Eleições
Triénio 2007-2010
A escolha dos novos Órgãos Sociais
Com o aproximar da data das eleições para os novos corpos sociais da Ordem
dos Farmacêuticos, foi solicitado aos representantes das várias candidaturas que
se apresentam a sufrágio um conjunto de respostas sobre as suas motivações e
projectos. Ao longo das próximas páginas poderá ficar a conhecer as respectivas
opiniões e formular a sua escolha para o próximo dia 21 de Junho
N
o dia 21 de Junho de 2007
os farmacêuticos vão escolher um novo conjunto de
representantes da profissão. As
eleições para o triénio 2007-2010
envolvem, simultaneamente, a escolha de novo Bastonário e Órgãos
Nacionais da Ordem dos Farmacêuticos – Assembleia Geral, Vogais da Direcção Nacional e Conselho Jurisdicional Nacional –, dos
Órgãos Regionais de Coimbra, Lisboa e Porto – Assembleia Regional, Direcção Regional, Conselho
Jurisdicional Regional e Conselho
Fiscal Regional – e dos Conselhos
dos Colégios de Especialidade da
Ordem dos Farmacêuticos – Análises Clínicas, Assuntos Regulamentares, Farmácia Hospitalar e
Indústria Farmacêutica.
Ao todo apresentam-se a sufrágio
mais de uma centena de colegas
distribuídos pelas diversas listas
candidatas aos vários órgãos sociais da Ordem dos Farmacêuticos. A nível nacional, a instituição
será, pela primeira vez na sua
história, liderada por uma Bastonária: Filomena Cabeça, pela Lista A, ou Irene Silveira, pela Lista
B. As escolhas a nível regional
também recaem sobre duas listas
em Coimbra – encabeçadas por
Francisco Batel Marques, na Lista E, e por António Rodrigues Antunes, na Lista F, – e em Lisboa
– António Marques da Costa, pela
Lista I, e João Pedro Pissarra
Mendonça, pela Lista J. Na Secção Regional do Porto apresentaram-se três listas candidatas aos
órgãos regionais – Franklim Mar-
ques, na Lista M, por José Mingocho Correia, na Lista N, e por
Florentina de Menezes Nogueira,
na Lista O.
De igual modo, decorrerá também
a eleição dos Conselhos dos Colégios da Especialidade da Ordem
dos Farmacêuticos, embora nestes casos se apresentem a sufrágio listas únicas – no Colégio de
Análises Clínicas a Lista A é presidida por Franklim Marques; no
Colégio de Assuntos Regulamentares a Lista A é encabeçada por
Manuela Machado; no Colégio de
Farmácia Hospitalar a Lista A é
liderada por Olga Freitas; e no Colégio de Indústria Farmacêutica a
Lista A presidida por Nuno Moreira –, sendo todas elas continuidade dos actuais Colégios de Especialidade.
Tal como foi mencionado nas Circulares Eleitorais enviadas a todos
os farmacêuticos, apenas poderão participar na escolha dos novos representantes, e fazer parte
Questões colocadas às candidatas a Bastonária
da Ordem dos Farmacêuticos
1. Qual a sua motivação para avançar com uma candidatura a Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos?
2. Quais os princípios que nortearam a composição da equipa que apresenta?
3. Qual a sua opinião sobre as propostas incluídas no programa do actual Governo e sobre o Orçamento de Estado para
2007, nomeadamente no que ao sector da saúde diz respeito?
4. Quais os principais problemas que se colocam à profissão farmacêutica e que intervenções são essenciais para os enfrentar?
5. O mandato que agora termina conclui a regulamentação do Estatuto da OF, aprovado em 2001. Qual a avaliação que
faz da implementação da Revalidação da Carteira Profissional e da acreditação de licenciaturas?
ROF
77
6
6. Quais as prioridades que defende para a Ordem dos Farmacêuticos durante o triénio 2007-2010?
7. Quais as áreas profissionais que merecem uma maior atenção e porquê?
8. Quais as linhas mestras do seu programa de candidatura e que propostas concretas tem para apresentar aos farmacêuticos?
dos Cadernos Eleitorais, os membros da Ordem dos Farmacêuticos que até ao dia 11 de Maio
de 2007 tinham as quotas referentes ao 1.º trimestre de 2007
regularizadas. Para exercer o direito de voto, a Ordem dos Farmacêuticos disponibiliza dois métodos distintos para escrutínio dos
novos Órgãos Nacionais e Regionais: por correspondência, seguindo as Instruções de Voto que
acompanham os Boletins de Voto
enviados aos eleitores, ou presencialmente, na Sede e Secções Regionais da Ordem dos Farmacêuticos. A votação para os Conselhos
dos Colégios de Especialidade é
restrita aos respectivos membros,
podendo também ser efectuada
por correspondência ou presencialmente na Sede Nacional da
Ordem dos Farmacêuticos, em
Lisboa.
Questões aos cabeças de lista
Como forma de dar a conhecer
aos membros da Ordem dos Farmacêuticos todas as candidaturas
aos órgãos sociais da instituição,
a Revista da Ordem dos Farmacêuticos solicitou, de forma paritária, a resposta a um mesmo conjunto de questões às duas
candidatas a Bastonária e também
aos candidatos à Presidência das
Secções Regionais Ordem dos Farmacêuticos. Aos candidatos a Presidentes dos Conselhos dos Colégios de Especialidade da Ordem dos
Farmacêuticos foi pedido um breve
depoimento sobre os projectos que
apresentam a sufrágio.
A todas as candidaturas foram
assim asseguradas as mesmas
condições para apresentação dos
seus pressupostos eleitorais, tendo sido transmitidos exactamente
os mesmos critérios de publicação.
As respostas, ilustrações e legendas são da exclusiva responsabilidade de cada candidatura no formato em que a remeteram.
Questões colocadas aos candidatos
a Presidente das Secções Regionais da Ordem dos Farmacêuticos
1. Qual a sua motivação para avançar com uma candidatura à presidência da Secção Regional?
2. Que propostas tem para apresentar aos farmacêuticos ao nível dessa Secção Regional?
3. Que contributo apresentará essa Secção Regional para a profissão a nível nacional?
Listas e Candidatos
Bastonário e Órgãos Nacionais
Lista A
Lista B
Mesa da Assembleia Geral Nacional
José Manuel Correia Neves Sousa Lobo – Presidente
Pedro José Soares Cruz – 1.º Secretário
Armando Cerezo Granadeiro Vicente – 2. Secretário
Mesa da Assembleia Geral Nacional
António Proença Mário Augusto da Cunha – Presidente
Paulo Jorge Pereira Viana Arriscado – 1.º Secretário
Maria Adelina Coelho da Costa Peça Amaral Gomes – 2.º
Secretário
Bastonária
Maria Filomena Leal Cabeça
Bastonária
Maria Irene Oliveira Costa Bettencourt Noronha da Silveira
Vogais da Direcção Nacional
António Carlos da Silva Cardoso
Helena Maria Martinho Lopes Cláudio
Joaquim Fausto D. de Almeida Ferreira
Vogais da Direcção Nacional
Elisabete Mariana Martins Mota Faria
Carlos Alberto do Couto Marques
Pedro Alexandre de Matos Barosa
Conselho Jurisdicional Nacional
Ana Maria Lino Pinheiro Crispim
José Joaquim Roque Diamantino
Fernando Aires Miranda
Conselho Jurisdicional Nacional
Fernando Jorge dos Ramos
Maria Aurora Carranho Mafalda
Maria de Fátima Silva Neutel Aresta Guerreiro
ROF
77
7
Eleições
Secção Regional de Coimbra
Lista E
Lista F
Mesa da Assembleia Regional de Coimbra
Maria Margarida Duarte Ramos Caramona – Presidente
Rute Isabel Ramos Cavaco Salvador – 1.º Secretário
Paulo João Pires dos Santos Soares – 2.º Secretário
Mesa da Assembleia Regional de Coimbra
Maria Helena da Silva da Costa Neves Correia Amado – Presidente
Edite Maria Relvas das Neves Teixeira de Lemos – 1.º Secretário
Maria José Saraiva de Almeida – 2.º Secretário
Presidente da Direcção Regional de Coimbra
Francisco Jorge Batel Marques
Presidente da Direcção Regional de Coimbra
António Rodrigues Antunes
Vogais da Direcção Regional de Coimbra
Paulo António Seco Moreira da Fonseca
Maria Angelina Esteves Martins
Maria Mafalda Godinho Tomaz
Ana Costança Senos Fonseca Picado
Vogais Direcção Regional de Coimbra
Isabel Maria dos Santos Sá Morais Rodrigues Videira Lopes
Maria Celene da Silva Sousa Sargento
Joana Gaspar Matos de Almeida Coragem
Gonçalo Moniz Macedo
Conselho Jurisdicional Regional de Coimbra
Amílcar Celta Falcão Ramos Ferreira
Maria Natália Pereira Valinha
José António Lopes Feio
Conselho Jurisdicional Regional de Coimbra
Maria Carmelina da Rocha Gonçalves
Maria João Coelho Tavares Madeira Grilo
Marina dos Santos Pinto Leal
Conselho Fiscal Regional de Coimbra
Humberto Antunes Gameiro
César Augusto Morais de Pinho
Vladimiro Jorge da Cruz Rodrigues da Silva
Conselho Fiscal Regional de Coimbra
Carlos Veríssimo Poças Santos
Teresa Maria Batista Ramalho
Paulo Jorge da Silva Monteiro
Secção Regional de Lisboa
ROF
77
8
Lista I
Lista J
Mesa da Assembleia Regional de Lisboa
Francisco José Guerreiro Gomes – Presidente
Artur Guevara Fialho – 1.º Secretário
Maria da Graça Pardelhas Almeida Brazão Santos
