técnico
de
piano
no
Conservatório de Música de Vila Velha, sob a orientação das
professoras Simone Galdino e Sônia Gouvêa.
Participou de m ast er classes com os seguintes professores:
Luís Cláudio Barros (ES), Luís Senise (RJ), Maria Theresa Madeira (RJ), Bruno Gousset
(França) e Mirian Dauelsberg (RJ).
Em 2004, foi selecionada para a etapa final do PROGRAMA FURNAS GERAÇÃO MUSICAL,
tendo ainda participado da gravação de duas faixas do CD de música erudita brasileira,
produzido por FURNAS, que foi lançado em fevereiro de 2007, no Rio de Janeiro. Em 2005,
obteve a terceira colocação na categoria “A”, do I Concurso Estadual de Música Sônia
Cabral.Desenvolve ainda uma intensa atividade camerística, integrando um duo com o
flautista da Orquestra Filarmônica do Espírito Santo, José Benedito Viana Gomes, e outro,
com o trombonista capixaba Jacó Rocha.
Tem se apresentado em diversos espaços no Espírito Santo, além de recitais em Curitiba/PR
(Biblioteca Pública Municipal) e Petrópolis/RJ (Museu Imperial).
estudos sob a orientação da pianista Maria da Penha (RJ).
Atualmente, prossegue seus
JUNHO (10)
Francisco Braga - Canção de Outono
Guerra-Peixe - Espaços Sonoros
Piano: Cláudia Marques
Guarnieri – Dança Brasileira
Mozart – Concerto para trompa n.º 04 K 495
Solista: Luiz Garcia
Regente: Modesto Flávio
LUIZ GARCIA
Natural de São Paulo, o trompista Luiz Garcia
iniciou, aos nove anos de idade, seus estudos
musicais no Conservatório de Tatuí. No Brasil,
sob a orientação de Daniel Havens e Mario
Rocha, foi premiado em diversos concursos
nacionais.
Em janeiro de 1990, com apoio da Fundação
VITAE, partiu para os EUA para estudar na
Juilliard School e mais tarde graduar-se com
"Distinction in Performance" pelo New England
Conservatory em Boston na classe do prof.
Charles Kavalovski. Em 1993 obteve o 1o. lugar
no "Tilden Prize" em Nova Iorque. Integrou de
1995 a 1997 o renomado Empire Brass, gravando pelo selo Telarc e realizando turnês pelos
EUA, Europa e Ásia.
Retornou ao Brasil e passou a ocupar a cadeira de 1o. trompa solista da OSESP. Em 2001,
sob tutela de Stefan Dohr, iniciou sua carreira na Europa. Fazem parte das orquestras com
as quais atuou como trompista solo convidado a Filarmônica de Berlim, Sinfônica da Radio
Bávara, Staatskapelle Berlim, Orquestre de la Suisse Romande, Radio de Stocolmo, WDR
Colônia, RSO Frankfurt, dentre outras com os mais renomados regentes.
Como docente participou de diversos festivais tais como: Pacific Music Festival (Japão),
Boston University Tanglewood Institute (EUA), Instrumenta Verano (México) e Festival de
Inverno de Campos do Jordão.
Em 2002 venceu o concurso para 1a. trompa da Orquestra Beethovenhalle de Bonn e na
temporada 2003-2004 integrou o naipe da Orquestra Sinfônica da Radio Bávara. Atualmente
divide seu tempo entre Brasil e Alemanha, como 1o. trompista da OSUSP, integrante do
quinteto de sopros Zephyr formado por solistas da Orquestra Sinfônica da Radio de Colônia,
e solista convidado do German Brass.
CLÁUDIA MARQUES
Graduada em piano pelo Conservatório Brasileiro
de Música do Rio de Janeiro, sob a orientação da
professora Maria Teresa Madeira.
