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Diário da República, 2.ª série — N.º 95 — 18 de maio de 2015
CENTRO EUROPEU DE ESTUDOS SUPERIORES
DE COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL, S. A.
Aviso n.º 5451/2015
Por se ter verificado a necessidade de dar cumprimento ao estabelecido
no Decreto-Lei n.º 115/2013, de 7 de agosto, que regula a Creditação
de Competências Académicas e Profissionais por parte das Instituições
de Ensino Superior, assim, procedo a publicação do Regulamento de
Creditação de Competências Académicas e Profissionais do Instituto
Superior de Comunicação Empresarial.
O Presidente do Conselho de Administração do Centro Europeu de
Estudos Superiores de Comunicação Empresarial, Sociedade Anónima,
entidade titular do Instituto Superior de Comunicação Empresarial,
envia para publicação o Regulamento de Creditação de Competências
Académicas e Profissionais do Instituto Superior de Comunicação Empresarial, nos termos do presente anexo.
Anexo:
Regulamento de Creditação de Competências Académicas e Profissionais do Instituto Superior de Comunicação Empresarial.
ANEXO
Regulamento de Creditação de Competências Académicas
e Profissionais do Instituto
Superior de Comunicação Empresarial
Preâmbulo
O Decreto-Lei n.º 115/2013, de 7 de agosto, terceira alteração ao
Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, alterado pelos Decretos-Lei
n.º 107/2008, de 25 de junho, e 230/2009, de 14 de setembro, define, no
seu artigo 45.º, a possibilidade da creditação por parte das Instituições
de Ensino Superior, com o objetivo da continuação dos estudos para a
obtenção de grau académico ou diploma. A creditação pode incidir nas
seguintes vertentes:
a) Formação no âmbito de outros ciclos de estudos superiores, nacionais ou estrangeiros;
b) Decorrente do Processo de Bolonha ou anterior;
c) Experiência profissional e outra formação.
Assim, ouvidos os órgãos académicos competentes e nos termos
das alíneas e) e g) do artigo 12.º dos Estatutos do Instituto Superior
de Comunicação Empresarial, o diretor do ISCEM aprova o seguinte
Regulamento:
Artigo 1.º
Objetivo e âmbito
1 — O presente Regulamento destina-se a regular o reconhecimento
de competências académicas ou profissionais relevantes a nível académico.
2 — O disposto no presente Regulamento aplica-se aos cursos em
funcionamento do 1.º ciclo e do 2.º ciclo de estudos do Instituto Superior
de Comunicação Empresarial, citados de acordo com os critérios de
Bolonha no Despacho n.º 23691/2006, de 27 de setembro.
Artigo 2.º
Enquadramento Legal
No Decreto-Lei n.º 74/2006, na redação introduzida pelo Decreto-Lei
n.º 115/2013, de 7 de agosto, no seu artigo 45.º, pode ler-se:
1 — “Tendo em vista o prosseguimento de estudos para a obtenção
de grau académico ou diploma, os estabelecimentos de ensino superior:
a) Creditam a formação realizada no âmbito de outros ciclos de estudos
superiores conferentes de grau em estabelecimentos de ensino superior
nacionais ou estrangeiros, quer a obtida no quadro da organização decorrente do Processo de Bolonha, quer a obtida anteriormente;
b) Creditam a formação realizada no âmbito dos cursos de especialização tecnológica até ao limite de 1/3 do total dos créditos do ciclo
de estudos;
c) Creditam as unidades curriculares realizadas com aproveitamento
nos termos do artigo 46.º-A até ao limite de 50 % do total dos créditos
do ciclo de estudos;
d) Podem atribuir créditos pela formação realizada no âmbito de cursos não conferentes de grau académico em estabelecimentos de ensino
superior nacionais ou estrangeiros, até ao limite de 50 % do total dos
créditos do ciclo de estudos;
e) Podem atribuir créditos por outra formação não abrangida pelas
alíneas anteriores até ao limite de 1/3 do total dos créditos do ciclo de
estudos;
f) Podem atribuir créditos pela experiência profissional devidamente
comprovada, até ao limite de 1/3 do total dos créditos do ciclo de estudos.
