Usabilidade para Inclusão Digital
Participação do LTS/EPUSP
no projeto STID/CPqD
Lucia Filgueiras
João Paulo Boletta
Stefan Martins
LTS027.AP.001.00
07/08/2007
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O conteúdo e as conclusões apresentados neste documento são de exclusiva responsabilidade dos autores e não refletem,
necessariamente, as opiniões da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Objetivos da parceria
1. Levantamento de requisitos funcionais
do público-alvo
2. Participação na definição do modelo de
interação e linguagem de comunicação
desse público com as interfaces das
TICs
3. Proposição de uma metodologia de
teste dessas interfaces;
4. Execução dos testes previstos na
metodologia;
5. Participação em oficinas.
2
Etapas
1. (1 mês) Mapeamento das habilidades e
dificuldades do público-alvo no uso de
TICs.
2. (2 meses) Levantamento de modelos e
linguagens de interação e proposição do
modelo e da linguagem específicos.
3. (1 mês) Proposição e apresentação de um
protótipo não-executável da interface
4. (1 mês) Versão executável do protótipo da
interface
5. (1 mês) Avaliação do protótipo e das
soluções propostas
3
Produtos previstos
Etapa 1. Relatório: Mapeamento de usuários
Etapa 2. Relatório: Modelos e linguagens;
Relatório: Modelo proposto
Relatório: TAs adequadas ao projeto
Etapa 3: não se aplica
Etapa 4: não se aplica
Etapa 5: Manual de orientação de atendimento
Relatório: Metodologia de avaliação
Relatório: Laudo da avaliação e sugestões
4
Detalhamento da
nossa atividade
5
Etapa 1: Habilidades e dificuldades do
público-alvo no uso de TICs.
1. Preparação das pesquisas de campo
2. Coleta de dados
3. Análise de dados
Resultado: RT 1
Duração: 5 semanas
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RT1.1 Modelo de usuários
1. Apresentação
2. Resumo executivo
3. Metodologia da pesquisa
3.1. Métodos e instrumentos da pesquisa
3.2 Caracterização da amostra da população pesquisada
3.3 Aspectos éticos
4. Resultados
4.1 Personas do público alvo
4.2 Barreiras que dificultam ou impedem a utilização de computadores pelo público alvo
•Manifestações
•Inter-relações
•Discussão da atenuação por tecnologias assistivas
•Discussão da atenuação por modificações à interação, interfaces e conteúdo
4.3 Mecanismos e atividades realizadas pelos profissionais das iniciativas selecionadas
4.4 Modelos mentais de uso das TICs pelo público alvo
4.5 Discussão da caracterização do usuário visando os requisitos da interface
•Resultados e discussão quanto ao perfil dos usuários pesquisados
(especificidades culturais, cognitivas, sensoriais, etárias e de experiência
com TICs, nível de letramento, tipo de deficiência, mão dominante,
experiência com tecnologias assistivas)
•Resultados e discussão quanto ao modelo mental de uso de TIC pela
população alvo
•Resultados e discussão quanto ao comportamento dos usuários com
relação à utilização de parâmetros biométricos para autenticação
•Resultados e discussão quanto ao comportamento dos usuários em relação
à comunicação multimodal
•Resultados e discussão quanto ao comportamento de usuários analfabetos
e deficientes auditivos em relação ao uso de animações e ícones
Anexo 1. Material bruto da pesquisa de campo
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Etapa 2: Levantamento de alternativas
e proposta de modelos e linguagens
2.1 Ensaios de apoio à elaboração dos modelos de interação
 Navegação em interfaces textuais por comandos de voz,
avaliando-se a convergência de mídias e adequação aos
modelos mentais de uso das TICs
 Uso de personagens virtuais na interação com os usuários,
para orientá-los na escolha das opções de menu
 Seleção do perfil mais adequado para o personagem-guia
 Mecanismos de identificação dos usuários
 Manipulação de dispositivos de interação, uso de voz e
touchscreen
 Limites da memorização de instruções
•
•
Produto: RT2.1 Alternativas de interação
Duração: 10 semanas
8
RT 2.1 Alternativas de interação
1. Apresentação
2. Resumo executivo
3. Metodologia da pesquisa
3.1 Descrição dos ensaios realizados
3.2 Caracterização da população pesquisada
3.3 Aspectos éticos
4. Avaliação das alternativas de interação pesquisadas
4.1. Resultados das avaliações
4.2 Discussão dos modelos adotados em relação às especificidades da
população alvo
Modelos mentais de uso das TICs
Convergência de mídias e adequação aos modelos mentais
Navegação em interfaces textuais por comandos de voz
Limites da memorização de instruções
Dificuldades de manipulação de dispositivos de interação e uso
de touchscreen
Uso de personagens virtuais na interação com os usuários, para
orientá-los na escolha das opções de menu, com seleção do perfil
mais adequado para o personagem-guia
Mecanismos de identificação dos usuários
9
Etapa 2. (cont.)
