UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
Escola de Minas – DECIV
Patologia das Construções
Elementos de Vedação
Alvenaria Estrutural
DEFINIÇÃO DE ALVENARIA
• a associação de um conjunto de
unidades de alvenaria
(tijolos, blocos, pedras, etc.)
e
ligante(s).
FUNÇÃO DAS ALVENARIAS NOS
EDIFÍCIOS:
• Fechamento de Estrutura
Reticulada: Vedação
• Estrutura e Fechamento:
Estrutural e Vedação
FUNÇÃO DAS ALVENARIAS NOS
EDIFÍCIOS:
• Fechamento de
Estrutura
Reticulada:
Vedação
• Estrutura e
Fechamento:
Estrutural e
Vedação
FUNÇÃO DAS ALVENARIAS NOS
EDIFÍCIOS:
• Fechamento de
Estrutura
Reticulada:
Vedação
• Estrutura e
Fechamento:
Estrutural e
Vedação
PROJETO DE ALVENARIA:
• Vedação: Blocos Modulados
• Compatibilizar com projeto:
– estrutural,elétrico e hidráulico
• Prever posição dos conduites e caixinhas
• Prever shafts para tubulação hidráulica
• Prever carenagem para esconder
ramificação de tubulação hidráulica
• Prever aberturas de portas e janelas
BLOCOS MODULADOS
CONDUITES
E SHAFTS
VERGA
PROJETO DE ALVENARIA ESTRUTURAL
• Estrutural: Blocos Modulados
• Planta da 1ª e 2ª Fiadas Moduladas.
• Elevações das Paredes com os blocos
modulados
• Posição das armaduras,vãos de portas
e janelas,tubulações elétricas, shafts
• Vedação: Idem
PLANTA E ELEVAÇÃO
Durabilidade – Vida útil das paredes
características físicas, químicas e
geométricas de cada material, e ainda:
O tipo de argamassa de assentamento.
 Geometria e espaçamento das juntas,
posição de assentamento dos tijolos.
O número de panos da parede e as suas
ligações, não só entre si mas também à
estrutura de apoio.
Durabilidade – Vida útil das paredes
características físicas, químicas e
geométricas de cada material, e ainda:
Tipo de revestimento.
Existência de elementos para
impermeabilização.
Posição da parede em relação ao solo.
Condições técnicas de execução.
Durabilidade – Vida útil das paredes
características físicas, químicas e
geométricas de cada material, e ainda:
Função a que se destina (resistente,
travamento, contraventamento,
divisórias sujeitas a cargas laterais)
Tipo de ações a que a parede vai ser
sujeita quer a nível climático, (ex:
variações termo-higrométricas.
PATOLOGIA EM PAREDES DE
ALVENARIA DE TIJOLO
Anomalias em edifícios
Anomalias em paredes
exteriores
FISSURAÇÃO - ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL
CAUSAS
FISSURAÇÃO
ASPECTOS PRESENTES
Acomodação diferenciais de
fundações diretas
Movimentos
das
fundações Variação do teor de umidade
dos solos argilosos
recalques
diferenciais
Heterogeneidade e deficiente
compactação de aterros
FISSURAÇÃO - ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL
CAUSAS
FISSURAÇÃO
ASPECTOS PRESENTES
Ação de
cargas
externas –
atuação de
sobrecargas
concentração de cargas e
esforços
FISSURAÇÃO - ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL
CAUSAS
FISSURAÇÃO
ASPECTOS PRESENTES
Pavimento inferior mais
deformável que o superior
Deformação
da parede
devido a
Pavimento inferior menos
deformação
deformável que o superior
excessiva das
estruturas Pavimento inferior e superior
com deformação idêntica
FISSURAÇÃO - ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL
CAUSAS
ASPECTOS PRESENTES
FISSURAÇÃO
Deformação
Fissuração devida à
da parede
deformação de consolos
devido a
deformação
excessiva das
estruturas Fissuração devida à rotação
do pavimento no apoio
FISSURAÇÃO - ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL
CAUSAS
FISSURAÇÃO
Variações
térmicas
ASPECTOS PRESENTES
Fissuração devida aos
movimentos das coberturas
Fissuração devida aos
movimentos das estruturas
reticuladas
Fissuração devida aos
movimentos da própria parede
FISSURAÇÃO - ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL
CAUSAS
FISSURAÇÃO
ASPECTOS PRESENTES
Movimentos reversíveis e
irreversíveis
Variações de variação do teor de umidade por
causas externas
umidade
Fissuração devida à retração das
argamassas
FISSURAÇÃO - ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL
CAUSAS
FISSURAÇÃO
ASPECTOS PRESENTES
Hidratação retardada da cal
Alterações
químicas
Expansão das argamassas por
ação dos sulfatos
Corrosão de armaduras e outros
elementos metálicos
FISSURAÇÃO - ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL
CAUSAS
FISSURAÇÃO
ASPECTOS PRESENTES
Fissuração devido a condições
climáticas muito desfavoráveis
Ação do gelo
Fissuração devida à
vulnerabilidade dos materiais
FISSURAÇÃO - ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL
CAUSAS
FISSURAÇÃO
ASPECTOS PRESENTES
Ações acidentais (sismo,
incêndios e impactos fortuitos)
Outros casos
de fissuração
Choque térmico
Revestimentos
e Paredes com funções
estruturais
Mecanismo de formação de fissuras
variação dimensional dos materiais de
construção
( dilatação ou contração)
movimentos criam tensões que
poderão provocar o aparecimento de
fissuras.
