tribuna liberal
quarta-FEIRA | 10 DE OUTUBRO | 2012
BONS TEMPOS
Darci Sassi
D
Fotos: associação pró-memória/sumaré
arci Sassi foi Delegado da Polícia Civil, numa época em que Sumaré tinha
uma população relativamente pequena e quase todos se conheciam. Por
causa disso, era pessoa conhecida de toda
população, que o respeitava como amigo e
como autoridade. Porque como amigo? Nessa época, o Delegado de Polícia , participava
dos principais eventos da comunidade, onde
acabava formando um grande círculo de amigos. O mesmo acontecia com o Juiz, que freqüentava as mesmas rodas, numa Comarca
pequena, com poucos processos tramitando,
ao contrário dos dias de hoje. O Doutor Darci Sassi identificou-se com Sumaré, onde desenvolveu um trabalho sério e profícuo. Acreditamos que ainda se encontra na ativa, por
conta de uma entrevista concedida há alguns
meses atrás numa emissora de TV, numa
ocorrência policial. A matéria que publicamos abaixo foi uma entrevista do Doutor
Darci ao jornal “Folha de Sumaré”, na coluna intitulada “Preto no Branco, edição de 12
de abril de 1979 - ano em que tomou posse
como Delegado em Sumaré.
1. Seu nome?
Darci Sassi
2. Local de
Nascimento?
Presidente Bernardes –
SP 3. Sua Profissão?
Delegado de Policia
4. Se não fosse o que
é, o que gostaria de ter
sido?
Delegado de Policia
5. Hobby?
Não tenho
6. Torce por algum
time?
Palmeiras
7. Um prato favorito?
Churrasco
8. Três coisas que
detesta?
Injustiça, Injustiça,
Injustiça
9. Três coisas que
mais gosta?
Justiça, Idem, Idem
10. Se fosse possível,
quais os três desejos
que gostaria de ver
realizado
Apenas um. ‘Mais amor
entre os Homens’
11. Uma pessoa que
muito admira?
Meu Pai
12. Um grande
amigo?
Meu Filho
13. Homenagem
póstuma?
Papa João XXIII
14. Seu maior
defeito?
Confiar em todos
15. Sua maior
virtude?
Confiar em todos
16. Um pensamento.
Tudo passa –
permanecem apenas os
bons momentos
17. Um ano
marcante? Por quê?
1979. Porque assumi em
Sumaré
18. Uma grande
mentira?
Felicidade diuturna
19. Um livro?
A Bíblia
20. Uma verdade?
A vida
21. Uma grande
injustiça?
Darci Sassi
A execução de Cristo
22. O que acabou,
infelizmente?
Minha Infância
23. O que deveria ter
acabado?
Felizmente já acabou
24. Um Homem da
história? Por quê?
Jesus Cristo, sem
justificativas
25. Uma mulher da
história? Por quê?
Virgem Maria, sem
justificativas
26. O que está
errado?
Nada
27. O que está certo?
Tudo
28. Uma saudade?
Minha infância
29. Acredita em
horóscopo? Por quê?
Não. É besteira
30. Sente-se
realizado?
Sim
31. O que espera
encontrar nas pessoas
de Sumaré?
Amizade e confiança
32. Um grande
problema?
A fome no mundo
33. Uma palavra que
tiraria do dicionário?
Fome. É a palavra mais
feia do mundo
34. O que mais
admira no homem?
A sinceridade
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FOLCLORE
SUMAREENSE
Cachorrada
Luiz Rosa é comerciante. Já foi funcionário de
supermercado, garçon e
representante comercial.
Hoje é dono de dois estabelecimentos comerciais.
Evangélico, de fala mansa, gosta de conversar e
ajudar os outros. Preza
muito a companhia de parentes e amigos. Quando
algum conhecido chega em
seu estabelecimento procura dar-lhe a melhor recepção. Senta-se na mesa e entabula qualquer conversa,
que no final sempre agrada
o amigo e cliente. Por isso,
não é errado dizer que tem
sucesso na profissão de
empresário porque é dedicado, trabalhador e “bom
conversador”.
Numa tarde qualquer,
no centro da cidade, está
em companhia de vários
amigos conversando amenidades. Aí eles se deparam com uma cena que
não se vê mais nos dias de
hoje, por causa do trânsito:
uma cachorra “corrida”,
com muitos pretendentes
atrás dela.
Leandrinho Franceschini, que estava no grupo,
lembrou-se um fato insólito, acontecido em Nova
Odessa, parecido com o
que estavam presenciando. Lá o ex-Prefeito Artur
Azenha, depois de receber
reclamações de moradores
do lugar, sobre a presença
de muitos cães pelas ruas,
resolver atraí-los para o canil da Prefeitura com uma
medida nada convencional: colocou uma “cachorra corrida” amarrada num
veículo da Prefeitura. À medida que ia passando pelas
ruas, os cães vadios acompanhavam o caminhão. As
ruas não ficaram vazias,
mas diminuiu muito a população de cães soltos nas
ruas de Nova Odessa.
Voltando à Sumaré, a
cena da cachorra com os
cães foi também inusitada, porque além do fato de
ser no centro, a cachorrinha tinha atrás dela uma
multidão de vira-latas. Era
tanto cachorro que o Luiz
Rosa não se agüentou e
soltou essa:
- Meu Deus! Tem cachorro até de Limeira !
Alaerte Menuzzo
ASSOCIAÇÃO PRÓ-MEMÓRIA DE SUMARÉ
Temos um acervo de aproximadamente 200.000 documentos e 40.000 fotos. Se tiver interesse em preservar as fotos de sua família ou publicá-las, dirija-se ao Centro de Memória. Estudantes, professores, pesquisadores e
população em geral são sempre bem-vindos. A Associação Pró-Memória é uma entidade particular, sem fins lucrativos. Se você quiser ajudá-la a se manter ou ampliar suas atividades, torne-se um sócio. Custa R$ 20,00 por mês.
Por conta disso, você recebe um DVD com todo material publicado no mês pela imprensa local e um filme original de Sumaré.
Endereços: Praça da República 102 – Centro –E-mail [email protected] - Fones: 3803.3016 / 3883.8829
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Cachorrada - Pró Memória Sumaré