ORGANIZAÇÃO SULSANCAETANENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA
LTDA
FACULDADE TIJUCUSSU
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO DE PEDAGOGIA
COORDENADOR DO CURSO
PROF MS. WILMA APARECIDA DE CASTRO RIBEIRO ALVES
1
SUMÁRIO
1.1. Entidade Mantenedora ........................................................................ 04
1.2 - Histórico ............................................................................................... 04
1.2.1 – Desenvolvimento......................................................................... 05
1.3 - Constituição da Mantida ....................................................................... 05
1.4 - Missão .................................................................................................. 06
1.5 – Características da Região do ABC e Influências ................................. 07
1.6 – Concepção e Objetivos Gerais do Curso de Pedagogia ..................... 12
1.7 - Avaliação Institucional .......................................................................... 18
2.0
Curso
de
Pedagogia......................................................................................20
2.1. Concepção do Curso de Pedagogia ...................................................... 20
2.2 - Condições de Oferta e Formas de Acesso ao Curso ........................... 20
2.3 - Regime de Matrícula ............................................................................ 21
2.4 - Missão do Curso ................................................................................. 22
2.5 - Princípios Norteadores ......................................................................... 22
2.6
Linhas
Básicas
e
Diferenciadores
do
Curso
..................................................... 23
2.7
–
Contexto
Educacional/Justificativa
de
Implantação..........................................24
2.8 – Concepção do Curso ........................................................................... 26
2.9 - Objetivos ............................................................................................. 28
2.9.1 - Geral ........................................................................................... 28
2.9.2 - Específicos .................................................................................. 28
2.10 – Seleção dos Conteúdos .................................................................... 29
2.11 – Princípios Metodológicos................................................................... 31
2.12 – Perfil Desejado do Egresso ............................................................... 35
2.13 – Organização Didática-Pedagógica .................................................... 37
2.14 – Organização Curricular...................................................................... 38
2.15 - Matriz Curricular ................................................................................ 44
2.16 – Projeto Pedagógico dos Componentes da Matriz Curricular ............. 46
2.17 – Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem .................................. 86
2.18 – Integração Entre Teoria e Prática ...................................................... 89
2.19 – Estágio Curricular Supervisionado .................................................... 90
2.20
–
Atividades
Acadêmicos
Articulados
ao
Ensino...............................................91
2.20.1 - Trabalho de Curso – TC................................................91
2.20.2
–
Atividades
Complementares
..................................................................92
2.20.3
–
Iniciação
Científica.................................................................................94
2.20.4
–
Atividades
de
Extensão
......................................................................... 94
2.20.5
–
Monitoria................................................................................................95
2.21 - Incorporação dos Avanços Tecnológicos ........................................... 96
2
3.0
Corpo
Docente
..................................................................................................97
3.1 Caracterização ...................................................................................... 97
3.2 - Perfil Esperado do Docente ................................................................. 97
3.3 - Das Atividades Docentes ..................................................................... 98
3.4 - Das Atividades de Ensino .................................................................... 98
3.5 - Plano de Cargos, Salários e Carreira dos Docentes ............................ 99
3.6 - Programa Institucional de Educação Continuada ................................ 100
3.7 - Coordenação do Curso ........................................................................ 100
3.7.1 – Dados do Coordenador ............................................................... 101
3.8 – Titulação e Jornada de Trabalho do Corpo Docente ........................... 102
3.9 – Núcleo Docente Estruturante – NDE ................................................... 102
4.0 – Corpo Discente ................................................................................. 103
4.1 – Perfil do Corpo Discente...................................................................... 103
4.2 – Atenção aos Discentes ........................................................................ 105
4.2.1 - Apoio Pedagógico ..................................................................... 105
4.2.2 - Apoio à Participação em Eventos............................................. 105
4.2.3 - Apoio Psicopedagógico ............................................................ 106
4.2.4 - Mecanismo de Nivelamento ..................................................... 106
4.2.5 - Acompanhamento de Egressos ............................................... 107
4.2.6 - Bolsas de Estudo ..................................................................... 107
4.2.6.1 – Programas Institucionais de Financiamento de Estudos . 108
4.2.6.2 – Programas Federais de Financiamento de Estudos ........ 110
5.0 - Infraestrutura ...................................................................................... 111
5.1 - Infraestrutura para Funcionamento ...................................................... 111
5.2 - Salas de Aula ....................................................................................... 111
5.3 - Instalações Físicas para os Docentes e Administrativas ..................... 112
5.4 - Laboratório de Informática ................................................................... 112
5.5 - CPD...................................................................................................... 113
5.6 – Recursos Audiovisuais ........................................................................ 114
5.7 – Equipamento e Mobiliário .................................................................... 114
5.7.1 – Equipamento e Mobiliário existente no Laboratório .................. 114
5.7.2 – Equipamento e Mobiliário existente na Secretaria .................... 115
5.7.3 – Equipamento e Mobiliário existente na Diretoria ....................... 115
5.7.4 – Equipamento e Mobiliário existente na Coordenação de Cursos
115 ..........................................................................................................
5.7.5 – Equipamento e Mobiliário existente na Sala dos Professores .. 117
5.7.6 – Equipamentos e Mobiliário existente no Projeto Social / FIES .. 118
5.7.7 – Equipamento e Mobiliário existente nas Salas de Aulas ........... 118
5.7.8 - Equipamento e Mobiliário existente no Pátio ............................. 124
5.7.9 – Equipamento e Mobiliário existente na Cozinha ....................... 124
5.7.10
–
Equipamento
e
Mobiliário
existente
na
Biblioteca...............................124
3
5.8
–
Biblioteca...........................................................................................................12
5
ANEXOS
Regulamento Interno da Faculdade Tijucussu
Planos de Ensino
Manual de Estágio Supervisionado na Educação Básica
Manual de Estágio Supervisionado em Gestão Escolar
Manual de Atividades Complementares
Manual de Elaboração de Trabalho de Curso
Acervo Biblioteca
FACULDADE TIJUCUSSU
1.1 - Entidade Mantenedora
Dados Gerais da Mantenedora
ENDEREÇO
ORGANIZAÇÃO SULSANCAETANENSE
CULTURA LTDA
RUA Martim Francisco, nº 488
CIDADE:
São CAETANO DO SUL
SITE:
www.UNIESP.edu.br/saocaetano
FONE(DDD) / FAX:
(11) 4224-9490
NOME
DE
EDUCAÇÃO
SP
4
PRESIDENTE:
José Fernando Pinto da Costa
TIPO SOCIETÁRIO: Com fins lucrativos
Fonte: Secretaria de Registros Acadêmicos: 2014
1.2 – Histórico
Organização Sulsancaetanense de Educação e Cultura que é uma
entidade de direito privado , de caráter educativo-cultural, com fins lucrativos,
com sede e foro na cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo onde
tem registrado sua ata de constituição e estatuto, sob o nº 36.078 no 1º Oficial
de Registro Cível de Pessoas Jurídicas de São Caetano do Sul em 15/09/1997.
Em 10 de novembro de 1999 procedeu-se à reforma de seu estatuto e foi
registrado sob o nº 01609 no 1º Oficial de Registro Civel de Pessoas Jurídicas
de São Caetano do Sul. Aos 09 dias do mês de outubro de 2002 sob o nº
04766 foi registrado o novo estatuto da Organização Sulsancaetanense de
Educação e Cultura . Em 23 de janeiro de 2006 sob o nº 09539 e em 17 de
agosto de 2010 novas reformas aconteceram e foram registradas no 1º Oficial
de Registro Cível de Pessoas Jurídicas de São Caetano do Sul e m 10 de
novembro de 2011 teve a 1ª Alteração Contratual Social Consolidada
protocolada sob o nº 13034 e registrada sob nº 0008088 no 1º Oficial de
Registro Cível de Pessoas Jurídicas de São Caetano do Sul. De acordo com
seu Estatuto e registros cartoriais, tem como objetivos fundamentais a
Educação, o Ensino, a Investigação e a Formação Profissional, bem como o
Desenvolvimento Científico, Tecnológico, Filosófico e Artístico da região na
qual está inserida.
1.2.1. Desenvolvimento
A Organização Sulcaetanense de Educação e Cultura Ltda ,
mantenedora da Faculdade Tijucussu , integra o grupo de instituições
educacionais com unidades em São Paulo, Capital, no interior paulista, e em
diversos Estados brasileiros, todas representadas por seu Diretor Presidente
Dr. José Fernando Pinto da Costa.
A expansão da UNIESP vem se consolidando em um curto espaço de
tempo com a implantação de novas unidades e cursos, ou novas incorporações
5
de ensino, o que tem sido um instrumento de fortalecimento do seu papel
educativo.
Em dezesseis anos de existência, a instituição educacional consagrouse como um pólo educacional e caminha para se transformar na nova
universidade de São Paulo.
A instituição atua em vários níveis de educação, desde a educação
infantil até a pós-graduação.
Lançou a pedra fundamental da sua primeira instituição de educação,
em 1997, na cidade de Presidente Epitácio.
Consolidada numa base humanística e social, a UNIESP preza pela
educação solidária. Sendo assim, mantém convênios com empresas,
sindicatos, órgãos públicos e entidades assistenciais, que oferecem a
concessão de bolsas de estudos aos conveniados. Em contrapartida, incentiva
as instituições a participarem de projetos sociais, promovendo a
responsabilidade social, por meio de atividades voluntárias de seus
colaboradores.
1.3 - Constituição da Mantida
NOME
FACULDADE IESP TIJUCUSSU
ENDEREÇO
Rua Martim Francisco, 471
CIDADE
SÃO CAETANO DO SUL SP
AUTORIZAÇÃO/
CREDENCIAMENTO
Portaria MEC 173 de 25/01/2002 publicado no D.O.U.
29/01/2002
FONE(DDD) / FAX:
(11) 4224-9490
DIRETOR
Rosalia Peinado Piotto
1.4 - Missão
A Faculdade Tijucussu assume como missão:
“Alcançar a oferta e a prática de uma educação
solidária, permitindo a educação para todos e a inserção
social por meio da qualidade de ensino e da atuação
6
voltada para o desenvolvimento sustentável, na prática de
mensalidades
compatíveis
com
a
realidade
socioeconômica da região e de incentivo e apoio
estudantil, por meio das parcerias e de projetos sociais
voltados
ao
atendimento
das
necessidades
da
comunidade.”
A Faculdade Tijucussu oferece aos seus alunos uma sólida formação
técnico-científica, amparada por um embasamento humanístico que lhes
proporcione condições de adquirir uma visão abrangente da realidade em que
atuarão, interferindo, com consciência, nos padrões de educação da
comunidade.
O Curso de Serviço Social da Faculdade Tijucussu forma o profissional
– Assistente Social - que atua no campo das questões sociais, por meio das
políticas nas áreas de saúde, educação, habitação e previdência social, entre
outras, atendendo basicamente à população excluída, aos trabalhadores,
crianças, idosos, portadores de deficiência, por intermédio de instituições
públicas e empresariais ou de organizações da sociedade civil e movimentos
sociais.
Diante dos grandes desafios nacionais de combate à pobreza e
incorporação dos excluídos aos direitos sociais básicos de cidadania, o
Assistente Social trabalha para a seguridade social, articulação de benefícios,
profissionalização, geração de renda e educação social.
A
descrição
socioeconômica
regional
demonstra
claramente
a
necessidade de cursos superiores tendo em vista o grande potencial de
desenvolvimento econômico e social, exigindo profissionais qualificados,
conscientes das necessidades específicas da população local, dos benefícios
sociais advindos da sua ação, da relevância e prioridade de sua atuação para
crescimento e evolução da Região.
Ademais, a região de São Caetano do Sul sinaliza a necessidade
urgente de soluções para as questões sociais que têm como ponto fundamental
o sistema educacional. Saúde e educação, indiscutivelmente, são condições
básicas para o crescimento socioeconômico, o desenvolvimento sustentável e a
melhoria da qualidade de vida. Isso conseqüentemente será refletido no Índice
7
de Desenvolvimento Humano (IDH) da região e ocasionando uma elevação no
IDH Nacional.
O curso de bacharelado em Serviço Social oferecido pela Faculdade
Tijucussu é compatível com as exigências atuais impostas pelo avanço das
ciências, visando atender às demandas emergentes por serviços na área de
formação de Assistentes Sociais para sua comunidade de referência.
1.5- CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO DO A.B.C. E INFLUÊNCIA
A Faculdade Tijucussu localiza-se no município de São Caetano do Sul
que integra a Região Metropolitana de São Paulo e em especial a Região do
Grande ABC, região esta de futuro promissor, em face de ser a ligação natural
entre o litoral e o planalto paulista, além de propiciar a ligação com o interior de
São Paulo.
A população residente nos municípios integrantes da Região do Grande
ABC e do município de São Paulo é a seguinte:
Municípi
os
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2009
2010
São
Caetano
139.984 144.058 142.791 141.513 140.227 139.705 139.171 152.640
do Sul
Santo
André
625.418 636.091 639.949 644.135 648.121 652.966 656.956 675.972
S.
Bernardo 658.689 652.406 668.007 683.758 699.015 714.641 727.641 774.126
do Campo
Total
ABC
1.424.09 1.432.5 1.452.74 1.469.40 1.489.3 1.507.31 1.523.7 1.540.73
1
55
5
6
63
2
68
8
Diadema 332.740 338.550 344.650 350.786 356.535 361.269 366.964 381.924
Mauá
330.568 338.200 346.372 354.718 362.676 369.545 376.543 411.675
Ribeirão
95.360 97.581 99.851 102.127 104.305 106.397 108.532 110.708
8
Pires
Rio
Grande
33.581 34.440 35.310 36.196 37.015 37.788 38.576 41.381
da Serra
São
10.040.3 10.134. 10.233.6 10.333.0 10.426. 10.489.1 10.552. 10.615.8
Paulo
70
220
27
57
384
59
311
44
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE
(Informações dos Municípios Paulistas).
