M E D I C I N A
F E T A L
Prezado(a) Colega,
Mais uma vez, o Lâmina Medicina Diagnóstica
vem reafirmar seu compromisso com a
inovação e com a qualidade dos serviços
prestados em saúde preventiva.
O Centro de Referência em Medicina Fetal
é um exemplo claro disso. Desenvolvido
pelo Lâmina, constitui um novo conceito
em atendimento; cujo foco está na área de
Obstetrícia e Medicina Fetal.
O objetivo é garantir mais qualidade aos
exames realizados na especialidade, por
meio de uma equipe médica altamente
capacitada nesta área e por equipamentos
de última geração.
O novo Centro de Referência em Medicina
Fetal do Lâmina está à disposição de
seus pacientes no seguinte endereço:
MegaUnidade Barra da Tijuca – Av. das
Américas, 1.701 – Barra da Tijuca.
Conte com o que há de mais moderno em
medicina diagnóstica.
Lâmina Medicina Diagnóstica
ÍNDICE
Introdução
5
Ultra-sonografia Morfológica de 1º Trimestre
6
Dopplervelocimetria do Ducto Venoso
7
Ultra-som Morfológico do 2º Trimestre
8
Dopplervelocimetria
9
Perfil Biofísico Fetal
10
Cardiotocografia
11
Biópsia de Vilo Corial
12
Amniocentese
13
Ultra-sonografia de Colo Uterino
14
Ecocardiografia Fetal
16
Ultra-sonografia 3-D
17
Equipe Médica
18
Referência em Saúde
19
Canal do Médico
20
Introdução
A medicina vem experimentando nos últimos anos um desenvolvimento cada
vez mais rápido, fazendo com que a cada dia que passa o médico se veja frente
a novas tecnologias, informações e tratamentos. Sabendo que o laboratório
pode ter um papel importante no sentido de dar apoio ao profissional não só
no sentido de realização de exames mas também de poder prestar auxílio nos
casos mais complicados atuando como parceiro e consultor ao colega médico
foi criado dentro do nosso grupo o serviço de apoio ao médico obstetra que é
o setor de saúde materno-fetal.
Este setor é formado por médicos especialistas em medicina fetal e têm a
função de assessorar o profissional no acompanhamento de gestações de
alto risco, oferecendo através de exames e discussões dos casos o apoio que
você desejar. São capacitados a realizar os exames de ultra-som morfológico
do 1º e 2º trimestre, dopplervelocimetria arterial, venosa e do ducto venoso,
cardiotocografia fetal anteparto, perfil biofísico fetal, biópsia do vilo corial e
amniocentese. Dar assessoria nos casos de aborto de repetição, hipertensão e
gravidez, doenças metabólicas maternas do tipo diabetes, hipo/hipertireoidismo
entre outras. Enfim um canal de apoio ao clínico no seu dia-a-dia.
A seguir abordaremos um pouco de cada exame e em especial, suas indicações
e período de realização.
Ultra-sonografia Morfológica de 1º trimestre
A ultra-sonografia morfológica de 1º trimestre é um exame utilizado com a finalidade
de se fazer a triagem em uma população de baixo risco para malformações fetais a
fim de se realizar o diagnóstico precoce e assim permitir uma atuação mais rápida
no intuito de estabelecer uma linha de conduta perante o caso.
E por que esta necessidade de se avaliar uma população de baixo risco quanto
à possibilidade de ocorrência de malformações?
Isto se deve porque apesar de ter um menor risco para malformações, as
mulheres abaixo dos 35 anos representam 70% dos casos de malformações
atendidas em serviços terciários especializados em medicina fetal.
Este exame é realizado entre a 11ª e a 14ª semana de gestação e baseiase na mensuração da chamada translucência nucal que nada mais é do
que a distância da pele à porção óssea fetal na região da nuca. Associado
à esta medida faz-se o estudo da anatomia fetal, procurando evidenciar a
presença dos 4 membros, sua proporcionalidade, além de checar a presença
de alguns órgãos, como a bexiga urinária e o estômago. É checado ainda a
proporcionalidade entre a cabeça, o corpo e os membros, o ritmo cardíaco,
a movimentação fetal, entre outros. É considerado de um modo geral que a
translucência nucal é normal até 2,5 mm, estando em um ponto intermediário
entre 2,5 e 3,0 mm e considerada aumentada acima de 3,0 mm, sendo
utilizado para maior fidedignidade um programa de computador criado pela
Fetal Medicine Fundation de Londres onde foram estudadas mais de 50.000
gestações para a criação de uma curva de normalidade e risco baseado na
idade materna e medida da T.N..
