SANEAMENTO BÁSICO
TARSO LUÍS CAVAZZANA
Engenheiro Civil, Mestre em
Recursos Hídricos e Tecnologias
Ambientais, MBA em Gestão
Empresarial
[email protected]
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO05/02




Normas técnicas nacionais e internacionais
Tipos de tratamento de água e de esgoto sanitário
Sistemas de mistura, coagulação e floculação
Sedimentação, decantação, filtração e desinfecção
MOTIVAÇÃO
MOTIVAÇÃO
MOTIVAÇÃO
AVALIAÇÃO






MF=0,4*(P1+P2)+0,2*MTR
MF = Média final
P1= Nota da Prova 1
P2= Nota da Prova 2
MTR= Média aritmética de Trabalhos e Relatórios
Exame final tem que tirar no mínimo o complementar de
MF para 10.
Análise da qualidade ambiental
- Introdução

O saneamento ambiental na história da humanidade
tem sido tratado com conteúdos diferenciados em
função do contexto social, político, econômico, cultural
de cada época e nação e tomou recortes de uma
política social em vez de apenas uma política pública.
Essa ambigüidade está traduzida não só no campo
teórico, como na ação governamental. Nos países ditos
em desenvolvimento e subdesenvolvidos, as ações de
saneamento deveriam ser encaradas como uma
medida de saúde pública. Essa abordagem aproximaria
as políticas de saneamento ambiental às políticas
sociais. No entanto, essa concepção não é unânime.
Definição

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS),
saneamento é o controle de todos os fatores do meio
físico do homem, que exercem ou podem exercer
efeitos nocivos sobre o bem estar físico, mental e
social. De outra forma, pode-se dizer que saneamento
caracteriza o conjunto de ações socioeconômicas que
têm por objetivo alcançar Salubridade Ambiental.
Abrangência
A oferta do saneamento associa sistemas constituídos por
uma infraestrutura física e uma estrutura educacional,
legal e institucional, que abrange os seguintes serviços:
 abastecimento de água às populações, com a
qualidade compatível com a proteção de sua saúde e
em quantidade suficiente para a garantia de condições
básicas de conforto;
 coleta,
tratamento e disposição ambientalmente
adequada e sanitariamente segura de águas
residuárias (esgotos sanitários, resíduos líquidos
industriais e agrícola;
Abrangência






acondicionamento, coleta, transporte e/ou destino final
dos resíduos sólidos (incluindo os rejeitos provenientes
das atividades doméstica, comercial e de serviços,
industrial e pública);
coleta de águas pluviais e controle de empoçamentos e
inundações;
controle de vetores de doenças transmissíveis (insetos,
roedores, moluscos, etc.);
saneamento dos alimentos;
saneamento dos meios transportes;
saneamento e planejamento territorial;
Temperatura - Tempo de eliminação de
patógenos
Saúde e saneamento
Sanear quer dizer tornar são, sadio, saudável. Saneamento
equivale a saúde e difere daquela dos hospitais e casas
de saúde aonde são encaminhadas as pessoas doentes
por promover a saúde pública preventiva, reduzindo a
necessidade de procura aos hospitais e postos de saúde,
por diminuir contágio por diversas moléstias. Aonde há
Saneamento, são maiores as possibilidades de uma vida
saudável. Investir em saneamento é econômico, uma vez
que dados divulgados pelo Ministério da Saúde afirmam
que para cada R$1,00 investido no setor de saneamento,
economiza-se R$ 4,00 na área de medicina curativa.
Estrutura de meio ambiente no
Brasil