As populações aqui consideradas resultam de um modelo de projeção
demográfico baseado nos resultados dos Censos Demográficos (Fundação
IBGE) e nos Indicadores de crescimento calculados a partir das Estatísticas
Vitais processadas na Fundação SEADE. Estas estimativas referem-se a 1º de
julho de cada ano.
BREVE HISTÓRICO DO MUNICÍPIO
A história do Município de São Caetano do Sul tem seu início em 1631,
quando o capitão Duarte Machado doa aos padres frades beneditinos o sítio
Tijucussu. Os beneditinos deram nome ao sítio de Fazenda São Caetano.
Adquirido em 28 de julho de 1877 pelo Governo Imperial e logo após
transformado em núcleo de colônia, a nova vila se prestou a acolher 28 famílias
de imigrantes italianos, vindos de Treviso e Mântua..
Em
1948,
a
sociedade
sulsancaetanense
fez
um
movimento
autonomista, que resultou na promulgação da Lei Estadual número 233,
conseguindo a emancipação político-administrativa, com o desmembramento
da cidade de Santo André. Em 30 de dezembro de 1.953, São Caetano do Sul
foi elevado a Comarca, sendo instalada no dia 03 de abril de 1.955.
O Município possui área de 17 km², constituídos na sua totalidade de
área urbanizada e 0,0% com área dentro da Lei de Proteção aos Mananciais.
Em
1995,
tratava-se
de
município
densamente
industrializado,
ocupando, neste setor da economia, um total de 27.209 pessoas (dados
fornecidos pelo SEADE – trabalhadores formais). Nessa mesma data, o
9
pessoal ocupado no comércio somava 10.380 pessoas e em serviços 22.201.
Hoje, o perfil municipal está alterado apresentando maior ocupação de pessoal
no setor de serviços com um total de 66.602 pessoas (dados SEADE de 2003 –
trabalhadores formais); o setor da indústria vem em segundo lugar com 17.984
pessoas e o setor de comércio em terceiro com 9.973 pessoas.
Dados Sócio-Econômicos e Culturais
A cidade de São Caetano do Sul é a mais bem colocada do Brasil no
ranking do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M). O índice é
produzido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e avalia a qualidade de
vida nas cidades.
A cidade lidera a classificação geral e também ficou com o primeiro
posto na dimensão longevidade, com uma esperança de vida ao nascer de
78,2 anos (média igual à dos gregos – o país é o 14º entre 173 nações,
segundo o relatório do Desenvolvimento Humano de 2002). São Caetano ainda
é o segundo nos rankings das dimensões educação e renda. Apresenta o
índice mais equilibrado entre as três dimensões que compõem o IDH.
São
Caetano
obteve
essa
conquista
graças
aos
indicadores
socioeconômicos privilegiados, tais como menos de 1% de analfabetismo,
18,5% da população ter nível superior completo, a cidade possuir 100% de
infra-estrutura (água, luz e esgoto), renda per capita estimada em US$ 16.500
e 35,5% de receita aplicada na Educação (em 2002).
Indicadores Sócio-Econômicos que se destacam:
- de acordo com a pesquisa contida no Atlas da Exclusão Social do
Brasil (USP, Unicamp e PUC), lançado em 2003, é a primeira no ranking das
100 cidades com melhor situação social (menor grau de exclusão social), com
o índice de 0,864. O levantamento, feito por uma equipe de pesquisadores das
Universidades UNICAMP, USP e PUC/SP, leva em consideração sete
variáveis: pobreza, juventude, alfabetização, escolaridade, emprego formal,
violência e desigualdade;
10
- o Prêmio Prefeito Empreendedor foi concedido pelo Serviço de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae), ao chefe do Executivo
de São Caetano do Sul. O objetivo do Sebrae é incentivar o crescimento
econômico. A cidade figura entre as 24 melhores do Estado em atenção às
empresas. O prêmio Governador Mário Covas instituído e concedido pelo
Sebrae, reconhece ações inovadoras das Prefeituras que visam estimular o
crescimento, a geração de empregos e renda capazes para propiciar melhor
qualidade de vida para a população;
- a cidade também é a sexta melhor do Brasil para se fazer carreira, de
acordo com estudos realizados pela Escola Brasileira de Administração Pública
e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, em 2003. Os critérios: Educação
(cursos e matrículas), Saúde (número de hospitais e leitos), Dinamismo (valor
dos depósitos à vista nos bancos), Arrecadação (receita de tributos), Fator
Impulsionador de Carreira (relação entre capital e trabalho) e Índice de
Desenvolvimento Humano;
- São Caetano do Sul é líder no ranking da inclusão digital no Brasil, no
quesito acesso domiciliar. Um total de 41% da população tem computador em
casa, segundo o Mapa da Exclusão Digital de 2003 da Fundação Getúlio
Vargas e o Comitê para a Democratização da Informática. O levantamento
traça um panorama da exclusão digital no País, que atinge 149,9 milhões de
brasileiros, número que representa 84,6% da população.
Do atendimento à educação
Quanto ao atendimento à educação em todos os graus de ensino, o
município de São Caetano do Sul se comporta de forma diferenciada, pois seu
investimento nesta área é muito superior aos mínimos constitucionais
presentemente exigidos, chegando a propiciar a educação superior gratuita,
por um sistema de bolsas, aos estudantes que comprovadamente residam em
São Caetano do Sul.
O Governo Municipal de São Caetano aplica 35,5% de sua receita em
Educação. Isto significa 10,5% a mais do que a Constituição determina.
11
O sistema educacional integra 39 mil estudantes, 21 escolas estaduais,
38 municipais, quatro faculdades. Não faltam vagas na rede escolar da cidade
e as escolas, inclusive as da rede estadual, recebem melhorias constantes na
infra-estrutura e benefícios dados dire nos, incluindo cursos de informática,
línguas estrangeiras, balé, cursos profissionalizantes de teatro, artes plásticas,
música e dança. A Fundação Anne Sullivan, a única instituição da América
Latina capacitada a escolarizar surdo-cegos, é reconhecida no Brasil e no
Exterior e participa de consultorias internacionais na área.
São Caetano é a única cidade brasileira a criar programa de
informatização total de todas as escolas públicas, permitindo, por meio do
projeto Didaktos, que as crianças, desde cedo, tenham condições de lidar com
a Informática e suas diversas aplicações. Para tanto, a Prefeitura equipou as
21 escolas estaduais de ensino fundamental e/ou médio com laboratórios de
Informática e Ciências Exatas.
O atendimento aos diversos níveis da educação básica é o seguinte:
São Caetano do Sul - Matrícula inicial/2009
Níveis
Nº de Matrículas
Educação Infantil
4.372
Ensino Fundamental
20.682
Ensino Médio
10.800
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – Seade
(Informações dos Municípios Paulistas)
No que se refere ao ensino superior, estão instaladas em São Caetano
do Sul o Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia, a Faculdade
Editora Nacional, a Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do
Sul, a Faculdade SENAI de Tecnologia Mecatrônica, a Faculdade Tijucussu e a
Universidade Municipal de São Caetano do Sul.
A Faculdade Tijucussu para a implantação do Curso de Serviço Social
observou as necessidades sociais a seguir:
- o desenvolvimento econômico regional;
12
- que a IES precisa atender a demanda existente na Cidade de São
Caetano do Sul;
- a Responsabilidade Social da Faculdade Tijucussu;
- a importância do Curso de Bacharelado em Serviço Social frente às
ações regionais;
- a real necessidade de, com a sociedade, enfrentar os desafios
relacionados
com
as
contínuas
e
profundas
transformações
sociais
ocasionadas pelo crescimento e desenvolvimento e seus impactos na
sociedade em geral.
A Faculdade Tijucussu, suas Principais Atividades e Áreas de Atuação:
A Faculdade Tijucussu é uma instituição particular de ensino superior,
com dependências administrativas no município de Caetano do Sul, no Estado
de São Paulo. Encontra-se estruturada em conformidade com a Lei n°
9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
A
Faculdade Tijucussu constitui-se numa resposta
ao apelo da
comunidade local às implicações resultantes do grande desenvolvimento
proveniente da expansão econômica da Região do ABC Paulista, área de
influência da Instituição.
A Faculdade Tijucussu tem como missão oferecer educação superior de
qualidade preparando profissionais para o mercado de trabalho - fato gerador
de desenvolvimento econômico, social e cultural, democratizando o acesso ao
ensino superior e cumprindo seu papel de multiplicador de cultura e de
informação.
Nessa perspectiva, o processo de formação profissional deve abranger
uma dimensão político-social que o subsidiará na inserção da realidade
enquanto sujeito partícipe de sua construção qualitativa, ao mesmo tempo em
que assumirá o exercício profissional na direção de resolução de problemas da
cidadania no Estado de São Paulo e no País.
A Faculdade Tijucussu tem como objetivo o que segue:
13
- formar profissionais habilitados ao exercício da profissão com
competência e responsabilidade social;
- estimular à criação cultural e o desenvolvimento do pensamento
reflexivo;
- realizar pesquisas e apoio a atividades criadoras;
- flexibilizar as matrizes curriculares dos seus cursos com o objetivo de
proporcionar uma melhor formação ao aluno;
- estimular ao futuro profissional a manter-se permanentemente
atualizado mediante programas de ensino, pesquisa e extensão da rede de
ensino oficial;
- estender o ensino e a pesquisa à comunidade, mediante cursos,
serviços especiais e ação comunitária;
- colaborar com entidades públicas e privadas, por meio de atividades de
consultoria e assessoria;
- participar do desenvolvimento sócio-econômico regional, mediante a
qualificação de novos profissionais para o mercado de trabalho.
1.6. CONCEPÇÃO E OBJETIVOS GERAIS DO CURSO DE PEDAGOGIA
1.6.1. Concepção do Curso de Pedagogia
A
concepção
de
Educação
diante
das
demandas
do
mundo
contemporâneo tem se apresentado repleto de reflexões e prospecções sobre
respostas que estão a exigir as transformações sociais cada vez mais rápidas.
A adaptação das pessoas, no sentido crítico, à sociedade visando bem estar e
felicidade tem sido a base que fundamenta a nossa concepção do curso.
O grande desafio para as organizações modernas está na capacidade
de responder agilmente às demandas do mundo globalizado, de administrar
crises e enfrentar surpresas, criando disposição coletiva e compreensão de
responsabilidades sobre condições adversas e oportunidades futuras. Nesse
contexto, as organizações sociais precisam se flexibilizar para se ajustar às
condições de mutação do mercado, criando alternativas para superarem
14
concorrentes e inovando-se para que se mantenham tecnologicamente
atualizadas, oferecendo o máximo de qualidade e atendimento. Evidenciam-se
novas formas de gestão. A reestruturação organizacional que se impõe não se
restringe somente à incorporação de novas tecnologias, mas depende,
principalmente, do elemento humano como propiciador dessas mudanças,
promovendo o diferencial competitivo entre as organizações. Diante disso, se
exige que as Instituições de Ensino Superior ofereçam uma formação
profissional que promova o desenvolvimento individual onde cada aluno
demonstre
autonomia
conhecimentos
instrumentos
intelectual
científicos
da
dinâmica
e
e,
competência
tecnológicos,
do
sistema
profissional,
entendidos
produtivo;
como
que
detendo
principais
privilegie
o
desenvolvimento de habilidades cognitivas que permitam ao indivíduo
identificar novas e variadas estratégias na solução de problemas, e que saibam
separar e sistematizar informações relevantes, elaborando raciocínios lógicos,
assimilando rapidamente novas técnicas e formas de ação no seu campo de
trabalho.
O curso de Pedagogia oferecido do pela Faculdade Tijucussu foi
concebido no sentido de formar sólidas competências para a formação de um
profissional consciente do seu papel no mundo contemporâneo, preparado a
enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de
trabalho e das condições do exercício profissional. A Faculdade Tijucussu
enfatiza a valorização da cultura empreendedora e do aprendizado contínuo,
sensibilizando e mobilizando não só os alunos, mas os professores e
pesquisadores da Instituição, oferecendo disciplinas específicas do curso e
incorporando aspectos qualitativos da formação nas demais disciplinas que o
componham, além da promoção de atividades de enriquecimento profissional,
cultural e social, inclusive para os docentes.
Capacidade de raciocínio abstrato, de autogerenciamento, de assimilação
de novas informações; compreensão das bases gerais, científico – técnicas,
sociais e econômicas da produção em seu conjunto; aquisição de habilidades
de natureza conceitual e operacional; domínio das atividades específicas e
conexas; flexibilidade no trato das incertezas, serão características dos
15
egressos do curso de Serviço Social da Faculdade Tijucussu, para os quais a
“capacidade de entender e se comunicar com o mundo que está a sua volta”,
constituir-se-á em habilidade a ser enfatizada além daquelas inerentes à
prática profissional de cada campo de atuação.
