MAR KETING
MAR K ETING
o neuromarketing é uma
disciplina que resolve isso
Identificar e influenciar o que motiva e direciona o consumidor, suas atitudes e comportamentos
no momento da compra é um dos principais propulsores do desenvolvimento das disciplinas
relacionadas ao Marketing. Entre as novidades mais recentes está o Neuromarketing, também
conhecido como Neurociência do consumo, que, via, estudos neurológicos busca compreender
os motores psicológicos de compra no seu estado incognitivo.
Você sabe
o que move
suas escolhas ?
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MUNDOCOOP
marketing utiliza-se de técnicas para
mensurar atenção memória e emoção, bem como engajamento emocional, situação em que os consumidores
passam “a amar os produtos e os produtos/marcas passam a se relacionar
com o consumidor de forma emocional, o que tecnicamente é chamado
de emotional engagement, inclusive
porque um diferencial de uma marca no momento da escolha pode ser
altamente inconsciente, por isso as
marcas precisam agir e se relacionar
de forma inconsciente com o consumidor”, relata Kimura.
A implantação da metodologia,
exatamente por exigir análises apuradas e utilizar tecnologia de ponta
– com testes neurológicos como ressonância ou eletroencefalograma –
não pode ser feita por inexperientes.
Para obter resultados é fundamental
trabalhar com empresas que conheçam os KPIs (sigla em inglês para
indicadores-chave de performance) e
as melhores práticas do Neuromarketing.
Com aplicação bastante
diversificada e às mais diversas atividades, três áreas distintas se destacam, na
análise de Botelho: Pesquisa
em Neuromarketing (realizada
comumente em grandes centros acadêmicos por neurocientistas qualificados e com equipamentos de alta
tecnologia); Serviços de Neuromarketing (pesquisa de mercado, análise de
mídias, desenvolvimento de produtos
realizado por laboratórios comerciais
aplicações
• Entender como o consumidor
toma as decisões de compra;
• Entender o que motiva o
consumidor a consumir;
• Entender como o cérebro do
consumidor reage aos estímulos
que recebe;
• Analisar estas reações e adequar
toda a abordagem e todo o
material de comunicação e mídia
para maior impacto e conversão;
• Criar ambiente de marca onde
os consumidores podem se
envolver com a marca em um
nível multissensorial e criar um
profundo engajamento.
Fonte: Ricardo Botelho. Instituto Brasileiro de Neurobusiness
D
ecodificando desejos,
impulsos e motivações
das pessoas, mensurando as impressões e
os comportamentos,
sem questionar verbalmente o consumidor,
“o
Neuromarketing
vem auxiliar os profissionais de marketing
através de uma maior acuidade na detecção dos reais desejos, impulsos, motivações, reações e tomada de decisão.
Só em 2013, foram investidos
R$ 112,6 bilhões em publicidade no
Brasil, segundo o Ibope, com isto,
verifica-se a importância de ações
de comunicação mercadológica mais
precisas e eficientes. Esta abordagem
do marketing tem traduzido diferenciais competitivos importantes na disputa cada vez mais acirrada por uma
fatia do mercado”, comenta Ricardo
Botelho, presidente do Instituto Brasileiro de Neurobusiness.
Unindo ciência e marketing, o
Neuromarketing surge em decorrência
da evolução registrada pelas neurociências, na última década, chamando
atenção de profissionais de marketing
interessados em saber como produtos,
comerciais, embalagens são entendidos pelo cérebro, explica Fernando Kimura, professor convidado de cursos
especiais da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), professor
na pós-graduação em Marketing Digital na Faculdade Impacta e é um dos
precursores da disciplina no Brasil.
Para atingir seus fins, o Neuro-
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MARKETING
especializados); e Neuromarketing
aplicado (consultoria, treinamentos e
livros; realizado por estudiosos e profissionais qualificados).