Técnica: O exame ultra-sonográfico pode ser realizado tanto por via abdominal
como transvaginal. Uma vez identificado o feto, este tem sua imagem aumentada
até ocupar 2/3 da tela de imagem. Uma vez identificado o local de medida da
translucência, os calipers devem ser posicionados de forma que fiquem em
continuidade com a linha pele ou óssea, sem estarem demasiadamente para
fora ou para dentro desta. Após a verificação da translucência, passa-se para o
estudo da anatomia fetal e de sua atividade. Ao término do exame estes dados
são colocados no programa específico e o risco para malformação fetal é obtido.
É importante salientar que o encontro de uma translucência alterada não
significa que o feto é portador de alguma cromossomopatia, porém indica sim
a necessidade de complementação diagnóstica através do estudo do cariótipo
fetal que pode ser realizado através da obtenção de células fetais pela amostra
de vilo corial ou amniocentese e, complementado posteriormente, com o
estudo morfológico do 2º trimestre e ecocardiografia fetal.
Dopplervelocimetria do ducto venoso
O ducto venoso é um vaso que comunica diretamente a veia umbilical com
a veia cava inferior, desembocando praticamente a nível do átrio direito e
apresenta um fluxo de alta velocidade, considerado como arterializado. A análise
dopplervelocimétrica deste vaso apresenta um padrão típico, com a chamada
onda A (contração atrial) tendo um fluxo anterógrado enquanto que as outras
veias, como as hepáticas e a veia cava inferior o apresentam de forma invertida
ou retrógrada. Na presença de anomalias cromossômicas ou de cardiopatias
congênitas a onda A do ducto venoso mostra-se alterada, atingindo a linha de
base do traçado dopplervelocimétrico ou mesmo se tornando retrógrada.
A sua utilização em associação ao ultra-som morfológico de 1º trimestre
melhora em muito a detecção de anomalias congênitas, diminuindo o número
de procedimentos invasivos que seriam realizados se nos baseássemos
apenas na medida da translucência nucal, pois a presença de um estudo
dopplervelocimétrico do ducto venoso normal reduz em 10 vezes o risco
calculado pela T.N., enquanto que quando alterado associa um risco 65 vezes
maior de aneuploidia, em especial a S. de Down.
Técnica: trata-se da utilização da dopplervelocimetria para estudo da onda de
fluxo deste vaso. De preferência deve-se ter, na tela, a maior extensão possível
da veia umbilical até a chegada à veia cava inferior onde desemboca como um
vaso em forma de flauta, com padrão de alto fluxo (arterializado) e de brilho
intenso. Seu som é característico, bem como o padrão de sua onda. Para análise
deste é levado em conta a normalidade da onda A, como descrito acima.
O estudo do ducto venoso, a fim de estabelecer risco para aneuploidias, deve
ser solicitado concomitante ao ultra-som morfológico de 1º trimestre.
Translucência Nucal
Ducto Venoso
Ultra-som morfológico do 2º trimestre
Com o desenvolvimento da ultra-sonografia e conseqüente melhora do poder de
resolução dos aparelhos de ultra-som, a anatomia fetal começou ser conhecida
a tal ponto que hoje em dia há praticamente padrões de normalidade para todos
os órgãos e vísceras fetais. Este conhecimento permitiu o desenvolvimento da
chamada ultra-sonografia morfológica, no qual estes padrões são comparados
aos achados de exame e a identificação de alterações da anatomia fetal
permitem a determinação de malformações características de síndromes ou
mesmo de forma isolada. Este exame é realizado preferencialmente entre
a 19ª e a 23ª semana de gestação e permite a detecção desde anomalias
morfológicas fetais ditas maiores quanto as menores.
As malformações maiores são facilmente visibilizadas pela ultra-sonografia
e correspondem a alterações do tipo holoprosencefalia, gastrosquise,
onfalocele, entre outras. Já as malformações menores podem ser detectadas
com certa facilidade, como é o caso de pieloectasia renal, mas podem ser de
difícil avaliação como por exemplo a hipoplasia ungueal ou de alguma falange.