– 2.º Secretário
Mesa da Assembleia Regional de Lisboa
Isaura de Almeida Gonçalves Martinho – Presidente
José Marcelino Galvão Castello-Branco Gouveia Marques
– 1.º Secretário
Joana de Almeida Simão da Cruz – 2.º Secretário
Presidente da Direcção Regional de Lisboa
António José Teixeira Marques da Costa
Presidente da Direcção Regional de Lisboa
João Pedro Pissarra Mendonça
Vogais da Direcção Regional de Lisboa
João Luís Vaz de Paiva
João Paulo Cristóvão Martins
Maria Gabriela Onofre Lopes Moura Plácido
Maria Júlia Gabriel Caramujo
Vogais da Direcção Regional de Lisboa
Paula Cristina Simões Velasco Coelho
Maria Amélia de Jesus Ribeiro Correia Frade
Maria José Sequeira Leitão de Justo
José Mário Ribeiro da Silva dos Santos Miranda
Conselho Jurisdicional Regional de Lisboa
Maria Eugénia Trindade Santiago Aranda da Silva
Ana Cristina dos Santos Moreira
Ana Paula Marques Esteves Santos Amorim
Conselho Jurisdicional Regional de Lisboa
Maria Augusta Mendonça Santos Soares
Jorge Manuel da Silva Barbosa
Jorge Manuel Gonçalves Martinho
Conselho Fiscal Regional de Lisboa
Francisco José dos Santos Braz de Castro
Carminda Maria Bento Martins
Henrique José Mateus Santos
Conselho Fiscal Regional de Lisboa
Manuel Eduardo Albuquerque Teixeira de Figueiredo
João Maria de Tovar Chaves
Helena Maria Silvestre Vieira Fetal
Secção Regional do Porto
Lista M
Lista N
Lista O
Mesa da Assembleia Regional do
Porto
António da Rocha e Costa – Presidente
Pedro Miguel Barata de Silva Coelho –
1.º Secretário
Maria Inês Paupério Ribeirinho Machado
de Azevedo Nicolau – 2.º Secretário
Mesa da Assembleia Regional do
Porto
Maria Clara Pereira de Sá Miranda – Presidente
Maria Cláudia de Sousa F. Cunha da Mota
– 1.º Secretário
Gustavo José Lima Rosa dos Santos Vidal – 2.º Secretário
Mesa da Assembleia Regional do
Porto
Maria Eduarda Carvalho Ferreira – Presidente
Bruno Filipe Carmelino Cardoso Sarmento – 1.º Secretário
Lúcia Conceição Alves Mota Rio Marques
– 2.º Secretário
Presidente da Direcção Regional do
Porto
Agostinho Franklim Pinto Marques
Presidente da Direcção Regional do
Porto
José Alberto Mingocho Pinto Correia
Presidente da Direcção Regional do
Porto
Maria Florentina Pereira de Menezes
Nogueira
Vogais da Direcção Regional do Porto
Susana Maria Gonçalves Fraga
Susana da Silva Quelhas Sampaio Maia
Hélvio Manuel Gonçalves Bastos
João Manuel Chaves Ribeiro
Vogais da Direcção Regional do Porto
João Alberto de Castro Correia da Silva
José Augusto de Castro Silveira Ferreira
Pedro Manuel Lourenço Campos
Mary Conception Fecha Duro
Vogais da Direcção Regional do Porto
Fernando Jorge Marques Gonçalves
Maria de Fátima de Sousa e Silva
Teófilo Cardoso de Vasconcelos
Sérgio Javier Marques Soares
Conselho Jurisdicional Regional do
Porto
Natércia Aurora Almeida Teixeira
Maria Luísa Lobo Graça
Nuno Jorge Almeida Ferreira Guimarães
Conselho Jurisdicional Regional do
Porto
Maria Elisa de Barbosa Sousa Monteiro
Emília Rosa da Silva Patrício
Alexandra Maria Nobre Moreira
Conselho Jurisdicional Regional do
Porto
Maria Manuela Pinto dos Santos Silva
Hélder Bruno Freitas da Silva
Joana Vicente dos Santos Menezes
Lopes
Conselho Fiscal Regional do Porto
João Carlos Figueiredo de Sousa
Vera Marisa Freitas Costa
João Paulo Lobo de Sena Carneiro
Conselho Fiscal Regional do Porto
Joaquim Filipe Teixeira dos Santos
Cigarro
João Jorge de Castro Barbosa
Miguel Ângelo dos Santos Silva Soares
Conselho Fiscal Regional do Porto
Paulo Miguel Rebimbas Horta Carinha
Maria Angela Gonçalves Rocha de
Aragão
Zilda Manuela Moreira Pinto
Conselhos dos Colégios de Especialidade
Farmácia Hospitalar
Lista A
Lista A
Agostinho Franklim Pinto Marques – Presidente
António Rocha e Costa
Maria Helena Farrajota de Sousa Viegas
Rui Manuel Amaro Pinto
Luísa Maria Rebelo de Almeida Espinhaço
Nelson do Amaral Pina Tiago
Sónia Raquel Mota Faria
Olga Manuela Meireles de Freitas – Presidente
Elisa Nunes Rodrigues Dinis Jorge da Silva
Ana Cristina Vicente Seabra Cardoso Teles
Maria Helena Alves Farinha Martins
Regina Maria Mendes F.D. Lourenço
Maria da Piedade de Jesus Monteiro Vicente
Ana Maria Pita Bernardes M.G. Ferreira
Assuntos Regulamentares
Indústria Farmacêutica
Lista A
Lista A
Manuela Paula Machado Dionísio – Presidente
Ana Isabel Reis Sobral
Dina Teresa Gomes Duarte Caldeira
Fernanda Maria Gonçalves Aragão Aleixo
Maria Antonieta Alves Malho Lucas dos Santos
Nuno Alexandre Serra Martins
Pedro José dos Santos Pedroso Pinheiro de Freitas
José Nuno Guimarães Marinho Moreira – Presidente
Paulo Jorge Correia de Oliveira Aguiar
Maria José Toscano Fonseca
Maria João Ribeiro Tavares
Maria Paula Azevedo Teixeira
Paulo Alexandre de Araújo Loureiro Amaral
Paulo Manuel Candeias Farinha Roberto
77
ROF
Análises Clínicas
9
Eleições
Bastonário e Órgãos Nacionais da Ordem dos Farmacêuticos
LISTA A – Uma Ordem para intervir
LISTA A, com candidatos a presidentes das Secções Regionais e alguns dos mandatários desta Lista na apresentação
pública da candidatura
FILOMENA CABEÇA
1. Esta candidatura surge no contexto e motivação ajustados à
situação actual da profissão farmacêutica. Não é uma expressão
de ambição pessoal, surgindo antes do sentido de responsabilidade
e coerência de uma equipa que se
reviu num novo quadro de intervenção da Ordem dos Farmacêuticos. Assumo com empenho este
desafio de representar um projecto que tem uma equipa coesa, com
propostas concretas e com inovação e dinâmica para a nossa profissão. Apostamos na coerência,
credibilidade e mobilização.
Candidatamo-nos a um mandato
de futuro, considerando as eleições de 21 de Junho como a primeira etapa de uma vitória para
todos os farmacêuticos.
ROF
77
10
2. A representação dos farmacêuticos portugueses exige que sejam
convocados os mais qualificados e
competentes, com a garra e energia essenciais aos desafios da profissão. A equipa que apresentamos
tem claras mais-valias e destaca-
dos colegas de todas as áreas da
profissão, representativos de todo
o País, com a diversidade, qualidade e competência inquestionáveis.
Somos consequentes e apoiamos
candidaturas em todas as secções
regionais (Lista E: Coimbra; Lista I:
Lisboa e Lista N: Porto).
3. O programa da saúde do actual
Governo é, de forma alargada, um
programa coincidente com muitas
das propostas dos farmacêuticos.
De facto, os farmacêuticos portugueses são aliados de reformas
estruturais (prescrição por DCI,
revisão de comparticipações, prescrição electrónica, Plano Nacional
de Saúde, qualidade em saúde, reorganização cuidados primários,
revisão de convenções, novas carreiras hospitalares, ganhos em
saúde) Curiosamente, as grandes
divergências políticas aparecem
em medidas que não constam do
programa eleito pelos Portugueses
(MNSRM fora de farmácias, liberalização de farmácias, aumento
de custos para os doentes), cujo
impacto é negativo no sistema de
saúde e equidade dos cidadãos.
Há uma preocupante deriva em
função de metas contabilísticas,
sem cuidar do seu efeito perverso
no médio prazo para a saúde de
todos os portugueses. O próprio
OE para 2007 mantém na saúde
uma pressão no racionamento dos
meios e recursos ao invés de apostar em medidas estruturantes e
decisivas para a sustentabilidade
do SNS. Apesar dos bons resultados financeiros que se apregoam,
não está assegurada a eficiência
e racionalidade do sistema de saúde e existem sérias ameaças de
degradação da qualidade dos cuidados prestados. O OE impõe também medidas desproporcionadas
de sacrifícios na área do medicamento, com penalização substancial das farmácias e distribuição
farmacêutica. É necessária uma
nova agenda na saúde que coloque
os cidadãos como beneficiários, os
profissionais de saúde como parceiros, apresente medidas estruturais e assuma o SNS como peça
essencial no sistema de saúde.
4. A profissão farmacêutica tem
pela frente um conjunto de desa-
5. A profissão farmacêutica tem
trilhado um caminho de vanguarda
nestas matérias. A acreditação de
licenciaturas colocou em diálogo
ensino e profissão com novas ambições comuns. Temos agora de
trabalhar nas adaptações do Processo de Bolonha e reforçar este
relacionamento entre os profissionais e a universidades, no âmbito
pré e pós-graduado. A Revalidação
da Carteira Profissional coloca farmacêuticos portugueses na liderança de um percurso inevitável
nas sociedades desenvolvidas. Temos de trabalhar no reforço do
processo com uma reavaliação positiva orientada pelos fundamentos
e objectivos estruturais, com referência a padrões internacionais.