Dessa forma, a Faculdade Tijucussu assume uma “visão prospectiva, com
base na constatação de uma tendência que é mundial: a incorporação das
tecnologias inovadoras, o estímulo à flexibilização da produção e à criatividade,
a interação entre os setores”, não se constituindo, apenas, em um centro de
transmissão de conhecimentos e informações, mas em uma instituição
educacional preocupada em contribuir com a transformação das relações
sociais, econômicas e políticas; em promover um ensino de qualidade,
comprometido com a formação de cidadãos conscientes do seu papel na
sociedade; em demonstrar, na prática, que o processo de aquisição de
conhecimento deve ser compreendido como decorrência das trocas que o
graduando estabelece na interação com o meio natural, social e cultural, cujo
professor deverá exercer a mediação desse processo e articular essas trocas,
tendo em vista a assimilação crítica e ativa de conteúdos significativos, vivos e
atualizados.” Terá como política norteadora das ações docentes o uso de
metodologias que promovam no seu aluno a compreensão e o entendimento
da ciência estudada nos seus vários enfoques e aspectos e o levem , não
apenas a dominar o uso de diferentes técnicas, equipamentos e métodos, mas
a conhecer a origem dessas técnicas, os princípios científicos e tecnológicos
que embasam os processos produtivos, e entender as implicações do seu
trabalho para toda a organização, seu conteúdo ético, compreendendo não só
o como fazer, mas o por que fazer.
Qualificar profissionais para além das competências intelectuais e
técnicas, para as competências organizacionais, comunicativas, sociais e
comportamentais e também para as competências políticas que permitirão aos
indivíduos refletir e atuar criticamente, compreendendo sua posição e função
na estrutura produtiva, seus direitos e deveres; altamente comprometidos com
o desenvolvimento e a realização do ser humano; detentores de sólida
formação técnica e científica; competentes nas relações interpessoais e com
16
grande espírito de liderança; sensível aos princípios éticos, morais e legais são
os objetivos que nortearão os cursos da Faculdade Tijucussu.
Marco contextual
Desde meados do século XX, o mundo discute a Educação como nunca
o fez antes. São vários os aspectos questionados e discutidos. Mas, nos
últimos anos, certos enfoques se tornaram cada vez mais severos, chegandose mesmo a questionar até a própria pertinência dos modelos de universidades
vigentes e seus propósitos.
Educação deve ser encarada como um bem público, representando os
interesses e anseios populares, servindo como espaço de fomento para a
transformação social. Para isso, faz-se necessário que o "saber" construído
contemple os anseios da comunidade, e que esta se sinta inserida em seu
meio.
A contemporaneidade exige indivíduos múltiplos, oriundos de uma
formação plural e contínua. Segundo o que nos coloca Gilles Lipovetsky, no
mundo da incerteza e da complexidade são necessários indivíduos
multidimensionais, abertos à mudança e à comunicação.
Dessa forma, cabe a universidade atual assumir a função de formadora
dos indivíduos não mais através do ensino de profissões moldadas, que
perderiam rapidamente suas funções na sociedade, mas de formadora de
sujeitos capazes de se reciclar ao longo de sua vida.
Os projetos pedagógicos dos cursos de graduação, na atualidade,
devem contemplar a formação de profissionais em áreas específicas, sem
perder de vista o pluralismo de idéias, a liberdade de pensamento e, sobretudo,
o seu compromisso com a sociedade.
É importante frisar a influência dos cursos de graduação na formação
profissional, que na perspectiva atual, é algo para além da obtenção de um
conjunto de saberes práticos ou teóricos. Há que se incluir a perspectiva
política, ética, social na formação do cidadão que se torna profissional. O
desenvolvimento de competências pautadas na dimensão técnico-teórica, na
17
dimensão político-social e na dimensão humana, numa perspectiva reflexiva e
investigadora, é o eixo da formação desse novo profissional. Entende-se que a
formação profissional, também pode ocorrer baseada na pesquisa como
suporte fundamental para o ensino e a extensão. E, nesse particular, é
imprescindível formar para a pesquisa e para ação social politizadora.
Neste novo momento, redefinindo seu papel, o ensino superior
pressupõe
a
construção
de
um
projeto
institucional
que
requer
a
implementação de princípios e ações objetivando:
- repensar a sua função e identidade no limiar de um novo tempo,
valorizando e incentivando o desenvolvimento do saber técnico vinculado aos
valores éticos;
- a recuperação da sua função crítico-cultural;
- adotar práticas de ensino, pesquisa e extensão identificadas com uma
nova paradigmatodologia não-disjuntiva, que estabeleça o diálogo entre
diferentes saberes, que não faça a separação sujeito-mundo,natureza-cultura;
- melhorar as relações universidade-sociedade, sociedade-universidade;
- diversificar e aperfeiçoar as formas de acesso;
-
desenvolver
um
modelo
de
gestão
dinâmico,
autônomo
e
descentralizador.
Para acompanhar as rápidas mudanças no mundo é necessário
construir uma política de graduação que contemple o caráter revolucionário da
ciência como um imperativo provocando mudanças profundas na universidade
brasileira para que ela possa, efetivamente, cumprir o seu papel social. Neste
sentido, faz-se necessário a proposição de novas metodologias educacionais
adequadas à formação de um processo de aprendizagem cognitiva de caráter
sócio-político e cultural nacional, respeitando-se as especificidades regionais.
Uma formação profissional centrada na premissa
de
contribuir
criativamente para o desenvolvimento sustentado da sociedade brasileira como
um todo, a partir do trabalho com seus segmentos mais marginalizados, será
consolidada pela premência contínua de procurar se adaptar às inovações do
conhecimento e de absorver, ao mesmo tempo, as condições tecnológicas
18
básicas para a acumulação de informações e saberes que melhor respondem
às exigências de seu próprio crescimento e expansão.
Considerando, ainda, que a desvinculação em relação à realidade social
e à sua prática produz como conseqüência uma crise de legitimação dos
próprios paradigmas teórico-políticos que lhes dão sustentação ideológica e
retórica, mister se faz que, ao lado da oferta de ensino formal, as atividades
acadêmico-científicas se voltem para oferecer ações inovadoras em todas as
disciplinas, tendo na investigação científica a base do ensino.
Também, e com o intuito de identificar novos processos de criação no
campo do Serviço Social e consubstanciar uma mentalidade apta a captar as
múltiplas e não redutoras expressões de liberdade, igualdade, eqüidade,
legitimidade, justiça, ética, retomar-se-á a atualização de componentes acerca
da produção de conhecimentos nessa área, bem como sobre seu ensino,
mediante seminários, conferências, debates, proposições.
Necessário, certamente, imprimir um cunho de pragmatismo ao curso:
seja conferindo-lhe linhas de pensamento claras, plurais, de modo a permitir
atitudes de intervenção e de manifestação perante os grandes problemas da
atualidade e indicar soluções e mediações eficazes para os novos conflitos e
problemas sociais; seja possibilitando assinalar, na experiência da ação social
coletiva dos movimentos sociais sujeitos coletivos capazes de definir outros
espaços sociais, criar direitos, e construir práticas de cidadania inovadoras.
Portanto,
em
outras
palavras,
relevando
os
instrumentos
para
diagnósticos deduzidos da realidade social e que estruturam as relações
sociais constitutivas das novas demandas sociais, do papel dos novos conflitos,
das estratégias de ação social coletiva e das novas dimensões da cidadania,
entendida como possibilidade de colocar no social novos sujeitos que criam
direitos e recriam permanentemente a sociedade.
1.7 - Avaliação Institucional
O Projeto da Auto Avaliação da Faculdade Tijucussu está amparado na
legislação vigente, mais especificamente, o disposto na Lei Federal nº 10.861,
de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da
19
Educação Superior (SINAES), na Portaria nº 2051, de 9 de julho de 2004, do
Ministro de Estado da Educação e nas Orientações Gerais para Auto-avaliação
Institucional formuladas pela CONAES.
2. CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA
PPC
INTRODUÇÃO
A proposta de reformulação do Curso de Pedagogia da Faculdade
Tijucussu tem o objetivo de atender a Resolução CES/CNE nº.01/2006 de 15
de maio de 2006, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso
de Graduação em Pedagogia, licenciatura.
À luz da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a preparação
docente para a educação básica impõe a necessidade crescente de oferecer
ao professor formação inicial e continuada. Esta deverá dotá-lo de condições
adequadas para a atuação na escola, de acordo com os padrões de qualidade
estabelecidos pelo MEC e de acordo com as exigências atuais do mercado de
trabalho, contribuindo para o avanço científico e tecnológico da sociedade.
O conjunto das normas que integram a atual legislação educacional
brasileira, construída a partir da Lei nº. 9.394/96, reconhece a importância
fundamental da atuação dos docentes no processo de ensino e de
aprendizagem e dedica atenção especial ao problema da formação de
professores para a educação básica.
O texto da Lei deixa claro que a atuação profissional do docente não se
restringe à sala de aula, mas destaca como, particularmente, relevante sua
participação no trabalho coletivo da escola. Este trabalho se concretiza na
elaboração e implementação do projeto político pedagógico da instituição de
ensino escolar, ao qual deve estar subordinado o plano de trabalho de cada
docente. Podemos considerar que a partir desta nova visão, o professor deve
ser encarado como ator e autor dentro do processo educacional.
20
Amplia-se, assim, substancialmente, tanto o papel do profissional da
educação como o papel da própria escola, colocando-os como elementos
dinâmicos plenamente integrados na vida social mais ampla.
Esta nova prática docente implica competências, habilidades, saberes e
conhecimentos específicos, cuja aquisição deve ser o objetivo central da
formação inicial e continuada dos docentes.
Deste modo, a formação de profissional capaz de exercer plenamente e
com competência as atribuições que lhe foram legalmente conferidas, exige a
renovação do processo de preparação de profissionais para a docência,
superando as deficiências e a desarticulação que têm sido reiteradamente
apontadas em cursos até hoje oferecidos.
Outro aspecto relevante na formação do docente diz respeito à
articulação entre teoria e prática, sendo esta última o elemento articulador do
processo de sua formação.
De fato, são as atividades de prática pedagógica desenvolvidas em
vários espaços educativos, como parte de sua formação profissional, que pode
desvelar ao aluno docente problemas pedagógicos concretos, que precisam
ser resolvidos no cotidiano do processo de ensino e de aprendizagem
desenvolvido na educação básica. O objetivo da prática, sob a supervisão da
instituição formadora, é estimular o futuro professor a desenvolver reflexão
crítica sobre os componentes curriculares que ministra e sobre os fundamentos
teóricos, ao mesmo tempo, que suscita redirecionamentos ou reorganização da
atividade pedagógica.
Neste processo de aprender fazendo, o aluno docente tanto aprimora e
reelabora seus conhecimentos sobre os componentes curriculares pelos quais
é responsável, como aprofunda o entendimento das especificidades dos
diferentes momentos de aprendizagem e das características próprias dos
alunos da Educação Básica.
Amplia, assim, a compreensão da complexidade do processo educativo
formal e da própria dinâmica da escola, configurada no seu projeto pedagógico,
nas relações estabelecidas entre os diferentes segmentos escolares com a
comunidade, a partir das diretrizes das políticas educacionais definidas e
executadas em nível local e nacional.
Missão e Finalidade da Formação de Professores no Contexto do
ISE da Faculdade Tijucussu
21
A Faculdade Tijucussu, no contexto do instituto superior de educação,
propõe a formação do profissional docente, que articule no seu desempenho,
os saberes que definem sua identidade profissional e, principalmente, humana,
considerando, dentre outros:
 O saber entendido como produção de conhecimento por meio dos
conteúdos da formação condizentes com a área de atuação, em consonância
com o momento histórico em que vive e a complexidade, exigida em cada
caso.
 O saber pensar – refletir sobre a própria prática em função da teoria,
buscando a coerência entre os princípios éticos que norteiam o ser e o fazer.
 O saber intervir – saber construir e transformar sua própria prática
interna enquanto ser e externa enquanto sociedade, buscando ajustar
eticamente a sua ação social aperfeiçoada por meio do conhecimento adquirido
cotidianamente.
O que significa buscar a formação do indivíduo dentro da sua plenitude
possível, aí, entendendo o exercício da cidadania e o desenvolvimento de
competências outras que o tornem capaz de catalizar e transformar a
sociedade, sendo finalmente ator de sua própria história.
A Faculdade Tijucussu entende a formação superior como processo
facilitador do descobrimento e evolução sistêmica da capacidade
epistemológica própria de cada ser atuante no mundo em que vive. Articulando,
assim, a teoria, a prática e a práxis canalizam o processo da construção do
saber visando à melhoria contínua da qualidade de vida humana em
sociedade, seu objetivo maior.
Nas ações escolares buscar-se-á a construção de uma educação:
 que perceba o ser humano inserido no meio em que vive, levando-se
em consideração a sua realidade, seus valores e sentimentos;
 que perceba a pessoa como agente, sujeito ativo no processo de
aprendizagem;
 que realize um elo entre o universo cultural do aluno e o saber
cultural, garantindo-lhe, assim, o acesso ao conhecimento científico, patrimônio
sócio-histórico construído e historicamente acumulado;
 que estimule o desenvolvimento do raciocínio, a capacidade de
análise, de julgamento, reflexão e todas as habilidades cognitivas necessárias
à formação do cidadão crítico e atuante;
22
 centrada no diálogo, em que o direito à voz, à livre expressão, à
criação e à participação seja respeitado e valorizado;
 pautada em princípios éticos e morais, que conduzam à formação de
um cidadão íntegro, responsável, consciente e coerente;
 que facilite ao aluno a vivência de práticas solidárias e democráticas,
a compreensão e o respeito aos seus direitos e aos direitos dos outros;
 que possibilite a construção do conhecimento, proporcionando
condições ao aluno de criticar, comparar e questionar sua visão do mundo.
Construída nestes princípios, a educação permitirá a existência de
sociedade na qual:
 a pessoa seja tratada com dignidade, respeito, justiça e
fraternidade;
 os direitos civis, políticos e sociais do cidadão são realmente
assegurados;
 as relações democráticas e participativas são estimuladas,
assim como a livre associação e organização;
 os bens e serviços nela produzidos são passíveis de acesso
para os que nela vivem e trabalham;
 as condições básicas e necessárias de vida são garantidas
para todos de forma justa e equânime.
