ASCENSÃO DE JESUS
Conclusão do santo Evangelho segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar
dos mortos ao terceiro dia e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a
todas as nações, a começarpor Jerusalém. Vós sois testemunhas disso. Eu vos enviarei Aquele que foi prometido por meu Pai. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos com a força do alto.» Depois Jesus
levou os discípulos até junto de Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os. Enquanto os abençoava, afastou-Se
deles e foi elevado ao Céu. Eles prostraram-se diante de Jesus, e depois voltaram para Jerusalém com grande
alegria. E estavam continuamente no templo bendizendo a Deus.
MEDITANDO
O Deus que Jesus nos manifestou é o Deus da vida, Aquele que ressuscitou Jesus Cristo e também nos ressuscitará a
nós, Aquele que nos chama a uma confiança total n’Ele, mesmo quando tudo parece desmoronar-se (cf. fíom Na ressurreição de Jesus, reside a fonte de luz da nossa fé e fundamento concreto da nossa esperança de uma vida e de uma história plenamente realizadas.
Por que é que o acontecimento e o anúncio da ressurreição de Jesus constituem o coração da fé cristã?
o Na nossa experiência humana e cristã, apercebemo-nos da ressurreição de Jesus, o mistério da Sua Páscoa, como
acontecimento que nos diz respeito de um modo próximo e profundo?
O que significa concretamente, para a nossa vida e para a vida das nossas comunidades cristãs, a ressurreição de
Jesus?
o Como podemos testemunhar na nossa cultura e no nosso ambiente a ressurreição de Jesus? Através de que sinais?
ESCUTAR E MEDITAR A PALAVRA
Enquanto isto diziam, Jesus apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: ‘A paz esteja convosco!’ Dominados pelo espanto
e cheios de medo, julgavam ver um espírito. Disse-lhes então: ‘Por que estais perturbados e por que surgem nos vossos
corações tais pensamentos? Vede as Minhas mãos e os Meus pés; sou Eu mesmo. Palpai-Me e olhai que um espírito não
tem carne, nem ossos, como verificais que Eu tenho’. Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E, como na sua alegria não queriam acreditar, de assombrados que estavam, Ele perguntou-lhes: Tendes aí alguma coisa que se coma?’.
Deram-Lhe uma posta de peixe assado; e, tomando-a, comeu diante deles. Depois disse-lhes: ‘Estas foram as palavras
que vos disse, quando estava convosco: Que era necessário que se cumprisse tudo quanto a Meu respeito está escrito
em Moisés, nos Profetas e nos Salmos’. Abriu-lhes, então, o entendimento para compreenderem as Escrituras e disselhes: ‘Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar de entre os mortos ao terceiro dia, que havia de ser
pregado, em Seu nome o arrependimento e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós
sois as testemunhas destas coisas. E Eu vou mandar sobre vós O que Meu Pai prometeu. Entretanto, permanecei na cidade até serdes revestidos com a força lá do Alto’”.
Bem-aventurados os que, sem terem visto, acreditam.
Se confessares com a tua boca o Senhor Jesus e creres em teu coração, que Deus O ressuscitou de entre os mortos,
serás salvo.
— Celebrai o Senhor porque é bom.
Este é o verdadeiro dia de Deus, radioso de santa luz, no qual o sangue divino lavou os abjectos pecados do mundo, restituindo confiança aos pecadores, iluminando a vista dos cegos.
ARTE E LITURGIA
A ARTE SACRA E AS ALFAIAS LITÚRGICAS Entre as mais nobres actividades do espírito humano estão, de
pleno direito, as belas artes, e muito especialmente a arte religiosa e o seu mais alto cimo, que é a arte sacra. Elas tendem, por
natureza, a exprimir de algum modo, nas obras saídas das
mãos do homem, a infinita beleza de Deus, e estarão mais orientadas para o louvor e glória de Deus se não tiverem outro fim
senão o de conduzir piamente e o mais eficaz-mente possível,
através das suas obras, o espírito do homem até Deus.
É esta a razão por que a santa mãe Igreja amou sempre as belas artes, formou artistas e nunca deixou de procurar o contributo delas, pro-curando que os objectos atinentes ao culto fossem dignos, decorosos e belos, verdadeiros sinais e símbolos do
sobrenatural. A Igreja julgou-se sempre no direito de ser como
que o seu árbitro, escolhendo entre as obras dos artistas as que
estavam de acordo com a fé, a piedade e as orientações veneráveis da tradição e que melhor pudessem servir ao culto.
A Igreja preocupou-se com muita solicitude em que as alfaias
sagradas contribuíssem para a dignidade e beleza do culto,
aceitando no decorrer do tempo, na matéria, na forma e na ornamentação, as mudanças que o pro-gresso técnico foi introduzindo.
“Baptizados em Cristo e revestidos de Cristo, assumistes
uma natureza semelhante à do Filho de Deus. Deus, que
nos predestinou para sermos Seus filhos por participação, tornou-nos conformes ao corpo glorioso de Cristo.
Tornados participantes de Cristo, sois justamente chamados “cristos”, isto é, “consagrados” porque fostes
“marcados” pelo Espírito Santo: para vós, tudo se realizou em imagem, porque sois imagem de Cristo.”
Não nascemos cristãos, mas tornamo-nos cristãos. É importante que se tome consciência disso, sempre, mas
especialmente hoje, num contexto de pluralismo cultural e religioso; pois não é fácil superar uma mentalidade
que nos leva a considerar o ser cristão em termos quase exclusivamente sociológicos e de identificação pessoal.
Na realidade, a fé cristã é um dom que se recebe e um germe de vida nova que irá crescer e amadurecer. Todos
necessitamos de ser inciados na vida cristã no seio da Igreja: pela escuta da Palavra e pela celebração dos sacramentos do Baptismo, do Crisma e da Eucaristia. São estes os sacramentos que fundam a nossa vida cristã,
que nos configuram a Cristo, no Seu mistério pascal.
O que significa e requer, de facto, um percurso de iniciação cristã? Haverá na comunidade eclesial local um
empenhamento concreto, para iniciar na vida cristã as pessoas (crianças, jovens ou adultos) que se preparam
para celebrar os sacramentos do Baptismo, do Crisma e da Eucaristia?
Por que é que muitos, depois da celebração do sacramento da Confirmação, praticamente se afastam da participação na vida eclesial?
O que fazer para promover uma consciência renovada do significado dos sacramen-tos da iniciação cristã, nas
pessoas do teu ambiente?
Como viver a centralidade da Eucaristia na vida pessoal e comunitária?
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ASCENSÃO DE JESUS - Paróquia de Rio Tinto