2 — O conjunto dos créditos atribuídos ao abrigo das alíneas b), d)
e) e f) do número anterior não pode exceder 2/3 do total dos créditos
do ciclo de estudos.
3 — A atribuição de créditos ao abrigo da alínea f) do n.º 1 pode ser
total ou parcialmente condicionada à realização de procedimentos de
avaliação de conhecimentos específicos”.
Artigo 3.º
Princípios Gerais para a Creditação de Competências
1 — A creditação assenta no Sistema Europeu de Transferência e Acumulação de Créditos (denominado, em inglês, European Credit Transfer
and Accumulation System ou ECTS, esta última designando também as
concretas unidades de crédito) e obriga a que toda a informação sobre
creditações seja convertida em ECTS.
2 — A creditação traduz-se na atribuição de ECTS aos candidatos a
estudantes, para efeitos da frequência de cursos e para a obtenção dos
correspondentes graus no ISCEM.
3 — Os ECTS representam o esforço dos estudantes na aquisição
de competências pertinentes aos planos de formação respetivos, correspondendo um ECTS, tal como definido na alínea c) do artigo 5.º do
Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de fevereiro, a um esforço de 26 horas
de trabalho global que cada estudante deve desenvolver em contexto
escolar de ensino superior.
4 — Pode ser concedida creditação:
a) À formação académica superior obtida em instituições de ensino
superior portuguesas ou estrangeiras;
b) Aos Cursos de Especialização Tecnológica;
c) À formação não académica obtida em contextos de formação não
formais e formais, ou seja, à formação não académica obtida em organizações oficialmente reconhecidas.
d) À experiência profissional, ou seja, às competências adquiridas no
contexto de desempenho profissional.
5 — O reconhecimento, creditação e validação de competências
(RCVC) será efetuado pelo Conselho Técnico-Científico do ISCEM,
após proposta do júri de Creditação de Competências com vista ao
prosseguimento de estudos num dos ciclos de estudo ministrados no
ISCEM.
6 — O processo de RCVC deve, sempre que possível, estabelecer
correspondências entre número de créditos atribuídos e unidades curriculares inteiras.
7 — Em situações devidamente fundamentadas, poderá haver lugar
ao RCVC correspondente a partes de UC inseridas em ciclos de estudo
do ISCEM.
8 — O Reconhecimento, Creditação e Validação de Competências
Académicas obtidas nos termos do artigo 46.º-A do Decreto-Lei 74/2006,
de 24 de março, na redação introduzida pelo Decreto-Lei n.º 115/2013, de
7 de agosto (Aluno Externo) resulta na atribuição de um total de créditos
ECTS até ao limite de 50 % do número total de créditos necessários
para a obtenção do grau ou diploma no ciclo de estudos, nos termos
do artigo 45.º, n.º 1 alínea c) do Decreto-Lei 74/2006, de 24 de março,
na redação introduzida pelo Decreto-Lei n.º 115/2013, de 7 de agosto.
9 — O Reconhecimento, Creditação e Validação de Competências
Profissionais não deve ultrapassar 1/3 do total dos créditos do ciclo
de estudos.
10 — A creditação de competências dos titulares de cursos superiores
obtida no quadro da organização do Processo de Bolonha, quer a obtida
anteriormente, pode ultrapassar os limites quantitativos indicados nos
números anteriores.
11 — Todos os casos de creditação de qualificações e competências
devem ser analisados e deliberados individual e nominalmente pelo
Conselho Técnico-Científico.
Artigo 4.º
Creditação de competências profissionais
1 — Na análise de um processo de creditação por experiência profissional e formação obtida fora do sistema de ensino superior devem
constar as avaliações curriculares e o percurso profissional, bem como
de outras atividades de formação efetuadas.
