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EDITAL No 1,
LIQUIGÁS
PSP - 01/2013
LIQUIGÁS
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR - MECÂNICA
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este CADERNO DE QUESTÕES, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a
seguinte distribuição:
Conhecimentos Básicos
Conhecimentos Específicos
Língua Portuguesa IV
Conhecimentos Gerais Noções de Informática II
Questões
Pontuação
Questões
Pontuação
Questões
Pontuação
1 a 10
1,0 cada
11 a 15
1,0 cada
16 a 20
1,0 cada
Bloco 1
Questões Pontuação
21 a 40
1,0 cada
Bloco 2
Bloco 3
Questões
Pontuação
Questões
Pontuação
41 a 55
1,0 cada
56 a 70
1,0 cada
b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas.
02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e o seu número de inscrição conferem com os que aparecem no
CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.
03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, com caneta esferográfica
transparente de tinta na cor preta.
04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,
de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcação
completamente, sem deixar claros.
Exemplo:
05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margens
superior e/ou inferior - DELIMITADOR DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
06
- Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de
uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
08
- SERÁ ELIMINADO deste Processo Seletivo Público o candidato que:
a) se utilizar, durante a realização das provas, de aparelhos sonoros, fonográficos, de comunicação ou de registro, eletrônicos ou não, tais como agendas, relógios não analógicos, notebook, transmissor de dados e mensagens, máquina
fotográfica, telefones celulares, pagers, microcomputadores portáteis e/ou similares;
b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;
c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido;
d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.
Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das
mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer
momento.
09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
10 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE
PRESENÇA.
11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA)
MINUTOS, já incluído o tempo para marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA, findo o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o CARTÃO-RESPOSTA e o CADERNO DE QUESTÕES.
12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados, no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no
endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).
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ENGENHEIRO(A) JÚNIOR - MECÂNICA
LIQUIGÁS
CONHECIMENTOS BÁSICOS
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LÍNGUA PORTUGUESA IV
Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Conhece o vocábulo escardinchar? Qual o
feminino de cupim? Qual o antônimo de póstumo?
Como se chama o natural do Cairo?
O leitor que responder “não sei” a todas estas
perguntas não passará provavelmente em nenhuma
prova de Português de nenhum concurso oficial.
Mas, se isso pode servir de algum consolo à sua
ignorância, receberá um abraço de felicitações deste
modesto cronista, seu semelhante e seu irmão.
Porque a verdade é que eu também não sei.
Você dirá, meu caro professor de Português, que
eu não deveria confessar isso; que é uma vergonha
para mim, que vivo de escrever, não conhecer o meu
instrumento de trabalho, que é a língua.
Concordo. Confesso que escrevo de palpite,
como outras pessoas tocam piano de ouvido. De
vez em quando um leitor culto se irrita comigo e me
manda um recorte de crônica anotado, apontando
erros de Português. Um deles chegou a me passar um
telegrama, felicitando-me porque não encontrara, na
minha crônica daquele dia, um só erro de Português;
acrescentava que eu produzira uma “página de bom
vernáculo, exemplar”. Tive vontade de responder:
“Mera coincidência” — mas não o fiz para não
entristecer o homem.
Espero que uma velhice tranquila — no hospital
ou na cadeia, com seus longos ócios — me permita
um dia estudar com toda calma a nossa língua, e
me penitenciar dos abusos que tenho praticado
contra a sua pulcritude. (Sabem qual o superlativo
de pulcro? Isto eu sei por acaso: pulquérrimo! Mas
não é desanimador saber uma coisa dessas? Que
me aconteceria se eu dissesse a uma bela dama: a
senhora é pulquérrima? Eu poderia me queixar se o
seu marido me descesse a mão?)
Alguém já me escreveu também — que eu sou
um escoteiro ao contrário. “Cada dia você parece que
tem de praticar a sua má ação — contra a língua.”
Mas acho que isso é exagero.
Como também é exagero saber o que quer dizer
escardinchar. Já estou mais perto dos cinquenta que
dos quarenta; vivo de meu trabalho quase sempre
honrado, gozo de boa saúde e estou até gordo
demais, pensando em meter um regime no organismo
— e nunca soube o que fosse escardinchar. Espero
que nunca, na minha vida, tenha escardinchado
ninguém; se o fiz, mereço desculpas, pois nunca tive
essa intenção.
Vários problemas e algumas mulheres já me
tiraram o sono, mas não o feminino de cupim. Morrerei
sem saber isso. E o pior é que não quero saber;
nego-me terminantemente a saber, e, se o senhor é
um desses cavalheiros que sabem qual é o feminino
de cupim, tenha a bondade de não me cumprimentar.
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR - MECÂNICA
60
65
70
75
Por que exigir essas coisas dos candidatos aos
nossos cargos públicos? Por que fazer do estudo
da língua portuguesa uma série de alçapões e
adivinhas, como essas histórias que uma pessoa
conta para “pegar” as outras? O habitante do Cairo
pode ser cairense, cairel, caireta, cairota ou cairiri —
e a única utilidade de saber qual a palavra certa será
para decifrar um problema de palavras cruzadas.
Vocês não acham que nossos funcionários públicos
já gastam uma parte excessiva do expediente
matando palavras cruzadas da Última Hora ou
lendo o horóscopo e as histórias em quadrinhos de
O Globo?
No fundo o que esse tipo de gramático deseja
é tornar a língua portuguesa odiosa; não alguma
coisa através da qual as pessoas se entendam, mas
um instrumento de suplício e de opressão que ele,
gramático, aplica sobre nós, os ignaros.
Mas a mim é que não me escardincham assim,
sem mais nem menos: não sou fêmea de cupim nem
antônimo de póstumo nenhum; e sou cachoeirense,
de Cachoeiro, honradamente — de Cachoeiro de
Itapemirim!
BRAGA, Rubem. Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim. In: Ai de
Ti, Copacabana. 11. ed. Rio de Janeiro: Record, 1993. p. 159-161.