Somente assim formar-se-á cidadão capaz de:
 responder com eficiência e de modo crítico as exigências da
sociedade contemporânea;

viver, conviver e atuar na direção de uma sociedade mais
justa;
 ter percepção técnica, política e humana da realidade em
condições de nela agir e interagir com competência, comprometimento,
determinação e responsabilidade;
 ter uma atuação participativa e democrática em todas as
instâncias sociais.
O Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu
visa à preparação do profissional de educação, com ampla formação
pedagógica, de forma que possa contribuir para a criação de indivíduos
críticos, reflexivos, participativos e solidários, capazes de exercer a cidadania
23
de forma ética, conhecer e intervir sobre problemas e situações no campo da
Educação e da Pedagogia. A promoção da ciência, da educação e da cultura,
ferramentas para a transformação do meio em que vive, são condições básicas
da formação profissional. O Projeto Pedagógico se destaca por ser uma
referência importante e necessária para o desenvolvimento das atividades
curriculares do Curso. Sua relevância encontra-se, também, respaldada pela
soma de intenções acordadas e discutidas pelo corpo docente da Instituição.
O Projeto do Curso de Pedagogia, ora proposto, está em conformidade
com as Diretrizes Curriculares Nacionais, aprovadas pelo Conselho Nacional
de Educação, Resolução CP/CNE 01/2006 de 15 de maio de 2006, Despacho
do Diretor do DESUP/MEC, publicado em 6 de julho de 2006, e demais
legislações em vigor. Sem perder de vista as especificidades locais e regionais,
no que se refere ao mercado de trabalho, e ainda, sem se desviar dos
instrumentos de Avaliação Institucional, constitui-se em instrumento de
referência para os processos de gestão e avaliação acadêmica.
O Curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu foi concebido, a partir de
três eixos básicos norteadores que reforçam a necessidade de sua
implementação, a saber:
a) A preocupação em sintonizar o seu projeto acadêmico com as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Área, contemplando as atuais
discussões presentes no meio acadêmico e educacional.
b) A necessidade social que justifica a criação do curso de Pedagogia,
buscando a formação de profissionais capacitados e atualizados, com vistas a
participar da qualificação da educação básica.
c) O reconhecimento das possibilidades do Curso de Pedagogia, através
do seu corpo docente, e do seu corpo discente, cuja inserção na Região em
parcerias com as iniciativas públicas e privadas, subsidiará, através de projetos
de pesquisa e extensão, a elaboração e implementação de políticas públicas
de Educação com vistas à transformação da realidade local e regional. Dado o
alcance e o ritmo das transformações, a sociedade tende, cada vez mais, a
fundar-se no conhecimento, razão pela qual a educação superior e a
investigação constituem parte fundamental no desenvolvimento sócio-cultural,
socioeconômico e ecologicamente sustentável dos indivíduos, das
comunidades e das nações.
Marco Teórico-conceitual e Contextual
24
A democratização do acesso e a melhoria da qualidade da educação
vêm acontecendo num contexto marcado pela redemocratização do País e por
profundas mudanças nas expectativas e demandas educacionais da sociedade
brasileira. O avanço e a disseminação das tecnologias da informação e da
comunicação estão impactando as formas de convivência social, de
organização do trabalho e do exercício da cidadania. A internacionalização da
economia confronta o Brasil com a necessidade indispensável de dispor de
profissionais qualificados. Quanto mais o Brasil consolida as instituições
políticas democráticas, fortalece os direitos da cidadania e participa da
economia mundializada, mais se amplia o reconhecimento da importância da
educação para a promoção do desenvolvimento sustentável e para a
superação das desigualdades sociais.
Esse cenário apresenta enormes desafios educacionais que, nas últimas
décadas, têm motivado a mobilização da sociedade civil, a realização de
estudos e pesquisas e a implementação por estados, por municípios e por
instituições de ensino, de políticas educacionais orientadas por esse debate
social e acadêmico visando à melhoria da educação.
As transformações científicas e tecnológicas que ocorrem de forma
acelerada e o uso disseminado dos computadores e de outras tecnologias que
trazem uma grande mudança em todos os campos da atividade humana,
exigem das pessoas novas aprendizagens, não somente no período de
formação inicial, mas ao longo da vida, tornam necessárias as aprendizagens
ampliadas – além das novas formas de aprendizagem. Realidade que aponta o
conhecimento como um dos recursos fundamentais de controle do meio
técnico-científico-informacional e cria novas dinâmicas sociais e econômicas.
É necessário ressignificar a educação, a fim de sintonizá-la com as
formas contemporâneas de conviver, relacionar-se com a natureza, construir e
reconstruir as instituições sociais, produzir e distribuir bens, serviços,
informações, conhecimentos e tecnologias, enfim, com as formas
contemporâneas de conviver e de ser.
Nesse contexto, o Pedagogo tem como principal tarefa zelar pela
aprendizagem dos alunos, embasando-a na concepção de educação voltada
para a construção de uma cidadania consciente e ativa. A formação dos alunos
deverá oferecer as bases culturais que lhes permitam identificar e posicionar-se
frente às transformações em curso e incorporar-se na vida produtiva e sóciopolítica, respeitando suas diversidades, pessoal, social e cultural.
25
A Pedagogia compreende uma área de estudo, campo profissional
caracterizados pela análise, ensino e aplicação do conjunto de conhecimentos
sobre a arte e a ciência da educação e instrução.
O curso de Pedagogia orienta à formação para a atividade docente,
preparando o profissional para:

o ensino visando à aprendizagem do aluno;

o acolhimento e o trato da diversidade humana;

o exercício de atividades de enriquecimento cultural;

o aprimoramento em práticas investigativas;
 a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos
conteúdos curriculares;
 o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de
metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores;

equipe.
o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em
O curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu visa à educação de nível
superior que promove e exerce funções relevantes no processo de formação e
qualificação profissional:
a) formar profissionais altamente qualificados, capazes de atender as
necessidades de todos os aspectos da atividade humana, oferecendo-lhes
qualificação que esteja à altura dos tempos modernos, compreendida a
capacitação profissional, que combine os conhecimentos teóricos e práticos de
alto nível mediante os cursos e programas que estejam constantemente
adaptados às necessidades presentes e futuras da sociedade;
b) construir um espaço aberto para a formação superior que propicie a
aprendizagem permanente com o fim de formar cidadãos que participem
ativamente da sociedade e que estejam abertos ao mundo, para promover o
fortalecimento das capacidades endógenas e a consolidação de um marco de
justiça dos direitos humanos;
c) promover, gerar e difundir conhecimentos por meio da investigação,
como parte dos serviços que há de prestar à comunidade; proporcionar as
competências técnicas adequadas e contribuir para o desenvolvimento cultural,
social e econômico das sociedades;
26
d) contribuir, compreender, interpretar, preservar, reforçar, fomentar e
difundir as culturas nacionais e regionais, internacionais e históricas, em um
contexto de pluralismo e diversidade cultural;
e) proteger e consolidar os valores da sociedade, velando por inculcar
nos jovens os valores de cidadania democrática, proporcionando perspectivas
críticas e objetivas a fim de propiciar o debate sobre as opções estratégicas e o
fortalecimento de enfoques humanistas;
f) contribuir para o desenvolvimento e melhoria da educação em todos
os níveis.
As novas tarefas atribuídas à educação institucional e a dinâmica por
elas geradas impõem à formação docente a perspectiva de fortalecer ou
instaurar processos que respondam às novas tarefas e aos desafios
apontados, que incluem o desenvolvimento e a disposição para atualização
constante de modo a inteirar-se e a incorporar os avanços do conhecimento,
nas diversas áreas bem como aprofundar a compreensão da complexidade do
ato educativo em sua relação com a sociedade.
Nesta perspectiva, o curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu se
estrutura com o objetivo de não apenas proporcionar o acesso ao
conhecimento, mas fazê-lo de modo crítico, promovendo a educação
emancipatória de indivíduos autônomos capazes de conhecer, dirigir e avaliar
suas próprias ações e de intervir eticamente em todas as situações de sua
vida. Tendo como resultado do processo de formação, um profissional capaz
de prestar serviços as mais diversas populações, inspirados nestes mesmos
valores.
4.1 Mercado de Trabalho
Recentemente, o curso de Pedagogia em âmbito nacional enfrentou a
exigência de se impor quanto a sua natureza ontológica, epistemológica e
pedagógica. Este desafio se afirmou em um momento em que a conjuntura
político-institucional e educacional não era favorável à consolidação de sua
identidade enquanto curso de graduação com o foco centrado na formação
docente para o campo da Educação Infantil e Ensino Fundamental.
O Curso de Pedagogia - historicamente consagrado de formação
docente - encontra-se na centralidade do debate educacional. Este cenário
27
controvertido e polêmico tem na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDBN/1996) a expressão mais legítima do conjunto de reformas
desencadeadas no campo educacional, de modo geral, e no da formação de
professores, em particular, quando formula os tipos e modalidades dos cursos
de formação inicial de professores e sua localização institucional.
As atuais Diretrizes apresentam o Curso de Licenciatura em Pedagogia
destinando-se à formação de professores para exercer funções de magistério
na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de
Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional na área de
serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos
conhecimentos pedagógicos; onde as atividades docentes também
compreendem participação na organização e gestão de sistemas e instituições
de ensino, englobando:
I - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de
tarefas próprias do setor da Educação;
II - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de
projetos e experiências educativas não-escolares;
III - produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo
educacional, em contextos escolares e não-escolares.
As políticas de qualificação docente, imprimem um ritmo acelerado neste
processo de formação de profissionais. O Projeto Pedagógico que ora se
apresenta objetiva o desenvolvimento de um conjunto de ações que
contemplam a definição e identidade do Curso, bem como reflexões e
proposições que consideram seu estágio de implantação curricular, num
cenário repleto de incertezas e controvérsias. O Projeto Pedagógico contempla
ações que dimensionam o curso no âmbito regional e o significado que ocupa
como um dos espaços privilegiados de formação de profissionais que atuam e
irão atuar nas redes públicas e particulares.
Quanto ao mercado de trabalho para o Gestor Escolar, tanto a rede
pública quanto a rede privada adotam estruturas de funcionamento que
requerem profissionais de administração escolar qualificados e capacitados
para o exercício de funções de diretoria, de coordenadores pedagógicos,
assistentes de direção, encarregados de diversos setores, existentes tanto em
unidades escolares como em diversos órgãos do sistema de ensino.
O cargo de diretor de escola, de acordo coma LDB, tem o seu
provimento condicionado à conclusão do curso de graduação em Pedagogia,
com habilitação em Administração Escolar ou à conclusão do curso de
28
aperfeiçoamento em Gestão Escolar, aos portadores de licenciatura plena. A
designação para o cargo pela autoridade competente, em caso de escola
pública, ou contratação pela entidade mantenedora, faz-se mediante critérios
próprios, em se tratando de escola privada.
Constitui-se mercado de trabalho para o egresso do Curso de
Pedagogia:
 Docência na Educação Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, nas disciplinas da Formação Pedagógica do profissional
docente.
 Gestão de sistemas, unidades, projetos e experiências educacionais
escolares e populares.
 Produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do
campo educacional.

Outras áreas emergentes do campo educacional.
6. PERFIL PROFISSIONAL, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Perfil do Egresso
Profissional com um nível de conscientização e de formação científica
que lhe permita uma percepção clara da função pedagógica no interior da
escola e fora desta, bem como a sua relação como meio ambiente no campo
político, social, econômico e cultural. Ou seja, a percepção das relações do
homem com o mundo, no tempo e no espaço, e no espaço, e seu papel como
agente da educação, na complexidade sócio-cultural contemporânea.
Quanto ao perfil do egresso, a preocupação fundamental caminha no
sentido de que a formação do futuro professor-educador de Educação Infantil e
do Ensino Fundamental seja alicerçada em princípios que lhe permita exercer o
magistério de modo crítico, criativo e compromissado com a Educação de
crianças e com a sociedade brasileira.
O Curso ora proposto visa formar o Educador, profissional tecnicamente
preparado e politicamente orientado no sentido da valorização da Educação
como direito e bem social fundamental para as sociedades contemporâneas. O
concluinte será educador comprometido consigo mesmo e com seu tempo,
capaz de analisar o contexto onde vive e atuar no sentido de criar as condições
de desenvolvimento social e político da sociedade brasileira. Deverá ser um
profissional capaz de:
a) trabalhar com base no projeto político-pedagógico do curso;
29
b) valorizar a aprendizagem centrada no aluno com projetos voltados
para a prática social, para o mundo real, e ênfase na aprendizagem
cooperativa e métodos vivos;
c) incorporar as novas tecnologias ao ensino e à aprendizagem;
d) aproximar a escola da comunidade, por meio de projetos de extensão;
e) Valorizar o aprendizado profissional permanente;
f) desenvolver atividades baseadas no compromisso profissional, na
ética, na honestidade e na responsabilidade social.
Competências e Habilidades
Tendo em vistas a natureza das atividades desenvolvidas pelo
pedagogo, são apresentadas como características básicas para o
desenvolvimento de suas funções, as habilidades:
Habilidades Científicas
O domínio do saber das diversas áreas de conhecimento do campo
pedagógico, visando não só à sua medição, mas também à competência de
produção de novos conhecimentos;
b) a visão global das estruturas político-econômico social e cultural
vigentes, que lhe possibilite o tratamento das questões educacionais de
maneira integrada, como parte de um sistema universal de conhecimentos;
c) a percepção de que não basta a reprodução do conhecimento
científico existente, mas que é preciso repensá-lo de maneira crítica e criativa,
no exercício de suas funções;
d) o domínio da tecnologia de pesquisa que possibilite o conhecimento
da realidade educacional, evidenciando as relações entre causa e efeito;
e) o acompanhamento do avanço científico e tecnológico por meio da
educação permanente.
