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27 de abril
2009
Colegiados
Curso de Nanotecnologia é apresentado no CEG
O professor Rodrigo Capaz, do Instituto
de Física, apresentou na sessão do Conselho de Ensino e Graduação (CEG) do dia
15 de abril o projeto de criação do curso
de Nanotecnologia na UFRJ. Segundo Capaz, a iniciativa é pioneira no Brasil. Em
nenhuma universidade, há a graduação do
curso; somente existe o mestrado em Nanotecnologia da Universidade Federal do
ABC (UFABC).
A expectativa é criar 50 vagas já no primeiro semestre de 2010, 30 no Fundão e
20 em Xerém. Conforme explicou Rodrigo Capaz, a proposta do curso já foi aprovada pelas congregações das unidades envolvidas, restando apenas a apreciação do
CEG: “Há diversos cursos de bacharelado
ao redor do mundo, mas não no Brasil”,
disse o professor.
Quem cursar Nanotecnologia poderá
se especializar em Física, Materiais ou em
Nanotecnologia, cada ênfase com 40 créditos. O curso ainda teria um ciclo básico
comum às três habilitações, com duração
de dois anos, totalizando 98 créditos, com
uma formação considerada sólida em
Matemática, Física, Química e Biologia.
No currículo apresentado, o estudante teria que cursar 12 créditos em disciplinas
complementares de escolha restrita, ou
seja, nas outras ênfases, e 12 créditos de
livre escolha.
“
Às vezes, o aluno gosta
muito de Química e
Biologia, mas acaba
não sabendo o que
cursar. Nanotecnologia é
adequada para esse tipo
de aluno.
“
Início das aulas
está previsto para o
primeiro semestre de
2010, com 50 vagas
Rodrigo Capaz
Professor do Instituto de Física
Interdisciplinaridade diminui
custos da iniciativa
Rodrigo Capaz rejeita a ideia de substituir a criação de um curso específico de
Nanotecnologia por uma ênfase na área
dada por outras escolas. Segundo ele,
a interdisciplinaridade tornará barata a
criação do curso, já que seria necessário
um número muito pequeno de novas disciplinas. O objetivo é aliar uma formação
ampla, multidisciplinar, com uma formação especializada, com “professores pesquisando e pesquisadores lecionando”.
“Às vezes, o aluno gosta muito de Química e Biologia, mas acaba não sabendo
o que cursar. Nanotecnologia é adequada
para esse tipo de aluno. É característica
fundamental do curso essa interdisciplinaridade. É muito diferente ter ênfase em
Nanotecnologia em um curso de Física,
por exemplo. Seria muito ruim criarmos
ênfases em Nanotecnologia, um desperdício de mão de obra”, argumentou Rodrigo Capaz.
Relações Internacionais cria
colegiado
A presidente do CEG, Belkis Valdman,
comunicou aos conselheiros que o curso
de Relações Internacionais constituiu seu
colegiado interno, com representantes de
todas as unidades que compõem a iniciativa. Também já foi criado o Centro Acadêmico (CA) da unidade.
cia ao seu cargo na sessão do dia 8
de abril. Na ocasião, ele acusara a
Câmara de Corpo Discente de estar
realizando “aprovação automática”,
pois alunos estariam “ingressando por
tapetão” e que o ex-prefeito do Rio de
Janeiro César Maia estaria “baixando
na UFRJ”. Naquela sessão, Luiz Felipe de Souza Coelho se retirou da plenária sem ouvir a resposta dos demais
conselheiros.
Na semana seguinte, o professor
Homero Fogaça (CCS), presidente da
Câmara de Corpo Discente, informou
que recebera vários e-mails de Luiz
Felipe de Souza Coelho com “acusações ao CEG”, e que essas mensagens
estariam destinadas a professores de
várias unidades da UFRJ.
“Ele deixou bem claro que não faz
mais parte do CEG, mas, se ainda faz,
deve respeitá-lo. Se não, deve lembrar
que já fez”, analisou Sérgio Guedes de
Souza (um dos representantes dos técnico-administrativos no colegiado),
ao ser informado de que a saída oficial do professor Luiz Felipe de Souza
Coelho ainda não ocorrera.
Moção de repúdio
Os conselheiros produziram, durante
a sessão do dia 15 de abril, uma moção de repúdio ao professor Luiz Felipe de Souza Coelho, por ele estar
fazendo “acusações ao CEG”, através
de e-mails. Representante do CCMN
no CEG, o conselheiro pedira renún-
Chuva inunda plenária
O fim da sessão teve uma surpresa para
os conselheiros. Devido à forte chuva que
caiu naquela quarta-feira, uma infiltração
na rede elétrica fez com que um aguaceiro
caísse pelo buraco de uma das lâmpadas,
em um dos cantos da sala onde são realizadas as reuniões.
Elevadores
A professora Anita de Sá e Benevides Braga Delmas, representante do
CLA, voltou a reclamar do problema
dos elevadores na universidade. Segundo ela, no dia anterior à sessão, 14
de abril, somente havia dois elevadores funcionando no prédio da reitoria.
“No início do ano, eu fiz um discurso inflamado e vou bater na mesma
tecla. Eu tenho dificuldade de mobilidade. É o meu protesto e o farei até
dezembro se o problema continuar. De
dois elevadores funcionando, um era
exclusivo para o 2º e o 8º andares. Se
a farinha é pouca, temos que distribuíla para a comunidade”, criticou Anita
de Sá.
1º de maio
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a roseira pra lá...
Chico Buarque/1967
Para a peça Roda-viva de Chico Buarque
Os trabalhadores
não vão pagar
pela crise.
Participe das
atividades do
Dia do Trabalhador!
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