SISNAMA
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
PNRH, PNMA, PNRS
ANA, IBAMA
CONAMA
SEMAs
LEIS ESTADUAIS
MUNICIPAIS
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=88
Generalidades para análise da
qualidade ambiental
Toda análise ambiental para saneamento deve obedecer à
legislação e normas vigentes, tomando-se como base
dados oficiais (ANVISA, IBGE, CPRM, DNPM, SEMAs,
MMA, CETESB, DAEE, CBRN, IPHAN etc.).
Por vezes, também são necessários estudos de campo
complementares, confirmatórios ou de acompanhamento
conforme exigências da legislação, normas e
complementares do órgão ambiental, atualmente
relacionados às questões sociais também.
De maneira geral, todos os aspectos dos meios físico,
biótico, antrópico e patrimônio histórico devem ser
considerados sob a ótica de uma implantação ou reforma.
Parâmetros de avaliação
Para identificação dos parâmetros de avaliação, tem-se os
aspectos legislados ou normatizados que se relacionam
aos meios físico, antrópico, biótico e do patrimônio
histórico devidamente identificados com base nas
atividades a serem desenvolvidas durante as fases de
implantação/ampliação
e
operação
de
um
empreendimento.
Assim, como exemplo, empreendimentos que demandam
água deve ter prévio estudo de disponibilidade hídrica
e, por exemplo, se for uma nova usina de cana-deaçúcar, com base na Resolução SMA 88/2008, não
deve-se notar um balanço hídrico com mais de 0,7m3/t.
Parâmetros de avaliação
Lembrando-se que a água pertence ao meio físico e pode
ter origem superficial ou subterrânea e, mais
recentemente, atmosférica (armazenagem de águas
pluviais – ainda não outorgável).
Para geração de esgotos ou efluentes industriais o
empreendimento deve prever sistema de tratamento
para atendimento a situação de lançamento, ou seja,
rede pública, rio (classes), fertirrigação ou reúso.
Na presença de caldeiras, deve ser previsto ECP
(equipamento de controle de poluição) adequado para
lançamento dos gases na atmosfera local.
Parâmetros de avaliação
Havendo necessidade de estabelecer barramento, deve-se
prever os limites da cota de inundação e área de
preservação e estabelecer plano de controle de
assoreamento e eutrofização com base em análises de
batimetria, montante e jusante. Como antes não era
exigido, as disponibilidades hídricas diminuíram e teve-se
eutrofização em vários corpos d’água, associados a
perda de biodiversidade.
Em caso de encontro de sítio arqueológico ou pertencente
ao patrimônio histórico, artístico ou cultural, o mesmo
deve ter suas características definidas e preservadas
conforme projeto a ser aprovado por arqueólogo (IPHAN).
Parâmetros de avaliação
Quando nota-se a necessidade de supressão de
vegetação ou recomposição, deve-se contar com
engenheiro agrônomo ou florestal para recomposição.
Há casos, em que deve-se fazer levantamento e controle
de macro e micro fauna e flora, com prévia autorização
do IBAMA, por biólogo registrado no CRBIO, o qual
possui metodologias específicas.
Algumas exigências técnicas também vem apontando
para controle de demanda e, às vezes, subsídios e
construção, pelos empreendimentos, de estruturas para
escolas, creches, hospitais, abastecimento e esgotos.
Parâmetros de avaliação
A geração de resíduos sólidos e sua disposição devem
ser controladas a partir da classe I, II-A e II-B, com
quantidade,
armazenamento,
acondicionamento,
transporte e destinação.
Observa-se que os resíduos oleosos, lâmpadas, pilhas,
baterias e eletrônicos são considerados Classe I-A
perigosos, exigindo grande atenção no controle.
A PNRS ficará vigente a partir de 2014 responsabilizando
comerciantes e industriais pelo recolhimento e
reciclagem/reutilização de seus produtos, inclusive
embalagens, na chamada logística reversa.
Parâmetros de avaliação
Os resíduos sólidos que possibilitem aproveitamento
agronômico tem, nessa opção, a melhor alternativa
econômica e ambiental, mantendo a ciclagem e
diminuindo custos de adubação. Em geral, é possível
utilizar essa opção para os lodos de Estações de
tratamento de esgotos (ETE).
Para os lodos de ETAs, dependendo da composição e
granulometria, pode-se utilizar em olarias.
Há também casos em que se pode secar e fazer
aproveitamento energético da biomassa do lodo.
Os hospitalares são classe I e devem ser autoclavados.
Parâmetros de avaliação
Nos solos e águas subterrâneas devem ser observados
os limites dos parâmetros legais, especialmente para
hidrocarbonetos e metais pesados, com alto custo de
remediação.
Poeiras e ruídos da fase de construção e operação podem
interferir em locais urbanos ultrapassando os limites
legais.
Os veículos, especialmente a diesel, não devem ter
fumaça preta nos escapamentos.
Possíveis erosões devem ser previstas nos locais
arenosos e de alta declividade.
Parâmetros de avaliação
Devem ser observados os padrões para as águas dos
processos de produção e para abastecimento.
Locais com grau de poluição acima do permitido devem
ser remediados com plano prévio aprovado ou
exigência técnica requerida e com elaboração de
projeto com responsável técnico pelo saneamento ou
remediação da área.
AULA 1
Parâmetros de avaliação –
exemplos
Análise de vinhaça
Campo
Análise de água
superficial
Lei
Bálsamo Caramuru
Resolução Conama 357/05, Art. 15 - Classe 2-Incompleto
Parâmetro
Unidade
Parâmetro
Limite de
Unidade quantificaçã
o
Data coleta
Laboratório
dd/mm/aa
nome
Data coleta
dd/mm/aa
Laboratório
nome
Identificação
amostra
Identificação
amostra
pH
upH
Resíduo não filtrável total
mg/L
Dureza
Condutividade
N-Nitrito
N-Nitrato
N-Amoniacal
N-total kjeldahl
Sódio
Cálcio
Potássio
Magnésio
Sulfato
Fosfato total
DBO
DQO
Teor de k2O
mg/L
µS/cm
mg/L N
mg/L N
mg/L N
mg/L N
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L P2O4
mg/L
mg/L
kg/m3
pH
DBO5
Cloreto total
N-Amoniacal
Nitrato
Valor
Mínimo
Valor
Máximo
-
-
-
22/09/2010
-
-
-
-
-
-
OIKOS
VMP
ASL
VMP
ASL
VMP
1002/003A 1002/003A 024624/98 024624/98 030477/98 030477/986
2-01
2-01
675
675
675
75
6
9
7,5
OK
6,75
OK
7,85
OK
250
0,5/1/2/3,7
10
5
4
0,09
0,2
OK
OK
OK
OK
38
2,5
0
0
OK
OK
OK
OK
13
6,449
0
0,114
OK
OK
OK
OK
0,002
1
0,002
OK
0
OK
0
OK
Faixa
upH
confiável 2 a
12
mg/L O2
5
mg/L
0,1
mg/L N
0,01
mg/L N
0,1
Teste
30/06/2011
Teste
10/10/2011
Teste
Nitrito
mg/L N
P-total
Endossulfan(a+β+Sulf
mg/L P
0,01
0,03/0,05
0,05
OK
0,134
ñ OK
0,049
ñ OK
µg/L
0,005
0,056
0,005
OK
0
OK
0
OK
µg/L
µg/L
mg/L O2
mg/L N
°C
mg/L
mg/L O2
mg/L O2
50
0,2
5
0,01
1
0,1
0,01
5
65
0,2
50
0,2
13
0,15
23,2
4,1
5,52
5
OK
OK
OK
OK
OK
OK
OK
OK
0
0
99
4,62
16,3
3,074
OK
OK
OK
OK
OK
OK
0
0
28
1,37
26,2
0,355
7,89
OK
OK
OK
OK
OK
OK
OK
16
14
13
15
ato)
Glifosato
Trifluralina
DQO
N-total
Temperatura
Potássio
OD
DBO20
Total de parâmetros
analisados
% de acordo com
legislação
5
5
6
16
100%
93%
totalizaçã
o
14
45
93%
95%
Parâmetros de avaliação legislação