2 — A creditação a atribuir ao aluno deve ser sempre ponderada em
função da ligação direta ao curso que frequenta ou se candidata.
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3 — A creditação traduz-se:
a) Na isenção de uma ou várias unidades curriculares do plano de
estudos do candidato;
b) Na atribuição de um número de créditos ECTS correspondente às
competências demonstradas pelo candidato.
Artigo 5.º
Júris de creditação
1 — A creditação será efetuada por um Júri de Creditação composta
pelo Presidente e um membro designado pelo Conselho Científico do
ISCEM e por um docente nomeado pelo Conselho Científico.
2 — Ao júri de creditação compete aceitar, avaliar ou rejeitar os
pedidos de creditação recebidos.
3 — A decisão de atribuição de ECTS correspondentes é da competência do Conselho Científico do ISCEM, de acordo com a proposta
do júri de creditação.
Artigo 6.º
Creditação de Competências Académicas
1 — Aos estudantes integrados em ciclos de estudo do ISCEM por
meio de Reingresso ou Transferência é creditada a totalidade da formação
obtida durante a inscrição no mesmo curso, de acordo com o previsto
na portaria n.º 401/2007, de 5 abril.
2 — Aos estudantes integrados em ciclos de estudo do ISCEM no
âmbito do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 88/2006, de 23 maio, pode ser
creditada a formação obtida durante a inscrição num CET, até ao limite
de 1/3 da totalidade dos créditos do ciclo de estudos.
3 — Aos estudantes integrados em ciclos de estudo do ISCEM oriundos
dos regimes de mudança de curso e ao abrigo do Decreto-Lei n.º 64/2006,
de 21 março (maiores de 23 anos), bem como outros candidatos com
frequência de ensino superior poderão ser reconhecidas, creditadas e validadas as competências académicas de acordo com as seguintes normas:
a) Face à documentação apresentada pelo candidato, atribui-se um
valor global de créditos ECTS, tendo presente o estipulado pelo Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 fevereiro.
b) O RCVC e a respetiva atribuição de créditos ECTS deverão ter em
conta o tipo e nível de formação com a qual o candidato desenvolveu
e adquiriu as mencionadas Competências Académicas, bem como a
sua afinidade com as áreas científicas onde será efetuada acreditação.
c) O total de ECTS referido na alínea a) deverá ser distribuído por
área científica e, dentro de cada uma delas, por Unidades Curriculares.
Artigo 7.º
Processo de creditação académica
1 — Os ECTS obtidos por creditação são válidos apenas no curso em
que o aluno se candidata ou encontra matriculado.
2 — Nos casos de anulação de matrícula, mudanças de curso ou
transferência, a creditação obtida deixa de ser válida.
3 — Os requerimentos de creditação devem ser acompanhados dos
seguintes documentos:
a) Certificados de habilitações devidamente autenticados onde constem
todas as disciplinas com aproveitamento, ECTS e respetivas classificações;
b) Programa detalhada da disciplina com conteúdos programáticos,
carga letiva, metodologia de avaliação e bibliografia.
4 — A creditação académica é proposta pelo docente da disciplina,
e aprovada pela Presidente do Conselho Científico.
Artigo 8.º
Creditação de Competências Profissionais
1 — Os procedimentos de creditação de experiência profissional e das
Aprendizagem Não Formais e Informais (ANFI) devem garantir que os
conhecimentos, competências e capacidades valem por si, independentemente da forma como são adquiridos.
2 — A creditação da experiência profissional e ANFI para efeitos de
prosseguimento de estudos deverá resultar da demonstração de uma
aprendizagem efetiva e correspondente aquisição de competências em
resultado dessa experiência.