É essencial maior inclusão para todos os farmacêuticos, melhorar a
acessibilidade (económica e geo-
Filomena Cabeça no acto de apresentação da sua candidatura a Bastonária
da Ordem dos Farmacêuticos
gráfica) e maior celeridade nas respostas. Começamos a ver interesse, e algumas iniciativas similares,
por parte de outras profissões regulamentadas. Os farmacêuticos
continuarão orgulhar-se de serem
os únicos com a transparência de
demonstrar publicamente a sua
actualização profissional. Este é um
caminho de futuro, apesar das dificuldades inerentes a esta revolução profissional, com milhares de
farmacêuticos comprometidos e
activos neste processo. O esforço
individual, e mesmo sacrifício, de
todos os farmacêuticos merece
assim ser recompensado com a
consolidação e a melhoria deste
processo. Não contem connosco
para injustiçar os muitos que têm
trabalhado arduamente ou beneficiar os poucos que procuram divisões ou o comodismo e com uma
visão retrógrada da profissão.
6. A Ordem dos Farmacêuticos
tem de reforçar intervenções externas e internas. Externamente
a profissão tem de aparecer mais,
ser mais decisiva e influente. Temos de falar directamente para a
sociedade e demonstrar o muito
que os farmacêuticos representam
para o sistema de saúde. Naturalmente que esta intervenção não
substitui a continuidade de um intenso trabalho de diálogo institucional com todos os decisores
políticos e parceiros da saúde. Internamente temos de repensar a
forma como nos organizamos e
como envolvemos toda a profissão
nas respostas necessárias. Os re-
presentantes têm de ser os primeiros a mobilizar e envolver os
farmacêuticos para a primeira linha do debate em saúde no nosso
país. Para tal temos um conjunto
de propostas concretas que ganham uma dimensão própria em
cada área de actividade. Não nos
limitamos a apresentar propostas
vagas e dispersas (ou populistas),
pois temos uma visão de conjunto
para toda a profissão e áreas de
actividade. Apostamos na modernidade e na vanguarda de uma
profissão que, reconhecendo os
méritos e sucessos do passado,
tem de colocar os dois pés no futuro. Temos de repensar a forma
como as especializações contribuem para a diferenciação em toda
a profissão. Temos de reagir, mas
também de agir e ter respostas
no médio prazo. Por exemplo, com
o projecto “farmacêuticos 2020”
pretendemos, em 2010, antecipar uma década em relação ao
posicionamento da profissão.
7. Há fortes tensões no âmbito da
farmácia comunitária que exigirão
respostas imediatas no início do
mandato 2007-2010. É pública a
intenção de propor alterações para
as quais a Ordem terá de emitir
uma posição consistente e desenvolver mecanismos de resposta imediata, sem abdicar da frontalidade
ou incómodo perante medidas negativas. Mas também propostas
que contrariem tendências negativas na saúde e apostem mais nos
farmacêuticos: a indefinição nas
análises clínicas sem um rumo cla-
77
ROF
fios que são dificuldades e oportunidades. A profissão tem sido
fustigada com um conjunto de críticas injustas e sem aderência à
excelente reputação dos farmacêuticos na sociedade. As medidas anunciadas (como a liberalização das farmácias) não
demonstram sequer uma vantagem objectiva, não defendem o
interesse público ou vantagens
para o Estado e doentes. Baseiam-se em preconceitos de suposta
modernidade, contrários à sua
posição oficial da maioria dos países europeus. Este “ataque” cego
é prejudicial para o País e contará sempre com a viva oposição
dos farmacêuticos. Não é apenas
contra os farmacêuticos: é um
ataque à qualidade dos cuidados
de saúde e aos interesses dos
doentes. Contudo, os momentos
de tensão são também adequados para novas propostas e soluções. Temos de dar a volta por
cima, apresentar soluções e exigir o reconhecimento que merecemos. Vamos trabalhar na redefinição da farmácia comunitária,
na reconfiguração de convenções
em análises clínicas, na reorganização dos cuidados primários e
hospitalares e nas novas carreiras públicas, entre outros temas
decisivos. Manteremos o hábito
histórico dos farmacêuticos: fazer
parte da solução!
11
Eleições
Resumo Curricular
cêuticos (PAGEF) e o Curso Avançado de Liderança da Universidade
Católica, bem como uma pós-graduação em Gestão de Instituições
de Saúde (PADIS) da AESE – Escola de Direcção e Negócios.
A candidatura à Direcção Nacional
pela Lista A fica completa com
uma equipa coesa de farmacêuticos com sólidas competências técnico-científicas e elevada experiência de representação:
Filomena Cabeça
A Dra. Filomena Cabeça é membro
da actual Direcção da Ordem dos
Farmacêuticos, pelo segundo mandato consecutivo. Foi também Presidente do Conselho do Colégio da
Especialidade em Farmácia Hospitalar e vogal da Secção Regional
de Lisboa da Ordem dos Farmacêuticos. Licenciada pela Faculdade de
Farmácia da Universidade de Lisboa e especialista em Farmácia
Hospitalar pela Ordem dos Farmacêuticos, é actualmente Directora
dos Serviços Farmacêuticos do
Centro Hospitalar das Caldas da
Rainha, sendo igualmente membro
da Comissão de Farmácia Terapêutica, Comissão de Antibióticos, VicePresidente da Comissão de Ética e
consultora da Comissão de Controlo de Infecção Hospitalar. Ao nível
pós-graduado, detém sólida formação em Gestão e Liderança, através da realização do Programa
Avançado de Gestão para Farma-
ROF
77
12
ro à mercê da verticalização económica, o atraso na implementação
da Carreira Farmacêutica ou a falta de acesso de farmacêuticos em
funções hospitalares para as quais
são necessários e qualificados, a
valorização e visibilidade farmacêutica na indústria e distribuição ou
nas áreas regulamentares e o ensino e investigação, a par com análises relevantes para a saúde pública (bromatológicas, hidrológicas e
toxicológicas). Não pouparemos esforços para representar todos os
farmacêuticos, procurando a oportunidade e o momento adequado
para a visibilidade da profissão.
A Dra. Helena Martinho é a actual
Presidente do Grupo Profissional de
Farmácia de Oficina e vogal da Direcção da Secção Regional de Lisboa
da Ordem dos Farmacêuticos. Com
diversas experiências profissionais,
nomeadamente como docente e
farmacêutica hospitalar, é actualmente Directora Técnica e proprietária da Farmácia Central de Almeirim. Licenciou-se pela Faculdade de
Farmácia da Universidade de Lisboa
onde desempenhou também funções de assistente. A sua forte intervenção em Farmácia Comunitária
envolveu também a sua participação em diversos projectos profissionais de que se destacam as funções
de membro e monitora do Grupo
de Boas Práticas de Farmácia.
Universidade de Lisboa e especialista em Análises Clínicas pela Ordem dos Farmacêuticos, tem desempenhado diversas funções
diferenciadas no âmbito de laboratórios de análises clínicas. Actualmente é Director Técnico do Laboratório Joaquim Chaves e
membro do Conselho Científico da
Associação Nacional dos Laboratórios Clínicos (ANL). Com especialização em Biologia Molecular
em Itália, é também autor e coautor de mais de 100 trabalhos
científicos publicados, leccionando
em curso de especialização e pósgraduação em Análises Clínicas.
O Dr. Carlos Cardoso é actualmente vogal da Direcção Regional de
Lisboa da Ordem dos Farmacêuticos possuindo vasta experiência
em Análises Clínicas. Licenciado
pela Faculdade de Farmácia da
O Dr. Joaquim Fausto é membro da
actual Direcção Nacional da Ordem
dos Farmacêuticos, sendo também
o Presidente do Conselho para a
Qualificação e Admissão. É igualmente responsável pelo pelouro do
Marketing Farmacêutico. Para além
de experiência autárquica, acumula
uma larga experiência associativa
no sector farmacêutico e pertenceu
ao Grupo Profissional de Distribuição Grossista durante três mandatos a convite dos Bastonários,
Dr. João Silveira e Dr. Aranda da
Silva. Licenciado em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia
do Porto, onde desempenhou também funções de monitor. Possui
também o MBA em Marketing da
Escola de Gestão Empresarial do
Porto. Actualmente desempenha
funções de administração no sector
da distribuição farmacêutica.
8. As propostas que apresentamos
aos farmacêuticos centram-se em
8 convergências estratégicas cuja
aposta e reforço é vital para a profissão: coesão farmacêutica, novo
exercício farmacêutico, regulação
profissional, notoriedade farmacêutica, visibilidade da OF, representação profissional, diferenciação profissional e envolvimento dos jovens
farmacêuticos. Articulamos estes
princípios com acções concretas e
direccionadas para a farmácia comunitária, as análises clínicas, a
farmácia hospitalar, a indústria farmacêutica, os assuntos regulamentares, a distribuição farmacêutica,
o ensino e investigação, o marketing farmacêutico e as análises alimentares, hidrológicas e toxicológicas, sem descurar áreas
emergentes onde o farmacêutico
pode, e deve, afirmar-se. Partimos
da necessidade de planear, discutir
e decidir sobre muitos aspectos da
nossa profissão para reinventar a
forma como nos posicionamos na
sociedade. A exaustividade desta
abordagem será distribuída a todos
os farmacêuticos e pública em www.
filomenacabeca.com. Em suma,
temos uma ambição muito clara
para a profissão: “uma Ordem para
intervir”!
Eleições
Bastonário e Órgãos Nacionais da Ordem dos Farmacêuticos
LISTA B – Pela Mudança!
Dra. Florentina Menezes (candidata a Presidente da SRP – Lista O), Dr. Carlos Marques (candidato a vogal da D. Nacional –
Lista B), Prof. Irene Silveira (candidata a Bastonária Lista B), Dra. Elisabete Faria (Candidata a vogal da D. Nacional – Lista B),
Dr. João Mendonça (candidato a Presidente da SRL -– Lista J) e Dr. António Antunes (candidato a Presidente da SRC – Lista F)
IRENE SILVEIRA
ROF
77
14
1. A minha motivação principal é
querer levar à MUDANÇA da nossa Ordem.
