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Programação
Fevereiro 2015
informações
Para saber mais sobre o Centro
de Pesquisa e Formação do Sesc
e acompanhar a programação,
acesse o site:
sescsp.org.br/
centrodepesquisaeformacao
Inscrições a partir do dia 26/01,
às 14h, pelo site do Centro de
Pesquisa e Formação ou nas
Unidades do Sesc do Estado
de São Paulo.
Cancelamentos podem ser feitos em até
48 horas antes da atividade.
Funcionamento
Segunda a sexta, das 10h às
22h.Sábados e feriados, das
9h30 às 18h30.
Importante
Para frequentar os espaços do
Centro de Pesquisa e Formação
é necessário apresentar um
documento com foto na entrada
do prédio da FecomércioSP para
o cadastro na recepção.
Legenda de preços
Credencial plena:
trabalhador do comércio
de bens, serviços e turismo
matriculado no Sesc
e dependentes.
Aposentado, pessoa com
mais de 60 anos, pessoa
com deficiência, estudante
e professor da rede
pública com comprovantes.
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O Sesc – Serviço Social do Comércio é uma
instituição de caráter privado, sem fins lucrativos
e de âmbito nacional. Foi criado em 1946, por
iniciativa do empresariado do comércio de bens,
serviços e turismo, que o mantém e administra.
A ação do Sesc é fruto de um projeto cultural e
educativo que trouxe, desde sua criação, a marca
da inovação social. Ao longo dos anos, o Sesc
introduziu novos modelos de ação e sublinhou, na
década de 1980, a cultura como pressuposto para
a transformação social. A concretização desse
propósito se deu por uma atuação no campo da
cultura e suas diferentes manifestações, voltada a
diferentes públicos, faixas etárias e estratos sociais.
Ampliando o compromisso da instituição no campo da
cultura, e compreendendo a educação como uma ação
permanente, o Sesc implantou em agosto de 2012
o Centro de Pesquisa e Formação, que se constitui
como um espaço articulado entre produção de
conhecimento, formação e difusão. Contribui, assim,
para propiciar trânsitos e trocas entre o saber fazer
da instituição, os dados, informações e pesquisas
existentes, e as temáticas permanentes, transversais
e emergentes envolvendo educação e cultura.
O Centro de Pesquisa e Formação é composto por
três núcleos: o Núcleo de Pesquisas, que se dedica
à produção de bases de dados, diagnósticos e
estudos em torno das ações culturais e dos públicos.
O Núcleo de Formação, que promove encontros,
palestras, oficinas e cursos. O Núcleo de Difusão,
que se volta para o lançamento de trabalhos
nacionais e internacionais que ofereçam subsídios
à formação de gestores e pesquisadores.
CAPA: As artes circenses no Sesc
em São Paulo / Espetátulo Fecha de
Caducidad (Espanha) Foto: Rafael Pimenta
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EM Primeira Pessoa
Frei David, juventude e cidadania
Raquel Trindade, a Kambinda
Leci Brandão, samba e política
Eliane Parreiras, a gestão cultural em Minas Gerais
Denise Stoklos, ação crítica e política sobre a realidade
8PERSPECTIVAS
A multiplicidade de Stuart Hall
As mais pedidas: a música mais popular brasileira
13contextos
Educomunicação como intervenção social
Oficinas metodológicas de pesquisa em Ciências Sociais
Métodos quantitativos em Ciências Sociais
Questionários on-line
Amostragem e construção de bancos de dados
Autoridade e desamparo: Freud, teórico dos afetos políticos
O processo de pesquisa: construindo projetos
A arte de contar histórias
Educação e tecnologias digitais
Formas de analisar a cultura
Liberdade: realidade e ficções
Som na imagem
O planejamento na gestão cultural
Teatro Popular União e Olho Vivo (TUOV)
22 PERCURSOS urbanos
Redes de mobilização coletiva
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Sumário
23pesquisa em foco
Ensino em casa no Brasil: um desafio à escola?
Ação e política pública cultural
24 Leitura comentada
Lei de acesso à informação
25 AUTOGRAFIAS
Favela Toma Conta 2
A mímica total
Rotas Literárias de São Paulo
O que (não) pode o esporte?
Mussum, Forévis - Samba, Mé e Trapalhões
Os rebeldes: geração beat e anarquismo místico
Pensar juntos a mediação cultural
29 Cine Debate
Ó Paí Ó
29 À moda da casa
As artes circenses no Sesc em São Paulo
30 ENCONTROS SESC MEMÓRIAS
Centros de memórias: conceito e funcionamento
Avaliação documental: instrumento da memória institucional
O que é vocabulário controlado?
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EM PRIMEIRA PESSOA
Conversa com profissionais sobre temas do campo da cultura
Foto: André Luvetama
Frei David, juventude e cidadania
04/02. Quarta, 19h30 às 21h30.
R$ 30; R$ 15 ; R$ 9
Neste encontro, Frei David conversa sobre sua trajetória de
vida, discutindo sobre questões atuais, como a lei de cotas para
afrodescendentes e alunos carentes para ingresso nas universidades,
bem como as questões relativas à inclusão dos negros em diferentes
instâncias da sociedade brasileira.
Com Frei David Raimundo Santos, teólogo e filósofo, tendo tido sua
ordenação sacerdotal em 1983, na ordem dos Franciscanos. Criador
e diretor-executivo da Educafro – Educação e Cidadania
de Afrodescendentes e Carentes.
Circuito Fora do Eixo CC BY-SA 2.0
Raquel Trindade, a Kambinda
10/02. Terça, 19h30 às 21h30.
R$ 30; R$ 15 ; R$ 9
Neste encontro, a ativista da cultura negra, artista plástica, poeta,
dançarina e coreógrafa conta sua trajetória profissional de mais de 60
anos. A atividade será um bate-papo sobre sua atuação artística, que
tem sido uma grande contribuição para o enfrentamento do preconceito
contra o(a) negro(a), a mulher e o nordestino(a) na sociedade brasileira.
Com Raquel Trindade, filha do grande poeta negro Solano Trindade,
é uma valiosa fonte de conhecimento da cultura afro-brasileira, sendo
uma das principais griots desta cultura (guardiã do conhecimento).
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Manuela d’Ávila CC BY SA 2.0
Leci Brandão, samba e política
19/02. Quinta, das 19h30 às 21h30.
