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A SOLIDARIEDADE E A MEDIAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA NO PROCESSO DE
ENFRENTAMENTO DA QUESTÃO SOCIAL:
um estudo sobre a referência da Teologia da Libertação
Karoline Parrião Rodrigues*
RESUMO
Este trabalho aborda a temática da solidariedade a partir da mediação da Igreja
Católica no enfretamento da questão social privilegiando a referência da Teologia da
Libertação. Destaca uma contextualização da Teologia da Libertação como
movimento social surgido na América Latina no final da década de 1950 e sua
relação com as camadas populares, e aponta elementos indicativos de solidariedade
presentes nesse movimento.
Palavras-chave: Teologia da Libertação, Solidariedade, Questão social, Igreja
Católica e Lutas sociais.
ABSTRACT
This work approaches thematic of solidarity from the mediation of the social matter
privileging the reference of the theology of the release. Detaches a contextualization
of the theology of the release as social movement appeared in Latin America in the
popular layers, and points indicative elements of the conception of solidarity gifts in
this movement.
Keywords: Solidarity, Catholic Church, Theology of the release, Social matter, Social
fights.
1 INTRODUÇÃO
O presente estudo aponta indicações sobre a temática da solidariedade
encontradas nas formulações da Teologia da Libertação. A Igreja Católica sempre participou
dos processos de históricos de constituição da solidariedade. Colaborou com a propagação
dos interesses dominantes, com práticas sociais alienadas, incitando ações filantrópicas em
todos os setores da sociedade e fortalecendo a solidariedade entre classes antagônicas. De
outro modo,
favoreceu o fortalecimento da organização da classe trabalhadora, com
atividades politizadoras e conscientizadoras, base da constituição de uma solidariedade no
interior dessa classe.
A questão social geralmente é tratada como questão de polícia, e não de
política.Verificava-se isso com mais evidência nos séculos passados, quando a Igreja era
basicamente a única a tratar das expressões da questão social, que era justificada por
*
Graduanda de Serviço Social – UFMA e Bolsista de Iniciação Científica – CNPq.
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desvios individuais e não pelas condições sócio-econômicas históricas. Quando o Estado
passa a se responsabilizar pela questão social, tratando-a como caso de política, as
respostas às suas expressões deixam a classe trabalhadora desarticulada, enfraquecida,
aumentando as desigualdades sociais, pois os direitos sociais não são efetivados
plenamente para esta classe.
Entendendo que o Brasil, sob orientação neoliberal, vive, desde as últimas
décadas, um momento dramático de agravamento da pobreza, precarização das condições
de emprego e a própria falta deste, aumento das desigualdades, verifica-se nas respostas
do Estado a estas questões um forte apelo à solidariedade. A sociedade civil, empresas,
ONG’s, entre outros sujeitos, são chamados a colaborar com Estado no tocante às
demandas sociais.
A Igreja historicamente divide espaço com o Estado no atendimento às
necessidades das classes subalternas. No início suas ações eram de cunho meramente
assistencial e caritativo, fortalecendo os interesses e objetivos dos grupos dominantes. No
entanto, principalmente a partir de algumas encíclicas sociais e da renovação que significou
o Concílio Vaticano II (1962 – 1965), a Igreja começa a refletir sobre o processo
de
dominação / exploração das classes subalternas. Essa atitude parte de alguns membros do
clero, em especial sacerdotes e religiosos, que começaram a perceber a situação da
América Latina e se inquietaram com a forma de opressão e dominação imposta no
continente, recebendo, com isso, grande força do laicato.
A Teologia da Libertação objetiva refletir junto com o povo1 sobre a situação de
exploração e subalternização vivida pela maioria da população, conscientizando-o do seu
papel histórico e, a partir disso, traçar estratégias de ação frente à realidade, rumo à
liberdade. Segundo Boff, L e Boff, C. (2001, p.44), “a elaboração da Teologia da Libertação
se processa em três momentos fundamentais [...], ver, julgar e agir”, primeiro analisa- se
porque o oprimido é oprimido, depois se reflete sobre essa situação no plano divino, e em
seguida “tenta descobrir as linhas operativas para superar a opressão de acordo com o
plano de Deus” (BOFF, L; BOOF, C, 2001, p. 45).