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por movimentações térmicas
Movimentação térmica da laje de cobertura sobre
paredes
Fissuras causadas por movimentações
higroscópicas
Fissuras causadas por atuação de sobrecargas
Fissuras causadas por recalques de fundação
Fissuras causadas pela retração de produtos à
base de cimento
Deformações estruturais
Fissuras causadas por deformação estrutura de
concreto armado
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por movimentações térmicas
As principais movimentações diferenciadas , ocorrem
em função de :
mesmas variações de temperatura - materiais
com diferentes coeficientes de dilatação térmica.
movimentações diferenciadas entre argamassa
de assentamento e componentes de alvenaria;
diferentes solicitações térmicas naturais
cobertura em relação as paredes de uma
edificação;
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por movimentações térmicas
As principais movimentações diferenciadas ,
ocorrem em função de :
gradiente de temperatura ao longo de um
mesmo componente
gradiente entre a face exposta e a face
protegida de uma laje de cobertura
fadiga pela ação de ciclos alternados
de carregamento – descarregamento
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por movimentações térmicas
Movimentação térmica da laje de cobertura
sobre paredes
as coberturas planas estão mais expostas às
mudanças térmicas naturais do que os
paramentos verticais das edificações
 movimentos diferenciados entre os
elementos horizontais e verticais.
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por movimentações
térmicas
Movimentação térmica da laje de
cobertura sobre paredes:
diferenças nos coeficientes de expansão
térmica dos materiais construtivos desses
componentes.
coeficiente de dilatação térmica linear do
concreto é aproximadamente duas vezes
maior que o das alvenarias de uso corrente.
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por movimentações térmicas
Movimentação térmica da laje de cobertura sobre
paredes:
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por movimentações térmicas
Movimentação térmica da laje de cobertura sobre
paredes:
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por movimentações térmicas
Movimentação térmica da laje de cobertura sobre
paredes:
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por movimentações térmicas
Movimentação térmica da laje de cobertura sobre
paredes:
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por
movimentações térmicas
Movimentação térmica
da laje de cobertura
sobre paredes:
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por movimentações térmicas
Movimentação térmica da laje de cobertura sobre
paredes:
Trincas de cisalhamento
provocadas por expansão térmica
da laje de cobertura
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por movimentações térmicas
Movimentação térmica da laje de cobertura sobre
paredes:
Fissura causada pela retração
térmica da laje de cobertura
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por movimentações higroscópicas
 aumento
da umidade produz uma
expansão
 diminuição da umidade provoca uma
contração.
vínculos que impeçam ou restringem
essas movimentações
*fissuras*
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por movimentações
higroscópicas
acesso aos materiais de construção:
Umidade resultante da produção
dos componentes
Umidade do ar ou proveniente
de fenômenos meteorológicos
Umidade do solo.
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por movimentações
higroscópicas
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por movimentações
higroscópicas
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por movimentações
higroscópicas
Trincas horizontais na
alvenaria
provenientes da
expansão dos tijolos:
o painel é solicitado à
compressão na
direção horizontal
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por movimentações
higroscópicas
Destacamento
entre argamassa
e componentes
de alvenaria
MOVIMENTAÇÃO HIGROSCÓPICA
EXPANSÃO DIFERENCIADA POR UMIDADE
MOVIMENTAÇÃO HIGROSCÓPICA
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por atuação de
sobrecargas
Carga pontual na alvenaria:
Vigas de aço,concreto ou madeira
apoiadas perpendicularmente ao plano
da parede:
Prever coxim de concreto para dispersão
da carga.