Decreto 8468/76 – CETESB - Para São Paulo.
Parâmetros para ar, água superficial, esgotos, efluentes
industriais, veículos a diesel, coleta de óleos usados,
destinação de resíduos conforme a classe
Limites para solo e águas subterrâneas no estado de São
Paulo, CETESB, 2005
CONAMA 357/05 – Água superficial e lançamento
CONAMA 382/06 – Emissões atmosféricas de fontes
fixas.
Portaria MS 2914 (518 anterior) – Potabilidade
Resolução SMA 88/08 – específica – termo de referência
Impactos ambientais
Os impactos ambientais devem ser entendidos em sentido
amplo, ou seja, todos os meios físico, biótico, antrópico
e
cultural
atingidos,
para
cada
fase
do
empreendimento,
com
análise
mínima
de
positivo/negativo,
permanência,
intensidade,
espacialidade e reversibilidade, acompanhado de
medida mitigadora com caracterização de preventiva/
corretiva e relevância (MATRIZ DE LEOPOLD).
Esses dados são pontuados objetivamente sendo o
resultado importante para compor o valor do
empreendimento.
Impactos ambientais
Índice de EIA/RIMA para um frigorífico em Mato Grosso
do Sul
Impactos ambientais

Índice, desenvolvimento e matriz de
impactos (LEOPOLD) de um EIA/RIMA
INDICE VOLUME I
1-
INTRODUÇÃO
008
2-
INFORMAÇÕES GERAIS
011
2.1 -
Nome do empreendimento
011
2.2 -
Localização do empreendimento
011
2.3 -
Informações cadastrais do empreendedor
011
2.4 -
Informações cadastrais da consultora responsável pelo projeto
012
3-
METODOLOGIA GERAL DO EIA / RIMA
012
4-
CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
014
4.1-
Objeto do licenciamento ambiental
014
4.2-
Objetivos do empreendimento
015
4.3 -
Justificativa do empreendimento
015
4.4 -
Concepção do empreendimento
016
4.5 -
Histórico do empreendimento
017
4.6 -
Projeção de crescimento
018
Perigo
causa
Efeito
Potencial de
expressividade
Contaminação do Ar, Água,
Vazamento
de
Grau de contaminação que o evento
Solo e ou população.
amônia, cloro e
pode provocar no meio ambiente e a
GLP.
comunidade externa.
Contaminação do Ar, Água,
Principio
de
Grau de contaminação que o evento
Solo e ou população.
Incêndio
ou
pode provocar no meio ambiente e a
Contaminação do Ar, Água,
incêndio
comunidade externa.
Explosão
Grau de contaminação que o evento
Solo e ou população.
Media
Baixa
Baixa
pode provocar no meio ambiente e a
comunidade externa.
Contaminação do Ar, Água,
Efluentes
Solo e ou população.
gasosos
odor
Grau de contaminação que o evento
e
ou
pode provocar no meio ambiente e a
comunidade externa.
Baixa
Qualidade do ar
Os padrões de qualidade do ar são
determinados de acordo com o local. Ainda,
pode ser necessário cálculo de dispersão
atmosférica de acordo com as informações
climatológicas. Seguem algumas fontes para
consulta e medição:
 Padrões CONAMA – Chaminés e veículos
 Padrões CETESB – Decreto 8468/76
 Escala
de
Ringelmann:
grau
de
enegrecimento da fumaça.
Qualidade do ar