1
O título do texto – “Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim”
– justifica-se pelo fato de:
(A) pôr em relevo um conhecimento vital ao domínio da
língua portuguesa no Brasil.
(B) apontar fenômenos linguísticos aos quais o autor
arroga grande importância.
(C) destacar um conteúdo necessário à plena interação
entre os falantes do português.
(D) fazer referência a conhecimentos linguísticos que
motivam as reflexões do autor.
(E) exemplificar o uso que o autor faz do idioma em suas
interações cotidianas.
2
Ao afirmar “se o senhor é um desses cavalheiros que sabem
qual é o feminino de cupim, tenha a bondade de não me
cumprimentar.” (. 52-54), o autor do texto deixa evidente
sua opinião sobre um certo tipo de comportamento com
relação à língua portuguesa.
Essa opinião também aparece em:
(A) “Eu poderia me queixar se o seu marido me descesse
a mão?” (. 34-35)
(B) “Já estou mais perto dos cinquenta que dos quarenta;”
(. 41-42)
(C) “Vários problemas e algumas mulheres já me tiraram
o sono,” (. 49-50)
(D) “O habitante do Cairo pode ser cairense,” (. 59-60)
(E) “o que esse tipo de gramático deseja é tornar a língua
portuguesa odiosa;” (. 68-69)
2
LIQUIGÁS
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3
Existem situações em que um pronome oblíquo pode ser
colocado em mais de uma posição em relação ao verbo.
O pronome em destaque poderá, de acordo com a norma-padrão, estar colocado depois do verbo em
(A) “me penitenciar” (. 29)
(B) “me aconteceria” (. 33)
(C) “se o fiz” (. 47)
(D) “já me tiraram” (. 49-50)
(E) “não me escardincham” (. 73)
Considerando o contexto, é possível reescrever o período
“Confesso que escrevo de palpite, como outras pessoas
tocam piano de ouvido” (. 15-16), mantendo-se o sentido
original, da seguinte forma:
(A) Confesso que escrevo intuitivamente, como outras
pessoas tocam piano de ouvido.
(B) Confesso que escrevo ignorantemente, como outras
pessoas tocam piano de ouvido.
(C) Confesso que escrevo vagarosamente, como outras
pessoas tocam piano de ouvido.
(D) Confesso que escrevo vertiginosamente, como outras
pessoas tocam piano de ouvido.
(E) Confesso que escrevo descomprometidamente, como
outras pessoas tocam piano de ouvido.
8
O verbo destacado em “Que me aconteceria se eu
dissesse” (. 32-33) é uma forma do verbo dizer.
A forma verbal que apresenta o mesmo modo e tempo de
dissesse e está acompanhada de seu infinitivo correspondente, de acordo com a norma-padrão, é a seguinte:
(A) mantesse – manter
(B) revisse – revisar
(C) intervisse – intervir
(D) cabesse – caber
(E) repusesse – repor
4
A palavra se, empregada em “Que me aconteceria se
eu dissesse a uma bela dama” (. 32-33), tem a mesma
classe gramatical do que se destaca em:
(A) Não se sabe quão fundamental é dominar a norma-padrão da língua.
(B) Se não dominamos o idioma, não conseguimos nos
expressar bem.
(C) Cria-se muita polêmica em relação ao uso da língua
portuguesa.
(D) Não se precisa de todas as regras gramaticais para
usar bem o idioma.
(E) É normal não se dominarem todas as regras da
norma-padrão.
9
Muitas vezes, o emprego de um verbo determina
a presença de uma preposição ou uma expressão
equivalente, como é o caso de “não alguma coisa através
da qual as pessoas se entendam” (. 69-70).
Se fosse empregada a forma verbal confiem em vez
de se entendam, o resultado, de acordo com a norma-padrão, seria o seguinte:
(A) não alguma coisa com a qual as pessoas confiem.
(B) não alguma coisa na qual as pessoas confiem.
(C) não alguma coisa em virtude da qual as pessoas
confiem.
(D) não alguma coisa sem a qual as pessoas confiem.
(E) não alguma coisa pela qual as pessoas confiem.
5
A palavra pois, empregada em “se o fiz, mereço desculpas,
pois nunca tive essa intenção.” (. 47-48), pode ser
substituída, respeitando a norma-padrão e mantendo-se
o sentido original, pelo que se destaca em:
(A) Se o fiz, mereço desculpas, por que nunca tive essa
intenção.
(B) Por que nunca tive essa intenção, se o fiz, mereço
desculpas.
(C) Se o fiz, mereço desculpas, nunca tive porquê essa
intenção.
(D) Se o fiz, mereço desculpas, nunca tive essa intenção
por quê.
(E) Porque nunca tive essa intenção, mereço desculpas
se o fiz.
10
O autor do texto, ao discutir sua relação com a língua,
afirma: “De vez em quando um leitor culto se irrita comigo
e me manda um recorte de crônica anotado, apontando
erros de Português” (. 16-19).
Seu relato está reescrito, respeitando a norma-padrão, na
seguinte frase:
(A) Houveram leitores cultos que, de vez em quando,
se irritaram comigo e me mandaram um recorte de
crônica anotado, apontando erros de Português.
(B) Existe leitores cultos que, de vez em quando, se
irritam comigo e me mandam um recorte de crônica
anotado, apontando erros de Português.
(C) De vez em quando, surge leitores cultos que se irritam
comigo e me mandam um recorte de crônica anotado,
apontando erros de Português.
(D) Há leitores cultos que, de vez em quando, se irritam
comigo e me mandam um recorte de crônica anotado,
apontando erros de Português.
(E) De vez em quando, haverão leitores cultos que se
irritarão comigo e me mandarão um recorte de crônica
anotado, apontando erros de Português.
6
O acento indicativo de crase está empregado em
DESACORDO com a norma-padrão em:
(A) A tarefa de aprender um idioma está ligada à de
ensiná-lo.
(B) Muitos se dedicam à tarefa de ensinar uma língua
viva.