3 — A creditação da experiência profissional e de ANFI observará
ainda os seguintes princípios:
a) Princípio da Afinidade, de acordo com o qual a experiência profissional e de ANFI deverá ser adequada, em termos de resultados da
aprendizagem e ou competências efetivamente adquiridas e nível das
mesmas, no âmbito de uma unidade curricular, de uma área científica
ou de um conjunto destas;
b) Princípio da não-retroatividade, de acordo com o qual só é permitida acreditação por experiência profissional e de ANFI relativamente
a unidades curriculares a que o requente ainda deva ser aprovado com
vista a obter o grau académico correspondente;
c) Princípio de Demonstrabilidade, no sentido de confirmar uma
correspondência adequada entre o que é documentado/reivindicado e
o que é demonstrável;
d) Princípio de Suficiência, no sentido de confirmar a amplitude e
profundidade suficientes, incluindo demonstração de reflexão, para
creditação dos resultados da aprendizagem ou das competências reivindicadas;
e) Princípio da Atualidade, no sentido de garantir que os resultados da
aprendizagem ou competências analisadas se mantêm atuais relativamente
ao Estado da Arte das áreas científicas ministradas no âmbito do curso.
4 — Para a determinação dos créditos e ECTS correspondentes, o
Curriculum Profissional do candidato será dividido em fases de “experiência profissional” relevantes para cada área científica do curso, e
para cada “experiência profissional” será determinada:
a) A relevância da experiência profissional comprovada para o perfil de
competências do curso, classificando-a em muito relevante, significativa
e irrelevante, a que correspondem respetivamente os coeficientes 1 (um),
0,5 (zero vírgula cinco) e 0 (zero).
b) O resultado da fórmula seguinte, para cada período
temporal
de
“experiência
profissional”:
NAEP X 1 (ECTS) X IR = e ECTS NAEP — número de anos de experiência profissional relevante para área científica IR — Índice de relevância (alínea a)). E ECTS — Créditos da Experiência Profissional
c) O somatório dos créditos e ECTS relativos a cada “experiência
profissional”, que consubstanciará o total de créditos ECTS a atribuir
por via do processo de RCVC Profissionais.
Artigo 9.º
Processo de creditação profissional
1 — Os ECTS obtidos por creditação são válidos apenas no curso em
que o aluno se candidata.
2 — Nos casos de anulação de matrícula, mudanças de curso ou
transferência, a creditação obtida deixa de ser válida.
3 — A creditação de competências obtidas em contexto profissional
e académico não poderá exceder os 60 ECTS no 1.º ciclo.
4 — Relativamente ao 2.º ciclo, a creditação de competências obtidas
em Licenciaturas de quatro anos do ISCEM ou equivalentes (anterior
ao Processo de Bolonha), deverão realizar 24 ECTS da parte letiva,
acrescida do Relatório Profissional.
5 — À experiência profissional do aluno, poderá ser atribuída ECTS
por cada ano de experiência profissional, até um máximo de 3 ECTS.
6 — A creditação da experiência profissional e de formação será
realizada perante o júri de creditação e engloba a prestação de um conjunto de provas. As provas de creditação incluem um dossier pessoal,
organizado com a finalidade de documentar a experiência e formação a
creditar, relativamente às competências referidas de formação definidas
para o curso em que o candidato ingressa, contendo:
a) Curriculum Vitae elaborado de acordo com o modelo europeu,
para creditação por formação não académica e por experiência profissional;
b) Certificados autenticados de todas as formações, cursos ou outras
atividades que o estudante pretenda ver considerados para creditação
da formação não académica;
c) Cópias autenticadas das declarações comprovativas emitidas pelas
entidades empregadoras, com a indicação das funções e duração do exercício das mesmas, no caso da creditação por experiência profissional;
d) Um trabalho teórico ou prático sobre a formação que se pretende
demonstrar possuir;
e) A defesa do trabalho teórico ou prático e do dossier pessoal perante
o júri, ao qual compete aceitar ou rejeitar os pedidos de creditação
recebidos;
f) Os processos incompletos não serão considerados para creditação.