NBR 10700 - Planejamento de Amostragem
em Dutos e Chaminés de Fontes
Estacionárias
NBR 3081 - Efluentes gasosos em dutos e
chaminés de fontes estacionárias Determinação da umidade
NBR 10701 - Determinação de Pontos de
Amostragem em Dutos e Chaminés de
Fontes Estacionárias (entre 8 e 2 diâmetros)
CONAMA 03/90 – PADRÕES DE
QUALIDADE DO AR



I - Padrões Primários de Qualidade do Ar são as
concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão
afetar a saúde da população.
II - Padrões Secundários de Qualidade do Ar são as
concentrações de poluentes abaixo das quais se prevê o
mínimo efeito adverso sobre o bem-estar da população, assim
como o mínimo dano à fauna, à flora, aos materiais e ao meio
ambiente em geral.
Parágrafo Único - Os padrões de qualidade do ar serão o
objetivo a ser atingido mediante à estratégia de controle fixada
pelos padrões de emissão e deverão orientar a elaboração de
Planos Regionais de Controle de Poluição do Ar.
CONAMA 382/06 – PADRÕES DE
QUALIDADE DO AR
a) capacidade de suporte: a capacidade da atmosfera de uma
região receber os remanescentes das fontes emissoras de
forma a serem atendidos os padrões ambientais e os diversos
usos dos recursos naturais;
b) controle de emissões: procedimentos destinados à redução ou
à prevenção da liberação de poluentes para a atmosfera;
f) equipamento de controle de poluição do ar: dispositivo que
reduz as emissões atmosféricas;
g) fonte fixa de emissão: qualquer instalação, equipamento ou
processo, situado em local fixo, que libere ou emita matéria
para a atmosfera, por emissão pontual ou fugitiva;
CONAMA 382/06 – PADRÕES DE
QUALIDADE DO AR
h) limite máximo de emissão-LME: quantidade máxima de
poluentes permissível de ser lançada para a atmosfera por
fontes fixas; e
i) prevenção à geração da poluição: conceito que privilegia a
atuação sobre o processo produtivo, de forma a minimizar a
geração de poluição, eliminando ou reduzindo a necessidade
do uso de equipamento de controle, também conhecido como
as denominações de Prevenção à Poluição e Produção mais
Limpa.
CONAMA 382/06 – PADRÕES DE
QUALIDADE DO AR
II - definições referentes aos poluentes que não possuem
característica química definida:
 a) compostos orgânicos voláteis: compostos orgânicos que
possuem ponto ebulição de até 130ºC na pressão atmosférica
e podem contribuir na formação dos oxidantes fotoquímicos;
 b) enxofre reduzido total-ERT: compostos de enxofre reduzido,
medidos como um todo, referindo-se principalmente ao gás
sulfídrico e às mercaptanas, expresso como dióxido de enxofre
(SO2);
CONAMA 382/06 – PADRÕES DE
QUALIDADE DO AR



c) material particulado-MP: todo e qualquer material sólido ou
líquido, em mistura gasosa, que se mantém neste estado na
temperatura do meio filtrante, estabelecida pelo método
adotado;
d) NOx: refere-se à soma das concentrações de monóxido de
nitrogênio (NO) e dióxido de nitrogênio (NO2), sendo expresso
como (NO2); e
e) SOx: refere-se à soma das concentrações de dióxido de
enxofre (SO2) e trióxido de enxofre (SO3), sendo expresso
como (SO2).
CONAMA 382/06 – PADRÕES DE
QUALIDADE DO AR
III - unidades e forma obrigatória de expressão de resultados mg/Nm3,
CNTP - Condições Normais de Temperatura e Pressão - 1013 mBar
(correspondente a 1 atmosfera ou 760 mmHg) e 273 K
(correspondente a 0°C).
 conversão às condições referenciais de oxigênio:

CR - Concentração do poluente corrigida para a condição
estabelecida nesta Resolução; OR - Percentagem de oxigênio de
Referência, conforme esta Resolução; estabelecida para cada fonte
fixa de emissão; OM - Percentagem de oxigênio medido durante a
amostragem; CM - Concentração do poluente determinada na
amostra;
CONAMA 382/06 – PADRÕES DE
QUALIDADE DO AR

taxa de emissão: o valor representativo que relaciona a massa
de um poluente específico lançado para a atmosfera por
unidade de tempo (massa/tempo) exemplo kg/h, g/s.