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por atuação de
sobrecargas
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por atuação de
sobrecargas
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por atuação de
sobrecargas
Carga pontual na alvenaria:
Vigas de aço,concreto ou madeira
apoiadas perpendicularmente ao plano
da parede:
Prever coxim de concreto para dispersão
da carga.
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por atuação de
sobrecargas
Ruptura localizada da
alvenaria sob o
ponto de aplicação
da carga e
propagação de
fissuras a partir desse
ponto
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por atuação de
sobrecargas
Trincas horizontais na alvenaria provenientes de
sobrecarga
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por atuação de
sobrecargas
Fissuração típica da
alvenaria causada
por sobrecarga
vertical
Falta de verga e contra-verga
Falta de verga e contra-verga
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por recalques de fundação
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por recalques de fundação
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por recalques de fundação
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por recalques de fundação
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por recalques de fundação
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas por recalques de fundação
Recalque diferenciado da fundação
Recalque diferenciado da fundação
• Recalques diferenciados entre pilares:
surgem trincas inclinadas na direção do pilar
que sofreu maior recalque
Mecanismo de formação de fissuras
Fissuras causadas pela retração de produtos à
base de cimento:
Retração química
Retração de secagem
fatores intervêm na retração de um produto à
base de cimento:
Composição química e finura do cimento
Água\cimento
Quantidade de cimento adicionada à mistura
Natureza do agregado
Condições de cura
Fissuras em
paredes
externa
promovidas
pela
retração da
laje de
cobertura
Destacamento
provocado pelo
encunhamento
precoce da
alvenaria
Mecanismo de formação de fissuras
Deformações estruturais
Fissuras causadas por deformação estrutura de
concreto armado: FLECHAS
A norma brasileira estipula as máximas flechas
permissíveis para vigas e lajes :
não ultrapassarão 1/300 do vão teórico
não ultrapassarão 1/150 do seu comprimento teórico
(no caso de balanço)
Deformações estruturais
Componente
fletido
ocasionando a
formação de
bielas de
compressão em
paredes sem
aberturas
Deformações estruturais
Componente
fletido
ocasionando a
formação de
bielas de
compressão
em paredes
com aberturas
( janelas)
Deformações estruturais
Configuração
típica de
fissuras em
paredes com
aberturas
causadas pela
deformação
dos
componentes
estruturais
Deformações estruturais
Componente fletido
ocasionando a
formação de bielas
de compressão
em região de
balanço da viga.
Deformações estruturais
Trincas na alvenaria
provocadas por
deflexão da região
em balanço da
viga
Deformações estruturais
Trincas na alvenaria
provocadas por
deflexão da região
em balanço da
viga
Deformações estruturais
Trincas na alvenaria
provocadas por
deflexão da região
em balanço da
viga
PATOLOGIAS EM PAREDES
ESTRUTURAIS
• fraca resistência à tração;
• resistência à compressão muito
dependente do volume de vazios;
• fraca resistência ao corte;
• mecanismos de ruptura frágil.
PATOLOGIAS EM PAREDES
ESTRUTURAIS
• fraca ligação entre elementos
estruturais;
• esbelteza excessiva;
• deficiente contraventamento;
• reduzida ductilidade.
Fissuras verticais que ocorrem na
alvenaria estrutural
Fissuras verticais que ocorrem na
alvenaria estrutural
• resistência à
tração do
bloco é
superior a
resistência à
tração da
argamassa
Fissuras verticais que ocorrem na
alvenaria estrutural
• resistência à
tração do bloco é
inferior a da
argamassa.
• Argamassas
devem ser
capazes de
absorver
pequenas
deformações.
Fissuras no bloco Bloco que apresenta trincas
verticais provenientes da fabricação
Fissuras no bloco Bloco que apresenta trincas
verticais provenientes da fabricação
•
•
•
•
FATORES QUE ALTERAM A RESISTÊNCIA
FINAL DAS ALVENARIAS
bom comportamento às solicitações de
compressão axial,
comportamento PREJUDICADO às
solicitações de tração e cisalhamento.
as cargas excêntricas deverão ser evitadas,
As concentrações deverão ser distribuídas
por:
–meio de coxins,
–vergas e contravergas.