Estas malformações menores podem ser muitas vezes o sinal indicativo da
necessidade de complementação diagnóstica através do estudo do cariótipo
fetal, pois síndromes como a de Down, por exemplo, podem ter como sinais
ultra-sonográficos o encurtamento do fêmur, a hipoplasia da falange intermédia
do 5º dedo e pieloectasia bilateral leve.
Devido à esta gama de alterações, o ultra-som morfológico também deve
ser considerado como um exame rastreador para anomalias cromossômicas
e apresenta uma sensibilidade de 83,5%, que varia pela experiência do
examinador, segundo F. Gonçalves, 2000.
Cisto de Plexo Coróide
Dopplervelocimetria
Avalia o padrão de fluxo materno-fetal. Utilizado no acompanhamento de
gestações de risco como aquelas associadas à hipertensão materna mas
também para avaliação do bem-estar fetal em gestações a termo, nas
comprometidas por RCIU (restrição de crescimento intra-uterino), oligoâmnio e
outras intercorrências gestacionais. O estudo pode abranger tanto a circulação
arterial quanto venosa. O doppler arterial abrange principalmente as artérias
umbilicais, as uterinas e a cerebral média fetal. Para cada idade gestacional
existe um padrão de normalidade de fluxo.
Nos casos em que está ocorrendo comprometimento da vitalidade fetal
começa a haver o chamado processo de centralização fetal que consiste
na redistribuição do fluxo fetal a fim de manter um bom aporte sangüíneo
e, portanto, de oxigenação nos órgãos mais importantes do feto que são o
SNC, o coração e as adrenais. Este processo é caracterizado pelo aumento da
resistência nas artérias umbilicais, por uma diminuição da resistência da artéria
cerebral média com conseqüente aumento da onda de fluxo e diminuição da
relação cérebro/umbilical. Se o processo progride sem que haja intervenção por
parte do obstetra, ocorre a chamada descentralização, a qual está associada
a alterações do padrão de fluxo venoso, seja da veia umbilical como do ducto
venoso, bem como do seio transverso, indicando um mal prognóstico fetal.
Outra avaliação realizada através da dopplervelocimetria é a análise de
resistência das artérias uterinas maternas. O aumento de sua resistência,
principalmente após a 26ª semana de gestação, representa risco aumentado
para a ocorrência de RCIU ou de DHEG (doença hipertensiva específica da
gravidez), servindo assim de alerta ao colega obstetra a fim de que tome as
precauções devidas para o seguimento adequado da gestação.
A. Cerebral
Perfil biofísico fetal
Utilizado para avaliação do bem-estar fetal. Este exame foi idealizado por
Manning e col. em 1982 e baseia-se na avaliação de 5 parâmetros, sendo 4
destes analisados através da ultra-sonografia, a saber: o volume do líquido
amniótico, o tônus fetal, os movimentos fetais corporais e respiratório e a
cardiotocografia. Estes itens recebem uma pontuação que pode ser 0 (zero)
se não estiverem presentes em 30 minutos de observação ou 2 se ocorrerem.
Este tipo de avaliação tem como função final ajudar o obstetra a avaliar o
risco de perda fetal no futuro imediato, e deve ser interpretado levando em
consideração que o comprometimento da vitalidade fetal pode ser crônico
ou agudo. Como índice de comprometimento crônico temos a diminuição do
volume amniótico, normalmente associado a restrição de crescimento intrauterino e no comprometimento mais agudo a diminuição da movimentação
motora e respiratória fetal com alteração do tônus fetal nos casos mais graves.
Esta avaliação ainda é complementada pela cardiotocografia fetal, a qual é
explicada a seguir.
10
Cardiotocografia
Tem por finalidade a avaliação do bem-estar fetal. Permite também a
detecção de contrações uterinas e a análise do grau de comprometimento
da vitalidade fetal. É realizado preferencialmente a partir da 28a semana de
gestação com a paciente em decúbito dorsal elevado (Semi-Fowler) ou em
decúbito lateral esquerdo. A gestante não deve estar em jejum maior do
que 2 horas e o tempo de avaliação é de 20 minutos. O exame é composto
basicamente de 2 registros: o cardiográfico e o tocográfico. No primeiro
é registrado as variações da freqüência cardíaca fetal, onde é levado em
consideração a freqüência cardíaca basal, a sua variabilidade e a presença
ou não de acelerações à movimentação fetal e de desacelerações ou não
quando da presença de contrações uterinas ou de forma espontânea. No
registro tocográfico vão ser analisados a presença de contrações uterinas e
a movimentação fetal. Quando ocorre desaceleração da freqüência cardíaca
fetal frente a contrações, estas podem ser classificadas em DIP tipo I, II e
tipo III (ou umbilical). A cardiotocografia tem seu resultado classificado como
normal, comprometido ou duvidoso, podendo ter um intervalo de repetição
que varia de 1 a 7 dias.