(C) É importante estudar a língua portuguesa de ponta à
ponta.
(D) À medida que estudamos uma língua, encantamo-nos
por ela.
(E) Fazer referência à história da língua é vital a seu
estudo.
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ENGENHEIRO(A) JÚNIOR - MECÂNICA
LIQUIGÁS
CONHECIMENTOS GERAIS
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O Brasil também ganhou peso na política mundial em função da discussão climática, como produtor importante de
alimentos e matérias-primas e, brevemente, como fornecedor de energia. “Pela primeira vez, as decisões brasileiras
têm repercussões mundiais,” diz Celso Lafer, ex-ministro das Relações Exteriores e professor de Filosofia do Direito.
E não importa se o país vai aceitar ou não esse papel de liderança. [...] Ou seja, o Brasil já não é mais a terra da alegria
e da jovialidade ao sul do Equador. [...] A exposição internacional tem seu preço. É mais fácil gostar de um Brasil com
samba, praia e sol o ano inteiro do que de um país que constrói aviões, é grande fornecedor de matérias-primas e
critica subvenções agrícolas na Europa.
BUSCH, Alexander. Brasil, país do presente. São Paulo: Cultrix, 2010. p.182-183.
De acordo com o texto, o peso do Brasil no mundo atual se traduz na direção da expressão do país, fundamentalmente,
de ordem
(A) cultural
(B) tecnológica
(C) econômica
(D) diplomática
(E) geopolítica
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“O Brasil não pode pensar em ser uma das maiores economias do mundo sem passar pela economia do conhecimento, o
que inclui as startups de tecnologia da informação”, afirma Rafael Moreira, coordenador geral de software e serviços de TI do
Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Recentemente, o Ministério lançou o programa Start-Up Brasil, que irá destinar
R$ 40 milhões até 2014 para empresas de produtos digitais em fase de lançamento. [...] O termo que se pretende
popularizar não é sinônimo de empresa pequena. Ou seja, montar uma startup é diferente de abrir uma lanchonete ou
uma loja de shopping. Por definição, startup é um empreendimento [...] com potencial para crescer e ganhar escala e
é um negócio de risco, já que, na maioria das vezes, ninguém testou a ideia antes para ver se dava certo.
Revista Galileu, São Paulo: Editora Abril, no 260, março de 2013. p. 38-39.
De acordo com as informações acima, a principal característica desse negócio, uma startup, é a seguinte:
(A) controle de qualidade
(B) estocagem da produção
(C) subcontratação no trabalho
(D) inovação no empreendimento
(E) investimentos de capitais em grandes proporções
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Buscapé cresceu junto com a Cidade de Deus, uma das inúmeras favelas do Rio de Janeiro. Seu talento como
fotógrafo é a válvula de escape do destino de muitos meninos como ele. A partir do olhar atrás da câmara de Buscapé,
é contada a história da Cidade de Deus e de seus moradores, da remoção à transformação da favela num dos locais
mais violentos da cidade do Rio de Janeiro. [...]
O conjunto habitacional da Cidade de Deus foi construído na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro pelo governo do
Estado da Guanabara. [...] Em 1962, teve início a construção de conjuntos habitacionais da Cidade de Deus e das Vilas
Kennedy, Aliança e Esperança. [...] As comunidades da Praia do Pinto e da Catacumba, no bairro da Lagoa; de Macedo
Sobrinho, no Humaitá; do Pasmado, em Botafogo e do Esqueleto, no Maracanã, foram removidas e sua população
encaminhada aos conjuntos habitacionais localizados em áreas periféricas e distantes da cidade.
RODRIGUES, Rejane; SANTANA, Fábio T.; ERTHAL, Leopoldo. Aprendendo com filmes. Rio de Janeiro: Faperj/Lamparina, 2013. p.109-110.
Ainda que alguns estudiosos aleguem aspectos positivos para a remoção de populações pobres para os conjuntos
habitacionais, localizados em locais mais distantes do centro, muitos consideram que, além de dificultar as oportunidades
de emprego, essa prática promove
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
redução das desigualdades sociais a partir da melhoria nas condições de moradia.
destruição das redes de solidariedade social em áreas de frágil presença do Estado.
liberação das áreas originalmente ocupadas para a ampliação de infraestrutura urbana.
proteção para a população por meio de medidas eficazes contra os deslizamentos de terra.
promoção da dignidade para os deslocados com o atendimento das necessidades básicas.
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR - MECÂNICA
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LIQUIGÁS
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Num quadro de catástrofes e destruição ambiental sem precedentes na História, a dimensão global da problemática
ambiental impõe uma reorganização política dos Estados nacionais rumo à estruturação de uma nova ordem jurídica
e política internacional, no intuito de dar respostas concretas às referidas aporias contemporâneas. [...] A atuação
participativa e deliberativa da sociedade civil e dos movimentos sociais no processo de formulação das decisões e
vontade política é elemento fundamental para a superação do momento de risco ambiental vivenciado pela civilização
pós-moderna. Nesse contexto, projeta-se a figura da cidadania ambiental cosmopolita, enquanto condição política
supraterritorial que reconhece a dimensão planetária da crise ambiental, como afirma o princípio democrático para
além das fronteiras nacionais.
SOUSA, Mônica T. C; LOUREIRO, Patrícia (Org.) Cidadania: Novos temas, Novos Desafios. Ijuí: Ed. Unijuí, 2009. p.216.