A decisão de me candidatar foi o
culminar de um processo de maturação e de reflexão, durante o
qual avaliei o contributo e a mais
valia que posso aportar ao prestígio da Ordem enquanto organismo
regulador do exercício da profissão
farmacêutica.
Estou convicta de que os cargos
que tenho vindo a desempenhar ao
longo da minha vida profissional,
me capacitaram com um conjunto
de competências, experiências e
saberes que, neste momento, considero ser meu dever colocar à disposição da classe.
A decisão foi naturalmente temperada pelo apoio e pelo estímulo
que tenho vindo a receber de muitos colegas, pelos quais nutro
grande respeito e consideração,
e que, tal como eu, consideram
que este é o momento de renovar
a nossa Ordem, não só de pessoas mas, acima de tudo de ideias,
de projectos e de acção.
Neste momento da minha vida tenho total disponibilidade física, mental e temporal para dedicar à causa Farmacêutica. Não procuro
promoção pessoal e não me movem interesses económicos, pois
discordo inteiramente de uma eventual remuneração do cargo de
Bastonário.
Faço-o porque quero deixar o meu
contributo. Quero canalizar as minhas energias para o reforço do
prestígio da classe profissional de
que tanto me orgulho.
Tenho um projecto! Tenho a convicção de ser a pessoa certa para
liderar este projecto.
2. Em primeiro lugar a sinergia resultante do arrojo dos colegas mais
jovens associado ao prestígio, reconhecimento e idoneidade profissional dos “outros” colegas, características que se espelharão na sua
actuação em prol do reconhecimento institucional da Classe.
Em segundo lugar, a integração de
elementos das diversas áreas do
exercício profissional, para que todas as experiências e todos os
saberes da profissão estejam representados, assegurando uma
abordagem completa dos problemas da classe.
Em terceiro lugar, a necessária convergência de ideias e de princípios
no que respeita à visão que temos
do papel do farmacêutico na sociedade, e do papel que a Ordem deve
desempenhar na regulação do exercício profissional, para podermos prosseguir um trabalho coerente e consolidado nas nossas convicções.
A minha equipa partilha os mesmos Valores e defende os mesmos
princípios e ideais. Defendemos a
CAUSA COMUM e não interesses
pessoais de qualquer espécie. Uma
equipa que não desiste dos nossos
direitos e ainda menos abdica das
nossas responsabilidades.
3. O Orçamento de Estado para
2007 reflecte, naturalmente, a
proposta de execução orçamental
que sustenta as propostas do Governo, concretamente na área da
saúde. Neste sentido, é um orçamento coerente com as propostas
mas onde infelizmente se privilegiam os factores económicos em
detrimento dos factores inerentes
à qualidade de serviço prestado
aos doentes.
Mas, curiosamente, ou talvez não,
muitas medidas que têm sido levadas à prática não constavam do programa do governo. São exemplos a
dispensa de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias e a própria modificação da
Lei da propriedade de Farmácia.
Mas, mais do que criticar as opções do Governo em matéria de
saúde, considero mais relevante
neste momento encetar um conjunto de acções que insiram o Farmacêutico no seio de alguns dos
projectos de maior relevo na área
da saúde.
4. A profissão farmacêutica está
a ser confrontada com problemas
em várias frentes. Uns são mais
visíveis do que outros, mas os problemas afectam todos em todas
as áreas. O que há são áreas mais
visíveis por terem um maior número de colegas a desenvolver actividade profissional.
A profissão farmacêutica é uma
profissão com uma história, que
Irene Silveira candidata-se ao cargo de Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos
merece ser reconhecida e considerada por parte dos parceiros
institucionais, e da própria sociedade civil, o que nem sempre tem
acontecido.
A questão fulcral prende-se, justamente, com o reconhecimento
público da imprescindibilidade do
papel do Farmacêutico. É este, a
meu ver, o maior combate a travar. Em qualquer das áreas em
que o farmacêutico exerce a sua
actividade, numa intervenção quase sempre reconhecida como de
excelência, importa que o reconhecimento individual, que quase
sempre permanece na sombra,
se transforme num reconhecimento público, assumido, e aglutinador
da própria classe.
Lutarei, pois, pela visibilidade do trabalho de todos os farmacêuticos.
De qualquer forma, mais do que
identificar problemas e tentar
resolvê-los, importa, sobretudo, e
no que à Ordem dos Farmacêuticos diz respeito, enquanto Instituição com poderes delegados pelo
Estado no caso da profissão farmacêutica, delinear uma estratégia
que vá ao encontro das necessidades sentidas pela população e pelo
Sistema de Saúde. Assim, torna-se
cada vez mais importante que o
Farmacêutico, enquanto profissional de saúde, esteja preparado para
desempenhar novos serviços diferenciados e em diferentes áreas
de intervenção, sempre orientadas
para a satisfação das necessidades
do doente.
5. Defendo a importância da formação contínua na valorização das nossas competências, mas muitos dos
módulos de formação “que dão créditos” para responder ao sistema
implementado para revalidação da
carteira profissional, pouco ou nada
contribuem para essa valorização.
O princípio subjacente ao processo
– o de condicionar o exercício da
profissão ao desenvolvimento de
um conjunto de actividades formativas – poderia ter sido considerado
interessante, mas a verdade é que,
na prática, a regulamentação do
processo veio pôr a nu todas as
fragilidades do sistema aprovado,
numa perversão dos seus objectivos e princípios.
De facto, o regulamento em vigor
revela, por parte da Ordem, uma
atitude paternalista e desconfiada
relativamente aos farmacêuticos,
que eu não posso admitir, desvalorizando o papel e a intervenção e
experiência diária dos farmacêuticos, e a actualização de conhecimentos que todos sentem obrigação de fazer para o exercício diário
e consciente das suas funções.
Basta, aliás, atentarmos a todos
os inquéritos e estudos que têm
vindo a ser publicados nos últimos
anos, e que invariavelmente reconhecem o desempenho profissional
de excelência do farmacêutico, para
77
ROF
Não posso, a este respeito, deixar
de salientar o Plano Nacional de
Saúde 2004 – 2010, no qual estão vertidos os pressupostos de
um conjunto de linhas de acção
que o Governo lançou, e que considero tratar-se de um documento
chave na política de saúde do nosso país. Na concepção e execução
das linhas estratégicas deste Plano considero que o Farmacêutico
não pode ficar de fora, como tem
acontecido até agora. Concretamente nas áreas dos Cuidados
Continuados e dos Cuidados Primários de Saúde a integração do
Farmacêutico é uma mais-valia
fundamental, pela qual pretendo
bater-me.
Em resumo podemos dizer que
todas as propostas incluídas no
programa do Governo e no Orçamento de Estado para 2007 que
garantam um papel de relevo do
Farmacêutico no Sistema de Saúde e um papel central do Farmacêutico em todo o circuito do medicamento, e respeitem os 14
direitos dos doentes previstos na
carta europeia sob o mesmo título
(medidas preventivas, de acesso,
de informação entre outras) têm a
nossa total concordância e apoio.
Todas aquelas que contrariem
os pressupostos anteriormente
descritos terão a nossa discordância e uma firme oposição. Os constitucionalistas de 1976 escreveram,
no artigo 64.º, “todos têm direito
à protecção da saúde e o dever
de a defender e promover”.
Nós zelaremos pela sua defesa e
promoção.
Uma última palavra para expressar
a nossa vontade de maior acção e
intervenção, com proporcional visibilidade da Ordem, no âmbito da
Presidência Portuguesa da União
Europeia, que se inicia em 1 de Julho próximo.
15
Eleições
percebermos que os farmacêuticos são profissionais conscientes,
informados e actualizados técnica
e cientificamente. E sem necessidade de “coleccionar” um conjunto
de créditos para sustentar um sistema que, temos que o dizer, acaba por servir mais as inúmeras
empresas de formação que têm
florescido nos últimos tempos do
que os membros da Ordem.
Não posso esquecer, ainda, a enorme dificuldade que este sistema
coloca a todos os nossos colegas
que, num trabalho diário de excelência louvável, exercem as suas funções, em aldeias e vilas recônditas, nas quais não existem ofertas
formativas.
Já em relação ao processo de
acreditação da licenciatura, considero que foi uma mais-valia. Todos os processos, que assentam
na auto-avaliação permitem um
compromisso interiorizado no processo de melhoria. Foi isso que
aconteceu. Mas, todos os processos de melhoria são contínuos…
e o caminho faz-se caminhando.
ROF
77
16
6. As prioridades serão apresentadas no âmbito da nossa candidatura. Nesta entrevista focar-me-ei
na nossa intervenção na sociedade
e no seio da Ordem.
Todas as acções a empreender visam concretizar o nosso contributo para a consolidação da Ordem
PARA TODOS os farmacêuticos.
Considero fundamental assegurar
a presença do farmacêutico no
circuito do medicamento.
Intervir junto das autoridades para
que a legislação a publicar se reveja
na prática farmacêutica qualificada e não em conceitos neoliberais
de economia pura.
Para os jovens Farmacêuticos, cuja
intervenção crítica e inovadora é
uma mais-valia que pretendendo
aglutinar, promover e incrementar
actividades que vão ao encontro
das suas expectativas.
Para os Farmacêuticos que se
afastaram da Ordem, tudo faremos para que se revejam e identifiquem com as novas estruturas
e as novas estratégias.
Pretendo promover e fomentar a
aproximação aos membros, com
especial atenção aos do interior
do País.
A Lista B conta com os apoios da Prof. Odete Ferreira e do Prof. Carvalho Guerra,
primeiro Bastonário da OF
A actual sede da Ordem, mais do
que um edifício, é um local com
uma enorme carga histórica para
os Farmacêuticos. Não queremos
perder este local. Ele faz parte da
nossa memória colectiva.
A nossa profissão precisa, mais
que nunca, de alicerçar o seu desempenho nos valores éticos e
deontológicos que regulam o exercício da profissão.
7. Todas as áreas são igualmente
merecedoras da maior atenção.
Pretendo assumir-me como Bastonária de TODOS os farmacêuticos, por isso nenhuma área será
discriminada.