É especializada em repertórios camerísticos e em
acompanhamento, tendo realizado apresentações
com
grandes
nomes
do
cenário
da
música
nacional e internacional, como Cristiano Alves,
Joel Barbosa, José Freitas, Johnson Machado,
Radegundis
Feitosa,
Alex
Tartaglia,
Nailson
Simões, Anor Luciano, Maria Teresa Madeira,
Fernando Thebaldi, Maurício Luz, Daniel Mason,
Gabriel Santiago e Antônio Salgado.
Participou de musicais e peças teatrais no Rio de Janeiro e São Paulo, sob direção musical de
Tim Rescala, Karen Acioly e Amir Haddad – Rede Globo, dentre elas “Noite de Reis”,
“Iluminando a História”, “A Vaca Mimosa e a Mosca Zenilda”, “Negro Spirituals”, e “Ópera e
Pop”.
Como solista atuou à frente da Orquestra Sinfônica David Machado/RJ. Posteriormente se
apresentou na Série Brasiliana – Academia Brasileira de Música – Casa Rui Barbosa (RJ),
Série Música no Museu – Museu Belas Artes (RJ), Museu da República (RJ) e Museu Arte
Moderna (RJ), bem como em outras séries de concertos em diversos teatros no Brasil.
Convidada para participar de diversos festivais de música, atua ainda como pianista
acompanhadora, camerista e professora.
Como pianista acompanhadora, atuou sob orientação do maestro Franco Iglesias e também
na Ópera “Cavalleria Rusticana”, com o maestro Helder Trefzger.
Atualmente é professora da Faculdade de Música do Estado do Espírito Santo e do Centro
Cultura Musical de Campos/RJ.
Participa do Trio Leitmotiv com os cantores Renato Gonçalves e Maristela Araújo, é
integrante do Quinteto Mezcla com André Neiva, Cláudio Infante, Gabriel Mateos e Tino
Júnior e do Duo Uno, com o violista Gabriel Mateos Santiago, tendo seu trabalho elogiado
pela crítica. Paralelamente desenvolve um trabalho com o trombonista Wagner Polistchuk,
com o qual tem se apresentado em várias salas de concertos.
AGOSTO (12)
Chopin – Polonaise, Op.26, n.º1
Chopin – Fantasia, Op.49
Villa-Lobos – Impressões Seresteiras
Villa-Lobos – Festa no Sertão
Grieg – Concerto para piano em lá menor
Solista: Clélia Iruzun
Regente: Helder Trefzger
CLÉLIA IRUZUN
A feliz junção do colorido espírito brasileiro e musicalidade
espontânea firmou Clélia Iruzun, como uma das artistas
mais interessantes, no cenário mundial, nos últimos anos.
Na plêiade tradicional de pianistas mulheres sul-americanas
- como Teresa Carreño, Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro
e a legendária Martha Argerich - críticos atuais vêm
exaltando as potentes interpretações de Clélia do repertório
romântico, em que: “O lirismo eclodiu com a clareza do
cristal”.
Sua
infância
transcorreu
na
atmosfera
culturalmente rica e diversificada da cidade do Rio de Janeiro, onde aos quatro anos, iniciou
seus estudos de piano. E aos sete, já conquistara seu 1º Concurso, ocorrendo seu début com
orquestra – Concerto de Grieg - aos quinze anos.
A mestra altamente respeitada - Maria Curcio – concedeu-lhe então uma bolsa de estudos
em Londres, onde também foi aluna de Christopher Elton, na Royal Academy of Music, e
mais tarde, de Noretta Conci e Mercês de Silva Telles - esta sua especial orientadora - na
procura do estilo definitivo. Entre seus mentores incluem-se Fou Ts’Ong, Stephen Kovacevich
e os compatriotas - os grandes pianistas: Jacques Klein e Nelson Freire.
Proeminentes figuras musicais tiveram a atenção voltada para o talento pianístico da
menina, como Francisco Mignone, que lhe dedicou uma Suíte.
Clélia é detentora de inúmeros prêmios no Brasil e na Europa, distinguindo-se: Tunbridge
Wells (Inglaterra), Paloma O’Shea em Santander e Pillar Bayona em Zaragoza (Espanha).