A partir do texto, vislumbra-se uma proposta que envolva a relação entre meio ambiente e cidadania. Para levá-la a efeito,
é necessário que haja uma unidade de atuação e força política para a sociedade civil em que ocorra(m), em primeira
instância,
(A) articulação simultânea das ações em mais de uma escala geográfica
(B) estratégia de crescimento econômico dos Estados nacionais
(C) controle da natalidade das populações mais pobres do mundo
(D) atendimento das necessidades de consumo das populações regionais
(E) ações políticas eficazes contra a destruição ambiental na escala local
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Em certo momento do desenvolvimento econômico, a tendência de concentração espacial da indústria cede lugar ao
processo de desconcentração. No Brasil, tratando desse processo, que se desenvolveu na segunda metade do século
XX, muitos estudiosos afirmam que seus sintomas transparecem na perda da participação do Sudeste brasileiro, na força
de trabalho da indústria de transformação e no valor total da produção industrial. Nessa etapa, em busca de melhores
condições de retorno para o capital, os investimentos empresariais, para a atividade industrial, passam a se direcionar para
novas opções de localização e há uma manifestação da força das “deseconomias de aglomeração”.
Um fator, presente nas áreas industriais tradicionais, associado ao momento em que ocorre a força das “deseconomias
de aglomeração” é:
(A) redução dos impostos municipais
(B) crescimento dos custos dos terrenos
(C) desmantelamento dos sindicatos de trabalhadores
(D) manutenção de baixos custos com tecnologia para proteção ambiental
(E) retração da infraestrutura dos setores de tecnologia e de comunicação
5
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR - MECÂNICA
LIQUIGÁS
NOÇÕES DE INFORMÁTICA II
Para responder às questões de nos 16 a 18, tenha por base a suíte Microsoft Office 2007, versão para o Brasil.
16
Por padrão, o aplicativo PowerPoint possui na Faixa de Opções da guia Revisão, entre outros, o comando
(A) Verificar Ortografia
(B) Testar Intervalos
(C) Gravar Narração
(D) Formatar Pincel
(E) Alinhar Texto
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No aplicativo Word, por padrão, ao selecionar um texto, pode-se exibir ou ocultar uma miniatura de barra de ferramentas
denominada Minibarra de ferramentas.
Dentre os comandos disponíveis nessa Minibarra, encontram-se os seguintes:
(A) Envelopes e Etiquetas
(B) Itálico e Cor da Fonte
(C) Balões e Painel de Revisão
(D) Régua e Linhas de Grade
(E) Visualizar Resultados e Verificação Automática de Erros
18
Considere, a seguir, a Figura de uma planilha do Microsoft Excel.
De acordo com o gráfico apresentado nessa Figura, os valores referentes à série 2 são, respectivamente, os seguintes:
(A) 13, 15, 18 e 14
(B) 14, 9, 30 e 44
(C) 15, 22, 15 e 48
(D) 18, 6, 35 e 40
(E) 38, 22, 6 e 9
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Desenvolvidos para uso na Internet, navegadores como o Internet Explorer e o Mozilla Firefox possuem várias funções de
exibição no menu Exibir, dentre as quais NÃO se inclui a função
(A) Barras de ferramentas
(B) Tela inteira
(C) Codificação
(D) Estilo
(E) Complementos
20
Um componente de hardware de um computador PC (Personal Computer) que se aplica em sistemas multimídia é o(a)
(A) byte
(B) sistema operacional
(C) navegador de internet
(D) placa de vídeo
(E) fonte TrueType
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR - MECÂNICA
6
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
BLOCO 1
Considere as informações a seguir para responder às questões de nos 21 e 22.
As Figuras abaixo ilustram os diagramas p-v e T-s do ciclo padrão de ar Diesel. Tal ciclo é composto de processos internamente reversíveis e é o ciclo ideal para o motor de ignição por compressão.
p
T
2
x4 = constante
3
3
2
x2 = constante
4
4
x3 = constante
x1 = constante
a
1
1
b
v
a
b
s
21
As propriedades constantes indicadas no gráfico, representadas por x1, x2, x3 e x4 correspondem, respectivamente, a
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
entalpia, entalpia, volume específico e pressão
entropia, entropia, volume específico e pressão
volume específico, temperatura, entalpia e entalpia
volume específico, pressão, entropia e entropia
temperatura, volume específico, entropia e entalpia
22
No diagrama p-v, a área delimitada pelos pontos 1-2-a-b-1 corresponde ao
(A) trabalho de entrada por unidade de massa durante o processo de compressão.
(B) trabalho de saída por unidade de massa, durante o processo de admissão.
(C) trabalho realizado por unidade de massa, à medida que o pistão se move do ponto morto superior para o ponto morto
inferior.
(D) calor adicionado por unidade de massa.
(E) calor rejeitado por unidade de massa.
23
O diagrama de fases de uma substância pura é muito utilizado em termodinâmica.
Ele é resultado da projeção da superfície p-v-T, para a substância pura, sobre o plano
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
viscosidade-temperatura
viscosidade-pressão
volume específico-temperatura
pressão-volume específico
pressão-temperatura
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LIQUIGÁS
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28
A bomba alternativa é uma máquina que transfere ao
fluido bombeado a energia mecânica recebida de seu
propulsor, sem passar pelo estágio intermediário da
energia cinética, como ocorre nas bombas centrífugas.
A temperatura crítica de uma substância pura é frequentemente indicada na superfície p-v-T correspondente e
representa a temperatura
(A) mínima, na qual as fases líquida e vapor
coexistir em equilíbrio.
(B) mínima, na qual as fases sólida e vapor
coexistir em equilíbrio.
(C) máxima, na qual as fases líquida e vapor
coexistir em equilíbrio.
(D) máxima, na qual as fases líquida e sólida
coexistir em equilíbrio.
(E) média, na qual as fases líquida e vapor
coexistir em equilíbrio.
podem
SILVA, N. F. Bombas Alternativas Industriais: Teoria e Prática.
Rio de Janeiro: Interciência/Petrobras, 2007, p.3.
podem
A descrição feita no texto acima permite concluir que
podem
O número de Reynolds é um dos parâmetros adimensionais mais importantes na Mecânica dos Fluidos.
(A) pressões elevadas podem ser conseguidas com baixa
velocidade do fluido bombeado.
(B) pressões baixas podem ser conseguidas com alta velocidade do fluido bombeado.
(C) pressões elevadas podem ser conseguidas se o fluido
bombeado possuir baixa temperatura.