Habilidades Técnicas
a) o domínio do “saber fazer” e a capacidade de comunicar de maneira
clara e atualizada o conhecimento científico, utilizando tecnologia apropriada;
b) a utilização de métodos e técnicas atualizadas e apropriadas no
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem;
30
c) a aplicação de conhecimentos teóricos na prática educacional, de
forma eficiente e eficaz, bem como de métodos e técnicas diversificadas e
apropriadas a cada caso.
Habilidades Políticas
a) aposição crítica frente às situações reais, assumindo em qualquer
circunstância o compromisso com a realidade histórica contemporânea;
b) a análise da sociedade da qual faz parte, sugerindo e ouvindo
sugestões quanto à possibilidade de transformação do meio, usando e
respeitando o princípio de liberdade de expressão;
c) a utilização da atitude democrática como um dos princípios básicos da
educação estimulando a participação coletiva nas decisões de interesse social;
d) o estabelecimento de compromisso ético com a educação e o respeito
ao ser humano em suas possibilidades e limitações.
Habilidades Pessoais
a) a liderança, a sociabilidade, a iniciativa, o dinamismo, o raciocínio
verbal, o raciocínio abstrato, a criatividade, a coerência.
Portanto, o egresso do Curso de Pedagogia deverá estar apto a:
I - atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma
sociedade justa, equânime, igualitária;
II - compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de
forma a contribuir, para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras,
física, psicológica, intelectual, social;
III - fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do
Ensino Fundamental, assim como daqueles que não tiveram oportunidade de
escolarização na idade própria;
IV - trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da
aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em
diversos níveis e modalidades do processo educativo;
V - reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas,
cognitivas, emocionais, afetivas dos educandos nas suas relações individuais e
coletivas;
31
VI - ensinar Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História,
Geografia, Artes, Educação Física, de forma interdisciplinar e adequada às
diferentes fases do desenvolvimento humano;
VII - relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação,
nos processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias
de informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de
aprendizagens significativas;
VIII - promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição
educativa, a família e a comunidade;
IX - identificar problemas socioculturais e educacionais com postura
investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com
vistas a contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais,
econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras;
X - demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de
natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais,
classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre
outras;
XI - desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área
educacional e as demais áreas do conhecimento;
XII - participar da gestão das instituições contribuindo para elaboração,
implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto
pedagógico;
XIII - participar da gestão das instituições planejando, executando,
acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes
escolares e não-escolares;
XIV - realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros:
sobre alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem
suas experiências não escolares; sobre processos de ensinar e de aprender,
em diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre propostas curriculares; e
sobre organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas;
XV - utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de
conhecimentos pedagógicos e científicos;
32
XVI - estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras
determinações legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o
resultado de sua avaliação às instâncias competentes.
2.1 - CONCEPÇÃO DO CURSO
O Curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu foi implantado no ano de
2002, com as Habilitações Magistério das Disciplinas Pedagógicas do Ensino
Médio e Administração Escolar. A Instituição foi autorizada a oferecer o curso
com 150 vagas anuais (50 no turno diurno e 100 no turno noturno) pela Portaria
MEC nº. 173 de 25 de janeiro de 2002.
Em janeiro de 2003, o curso foi reestruturado, a partir dos estudos
elaborados pelo Conselho de Curso e pela Coordenação da Pedagogia,
levando em conta a legislação pertinente:
- Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, art. 205;
- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº. 9.394/96), arts.
3º, inciso VII, 9º, 13, 43, 61, 62, 64, 65 e 67;
- Plano Nacional de Educação (Lei nº. 10.172/2001), especialmente em
seu item IV, Magistério na Educação Básica, que define as diretrizes, os
objetivos e metas, relativas à formação profissional inicial para docentes da
Educação Básica;
- Parecer CNE/CP nº. 9/2001, que define as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena;
- Parecer CNE/CP nº. 27/2001, que dá nova redação ao item 3.6, alínea
“c”, do Parecer CNE/CP n° 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena;
- Parecer CNE/CP nº. 28/2001 que dá nova redação ao Parecer CNE/CP
nº. 21/2001, estabelecendo a duração e a carga horária dos cursos de
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena;
33
- Resolução CNE/CP nº. 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena;
- Resolução CNE/CP nº. 2/2002, que institui a duração e a carga horária
dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da
Educação Básica, em nível superior.
No ano de 2006, em conformidade com a Resolução CNE/CP nº. 1, de
15 de maio de 2006 (instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso
de Graduação em Pedagogia, licenciatura, nos termos explicitados nos
Pareceres CNE/CP nos 5/2005 e 3/2006), o colegiado do Curso de Pedagogia
da Faculdade Tijucussu elaborou um novo projeto pedagógico, que ora se
apresenta, considerando que:
As Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogia aplicam-se
à formação inicial para o exercício da docência na Educação
Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de
Ensino Médio, na modalidade Normal, e em cursos de Educação
Profissional na área de serviços e apoio escolar, bem como em
outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos
pedagógicos.
2.2 - Condições de Oferta e Formas de Acesso ao Curso
Denominação
Curso de Graduação em Pedagogia, modalidade Licenciatura.
2.3 - Regime de Matrícula
Semestral.
Turnos
Diurno e Noturno.
Duração do Curso
O Curso de Pedagogia terá a duração de 3.206 horas, a serem
integralizadas no prazo mínimo de 08 e no máximo de 14 semestres letivos.
34
Vagas
350 vagas Anuais (50 no turno diurno e 200 no turno noturno).
Dimensionamento das Turmas
Turmas de 50 alunos, sendo que, nas atividades práticas, as turmas
terão as dimensões recomendadas pelo professor, com aprovação da
Coordenação do Curso, sempre respeitado o limite de 25 alunos por turma
prática.
2.4 - Missão do Curso
Missão e Finalidade da Formação de Professores no Contexto do
ISE da Faculdade Tijucussu
A Faculdade Tijucuss propõe a formação do profissional , que articule no
seu desempenho, os saberes que definem sua identidade profissional e,
principalmente, humana, considerando, dentre outros:
 O saber entendido como produção de conhecimento por meio dos
conteúdos da formação condizentes com a área de atuação, em consonância
com o momento histórico em que vive e a complexidade, exigida em cada
caso.
 O saber pensar – refletir sobre a própria prática em função da teoria,
buscando a coerência entre os princípios éticos que norteiam o ser e o fazer.
 O saber intervir – saber construir e transformar sua própria prática
interna enquanto ser e externa enquanto sociedade, buscando ajustar
eticamente a sua ação social aperfeiçoada por meio do conhecimento adquirido
cotidianamente.
O que significa buscar a formação do indivíduo dentro da sua plenitude
possível, aí, entendendo o exercício da cidadania e o desenvolvimento de
competências outras que o tornem capaz de catalizar e transformar a
sociedade, sendo finalmente ator de sua própria história.
A Faculdade Tijucussu entende a formação superior como processo
facilitador do descobrimento e evolução sistêmica da capacidade
epistemológica própria de cada ser atuante no mundo em que vive. Articulando,
assim, a teoria, a prática e a práxis canalizam o processo da construção do
35
saber visando à melhoria contínua da qualidade de vida humana em
sociedade, seu objetivo maior.
Nas ações escolares buscar-se-á a construção de uma educação:
 que perceba o ser humano inserido no meio em que vive, levando-se
em consideração a sua realidade, seus valores e sentimentos;
 que perceba a pessoa como agente, sujeito ativo no processo de
aprendizagem;
 que realize um elo entre o universo cultural do aluno e o saber
cultural, garantindo-lhe, assim, o acesso ao conhecimento científico, patrimônio
sócio-histórico construído e historicamente acumulado;
 que estimule o desenvolvimento do raciocínio, a capacidade de
análise, de julgamento, reflexão e todas as habilidades cognitivas necessárias
à formação do cidadão crítico e atuante;
 centrada no diálogo, em que o direito à voz, à livre expressão, à
criação e à participação seja respeitado e valorizado;
 pautada em princípios éticos e morais, que conduzam à formação de
um cidadão íntegro, responsável, consciente e coerente;
 que facilite ao aluno a vivência de práticas solidárias e democráticas,
a compreensão e o respeito aos seus direitos e aos direitos dos outros;
 que possibilite a construção do conhecimento, proporcionando
condições ao aluno de criticar, comparar e questionar sua visão do mundo.
Construída nestes princípios, a educação permitirá a existência de
sociedade na qual:
 a pessoa seja tratada com dignidade, respeito, justiça e
fraternidade;
 os direitos civis, políticos e sociais do cidadão são realmente
assegurados;
 as relações democráticas e participativas são estimuladas,
assim como a livre associação e organização;
 os bens e serviços nela produzidos são passíveis de acesso
para os que nela vivem e trabalham;
 as condições básicas e necessárias de vida são garantidas
para todos de forma justa e equânime.
Somente assim formar-se-á cidadão capaz de:
36
 responder com eficiência e de modo crítico as exigências da
sociedade contemporânea;

viver, conviver e atuar na direção de uma sociedade mais
justa;
 ter percepção técnica, política e humana da realidade em
condições de nela agir e interagir com competência, comprometimento,
determinação e responsabilidade;
ter uma atuação participativa e democrática em todas as instâncias sociais
2.5 - Princípios Norteadores
O Projeto do Curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu está em
conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais, aprovadas pelo
Conselho Nacional de Educação, Resolução CP/CNE 01/2006, de 15 de maio
de 2006, Despacho do Diretor do DESUP/MEC, publicado em 6 de julho de
2006, e demais legislações em vigor.
2.6 - Linhas Básicas e Diferenciadoras do Curso
Orientam a ação acadêmica do curso de Pedagogia as seguintes linhas:
No Ensino
•
extrapolar a simples memorização mecânica de conhecimentos;
•
estimular a construção do conhecimento a partir de vivências coletivas e
desafiadoras;
•
ir além da formação das habilidades necessárias ao exercício da
profissão de Pedagogo;
•
preocupar-se com a formação de atitudes éticas e sociais que
possibilitem o desenvolvimento do compromisso com um futuro mais justo e
eqüitativo para a humanidade;
•
proporcionar aos alunos o desenvolvimento de sua capacidade crítica e
criativa a partir de atividades didático-pedagógicas que exijam raciocínios
lógicos mais complexos para a solução de problemas;
•
possibilitar que o aluno busque auto-aprimoramento permanente em
níveis pessoal, social e profissional, entendendo que sua formação como
pedagogo não se esgota com a conclusão do curso formal;
37
•
conscientizar a respeito da responsabilidade ética e social de cada aluno
como futuro profissional;
•
desenvolver trabalho educacional que garanta interpelações positivas
entre as pessoas envolvidas, com reflexos no seu ambiente interno e externo.
Na Pesquisa
•
produzir novos conhecimentos que possibilitem entendimento mais
eficiente, eficaz, crítico e efetivo no campo das Ciências Humanas;
•
propiciar o desenvolvimento da ação criadora e da reflexão que
permitam encontrar novos indicadores para as ações em escolas e instituições
educacionais públicas ou privadas.
Na Extensão
•
possibilitar a troca de conhecimentos e serviços entre curso e
comunidade externa, com benefícios para ambas;
•
garantir avaliação permanente da ação educacional pela comunidade
que, por sua vez, definirá os parâmetros para a ação acadêmica do curso.
Nesse sentido a ação extensionista do curso deve refletir o seu
enraizamento no contexto social, construindo a base para os programas de
ensino e para a produção do saber, recolhendo insumos para a contínua
revisão do fazer acadêmico:
•
interligar ensino e pesquisa de forma que as ações extensionistas fluam
de programas que integrem as ações universitárias;
•
desenvolver programas interdisciplinares que possibilitem ações
efetivas, voltadas para a necessidade da região, de forma a concretizar o
comprometimento permanente com a transformação do homem e da
sociedade;
•
diversificar atividades extensionistas abrangendo serviços específicos da
área dos cursos oferecidos, por meio do estágio supervisionado, programas
institucionais, projetos para intervenções de realidade, atividades culturais,
seminários, palestras, wokshops e outros.
Os diferenciais do curso encontram-se no entorno das atividades acadêmicas
desenvolvidas pelo curso de Pedagogia e fundamentam-se nos princípios
como o planejamento, operacionalização, ações e controle sistêmicos, que
levam em conta:
38
.
Qualidade: entendida não só como a busca de eficiência, eficácia e
efetividade do processo Ensino–Aprendizagem–Educação–Desenvolvimento,
proposto
pelos
cursos,
mas
também
como
concretização
de
sua
responsabilidade social e ética perante seus alunos, docentes, funcionários,
técnicos e a sociedade em geral;
•
Atualização Constante: no sentido da busca e adequação permanente
de suas propostas e ações ao desenvolvimento da sociedade, das ciências,
artes e tecnologia;
•
Globalização:
significando
evitar
compartimentalização
dos
conhecimentos e das ações, buscando as possibilidades naturais de
interdisciplinaridade decorrentes da análise, discussão e entendimento da
formação do homem como “cidadão do mundo”;
•
Cidadania: visando ao direcionamento das suas funções de ensino,
pesquisa, extensão para a formação de profissionais críticos, conscientes,
capazes de contribuir para a transformação social, em busca da melhoria da
qualidade de vida da população, sustentada pela difusão do conhecimento
científico, por justiça e equidade sociais;
•
Participação: entendida como democratização das decisões
educacionais, resultante da integração de todos os segmentos envolvidos no
seu processo decisório;
•
Parceria: possibilitando garantir entre educandos e educadores ações
comuns em benefício da aprendizagem de ambos, além de integração com a
comunidade externa para estabelecimento parcerias que corroboram para a
condução co curso de Pedagogia;
•
Transparência: nas decisões e ações educacionais visando um
processo de crescimento e confiança mútua de todos os envolvidos;
•
Integração entre ensino-pesquisa-extensão: voltados à busca e
aplicação da verdade em benefício de melhor qualidade de vida para o homem
e a sociedade em geral;
•
Regionalidade: buscando parceria com órgãos governamentais e a
iniciativa privada, contribuindo para o desenvolvimento auto-sustentado da
região onde a instituição está inserida, bem a promoção de novas tecnologias
que possam elevar o nível científico, técnico-cultural e ético do homem da
região;
•
Igualdade: Todos os indivíduos devem ser iguais perante a sociedade,
possuidores dos mesmos direitos e deveres, do melhor conhecimento, na sua
especialidade.