7 — Na creditação de ações de formação, tendo como referência o
valor do ECTS, que 6 ECTS equivalem a 26 horas de trabalho efetuado
pelo aluno, 1 ECTS deverá corresponder a ações cuja duração se situe
entre as 26 e as 40 horas de atividade conforme a relevância das mesmas
e o nível de participação exigido ao estudante.
Artigo 10.º
Matrícula e inscrição
1 — Após a conclusão do processo, os requerentes deverão proceder
à matrícula e inscrição no prazo de cinco dias úteis.
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2 — A isenção de uma ou várias unidades curriculares ou a atribuição
de créditos implica o pagamento de uma propina, cuja quantia será
afixada anualmente pelo ISCEM.
Artigo 11.º
Integração curricular
1 — Os alunos sujeitar-se-ão aos programas e à organização de estudos
em vigor no curso onde se integrarão.
2 — À concessão das equivalências aplicar-se-ão as normas em vigor
no ISCEM.
Artigo 12.º
c) Estudante que requeira o ingresso no ensino superior através dos
regimes especiais de acesso e ingresso regulados pelo Decreto-Lei
n.º 393-A/99, de 2 de outubro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 272/2009,
de 1 de outubro;
d) Estudante que se encontre a frequentar uma instituição de ensino
superior (ies) portuguesa, no âmbito de um programa de mobilidade
internacional para a realização de parte de um ciclo de estudos de uma
ies estrangeira com quem a ies portuguesa tenham estabelecido acordo
de intercâmbio com esse objetivo.
Artigo 13.º
2 — O tempo de residência com autorização de residência para estudos
não releva para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 1.
3 — Os estudantes que ingressem no ensino superior como estudantes
internacionais mantêm essa qualidade até ao final do ciclo de estudos
em que se inscreveram inicialmente ou para que transitem.
4 — Excetuam-se do número anterior os estudantes que adquiram a
nacionalidade de um estado membro da união europeia.
5 — A cessação da aplicação do estatuto de estudante internacional
em consequência do disposto no número anterior produz efeitos no ano
letivo subsequente à data da aquisição da nacionalidade.
Interpretação e omissões
Artigo 3.º
Aditamentos e adequações
Para além do disposto no presente Regulamento, compete ao conselho científico do ISCEM propor ao diretor do ISCEM aditamentos
e adequações ao presente Regulamento sobre condições específicas de
admissão, atendendo à natureza dos cursos.
As situações omissas ou dúvidas de interpretação do presente Regulamento serão decididas por despacho do diretor do ISCEM.
Artigo 14.º
Entrada em vigor
O presente Regulamento entra em vigor no dia imediato à sua publicação no Diário da República.
28 de abril de 2015. — A Presidente do Conselho de Administração do Centro Europeu de Estudos Superiores de Comunicação
Empresarial, S. A., Regina Maria da Rocha Campos Alves Moreira.
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Condições de acesso
Podem candidatar-se à matrícula e inscrição nos ciclos de estudos do
ISPGaya os estudantes internacionais:
a) Titulares de uma qualificação que dê acesso ao ensino superior,
entendida como qualquer diploma ou certificado emitido por uma autoridade competente que ateste a aprovação num programa de ensino
e lhes confira o direito de se candidatar e poder ingressar no ensino
superior no país em que foi conferido.
b) Os titulares de um diploma do ensino secundário português ou de
habilitação legalmente equivalente.
Artigo 4.º
Condições de ingresso
CEP — COOPERATIVA DE ENSINO POLITÉCNICO, C. R. L.