É interessante notar, que esse movimento deu importante contribuição em
alguns processos revolucionários no continente, a citar, El Salvador e Nicarágua, onde a
presença ativa dos cristãos foi determinante para a sua condução. A exemplo temos a
experiência de determinados movimentos cristãos que se radicalizaram, compondo na
Nicarágua, a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), e em El Salvador, as Forças
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Tendo em vista as práticas emancipatórias da Teologia da Libertação, nota-se que esse movimento trabalha
numa dimensão classista, porém, no seu discurso não assumi essa perspectiva, utilizando a expressão “povo” no
lugar de classe trabalhadora.
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Populares de Libertação (FPL). Segundo Löwy (1991, p. 82-83), “ao mesmo tempo em que
a religião tradicional se torna religião revolucionária, ela conduz à política revolucionária”.
No Brasil podemos destacar a influência da Teologia da Libertação e seus
adeptos nos movimentos populares como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), nas associações de bairro e na
própria constituição do novo Partido dos Trabalhadores, como assinala Löwy (1991).
A Teologia da Libertação aponta para uma práxis libertadora, conduzida pela
organização e mobilização das classes subalternas. Nesses processos encontram-se as
bases da constituição de propostas de solidariedade.
2 TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO: resgate histórico
A vinculação da Igreja com os detentores do poder se expressa desde o
processo de conquista e colonização da América Latina em que o trabalho missionário da
Igreja, segundo Rubio (1983), utilizava os fins cristãos para justificar os meios de expansão
e dominação dos povos. Já nesse período começaram a se destacar alguns
evangelizadores e missionários contrários à situação de opressão em vigor, a exemplo, os
primeiros defensores cristãos dos índios. Com a influência do positivismo, em meados do
séc. XIX, a Igreja começa a ser fortemente questionada sobre seus objetivos e objetos.
A partir de 1920-1930, percebe-se em parte da América Latina a busca de uma
de uma nova cristandade, um catolicismo baseado nos problemas sociais que afetam o
continente, nas relações sociais, que vai se consolidar anos depois, com a ocorrência de
novas correntes teológicas e a própria penetração da filosofia e da sociologia marxista.
O continente sofre, a partir de 1950, profundas mudanças sociais e políticas
causadas pela
industrialização, processo no qual a América Latina participa de forma
subalterna aos interesses econômicos das grandes potências. Nesse período, o
agravamento da pobreza, do desemprego, das desigualdades sociais, da dependência, vão
levar à revolução cubana de 1959, que deu o primeiro passo para uma época de intensas
lutas sociais.
Sob as novas orientações e diante desse quadro, a Igreja, através de alguns
segmentos, começa
a repensar o povo
latino-americano e as bases do seu
subdesenvolvimento. O marxismo influencia fortemente as reflexões sobre a realidade do
continente, destacando os termos dependência e libertação. O primeiro como causa do
subdesenvolvimento do continente, o segundo como superação da ordem.
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Ao repensar a América Latina, a Igreja encontra não só a dependência, mas,
intrínseco a esta, a alienação do povo. Ela começa a perceber, a partir disso, a necessidade
da conscientização, que tinha como objetivo básico, segundo Rubio (1983, p. 32), “levar o
povo, mediante a cultura colonial, a ser protagonista no conflito contra a estrutura colonial e
no processo condutor de uma nova ordem” .
Para Gutiérrez (1976, p 20) “o Concílio Vaticano II reafirmou com veemência a
idéia de uma Igreja de serviço e não de poder”, ele deu um salto em direção à reforma da
Igreja, mas esta foi freada pelos interesses conservadores que dominam o clero até hoje. No
entanto, aí nasceram as primeiras formulações teológicas em direção à libertação.
Com a Conferência de Medellín (1968), são obtidas novas conclusões acerca
das bases econômico-políticas que estruturam o continente, “fundadas sobre a injustiça, a
violação dos direitos fundamentais e a violência institucionalizada” (LÖWY, 1991, p. 39).
É mister destacar que o processo de formulação da Teologia da Libertação não
se deu de forma branda, especialmente no seio da Igreja Católica, que por muito tempo
perseguiu os teólogos. Muitos foram assassinados, exilados, interditada a participação em
eventos e até condenados, como Leonardo Boff, que após o lançamento do seu livro “Igreja,
Carisma e Poder”, em 1984, foi submetido a um processo pela Sagrada Congregação para
a Doutrina da Fé, ex Santo Ofício, e condenado a um ano de silêncio no ano seguinte.
Contra a penetração de idéias inovadoras o Vaticano nomeava cada vez mais
bispos conservadores. No entanto, é necessário frisar que esse movimento teve a
participação não só da Igreja Católica, como também da protestante, que contribuiu
bastante nos processos de luta.