R$ 30; R$ 15 ; R$ 9
Leci Brandão conversa com o público sobre sua trajetória como cantora
e como deputada estadual, atuando nas áreas da igualdade racial
e inclusão do samba na política cultural do Estado de São Paulo. Leci já
foi comentarista do Desfile de Escolas de Samba no carnaval do Rio de
Janeiro e São Paulo. Gravou mais de 23 discos em 37 anos de carreira.
Por sua militância política já foi convocada para cantar em eventos
afinados com sindicalistas, estudantes, índios, prostitutas, gays,
partidos de esquerda, movimentos de mulheres e principalmente
o Movimento Negro.
Com Leci Brandão, cantora e deputada estadual.
Haverá tradução em Libras (Língua Brasileira de Sinais).
Foto: Gil Leonardi
Eliane Parreiras, a gestão
cultural em Minas Gerais
23/02. Segunda, 19h30 às 21h30.
R$ 30; R$ 15 ; R$ 9
A partir da perspectiva do papel estratégico da cultura para
o desenvolvimento da sociedade, Eliane Parreiras apresenta sua
experiência como gestora de política de patrocínios culturais na iniciativa
privada e como Secretária de Estado de Cultura de Minas Gerais.
Com Eliane Parreiras, secretária de Estado de Cultura de Minas Gerais
(2011-2014). Formada em Comunicação Social pela PUC-MG, é pósgraduada em Gestão em Marketing, pela Fundação Getúlio Vargas e em
Gestão Cultural pelo IEC – Instituto de Educação Continuada (PUC-MG).
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Foto: Thais Stoklos
Denise Stoklos, ação crítica e política
sobre a realidade
26/02. Quinta, 19h30 às 21h30.
R$ 30; R$ 15 ; R$ 9
Denise Stoklos é reconhecida por um trabalho autoral, que cunhou
como “teatro essencial”, onde se privilegiam as potencialidades do
ator em cena e a crítica social. Neste encontro, a atriz compartilha com
o público as reflexões e experiências acumuladas em sua trajetória.
Com Denise Stoklos, bacharel em Jornalismo e licenciada em Ciências
Sociais. Tem mais de quinze peças solos de sua autoria em repertório
permanentemente em cartaz. Em 2013 completou 45 anos de carreira.
Perspectivas
Abordagens sobre temas e questões do campo da cultura
Reprodução
A multiplicidade de Stuart Hall
02, 03, 06, 09 e 10/02. Segundas,
terças e sexta, 15h30 às 17h30.
(5 encontros)
R$ 60; R$ 30 ; R$ 18
*O valor da inscrição é válido
para todo o ciclo.
Stuart Hall foi um dos fundadores dos Estudos Culturais e tornouse conhecido mundialmente por seus estudos sobre globalização,
identidades culturais, mediações, movimentos sociais, entre outros
temas do mundo contemporâneo. Aborda-se sua produção intelectual
numa série de cinco palestras proferidas por estudiosos da obra do autor.
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02/02 – A trajetória intelectual de Stuart Hall
A variedade de questões, níveis de abstração e tipos de abordagem
de Hall fazem com que ele seja lido a partir de muitas perspectivas e
disciplinas e, assim, esteja sujeito a muitos usos. Esta palestra pretende
responder à pergunta Como ler Stuart Hall?, levando em conta uma
série de maneiras em que a obra desse teórico da comunicação e da
cultura, morto em 10 de fevereiro de 2014, vem sendo recebida no Brasil.
Quem era Stuart Hall? Quais são os problemas aos quais se dedicou?
Responder a essas perguntas tem o intuito de ajudar seus atuais e
futuros leitores a entrar na complexidade e riqueza de seu trabalho.
Com Liv Sovik, professora da Escola de Comunicação da UFRJ.
Organizou a coletânea de trabalhos de Stuart Hall, Da diáspora:
identidades e mediações culturais (Editora UFMG, 2003).
03/02 – Contribuições de Stuart Hall no pensamento sobre
feminismo
Stuart Hall reconhece o feminismo como uma das rupturas teóricas
decisivas e que alterou uma prática acumulada em estudos culturais,
reorganizando sua agenda. Adquire especial importância o encontro
entre o feminismo e estudos culturais e, por essa razão, é possível
refletir especificamente sobre as contribuições de Stuart Hall para os
estudos sobre feminismo. O desafio consiste em identificar aspectos
da reflexão desse intelectual que podem ter auxiliado na construção,
sobretudo, de uma perspectiva onde se reconhece que distintas formas
culturais e seus respectivos endereçamentos posicionam as mulheres,
produzindo-as como sujeitos, enquanto aparentam apenas descrevê-las.
Com Ana Carolina Escosteguy, doutora em Comunicação pela USP.
Professora titular e membro permanente do Programa de Pós-Graduação
em Comunicação Social da PUC-RS. Sua área de interesse concentra-se
no campo da Comunicação e Estudos Culturais.
06/02 – Estudos de mídia
Embora haja diferenças entre os processos históricos de consolidação
dos sistemas de mídia na Inglaterra e no Brasil, algumas questões
teóricas são semelhantes. A contribuição de Stuart Hall foi decisiva em
duas: 1) o papel da audiência (receptores) na “leitura” das mensagens
da mídia (emissor) e (2) a comunicação como campo autônomo de
conhecimento. Há quase trinta anos, bem antes da revolução digital
e da convergência de mídias, Hall argumentava sobre a inevitabilidade
de a articulação teórica acontecer no campo regional das estruturas
e práticas sociais.
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Com Venício Lima, doutor com pós-doutorado na University of Illinois at
Urbana-Champaign. É também pós-doutor pela University of Miami-Ohio.
Professor titular aposentado de Ciência Política e Comunicação da UnB.
Fundador e primeiro coordenador do Núcleo de Estudos sobre Mídia e
Política (NEMP) da UnB.
09/02 – Os Estudos Culturais de Stuart Hall e sua utilização
na educação
É possível dizer que os educadores que têm buscado inspiração em
seus textos passaram a atentar para a centralidade que a cultura tem
na produção dos modos dos sujeitos pensarem o mundo e de nele se
posicionarem. Em outras palavras, as análises conduzidas por este
importante autor contemporâneo provocaram rupturas e rasuras em
modos bastante consagrados de pensar a educação e o ensino. Hall
salientou, por exemplo, a importância de se adentrar no cotidiano, bem
como de se atentar para as diferentes manifestações culturais em curso
no mundo de hoje para o alcance de entendimentos sobre como se
produzem culturalmente identidades e diferenças.