As cargas excêntricas
influenciam na
resistência final da
parede:
• excentricidade (e) da
ordem de 12 a 20 mm
reduzem 13 a 15% a
resistência final da
parede comparada
com (e=0).
COMO EVITAR:
assentamento
dos blocos
 o preenchimento incompleto
da juntas de assentamento
reduz em 33% ou mais a
resistência final da parede
16 < t < 19 mm:
perda de resistência da
ordem de 30% quando
comparada com junta de
10mm.
A NBR8798 (ABNT, 1985)
especifica cordões de
argamassa de 10mm com
tolerância de +-3mm.
t
• grandes variações dimensões exigirão maior
consumo de argamassa,
• juntas horizontais irregulares geram
concentração de tensões em determinados
blocos;
• componentes mal curados apresentarão retração
intensa na parede acabada;
componentes não armazenados em locais
fechados, absorverão água de chuva,
• Expansão
contração na parede , quando esta evaporar-se;
a perda de umidade precoce da argamassa pode
reduzir em cerca de 10% a resistência final da
parede devido a má hidratação do cimento.
(perda de aderência)
PATOLOGIAS: PREVENÇÕES
movimento de expansão e contração
juntas de controle são, geralmente, empregadas
nos seguintes casos:
encontro de uma parede estrutural com
uma de vedação,
encontro de paredes com alturas ou
espessuras diferentes,
em chanfros,
cortes ou mudanças de direção
paredes muito longa
PATOLOGIAS: PREVENÇÕES
Estruturas reticuladas:
Ligação Alvenaria com pilares e vigas de
concreto:
Chapisco rolado
Tela galvanizada ou ferro cabelo
Ligação Alvenaria com pilares e vigas
metálicas :
Embutir a Alvenaria no perfil metálico
Soldar ferro cabelo na chapa dobrada
Calafetar junta com mastique
Chapisco rolado
PATOLOGIAS: PREVENÇÕES
Amarração de paredes:
1)Com os próprios blocos
2)Com ganchos grauteados cada três
fiadas
3)Com telas galvanizadas nas juntas de
argamassa
Obs. Os casos 2 e 3 exigem fiscalização
intensa.
PATOLOGIAS: PREVENÇÕES
PATOLOGIAS: PREVENÇÕES
Amarração de paredes:
1)Com os próprios blocos
2)Com ganchos grauteados cada três
fiadas
3)Com telas galvanizadas nas juntas de
argamassa
Obs. Os casos 2 e 3 exigem fiscalização
intensa.
PATOLOGIAS: PREVENÇÕES
Amarração de paredes:
1)Com os próprios blocos
2)Com ganchos grauteados cada três
fiadas
3)Com telas galvanizadas nas juntas de
argamassa
Obs. Os casos 2 e 3 exigem fiscalização
intensa.
PATOLOGIAS: PREVENÇÕES
Amarração de paredes:
1)Com os próprios blocos
2)Com ganchos grauteados cada três
fiadas
3)Com telas galvanizadas nas juntas de
argamassa
Obs. Os casos 2 e 3 exigem fiscalização
intensa.
PATOLOGIAS: PREVENÇÕES
Amarração de paredes:
1)Com os próprios blocos
2)Com ganchos grauteados cada três
fiadas
3)Com telas galvanizadas nas juntas de
argamassa
Obs. Os casos 2 e 3 exigem fiscalização
intensa.
ENCONTRO PILAR DE CONCRETO ALVENARIA
ENCONTRO PILAR METÁLICO ALVENARIA
Distância máxima entre a juntas de controle
PATOLOGIAS: PREVENÇÕES
verga e contra-verga
Para alvenarias de vedação, segue as
seguintes recomendações:
a) Para vãos pequenos, de até 1 m:
 dois ferros corridos (diâmetro 6 mm),
embutidos na argamassa
A argamassa deve ser de cimento e areia,
e as barras devem ultrapassar as
aberturas em, pelo menos, 30 cm.
verga e contra-verga
Para alvenarias de vedação, segue as
seguintes recomendações:
b) Para vãos pequenos, devem possuir
armadura mínima de duas barras (diâmetro
6 mm),
ultrapassando o vão em, pelo menos, 20
cm.