Apesar de estar consciente da
representatividade que algumas
áreas profissionais têm para a
profissão farmacêutica, nomeadamente as que directa ou indirectamente se relacionam com o
medicamento, não posso, porque
não quero e, sobretudo, não devo
diferenciar, positiva ou negativamente, nenhum colega.
Os Farmacêuticos conhecem-me,
como membro eleito dos órgãos
da nossa Ordem e como professora universitária ao longo de algumas décadas e sabem que podem
contar comigo para dedicar toda a
minha atenção, dedicação e esforço à profissão, doseada pelas circunstâncias que, no seu devido
tempo, se vierem a manifestar necessárias, independentemente da
área profissional a que digam respeito. Mas, podem confiar que não
desisto nem desarmo.
Lutarei pela união de todos, pelos
interesses da classe e a todos defenderei por igual.
8. O meu programa centrar-se-á
na Gestão eficiente dos recursos
existentes, a nível interno e no seio
da sociedade. Como profissionais
de Saúde temos que ser capazes
de optimizar a utilização dos recursos e ir bem mais além da garantia
dos mínimos de qualidade exigida.
O doente tem direito a um serviço
de qualidade e será nele que focaremos uma parte das nossas linhas
programáticas. Não virados para
dentro, mas abertos à sociedade
da qual somos parte integrante potenciando a visibilidade da qualidade da nossa intervenção.
Em Saúde, recursos desperdiçados não são uma simples questão
económica, são antes de mais uma
questão ética e iremos trabalhar
para associar a Qualidade à adequação de eficiência dos serviços.
Em todas as áreas em que intervimos ou poderemos vir a intervir.
Dentro da Ordem e fora dela.
A percepção desta Qualidade, passa também pela transparência de
informação.
Convido os colegas à leitura dos
documentos que lhes endereçaremos e sobretudo incentivando à
intervenção activa no acto eleitoral
que se aproxima.
De qualquer forma não quero
concluir esta entrevista, sem antes
lamentar que este artigo da nossa
revista, tenha sido sujeito à imposição e espartilho de uma grelha
de questões sob a falácia da
equidade.
Resumo Curricular
Professora Catedrática da Faculdade de Farmácia da Universidade
de Coimbra;
Vice-Reitora da Universidade de
Coimbra (1998-2003);
Senadora da Universidade de Coimbra e Vogal da Secção de Investigação da Universidade de Coimbra;
Coordenadora a nível nacional para
a área de Farmácia na implementação do processo de Bolonha nos
cursos de Ciências Farmacêuticas
(2004), assessorando a Sra. Ministra do Ensino Superior, Ciência
Tecnologia e Inovação;
Presidente da Comissão Científica
de Autoridade para a Segurança
Alimentar e Económica (2006);
Vogal da Comissão Nacional de
Avaliação do Ensino Superior (CNAVES) dos cursos de Ciências Veterinárias e Nutrição;
Directora do Laboratório de Investigação de Bromatologia da Faculdade de Farmácia da Universidade
de Coimbra;
Presidente do Conselho Científico
da Faculdade de Farmácia Universidade de Coimbra (2004- 2006);
Presidente do Conselho Pedagógico
da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (1983/1986)
e (1990/96);
Presidente de Assembleia de Representantes da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra
(1985/1986);
Vice-Presidente do Conselho Directivo da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra
(1986-1988);
Vice - Presidente (1991 -1992)
do Conselho Científico da F.F.
Publicações
Autora e co-autora de 130 artigos
científicos e “abstrats” em revistas
nacionais e estrangeiras;
Publicou 2 livros: Vitaminas e Minerais em Alimentos Infantis (babys
foods); Guia do Potencial Científico
e Tecnológico, da Universidade de
Coimbra;
Participação em reuniões científicas:
Apresentou em congressos nacionais e estrangeiros 90 comunicações científicas; proferiu trinta conferências em Seminários e Congressos Nacionais e Internacionais;
Actividade Docente na Faculdade
de Farmácia da Universidade de
Coimbra: Coordenadora do novo
modelo estágio de pré-licenciatura
em Ciências Farmacêuticas. Regência das disciplinas: Bromatologia e Análises Bromatológicas I e II;
Hidrologia e Análises Hidrológicas;
Nutrição e Dietética; Higiene e Saúde Pública; Tecnologia dos Alimentos e Controlo de Medicamentos
em Alimentos.
Actividade Profissional na Ordem
dos Farmacêuticos
Presidente da Mesa da Assembleia-geral da Ordem dos Farmacêuticos
(desde 2001);
Presidente da Secção Regional de
Coimbra da Ordem dos Farmacêuticos (1994 a 2000);
Vogal da Direcção Nacional da
Ordem dos Farmacêuticos (1994
a 2000);
Coordenação da aquisição da actual sede da Secção Regional da
Ordem dos Farmacêuticos de Coimbra, bem como do projecto de renovação dessas instalações. Este
edifício, propriedade da Ordem dos
Farmacêuticos foi inaugurado em
2000 e constitui um meio de operacional de reuniões dos farmacêuticos com a dignidade que estes
merecem.
Reconhecimento de Mérito
Académica numerária de Academia
Ibero-Americana de Farmácia;
Académica correspondente da Real
Academia de Farmácia de Espanha;
National Delegate of Federation of
European Chemical Societie. Food
Chemistry Division;
Member representative of Portugal
in the International Union of Pure
and Applied Chemistry (IUPAC);
Condecorada com a Gram-Cruz da
Ordem de Mérito Pedro Álvares
Cabral, S. Paulo, Brasil.
77
ROF
Irene Silveira
Universidade de Coimbra (1991
e 1992);
Coordenadora do grupo de Investigação de Bromatologia do Centro
de Estudos Farmacêuticos da Universidade de Coimbra sob o patrocínio da Fundação para a Ciência e
Tecnologia;
Vogal do Centro de Investigação em
Meio Ambiente, Genética e Oncobiologia (CIMAGO) 2005;
Participante no projecto europeu
“EC-Flair Concerted Action nº 8”
in Vitro Toxicological Studies and
Real Time Analysis of Residues
in Food”;
Responsável Científica Portuguesa
de Acções-Integradas Luso-Espanholas com várias Faculdades de
Farmácia;
Dirigiu e dirige projectos de Investigação com a Indústria Farmacêutica e Indústria Agro-Alimentares;
Orientação Científica de trabalhos
científicos visando a obtenção de
grau de doutor;
Orientação de trabalhos no âmbito
de tese de diversas licenciaturas;
de trabalhos de investigação conducentes a provas de aptidão pedagógicas e capacidade científica;
de trabalhos de investigação de estudantes dos últimos anos de licenciatura em Ciências Farmacêuticas
quer do País, quer do estrangeiro
(programa Erasmus e Sócrates);
Investigação Científica em curso:
Desenvolvimento e/ou aplicação
de novas metodologias analíticas
na investigação de xenobióticos
nefastos para a saúde humana;
Resíduos de fármacos (anabolizantes, hormona e ß-agonistas e antibióticos) em alimentos e líquidos
biológicos; Resíduos de pesticidas
organofosforados e organoclorados
em alimentos; Estudos de micotoxinas (aflatoxinas, ocratoxinas e fumonisinas ) em alimentos e líquidos
biológicos; Avaliação da qualidade
e segurança de produtos alimentares; Estudos de avaliação qualitativa de nutracêuticos.
17
Eleições
Secção Regional de Coimbra
LISTA E – Uma Ordem para intervir
d) Financiamento da saúde e sistema remuneratório dos profissionais;
e) Transparência da Autoridade
Reguladora do Medicamento (INFARMED); Reforma dos cuidados
de saúde primários e serviços farmacêuticos;
f) Rede de cuidados continuados
e serviços farmacêuticos;
g) Inclusividade dos Farmacêuticos
no Plano Nacional de Saúde;
h) Acompanhamento da actividade
da Entidade Reguladora da Saúde
(ERS);
i) Acompanhamento das políticas
de saúde, particularmente nas
suas implicações no contrato cidadãos/estado, decorrente da
Constituição da República.
FRANCISCO BATEL MARQUES
1. Candidatamo-nos porque entendemos que a acessibilidade, a
equidade no acesso, a eficiência
técnica e a eficiência económica
não se alcançam hoje, em qualquer sistema de saúde, sem o
concurso dos Farmacêuticos.
Candidatamo-nos porque entendemos ser necessário centrar a profissão na prestação de serviços,
orientada para a obtenção mensurável de ganhos em saúde.
ROF
77
2. a) Promover e reforçar a capacidade técnico-científica dos Farmacêuticos em todos os níveis da
sua actividade;
b) Rever, com vista ao seu aperfeiçoamento, o actual sistema de
Qualificação e Acreditação, sem
comprometer o papel regulador
da Ordem dos Farmacêuticos;
c) Garantir a adequação da oferta
formativa em exercício aos mais
elevados padrões de qualidade
científica e pedagógica;
d) Garantir a adequação da oferta
formativa em exercício às necessidades de melhoria contínua do
desempenho profissional;
e) Investir na diferenciação profissional, designadamente no domínio
das especializações conducentes
à verificação de necessidades do
sistema de saúde;
f) Propor, justificadamente, a criação e a regulamentação de quadros
de competências para os Farmacêuticos no Sistema de Saúde em
função das áreas de desempenho;
g) Propor e apoiar a criação de
carreiras profissionais autónomas
e diferenciadas em correspondência às áreas de especialidade;
h) Manter contactos regulares e
periódicos com a Administração
em Saúde para trocas de informações, discussão e resolução de
questões relevantes nas áreas de
actividade farmacêutica, política
do medicamento e políticas de
saúde em geral;
i) Manter contactos regulares com
as Direcções Políticas Distritais
Francisco Batel Marques encabeça
a candidatura da Lista E aos Órgãos
da Secção Regional de Coimbra
dos partidos políticos com representação parlamentar, na área de
influência da Secção Regional, para
partilha de informação, apresentação e discussão de temas específicos à Classe e à sua actividade
bem como da saúde em geral;
j) Reforçar a sensibilização dos
Colegas para o cumprimento do
Código Deontológico.