Com Maria Lúcia Castagna Wortmann, doutora em Educação pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora convidada no
Programa de Pós-Graduação em Educação (PPG-Educação) – Linha
de Pesquisa Estudos Culturais em Educação, da Faculdade de Educação
da UFRGS.
10/02 – Stuart Hall e relações raciais: entre cor e classe não
há como escolher
A discussão sobre a racialização da classe e das desigualdades é tão
pertinente quanto a persistência das fissuras e tensões de classe no
âmbito de todo processo identitário de cunho étnico-racial. A raça, para
Hall, era mais que nada a forma pela qual a classe tendia a se manifestar,
sobretudo em contextos de industrialização, flexibilização do mercado
de trabalho, desemprego e corte dos gastos públicos com os serviços
sociais que coexistiam com a imigração das ex-colônias – percebida pelos
britânicos como a causa principal do mal estar social. Mas Hall sabia
bem que, por quanto fosse necessário ficarmos atentos às velhas e novas
formas de discriminação racial, nenhuma identidade étnica seria, como
tal, livre de ambiguidades e generalizações.
Com Livio Sansone, doutor em Antropologia pela Universiteit van
Amsterdan. Professor associado de Antropologia na Universidade Federal
da Bahia e pesquisador do Centro de Estudos Afro-Orientais
da FFCH-UFBA. Integra o Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação
em Estudos Étnicos e Africanos.
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Foto: Luiz Maximiano
As mais pedidas: a música
mais popular brasileira
03, 05, 06, 10, 12, 24 e 26/02.
Terças, quintas e sexta, 19h30
às 21h30. (7 encontros)
R$ 60; R$ 30 ; R$ 18
*O valor da inscrição é válido para
todo o ciclo.
Gêneros musicais extremamente populares como o gospel, o pagode,
o axé, o sertanejo, o forró, o funk e o tecnobrega são constantemente
julgados como gêneros de qualidade inferior, dissociados da chamada
“MPB”. Alguns desses gêneros, em sua vertente contemporânea, ainda
são associados à cultura de massa e contrapostos a uma suposta
versão “de raiz”. O presente curso objetiva discutir os aspectos
sociológicos desses gêneros musicais, problematizando justamente
as críticas das quais são alvos, a relação com a cultura de massa, seus
impactos econômicos e sua dimensão política.
03/02 – O mercado da música gospel
A música gospel tem alcançado espaço crescente no cenário musical
brasileiro das últimas décadas, chegando a ser o segundo gênero mais
vendido no país, segundo a Associação Brasileira de Produtores de
Discos. Nesta palestra, coloca-se em discussão esse fenômeno como
cruzamento entre religião, política e mercado, abordando as tensões
que o constituem.
Com Raquel Sant’Ana, historiadora e mestre em antropologia social
pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
05/02 – Pagode romântico e samba de “raiz”
Nas últimas três décadas, o pagode tornou-se um dos gêneros
musicais de maior sucesso nacional. Nesta palestra se tem como
objetivo discutir os valores relacionados ao gênero, analisando a crítica
musical, a estética e os valores “populares” negociados pelo pagode:
felicidade, alegria e negritude.
Com Felipe Trotta, musicólogo, doutor em Comunicação, professor
de Estudos de Mídia da UFF. Pesquisador do CNPq e da Faperj.
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06/02 – Axé music e as transformações no carnaval baiano
Análise da relação do axé com os afoxés baianos, os blocos afros
e os trios elétricos; e dos conflitos entre interesses da ordem mercantil
e a lógica cultural que se apresentam no carnaval baiano.
Com Paulo Miguez, professor do Instituto de Humanidades, Artes
e Ciências da UFBA e do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação
em Cultura e Sociedade na mesma instituição.
10/02 - Música sertaneja e a história política do Brasil
A história da música sertaneja é pouco conhecida. Progressistas
estéticos, os sertanejos modernizaram a música rural brasileira
flertando com gêneros musicais de outras regiões do Brasil e do
mundo. A apresentação trata da invenção da música sertaneja nos
anos 1950, a nacionalização do gênero nos anos 1990 e a consolidação
do gênero em seu formato universitário nos anos 2000.
Com Gustavo Alonso, doutor em História pela Universidade Federal
Fluminense. Atualmente faz pós-doutorado na Unisinos-RS.
12/02 - O circuito do forró em São Paulo
A partir das denominações que se atribuem aos estilos desse gênero
musical (como forró eletrônico, pé-de-serra e universitário), o encontro
procura discutir os significados atribuídos a tais termos em diferentes
contextos e por atores distintos na disputa pela definição e legitimação
da maneira de se tocar o forró.
Com Daniela Alfonsi, diretora técnica do Museu do Futebol.
Doutoranda em Antropologia Social pela USP.
24/02 - Os fluxos e a criminalização do funk
Exibição do documentário No fluxo com debate sobre a importância
que os bailes funk de rua, reprimidos pela polícia, têm para a juventude
de São Paulo. Debate-se também sobre a nova cena funk, que deixou
de lado o funk ostentação e criou a grande novidade: o Passinho
do Romano.
Com Renato Barreiros, diretor e produtor cultural. Dirigiu o
documentário Funk Ostentação. Criou o primeiro festival de funk
de São Paulo e organizou a primeira Batalha do Passinho do Romano.
Com Danilo Cymrot, pesquisador do Centro de Pesquisa e Formação
do Sesc em São Paulo. Doutorando em Criminologia pela Faculdade
de Direito da Universidade de São Paulo.
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26/02 - Estigma, cosmopolitismo local e tecnobrega
A aula versa sobre a origem do tecnobrega, gênero produzido/tocado/
dançado predominantemente em espaços da “periferia” urbana de
Belém e a forma como diferentes atores envolvidos em seu circuito
produtivo preocupam-se em legitimá-lo. Com Paulo Murilo Guerreiro do Amaral, doutor em Música pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente é Professor
Adjunto do Departamento de Artes da Universidade do Estado do Pará.
CONTEXTOS
Atividades relacionadas ao campo da cultura: política
pública de cultura, diversidade, identidade, economia da
cultura, economia criativa, dentre outras
Instituto Gens
Educomunicação como intervenção social
De 03/02 a 17/03. Terças e quintas,
19h30 às 21h30.
R$ 80; R$ 40 ; R$ 24
*17/02 não haverá aula devido
feriado de carnaval.