•
Humanismo: O rompimento do individualismo em todos os níveis de
modo a estimular a ética e os ideais de solidariedade humana.
39
2.7 - Contexto Educacional/Justificativa de Implantação
Assumindo sua missão, as Instituições de Ensino Superior alcançam
seus objetivos procurando relacionar-se com o contexto onde estão inseridas.
Dentro dessa perspectiva, uma instituição de ensino superior voltada para
servir à nação, terá os instrumentos necessários para o cumprimento de tarefas
que lhe são inerentes, além de outras que lhe serão atribuídas. Dessa maneira,
a Faculdade Tijucussu encara o seu existir, objetivando ser locus de referência
da Região, assumindo o compromisso institucional de promover o
desenvolvimento educacional de São Caetano do Sul/São Paulo. A partir desse
compromisso, a Faculdade Tijucussu define sua política de trabalho em
consonância com as necessidades e expectativas da sociedade local e
regional, em interface permanente com o mercado de trabalho. Assim terá
como objetivos a formação profissional para o pleno exercício da cidadania,
buscando a integração do cidadão no contexto sócio-econômico em que vive.
A consecução de tais valores requer uma mescla de abordagens e
atitudes as quais, ao tempo em que ajudam a formar aqueles que se dedicam à
área de formação de professores, não se descuidam da necessidade de
informação quanto a outras áreas do conhecimento e em cuja integração
pratica-se a vivência universitária.
Na presente proposta curricular, os aspectos humanísticos serão
privilegiados aprofundando a reflexão sobre outras áreas poderá ser sentida
mediante disciplinas que lastreiam o desempenho acadêmico. A vivência e a
integração acadêmicas farão com que o Projeto Pedagógico do Curso de
Pedagogia não seja unicamente um rol de disciplinas, ementas e programas, e
sim, a própria essência da área de educação da Faculdade Tijucussu.
A Faculdade Tijucussu visa ao atendimento da sociedade que reclama
uma contribuição bastante maior, que é oferecida por meio da pesquisa e da
extensão. O desenvolvimento harmônico dessas funções acadêmicas é o que
se busca, atendendo assim à idéia de “missão” da instituição de educação
superior.
Dentro dessa perspectiva, a Faculdade Tijucussu de acordo com as
Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia, busca atender à demanda
genérica do município de São Caetano do Sul e regiões em seu entorno.
A proposta da Faculdade Tijucussu, de criação do Curso de Pedagogia
na Cidade de São Caetano do Sul/SP decorre de sua política institucional que
tem como diretriz possibilitar a educação para todos, por meio da implantação,
40
implementação e expansão da oferta de ensino superior no estado de São
Paulo.
No âmbito da graduação, os cursos de Pedagogia são ofertados pela
UNIESP, em unidades localizadas na capital, grande ABC, no litoral e no
interior. Como parte dos cursos existentes, o curso de pedagogia já está
implantado no interior do estado e em várias unidades.
Nesse contexto de adequação e de conhecimento da realidade do
municípios de São Caetano do Sul e da capital, a implantação do Curso de
Pedagogia remete a reflexões sobre o significado sócio-histórico dessa região
e a busca de uma determinada concepção de formação profissional inserida
nessa realidade social, sob uma leitura crítica das relações sociais e produtivas
e das políticas públicas para a educação. Esses elementos interdependentes e
contraditórios permitem delinear o perfil do profissional que se pretende formar,
direcionado pelo compromisso social e político com uma sociedade mais justa
e igualitária e menos preocupada com as questões mercadológicas e com a
rapidez na formação, que têm marcado parte das instituições de ensino
superior privadas.
Outro elemento fundamental para embasar este Projeto Pedagógico
encontra-se na missão da Faculdade, emanada de sua mantenedora, que
possibilita a educação para todos, por meio de parcerias com instituições
públicas e privadas e o atual contexto sócio-histórico que busca contemplar os
princípios da equidade favorecendo os processo de inclusão social e
democratização dos saberes científicos.
2.8 - Concepção do Curso
O Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu
visa à preparação do profissional de educação, com ampla formação
pedagógica, de forma que possa contribuir para a criação de indivíduos
críticos, reflexivos, participativos e solidários, capazes de exercer a cidadania
de forma ética, conhecer e intervir sobre problemas e situações no campo da
Educação e da Pedagogia. A promoção da ciência, da educação e da cultura,
ferramentas para a transformação do meio em que vive, são condições básicas
da formação profissional. O Projeto Pedagógico se destaca por ser uma
referência importante e necessária para o desenvolvimento das atividades
curriculares do Curso. Sua relevância encontra-se, também, respaldada pela
soma de intenções acordadas e discutidas pelo corpo docente da Instituição.
O Projeto do Curso de Pedagogia, ora proposto, está em conformidade
com as Diretrizes Curriculares Nacionais, aprovadas pelo Conselho Nacional
de Educação, Resolução CP/CNE 01/2006 de 15 de maio de 2006, Despacho
do Diretor do DESUP/MEC, publicado em 6 de julho de 2006, e demais
legislações em vigor. Sem perder de vista as especificidades locais e regionais,
41
no que se refere ao mercado de trabalho, e ainda, sem se desviar dos
instrumentos de Avaliação Institucional, constitui-se em instrumento de
referência para os processos de gestão e avaliação acadêmica.
O Curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu foi concebido, a partir de
três eixos básicos norteadores que reforçam a necessidade de sua
implementação, a saber:
a) A preocupação em sintonizar o seu projeto acadêmico com as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Área, contemplando as atuais
discussões presentes no meio acadêmico e educacional.
b) A necessidade social que justifica a criação do curso de Pedagogia,
buscando a formação de profissionais capacitados e atualizados, com vistas a
participar da qualificação da educação básica.
c) O reconhecimento das possibilidades do Curso de Pedagogia, através
do seu corpo docente, e do seu corpo discente, cuja inserção na Região em
parcerias com as iniciativas públicas e privadas, subsidiará, através de projetos
de pesquisa e extensão, a elaboração e implementação de políticas públicas
de Educação com vistas à transformação da realidade local e regional. Dado o
alcance e o ritmo das transformações, a sociedade tende, cada vez mais, a
fundar-se no conhecimento, razão pela qual a educação superior e a
investigação constituem parte fundamental no desenvolvimento sócio-cultural,
socioeconômico e ecologicamente sustentável dos indivíduos, das
comunidades e das nações.
O Curso de Pedagogia está organizado com base nas Diretrizes
Curriculares Nacionais e orientado por uma visão interdisciplinar que concebe
sua organização didático-pedagógica a partir do avanço da conscientização da
complexidade do mundo e da compreensão realidade e, reconhece assim, que
todo conhecimento é igualmente importante. Propõe ainda novas dimensões
para o pedagogo, fundamentadas em princípios coerentes comprometido com
as mudanças e com a responsabilidade social, tendo em vista as exigências da
contemporaneidade.
A proposta do curso passa por uma concepção que legitima uma
integração entre teoria e prática, ação e reflexão, indivíduo e coletividade. Por
outro lado, contempla a aquisição e a participação do saber como uma ação
cultural, resultante da interação de indivíduos plenamente realizados, enquanto
seres humanos e cidadãos, com vistas a preparar o aluno para o mercado de
trabalho, dentro de princípios sociais de ética e moral.
42
O mercado de trabalho exige um novo profissional habilitado, com sólida
formação, amplitude de conhecimentos e informações, habilidades e atitudes
éticas e transformadoras no contexto educacional para favorecer a formação
de pessoas críticas, reflexivas e com autonomia suficientemente condizente
com as demandas gerais da contemporaneidade.
2.9 – Objetivos
A Faculdade Tijucussu propõe para o seu curso de Pedagogia, os
seguintes objetivos:
2.9.1 – Geral
Formar o licenciado em Pedagogia, para atuar na Educação Infantil e
nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental com ênfases nas modadidades da
Educação de Pessoas com Necessidades Especiais e na Educação de Jovens
e Adultos, e, o Gestor Escolar; aptos a conhecer, analisar, avaliar e atuar de
forma consciente e crítica na prática escolar, levando em consideração os
contextos sociais, culturais, históricos, econômicos, e geopolítico da sociedade
em questão, bem como os fins e os valores da educação.
2.9.2 – Específicos
São objetivos específicos do Curso:
 garantir que os futuros profissionais se apropriem dos conhecimentos
dos componentes curriculares nucleares, em torno dos quais giram a teoria e a
prática da Educação, evidenciando-os em seus processos de aprendizagem, a
fim de desenvolver as competências necessárias para atuarem como
Educadores;
 evidenciar no seu desempenho profissional, o raciocínio lógico, o
equilíbrio emocional, a criatividade, a ordenação do pensamento, a clareza, os
saberes e as competências adequadas à ação cotidiana escolar;
 propiciar o desenvolvimento das competências profissionais dos
futuros professores-educadores, com vistas à educativa crítica e eficiente em
suas áreas de atuação, garantindo:
o o conhecimento, a compreensão e o compromisso com os vários
valores éticos, estéticos e políticos, nos quais se fundamentam a
Educação Brasileira;
43
o o conhecimento, a compreensão e a intervenção no compromisso
social e cultural que exerce a escola;
o a construção de conhecimentos e saberes a serem socializados,
na articulação interdisciplinar de seus significados em diferentes
contextos, bem como, na inserção da Educação Infantil e no
Ensino Fundamental;
o a construção de um referencial-teórico que possibilite a produção
de novos conhecimentos, com vistas à atuação eficiente no
processo de ensino e aprendizagem, como docente; na gestão
educacional, como administrador, bem como, em outras áreas,
vinculadas ou não à educação;
o a construção dos conhecimentos pedagógicos que possibilitem
criar, planejar, gerir, avaliar situações didáticas eficazes para o
ensino e a aprendizagem, assegurando o processo educativo;
o o conhecimento, a compreensão e a construção dos processos
de investigação, por meio da ação-reflexão-ação, que possibilitem
à intervenção e o aperfeiçoamento da prática educativa, com
vistas a propiciar ações transformadoras da realidade social;
o os conhecimentos científicos, construídos por meio da reflexão do
senso comum, de forma a desenvolver o pensamento crítico,
mediante a análise e a visão de mundo, rumo á construção de
novos saberes;
o a reflexão e a gerência do próprio desenvolvimento social, cultural
e intelectual, propiciando à participação e o desenvolvimento
social, cultural e intelectual, propiciando à participação e o
compromisso para novas oportunidades no âmbito da Educação.
Formar profissionais aptos para compreender criticamente o processo
sócio-histórico brasileiro e sua conformação regional, com competência e
habilidade para identificar as demandas consolidadas e emergentes na
dinâmica da vida social e de intervir de forma criativa, na perspectiva de
efetivação da educação como um direito social e humanos, preservando a
formação generalista do pedagogo, ao mesmo tempo em que o instrumentaliza
para reconhecer as particularidades das diversas áreas do conhecimento e dos
espaços sócio-ocupacionais para o exercício profissional.
•
Flexibilizar os conteúdos da formação com disciplinas e outros
componentes
curriculares
(oficinas,
seminários
temáticos,
atividades
44
complementares), afirmando a tríade da formação acadêmica – ensino,
pesquisa e extensão;
•
Oferecer aprofundamento teórico, histórico e metodológico no curso
Pedagogia e da realidade social enquanto expressões singulares e particulares
da totalidade social na perspectiva crítica;
•
Contribuir para a realização do movimento investigativo e interventivo na
realidade educacional brasileira, enquanto parte constitutiva da formação
profissional, na perspectiva da mediação entre teoria e realidade e o avanço da
produção do conhecimento no campo da profissão;
•
Exercitar
os
instrumentais
técnico-operativos
e
aprimorando
as
dimensões investigativa e interventiva, por meio das atividades de estágio,
supervisão acadêmica e supervisão profissional do campo;
•
Construir as mediações para a realização da interdisciplinaridade dos
conteúdos teóricos que compõem o projeto de formação profissional e a
intervenção na realidade, superando a fragmentação e a pulverização dos
conhecimentos adquiridos durante a formação;
•
Oferecer o mesmo padrão de qualidade para os cursos oferecidos nos
horários diurnos e noturnos;
•
Estimular o debate acadêmico das diferentes perspectivas e abordagens
da educação.