Ao nível das políticas e saúde e do
medicamento intervir nas seguintes áreas:
a) Salvaguarda da independência
e da responsabilidade técnico-científica e profissional dos farmacêuticos na rede de acesso ao
medicamento;
b) Organização e desempenho do
Sistema Nacional de Farmacovigilância;
c) Organização da função Avaliação de Tecnologias de Saúde (com
foco específico no medicamento)
no âmbito do Serviço Nacional de
Saúde;
3. A Classe Farmacêutica situa-se, actualmente, no epicentro de
mudanças e de reformas do sistema português de saúde e do
serviço nacional de saúde, também elas decorrentes de alterações profundas da sociedade em
que vivemos. A natureza e os objectivos de tais processos fazem
com que hoje o papel da Ordem
seja (talvez como nunca o foi),
mais do que importante, decisivo
e insubstituível para a profissão
de Farmacêutico.
Daqui que uma decisão de candidatura, no actual contexto político, se tenha de constituir num
acto cuidadosamente ponderado,
cuja fundamentação seja, sob
os pontos de vista profissional,
técnico-científico e político, suficientemente robusta para a justificar e lhe conferir zonas de êxito
no termo do mandato. Não se
pode tratar – nem encarar –, por
conseguinte, qualquer candidatura
apenas como uma decisão de
efeitos práticos imediatos, mas
sim como a primeira etapa de
um trajecto que se antecipa muito difícil nos seus pontos de partida
(2007) e que comporta, à luz do
presente, muitas áreas de indefinição nos seus pontos de
chegada (2010).
18
Rof77_nosso_1.indd 18
07/06/05 20:56:27
Secção Regional de Coimbra
LISTA F – Por uma Secção renovada
dústria farmacêutica, distribuição,
farmácia de oficina e análises clínicas.
Divulgar as actividades e os rastreios promovidos pelos farmacêuticos à sociedade civil, de forma a
que esta olhe para o farmacêutico
como um parceiro imprescindível.
1. Para concretizar um projecto
de mudança, aceitei o convite que
me foi feito pela Professora Irene
Silveira, de forma a encabeçar a
lista à Secção Regional de Coimbra. A minha motivação baseia-se
na concretização deste projecto,
capaz de consolidar a autoridade
técnica e científica que é devida
aos farmacêuticos.
Desenvolver várias acções descentralizadas de forma a motivar os
sócios da região centro a participar activamente, com ideias, transformando estas em soluções para
enfrentar os graves problemas que
o sector atravessa nas diferentes
áreas farmacêuticas.
Para poder desenvolver um projecto de mudança, a minha candidatura é apoiada por uma equipa
multidisciplinar, formada por
profissionais de várias áreas farmacêuticas com independência
laboral, abrangendo uma faixa etária alargada.
2. Resolver os graves problemas
que a classe enfrenta, nomeadamente o distanciamento entre a
ordem e o poder político.
Unir uma classe que se encontra distante da sua Ordem, desligada do debate de ideias.
Defender a revalidação da carteira profissional, valorizando a actividade profissional diária, com-
A Lista F, candidata aos Órgãos da
Secção Regional de Coimbra é liderada
por António Rodrigues Antunes
plementando esta, com formação
contínua orientada para cada área
específica do sector.
Acabar com a ineficácia de
diálogo e a ausência de intervenção farmacêutica no sistema de
saúde.
Minimizar as consequências da
liberalização da propriedade de
farmácia, quer para os farmacêuticos quer para a população em
geral.
Lutar por uma adequada integração de jovens farmacêuticos
na vida activa, cujo nível de formação e o potencial científico é
imprescindível para a classe e população.
Garantir que os farmacêuticos
sejam os mais qualificados para
exercer a Direcção Técnica da in-
3. Objectivamente, o meu contributo passará por reafirmar um
conjunto de factores que são de
crucial relevância para projectar
uma Ordem dos Farmacêuticos
coesa, moderna, inserida no contexto europeu onde deve ser admirada pelos seus pares, pela sua
abertura ao diálogo e pelo seu dinamismo, melhorando o seu prestígio na exigência de Boas Práticas,
pugnando pelo escrupuloso cumprimento de regras deontológicas
e garantir, com exigência legal, a
presença do farmacêutico em todo
o circuito do medicamento.
Apoiarei a direcção nacional, com
toda a minha experiência na área
empresarial, na concretização de
um protocolo com a maior instituição de crédito europeia, de forma a proporcionar aos jovens
farmacêuticos a aquisição da sua
farmácia e ou qualquer empresa
na área do medicamento, com
taxas altamente reduzidas e sem
garantias acrescidas às da empresa em aquisição. De referir
que este protocolo já está contractualizado.
77
ROF
ANTÓNIO RODRIGUES ANTUNES
19
Eleições
Secção Regional de Lisboa
LISTA I – Uma Ordem para intervir
ANTÓNIO MARQUES DA COSTA
1. O sentido de dever em tomar
parte activa no desenvolvimento
da nossa profissão e da sociedade. É algo que faz parte do nosso
íntimo: o prazer de construir algo,
de tomar parte activa na sociedade, de influenciar a mudança.
O período crítico de transformação
a que a nossa profissão estará sujeita, fruto das alterações legislativas que nos foram impostas,
torna o desafio maior, mas a necessidade de ponderação firmeza
e pragmatismo.
A existência de um trabalho começado que merece ser terminado.
ROF
77
20
2. Somos coerentes com as
propostas subjacentes e o trabalho realizado no mandato que
termina.
No passado como no presente
penso que é importante uma sintonia entre Bastonário, Direcção
Nacional e Direcção Regional. Tal
sintonia está assegurada com a
Colega Filomena Cabeça como bastonária (lista A).
Também no passado defendemos
que a porta de contacto dos Farmacêuticos com a sua Ordem é
estatutariamente através das Secções Regionais. Nesses termos
propomo-nos “escancarar esta
porta de par em par”, assegurando que ela funciona como um caminho de duas vias, i.e. de e para
os farmacêuticos.
Uma parte importante deste interface é a oferta de iniciativas creditadas para efeitos da revalidação
da Carteira Profissional. As iniciativas realizadas e os comentários
recebidos dos colegas, indiciam-nos que estamos no caminho certo. Assim sendo devemos incentivar e aprofundar tais iniciativas.
A Nova Sede (Nacional e Regional),
uma expectativa antiga da regional, é um trabalho começado com
grande mérito e visão por direcções anteriores, para a qual contribuímos no mandato que termina. Propomo-nos concluir este
António Marques da Costa lidera a Lista I, candidata aos Orgãos Sociais da
Secção Regional de Lisboa
projecto com pragmatismo elegendo a funcionalidade, as condições
de trabalho e dignidade, como drivers da decisão.
3. Os estatutos prevêem a presença por inerência do presidente das Regionais na Direcção Nacional. Tal disposição pretende
assegurar proximidade e representatividade das regiões na DN.
Naturalmente propomo-nos satisfazer tal requisito.
Mas os desafios para a profissão
são muitos no próximo mandato e
a lista A, da Colega Filomena Cabeça tem uma identificação de
problemas e respostas com as
quais nos revemos.
O conhecimento e experiência política e profissional dos membros
dos membros da Lista candidata
à S R Lx, e do seu presidente,
António Marques da Costa, serão
colocados ao serviço ao serviço
da formulação de uma estratégia
e de uma acção que marcará o
desempenho da DN
Mas existem posições e contributos próprios. O sistema de revalidação da Carteira Profissional
deve ser entendido, em nossa
opinião, como um instrumento de
afirmação e diferenciação da profissão preferencialmente inclusivo,
dos colegas e utilizado também
como um instrumento de incentivo à participação dos Farmacêuticos na vida activa das suas
estruturas representativas. O futuro passa por aproveitar a experiência e comentários e sugestões
acumuladas ao longo deste período, como aliás estava previsto
pela direcção cessante, sem abdicar de princípios estratégicos e
sem renegar o trabalho efectuado, antes aperfeiçoando-o.
Secção Regional de Lisboa
LISTA J – Lisboa pela Mudança
1. A Professora Irene Silveira
convidou-me para encabeçar a lista da Secção Regional Lisboa. Foi
com entusiasmo que aceitei o desafio. Partilhamos a mesma motivação de mudança e união da classe. A equipa que constituímos em
conjunto é de excelência, de profissionais independentes e das diferentes áreas profissionais.
Temos trabalhado em conjunto,
dum modo muito produtivo e coeso, pelo que acredito estarmos em
condições únicas para agir em
conformidade com o que os Farmacêuticos precisam que a sua
Ordem faça por eles.
Num passado recente houve em
Portugal, alterações muito significativas no sector da cadeia do medicamento. Muito se alterou. Muito se irá ainda alterar. O papel do
Farmacêutico está completamente modificado. Este é o momento
para esse papel ser reforçado.
A Ordem terá que ser mais corporativa relativamente aos seus
profissionais, protegendo-os, regulando-os e balizando dum modo
activo os novos “gestores” desta
cadeia, relativamente à influência
destes sobre os colegas.
Uma das mais-valias desta lista é
que a maioria dos colegas que a integram não são funcionários dependentes de terceiros ou até do Ministério da Saúde, são profissionais que
exercem a sua profissão dum modo
independente e autónomo.
2. Queremos um alinhamento claro com o programa europeu de
defesa do consumidor, pelo que
daremos importância estratégica
à informação, a ser dada aos doentes sobre o modo de tomar, indicação dos medicamentos e duração dos tratamentos.
Garantiremos que os farmacêuticos continuem a ser os mais qualificados, para exercer a Direcção
Técnica, da Indústria às Análises
Clínicas.
O tratado de Bolonha ao diminuir
o tempo de contacto da formação pré-graduada
traz novidades a
que temos que
estar atentos por essa Europa
já existem Direcções Técnicas
exercidas por não
Farmacêuticos.
Tornaremos o
Far macêutico
mais “transparente” para a comunidade.