(D) pressões baixas podem ser conseguidas se o fluido
bombeado possuir alta temperatura.
(E) a pressão nas bombas alternativas não sofre interferência da velocidade e da temperatura.
Tal parâmetro, Re=x/y, representa uma medida da relação
entre os efeitos x e y, tal que
29
podem
podem
25
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Um engenheiro mecânico de manutenção de uma refinaria,
em função de falhas seguidas de uma transmissão por
correias trapezoidais de um motor elétrico de 50 HP,
está verificando a possibilidade de trocá-las por um
acionamento por corrente.
x= efeitos inerciais; y= efeitos gravitacionais
x= efeitos gravitacionais; y= efeitos inerciais
x= efeitos inerciais; y= efeitos viscosos
x= efeitos viscosos; y= efeitos inerciais
x= efeitos de pressão; y= efeitos de compressibilidade
O acionamento por corrente
(A) utilizaria passos diferentes em cada uma das duas
rodas dentadas.
(B) utilizaria as mesmas polias usadas para as correias
trapezoidais.
(C) precisaria ser lubrificado, mas se bem especificado,
seria uma boa escolha para substituição das correias
trapezoidais.
(D) seria aplicável só para pequenas potências, inviabilizando o seu uso para o motor elétrico de 50 HP.
(E) dependeria do atrito, portanto não seria uma boa
escolha.
26
Para obter o fator de atrito de um escoamento completamente desenvolvido em tubos circulares, pode-se utilizar
o Diagrama de Moody.
Tal diagrama, frequentemente utilizado quando se trabalha com perda de carga, indica que, entre os regimes de
escoamento laminar e escoamento plenamente turbulento, o fator de atrito depende do número de
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Mach e da rugosidade relativa
Grashof e da temperatura média do fluido
Grashof e da viscosidade do fluido
Reynolds e da rugosidade relativa
Reynolds e da temperatura média do fluido
30
Considere-se um eixo não rotativo de aço, de seção
transversal circular sem nenhum detalhe construtivo,
bi-apoiado em suas extremidades. Ele tem diâmetro d,
comprimento L = 2 m e tem limite de fadiga
Se = 150.106 Pa. Esse eixo é submetido a um
carregamento transversal vertical totalmente alternado
 20000 N ≤ F ≤ 20000 N, em L = 1 m.
27
Nos compressores rotativos, operando em regime permanente, a transferência de calor do fluido de trabalho
durante o processo de compressão, normalmente é pequena porque a vazão é muito grande, e não existem condições para propiciar a transferência de calor.
Sabendo-se que as tensões cisalhantes podem ser desprezadas, com relação ao cálculo contra falha por fadiga,
na seção crítica, a(o)
Dessa forma, o processo de compressão num compressor rotativo pode ser considerado
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
(A) tensão equivalente alternada à flexão será igual a
3,2.105 / ( d3) Pa.
(B) tensão equivalente alternada não precisa ser calculada.
(C) tensão média será não nula.
(D) momento fletor será igual a 40000 Nm.
(E) tensão alternada será nula.
isotérmico
transiente
isoentrópico
adiabático
isobárico
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LIQUIGÁS
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34
Em uma planta industrial, um redutor de engrenagens
cilíndricas de dentes retos é utilizado para adequar
a rotação de um motor elétrico às necessidades de
velocidade angular e de torque de um equipamento de
bombeamento de fluidos.
Sabendo-se que o módulo de uma engrenagem de dentes
retos é definido como a razão do diâmetro primitivo pelo
seu número de dentes, e que a redução é feita em duas
etapas, com valor de redução total = (RT), tem-se que
(A) para um dado par de engrenagens acopladas, os seus
módulos podem ser distintos, desde que os seus diâmetros primitivos sejam iguais.
(B) esse redutor, tendo perdas desprezíveis de potência,
tem a velocidade angular de saída dividida por (RT) e
o torque de saída multiplicado por (RT).
(C) o cálculo da redução total (RT) desse redutor é feito
somando as reduções de cada uma das duas etapas.
(D) cada par de engrenagens, para fazer redução
da velocidade angular, acopla engrenagens de
mesmo módulo, sendo que o diâmetro primitivo
da engrenagem de entrada é maior que o diâmetro
primitivo da engrenagem de saída.
(E) ao acoplar um par de engrenagens de dentes retos
externos, o sentido de rotação da engrenagem de
entrada é mantido na engrenagem de saída.
A flexão de uma viga sujeita a um carregamento transversal é tal que a região acima da linha neutra fica sujeita a
tensões de compressão, e a região abaixo da linha neutra
fica sujeita a tensões de tração.
Dessa forma, o diagrama que mostra a distribuição
dessas tensões normais no regime elástico atuantes na
seção transversal da viga é
(A)
LN
(B)
(C)
32
Considere o projeto de um vaso de pressão cilíndrico,
com pressão interna acima da pressão atmosférica, de
paredes finas, feito de aço, para operar a temperatura
ambiente, para uma região do costado que não sofra a
influência de bocais de entrada/saída de gases.
Nesse projeto, as tensões NÃO apresentarão a seguinte
característica:
(A) as tensões longitudinal e circunferencial são tensões
principais.
(B) a tensão circunferencial é o dobro da tensão longitudinal.
(C) a tensão radial pode ser desprezada, se comparada
com as tensões longitudinal e circunferencial.
(D) a tensão circunferencial e a longitudinal são iguais.
(E) a tensão circunferencial e a longitudinal são trativas.
(D)
(E)
33
A NR 13 (Manual Técnico de Caldeiras e Vasos de
Pressão), sobre algumas definições importantes sobre
Caldeiras e Vasos de Pressão, NÃO dispõe o seguinte:
(A) Toda caldeira deve possuir manual de operação.
(B) As caldeiras devem ser submetidas a inspeções de
segurança inicial, periódica e extraordinária.
(C) Para vasos de pressão, constitui risco grave e
iminente a falta de instrumento que indique a pressão
de operação.