Tabela de qualidade do ar e padrões

Exemplo: Estudo de dispersão atmosférica para chaminé de
caldeira a biomassa de bagaço de cana em Campo Grande
23/03/2012
EQUIPAMENTOS DE CONTROLE
DE POLUIÇÃO ECP
Controle da emissão de material particulado
Filtros de Manga: o fluxo gasoso é forçado através de um meio
poroso (filtro) onde o material particulado é retido.
 Vantagens: Alta eficiência (até 99.9%); Perda de carga não
excessiva; Resistência a corrosão.
 Desvantagens: Grande espaço requerido para tratar grande
vazões; Alto custo; Baixa resistência a altas temperaturas;
Empastamento devido a poluentes condensáveis e pegajosos;
Possibilidade de entupimento.
EQUIPAMENTOS DE CONTROLE
DE POLUIÇÃO ECP
Controle da emissão de material particulado
1 Filtros de Manga
OUTROS TIPOS DE
ECP
2 Coletores Inerciais/Gravitacionais 3
3 Coletores Úmidos
4 Ciclones
5 Pós-queimadores
6 Precipitadores Eletrostáticos
2
4
6
5
O AR, A SAÚDE PÚBLICA E O
MEIO AMBIENTE
Entende-se como poluente atmosférico qualquer forma de
matéria ou energia com intensidade e em quantidade,
concentração, tempo ou características em desacordo com os
níveis estabelecidos e que torne ou possa tornar o ar:
 Impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde;
 Inconveniente ao bem estar público;
 Danoso aos materiais, à fauna e flora;
 Prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às
atividades normais da comunidade.
O AR E A SAÚDE PÚBLICA
A Resolução Anvisa 176 estabelece critérios de qualidade do ar
interior em ambientes climatizados artificialmente e
recomenda:
 Máximo de 750 UFC/m3 de fungos, I/E = 1,5, onde I é a
quantidade interior e E é a exterior, sendo inaceitável a
presença de fungos patogênicos e toxicogênicos.
 Máximo químico de1000 ppm de CO2 e 80 mg/m3 de
aerodispersóides totais no ar, como indicador do grau de
pureza do ar e limpeza do ambiente climatizado.
 Para os parâmetros físicos de temperatura, umidade,
velocidade e taxa de renovação do ar e de grau de pureza do
ar, deverão estar de acordo com a ABNT NBR 6401.
O AR E A SAÚDE PÚBLICA
Componente predial e período mínimo de manutenção
Componente
Tomada de ar externo
Unidade filtrante
Serpentina de aquecimento
Serpentina de resfriamento
Umidificador
Ventilador
Plenum de mistura/casa de
máquinas
Inspeção
Periodicidade
Mensal
Mensal
Mensal
Mensal
Mensal
Semestral
Semestral
Semestral
O AR E A SAÚDE PÚBLICA

A Poluição Atmosférica além de responsável pela destruição
da camada de ozônio, chuvas ácidas inversões térmicas e
Ilhas de calor, tem forte relação com a saúde pública causando
inflamações na pele, sistema pulmonar e cardíaco entre outras.
O AR E A SAÚDE PÚBLICA
O AR E A SAÚDE PÚBLICA
O AR E A SAÚDE PÚBLICA
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL E
POLUIÇÃO AÉREA
Todo tipo de poluição aérea se reflete nos meios
físicos, bióticos, antrópicos e culturais de maneira a
alterar negativamente o meio ambiente.
Os reflexos dos MP, NOx, SOx, CO, entre outros
poluentes pode interferir na segurança de vôo dos
aviões, na qualidade da água dos rios, na integridade
das estruturas, no modo de vida de uma comunidade
humana ou da fauna e mesmo no desempenho da
flora dos locais afetados.
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL E
POLUIÇÃO AÉREA
B1
Correção da prova
QUALIDADE DA ÁGUA
Distribuição da água na Terra
Qualidade e quantidade de água
A água é essencial a todos os organismos vivos, inclusive o
homem.
É utilizada tanto para dessedentação, como para produção,
comercialização, esporte, lazer, entre outras atividades
econômicas de forma relativa direta e/ou indireta.
Por exemplo, diretamente nas áreas fabris e indiretamente no
consumo de carne.
Essencialmente deve estar disponível em quantidade, uma vez
que as técnicas de tratamento devem ser capazes de produzir
água tratada ao nível requerido da utilização, mesmo que a
custos elevados.
QUALIDADE DA ÁGUA
CICLO DA ÁGUA
CICLO DA ÁGUA - 02
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
Ascaris
QUALIDADE DA ÁGUA
Esquistossomose
QUALIDADE DA ÁGUA
LIXO
QUALIDADE DA ÁGUA
CETESB: praias
RES. CONAMA 357/05
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
INDICE DA QUALIDADE DA ÁGUA
(IQA)
INDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA



O INDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA (IQA) FOI CRIADO
PELA NATIONAL SANITATION FUNDATION COM O
OBETIVO DE DESENVOLVER UM INDICADOR QUE, POR
MEIO
DE
RESULTADOS
DE
ANÁLISE
DE
CARACTERÍSTICAS FISICAS, QUIMICAS E BIOLÓGICAS,
PUDESSE FORNECER UM BALIZADOR DE QUALIDADE
DAS ÁGUAS DE UM CORPO HÍDRICO.
UTILIZOU UMA METODOLOGIA DENOMINADA DELPHI
DESENVOLVIDA NA DÉCADA DE 50.
CONSISTE NA APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIOS A UM
GRUPO
DE
ESPECIALISTAS,
ASSEGURANDO
O
ANONIMATO, COM O OBJETIVO DE DEFINIR PONTOS E
ESTRATÉGIAS CONSENSUAIS SOBRE DIVERSOS TEMAS.
INDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA






PARA O CASO ESPECIFICO DO IQA, LISTA
35
PARÂMETROS, PARA 142 PROFISSIONAIS DA ÁREA DA
QUALIDADE ÁGUA.
AS OPÇÕES: INCLUIR, NÃO INCLUIR OU INDECISO.
SENDO POSSÍVEL LISTAR OUTROS PARÂMETROS NÃO
LISTADOS.
CADA PARÂMETRO INCLUIDO DEVERIA RECEBER PESO 1
A 5.
NUMA SEGUNDA RODADA, FOI ENVIADO QUESTIONÁRIO
COM 15 PARÂMETROS MAIS IMPORTANTES.
RESULTADO: 9 PARÂMETROS E RESPECTIVOS PESOS.
INDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA
PARÂMETRO
IQA(%)
OXIGÊNIO DISSOLVIDO (OD)
17
COLIFORMES FECAIS (Ec)
15
pH
12
DBO
10
NITROGÊNIO TOTAL
10
FÓSFORO TOTAL
10
TEMPERATURA
10
TURBIDEZ
8
SÓLIDOS TOTAIS
8
INDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA






IMPORTÂNCIA DO OD COMO PRINCIPAL PARÂMETRO DE
CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE AQUÁTICO (17%).
SOBREPOSIÇÃO DE PARÂMETROS – DBO E OD;
TURBIDEZ E SÓLIDOS TOTAIS; DBO E COLIFORMES
TOTAIS.
EM ALGUNS ESTADOS DO BRASIL (MINAS GERAIS, RIO
GRANDE DO SUL, PERNAMBUCO E BAHIA) É UTILIZADO,
VARIANDO TÃO SOMENTE INTERVALOS CLASSIFICAÇÃO.
DEFINIDOS OS PARÂMETROS E PESOS, TRAÇAM-SE AS
CURVAS DE REPRESENTAÇÃO DA VARIAÇÃO.
INICIALMENTE FOI CONSIDERADO A SOMATÓRIA
APRESENTADO PELA EQUAÇÃO:
IQA = n
wi.qi
i 1
INDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA

POSTERIORMENTE, EVOLUIU

PARA A FORMA DE UM
PRODUTÓRIO:
IQA =

= ∏qiwi
TABELA DE CLASSIFICAÇÃO:
NÍVEL DE QUALIDADE
INTERVALO DO IQA
COR DE REFERÊNCIA
Ótima
79<IQA≤100
Azul
Boa
51 < IQA ≤79
Verde
Aceitável
36 < IQA ≤ 51
Amarelo
Ruim
19 < IQA ≤ 36
Vermelho
IQA ≤ 19
Marrom
Péssima
OXIGÊNIO DISSOLVIDO
OXIGÊNIO DISSOLVIDO

O oxigênio proveniente da atmosfera se
dissolve nas águas naturais, devido à
diferença de pressão parcial.
SATURAÇÃO O.D.
% SATURAÇÃO =
O.D. X 760
O.Ds X P
X 100
Onde: O.D. = Valor encontrado (mg/L)
O.Ds= Valor do O.D. em relação a temperatura (Tabelado)
P = correção da Pressão em relação a altitude (Tabelado)
TABELA SOLUBILIDADE
OXIGÊNIO
TABELA CORREÇÃO SATURAÇÃO
OXIGÊNIO
EXEMPLO – INDICE O.D.
Dados: O.D. = 7,3 mg/L
O.Ds = 8,26 mg/l
P = 728mmHg (Pressão)
% Saturação = = 7,3 X 760 X 100
8,26 X 728
% Saturação = 92,26 (Indice)
TEMPERATURA
TEMPERATURA

Variações de temperatura são parte do regime climático
normal, e corpos de água naturais apresentam variações
sazonais e diurnas, bem como estratificação vertical. A
temperatura superficial é influenciada por fatores tais como
latitude, altitude, estação do ano, período do dia, taxa de fluxo
e profundidade. A elevação da temperatura em um corpo
d'água geralmente é provocada por despejos industriais. A
temperatura desempenha um papel principal de controle no
meio aquático, condicionando as influências de uma série de
parâmetros físico-químicos. Organismos aquáticos possuem
limites de tolerância térmica superior e inferior, temperaturas
ótimas para crescimento, temperatura preferida em gradientes
térmicos e limitações de temperatura para migração, desova e
incubação do ovo.
COMO CALCULAR


O INDICE É CALCULADO SOBRE A
DIFERENÇA DO PONTO POSTERIOR EM
RELAÇÃO AO PONTO ANTERIOR
MEDIDO:
EXEMPLO -> Ponto 01 = 25,0°C
Ponto 02 = 25,5°C
▲T= 0,5°C
Indice = 93
RESÍDUO TOTAL
RESÍDUO TOTAL

É a soma dos resíduos dissolvidos e em
suspensão encontrados no meio, sejam
orgânicos ou inorgânicos.
TURBIDEZ
TURBIDEZ