Divulgação à Comunidade do que
A Lista J é liderada por João Pedro Mendonça,
é um Farmacêucandidato à presidência da Secção Regional de Lisboa
tico, em que é
especialista, o
incentivar a uso descontrolado
que sabe e quais as mais-valias da
do medicamento.
sua acção.
Incentivaremos e promoveremos
3. Não basta SER é preciso
reuniões pluridisciplinares entre
PARECER! A Ordem e os Farmacêuprofissionais de Saúde, para uma
ticos têm que ser falados, ouvidos
adequada inserção na rede de
e vistos. A Ordem e os Farmacêucuidados continuados a que perticos têm que ter uma atitude actitencemos.
va e uma imagem condigna. Vamos
ter iniciativas lideradas pelas SecInterviremos na tomada de decições Regionais não só para os Farsão de Farmácias nos Hospitais
macêuticos, mas para as PopulaA Farmácia no Hospital não é um
ções. O que é inédito. Um dos
modelo de garantia de informação
Pactos da Lista liderada pela Proessencial aos doentes. Não é um
fessora Irene, é que actuaremos
modelo de proximidade. Pode dedum modo uno e coeso.
sequilibrar o equilíbrio ténue que
permite a existência das FarmáGarantiremos a acção Farmacêucias de bairro onde a informação
tica presencial em todo o circuito
sobre medicamentos e cuidados
do medicamento
farmacêuticos são hoje adequadaIremos “promover” o Farmacêutico,
mente prestados.
informando as populações e pressionando os dirigentes políticos,
Garantiremos a não banalização
de modo a que todos os doentes
do medicamento
possam colocar presencialmente
A segurança no uso do medicaqualquer questão relacionada com
mento é um aspecto fulcral para
medicamentos sujeitos ou não a
o qual as populações têm que ser
receita médica obrigatória, de uso
mais alertadas. Avançaremos
humano ou animal ao Farmacêutico,
com Campanhas de sensibilizaque se exige presente e disponível.
ção para os riscos associados
Pretendemos a presença do Faraos medicamentos na Internet.
macêutico em todos os locais de
Terão de ser discutidas e decidimedicamentos não sujeitos a redas medidas de controlo do “posceita médica.
sível desconto”, pois este pode
77
ROF
JOÃO PEDRO MENDONÇA
21
Rof77_nosso_1.indd 21
07/06/05 20:56:05
Eleições
Secção Regional do Porto
LISTA M – Mais e Melhor
FRANKLIM MARQUES
1. Somos um grupo de farmacêuticos preocupados com a actual
situação de apatia generalizada e
o sentimento de impotência face
às contínuas mudanças e investidas que podem de algum modo
condicionar ou limitar o exercício
profissional do farmacêutico.
Grassa a ideia de que as Ordens
Profissionais são organizações
corporativistas e arcaicas, sem
qualquer utilidade nos campos profissional e social e como tal perfeitamente dispensáveis. Cremos,
contudo, que continuam a ter um
papel de considerável importância
na defesa das competências individuais e colectivas dos seus membros, constituindo-se como o último
reduto da ética e da deontologia
profissionais.
A resposta da Ordem a estas dificuldades anteriormente enunciadas
terá de ser efectiva e clara, actuando em tempo útil, no sentido de
pugnar pela defesa dos interesses
dos seus membros, não esquecendo o fim último da sua existência,
o interesse público e dos utentes
que tão superiormente servem.
A lista, por nós constituída, é uma
lista homogénea e equilibrada,
abrangendo diferentes faixas etárias e áreas de actividade que
acredita ser capaz de mobilizar
não só os membros da Secção
Regional do Porto, mas também
todos aqueles que de alguma maneira não se sentem representados pela Ordem.
Acreditamos ser capazes de preencher as lacunas existentes, actuando mais e melhor, fazendo emergir
a Ordem como uma instituição da
qual nos orgulhemos, reconhecida
pelos seus pares e pela qual valha
a pena dizer “presente”.
ROF
77
2. A existência de Secções Regionais é justificada pela necessidade
de descentralização dos Serviços
da Ordem dos Farmacêuticos, apresentando como mais-valia significativa o factor proximidade relativa-
mente aos seus
membros e às instituições locais ou regionais, com quem a
Ordem tem ou pode
estabelecer relações
com beneficio para
ambas as partes.
Seguindo este princípio basilar, a lista que
lidero procurará estabelecer, a nível regional, Vera Costa, Helvio Bastos, Susana Fraga, Susana
contactos, protocolos Quelhas, Luísa Graça, Rocha e Costa, Franklim
ou acordos com as en- Marques, Nuno Guimarães, Natércia Teixeira,
tidades ou instituições João Paulo Carneiro, João Ribeiro, João Carlos
locais ou de proximida- Figueiredo, Pedro Barata, Inês Ribeirinho
de, ligadas ao ensino e
à saúde, nomeadamenprofissional e, como tal, terá de ser
te as Universidades, a Administração
apoiada e estimulada.
Regional de Saúde, outros organisPara nós, a dignidade e a utilidade
mos representativos de farmacêuefectiva da formação contínua está,
ticos (sindicatos, cooperativas, denão nos créditos a ela atribuída ou
legações de Associações de
nas diferentes metodologias utilizadas
Farmacêuticos) ou de outras profisna sua creditação ou no tempo dissões.
pendido, mas na utilidade teórica e/
A proximidade e a disponibilidade
ou prática da mesma como suporte
para os membros da Ordem, ravalioso no dia a dia profissional, isto
zão primeira da sua existência,
é, em suma, na Qualidade da mestem de ser mais real e mais efecma. Uma FORMAÇÃO de QUALIDADE,
tiva. A Ordem tem de saber esserá o que nos propomos a oferecer
cutar e ter tempo para os seus
aos membros da Secção Regional da
membros. O desinteresse dos
Ordem dos Farmacêuticos do Porto,
farmacêuticos pela sua Ordem,
a custos simbólicos.
como se pode constatar pela fraca participação na vida desta Ins3. A independência e a imparcialitituição pode e deve ser revertido,
dade da nossa lista face aos Órgãos
criando condições que facilitem o
acesso e a desburocratização dos
Nacionais permitir-nos-á maior liseus Serviços.
berdade para sermos escutados
Uma Secção Regional PELOS SEUS
pelos corpos sociais que forem eleiMEMBROS E PARA OS SEUS
tos e particularmente por quem for
MEMBROS!
eleito como Bastonário.
Dedicaremos ainda os maiores esEnquanto membros da Direcção da
forços no sentido de promover a
Secção Regional, na medida em
profissão na Sociedade, valorizandoque possamos influenciar as deci-a nas suas múltiplas vertentes, dansões da Direcção Nacional, tentado ênfase à defesa e ao reconheciremos por todos os meios defender
mento profissional e social das suas
e pugnar pela defesa das nossas
competências e da sua mais-valia,
ideias e propostas e promover a
enquanto agentes da Saúde Públidignidade profissional do farmaca.
cêutico. Ao defendermos, a nível
A formação continuada – que deve
regional, a competência, o exercíser mais sentida como necessidacio profissional e cada um dos farde do que como obrigação – consmacêuticos como um profissional
titui um dos grandes alicerces da
liberal estamos a defender o farvalorização e do reconhecimento
macêutico a nível Nacional.
22
Rof77_nosso_1.indd 22
07/06/05 20:55:46
Secção Regional do Porto
LISTA N – Por uma Ordem renovada,
interventiva e participada
José Mingocho lidera a Lista N, candidata aos Órgãos da Secção Regional do Porto
1. Com uma equipa RENOVADA
que permita dar continuidade ao
trabalho realizado, promovendo
uma clara abertura e o envolvimento dos farmacêuticos inscritos nesta secção. Os farmacêuticos inscritos na Secção Regional do
Porto podem contar com dinamismo e inovação, através de actividades e propostas novas na sua
área geográfica. Temos uma equipa jovem de qualidade e com a
ambição de colocar a Ordem ao
serviço dos seus membros e das
causas farmacêuticas.
2. Uma Ordem PARTICIPADA, é o
nosso maior desafio. A mobilização de todos os colegas e propostas direccionadas para diferentes
áreas de actividade farmacêutica.
Precisamos de uma união forte
para vencer os desafios que se
colocam. Apenas através da dinâmica e promoção de ambiente favorável vamos alcançar a partici-
pação necessária para impor uma
visão farmacêutica na saúde. Queremos também apostar na participação dos jovens farmacêuticos
na vida da Secção e no envolvimento geral de todos os farmacêuticos
para responder aos desafios que
se avizinham. Procuraremos dinamizar actividades e iniciativas da
Ordem em todos os distritos que
representamos e discriminar positivamente o trabalho perisitente
dos farmacêuticos nos locais isolados como únicos profissionais de
saúde inteiramente disponíveis
para a população carenciada.
3. Uma Secção Regional INTERVENTIVA, de dentro para fora, com
medidas concretas que valorizem
o papel do farmacêutico e que sejam representativas da identidade
dos farmacêuticos do Norte do
País. A população exige-nos responsabilidade e intervenção para que
continuemos a merecer a sua confiança. Os doentes precisam de
farmcêuticos que lhes prestem bons
cuidados de saúde. O País precisa
do contributo dos farmacêuticos e
a Região Norte precisa de maior
atenção face aos problemas que a
política de saúde lhe vem colocando. Queremos ser uma voz interventiva e presente ao lado dos cidadãos na dignificação da profissão
farmacêutica. Manteremos um diálogo próximo e produtivo com as
entidades de saúde dos distritos
que representamos, actuaremos
em defesa da dignidade dos farmacêuticos e não deixaremos de intervir na denúncia de situações
lesivas dos interesses dos farmacêuticos e do acesso de doentes a
cuidados de saúde com qualidade.
Queremos exigir mais e melhor na
afirmação dos farmacêuticos como
profissionais de saúde e para isso
reforçaremos a intervenção da Secção Regional do Porto na vida interna da Ordem e no espaço social
do Norte do País.