A influência da Teologia da Libertação nos processos
Salvador e Nicarágua, desafiam a ordem, mas
revolucionários de El
faz-se necessário superá-la. Gustavo
Gutiérrez é um dos primeiros teólogos a ter destaque, afirmando já de início que “o que está
em jogo não é alma do indivíduo enquanto tal, mas a redenção e a libertação de todo um
povo escravizado” (LÖWY; 1991, p. 41). Seu livro “Teologia da Libertação – perspectivas”
(1971), inaugurou a Teologia da Libertação, seguido de Hugo Assmann e Leonardo Boff.
Esses teólogos e os demais membros do clero envolvidos
com a Teologia
são
considerados por Löwy como intelectuais “orgânicos” da Igreja.
A vinculação desses sujeitos com a classe dominada faz surgir as CEB’s
(Comunidades Eclesiais de Base), local onde determinada comunidade de bairro, rural ou
diocese se reúne para discutir as experiências do povo a partir do Evangelho, politizando-o
e conscientizando de sua situação. A partir dessa reflexão, eles traçam estratégias de ação
baseado no que foi discutido e nas prioridades surgidas.
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As CEB’s impulsionaram o surgimento de vários movimentos e partidos, que por
sua vez, possibilitaram que diversas reivindicações fossem atendidas.
Para a Teologia da Libertação o homem
é o motor para a superação das
relações de opressão e, portanto, do seu subdesenvolvimento. Esse movimento contribuiu
de diversas formas para a conscientização do povo latino-americano, mas foi insuficiente
diante da força das amarras capitalistas que atinge diretamente a sua base de sustentação:
“o povo”.
3 A SOLIDARIEDADE NA TEOLOGIA DA LBERTAÇÃO: elementos indicativos
“A teologia da libertação nasceu como reflexão sobre a práxis e os
compromissos assumidos pelos cristãos que interpretam a realidade latino-americana em
termos de dependência e libertação” (RUBIO; 1983, p.10).
A Igreja Católica sempre esteve vinculada com a questão social, tanto por
tentar responder às demandas de suas expressões, como por facilitar seu agravamento,
levando em conta seu histórico envolvimento com o poder político-econômico. Porém, a
maneira como tal instituição trata a
questão social é questionável, pois, sabe-se que
durante muito tempo suas práticas sociais eram essencialmente caritativas e filantrópicas.
No entanto, segmentos do setor sacerdotal da Igreja , segundo Gutiérrez (1976),
cada vez mais procurou participar ativamente das decisões pastorais da instituição,
entendendo que ela deve romper sua ligação com a ordem injusta e se comprometer com os
que sofrem miséria e saque
A Teologia da Libertação se apresenta como uma nova reflexão, especialmente
dessa parte do clero sobre a questão social. Ela passa a olhar os pobres não mais como
objeto de caridade, e sim como sujeitos de sua auto-emancipação, como assinala Löwy
(1991, p. 96), que diz ainda: “a ajuda ou assistência paternalista são substituídas por uma
atitude de solidariedade com a luta
dos pobres por sua auto-emancipação”. Essa
solidariedade está presente não só na relação do clero com o povo (leigos), mas entre os
próprios “pobres”, na socialização de suas experiências e na organização para a luta.
A partir dos anos 1960, sob orientação das reflexões dessa teologia, nasce,
principalmente no Brasil, inúmeros movimentos que terão o apoio da Igreja , como o
Movimento pela Educação de Base (MEB), a Juventude Universitária Católica (JUC), a Ação
Popular (AP), entre outros, que vão formar a esquerda católica brasileira.
A Conferência de Medellín legitimou a discussão sobre a dependência da
América Latina, incitando práticas revolucionárias como superação do subdesenvolvimento.
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A partir de Medellín as CEB’s ganham maior força e vão determinar os rumos da revolução
nicaragüense de 1979 e do processo revolucionário de El Salvador, a citar exemplos de seu
impacto.
Para Clodovis Boff (apud WANDERLEY, 1998) a Comunidade Eclesial de Base
incita a participação igualitária, onde os sujeitos falam por si sem precisarem de um
“pretenso representante”, socializando suas experiências e refletindo criticamente sobre sua
opressão, localizando suas causas e conseqüências, conscientizando-se da sua realidade e
definindo, por fim, uma práxis. Segundo Boff (apud WANDERLEY, 1998, p. 151),
aqui
“nasce a vontade de lutar e lutar juntos. Da comunhão passa-se à união e da união à
organização”.
