ANÁLISE DOS CONCURSOS ANTERIORES DA PGFN E A PROVA
OBJETIVA
Olá, Pessoal.
Com a prova da PGFN marcada para dia 20 de setembro, aqui vão algumas informações
importantes sobre os concursos anteriores, no intuito de auxiliá-los no estudo desta reta final.
VAGAS
No concurso de 2012, o edital previa 70 vagas, sendo que, logo primeira leva, foram
nomeados 200 candidatos! Deve-se atentar, também, que muitos (de fato, muitos!) candidatos
foram aprovados na PGFN e na AGU, de forma que possibilitou a nomeação de todos os aprovados
no último concurso.
O EDITAL ATUAL JÁ PREVÊ 150 VAGAS, sendo bastante provável, a depender de como estará
esta crise financeira na validade do certame, que, mais uma vez, todos os aprovados sejam
contemplados.
PONTO DE CORTE
Em 2012, o ponto de corte da prova objetiva foi de 58, de 100 questões (lembrando que 2
questões foram anuladas!).
Apesar de uma prova objetiva extensa e difícil, o ponto de corte não foi tão alto, quando
comparado com outros concursos de Procuradorias. Dos mais de 21.800 inscritos, houve 20% de
índice de faltosos, e, apenas, 490 candidatos fizeram, ao menos, 58 dos 100 pontos possíveis.
Então, não é hora de se preocupar com os concorrentes! Apenas estudem para fazer o melhor de
vocês!
O objetivo é livrar o ponto de corte nos grupos e na ida à prova discursiva. A classificação
pouco importa, pois ainda haverá muito a ser disputado nas demais fases do concurso. Enquanto, na
objetiva, você disputará 100 pontos, ainda haverá 400 pontos em jogo, na discursiva e na oral, fora
a pontuação dos títulos!
A PROVA OBJETIVA E AS MATÉRIAS - O QUE PRIORIZAR?
Pela simples lida do edital deste ano, ao contrário do concurso anterior, apenas se observa
que a prova está dividida em 3 grandes grupos, de forma que o G1 tem 60 questões, o G2, 32, e o
G3, 8. Aí, fica a dúvida na cabeça do candidato: - O que estudar? O que priorizar? Quais as matérias
mais importantes?
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De fato, há um grande dilema. Se o candidato se dedicar de forma exclusiva ao G1, poderia
conseguir, com base no ponto de corte do concurso anterior (58), os pontos necessários. No entanto,
não se deve esquecer que o concurso possui ponto de corte, também, por grupos. Ou seja, O
CANDIDATO DEVE OBTER, AO MENOS, 50% DE ÊXITO EM CADA UM DOS 3 GRUPOS. Por estes
motivos, não se deve menosprezar os grupos G2 e G3, que são igualmente importantes à
aprovação. Pode-se, no entanto, priorizar o estudo nesta reta final!
O edital anterior (2012) previa, expressamente, o número exato de questões de cada
matéria, o que, sem dúvida, facilitava o direcionamento do estudo. Não é o caso do atual concurso.
Assim, para facilitar a vida do candidato, sistematizamos a quantidade de questões, de cada
matéria, que foi objeto de cobrança na prova objetiva dos concursos de 2003, 2004, 2007 e 2012.
Chegamos aos seguintes percentuais:
TRIBUTÁRIO (16,875%)
CONSTITUCIONAL (15,625%)
PROCESSO CIVIL (14,375%)
ADMINISRATIVO (11,25%)
FINANCEIRO E ECONÔMICO (11,25%)
CIVIL (7,75%)
EMPRESARIAL (6,1875%)
INTERNACIONAL (4,5%)
PENAL E PROCESSO PENAL (4,5%)
PREVIDENCIÁRIO (4,25%)
TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO (3,125%)
Considerando apenas o último certame (2012), têm-se os seguintes dados:
TRIBUTÁRIO (20%)
CONSTITUCIONAL (20%)
PROCESSO CIVIL (20%)
ADMINISRATIVO (10%)
FINANCEIRO E ECONÔMICO (10%)
CIVIL (5%)
EMPRESARIAL (5%)
INTERNACIONAL (2%)
PENAL E PROCESSO PENAL (2%)
PREVIDENCIÁRIO (4%)
TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO (2%)
Ressalta-se que, pelos termos do edital, nada impede que a prova deste ano seja totalmente
diferente da dos anos anteriores, no que se refere à distribuição interna, nos grupos, das questões de
cada matéria. No entanto, o percentual de questões cobradas pode ser utilizado como parâmetro do
que a Banca entende por mais importante, possibilitando o direcionamento do estudo do candidato.
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O ideal, é claro, é conseguir esgotar todo o edital. No entanto, sempre vão existir matérias
que você não conseguiu terminar, ou teve que fazê-lo de forma bastante resumida, etc. (acredite,
isso não acontece apenas com você!), então, se fosse para priorizar (leia-se “priorizar”, e não
“estudar
exclusivamente”)
algumas
matérias nesta
reta
final,
reputo
como
essenciais
CONSTITUCIONAL, TRIBUTÁRIO, ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL. Em relação ao G3, notar,
também, que uma constante é que Trabalho e Processo do Trabalho são o que vêm sendo menos
cobrado em todos os certames.
Espero ter ajudado.
Bons estudos e até a próxima.
Rodolfo Cursino
Procurador da Fazenda Nacional
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