Comunicação
nas Empresas
Revisão 1
Rozangela Nogueira
de Moraes
Aula 1
• Crendices e mitos sobre redação
• A escrita é uma transcrição da fala.
• Só se escreve utilizando a norma padrão.
• Todo bom leitor é um bom escritor.
• Na escola escreve-se para produzir textos
narrativos, descritivos e dissertativos.
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• Concepções ou princípios sobre Redação
O princípio do talento.
O princípio da habilidade.
O princípio da técnica.
O princípio da boa leitura.
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• Concepções ou princípios sobre Redação
O princípio da imitação.
O princípio da repetição.
O princípio dos macetes.
O princípio da reescritura.
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Encontrando Forrester
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Diferenças entre oralidade e escrita
Fala
Escrita
Tempo
Instantâneo
Elástico
Modo da
comunicação
Presença da pessoa que
nos ouve ou conversa
conosco
Ausência do leitor
Vocabulário
Concomitância
de atos
Acervo de palavras
individual
A fala implica
simultaneidade do
falar e dou ouvir.
Recorrer ao
dicionário e a outras
fontes
de consulta.
Não há
correspondência
imediata do possível
leitor
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Aspecto fisiológico
Aspecto psicológico
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• Características da comunicação oral.
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Aula 2
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Dicas para falar em público.
1) Use o medo ou nervosismo a seu favor;
2) Desenvolva sua autoconfiança e se
predisponha para uma boa apresentação;
3) Não fale sobre aquilo que não domina ou
desconhece;
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Dicas para falar em público.
4) Evite decorar seu discurso;
5) Concentre-se nas principais ideias de sua
apresentação;
6) Verifique se sua a sua fala ou o seu
discurso estão bem articulados;
7) Treine sua apresentação.
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Elementos da comunicação oral:
Tonalidade
1) Tonalidade
2) Gestual ou mímica
2.1 - Jogo fisionômico
2.2 - Movimentos das mãos e corpo
2.3 - Restante do corpo
3) Articulação
4) Ritmo e pausa
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Recursos
1) Microfone
2) Projetor
2.1- Ponteiras
2.2 Postura corporal
2.3 – Mensagens objetivas
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Feedback
1) Comportamento e gestos dos ouvintes
2) Perguntas
2.1- Educado e prestativo
2.2 Agradecer
2.3 – Amenizar perguntas hostis
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Aula 3
O texto é estático, definitivo, com marcas da
enunciação que nos ajudarão na tarefa de
decodificá-lo.
O discurso é dinâmico. O emissor realiza o
processo de codificação e o destinatário cumpre
a tarefa de decodificá-lo.
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Coesão textual
A coesão textual é “a ligação, a relação, a conexão
entre as palavras, as expressões ou as frases do
texto”, por meio de elementos formais que
assinalam o vínculo entre os componentes do
texto”.
(PLATÃO et FIORIN, 2003, p. 370).
Os jogadores do Brasil venceram o Chile na
disputa de pênaltis.
Os elementos linguísticos que a compõem
obedecem a uma organização interna.
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Mecanismos de coesão
• Coesão referencial
Um componente da superfície textual faz remissão
a outro(s) elemento(s) do universo textual:
Comeram, beberam, conversaram, e a noite
ficou nisso.
Fui ao Museu de Artes Modernas. Lá, encontrei
vários de meus amigos
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• Coesão Lexical:
O aluno sempre que se dirigia ao professor corava.
O mestre questionava-o até ao pormenor.
Pedro jurava à namorada que dizia a verdade, mas
ela sabia que ele mentia.
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• Coesão Lexical: hiperonímia/hiponímia
Uma palavra mantém com outra uma relação
todo/parte ou classe/elemento.
Gosto muito de salgadinhos. Empada,
então, adoro.
Salgadinhos
Empada
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• Coesão Lexical: metonímia
Quando utilizamos a parte pelo todo ou o todo pela
parte:
O presidente Obama reuniu-se, finalmente, com
a presidenta Dilma. Alguns analistas
internacionais, entretanto, não acreditam que a
Casa Branca cederá às pressões do Planalto
na questão do etanol.
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• Coesão Lexical: expressões qualificativas
São termos depreciativos ou apreciativos que
retomam uma expressão ou ideia, revelando atitude
ou juízo de valor e quem escreve.
Gloria Pires esteve, ontem, em São Paulo. Lá, a
talentosíssima atriz deu entrevista sobre seu
novo filme..
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• Coesão por elipse
A coesão por elipse é a retomada de uma ideia ou
referência na segunda sentença por meio de uma
ausência ou omissão.
Zeca Baleiro esteve, ontem, em Nova York. Lá,
disse que a música brasileira tem alcançado
grande destaque internacional.
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• Coesão por substituição
Utilização de um único termo para substituir uma
expressão mais extensa ou uma sequência
inteira.
O Reitor pretende anunciar as novas medidas
para os processos de contratação de docentes,
mas não deverá fazer isso neste mês.
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Aula 4
• Coesão Textual e a Articulação Sintática
Articuladores sintáticos de oposição
Encontrei dificuldades, porém consegui superá-las.
Articuladores sintáticos de causa
Não fui à praia porque estava chovendo.
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Articuladores sintáticos de condição
Caso você estude, passará no concurso.
Articuladores sintáticos de finalidade
Você precisa visitar o museu para comprovar o
que estou falando.
Articuladores sintáticos de conclusão
Estudou doente, logo foi aprovado.
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Coerência textual
A coerência textual está ligada:
• à capacidade de se estabelecer um sentido para
o texto.
• ao conhecimento da situação comunicativa;
Entrei no consultório. Primeiro vi revistas de capas
coloridas. Só depois reparei na pequena mesa que
estava debaixo delas.
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Fatores que contribuem para a
coerência do texto.
Aceitabilidade
Situacionalidade
Coerência
textual
Informatividade
Intertextualidade
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Aula 5
Emprego da Crase:
Ocorre a crase:
• Quando o termo regente exigir a preposição a e o
termo regido admitir o artigo definido a;
Vou à praça.
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• Diante de palavras masculinas
Sua roupa está cheirando a suor.
• A no singular e nome no plural
linguaeimagem.blogspot.com.br
Não se usa crase
“Tudo cheirava-me a asneiras.”
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• Diante de verbos
Está começando a esfriar.
linguaeimagem.blogspot.com.br
Não se usa crase
• Diante de artigo indefinido
Irei a uma festa
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Referências
• ABREU, A. S. Curso de redação. 3. ed.
São Paulo: Ática, 1999.
• FÁVERO, Leonor L. Coesão e coerência
textuais. 5 ed. São Paulo: Ática, 1998.
• RIBEIRO, Manuel P. Gramática aplicada
da língua portuguesa. 15 ed. revisada e
ampliada. Rio de Janeiro: Metáfora, 2005.
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Referências
CÂMARA JR. J. Mattoso. Manual de expressão
oral e escrita. 14. ed. Petrópolis: Vozes,1997.
CHOCIAY, Rogério. Redação no vestibular da
Unesp: a dissertação. São Paulo: Fundação
Vunesp, 2004.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto.
12. ed. São Paulo: Ática, 1996.
____. Lições de texto: leitura e redação. 4 ed. São
Paulo: Ática, 2001.
MEDEIROS, J. B. Português instrumental. São
Paulo: Atlas, 2000.
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Coesão textual