O traço básico recomendado para o
concreto é de 1 : 2, 5 : 5 em volume.
verga e contra-verga
Para alvenarias de vedação, segue as
seguintes recomendações:
c) Para vãos superiores a 1,50 m,
deverão ser dimensionadas como
vigas,
ultrapassar o vão em, pelo menos, 1/5
da sua dimensão.
verga e contra-verga
Para alvenarias de vedação, segue as
seguintes recomendações:
d) Quando numa mesma parede
existirem diversos vãos sucessivos, a
verga e a contraverga deverão ser
contínuas, abrangendo todos os vãos.
PATOLOGIAS: PREVENÇÕES
Deformação da laje:
Prever enchimento no encontro
parede/laje com poliuretano
expandido
Patologia em alvenaria
Encontro Alvenaria Estrutural / Laje
Laje se apóia numa fiada de bloco canaleta
grauteada.
Patologia em alvenaria
Patologia em alvenaria
 Encontro Alvenaria Estrutural / Laje de
Cobertura
Laje se apóia em papel betuminado colocado sobre a
canaleta grauteada.
Criar junta de dilatação no painel de laje maciça.
Patologia em alvenaria
Patologia em alvenaria
Eflorescência:
materiais alcalinos levados à superfície
da parede gerando manchas
esbranquiçadas.
Cuidado com o uso de cal na produção
da argamassa.
Prever a aplicação de um hidrofugante
em alvenaria aparente para repelir
água.
Patologia em alvenaria
Patologia em alvenaria
Esbeltez de paredes: evitar a flambagem
h/e = 20 alvenaria não armada
h/e = 30 alvenaria armada
h= altura da parede
e = espessura da parede
Enrigecedores ou pilastras permitem uma
espessura equivalente maior.
Patologia em alvenaria
verga e contra-verga
Para alvenarias de vedação, segue as
seguintes recomendações:
e) Nos casos mais comuns de portas e
janelas de habitações, com vãos
inferiores a 1,50 m:
a altura da verga pode ser estabelecida
em função da modulação vertical;
dependendo da situação, poderão ser
empregados blocos tipo canaleta.
Prevenção da fissuração de origem térmica
• DIMINUIÇÃO DAS VARIAÇÕES DE TEMPERATURA:
– Colocação de isolamento térmico na face
superior das coberturas
– Utilização de cores claras em coberturas
– Utilização de dispositivos de sombreamento em
coberturas
– Isolamento térmico pelo exterior em paredes
– Pintura das paredes exteriores com cores claras
– Utilização de painéis de sombreamento de
paredes - revestimento não aderente
Prevenção da fissuração de origem térmica
• DIMINUIÇÃO DOS CONSTRANGIMENTOS:
–Juntas de dilatação em paredes de grande
comprimento ou altura
–Juntas de dilatação nas coberturas
–Juntas de dilatação nas platibandas
–Dessolidarização das coberturas em relação
às paredes e/ou apoios (utilização de juntas
deslizantes, quando as paredes servem de
apoio às coberturas)
Prevenção da fissuração de origem térmica
• DIMINUIÇÃO DOS CONSTRANGIMENTOS:
–Criação de juntas elásticas entre a alvenaria
e a estrutura
–Criação de juntas elásticas entre paredes de
fachada e paredes interiores
–Utilização de materiais com características
dilatométricas semelhantes
–Utilização de argamassas menos rígidas
Prevenção da fissuração de origem térmica
• AUMENTO DA RESISTÊNCIA
–Tijolos e argamassas mais resistentes, em
particular à tração e ao corte
–Maior aderência entre tijolo e argamassa
–Maior resistência ao corte da alvenaria
através da colocação de armaduras nas
juntas
–Armar revestimentos nas zonas de
concentração de tensões
Prevenção da fissuração de origem térmica
LEGENDA:
1) Remoção do reboco numa faixa de 20 a 25
cm de largura
2) Fissura reaberta em “V” com disco rotativo
de 5 mm, com 10 mm de profundidade
3) Vedação da fissura com mastique sintético
4) Fita de dessolidarização (papel “kraft”)
com 2 a 4 cm de largura, sobre a fissura
5) Reparação do reboco com argamassa
curativa armada (não retráctil)
tela flexível confeccionada em
poliéster de alta tenacidade e
revestida com PVC
Principais Problemas Patológicos
BOLOR em Alvenaria
Análise de Fissuras em Alvenaria de
Vedação
• Exemplo de
edifício sobre
pilotis.