2.10 - Seleção dos Conteúdos
A democratização do acesso e a melhoria da qualidade da educação
vêm acontecendo num contexto marcado pela redemocratização do País e por
profundas mudanças nas expectativas e demandas educacionais da sociedade
brasileira. O avanço e a disseminação das tecnologias da informação e da
comunicação estão impactando as formas de convivência social, de
organização do trabalho e do exercício da cidadania. A internacionalização da
economia confronta o Brasil com a necessidade indispensável de dispor de um
currículo do curso de Pedagogia atualizado e profissionais qualificados para
que possam dar conta das mudanças paradigmáticas incorporando-as nos
programas de ensino e na seleção de conteúdos compatíveis para tal
demanda. Quanto mais o Brasil consolida as instituições políticas
45
democráticas, fortalece os direitos da cidadania e participa da economia
mundializada, mais se amplia o reconhecimento da importância da educação
para a elevação do índice de Desenvolvimento Humano (IDH), para a
promoção do desenvolvimento sustentável e para a superação das
desigualdades sociais, práticas possibilitadas pelo desenvolvimento e seleção
de conteúdos e programas que favoreçam a consciência humana em prol
dessas questões emergentes
Esse cenário apresenta enormes desafios educacionais que, nas últimas
décadas, têm motivado a mobilização da sociedade civil, a realização de
estudos e pesquisas e a implementação por estados, por municípios e por
instituições de ensino, de políticas educacionais orientadas por esse debate
social e acadêmico visando à melhoria da educação.
As transformações científicas e tecnológicas que ocorrem de forma
acelerada e o uso disseminado dos computadores e de outras tecnologias que
trazem uma grande mudança em todos os campos da atividade humana,
exigem das pessoas novas aprendizagens, habilidades e competências, não
somente no período de formação inicial, mas ao longo da vida, tornam
necessárias as aprendizagens ampliadas – além das novas formas de
aprendizagem. Realidade que aponta o conhecimento como um dos recursos
fundamentais de controle do meio técnico-científico-informacional e cria novas
dinâmicas sociais e econômicas.
É necessário ressignificar a educação, a fim de sintonizá-la com as
formas contemporâneas de conviver, relacionar-se com a natureza, construir e
reconstruir as instituições sociais, produzir e distribuir bens, serviços,
informações, conhecimentos e tecnologias, enfim, com as formas
contemporâneas de conviver e de ser.
Nesse contexto, o Pedagogo tem como principal tarefa zelar pela
aprendizagem dos alunos, embasando-a na concepção de educação voltada
para a construção de uma cidadania consciente e ativa. A formação dos alunos
deverá oferecer as bases culturais que lhes permitam identificar e posicionar-se
frente às transformações em curso e incorporar-se na vida produtiva e sóciopolítica, respeitando suas diversidades, pessoal, social e cultural.
A Pedagogia compreende uma área de estudo, campo profissional
caracterizados pela análise, ensino e aplicação do conjunto de conhecimentos
sobre a arte e a ciência da educação e instrução.
O curso de Pedagogia orienta à formação para a atividade docente,
preparando o profissional para:
46

o ensino visando à aprendizagem do aluno;

o acolhimento e o trato da diversidade humana;

o exercício de atividades de enriquecimento cultural;

o aprimoramento em práticas investigativas;
 a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos
conteúdos curriculares;
 o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de
metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores;

equipe.
o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em
O curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu visa à educação de nível
superior que promove e exerce funções relevantes no processo de formação e
qualificação profissional:
a) formar profissionais altamente qualificados, capazes de atender as
necessidades de todos os aspectos da atividade humana, oferecendo-lhes
qualificação que esteja à altura dos tempos modernos, compreendida a
capacitação profissional, que combine os conhecimentos teóricos e práticos de
alto nível mediante os cursos e programas que estejam constantemente
adaptados às necessidades presentes e futuras da sociedade;
b) construir um espaço aberto para a formação superior que propicie a
aprendizagem permanente com o fim de formar cidadãos que participem
ativamente da sociedade e que estejam abertos ao mundo, para promover o
fortalecimento das capacidades endógenas e a consolidação de um marco de
justiça dos direitos humanos;
c) promover, gerar e difundir conhecimentos por meio da investigação,
como parte dos serviços que há de prestar à comunidade; proporcionar as
competências técnicas adequadas e contribuir para o desenvolvimento cultural,
social e econômico das sociedades;
d) contribuir, compreender, interpretar, preservar, reforçar, fomentar e
difundir as culturas nacionais e regionais, internacionais e históricas, em um
contexto de pluralismo e diversidade cultural;
e) proteger e consolidar os valores da sociedade, velando por inculcar
nos jovens os valores de cidadania democrática, proporcionando perspectivas
47
críticas e objetivas a fim de propiciar o debate sobre as opções estratégicas e o
fortalecimento de enfoques humanistas;
f) contribuir para o desenvolvimento e melhoria da educação em todos
os níveis.
As novas tarefas atribuídas à educação institucional e a dinâmica por
elas geradas impõem à formação docente a perspectiva de fortalecer ou
instaurar processos que respondam às novas tarefas e aos desafios
apontados, que incluem o desenvolvimento e a disposição para atualização
constante de modo a inteirar-se e a incorporar os avanços do conhecimento,
nas diversas áreas bem como aprofundar a compreensão da complexidade do
ato educativo em sua relação com a sociedade.
Nesta perspectiva, o curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu se
estrutura com o objetivo de não apenas proporcionar o acesso ao
conhecimento, mas fazê-lo de modo crítico, promovendo a educação
emancipatória de indivíduos autônomos capazes de conhecer, dirigir e avaliar
suas próprias ações e de intervir eticamente em todas as situações de sua
vida. Tendo como resultado do processo de formação, um profissional capaz
de prestar serviços as mais diversas populações, inspirados nestes mesmos
valores.
2.11 – Princípios Metodológicos
O curso de Pedagogia está lastreado em princípios epistemológicos,
teóricos e metodológicos que orientam a proposta pedagógica, a condução do
projeto acadêmico do curso de Pedagogia como um toda ação docente.
Refere-se
respectivamente
aos
princípios
metodológico interacionista, radica-se
abordagem
operacional
crítica
e
epistemológico,
teórico
e
na Teoria Sócio-histórica e na
sócio-construtivista
de
currículo.
A
transposição
dos referidos princípios realiza-se por meio do fomento
da
coordenação e articulação das funções psicológicas do pensamento do indutivo
e dedutivo, favorecendo o desenvolvimento intelectual do aluno devendo os
docentes em sua práxis favorecer a proposição de ações pedagógicas
consonantes ao currículo articulado por eixos e áreas de intersecções que
tornem possível o desenvolvimento de habilidades conceituais, procedimentais
e atitudinais precedentes do surgimento de competências diversas.
48
Os Planos de Ensino das diferentes disciplinas da matriz curricular são
elaborados do ponto de vista teórico, metodológico, filosófico como do ponto de
vista operacional para possibilitar tais ações enfatizando a dinâmica
interdisciplinar das disciplinas
nas suas peculiaridades e perspectivas
funcionais.
Os Planos de Ensino abordam os seguintes tópicos: o ementário, os
objetivos, o conteúdo programático, as bibliografias básica e complementar, a
carga horária, o método e os critérios de avaliação. As ações pedagógicas
efetivam-se na
exposição e na interpretação dos conteúdos programáticos
considerando o grau de complexidade e a metodologia e recursos adequados
para tais etapas do processo de ensino e aprendizagem visando resultados
anteriormente configurados.
O curso de Pedagogia orienta-se pelas propostas e tendências
educacionais da mantenedora, entendendo como um percurso que demanda
constante aprimoramento e pesquisa no âmbito das políticas educacionais.
O corpo docente do curso de Pedagogia assim como o Núcleo Docente
Estruturante pressupõe que o
conhecimento é socializado e construído se
constrói a partir da constante interação entre os atores do processo ensino e
aprendizagem aluno/aluno, aluno/professor tendo como força motriz a gama de
e conteúdos científicos. O papel do professor é o de ser um facilitador
e
mediador da cultura, se nunca agindo como dono absoluto da verdade, mas
caminhando em direção a ela e compartilhando conhecimentos vividos e
experiências como profundo conhecedor (domínio) da sua área de atuação.
Os princípios metodológicos acima descritos voltam-se aprendizagem e
desenvolvimento dos alunos para e pela busca de soluções de problemas e
de crescimento, e desenvolvimento da autonomia intelectual, humanista, ético
e profissional.
49
Os professores devem guiar o educando na construção e descoberta
dos saberes no domínio da arte da administração, através de um
relacionamento de proximidade, mas principalmente complementar e interativo.
Este direcionamento – através do incentivo à pesquisa, a análise, a reflexão
crítica – deve possibilitar um descobrimento por parte dos alunos das suas
competências, habilidades e atitudes nos mais variados campos – profissional,
social, administrativo e gerencial, entre outros.
A projeção lógica dos objetivos iniciais é feita respeitando a
individualidade e a capacidade dos alunos, bem como a inter-relação e a
assimilação dos conteúdos. Apesar disso, os alunos são incentivados a
interagirem em equipes e grupos, através da troca de experiência e do
crescimento, motivando o desenvolvimento de habilidades de relacionamento
interpessoal.
O corpo docente harmonicamente funciona como elemento condutor do
processo de ensino e aprendizagem favorecendo a percepção pelos alunos de
suas
potencialidades
e
a
descoberta
de
habilidades
antes
pouco
experimentadas.
A prática acadêmica busca a concretização de tais propostas pela ação
compreensível e complacente dos estágios dinâmicos do desenvolvimento do
aprendiz,
buscando
o
preenchimento
e
união
dessas
lacunas
com
procedimentos significativos e funcionais diante de um ambiente em freqüente
mutação.
Os procedimentos de ensino se referem às estratégias que os docentes
podem utilizar os conhecimentos a respeito dos conteúdos das diversas
disciplinas. Entre eles salientam-se os seguintes:
•
aulas expositivas dialogadas: trata-se do momento em que o professor
coloca o aluno em contato com um determinado conceito a ser interpretado.
O uso do quadro, transparências e ou slides auxiliam o docente a manter-se
50
dentro de um plano da aula e, dependendo da qualidade do material,
constituem auxílios na aprendizagem significativa dos conceitos e temas;
•
apresentação de filmes ou segmentos de filmes: procedimento que
permite transposição de conceitos às experiências reais.
•
palestras de professores e profissionais convidados: este procedimento
permite trazer aos alunos, testemunhos vivos do que se discute em sala de
aula, bem como, que profissionais possam apresentar a práxis profissional;
•
tecnologia da informação: a tecnologia da Informação e recursos
multimídia permitem aos docentes uma vasta gama de recursos que podem
ser empregados para o ensino. SoFware de apresentação com animação,
documentários e depoimentos gravados em CD-ROM são algumas das
opções;
•
seminários: podem ser preparados e apresentados pelos alunos.
Entretanto, há de se tomar cuidado para que todos os componentes do
grupo participem efetivamente do mesmo.
•
exercícios práticos em sala: exercícios realizados em sala de aula,
individualmente ou em grupo.
2.12 – Perfil Desejado do Egresso
Profissional com um nível de conscientização e de formação científica
que lhe permita uma percepção clara da função pedagógica no interior da
escola e fora desta, bem como a sua relação como meio ambiente no campo
político, social, econômico e cultural. Ou seja, a percepção das relações do
homem com o mundo, no tempo e no espaço, e no espaço, e seu papel como
agente da educação, na complexidade sócio-cultural contemporânea.
Quanto ao perfil do egresso, a preocupação fundamental caminha no
sentido de que a formação do futuro professor-educador de Educação Infantil e
do Ensino Fundamental seja alicerçada em princípios que lhe permita exercer o
magistério de modo crítico, criativo e compromissado com a Educação de
crianças e com a sociedade brasileira.
O Curso ora proposto visa formar o Educador, profissional tecnicamente
preparado e politicamente orientado no sentido da valorização da Educação
como direito e bem social fundamental para as sociedades contemporâneas. O
51
concluinte será educador comprometido consigo mesmo e com seu tempo,
capaz de analisar o contexto onde vive e atuar no sentido de criar as condições
de desenvolvimento social e político da sociedade brasileira. Deverá ser um
profissional capaz de:
a) trabalhar com base no projeto político-pedagógico do curso;
b) valorizar a aprendizagem centrada no aluno com projetos voltados
para a prática social, para o mundo real, e ênfase na aprendizagem
cooperativa e métodos vivos;
c) incorporar as novas tecnologias ao ensino e à aprendizagem;
d) aproximar a escola da comunidade, por meio de projetos de extensão;
e) Valorizar o aprendizado profissional permanente;
f) desenvolver atividades baseadas no compromisso profissional, na
ética, na honestidade e na responsabilidade social.
Competências e Habilidades
Tendo em vistas a natureza das atividades desenvolvidas pelo
pedagogo, são apresentadas como características básicas para o
desenvolvimento de suas funções, as habilidades:
Habilidades Científicas
O domínio do saber das diversas áreas de conhecimento do campo
pedagógico, visando não só à sua medição, mas também à competência de
produção de novos conhecimentos;
b) a visão global das estruturas político-econômico social e cultural
vigentes, que lhe possibilite o tratamento das questões educacionais de
maneira integrada, como parte de um sistema universal de conhecimentos;
c) a percepção de que não basta a reprodução do conhecimento
científico existente, mas que é preciso repensá-lo de maneira crítica e criativa,
no exercício de suas funções;
d) o domínio da tecnologia de pesquisa que possibilite o conhecimento
da realidade educacional, evidenciando as relações entre causa e efeito;
e) o acompanhamento do avanço científico e tecnológico por meio da
educação permanente.
52
Habilidades Técnicas
a) o domínio do “saber fazer” e a capacidade de comunicar de maneira
clara e atualizada o conhecimento científico, utilizando tecnologia apropriada;
b) a utilização de métodos e técnicas atualizadas e apropriadas no
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem;
c) a aplicação de conhecimentos teóricos na prática educacional, de
forma eficiente e eficaz, bem como de métodos e técnicas diversificadas e
apropriadas a cada caso.