A turbidez de uma amostra de água é o grau de
atenuação de intensidade que um feixe de luz sofre
ao atravessá-la (e esta redução se dá por absorção
e espalhamento, uma vez que as partículas que
provocam turbidez nas águas são maiores que o
comprimento de onda da luz branca), devido à
presença de sólidos em suspensão, tais como
partículas inorgânicas (areia, silte, argila) e de
detritos orgânicos, algas e bactérias, plâncton em
geral, etc. A erosão das margens dos rios em
estações chuvosas é um exemplo de fenômeno que
resulta em aumento da turbidez das águas e que
exigem manobras operacionais, como alterações
nas dosagens de coagulantes e auxiliares, nas
estações de tratamento de águas.
FÓSFORO TOTAL
FÓSFORO TOTAL

O fósforo aparece em águas naturais devido
principalmente às descargas de esgotos
sanitários. Nestes, os detergentes
superfosfatados empregados em larga
escala domesticamente constituem a
principal fonte, além da própria matéria fecal,
que é rica em proteínas.
NITROGÊNIO TOTAL
NITROGÊNIO TOTAL

São diversas as fontes de nitrogênio nas águas naturais. Os
esgotos sanitários constituem em geral a principal fonte,
lançando nas águas nitrogênio orgânico devido à presença de
proteínas e nitrogênio amoniacal, devido à hidrólise sofrida
pela uréia na água. Alguns efluentes industriais também
concorrem para as descargas de nitrogênio orgânico e
amoniacal nas águas. Nas áreas agrícolas, o escoamento das
águas pluviais pelos solos fertilizados também contribui para
a presença de diversas formas de nitrogênio. Também nas
áreas urbanas, as drenagens de águas pluviais associadas às
deficiências do sistema de limpeza pública, constituem fonte
difusa de difícil caracterização.
DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio)
DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio)

É a quantidade de oxigênio necessária para
oxidação da matéria orgânica através de um
agente químico. Os valores da DQO
geralmente são maiores que os da DBO5,
20ºC. Sabe-se que o poder de oxidação do
dicromato de potássio é maior do que o que
resulta mediante a ação de microrganismos,
exceto
raríssimos
casos
como
hidrocarbonetos aromáticos e piridina. Desta
forma os resultados da DQO de uma
amostra são superiores aos de DBO5, 20ºC.
pH (Potencial Hidrogeniônico)
pH (Potencial Hidrogeniônico)

Por influir em diversos equilíbrios químicos que
ocorrem naturalmente ou em processos unitários de
tratamento de águas, o pH é um parâmetro
importante em muitos estudos no campo do
saneamento ambiental. A influência do pH sobre os
ecossistemas aquáticos naturais dá-se diretamente
devido a seus efeitos sobre a fisiologia das diversas
espécies. Também o efeito indireto é muito
importante podendo, determinadas condições de pH
contribuir para a precipitação de elementos químicos
tóxicos como metais pesados; outras condições
podem exercer efeitos sobre as solubilidades de
nutrientes.
COLIFORMES FECAIS
COLIFORMES FECAIS


As bactérias do grupo coliforme são consideradas os principais
indicadores de contaminação fecal. O grupo coliforme é
formado por um número de bactérias que inclui os gêneros
Klebsiella, Escherichia, Serratia, Erwenia e Enterobactéria.
Todas as bactérias coliformes são gran-negativas manchadas,
de hastes não esporuladas que estão associadas com as fezes
de animais de sangue quente e com o solo.
O uso das bactérias coliformes termotolerantes para indicar
poluição sanitária mostra-se mais significativo que o uso da
bactéria coliforme "total", porque as bactérias fecais estão
restritas ao trato intestinal de animais de sangue quente. A
determinação da concentração dos coliformes assume
importância como parâmetro indicador da possibilidade da
existência de microorganismos patogênicos, responsáveis pela
transmissão de doenças de veiculação hídrica, tais como febre
tifóide, febre paratifóide, desinteria bacilar e cólera.
PARA CALCULAR IQA
onde:
IQA : Índice de Qualidade das Águas, um número entre 0 e
100;
qi : qualidade do i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 100,
obtido da respectiva "curva média de variação de qualidade",
em função de sua concentração ou medida e
wi : peso correspondente ao i-ésimo parâmetro, um número
entre 0 e 1, atribuído em função da sua importância para a
conformação global de qualidade.
EXEMPLO
Em um monitoramento foram encontrados os
seguintes resultados:
Ponto 01
Ponto 02
TEMPERATURA
25
25
pH
7,3
7,3
OXIGÊNIO DISSOLVIDO (O.D)
6,6
6,2
1
1
0,3
0,5
FÓSFORO TOTAL
0,01
0,07
TURBIDEZ
3,49
16,4
RESÍDUO TOTAL
105
113
2,00E+02
6,30E+02
DBO
NITROGÊNIO TOTAL
COLIFORMES FECAIS
PONTO 01
IQA =
930,17 x 930,10x980,10x950,10x310,15x910,12x950,10x880,08x830,08
IQA =
2,16x1,57x1,58x1,57x1,67x1,72x1,57x1,43x1,42
IQA = 77,03 (Considerada Qualidade BOA)
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
A Resolução CONAMA 357 traz os valores atualizados
de caracterização de corpos d´água.
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
POLUIÇÃO DA ÁGUA/POTABILIDADE
Normas técnicas nacionais e internacionais
De acordo com todo o conteúdo exposto, partindo-se da Lei
11.445/2007, Lei do Saneamento Básico, da LEI Nº 12.305, DE
2 DE AGOSTO DE 2010 que Institui a Política Nacional de
Resíduos Sólidos e altera a Lei 9605 de crimes ambientais e
dos PACs, o Saneamento no Brasil, em conjunto com as
Normas da ABNT (NBRs), toma rumos de adequação.
Ficam assim contempladas as necessidades de melhoria na
saúde, meio ambiente e comunidades, viabilizados pela
economia financeira futura associados a índices de melhoria da
qualidade
de
vida,
desempenho
da
população
economicamente ativa e sustentabilidade.
Ainda, observam-se Normativas Internacionais como Kyoto.
Legislação Federal