2.2.Pesquisa sobre tecnologias assistivas
 Caracterização de tecnologias assistivas
(hardware e software) necessárias para
atendimento das deficiências da população
alvo.
 Ensaios exploratórios serão realizados para
melhor avaliação das alternativas,
mediante o fornecimento das TAs.
• Produto: RT 2.2
• Duração: 4 semanas
10
RT 2.2. Tecnologias assistivas
1. Apresentação
2. Resumo executivo
3. Metodologia do levantamento
4. Resultados
Relação das tecnologias assistivas pesquisadas
Discussão da adequação das tecnologias assistivas ao propósito
do projeto
5. Recomendação de aquisição de tecnologias assistivas pelas
iniciativas de inclusão digital
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Etapa 3: Protótipo não executável
3.1 Acompanhamento e consultoria para
o protótipo não executável.
3.2 Ensaio do protótipo não executável
(em ambiente de laboratório)
Produto: RT 3
Duração: 4 semanas
12
RT 3. Ensaios do protótipo não executável
1. Apresentação
2. Resumo executivo
3. Metodologia da avaliação
3.1. Métodos e instrumentos
3.2. Participantes
3.3 Aspectos éticos
4. Resultados dos ensaios
5. Recomendações
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Etapa 4: Protótipo executável
4.1 Acompanhamento e consultoria para
o protótipo executável.
4.2 Ensaio formativo do protótipo
executável (em ambiente de
laboratório)
Produto: RT 4
Duração: 2 semanas
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RT 4. Ensaios formativos do protótipo executável
1. Apresentação
2. Resumo executivo
3. Metodologia da avaliação
3.1. Métodos e instrumentos
3.2. Participantes da pesquisa
3.3 Aspectos éticos
4. Resultados dos ensaios
5. Recomendações
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Etapa 5. Testes de usabilidade
5.1 Preparação dos testes do protótipo
executável com usuários. (2 sem)
5.2 Aplicação dos testes (3 sem)
5.3 Confecção de manual de usuário. (3
sem)
Total: 6 semanas
16
RT 5.1. Plano de testes
1. Apresentação
2. Resumo executivo
3. Seleção de técnicas de teste e justificativa
4. Cenários de teste
5. Plano de aplicação
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RT 5.2. Laudo técnico da avaliação do protótipo executável
1. Apresentação
2. Resumo executivo
3. Metodologia
3.1. Métodos de instrumentos de teste
3.2 Cenários aplicados
3.3. Perfil dos participantes da pesquisa
3.4 Aspectos éticos
4 Resultados dos testes
4.1 Considerações quanto ao portal
4.1 Considerações sobre a aplicação de saúde
4.2 Considerações sobre a aplicação de aposentadoria
4.3 Considerações sobre a aplicação de Banco de Talentos
5. Detalhamento das ocorrências
Para cada ocorrência
Descrição
Documentação
Recomendação
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RT 5.3. Manual de usuário
•
Apresentação do Manual
1.
Descrição dos serviços
2.1Saúde
2.2Aposentadoria
2.3 Banco de Talentos
2.
Descrição dos sistemas e procedimentos de instalação
3.
Atendimento ao cidadão
4.1 Cidadão com deficiência
4.2 Cidadão com baixo letramento
4.
Tecnologias assistivas
5.1 Descrição
5.2 Instruções para ensinar o cidadão a usar a TA
5.3 Solução de problemas
5.
Canais de comunicação com os responsáveis pelo sistema
6.1 Registro de ocorrências
6.2 Planilhas de acompanhamento de uso
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Equipe de trabalho
20
Equipe
Profa. Dra. Lucia Filgueiras
• Função: coordenadora
• Atividades: responsável técnico-administrativa pelo projeto.
• Dedicação: parcial (20 horas/semana, 26 semanas).
• Formação: engenheira eletricista, professora e pesquisadora do
Departamento de Computação e Sistemas Digitais da EPUSP.
João Paulo Boletta
• Função: analista de usabilidade pleno
• Atividades: levantamento de dados de perfil de usuário,
modelagem e testes de usabilidade
• Dedicação: integral (40 horas/semana, 26 semanas)
• Formação: graduado em Sistemas Virtuais em 2004, especialistas
em procedimentos de experimentos de usabilidade em laboratório
Stefan Martins
• Função: analista de usabilidade pleno
• Atividades: aplicação de testes de usabilidade
• Dedicação: integral (40 horas/semana, 26 semanas)
• Formação: graduado em Análise de Sistemas em 2004,
especialista em análise de dados qualitativos, avaliação de
letramento e letramento digital, procedimentos de teste de
apreensibilidade em laboratório.