O curso trata das possibilidades da Educomunicação nos processos
socioeducativos, abordando os fundamentos histórico-filosóficos da
Educomunicação enquanto fenômeno social. Pretende-se também discutir
e refletir sobre produções coletivas de comunicação realizadas com
crianças, jovens e adultos em espaços de educação formal e não formal.
Com Donizete Soares, professor de filosofia e autor de Ideias Libertárias
e Educomunicação ambos pela Editora Instituto Gens.
Com Grácia Lopes Lima, professora, doutora em Educação pela FE-USP.
Coordenadora do Grupo de estudos Educomunicação e Formação de
Professores – parceria Lab_arte FE-USP.
Ambos são corresponsáveis pelo Instituto GENS de Educação e Cultura,
e pelos projetos Cala-boca já morreu – porque nós também temos
o que dizer e Trecho 2.8 – criação e pesquisa em fotografia.
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Oficinas metodológicas de pesquisa
em Ciências Sociais
Em parceria com o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP),
serão realizadas nos próximos meses uma série de oficinas metodológicas
de pesquisa em Ciências Sociais, com o objetivo de apresentar formas
de análise e investigação da realidade social. Essas oficinas são dirigidas
principalmente aos estudantes e pesquisadores das áreas de Ciências
Humanas e Sociais, com inscrições independentes para cada atividade.
Gratisography
Métodos quantitativos em Ciências Sociais
04/02. Quarta, 14h às 18h.
R$ 30; R$ 15 ; R$9
O intuito da oficina é fornecer aos participantes técnicas que permitam
coletar dados sobre atitudes, valores e comportamentos dos indivíduos,
tendo noção de suas possibilidades de aplicação, mas também dos seus
limites. Esta oficina tem como objetivo introduzir seus participantes
no uso dos métodos quantitativos de pesquisa, utilizados nas ciências
sociais, e suas técnicas de investigação. Terá como enfoque principal
o desafio metodológico dos estudos quantitativos focados nos sujeitos,
suas práticas e representações, estudos estes que são realizados através
dos surveys.
Com Márcia Lima, professora do Departamento de Sociologia da USP,
onde leciona há 11 anos a disciplina de Métodos e Técnicas de Pesquisa.
É pesquisadora sênior do Cebrap, onde coordena o Núcleo de Estudos
Desigualdades e Desenvolvimento.
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Picjumbo
Questionários on-line
10/02. Quarta, 14h às 18h.
R$ 30; R$ 15 ; R$9
A oficina discute os potenciais e limitações do uso de questionários
on-line, bem como analisa quais os modelos de ferramentas são mais
adequados para cada tipo de pesquisa. Serão apresentadas e testadas
diferentes ferramentas já disponíveis (Google Formulários, Survey
Monkey, Sphinx, Qualtrics, entre outras) e suas especificidades para
a pesquisa em ciências sociais.
Com Danilo Torini, mestre em Sociologia pela USP e pós-graduado em
Pesquisa de Marketing, Opinião Pública e Mídia pela Escola de Sociologia
e Política de São Paulo. É coordenador de pesquisas pedagógicas na
ESPM-SP e pesquisador do Cebrap.
Archives New Zealand CC BY 2.0
Amostragem e construção de bancos
de dados
24/02. Terça, 14h às 18h.
R$ 30; R$ 15 ; R$9
Serão apresentadas e debatidas algumas técnicas de amostragem,
a partir das principais pesquisas domiciliares no Brasil: amostragem
aleatória simples, estratificada, sistemática e de conglomerados em
um ou mais estágios. Apresenta-se também uma introdução à estrutura
e à utilização de dados quantitativos nas ciências sociais. Haverá a
realização de um exercício prático de aplicação dos conceitos discutidos
à análise de uma base de dados socioeconômicos domiciliares.
Com Murillo Marschner Alves de Brito, doutor em sociologia pela USP.
Pesquisador do Centro de Estudos da Metrópole (CEM) e do Cebrap.
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Sigmund Freud Museum/AP
Autoridade e desamparo: Freud, teórico
dos afetos políticos
10/02. Terça, 19h30 às 21h30.
R$ 30; R$ 15 ; R$9
Quais são os afetos que constituem e sustentam os laços
sociais? Contrariando a tradição de certa filosofia política que
responsabilizava o medo pela aquiescência à norma, Freud via
o desamparo como afeto capaz de criar laços sociais renovados.
Nesta palestra, discute-se a forma como tal temática se desenvolve
no interior da obra freudiana através da leitura de alguns de seus
textos fundamentais de teoria social.
Com Vladimir Safatle, professor livre-docente do departamento de
Filosofia e do Instituto de Psicologia da USP, professor-convidado das
universidades de Paris VII, Paris VIII, Toulouse, Louvain e Stellenboch
(África do Sul).
Dachris CC BY-SA 3.0
O processo de pesquisa: construindo
projetos
De 05/02 a 12/03. Quintas,
18h30 às 21h30.
R$ 80; R$ 40 ; R$24
Neste curso aborda-se a questão do conhecimento científico
e de algumas correntes epistemológicas; como se problematiza
um objeto de pesquisa, construindo-se as perguntas fundamentais
que nortearão a pesquisa, discorrendo, ainda, sobre a adoção
de métodos específicos, tais como a Análise Documental,
as Entrevistas e a Desconstrução Hermenêutica.
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Com Marialva Barbosa, professora de Jornalismo da UFRJ
e presidente da Intercom, com pós-doutorado em Comunicação
pelo LAIOS-CNRS (França).
Ilustração: Tininha Calazans
A arte de contar histórias
De 19/02 a 26/03. Quintas,
18h às 21h30.
R$ 80; R$ 40 ; R$24
O curso busca propiciar um caminho de descoberta e reflexão de
alguns elementos da arte de contar histórias. A relação estabelecida
entre contador e ouvinte no espaço-tempo em que a ação de contar
e ouvir acontece realiza um papel fundamental no exercício desta
forma milenar e afetiva de comunicação, expressão e transmissão
de saberes. Ao longo destes encontros, acompanham-se os passos
de: Sherazade, Mãe dos Contos, Mãe Águia, Fátima a fiandeira,
Ifá e outras personagens.
Com Tininha Calazans, contadora de histórias, atriz e arte
educadora, formou-se em Artes Cênicas na Universidade de Brasília
e cursou especialização em Teatro e Dança na ECA-USP. Desde 1993
se dedica ao projeto Encantares.
Haverá tradução em Libras (Língua Brasileira de Sinais).