Acreditamos que os farmacêuticos
merecem mais e temos as condições para o alcançar.
77
ROF
JOSÉ MINGOCHO
23
Eleições
Secção Regional do Porto
LISTA O – “O” de Oportunidade para fazer melhor!
FLORENTINA NOGUEIRA
1. Em primeiro lugar, deixe-me
saudar os milhares de colegas que
compõem a Ordem no Norte, não
apenas no Porto e que na maior
parte, estão desavindos, desinteressados, alheados e desunidos,
mas fundamentalmente preocupados com o rumo da Ordem e que
pensam que algo tem que ser feito para mudar esta situação.
Apenas estas razões bastariam
para me candidatar. São os farmacêuticos e a defesa pelos seus
interesses de classe que me motivam. Nada mais!
Pouco me interessam os cargos.
Apenas me servem porque com
eles posso contribuir para transformar o modo como podemos influenciar políticas positivas para
os farmacêuticos.
Contribuiu também o facto de, em
conjunto com outros colegas, que
pensam como eu, e que liderados
pela Prof.ª Irene Silveira, resolveram empenhar-se na renovação
dos órgãos dirigentes – de um
modo sério – e dar voz a milhares
de farmacêuticos que não se revêem, quer nas actuais políticas
da Ordem, quer nos membros que
a compõem.
ROF
77
24
2. As respostas são muitas e variadas, porque muitos e variados
são os problemas que vamos herdar. Primeiro que tudo pôr ordem
na casa; segundo, analisar prioridades de actuação e trabalhar de
acordo com elas.
Quero que a sede da Ordem no
Porto seja a sala de visitas e de
trabalho, dos farmacêuticos de
todas as áreas. Reuniões; colóquios; palestras serão ali e não
em hotéis
Quero dar-lhe uso, muito uso, promovendo reuniões interdisciplinares
entre profissionais de saúde acrescidas de outras que contribuam
para uma aproximação maior entre
farmacêuticos e população.
Quero usar a sede regional para
exposições de arte e convidar
Florentina de Menezes Nogueira, candidata da Lista O à Presidência da Secção
Regional do Porto
membros e não membros a expor
os seus trabalhos.
Quero que a direcção da Secção
do Porto e os seus funcionários,
em colaboração estreita com os
serviços e a direcção nacional
dêem respostas céleres a todos
os assuntos profissionais incluindo
assuntos dos colégios das especialidades.
Quero uma secção descentralizada
e desburocratizada. Quero ouvir os
meus pares e não agir de cátedra,
sendo certo que quando as decisões estão tomadas, elas fazem
parte do todo farmacêutico e são
para implementar com vigor.
Quero que a sociedade civil do norte e não apenas do Porto, reconheça cada vez mais a importância
da nossa profissão e a defesa que
diariamente fazemos de um sistema de saúde de qualidade.
Quero, à semelhança das propostas da lista nacional que integramos, da Prof.ª Irene Silveira, criar
a figura do delegado local, de modo
a criar uma rede de informação
farmacêutica, estruturada e funcional, capaz de agir coesa quando necessário.
Quero atrair os jovens farmacêuticos para a dinamização da
Ordem; Quero apoiá-los e às associações de estudantes em tudo
o que pudermos. Quero incentivar
formações específicas para o
Norte no âmbito de cada especialidade e fazê-las não apenas no
Porto, mas descentralizá-las por
Braga; Viana do Castelo; Bragança e Vila Real.
3. No que diz respeito a essa matéria, os candidatos da Secção
Regional do Porto já deram o seu
contributo, ao participarem activamente na elaboração do programa nacional da Dra. Irene Silveira.
Esse programa, antes e depois de
sufragado, deixa de ser propriedade seja de quem for e é o programa dos candidatos da Lista que
apoia Irene Silveira.
Eleições
Conselhos dos Colégios de Especialidade
Lista A – Análises Clínicas
FRANKLIM MARQUES
As Análises Clínicas constituem a segunda grande opção profissional dos
farmacêuticos, sendo o respectivo Colégio da Especialidade o órgão da Ordem que congrega em si todos os titulares dessa Especialidade, atribuídos
por esta Ordem
A lista que se propõe dirigir o destino
das Análises Clínicas para o próximo
triénio emana e é proposta pelo anterior
Conselho do Colégio. Trata-se de uma
lista que conjuga a experiência, uma vez
que alguns dos membros são provenientes do anterior Conselho, a irreverência
e o espírito inovador da juventude, ao
incluir quatro novos membros. Apesar
destas diferenças de experiências e de
idade, a lista proposta aparece como
uma promessa de coerência e de vontade de fazer algo de bom em prol das
análises clínicas, mudando o que é de
mudar e mantendo o que de bom tem
acontecido até ao momento.
Entre as principais propostas desta
lista destacam-se:
Informatizar o Plano de Estágios em
Análises Clínicas para todos os que
desejarem vir a ser especialistas pela
Ordem dos Farmacêuticos. Com este
procedimento aumentamos, além do
mais, a envolvência do Responsável
pelo Estágio, revertendo numa melhoria da preparação do candidato;
Estreitar as ligações com faculdades
no sentido de assegurar a proximidade
relativamente ao ensino das Análises
Clínicas nas escolas;
Participar na Formação Contínua
através da organização de Congressos,
Jornadas, Cursos e Formação à Distância;
Impulsionar as relações com o exterior, nomeadamente com AEFA, proporcionando um intercâmbio com maisvalias relativo à formação em análises
clínicas;
Participar nas JIB’S representando
o nosso país num encontro internacional de reconhecido mérito científico;
Organizar o 1.º Congresso Ibérico a
ter lugar em Vilamoura já no decurso
do próximo ano.
Franklim Marques, candidato à
presidência do Colégio de Análises
Clínicas
Assessorar a Direcção Nacional em
todos os assuntos que envolvam o
exercício de Análises Clínicas, independentemente desta actividade ser desenvolvida no sector privado ou no
sector público.
Lista A – Assuntos Regulamentares
MANUELA MACHADO
ROF
77
26
O sistema de saúde nacional apresenta-se num momento crítico de reforma.
Os últimos dois anos pautaram-se por
fortes alterações regulamentares e
processuais que afectaram a área da
saúde em toda a sua extensão. Apesar
da grande tentativa de harmonização
regulamentar europeia, verifica-se cada
mais que a área regulamentar é uma
área fortemente estratégica de impacto nacional, tanto ao nível empresarial
como ao nível da autoridade. Os profissionais de assuntos regulamentares
são hoje mais do que nunca desafiados
diariamente, intervindo de forma activa e determinante em processos que
garantem: a protecção da saúde pública, a disponibilização de terapêuticas
que permitem o tratamento de doentes
com patologias graves e a implementação de medidas que permitem a
sustentabilidade do sistema de saúde.
Com forte espírito
de missão estes
profissionais partilham responsabilidades no serviço que prestam à
sociedade.
A lista que se recandidata ao Colégio da Especialidade de Assuntos
Regulamentares
da Ordem dos Farmacêuticos tem
como firme aspiração dar continuidade ao projecManuela Machado, candidata à presidência do Colégio
to de excelência
de Assuntos Regulamentares
profissional iniciado nos mandatos
nas necessidades reais do doente.
anteriores, contribuindo para um sisPara isso contamos com a colaboração
tema de regulação nacional de qualide todos os profissionais em geral e
dade, adaptado aos avanços da tecnoos especialistas em particular.
logia e da ciência, sempre centrado
Lista A – Farmácia Hospitalar
OLGA FREITAS
Entre os membros que se candidatam
ao Conselho do Colégio de Especialidade em Farmácia Hospitalar da Ordem
dos Farmacêuticos existe uma forte
motivação para continuar a realizar um
bom trabalho em prol do farmacêutico
hospitalar, reflexo dos incentivos manifestados pelos colegas, para a continuação do trabalho desenvolvido. A lista
que se apresenta a sufrágio é composta por alguns elementos que transitam
do anterior Conselho e por algumas
caras novas que irão contribuir para a
dinamização das iniciativas do Colégio
de Farmácia Hospitalar.
Acresce ainda uma grande vontade de
envolver os farmacêuticos hospitalares
em áreas emergentes que deverão ser
abraçadas pelos profissionais desta
área. Procurando manter-se em sintonia com as expectativas dos profissionais, este Conselho deverá espelhar a
atitude pró-activa dos farmacêuticos
hospitalares.
Uma palavra para as centenas de colegas que acompanham as iniciativas
deste Colégio, demonstrando a coesão
necessária para enfrentar os principais
desafios que se colocam à profissão.
Olga Freitas, candidata à presidência do Colégio de Farmácia Hospitalar
Lista A – Indústria Farmacêutica
O Colégio de Especialidade em Indústria
Farmacêutica apresenta-se ao sufrágio
dos colegas com objectivos de manter
e promover uma linha de actuação
muito própria. No último triénio, além
das nossas Reuniões Anuais, iniciamos
um conjunto de acções de formação/
informação com temas de interesse
geral para os farmacêuticos e em particular para os colegas de indústria,
abordando temas como a Recolha de
Mercado no Auditório do INFARMED,
O Medicamento e a Cadeia do Frio na
Torre da Aguilha. No próximo triénio
pretendemos aumentar o número destas intervenções bem como manter o
nível científico das nossas Reuniões
Anuais.
A acção do Colégio de Indústria não se
esgota nestas actividades, todos os
anos um número crescente de colegas
submete-se a exame para a obtenção
do Título de Especialista em Indústria Farmacêutica
e um cada vez
maior número de
entidades solicita
a nossa presença
para esclarecimentos sobre as
saídas profissionais em indústria
farmacêutica, é
com a mesma força de vontade de
representar os colegas de indústria,
cada vez mais e
melhor, que nos
apresentamos
para este novo triénio, com o mesmo espírito de
serviço, missão e
renovação.
77
Nuno Moreira, candidato à presidência do Colégio de
Indústria Farmacêutica
ROF
NUNO MOREIRA
27
Download

Eleições - Ordem dos Farmacêuticos