• O edifício
compõem-se de
estrutura de
concreto
• as paredes de
alvenaria tem
função de
vedação.
Análise de Fissuras em Alvenaria de
Vedação
• Configuração
de tensões de
compressão e
tração no
componente
estrutural
• ( viga superior)
Análise de Fissuras em Alvenaria de
Vedação
• tensões de tração no componente estrutural(viga superior)
• formação de bielas de compressão( nas paredes) em direção a viga superior,
• Causa: deformação por flexão do suporte superior.
Análise de Fissuras em Alvenaria de Vedação
• Configuração de tensões de compressão no componente estrutural( viga)
• formação de bielas de compressão ( nas paredes ) em direção contrária a parte
comprimida,
• Causa: deformação por flexão do suporte inferior .
Análise de Fissuras em Alvenaria de Vedação
• Configuração de tensão axial provocado por recalque
diferencial da fundação
• formação de bielas de compressão no canto extremo do recalque .
Análise de Fissuras em Alvenaria de Vedação
• Configuração de tensão de compressão em vão de alvenaria
( janela) em balanço de viga , formando bielas de retração na
alvenaria.
• Configuração de tensões de compressão em balanço de vigas
sem aberturas de vãos de alvenaria.
• Observa-se a formação de bielas de compressão em
pontos de excentricidades de cargas, devido momentos
fletores maiores .
• Ao centro do painel, a formação de bielas de compressão é
de dimensão menor, devido o momento fletor ser nulo.
• Configuração de tensões de compressão em balanço de viga
com aberturas nos vãos de alvenaria.
• forças de tração atuando no plano horizontal no vão da
alvenaria mais a tensão axial que pode gerar tensões de
cisalhamento ao centro do vão.
Análise de Fissuras em Alvenaria de Vedação
• Configuração de tensões de compressão em balanço de vigas
sem aberturas de vãos de alvenaria , provocadas por deflexão
da região do suporte inferior na extremidade dos cantos.
Análise de Fissuras em Alvenaria de Vedação
• Observa-se que a magnitude das bielas aumentam
conforme o afastamento dos extremos inferiores ao centro
do painel.
Análise de Fissuras em Alvenaria de Vedação
• Configuração de tensões de compressão em balanço de viga
com aberturas de vãos de alvenaria , provocadas por deflexão
da região do suporte inferior na extremidade dos cantos .
• Observa-se que a presença de aberturas, as bielas se formam
na região onde há maior concentração de tensões .
• Configuração de tensões de compressão em balanço de viga
sem aberturas de vãos de alvenaria .
• A deflexão da viga superior na região em balanço provoca
normalmente o introdução de esforços de flexão nas
paredes induzindo linhas horizontais de fissuras por
cisalhamento na alvenaria .
Análise de Fissuras em Alvenaria de Vedação
• Configuração de tensões provocada por movimentações
térmicas na interação laje de cobertura sobre paredes de
alvenaria que introduzem tensões de tração e de
cisalhamento nas paredes.
Análise de Fissuras em Alvenaria de Vedação
• Observa-se que as movimentações ocorrem no plano
horizontal nos respaldo das paredes e também ocorrem nos
encontros da amarrações das alvenarias , devido a paredes
muito extensas.
Análise de Fissuras em Alvenaria de Vedação
• Isso explica o fato de que as lajes de coberturas se
encontrarem vinculadas às paredes de sustentação.
Artigo Techne 115, novembro/2006
Colapso de edifícios de blocos
cerâmicos
• Inexistência de
projeto estrutural
• Utilização de
componentes
inadequados para
alvenaria estrutural
(blocos cerâmicos
tipo vedação),
– vazados cilíndricos
ou prismáticos na
direção horizontal
Artigo Techne 115, novembro/2006
Colapso de edifícios de blocos
cerâmicos
• Controle da
qualidade
insatisfatório ou
ausente
• Deficiência na
armadura de
amarração, como
aquela
recomendada para
cintas, pilaretes e
contorno das lajes
Artigo Techne 115, novembro/2006
Colapso de edifícios de blocos
cerâmicos
• Rasgamento
indiscriminado
de paredes
(inclusive rasgos
horizontais)
para execução
de instalações
prediais.
Download

Elementos de Vedação Alvenaria Estrutural