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opensource.com CC BY-SA 2.0
Educação e tecnologias digitais
De 20/02 a 11/03. Quartas
e sextas, 14h às 18h.
R$ 80; R$ 40 ; R$24
Este curso tem o objetivo de promover a aprendizagem, a troca
e a reflexão sobre as tecnologias digitais e suas relações com
a educação, a partir de uma perspectiva crítica e criativa da
educação popular, por meio de aulas expositivas, rodas
de conversa e experimentações práticas.
Com Bianca Santana, professora de Novas Tecnologias na Faculdade
Cásper Libero. Jornalista e mestre em Educação pela USP.
Co-organizadora da coletânea Recursos Educacionais Abertos:
práticas colaborativas e políticas públicas.
Josef.stuefer CC BY 2.0
Formas de analisar a cultura
De 23/02 a 30/03. Segundas,
19h30 às 21h30.
R$ 60; R$ 30 ; R$18
Apresentação de um panorama das diferentes disciplinas que,
começando na Inglaterra e nos Estados Unidos nas primeiras
décadas do século XX, se espalharam por outros países e se
tornaram pontos de referência obrigatórios no debate cultural.
Partindo da Nova Crítica, passando pelos Estudos Culturais e pelos
estudos pós-coloniais, o curso vai se encerrar com uma discussão
da mais nova dessas disciplinas, a literatura mundial.
Com Maria Elisa Cevasco, professora titular de literaturas em inglês
e de estudos culturais no Departamento de Letras Modernas da USP.
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É autora de Para Ler Raymond Williams e Dez Lições de Estudos
Culturais, e co-editora de Um Crítico na Periferia do Capitalismo:
A obra de Roberto Schwarz, Crítica Cultural Materialista e O Espírito
de Porto Alegre.
The School of Athens (detail), 1509, Fresco
Liberdade: realidade e ficções
De 24 a 26/02. Terça a quinta,
14h às 17h.
R$ 60; R$ 30 ; R$18
O curso pretende abordar o tema da liberdade seguindo duas
vertentes: a primeira delas: histórica, valendo-se de autores como
Platão, Epicleto, Agostinho, Spinoza, Hobbes, Kant e Sartre, e a
segunda, em conformidade com alguns dos âmbitos tradicionais
da filosofia: a metafísica-ontológica, a política e a ética.
Com Newton Cunha, pós-graduado em filosofia (PUC-SP). Obteve
ainda o D.E.A. (Diplôme d’Études Approfondies) da Sorbonne no
curso Sociologia dos Lazeres e da Educação dos Adultos. Autor do
Dicionário Sesc, a Linguagem da Cultura (Editora Perspectiva, 2003).
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Dickson Experimental Sound Film, Edison
Manufacturing Company, 1894/95
Som na imagem
De 24 a 27/02. Terça a sexta,
10h30 às 13h.
R$ 60; R$ 30 ; R$18
O fonógrafo e o cinematógrafo tardaram quase 30 anos para
funcionar em sincronismo. A partir desse momento, surgiu o conceito
contemporâneo de audiovisual, dando origem à revolução da cultura
digital que vivemos hoje, em que som e imagem interagem por
diversos modos. Este curso trata tecnicamente e esteticamente destas
interações e suas implicações.
Com Felipe Julián, músico, artista audiovisual e professor universitário.
Com seus projetos musicais (Axial, Julián e Craca) já realizou diversas
turnês internacionais e nacionais e ganhou o troféu Catavento da Rádio
Cultura pelo Conjunto da Obra na categoria música experimental.
Dafne Cholet CC BY 2.0
O planejamento na gestão cultural
De 24/02 a 05/03. Terças e quintas,
19h às 21h30.
R$ 60; R$ 30 ; R$18
O objetivo do curso é apresentar e propiciar reflexão crítica sobre
abordagens metodológicas e práticas de planejamento aplicáveis
à gestão cultural, considerando o contexto diversificado em que
se inserem as políticas públicas, as estratégias das organizações
culturais e a produção cultural em seus vários níveis. Nesse sentido,
não se pretende apresentar um passo-a-passo aplicável em qualquer
situação, mas sim auxiliar os participantes a construírem soluções
de planejamento para suas demandas específicas. O curso dirigese a gestores e produtores culturais que atuam em organizações
públicas ou instituições privadas, empresas de produção cultural
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ou como representantes de entidades da sociedade civil com
atuação na área da cultura.
Com José Carlos Vaz, professor da EACH-USP nos cursos de
graduação e de pós-graduação em Gestão de Políticas Públicas.
Graduado em Administração pela USP, mestre e doutor em
Administração Pública pela FGV- SP. Foi pesquisador e coordenador
geral do Instituto Pólis.
Divulgação / Acervo TUOV
Teatro Popular União e Olho Vivo (TUOV)
27 e 28/02. Sexta, 19h às 21h.
Sábado, 14h às 17h.
R$ 50; R$ 25 ; R$15
Neste encontro, César Vieira discorre sobre a sua experiência
como fundador e diretor do TUOV, apresentando a história do grupo
e abordando questões como a dinâmica e a gestão do teatro.
Com quase 50 anos de existência, o TUOV é um dos mais antigos
grupos de teatro do Brasil.
No dia 28/02 haverá um encontro coordenado por Graciela Rodriguez
na sede do TUOV, com transporte incluído na atividade.
Com César Vieira (Idibal Pivetta), advogado e dramaturgo.
Ex-Presidente da UNE - União Nacional dos Estudantes e da SBAT
– Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. É fundador e diretor
do Teatro Popular União e Olho Vivo. Membro da comissão da
Verdade da OAB.
Com Graciela Rodriguez, artista multimeios, diretora do Teatro
Popular União e Olho Vivo. Responsável pela identidade visual
do grupo há duas décadas.
21
PERCURSOS URBANOS
Contato com formas de organização da cultura por meio de
visitas, trocas de experiências, saberes e práticas na cidade
de São Paulo.
Divulgação / Grandemidia / Fabio Malini
Redes de mobilização coletiva
Dias 26/02, 05, 12, 19 e 21/03.
Quintas, 19h30 às 21h30.
Sábado, 10h às 13h.
R$ 60; R$ 30 ; R$18
Este curso pretende abordar a noção de mobilização coletiva,
articulada atualmente entre as redes digitais de comunicação e
seus desdobramentos no espaço e na vida pública. Para tanto serão
discutidas estratégias adotadas por grupos como: Transparência Hacker,
MPL, Wikileaks, #Occupy, Mídia Ninja, Baixo Centro e outros. O tema
será abordado por meio de estudosde casos, análise de teorias e
atividades práticas.