Cardiotocografia
11
Biópsia de vilo corial
Tem por função permitir a coleta de material embrionário para a pesquisa
do cariótipo fetal e avaliação de paternidade. É realizado entre a 11ª e a 14ª
semana de gestação e apresenta a vantagem em relação à amniocentese no
fato de o resultado ser alcançado em tempo menor, 7 a 10 dias contra 15 a
20 dias. É um processo dirigido por ultra-som em tempo real, realizado pela
via transabdominal, e visa a coleta de material placentário, que tem a mesma
carga genética do feto. Apresenta um risco de perda gestacional da ordem
de 0,5% e a necessidade de uma nova punção em caso de necessidade
é por volta de 1:400 punções em média. Após antissepsia do abdome
materno é realizada a anestesia local com xilocaína sem vasoconstrictor e
através do acompanhamento em tempo real com ultra-som é introduzida a
agulha até a placenta. O material colhido é enviado para cultura, onde após
o crescimento destas, são analisadas cerca de 20 células, nas quais todos
os 46 cromossomos são analisados, fazendo com que ao final desta análise,
tenham sido examinados cerca de 920 cromossomos fetais. Só após a
realização desta análise é que será dito ao casal se o seu filho apresenta algum
problema, sua gravidade e possibilidades de condutas perante o caso. Este
processo permite a identificação de aproximadamente 300 síndromes ligadas
à anomalias estruturais.
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Amniocentese
A amniocentese tem sido utilizada para o diagnóstico pré-natal de
intercorrências na gestação desde 1967. Apesar de ser utilizado para a
coleta de líquido amniótico para o controle de gestações acometidas pela
incompatibilidade rh e na pesquisa da maturidade fetal.
A grande indicação atual de sua realização é o estudo do cariótipo fetal em
gestantes com idade materna avançada, bem como com história pregressa
de malformação ou triagem positiva nos exames de screening, como o teste
triplo. Inicialmente eram aspirados 25 a 30 ml de líquido amniótico para
realização destes estudos. Hoje em dia são colhidos apenas 20 ml, volume
que pode ser ampliado quando há a necessidade de pesquisa concomitante
como por exemplo teste de paternidade, avaliação da maturidade pulmonar,
controle de casos de isoimunização rh e no controle de infecções congênitas
através da realização do PCR.
A amniocentese é realizada por via transabdominal. Como na biópsia de
vilo corial apresenta um risco de perda gestacional da ordem de 0,5% e
a necessidade de uma nova punção em caso de necessidade é por volta
de 1:400 punções em média. A técnica consiste na antissepsia do abdome
materno e através de ultra-sonografia em tempo real é localizado o maior
bolsão de líquido amniótico. Faz-se anestesia local no abdome materno e
a agulha para punção é introduzida até este ser alcançado. Após coleta do
volume planejado é avaliado a vitalidade fetal e o procedimento é dado por
encerrado.
É realizada a partir da 16ª semana de gestação até o final da gravidez,
estando contudo restrita até a 20ª – 22ª semana quando for para estudo do
cariótipo fetal.
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Ultra-sonografia de colo uterino
Utilizada no acompanhamento de casos de incompetência istmo-cervical,
auxiliando ao médico na programação da circlagem do colo uterino, bem como
na prevenção do trabalho de parto prematuro.
A incompetência istmo-cervical é responsável por aproximadamente 15%
das perdas gestacionais do 2º e 3º trimestres. A avaliação em período não
gestacional é dificultado pela ausência de marcadores específicos, sendo dito
que a presença de colo uterino com menos de 3,0 cm de comprimento e
diâmetro do orifício interno maior do que 4 mm, avaliados pela ultra-sonografia
e histerossalpingografia, presentes de forma isolada ou associados, levariam
à suspeita de que a paciente apresenta quadro de incompetência istmocervical.
Durante o período gestacional, o melhor exame para determinação da
incompetência istmo-cervical é a ultra-sonografia transvaginal, que avaliará o
comprimento cervical e a presença ou não de abertura do orifício interno do
colo uterino.