Site oficial de consulta:
http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-por-assunto/meioambiente-teste#content



LEI Nº 7.173, DE 14 DE DEZEMBRO DE 1983 - Dispõe
sobre o estabelecimento e funcionamento de jardins
zoológicos e dá outras providencias.
LEI Nº 4.771, DE 15 DE SETEMBRO DE 1965 - Código
Florestal.
LEI N° 5.197, DE 3 DE JANEIRO DE 1967 - Dispõe
sobre a proteção à fauna e dá outras providências.
PNMA - LEI Nº 6.938, DE 31 DE
AGOSTO DE 1981
Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a
preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental
propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao
desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança
nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os
seguintes princípios:
 I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico,
considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser
necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso
coletivo;
 II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
 Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
 IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas
representativas;
PNMA - LEI Nº 6.938, DE 31 DE
AGOSTO DE 1981






V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente
poluidoras;
VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para
o uso racional e a proteção dos recursos ambientais;
VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
VIII - recuperação de áreas degradadas;
IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;
X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a
educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação
ativa na defesa do meio ambiente.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
"Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios:
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico,
artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e
os sítios arqueológicos;
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de
arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de
suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento
alimentar;
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das
condições habitacionais e de saneamento básico;"

CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras
gerações.
 § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder
Público:
 I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover
o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
 III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e
seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a
alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada
qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que
justifiquem sua proteção;
CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE




IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade
potencialmente causadora de significativa degradação do meio
ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade;
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas
que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção
de espécies ou submetam os animais a crueldade.
§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a
sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação
de reparar os danos causados."
Legislação Federal




LEI Nº 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 1997 Institui a Política
Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos,...
DECRETO Nº 2.652, DE 1º DE JULHO DE 1998 - Promulga a
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima,
assinada em Nova York, em 9 de maio de 1992.
LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998 – Lei de crimes
ambientais.
LEI No 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999 - Dispõe sobre a educação
ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental...
Art. 1o Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e
Legislação Federal



LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000 - Regulamenta o art. 225, §
1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema
Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras
providências.
LEI Nº 11.445, DE 5 DE JANEIRO DE 2007 - Estabelece diretrizes
nacionais para o saneamento básico; altera as Leis nos 6.766, de 19
de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de
junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei no
6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências.
PLANSAB - Plano Nacional de Saneamento Básico - / 2008 - Otilie
Macedo Pinheiro - Arquiteta e Urbanista - O Plansab tem
elaboração prevista na lei de diretrizes nacionais para o saneamento
básico - Lei nº 11.445/2007, regulamentada pelo Decreto nº
7.217/2010.
Legislação Federal

LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010 - Institui a Política
Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de
fevereiro de 1998; e dá outras providências.
LEI FEDERAL Nº 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001 - Estatuto da
Cidade (EC) - DIRETRIZES GERAIS
Art. 1º Na execução da política urbana, de que tratam os arts. 182 e 183
da Constituição Federal, será aplicado o previsto nesta Lei.
Parágrafo único. Para todos os efeitos, esta Lei, denominada Estatuto da
Cidade, estabelece normas de ordem pública e interesse social que
regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da
segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio
ambiental.

Legislação Federal - CONAMA Resoluções






CONAMA 01/90 - Ruídos
CONAMA 237/1997 - "Dispõe sobre licenciamento ambiental;
competência da União,Estados e Municípios; listagem de atividades
sujeitas ao licenciamento; Estudos Ambientais, Estudo de Impacto
Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental."
CONAMA 283/2001 - "Dispõe sobre o tratamento e a destinação final
dos resíduos dos serviços de saúde."
CONAMA 307/2002 - "Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos
para a gestão dos resíduos da construção civil."
CONAMA 303/2002 - "Dispõe sobre parâmetros, definições e limites
de Áreas de Preservação Permanente."
CONAMA 362/2005 - Óleos usados
Download

MEIO AMBIENTE INDUSTRIAL