No dia 21/03, haverá uma vivência em torno do Elevado Costa
e Silva, o Minhocão, região da capital de São Paulo chamada
de Baixo Centro.
Com Cláudio Bueno, artista, doutorando em Artes Visuais pela USP,
seus trabalhos lidam com a relação entre corpo, espaço, participação,
redes e informação.
Com João Marcelo Simões, graduado em comunicação pela ESPMSP, pós-graduado em mídias digitais pelo Senac-SP, pesquisador em
comunicação e redes digitais.
Com Thiago Carrapatoso, jornalista, mestre em Estudos Curatoriais
pela Bard College (NY) ganhador do Prêmio Estudos e Pesquisas sobre
Arte e Economia da Arte no Brasil, concedido pela Fundação Bienal
de São Paulo.
22
PESQUISA EM FOCO
Apresentação de bases de dados, estudos, mapeamentos e
investigações relacionadas ao campo da cultura
Pixabay
Ensino em casa no Brasil:
um desafio à escola?
10/02. Terça, 19h30 às 21h30.
R$ 30; R$ 15 ; R$9
Análise dos principais temas sobre o ensino em casa, bem como
sua possível normatização no Brasil. Discussão e reflexão sobre
questões como: quais os fundamentos filosóficos e políticos
presentes na contestação do Estado em relação à compulsoriedade
da educação escolar? É possível compreender o ensino em casa
como uma alternativa à escolarização de crianças e adolescentes
no Brasil e rejeitar a ideia de que a escola detém o monopólio nas
questões de socialização e formação para a cidadania?
Com Luciane Muniz Ribeiro Barbosa, possui graduação em Pedagogia,
mestrado e doutorado em Educação, todos realizados na Faculdade de
Educação da USP. Atualmente é pesquisadora do Centro de Estudos e
Pesquisas em Políticas Públicas de Educação da FE-USP e professora
adjunta da Universidade Federal de São Carlos/Sorocaba.
23
Pixabay
Ação e política pública cultural
24/02. Terça, 19h30 às 21h30.
R$ 30; R$ 15 ; R$9
Nesta palestra, o pesquisador Lúcio Nagib Bittencourt discute os
principais pontos desenvolvidos em sua pesquisa de doutorado As
Organizações Sociais e as Ações Governamentais em Cultura: Ação
e Política Pública no Caso do Estado de São Paulo, que procurou
compreender como funciona um dos arranjos possíveis para a
operacionalização de políticas públicas voltadas para o tema da
cultura - o das Organizações Sociais.
Com Lúcio Nagib Bittencourt, pesquisador do Centro de Estudos
em Administração Pública e Governo da FGV-SP. Possui graduação
em Administração Pública, mestrado e doutorado em Administração
Pública e Governo pela mesma instituição.
LEITURA COMENTADA
Leitura didática de documentos orientadores das políticas
públicas de cultura
Gautier Poupeau CC BY 2.0
Lei de Acesso à Informação
25/02. Quarta, 14h às 17h.
R$ 30; R$ 15 ; R$9
A Lei de Acesso à Informação surgiu para garantir a transparência
pública e o direito humano fundamental de acesso à informação.
Ao definir a publicidade como regra e o sigilo como exceção, vêm
24
produzindo importantes mudanças na gestão pública e na sociedade em
geral. Conhecer os direitos e deveres trazidos pela Lei e o seu uso como
instrumento de controle e participação social, especialmente na cultura,
é foco da atividade.
Com Carlos de Almeida Prado Bacellar, professor do Departamento
de História da USP. Coordenou o Arquivo Público do Estado de São
Paulo entre março de 2007 e julho de 2013, sendo uns dos principais
responsáveis pela implantação da Lei de Acesso à Informação no
âmbito da administração estadual paulista.
Com Fernando Meloni de Oliveira, mestre em Desenvolvimento
Econômico e graduado em Ciências Sociais pela Unicamp. Atua como
Especialista em Políticas Públicas na Secretaria de Gestão Pública do
Estado de São Paulo.
Com Rodrigo Romeiro, pós-graduado em Gestão Pública (UnB), graduado
em Ciência Econômicas (Unicamp) e em Direito (PUC-Camp). Atua como
Especialista em Políticas Públicas na Secretaria de Gestão Pública do
Estado de São Paulo.
AUTOGRAFIAS
Lançamento de livros e encontro com autores
Divulgação
Favela Toma Conta 2
11/02. Quarta, 19h às 21h30.
Grátis.
Escritor de 11 livros, criador da Editora Suburbano Convicto e do Sarau
Suburbano Convicto, Alessandro Buzo bate um papo e lança seu mais
recente livro autobiográfico: Favela Toma Conta 2 - A Literatura e o Hip
Hop Transformaram Minha Vida.
Com Alessandro Buzo, um dos diretores do filme Profissão MC, fez o
quadro Buzão - Circular Periférico no Programa Manos e Minas da TV
Cultura. De 2011 a 2014 apresentou o quadro SP CULTURA, no Jornal
SPTV 1ª edição da Rede Globo, sobre cultura da periferia.
25
Foto: acervo da cia Luis Louis
A mímica total
11/02. Quarta, 19h às 21h.
Grátis.
Livro que traz o mapeamento da Arte da Mímica e do Teatro Físico
no Brasil e no mundo, a sua história, os seus mestres e os processos
de comunicação no corpo. Lançado em novembro de 2014, é um
resultado de 12 anos de pesquisa téorico-prática.
Com Luis Louis, ator-mímico, diretor e dramaturgo. Formado pela
Desmond Jones School of Mime and Physical Theatre e mestre
pela PUC-SP, foi professor no Royal National Theatre, na School
of the Science of Acting e na PUC-SP.
Leonardo Aguiar CC BY 2.0
Rotas Literárias de São Paulo
11/02. Quarta, 20h às 21h30.
Grátis.
A palestra Rotas literárias de São Paulo, baseada no livro homônimo
da jornalista e escritora Goimar Dantas, aborda 21 roteiros literários
da cidade de São Paulo, tais como livrarias, bibliotecas, museus,
sebos, bares e até o Cemitério da Consolação.
Com Goimar Dantas, jornalista, roteirista, escritora e mestre em
Comunicação e Letras pela Universidade Mackenzie com a dissertação
O sagrado e o profano nas poéticas de Hilda Hilst e Adélia Prado.