A partir da 12ª / 13ª semana de gestação começa a ocorrer aumento da
pressão intra-uterina pelo crescimento do saco gestacional, o qual passa a
ocupar toda a cavidade endometrial. Este aumento de pressão força a abertura
do orifício interno do colo uterino, o que acaba levando ao esvaecimento deste
e conseqüente parto prematuro.
Uma forma que temos de diagnosticar este quadro precocemente é realizando
durante o exame transvaginal uma pressão no fundo uterino por cerca de 2 a
3 minutos e observar se há ou não a formação do chamado sinal do “dedo de
luva”. Sua presença indica a necessidade da realização da circlagem uterina
de forma preventiva, pois o risco de esvaecimento e parto prematuro está
aumentado.
Após este período, os autores indicam a realização da medida do colo uterino
entre a 22ª e a 28ª semana de gestação para prevenção do trabalho de parto
prematuro.
Basicamente é considerado normal o comprimento longitudinal do colo uterino
acima de 3,0 cm e um orifício interno fechado sem proeminência da bolsa
amniótica para o seu interior. Medidas abaixo de 2,5 cm são acompanhadas
do aumento de risco para parto prematuro, atingindo grande risco quando
abaixo de 1,5 cm. Este tipo de avaliação é importante para aquelas pacientes
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com fatores de risco para parto prematuro, a saber, história pregressa de
prematuridade, pacientes com baixo índice de massa corporal ou com vaginose
bacteriana.
A técnica de exame consiste na mensuração do comprimento longitudinal
do colo uterino, o qual se estende desde o orifício interno ao externo, sendo
necessário toda a identificação do canal endocervical na tela de imagem e a
medida ser realizada acompanhando a curvatura do colo uterino. Apesar de
poder ser realizado pela via abdominal, o risco de erro está aumentado pois
uma bexiga muito distendida pode comprimir a região ístmica do útero, dando
a falsa impressão de um colo alongado.
Incompetência istmo-cervical
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Ecocardiografia fetal
O defeitos cardíacos congênitos estão entre as malformações mais comuns
na espécie humana, sendo encontradas em 8 a 9% dos nascidos vivos e com
freqüência ainda maior entre as perdas gestacionais.
Estas anomalias resultam de uma ampla variedade de causas, dentre as
quais as doenças metabólicas maternas, em especial a diabetes, uso de
medicações, como, por exemplo, algumas drogas anticonvulsivantes,
alterações cromossômicas fetais (4 a 5%) e antecedentes maternos de doença
congênita cardíaca.
Com o intuito de complementar o estudo morfológico fetal em gestações onde
há risco aumentado para cardiopatias é realizado a ecocardiografia fetal, que
tem por finalidade o estudo morfológico e funcional cardíaco do feto. Apesar
de poder ser realizado a partir do 1º trimestre gestacional (14ª semana de
gestação) é mais indicado entre a 20ª e a 26ª semana de gestação, período no
qual a calcificação dos ossos fetais não é grande e o maior volume do órgão
permite uma boa avaliação das câmaras e válvulas cardíacas, das conexões
vasculares e do fluxo de sangue através da utilização da dopplerfluxometria.
Além das anomalias estruturais, como defeitos do septo interventricular,
transposição dos grandes vasos, entre outras, podem ser detectadas
e avaliadas as alterações do ritmo cardíaco fetal, como extra-sístoles e
taquicardia supra-ventricular, as quais podem, em caso de comprometimento
do bem-estar fetal, serem tratadas durante o período gestacional, através de
medicamentos dados à gestante ou pela infusão direta no cordão umbilical
através de cordocentese.
4 Câmaras
16
Ultra-sonografia 3-D
Dentre as técnicas de avaliação por ultra-sonografia, a imagem 3-D é a mais nova
destas. Esta técnica permite a montagem da imagem fetal como se o víssemos
ao vivo. Este tipo de imagem tem um poder muito grande de tranquilizar os
pais visto que a visibilização de um rosto fetal normal ou mesmo de outras
partes do corpo trazem a certeza de que seu filho é normal. Porém esta nova
técnica permite mais do que isso. Ela apresenta, por exemplo, a possibilidade
de se estudar os volumes dos órgãos fetais que podem estar aumentados em
determinadas situações, como por exemplo o fígado e o baço fetal em casos
de infecções fetais, tais como toxoplasmose, citomegalovirose, parvovirose,
entre outras. Permite ainda o que é chamado estudo por transparência, no
qual pode se visibilizar os ossos fetais, confirmando assim a sua normalidade.