Atuando como solista em recitais e com orquestras, pela Europa, Américas e Ásia, - sua mais
recente tournée à China abrangeu nove concertos para enormes platéias,- entre outros, no
Grande Theatro de Xangai e na Sala de Concertos da Cidade Proibida em Pequim. Lá
executou repertório nunca antes ouvido pelos chineses, como peças de Villa-Lobos, Mignone,
Nazareth e Tom Jobim.
Apresenta-se, outrossim, com freqüência no Wigmore Hall em Londres. Lá estreou
recentemente, em 2005, a Sonata de João Guilherme Ripper e, em outra récita, a Sonata
Breve de Marlos Nobre, em 1ª audição mundial, na mesma sala.
Além do Wigmore Hall, toca no Purcell Room, Queen Elizabeth Hall no South Bank Centre, St
John’s Smith Square em Londres ; e em importantes Sociedades Musicais, por todo o Reino
Unido.
Convidada para participar de um Concerto da BBC, executou uma nova obra da compositora
Elena Kats-Chernin intitulada “Torque” para piano, acordeon e cordas, com o Conjunto
Lontano e a regente Odaline de la Martinez - transmitida ao vivo pela BBC Rádio 3.
Concertos e tournées já levaram Clélia ao Canadá, Estados Unidos, à ex-Iugoslávia, Polônia,
República Tcheca, Espanha e Portugal. Foi recitalista igualmente em Paris e em vários
festivais, destacando-se o de Montpellier. Na Escandinávia, suas audições nas grandes Salas
de Gotemburgo e Estocolmo obtiveram grande sucesso.
Em 2002 fora a vez de estrear a Fantasia Brasileira Nº.3 de Mignone com a Orquestra de
Kristiansand na Noruega e em 2004, novamente a première desta Fantasia de Mignone e o
Concertante do Imaginário de Marlos Nobre, com a Orquestra de Poznan na Polônia.
No Brasil apresenta-se sempre nas melhores salas como o Teatro Cultura Artística em São
Paulo, Teatro Castro Alves em Salvador e no Rio, na Sala Cecilia Meireles e Teatro Municipal.
Planos para 2006/7 incluem tournées no Brasil, com o Concerto K488 de Mozart (em
comemoração aos seus 250 anos de nascimento), recital na Fundação Oscar Americano em
São Paulo, como parte da British Week, concertos no Reino Unido, Estados Unidos,
Escandinávia, Portugal, França e China.
Em gravações, Clélia prestigia sempre a música de compositores sul-americanos: Villa-Lobos
(1992, Meridian Records, relançado em 2005), Latin American Dances (1999, Intim Musik),
The Waltz Album, com famosas valsas de compositores românticos e brasileiros (2001, Intim
Musik) e Brazilian Mosaic, incluindo a primeira gravação mundial do Concertante do
Imaginário de Marlos Nobre (2003, Lorelt). O ano de 2005 assistiu ao lançamento, com
ótima repercussão do disco dedicado ao compositor cubano Ernesto Lecuona, para o selo
Lorelt. Seu CD com os Concertos para piano Nº1 e o Concerto para piano e violino de
Mendelssohn, juntamente com o regente/violinista Joachim Gustafsson (1999, Intim Musik)
foi escolhido, por votação, a melhor gravação do Concerto Duplo pela Rádio Sueca.
Em 2006 lançou um novo CD com o flautista Marcelo Barboza, pela Meridian Records e outro
CD, dedicado à música brasileira para piano, gravado pela Lorelt.
Clélia é casada com Renato e tem dois filhos Raphael e Maria Clara. Reside em Londres, mas
visita o Brasil duas a três vezes por ano. Quando não está tocando ou em tournées, ela se
interessa por cinema, artes plásticas e culinária.
OUTUBRO (07)
Leopoldo Miguez: Sylvia – Elegia para Cordas Op. 22
Leopoldo Miguez: Suíte à Antiga, Op. 25
Wieniawski: Legend, Op. 17
Wieniawski: Polonaise Concertante - Ré Maior
Paganini: Moto Perpetuo
Solista: Jerzy Milewski
Regente Convidado: André Cardoso
JERZY MILEWSKI
Polonês naturalizado brasileiro, formou-se
pela Academia de Música de Varsóvia e atuou
como
solista
da
Orquestra
de
Câmera
Nacional de Varsóvia, tendo se apresentado
nos mais importantes teatros da Europa,
América e Ásia.