26
Pedro Ribeiro Simoes CC BY 2.0
O que (não) pode o esporte?
12/02. Quinta, 19h30 às 21h30.
Grátis.
O esporte nasceu com a modernidade disciplinar. Mas já não seria o
momento de desconfiarmos de sua benevolência? O que ele faz quando
toca, por exemplo, atividades como o skate, o surf ou o parkour? O que
sobram dessas utopias juvenis quando se deparam com o esporte?
Com Leonardo Brandão, professor do programa de mestrado e
doutorado em Desenvolvimento Regional da Universidade de Blumenau
(FURB). Doutor em História pela PUC-SP e coordenador do Laboratório
de Estudos Interdisciplinares em Lazer e Território - ILINX.
Divulgação / Editora Leya
Mussum, Forévis - Samba, Mé e Trapalhões
24/02. Terça, 19h30 às 21h30.
Grátis.
Neste encontro se conversa sobre os principais pontos abordados
no livro Mussum, Forévis - Samba, Mé e Trapalhões, que conta a
história de um dos mais criativos atores do país, consagrado por sua
inventividade linguística, entre outras performances que marcaram
sua passagem na cena artística brasileira.
Com Juliano Barreto, formado em jornalismo pela FIAM, com pósgraduação em estéticas tecnológicas (PUC-SP). Atualmente trabalha
na operação brasileira do site de e-commerce Amazon. Escreve
no julianojubash.wordpress.com.
27
Divulgação L&PM
Os rebeldes: geração beat
e anarquismo místico
25/02. Quarta, 19h30 às 21h30.
Grátis.
Nesta palestra o autor conversa sobre seu livro e a importância desta
geração beatnik, que, segundo o autor, forjou uma outra forma de
pensar a política. Reflete sobre a crítica que construíram à prosperidade
norte-americana e sobre as influências das filosofias místicas orientais
na produção literária, ressaltando a contribuição deste movimento
literário que determinou parte das criações artísticas, que emergiram
a partir da 2º metade do século XX.
Com Claudio Willer, poeta, ensaísta e tradutor. Doutor em Letras
na USP.
Divulgação
Pensar juntos a mediação cultural
28/02. Sábado, 10h às 13h.
Grátis.
A obra traz as marcas de processos colaborativos. Reúne textos de
integrantes do Grupo de Pesquisa em mediação cultural: contaminações
e provocações estéticas, coordenado por Mirian Celeste Martins no
Programa de Pós-graduação em Educação, Arte e História da Cultura
da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Na versão impressa ou em
e-book, o que conta é a escolha do leitor no traçado de sua própria
leitura, deixando-se contaminar pelas narrativas, pelos conceitos que
vão se materializando e se concretizando em proposições.
Com Mirian Celeste Martins, doutora pela Faculdade de Educação
da Universidade de São Paulo. Professora da Universidade Mackenzie.
28
CINE DEBATE
Exibição de filmes seguida de debate
Divulgação
Ó Paí Ó
07/02. Sábado, 15h às 18h.
Grátis.
Exibição do filme Ó Paí Ó (Brasil, 2007, 98min), sobre a vida dos
moradores de um animado cortiço do Pelourinho, coração de Salvador,
no último dia de carnaval. Após a exibição haverá um debate sobre as
transformações socioculturais do carnaval baiano.
Com Paulo Miguez, professor do Instituto de Humanidades, Artes e
Ciências da UFBA e do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação
em Cultura e Sociedade na mesma instituição.
À MODA DA CASA
Apresentação de como o Sesc realiza suas ações
socioculturais nas diferentes áreas de atuação
Foto: Adauto Perin
As artes circenses no Sesc em São Paulo
23/02. Segunda, 14h30 às 19h.
Grátis.
Por meio de quatro linhas de atuação, o Sesc em São Paulo visa
contribuir com o desenvolvimento do pensamento sobre as artes
circenses no país. Assim, será apresentado aos participantes o
trabalho institucional com o fomento e difusão do amplo universo
29
estético dessa produção cultural - desde as manifestações do circo de
lona até as novas criações e fazeres circenses; as parcerias nacionais
e internacionais com pesquisadores, escolas, festivais e plataformas
de circo; a programação permanente; e a realização do CIRCOS-Festival
Internacional Sesc de Circo, desde 2013.
Com Carolina Garcez, assistente da Gerência de Ação Cultural do Sesc
em São Paulo para a área de circo.
ENCONTROS SESC MEMÓRIAS
Encontros sobre temas das áreas de Arquivo e Patrimônio,
História e Memória
Archivo-FSP CC BY SA 3.0
Centros de memórias:
conceito e funcionamento
03/02. Terça, 14h às 17h.
R$ 30; R$ 15 ; R$9
Abordagem sobre a definição e funcionamento (aspectos teóricos
e técnicos) de Centros de Memórias, bem como as diferenças
existentes entre instituições públicas e privadas.
Com Carlos Henrique Metidieri Menegozzo, sociólogo e bibliotecário
especialista em arquivologia. Trabalha atualmente como
documentalista na Fundação Perseu Abramo.
30
Dilvulgação / Sesc Memórias
Avaliação documental: instrumento
da memória institucional
De 10/02 a 24/03. Terças, 14h às 17h.
R$ 80; R$ 40 ; R$24
*17/02 não haverá aula devido
ao feriado de carnaval.
O processo de análise e seleção de documentos visa fixar prazos para
sua guarda ou eliminação, contribuindo para a racionalização e a
preservação da documentação permanente. Este curso tem entre suas
intenções apresentar as etapas da avaliação documental, orientando
seus participantes sobre as etapas fundamentais e sobre suas relações
com a gestão institucional.
Com Rachel Ferreira Bueno, especialista em Gestão Documental e
graduada em Biblioteconomia e Documentação, ambas pela FESPSP.
Docente na graduação e pós- graduação em Introdução à Organização
de Arquivos e Gestão Documental na FESPSP desde 2002.
Gabitogol CC BY 2.0
O que é vocabulário controlado?
26/02. Quinta, 14h às 18h.
R$ 50; R$ 25 ; R$15
Neste encontro pretende-se apresentar um panorama teórico
e metodológico da elaboração de vocabulários controlados; estrutura
e relações lógicas, semânticas e pragmáticas entre termos de
vocabulários controlados e suas formas de apresentação.