O ultra-som 3-D tem ainda utilização em outras áreas, como a ginecologia
onde podemos obter uma melhor avaliação de miomas uterinos, análise de
malformações uterinas, como útero bicorno, didelfo, entre outras.
Como podemos perceber, a ultra-sonografia 3-D é um vasto campo que
começa a ser explorado e com certeza novas utilizações vão ser relatadas no
correr dos próximos anos.
Ultra-sonografia 3-D: Face e Mão
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Equipe Médica
No Centro de Referência em Medicina Fetal do Lâmina, você e seus pacientes
contam com uma equipe médica especializada para oferecer todo o suporte
necessário ao diagnóstico mais preciso.
Em virtude da quantidade considerável de conhecimento necessária à
área médica, o Centro de Referência conta com o apoio de equipe médica
dedicada ao estudo e atualização contínua do conhecimento médico, com
atuação exclusiva na área de Medicina Fetal. Isso significa que os exames
realizados por seus pacientes serão sempre acompanhados por profissionais
competentes e atualizados.
Dra. Carmen Lúcia Arantes Pereira Azevedo
Médica formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1979.
Residência médica em Radiologia e Diagnóstico por Imagem no Hospital
Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, com término em 1982. Médica do Serviço de Diagnóstico por Imagem
do HUCFF da Universidade Federal do Rio de Janeiro, atuando nos setores
de Ultra-sonografia e Mamografia, desde 1987, sendo atualmente Chefe da
Unidade de Diagnóstico Mamário. Médica concursada do Ministério da Saúde
desde 1982. Especialista e Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia
desde 1985. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Radiologia desde
1985.
Dra. Ciça Maria Delbos Bastos Araujo Guimarães
Médica formada pela Faculdade de Medicina de Campos (FMC). Residência
médica em Diagnóstico por Imagem do Instituto Estadual Manuel de Abreu.
Médica Responsável do Serviço de Ultra-Sonografia da Diagnósticos da América
Rio de Janeiro. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Radiologia.
Dr. Rodrigo Coelho Campos
Médico formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Residência médica em Ginecologia e
Obstetrícia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista
em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO), FEBRASGO, 1998. Especialista em
Ultra-sonografia na área de Ginecologia e Obstetrícia, FEBRASGO/CBR/
AMB, 2001.
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Referência em Saúde
O Lâmina integra o grupo Diagnósticos da América, empresa referência no
segmento de saúde, que atua em todas as regiões do país por meio de 17
conceituadas marcas.
Hoje o Lâmina conta com as certificações ISO 14001 e OHSAS 18001.
Todos os nossos processos e procedimentos são reconhecidos pelos mais
respeitados órgãos nacionais e internacionais, como ISO 9001: 2000, e as
acreditações pelo Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos da
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica (PALC) e pelo College of American
Pathologists (CAP), a mais antiga instituição certificadora de laboratórios
clínicos em todo o mundo.
Além disso, o Lâmina disponibiliza em unidades de atendimento estrategicamente
localizadas modernos equipamentos, que oferecem rapidez e precisão aos
resultados de seus pacientes. Mais uma garantia de qualidade na realização
de exames.
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Canal do Médico
O Canal do Médico é formado por uma equipe médica de diversas especialidades
com larga experiência em Assessoria à Medicina Diagnóstica.
Disponibilizamos um elo entre as áreas Técnico-Operacionais e o Médico,
nosso principal cliente, para atendê-lo em todas as suas necessidades: obter
resultados de exames de seus pacientes, discutir laudos com a nossa equipe
médica, fornecer informações sobre novas metodologias utilizadas em exames
e sobre a adoção de novos valores de referência, entre outros.
Como e quando entrar em contato
Estamos sempre à sua disposição para fornecer total suporte aos diagnósticos,
esclarecendo dúvidas sobre exames e preparos ou prestando quaisquer outras
informações relacionadas à Medicina Diagnóstica.
Rio de Janeiro (21) 2227 8090
Segunda a Sexta: 8h às 21h
Sábados: 8h às 13h
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Lâmina Medicina Diagnóstica
Av. das Américas, 1.701 – Barra da Tijuca
Rio de Janeiro – RJ
www.lamina.com.br
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