(D) Vasos de pressão são equipamentos que contêm
fluidos sob pressão interna ou externa.
(E) As caldeiras só podem ser instaladas em ambientes
abertos.
35
Em um ponto da seção transversal de um eixo de seção
circular sujeito a torção pura, o ângulo entre a direção da
tensão normal máxima nele atuante e a direção axial do
eixo é de
(A) 0°
(B) 45º
(C) 60º
(D) 90º
(E) 180º
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LIQUIGÁS
36
40
Se, após carregada, a barra apresenta uma deformação
de 0,1 mm, a tensão média atuante na seção transversal,
em MPa, e a deformação específica, em , serão, respectivamente, de
Considerando-se as deformações das molas apenas na
direção vertical e de pequenas amplitudes, os possíveis
movimentos vibratórios (graus de liberdade) desse motor
são:
(A) dois de translação
(B) um de translação e um de rotação
(C) um de translação e dois de rotação
(D) dois de translação e um de rotação
(E) dois de translação e dois de rotação
Em uma barra de 20 cm de comprimento e 4 cm2 de área
de seção transversal, atua uma força axial de 1,0 kN.
(A) 1,0 e 100
(B) 2,0 e 200
(C) 2,5 e 100
(D) 2,5 e 500
(E) 5,0 e 500
BLOCO 2
37
41
Sobre uma balança no interior de um elevador é colocado
um objeto de massa igual a 10 kg.
A lei de Kirchhoff da radiação indica que, para uma superfície a uma determinada temperatura e comprimento de
onda, a emissividade é
(A) quatro vezes a refletividade
(B) metade da refletividade
(C) igual à absortividade
(D) maior do que a absortividade
(E) menor do que a absortividade
Considerando-se g = 10m/s2, o peso, em N, indicado pela
balança quando o elevador sobe acelerado a 2 m/s2, é de
(A) 80
(B) 100
(C) 120
(D) 200
(E) 220
42
Sabe-se que, sob as mesmas condições, as massas
molares (g/mol) do ar, do argônio e do hélio são:
Mar = 29; Margônio = 40 e Mhélio = 4.
38
A um tambor de raio R = 80 cm e momento de inércia
de massa de 50 kgm2 é enrolado um cabo de massa
desprezível.
Colocando em ordem crescente a condutividade térmica k
Se o cabo é desenrolado de modo que o tambor apresenta
uma aceleração angular de 2 rad/s2, a força, em N,
aplicada ao cabo para vencer a inércia do tambor, é de
desses elementos, tem-se:
(A) kargônio < kar < khélio
(B) kargônio < khélio < kar
(C) kar < khélio < kargônio
(D) kar < kargônio < khélio
(E) khélio < kar < kargônio
(A) 100
(B) 125
(C) 150
(D) 200
(E) 250
43
Considere as informações a seguir para responder às
questões de nos 39 e 40.
Como se denomina toda uma série de ligas metálicas que
tem como base o cobre e o estanho?
(A) Aço
(B) Nitinol
(C) Wídia
(D) Bronze
(E) Latão
Um motor apoiado em 4 molas idênticas, cada uma com
rigidez k, entra em ressonância ao girar com uma velocidade de rotação de 200 rad/s.
39
Para retirar o motor da ressonância, optou-se por reduzir
em 20% a frequência natural do sistema.
44
Quais sistemas cristalinos são apresentados no diamante,
cassiterita e topázio, respectivamente?
(A) Cúbico, Ortorrômbico, Tetragonal
(B) Cúbico, Tetragonal, Ortorrômbico
(C) Triclínico, Tetragonal, Ortorrômbico
(D) Triclínico, Cúbico, Hexagonal
(E) Ortorrômbico, Cúbico, Hexagonal
Para isso, a rigidez k de cada mola deve ser
(A) aumentada de 20%
(B) aumentada de 36%
(C) reduzida de 20%
(D) reduzida de 36%
(E) reduzida de 40%
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48
A soldagem a arco depende de fonte de energia com
características adequadas para o processo de soldagem.
A corrosão pode ocorrer sob a forma de ataques e mecanismos diferentes. A caracterização do tipo de corrosão é
fundamental para a escolha do tipo de proteção.
Para a correta identificação do tipo de corrosão, deve-se
considerar que
(A) a esfoliação se processa sob a forma de filamentos
perpendiculares à superfície.
(B) a dezincificação é um tipo de corrosão seletiva que
pode ocorrer em latões.
(C) a corrosão por pilha de aeração diferencial não ocorre
em metais enterrados no solo.
(D) o risco de sensitização diminui com o aumento do teor
de carbono do aço inoxidável.
(E) os aços patináveis têm menor resistência à corrosão
atmosférica que os aços carbono.
Em relação às características que uma fonte tem de
apresentar, deve-se observar que fonte
(A) com fator de trabalho de 60% suporta arco aberto sem
interrupções durante 36 minutos por hora.
(B) com característica estática plana permite grandes
variações de corrente, quando o comprimento do arco
varia muito.
(C) de corrente alternada não permite dissociação de
óxidos na soldagem de alumínio.
(D) de corrente alternada, em relação à fonte de corrente
contínua, gera maior tendência de ocorrer o fenômeno
do sopro magnético.
(E) de corrente alternada, em relação à fonte de corrente
contínua, é mais recomendada para eletrodos com
elementos pouco ionizantes no revestimento.
49
No estudo da corrosão são necessários conhecimentos
básicos de eletroquímica.
A respeito dos conceitos sobre oxidação-redução, tem-se
que o(a)
(A) elemento que perde elétrons age como redutor.
(B) número de oxidação do elemento oxigênio no gás O2
é igual a 2.
(C) agente oxidante é doador de elétrons.
(D) oxidação é o ganho de elétrons por uma espécie química.
(E) redução é o aumento algébrico do número de oxidação.
46
Os chanfros usados em soldagem são escolhidos em
função de vários fatores.