Com Nair Yumiko Kobashi, docente da ECA-USP no curso de
Biblioteconomia e Documentação e do Programa de Pós-graduação
em Ciência da Informação da mesma instituição. Doutora em Ciências
da Comunicação pela ECA-USP.
31
AGENDA – FEVEREIRO 2015
2 / SEGUNDA
15h30 às 17h30 A multiplicidade
de Stuart Hall
*19h30 às 21h30 Os cinco Brasis
de Darcy Ribeiro
6 / SEXTA
*14h às 21h30 Curso Sesc de Gestão
Cultural
15h30 às 17h30 A multiplicidade
de Stuart Hall
3 / TERÇA
19h30 às 21h30 As mais pedidas:
a música mais popular brasileira
*10h às 12h30 Literatura para
crianças e jovens: viagens e desafio
7 / SÁBADO
14h às 17h Centros de Memórias:
conceitos e funcionamento
*10h às 17h30 Curso Sesc de Gestão
Cultural
15h30 às 17h30 A multiplicidade
de Stuart Hall
15h às 18h Ó Paí Ó
19h30 às 21h30 As mais pedidas:
a música mais popular brasileira
**19h30 às 21h30 Educomunicação
como intervenção social
9 / SEGUNDA
4 / QUARTA
15h30 às 17h30 A multiplicidade
de Stuart Hall
**14h às 18h Métodos quantitativos
em Ciências Sociais
*19h30 às 21h30 Os cinco Brasis
de Darcy Ribeiro
19h30 às 21h30 Frei David, juventude
e cidadania
10 / TERÇA
*19h30 às 21h30 Os cinco Brasis
de Darcy Ribeiro
**14h às 17h Avaliação documental:
instrumentos de memória institucional
5 / QUINTA
**14h às 18h Questionários on-line
*14h30 às 16h30 Ciclo O mercado
de livros no Brasil
15h30 às 17h30 A multiplicidade
de Stuart Hall
**18h30 às 21h30 O processo
de pesquisa: construindo projetos
19h30 às 21h30 Autoridade e
desamparo: Freud, teórico dos afetos
políticos
19h30 às 21h30 As mais pedidas:
a música mais popular brasileira
19h30 às 21h30 As mais pedidas:
a música mais popular brasileira
**19h30 às 21h30 Educomunicação
como intervenção social
**19h30 às 21h30 Educomunicação
como intervenção social
32
19h30 às 21h30 Ensino em casa
no Brasil: um desafio à escola?
19h30 às 21h30 Leci Brandão,
samba e política
19h30 às 21h30 Raquel Trindade,
a Kambinda
20 / sexta
11 / QUARTA
*14h às 21h30 Curso Sesc de Gestão
Cultural
19h às 21h A mímica total
**14h às 18h Educação e tecnologias
digitais
19h às 21h30 Favela toma conta 2
*19h30 às 21h30 Os cinco Brasis de
Darcy Ribeiro
20h às 21h30 Rotas literárias de São
Paulo
21 / sÁbado
*10h às 17h30 Curso Sesc de Gestão
Cultural
12 / QUINTA
*14h30 às 16h30 Ciclo O mercado de
livros no Brasil
**18h30 às 21h30 O processo de
pesquisa: construindo projetos
19h30 às 21h30 As mais pedidas:
aspectos sociológicos da música
popular brasileira
**19h30 às 21h30 Educomunicação
como Intervenção Social
19h30 às 21h30 O que (não) pode
no esporte?
23 / segunda
14h30 às 19h As artes circenses
no Sesc São Paulo
19h30 às 21h30 Eliane Parreiras,
a gestão cultural em Minas Gerais
**19h30 às 21h30 Formas de analisar
a cultura
24 / terça
10h30 às 13h Som na imagem
**14h às 17h Avaliação documental:
instrumentos de memória institucional
19 / Quinta
14h às 17h Liberdade: realidade
e ficções
**18h às 21h30 A arte de contar
histórias
14h às 18h Amostragem e construção
de bancos de dados
**18h30 às 21h30 O processo
de pesquisa: construindo projetos
**19h às 21h30 O planejamento
na gestão cultural
**19h30 às 21h30 Educomunicação
como intervenção social
19h30 às 21h30 Mussum, Forévis Samba, Mé e Trapalhões
33
19h30 às 21h30 Ação e política
pública cultural
19h30 às 21h30 As mais pedidas:
a música mais popular brasileira
19h30 às 21h30 As mais pedidas:
a música mais popular brasileira
**19h30 às 21h30 Educomunicação
como intervenção social
**19h30 às 21h30 Educomunicação
como intervenção social
**19h30 às 21h30 Redes
de mobilização coletiva
25 / quarta
27 / sexta
10h30 às 13h Som na imagem
10h30 às 13h Som na imagem
**14h às 18h Educação e tecnologias
digitais
*14h às 21h30 Curso Sesc de Gestão
Cultural
14h às 17h Lei de acesso
à informação
**14h às 18h Educação e tecnologias
digitais
14h às 17h Liberdade: realidade
e ficções
19h às 21h Teatro Popular União
e Olho Vivo (TUOV)
19h às 21h30 Os rebeldes: geração
beat e anarquismo místico
28 / sábado
26 / quinta
*10h às 17h30 Curso Sesc de Gestão
Cultural
10h30 às 13h Som na imagem
10h às 13h Pensar juntos a mediação
cultural
14h às 17h Liberdade: realidade
e ficções
14h às 18h O que é Vocabulário
Controlado?
14h às 17h Teatro Popular União
e Olho Vivo (TUOV)
**18h às 21h30 A arte de contar
histórias
**18h30 às 21h30 O processo
de pesquisa: construindo projetos
**19h às 21h30 O planejamento
na gestão cultural
19h30 às 21h30 Denise Stoklos, ação
crítica e política sobre a realidade
*Atividade iniciada em meses anteriores.
**A atividade continua em março.
34
IMPORTANTE
O Centro de Pesquisa
e Formação estará
fechado nos dias 16,
17 e 18 (até as 12h).
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Realização:
Centro de Pesquisa e Formação
Rua Dr. Plínio Barreto, 285, 4º andar, prédio da FecomércioSP
CEP: 01313-020
Trianon-Masp 700m
Anhangabaú 2000m
TEL.: (11) 3254-5600
sescsp.org.br/centrodepesquisaeformacao
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/centrodepesquisaeformacao
@sescformacao
36
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Programação Fevereiro 2015 - Centro de Pesquisa e Formação