Compliance Pulmonar
A compliance ou distensibilidade de uma estrutura elástica (como a pulmonar) é definida
como sendo a variação de volume pulmonar por unidade de variação de pressão ou seja, é a
relação existente entre as variações de volume pulmonar e as variações correspondentes da
pressão transpulmonar no mesmo ciclo respiratório. É medida em litros ou mililitros por
centímetros de água. É importante registar que o pulmão (ou qualquer outra estrutura elástica)
aumenta de tamanho e a pressão exercida sobre ela aumentar de forma porporcional ao
incremento de pressão exercida sobre ele (Lei dos corpos elásticos de Hooke) . Por outro
lado, como estrutura elástica o pulmão tende a regressar à sua posição inicial depois de que a
força que o distende se deixar de exercer. Assim, a pressão de (retracção) elástica dos
pulmões é a força gerada pelos pulmões, habitualmente no seu máximo volume, no sentido de
o fazer regressar à sua posição de equilíbrio (ao nível da capacidade residual funcional). A
pressão de recolha elástica é registada em cmH2O (ou kPa).
Para determinar a compliance pulmonar é necessário por consequência conhecer as
mudanças de volume induzidas pelas variações de pressão trans-pulmonar , isto é, pela
diferença entre a pressão alveolar e a pressão intra-pleural.
As variações de volume determinam-se por espirometria . A medição da pressão alveolar
também não põe grandes dificuldades: a pressão medida na boca é assumida como sendo
igual á pressão alveolar. A pressão pleural é inferida através da determinação da pressão
intra-esofágica o que na prática, se consegue por intermédio de um balão colocado no esófago.
A curva da compliance pulmonar ou a sua “slope” pode variar consoante as diversas
patologias.
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