Com relação à escolha do chanfro adequado, deve-se
levar em consideração que o chanfro
(A) tipo I para juntas de topo na posição horizontal é
recomendado para chapas espessas e não para
chapas finas.
(B) tipo K tem a vantagem de equilibrar melhor as tensões
térmicas.
(C) tipo U tem sempre menor custo de preparação que o
chanfro tipo meio V.
(D) com face da raiz de dimensão elevada diminui o risco
de falta de penetração.
(E) com abertura de raiz elevada torna dispensável o uso
de mata-junta.
50
Quando se ligam eletricamente (circuito metálico) dois
metais diferentes (eletrodos) imersos em um eletrólito,
forma-se uma pilha eletroquímica.
Basicamente, uma pilha eletroquímica tem os componentes mencionados a seguir, que apresentam as seguintes
características:
(A) o catodo é o eletrodo que sofre corrosão.
(B) o catodo é o eletrodo que tem a tendência de diminuir
a massa.
(C) o anodo é o eletrodo que sofre redução.
(D) os elétrons fluem do anodo em direção ao catodo pelo
circuito metálico.
(E) a transformação de energia química em elétrica é
sempre um processo não espontâneo.
47
A soldagem sofre a influência de calor aplicado localmente, resultando em modificações das propriedades do
material na junta soldada. O estudo desses fenômenos é
importante nas aplicações da soldagem.
Para obter-se qualidade para uma junta soldada de um
aço com carbono equivalente de 0,6%, deve-se considerar
que
51
Um atuador linear hidráulico deve exercer uma força de
4,0 kN em um objeto para movimentá-lo a uma velocidade
de 2,5 m/s.
Se a área do pistão do atuador é de 20 cm2, a pressão,
em MPa, do fluido de trabalho e a sua vazão, em m3/s,
serão, respectivamente, de
(A) 1,0 e 0,0050
(B) 1,0 e 0,0100
(C) 2,0 e 0,0050
(D) 2,0 e 0,0100
(E) 2,0 e 0,0180
(A) as juntas de chapas espessas resfriam mais lentamente que juntas de chapas finas.
(B) uma junta cruciforme tende a resfriar mais lentamente
que uma junta de topo.
(C) com o aumento do aporte térmico, a velocidade de
resfriamento da junta diminui.
(D) uma elevada temperatura inicial da peça aumenta a
taxa de resfriamento da junta.
(E) quanto menor a taxa de resfriamento da junta, maior o
risco de fissuração por hidrogênio.
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52
Ao se realizar uma associação em paralelo de dois geradores iguais, o(a)
(A) polo positivo de um deve ser ligado ao polo negativo
do outro, e vice-versa.
(B) aumento da potência fornecida é obtido pelo aumento
da f.e.m. do sistema.
(C) inverso da resistência da associação é igual à soma
dos inversos das resistências dos geradores.
(D) f.e.m. da associação é igual à soma das f.e.m. de
cada gerador.
(E) corrente em cada gerador é maior do que a corrente
que passa pelo circuito a ser alimentado.
A unidade de conservação do ar comprimido de um
circuito pneumático possui três objetivos específicos.
Os componentes 1, 2 e 3 da Figura acima, indicados na
simbologia dessa unidade, são, respectivamente,
(A) regulador de vazão, válvula de alívio e filtro
(B) regulador de pressão, filtro e regulador de vazão
(C) lubrificador, válvula de alívio e filtro
(D) válvula de alívio, regulador de pressão e filtro
(E) filtro, regulador de pressão e lubrificador
53
Um motor elétrico é constituído, basicamente, de dois
conjuntos de elementos: o estator e o rotor.
São elementos do estator e do rotor, respectivamente,
(A) escovas e carcaça
(B) escovas e núcleo da armadura
(C) eixo da armadura e comutador
(D) núcleo da armadura e comutador
(E) comutador e carcaça
BLOCO 3
54
56
Analisando-se o ciclo padrão de ar de Diesel, representado
na Figura acima, observa-se que, se a razão de corte
diminui, considerando-se que o calor específico do fluido
de trabalho se mantém constante durante todo o processo,
então a(o)
(A) pressão no ponto 4 do ciclo aumenta.
(B) temperatura ao final da injeção aumenta.
(C) razão entre os volumes ao término e ao início da
injeção não varia.
(D) rendimento térmico aumenta para uma mesma taxa
de compressão.
(E) rendimento volumétrico diminui para uma taxa de
compressão mais alta.
A Figura acima mostra parte do circuito pneumático
utilizado em um sistema de automação. O controle do
movimento do atuador linear é realizado pelas válvulas de
controle de fluxo existentes nas linhas de alimentação das
câmaras de avanço e de recuo.
Esse controle é realizado com o ar que
(A) entra nas câmaras de avanço e de recuo.
(B) sai das câmaras de avanço e de recuo.
(C) entra na câmara de recuo, apenas.
(D) sai da câmara de recuo, apenas.
(E) sai da câmara de avanço, apenas.
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57
Na peça representada na Figura acima, os arcos Q e R são tangentes às retas P1 e P2, e os furos S estão igualmente
espaçados em torno do furo F1.
Para garantir essas condições, desenhando-se com o AutoCAD, usa-se, respectivamente, os comandos
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
“intersection” e “node”
“intersection” e “center”
“tangent” e “quadrant”
“tangent” e “rectangular array”
“tangent” e “polar array”
58
As Figuras acima representam os resultados de um teste de emissão de poluentes de um motor diesel de quatro
tempos.
Analisando-as, conclui-se que:
(A) a alta taxa de recirculação de gases em baixa rotação reduz a concentração de NOx nos gases de descarga.
(B) a formação de NOx não é afetada pela recirculação dos gases de descarga quando o motor opera em carga parcial
baixa.
(C) a um aumento de potência do motor corresponde um aumento na concentração de NOx.
(D) a concentração de NOx aumenta com a rotação, para um mesmo valor de pressão média efetiva.
