ECONOMIA
AULA 04: NOÇÕES DE COMÉRCIO INTERNACIONAL
TÓPICO 03: TAXA DE CÂMBIO
TAXA DE CÂMBIO
É o preço de uma unidade monetária de uma moeda em unidades
monetárias de outra moeda. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma
moeda em relação a outra, dividindo-se em taxa de venda e taxa de compra.
Pensando sempre do ponto de vista do banco (ou outro agente
autorizado a operar pelo Banco Central), a taxa de venda é o preço que o
banco cobra para vender a moeda estrangeira (a um importador, por
exemplo), enquanto a taxa de compra reflete o preço que o banco aceita
pagar pela moeda estrangeira que lhe é ofertada (por um exportador,
por exemplo).
Portanto, o câmbio é uma das variáveis mais importantes da
macroeconomia, sobretudo no que se refere ao comércio internacional.
Quando se deseja negociar ativos de um país para outro, quase
invariavelmente temos de mudar a unidade de conta do valor desses ativos –
da moeda doméstica para a moeda estrangeira. Nesse sentido, pode-se
definir a taxa de câmbio nominal de um país como o número de unidades de
moeda de um país necessário para se comprar uma unidade de moeda de
outro país. Em outras palavras, é o preço de uma moeda em termos de outra.
Taxa de Cãmbio Nominal: E = R$/USS.
Variação Cambial Nominal
A
Quando a moeda nacional ganha valor perante a moeda estrnageira, ou
seja, fica relativamente mais cara perante a moeda estrangeira. Há uma
redução em E
B
Quando a moeda nacional perde valor perante a moeda estrnageira, ou
seja, fica relativamente mais barata perante a moeda estrangeira. Há
um aumento em E.
Para determinar os fluxos comerciais entre os países, a taxa de câmbio
relevante é a chamada taxa de câmbio real, que corresponde ao relativo de
preços entre o produto nacional e o produto estrangeiro. No caso do Brasil, a
taxa de cãmbio real pode ser obtida da seguionte expressão:
A taxa de câmbio real é, na verdade, a razão entre o preço do produto
estrangeiro e o preço do produto nacional, ambos medidos em reais, Quando
há uma desvalorização da taxa de câmbio real, a razão aumenta e o produto
externo fica mais caro relativamente ao produto nacional, incentivando as
exportações e inibindo as importações de bens e serviços. Pela fórmula, isso
pode ocorrer ou pelo aumento da taxa de cãmbio nominal (E) ou pelo
aumnto dos preços em USS, ou ainda pela redução dos preços em R$.
EXEMPLIFICANDO OS MOVIMENTOS NAS TAXAS DE CÂMBIO
Deste modo, movimentos da taxa de câmbio nominal podem ser
compensados por alterações nos preços internos e externos. Por
exemplo se há uma desvalorização da taxa de cãmbio nominal (aumeto
de E) e ao mesmo tempo ocorre uma elevação dos preços internos,
mantendo constante o preço externo, pode não ocorrer desvalorização
real do câmbio e, dependendo da magnitude das alterações, pode até
ocorrer uma valorização real do câmbio.
Já quando há uma valorização da taxa de cãmbio real, o produto
externo fica mais barato relativamente ao produto nacional,
incentivando as importações e inibindo as exportações de bens e
serviços. Pela fórmula, isso pode ocorrer ou pela redução da taxa de
cãmbio nominal (E) ou pela diminuição dos preços em USS, ou ainda
pelo aumento dos preços em R$.
REGIMES CÂMBIAIS
Existe uma variedade bastante ampla de diferentes arranjos de câmbio
adotados pelos países ao longo da história. Todos esses arranjos podem ser
agrupados em dois segmentos básicos: regimes cambiais fixos ou flutuantes.
Acesse o solar para verificar o conteudo da animção
FÓRUM
No primeiro mandato do Governo de FHC (1995 – 1998) o Brasil praticou
o regime de câmbio fixo. A partir daí o Brasil passou para o regime de
câmbio flexível.
Pesquise as principais vantagens e desvantagens de ambos os regimes
cambiais implementados na economia brasileira nos referidos períodos.
Descreva que você encontrou no fórum.
Responsável: Prof.João Mário Santos de França
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