“Quanto melhor a experiência, melhor a relação; e Marketing é promessa
de experiência. Assim sendo, para melhorar o relacionamento com o cliente,
nem sempre melhorar o produto ou
serviço trará os resultados desejados,
mas, ao prover uma experiência valiosa e significativa, com certeza colherá
resultados satisfatórios. Entender quais
os medos e os desejos do cliente e a
forma como a persona será impactada
pelo produto também é importante”,
comenta Botelho, revelando acreditar
que não há mais B2B ou B2C, hoje,
tudo “é H2H (humano para humano), e
o sucesso em qualquer negócio é uma
compreensão da psicologia humana”.
Ao citar Jean Piaget – “os fenômenos humanos são biológicos em suas
raízes, sociais em seus fins e mentais
em seus meios” – Botelho faz uma provocação travestida de convite: Que tal
perguntar qual é a experiência mais
valiosa que o meu cliente pode ter em
nossas interações? Pelas respostas, talvez você descubra que o seu produto
ou serviço resolve uma dor e evoca
uma emoção que na realidade é o valor percebido pelo seu consumidor.
a evolução
O surgimento da disciplina, para
Kimura, remonta a Edward Bernays –
sobrinho de Sigmund Freud e um dos
100 americanos mais influentes do século XX segundo a revista Times – que
já em 1900 utilizara observações de
psicologia para criação de campanhas
publicitárias, buscando incentivar o
consumo e muitas vezes “enganar” o
cérebro em campanhas de cigarro por
exemplo.
No entanto, oficialmente, seu surgimento é creditado a um grupo de
pesquisadores nos Estados Unidos,
no final da década de 1990, entre os
quais estava Gerald Zaltman, médico e
pesquisador da Universidade Harvard,
pioneiro no emprego de aparelhos de
ressonância magnética para fins de
marketing e não de estudos médicos.
O termo Neuromarketing apenas
seria conhecido em 2002, cunhado por Ale Smidts, um professor de
marketing na Erasmus University, em
Roterdã, na Holanda, e se constitui
derivação do Neurobusiness, ou, como
fala Botelho, “de todas as derivações
do Neurobusiness, com certeza o filho
mais famoso é o Neuromarketing”.
Neste momento, Botelho entende as disciplinas entrando na fase de
organização do mercado através de
mecanismos para disseminação deste
conhecimento e tecnologia como a
Neurobusiness.org, uma rede colaborativa da comunidade Neurobusiness
que permite visibilidade e acesso maior
a todos. “A primeira fase – quando o
mercado ainda está em formação e,
por isso, apresenta desequilíbrio na
equação oferta e demanda que faz
com que os valores a serem investidos
em pesquisa, desenvolvimento e serviços por parte das empresas pioneiras
sejam possíveis num primeiro momento apenas para alguns grandes players
do mercado – já foi vencida”, garante.
HÁ 40 anos
oferecendo
ampla garantia
para seu patrimônio
fgv projetos conta com laboratório
de neuromarketing
Neuroconcept, neurostore, neuroprice, teste de produtos, testes
de audiovisuais (anúncios, por exemplo), ferramenta para análise
da localização de informações disponibilizadas em sites e portais
ou até em material gráfico são alguns dos serviços realizados
pelo Laboratório de Neuromarketing da FGV Projetos, braço
de pesquisa e informação da Fundação Getulio Vargas.
Desenvolvido e implementado em parceria com a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da
Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP), o Instituto de
Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) e
três organizações internacionais – The Mindlab, Neurosense e Mind Media – o Laboratório está em seu
quarto ano de atividade (foi lançado no dia 16 de
março de 2011).
Carlos Augusto Costa, coordenador do Laboratório de Neuromarketing, informa que qualquer empresa ou organização pode contratar
os trabalhos, bastando, para tanto, contatar a
FGV Projetos via site, telefone ou e-mail
A Potência Seguros, uma das mais sólidas
corretora de seguros do mercado, se orgulha
de contar com a confiança de mais de 16 mil
clientes conquistados ao longo dos seus 40
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do mercado e essa evolução nos levou a buscar
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