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Edson Constantino Sales
• Função: analista de usabilidade pleno
• Atividades: levantamento de dados de perfil de usuário,
modelagem e testes de usabilidade
• Dedicação: integral (40 horas/semana, 08 semanas)
• Mini-currículo: graduado em Sistemas de Informação em
2005, atua na área de acessibilidade, com pesquisas de
tecnologias para pessoas com deficiência.
Danilo Correa
• Função: analista de usabilidade pleno
• Atividades: aplicação de experimentos de usabilidade
• Dedicação: parcial (40 horas/semana, 08 semanas)
• Formação: engenheiro eletricista, desde 2005, realizou
pesquisa em profundidade sobre perspectivas da
população sobre o uso de diversos canais de comunicação
e elaboração de processo de planejamento do governo
Cross-media.
22
Consultoria
• Lucy Gruenwald.
Especialista em acessibilidade digital,
colaboradora da Rede Saci.
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Apoio
• Profa. Dra. Selma Melnikoff, titular.
Linguagem de domínio e requisitos de
software.
• Ana Maria Barbosa (Rede Saci).
Acessibilidade.
• Plinio Aquino Junior, doutorando.
Caracterização de usuários e personas.
• João Soares Neto, doutorando.
Convergência de mídias.
24
Detalhamento da
Etapa 1
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Objetivo
• Principal
 Habilidades e dificuldades do público no uso de TICs
• Específicos:
 Barreiras com uso de computadores
 Atenuação com ferramentas assistivas ou
reformulação da interação
 Mecanismos usados pelos profissionais das iniciativas
 TICS mais usadas e aceitas
• Eventuais:
 Atitude perante uso de parâmetros biométricos para
autenticação
 Atitude perante comunicação multimodal
 Atitude de usuários analfabetos e deficientes auditivos
em relação ao uso de animações e ícones
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Abordagem metodológica:
amostras
• Número de amostras: 30<n<35
• População




Região geográfica (3 localidades)
Grau de letramento (4 níveis)
Pessoas com deficiência (2 tipos + PSD)
Faixa etária (2 níveis)
 Total: 72 alternativas
• Profissionais da iniciativa
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Abordagem metodológica:
instrumentos
• Questionários com respostas fechadas:





Perfil socioeconômico (critério Brasil)
Idade
Escolaridade
Mão dominante
TICs já usadas
• Protocolo UNESCO para avaliação do
letramento
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Avaliação de letramento
• Analfabeto - não consegue realizar tarefas
simples que envolvem decodificação de
palavras e frases
• Nível rudimentar: corresponde à capacidade
de localizar informações explícitas em textos
muito curtos, cuja configuração auxilia o
reconhecimento do conteúdo solicitado.
• Nível básico: corresponde à capacidade de
localizar informações em textos curtos.
• Nível pleno
29
Exemplos
•
Instituto Paulo Montenegro; Indicador Nacional de Alfabetismo
Funcional – Primeiros Resultados. 2001
30
Exemplos
UNESCO; Infante, Isabel (coord): Alfabetismo funcional en
siete países de América Latina. Santiago. 2000
31
Abordagem metodológica:
instrumentos
• Entrevista, abordagem sense-making:
 Especificidades sensoriais e culturais
 Experiência com TICs e TAs
 Experiência com saúde, aposentadoria e
currículos
 Necessidades e experiência com governo
• Grupo de foco, abordagem sense-making
 Solução dos problemas da população alvo
• Outras questões a serem acomodadas,
eventualmente:




Preferência por animações ou ícones;
Comunicação multimodal
Convergência de mídias;
Personagens virtuais;
32
Transcrições
• Estimativa de horas de entrevista:
máx 60 horas no total
• Contratação de terceiros
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Dúvidas
1. O projeto fala em três aplicações. Todas serão
realizadas nesta etapa?
2. “Ao final da Etapa 1, os responsáveis pelo
desenvolvimento dos serviços supracitados
participarão da reunião para expor os
requisitos das aplicações em relação à
interface e aos modelos de interação, para
comentar e validar os resultados alcançados e
as soluções propostas pelas Contratadas.”
Consideramos conveniente ter detalhes do
serviços planejados para explorar os
requisitos das populações em relação a eles.
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Questões
3. Avaliaremos habilidades matemáticas ou só
letramento?
4. Haverá questões dos outros grupos?
5. Haverá protótipos para avaliar atitude
relacionada a biometria, touchscreen,
personagens virtuais?
6. Onde serão feitas as entrevistas e quem são
os contatos locais?
7. Serão dados detalhes do sistema de
qualidade: modelos de documentos, etc?
35
Agradecemos!
[email protected]
[email protected]
[email protected]
36
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