Há
trinta
anos
desenvolve
um
intenso
trabalho em prol da música brasileira.
Atuou com importantes nomes da música no
Brasil, como Luis Eça, Sivuca, Rildo Hora,
Altamiro
Carrilho,
Schweitzer,
José
Robertinho
Staneck,
Silva,
Aleida
Raphael
Rabelo, Francis Hime, entre outros.
Realizou inúmeras gravações, destacando-se os álbuns “Música Polonesa e Brasileira”, com a
pianista Aleida Schweitzer, “Prelúdios Característicos e Concertantes” (música de Flausino
Vale), Luiz Eça – Jerzy Mileviski (Bossa nova), Tocando Brazil (com Sivuca e Rildo Hora), J.
S. Bach (Concertos para violino – Polônia), Encontros e Despedidas (Milton Nascimento
Instrumental) e Stephan Grapelli (Homenagem com “Milevski Trio”).
Em shows tem se apresentado com seu grupo, o Jerzy Mileviski Ensemble, cujo repertório
inclui músicas de Bach, Villa-Lobos, Paganini, Kreisler, Sarazate, misturando o jazz de Oscar
Peterson, Dave Brubeck, Joe Venutti e Claude Bolling com o tempero de Jacob do Bandolim,
Pixinguinha, Francis Hime, Tom Jobim e outros.
ANDRÉ CARDOSO
Violista e Regente graduado pela Escola de Música
da
UFRJ,
com
Mestrado
e
Doutorado
em
musicologia pela Uni-Rio. Estudou regência com os
Maestros Roberto Duarte e David Machado.
Recebeu, durante três anos, bolsa da Fundação
Vitae para curso de aperfeiçoamento na Argentina com o Maestro Guillermo Scarabino, na
Universidade de Cuyo (Mendoza) e no Teatro Colón de Buenos Aires.
Em 1994 foi o vencedor do Concurso Nacional de Regência da Orquestra Sinfônica Nacional,
passando a atuar à frente de conjuntos como a Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra
Sinfônica da Paraíba, Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Orquestra Petrobrás Pró-Música e
Orquestra do Teatro Nacional Cláudio Santoro, de Brasília.
Atua também como produtor fonográfico, tendo recebido o Prêmio Sharp e o Prêmio APCA
(Associação Paulista de Críticos de Arte) pela gravação da ópera “Colombo”, de Carlos
Gomes.
É responsável pelas partes corais de diversos desenhos animados da Walt Disney Company
(Pocahontas, O Corcunda de Notre Dame, Hércules, Mulan, entre outros), Columbia Pictures
(A Princesa Encantada), Twenty-Century Fox (Anastácia) e Dream Works (O Príncipe do
Egito) em suas versões em português para o Brasil.
Foi recentemente Maestro Assistente da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de
Janeiro.
Atualmente é professor de Regência e Prática de Orquestra da Escola de Música da
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.
SÉRIE CONCERTOS ITINERANTES
MARÇO (29)
Brejetuba
MAIO (31)
Colatina
JULHO (05)
Itaúnas
JULHO (19)
Domingos Martins
SETEMBRO (05)
Santa Maria de Jetibá
SÉRIE CONCERTOS POPULARES
Abril (02, 03 e 04)
Vila Velha
Abril (05, 09 e 10)
Vitória
Abril (30)
Fundão
Maio (28, 29 e 30)
Serra
Julho (02, 03 e 04)
Cariacica
Agosto (01, 02 e 03)
Viana
Setembro (03 e 04)
Vitória
Outubro (29)
Guarapari
Outubro (30)
Vila Velha
Outubro (31)
Serra
Novembro (01)
Cariacica
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orquestra fi larmôni ca do espírito santo temporada 2007