1 — São admitidos ao concurso especial os estudantes internacionais
que, cumulativamente:
Regulamento n.º 260/2015
a) Tenham qualificação académica situada ao nível do ensino secundário, obtida em Portugal, ou em outro país.
b) Tenham um nível de conhecimento corrente da língua portuguesa.
c) Tenham realizado uma prova de ingresso específica, dentro do
elenco daquelas que são exigidas para acesso ao ciclo de estudos, no
âmbito do regime geral de acesso, ou uma prova homóloga, e nela
obtenham uma classificação superior a 95 pontos na escala (0 a 200),
ou correspondente.
d) Cumpram os pré-requisitos fixados para o acesso ao ciclo de estudos caso existam.
A CEP-Cooperativa de Ensino Politécnico, CRL, entidade instituidora do Instituto Superior Politécnico Gaya, envia para publicação o
Regulamento do Estudante Internacional do ISPGaya, aprovado em
23 de março de 2015 pela Direção da Instituição, em cumprimento do
Decreto-Lei n.º 36/2014, de 10 de março.
Regulamento do Estudante Internacional do Instituto
Superior Politécnico Gaya
Preâmbulo
O Decreto-Lei n.º 36/2014, de 10 de março, aprovou o Estatuto do Estudante Internacional, remetendo para as Instituições de Ensino Superior
a operacionalização dos seus princípios, nomeadamente no que se refere
às condições de candidatura, acesso e ingresso nos seus ciclos de estudo.
Nesta conformidade, a Direção do Instituto Superior Politécnico Gaya
(ISPGaya), aprovou, dentro do enquadramento legal do citado decreto-lei, o articulado abaixo descrito, que enquadrará as matérias referentes
ao concurso especial de acesso e ingresso para os estudantes internacionais que pretendam prosseguir estudos superiores no ISPGaya.
Artigo 1.º
Objeto e âmbito
O presente regulamento contém as normas regulamentares específicas
para acesso e ingresso nos ciclos de estudos do ISPGaya a aplicar aos
estudantes internacionais, candidatos ao concurso especial de acesso e
ingresso, nos ciclos de estudos de licenciatura que o ISPGaya ministra.
Artigo 2.º
Estudante Internacional
1 — Considera-se Estudante Internacional, aquele que não tem a
nacionalidade portuguesa, e que se excetua das seguintes situações:
a) Estudante nacional de um estado membro da união europeia;
b) Estudante que não sendo nacional de um estado membro da união
europeia, reside em Portugal há mais de dois anos, de forma ininterrupta,
em 31 de agosto do ano em que pretendam ingressar no ensino superior,
bem como os filhos que com eles residam legalmente;
2 — Os candidatos a quem não seja validado um nível de conhecimento razoável na língua portuguesa são aconselhados a não formalizar
a candidatura, não obstante a possibilidade de o fazerem.
3 — Os candidatos que não cumpram o disposto na alínea c) do n.º 1,
realizam no ISPGaya uma prova de ingresso específica, numa das áreas
relevantes definidas de acordo com a tabela I.
4 — Para efeitos da validação do nível de conhecimento da língua
portuguesa, o ISPGaya organiza uma sessão de entrevista, onde o candidato, para além da demonstração oral dos seus conhecimentos, poderá apresentar suporte documental referente a formações em língua
portuguesa que detenha.
5 — Anualmente a Direção do ISPGaya afixa o calendário que enquadra as ações a praticar no âmbito dos concursos especiais, assim como o
edital com todas as informações referentes ao processo de candidatura
para o ano letivo em causa.
Artigo 5.º
Provas de ingresso específica
1 — Para efeito de concretização da prova de ingresso específica, o
ISPGaya disponibiliza um elenco de opções de provas possíveis, tendo
o candidato que optar pela realização de uma prova dentro do elenco
proposto.
2 — A prova avalia conteúdos correspondentes ao nível secundário de
educação, nas áreas de conhecimento relevantes para o ciclo de estudos
que candidato pretende frequentar.
3 — Anualmente, a Direção do ISPGaya afixa, de forma antecipada,
os referenciais para as provas de ingresso específicas referentes ao
processo de candidatura para o ano letivo em causa.
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Regulamento de "Creditação de Competências Académicas