(E) o motor não emite NOx ao operar em carga plena, cessando, assim, a recirculação de gases de descarga.
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59
A representação da peça apresentada na Figura acima foi desenhada no AutoCAD. Nela, todas as dimensões lineares
estão em milímetros, e as angulares, em graus.
Usando o comando LINE, a sequência correta para desenhar o contorno JKLM é
(A) 0,0 <enter> @0,70 <enter> @45<60 <enter> @0,25 <enter>
(B) 0,0 <enter> @0,70 <enter> @60<45 <enter> @0,25 <enter>
(C) 0,0 <enter> @70,0 <enter> @45<60 <enter> @0,25 <enter>
(D) @0,0 <enter> @70,0 <enter> @45<60 <enter> @25,0 <enter>
(E) @0,0 <enter> @70,0 <enter> @60<45 <enter> @25,0 <enter>
60
62
Uma empresa tem de produzir 200.000 parafusos.
É realizado um controle da produção, em que o erro não
pode ultrapassar 4%.
Qual deve ser a correção percentual para atender às
condições de controle da produção?
(A) 0,003%
(B) 0,03%
(C) 0,3%
(D) 3%
(E) 30%
O eixo vertical de um grande misturador de líquidos falhou,
assim que foi posto em funcionamento, ainda nos testes
de recebimento. Esse eixo deveria ter sido feito de aço
SAE 1045 temperado e revenido (30 HRC). O eixo não
sofreu sobrecarga e estava corretamente instalado e com
os mancais devidamente lubrificados. Foi feito um ensaio
de dureza no eixo falhado, onde se verificou uma dureza
muito abaixo da esperada. A microestrutura foi então
analisada em um microscópio metalúrgico, à temperatura
ambiente, e mostrou microestrutura de ferrita e perlita.
61
A conclusão a que se chega, na análise, é a de que a
Os aços inoxidáveis podem ser classificados em
Martensíticos, Ferríticos e Austenísticos.
A respeito desses aços tem-se que
(A) os aços martensíticos são não magnéticos.
(B) os aços inoxidáveis ferríticos são chamados de aços
endurecíveis.
(C) os aços inoxidáveis são aqueles que têm em sua
composição até 10% de cromo.
(D) o tratamento de “austenitização”, para aços inoxidáveis austeníticos, consiste em aquecer este tipo de
aço a temperaturas abaixo de 700°C e depois resfriar
lentamente ao ar.
(E) são exemplos de aço martensítico o 416, de aço
ferrítico o 406 e de aço austenístico o 316.
(A) dureza baixa e a microestrutura de ferrita e perlita
comprovam o sucesso do tratamento térmico.
(B) dureza baixa é uma característica esperada em um
tratamento de têmpera e revenido bem executado.
(C) dureza baixa e a microestrura de ferrita e perlita
mostram que o eixo não passou por têmpera e
revenimento.
(D) ferrita e perlita são microestruturas típicas de tratamento térmico.
(E) microestrura deveria ser austenita, comprovando que
o aço foi temperado e revenido.
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68
A estrutura de uma graxa é determinada por sua
(A) capacidade de formar filamentos
(B) capacidade de aderência
(C) resistência à penetração
(D) aparência
(E) temperatura
O Caminho Crítico de um projeto
(A) é o caminho com a maior sequência de atividades.
(B) é o caminho com a menor sequência de atividades.
(C) representa a data de início do projeto.
(D representa a folga total do projeto.
(E) representa de forma matricial as atividades do projeto
em uma linha de tempo.
64
O intervalo de lubrificação recomendado para mancais de
rolamento que trabalham com temperatura inferior a 50 oC,
em ambiente onde não há grande possibilidade de poluição, é de
(A) 30 dias
(B) 60 dias
(C) 90 dias
(D) 180 dias
(E) 360 dias
69
A combustão, classificada como deflagração, tem como
característica apresentar
(A) velocidade de propagação entre 1 m/s e 400 m/s.
(B) velocidade de propagação entre 400 m/s e 800m/s.
(C) velocidade de propagação inferior a 1 m/s.
(D) velocidade de propagação superior a 800 m/s.
(E) fenômenos em que o surgimento de ondas de pressão
produz efeitos destrutivos, quando o ambiente onde
ocorre a reação não pode suportar a pressão gerada.
65
É um exemplo de atividade primária da logística a atividade de
(A) armazenagem
(B) embalagem
(C) programação do produto
(D) manuseio de materiais
(E) transporte
70
Entende-se por área de trabalho classificada como zona
20, a área onde a presença da atmosfera
(A) explosiva pode ocorrer ocasionalmente.
(B) explosiva é permanente, por tempo prolongado ou frequente.
(C) explosiva em operação normal é improvável.
(D) explosiva, devido ao levantamento de poeira acumulada, é momentânea e improvável.
(E) potencialmente explosiva é formada por gases ou vapores.
66
O controle estatístico do processo por atributos tem a seguinte característica:
(A) utiliza um pequeno número de variáveis.
(B) utiliza instrumentos de medição.
(C) é utilizado para controlar variações não mensuráveis.
(D) está relacionado à dispersão do processo de fabricação.
(E) tem padrão de qualidade para avaliação indefinido.
67
O diagrama de Ishikawa é uma ferramenta utilizada pela
Administração.
Esse diagrama apresenta a seguinte característica:
(A) representa graficamente o adiantamento do projeto.
(B) apresenta, em sua estrutura, os problemas classificados em seis tipos diferentes: método, matéria prima,
mão de obra, máquinas, medição e meio ambiente.
(C) é um instrumento que permite modelar as tarefas necessárias para a realização de um projeto.
(D) é composto por figuras esquemáticas com indicações
passo a passo, usadas para planejar etapas de um
projeto ou descrever um processo que está sendo estudado.
(E) é utilizado para identificar as rotinas existentes num
setor de trabalho, sendo mais adequado para trabalho
de levantamento.
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Prova - Fundação Cesgranrio