Foi a partir do trabalho das CEB’s em Nicarágua e El Salvador que desencadeou
o processo de luta contra as ditaduras aí instaladas. No primeiro caso, alguns movimentos
cristãos se radicalizaram chegando a integrar a Frente Sandinista de Libertação Nacional
(FSLN), que acolheu além de leigos alguns padres e bispos, que foram fortemente
perseguidos, muitos chegaram à morte. Em El Salvador, as reuniões semanais das CEB’s
chegaram a ter a participação de 700 pessoas, que se multiplicaram ao longo dos anos
revoltados com a situação de opressão imposta.
As CEB’s tem como principais características a “participação, solidariedade,
visão crítica, atuação social e política” (WANDERLEY, 1998, p. 153), que proporcionam aos
sujeitos diretamente prejudicados pelo sistema de acumulação em vigor um maior
esclarecimento sobre sua realidade e sobre a importância da sua união para a efetivação da
sua emancipação.
Nesse processo de emancipação, para Boff, e Boff, (2001, p.18). “os oprimidos
se unem, entram num processo de conscientização, descobrem as causas de sua opressão,
organizam seus movimentos e agem de forma articulada” A união dessa classe para a luta
se constitui em solidariedade, na medida em que há nessa classe uma recíproca relação de
colaboração e cumplicidade, que podem levá-la à superação concreta da ordem.
É a partir dessa práxis que o movimento vai orientar o surgimento das CEB’s,
das pastorais, e de diversos movimentos e entidades comprometidos com a “libertação
integral de todo o homem e do homem todo” (BOFF, L; BOFF, C, 2001, p. 22), cultivando as
bases solidárias entre eles.
4 CONCLUSÃO
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Diante do quadro de crise vivido no Brasil, é necessário discutir as alternativas
do Estado frente às demandas sociais, e quais os sujeitos envolvidos nesse processo.
Destaco a Igreja Católica porque ela sempre esteve ligada a questão social e tem influência
perspicaz na sociedade desde os seus primórdios.
A Teologia da Libertação, vem demonstrar como a Igreja pode usar seu poder
ideológico para a emancipação humana, ao mesmo tempo em que mostra com nitidez sua
força conservadora, ao barrar por diversas vezes e de diferentes formas os teólogos da
libertação, e como retrocedeu às inovações do Concílio Vaticano II e das Conferências
Episcopais que seguiram Medellín. A solidariedade no seio desse movimento é
representada tanto pela união de sua base (classe trabalhadora), quanto pela parceria
selada entre esta e o clero.
As CEB’s representam a concretização da Teologia da Libertação, ao despertar
no povo, à luz do Evangelho, a realidade concreta que os envolve, o motivo de sua
opressão, de seu subdesenvolvimento. Ao trazer à tona a discussão sobre o agravamento
da fome, da miséria, do desemprego, das desigualdades sociais, da dependência, etc, elas
impulsionam a organização e mobilização da classe trabalhadora em favor da luta pelos
seus direitos, pela sua dignidade.
É sob essa práxis que a Teologia da Libertação começa a indicar um novo
caminho para as práticas da Igreja, onde o homem seja sujeito da sua história, da sua
libertação, do seu desenvolvimento. Ela rompe
com a prática pura e simplesmente
assistencial, buscando a conscientização do povo e sua participação nos processos de
emancipação.
No processo de superação da ordem é necessário que o povo se descubra
enquanto
condutor do processo e se una para a sua efetivação. A solidariedade está
presente aí como forma de socializar as experiências e organizar a classe trabalhadora em
favor de sua libertação.
Atualmente vê-se a necessidade de resgatar essa solidariedade nas classes
subalternas a fim de despertar sua consciência de mundo e de classe, para que possam
reagir diante do quadro de opressão vivido no país. No momento de crise vivido hoje as
estratégias utilizadas pelo Estado desmobilizam as forças sociais contestadoras, fazendo
com que tudo passe naturalmente. A solidariedade é utilizada pelo Estado como instrumento
de dominação.
Apesar de todo o discurso sobre as desigualdades entre classes, injustiças,
oprimidos e opressores, verifica-se uma pretensa omissão por parte dos teólogos em
relação à dimensão classista, ao substituir classe trabalhadora por “povo”, deixando de
assumir essa perspectiva de classes, presente em suas formulações.
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Nesse sentido, fica expresso na Teologia da Libertação uma solidariedade das
classes subalternas no intuito de desarrumar a ordem, tentar organizar a sociedade de
modo que não haja tantas desigualdades, injustiças, e onde se possa exercer uma
cidadania plena, exercer os direitos conquistados com muita luta e sofrimento.
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