Habilidades Políticas
a) aposição crítica frente às situações reais, assumindo em qualquer
circunstância o compromisso com a realidade histórica contemporânea;
b) a análise da sociedade da qual faz parte, sugerindo e ouvindo
sugestões quanto à possibilidade de transformação do meio, usando e
respeitando o princípio de liberdade de expressão;
c) a utilização da atitude democrática como um dos princípios básicos da
educação estimulando a participação coletiva nas decisões de interesse social;
d) o estabelecimento de compromisso ético com a educação e o respeito
ao ser humano em suas possibilidades e limitações.
Habilidades Pessoais
a) a liderança, a sociabilidade, a iniciativa, o dinamismo, o raciocínio
verbal, o raciocínio abstrato, a criatividade, a coerência.
Portanto, o egresso do Curso de Pedagogia deverá estar apto a:
I - atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma
sociedade justa, equânime, igualitária;
II - compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de
forma a contribuir, para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras,
física, psicológica, intelectual, social;
III - fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do
Ensino Fundamental, assim como daqueles que não tiveram oportunidade de
escolarização na idade própria;
53
IV - trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da
aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em
diversos níveis e modalidades do processo educativo;
V - reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas,
cognitivas, emocionais, afetivas dos educandos nas suas relações individuais e
coletivas;
VI - ensinar Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História,
Geografia, Artes, Educação Física, de forma interdisciplinar e adequada às
diferentes fases do desenvolvimento humano;
VII - relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação,
nos processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias
de informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de
aprendizagens significativas;
VIII - promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição
educativa, a família e a comunidade;
IX - identificar problemas socioculturais e educacionais com postura
investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com
vistas a contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais,
econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras;
X - demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de
natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais,
classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre
outras;
XI - desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área
educacional e as demais áreas do conhecimento;
XII - participar da gestão das instituições contribuindo para elaboração,
implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto
pedagógico;
XIII - participar da gestão das instituições planejando, executando,
acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes
escolares e não-escolares;
XIV - realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros:
sobre alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem
suas experiências não escolares; sobre processos de ensinar e de aprender,
54
em diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre propostas curriculares; e
sobre organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas;
XV - utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de
conhecimentos pedagógicos e científicos;
XVI - estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras
determinações legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o
resultado de sua avaliação às instâncias competentes.
2.13 - Organização Didático-Pedagógica.
O curso de Pedagogia está organizado numa perspectiva da concepção crítica
de educação, de formação humanista e de formação profissional. Volta-se para
a
compreensão
do
fenômeno
educativo
na
sociedade
pós-moderna
contemplando-o na socialização dos conhecimentos científicos sobre a
Educação ao longo de oito semestres com quatro anos de duração, nos quais
se busca a condução do projeto acadêmico do curso e sua matriz curricular
ganham progressivamente a abordagem interdisciplinar favorecendo a
compreensão da práxis. Nesse sentido o processo de aprendizagem e
desenvolvimento do aluno progridem com a
compreensão das áreas de
intersecções entre as disciplinas e sua aplicabilidade e funcionalidade
profissional.
O Curso de Pedagogia busca meios e recursos para a intensificação do
contínuo
aprimoramento
oferecido
pelo
curso
como
atividades
extra
curriculares, atividades de extensão e jornadas da educação entre outros
eventos.
A organização didático-pedagógica reflete esta concepção de
formação profissional e humana procurando manter a flexibilidade curricular
em consonância às demandas sociais na observância dos preceitos legais em
vigor, tendo em vistas a qualidade do ensino.
2.14 - Organização Curricular
55
Segundo a Resolução CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2006 que
institui as Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogia, em “Caput” do
Art. 6º, Incisos I, II e III e contemplando suas respectivas Alíneas orientam a
organização curricular para o Curso de Pedagogia em que deverão constituir
Núcleos de estudos que articulam as disciplinas, em sua verticalidade e
horizontalidade favorencendo a constituição do cumprimento da Diretriz supra
citada.
O Projeto Acadêmico do Curso de Pedagogia Faculdade
Tijucussu
é
consonante ao Projeto Acadêmico Institucional elaborado com amparo legal na
Resolução Nº CNE 1, DE 15
de maio de 2006 atendendo assim as
proposições formalizadas nesta Resolução, para que a
formação do
Pedagogia corresponda à realidade educacional brasileira.
Na presente proposta curricular do Curso de Pedagogia, os
componentes curriculares foram distribuídos de acordo com o previsto pela
legislação em vigor, a saber: conteúdos curriculares de natureza científicocultural, atividades práticas e estágio supervisionado, atividades
complementares.
A matriz curricular foi organizada, a partir dos componentes curriculares
considerados essenciais para a tomada de consciência crítica e a reflexiva
sobre as correntes de pensamento pedagógico, para a organização e a
estrutura da escola, bem como para a discussão e a reflexão teórico-prática
essencial à formação docente.
Ao longo de todo o curso, a prática está presente e dela partem os
questionamentos, a resolução de problemas e a reflexão que levam ao
aperfeiçoamento da atuação do professor. Neste contexto de vivência da
realidade, tão particular na região sudeste do País, os alunos desenvolverão as
habilidades e as competências próprias do perfil do profissional, responsável
pela formação e inserção da criança no contexto sociocultural e na promoção
do seu desenvolvimento psicológico, afetivo e cognitivo.
56
A matriz curricular objetiva o estímulo à pesquisa, a construção do
conhecimento, o debate e, principalmente, a prática pedagógica, de tal modo
que o professor sinta-se capaz de exercer o seu papel na escola.
A partir do contato com os componentes curriculares do curso, o aluno
deverá procurar o tema a ser desenvolvido em seu Trabalho de Curso – TC.
Logo, o TC não deve ser encarado como um componente curricular a ser
desenvolvido apenas no último período do curso, pois será o resultado de um
processo de formação e investigação, que terá início quando do contato com
os temas acadêmicos. Porém, nos últimos períodos o aluno disporá de tempo
específico para dedicar-se à conclusão do trabalho de investigação do tema
escolhido e disporá, para tanto, de professor experiente a ser designado para
essa tarefa, e terá início no oitavo semestre do Curso de Pedagogia. Estando
direcionado à formação de professores, os componentes curriculares devem
oferecer oportunidade de constantes reflexões às transformações culturais e
sociais que o futuro profissional defrontará ao longo de sua carreira. Esta
contextualização só será possível em um currículo flexível, com diferentes
oportunidades de acesso a novos conhecimentos e experiências.
A prática de ensino e o estágio supervisionado constituem-se na base
de toda atividade profissional. Juntos formam o pilar de qualquer projeto
pedagógico que visa à formação de educadores críticos e reflexivos de sua
práxis pedagógica.
A IES tem a consciência de que o momento de realização da prática de
ensino e do estágio configura-se na inserção do aluno na realidade
educacional: da sala de aula, do espaço escolar mais amplo, das relações
profissionais existentes na escola, das atividades educativas que ocorrem em
outros contextos, tais como na família, no trabalho, nos movimentos sociais,
culturais e sindicais, na gestão escolar, entre outros.
Desse modo, a prática de ensino e o estágio constituirão o eixo
teoricamente fundamentado para a formação do professor e superam a idéia
de simples aplicação dos conhecimentos, para ser um instrumento de inserção
do aluno na realidade, em condições de compreender e alterar as relações
sociais na escola e fora dela.
O estágio curricular supervisionado tem início no quinto semestre, de
acordo com as ênfases e modalidades descritas na matriz curricular. Trata-se
de um momento de formação profissional do aluno, seja pelo exercício direto
in loco, seja pela presença participativa em ambientes próprios das atividades
57
escolares, sob a responsabilidade de um profissional habilitado. O estágio não
é uma atividade facultativa, sendo uma das condições para a obtenção da
respectiva habilitação educacional, não se trata de uma atividade avulsa e/ou
remunerada.
O estágio é, juntamente com a prática de ensino, o momento de efetivar,
sob a supervisão de profissional experiente, o processo de ensino e de
aprendizagem, que se tornará concreto e autônomo quando da
profissionalização do estagiário.
Em outras palavras, pode-se dizer que o estágio pretende oferecer ao
futuro licenciado conhecimento da realidade profissional em situação de
trabalho, isto é, diretamente em instituições escolares dos sistemas de ensino.
Entretanto é também o momento para se acompanhar alguns aspectos da vida
escolar que não acontecem de forma igualmente distribuída pelos semestres,
concentrando-se mais em alguns aspectos que importa vivenciar. É o caso, por
exemplo, da elaboração do projeto pedagógico, da matrícula, da organização
das turmas e do tempo e dos espaços escolares.
O estágio é, pois, um modo especial de atividade de capacitação em
serviço e que só pode ocorrer quando o estagiário assume efetivamente de
forma a vivenciar o papel de professor/gestor. Por outro lado, a preservação da
integridade do projeto pedagógico da unidade escolar que recepciona o
estagiário exige que este tempo supervisionado não seja prolongado, mas seja
denso e contínuo. Esta integridade permite uma adequação às peculiaridades
das diferentes instituições da Educação Infantil, Ensino Fundamental I,
Educação de Jovens e Adultos, Educação de Pessoas com Necessidades
Especiais e Gestão Escolar em termos de tamanho, localização, turno e
clientela. Neste sentido, é indispensável que o estágio seja, ao final do curso,
um momento de coroamento formativo em que a relação teoria-prática já seja
um ato educativo em ação.
Assim o estágio supervisionado deverá ser o componente obrigatório da
organização curricular das licenciaturas, sendo a atividade intrinsecamente
articulada com a prática de ensino e com as atividades de trabalho acadêmico.
Ao mesmo tempo, os sistemas de ensino e demais instituições
conveniadas deverão propiciar a abertura de suas instalações para o estágio
supervisionado. Esta abertura, considerando o regime de colaboração prescrito
no artigo 211 da Constituição Federal, pode se dar por meio de acordo entre a
instituição formadora e órgãos executivos do sistema, creches e unidades
escolares acolhedoras da presença de estagiários.
58
Em contrapartida, os docentes e profissionais em atuação nestas
unidades poderão receber alguma modalidade de formação continuada a partir
da instituição formadora. Assim, nada impede que, no seu projeto pedagógico,
em elaboração ou em revisão, as instituições onde se processam o estágio
possam combinar com a instituição formadora uma participação de caráter
recíproco no campo do estágio.
Esta conceituação de estágio está vinculada ao tempo definido em Lei.
Seu teor de excelência não admite nenhum aligeiramento e nenhum prejuízo.
Assim, as instituições devem garantir um teor de excelência inclusive
como referência para a avaliação institucional exigida por Lei. Sendo uma
atividade obrigatória, por sua característica já explicitada, ela deve ocorrer
dentro de um tempo mais concentrado, mas não necessariamente em dias
subseqüentes. Com estas exigências, o estágio curricular supervisionado da
licenciatura terá a duração mínima de 300 (trezentas) horas.
Cabe esclarecer que as instituições onde os alunos realizarão suas
atividades de estágio supervisionado serão em escolas de ensino da região,
como já dito, o estágio pode funcionar em “parceria”, ou seja, as escolas,
também, poderão solicitar uma otimização do seu processo educativo.
Na organização da matriz curricular, procurou-se atender às exigências
legais no que diz respeito ao desenvolvimento do aluno-professor da educação
básica, com ênfase na educação infantil e nos anos iniciais do ensino
fundamental.
Desse modo, os componentes curriculares estão dispostos em oito
semestres, distribuídos em carga teórica e prática pedagógica, que deverá ser
trabalhada de forma interdisciplina
A estrutura do curso de Pedagogia abrange a interação teoria/prática
contemplando a articulação de núcleos de conteúdos articulados,
contextualizados e vinculados entre si, conforme estabelece a Resolução Nº
CNE 1, DE 15 de maio de 2006, quais sejam:
a) NÚCLEO DE ESTUDOS BÁSICOS
-
-
Compreende os conteúdos sobre o contexto histórico e sociocultural, os
fundamentos epistemológico, filosófico, histórico, político, econômico,
sociológico, psicológico, antropológico necessários para a reflexão crítica
nos diversos setores da educação na sociedade contemporânea;
Compreende os Fundamentos didáticos pedagógicos da educação, os
conhecimentos didáticos, as teorias pedagógicas em articulação às
59
-
metodologias, tecnologias da informação e comunicação e suas
linguagens específicas aplicadas ao ensino e aprendizagens;
Compreende os Fundamentos metodológicos das áreas de conhecimento
específicas;
Compreende os conteúdos que fundamentam as pesquisas em educação;
Compreende a legislação;
Compreende os conteúdos relacionados às práticas e estágios curriculares
obrigatórios em Educação Infantil, Ensino fundamental I e Gestão
Educacional.
b) NÚCLEO DE APROFUNDAMENTOS E DIVERSIFICAÇÃO DE ESTUDOS
- Compreende os Conteúdos Curriculares que integram e consolidam o
exercício abrangente docência e da gestão educacional.
-
estudo dos processos de planejamento, organização e avaliação do
trabalho pedagógico e gestão educacional.
c) NÚCLEO DE ESTUDOS INTEGRADORES
- Compreendem os Seminários Integradores estudos curriculares de Formação
de Professores que integram conteúdos curriculares e que representam a
intersecção entre áreas de conhecimentos constituindo referencial teórico,
epistemológico e metodológico para a docência;
-Compreende o caráter dialógico, interdisciplinar, e contextualizado que
deverão proporcionar ao aluno a compreensão da complexidade e pluralidade
de conceitos clássicos das teorias educacionais e conceitos correlatos
necessários à alavancagem da educação brasileira e à consolidação da práxis
docente;
- Compreende as atividades da Comunicação e expressão cultural;
- Compreende atividades de vivências práticas nas mais diversas
modalidades do campo educacional, projetos de pesquisa, projetos de
iniciação científica, monitoria, extensão, devidamente supervisionadas
por professor competente;
-
Compreende outras alternativas de caráter, científico, político, cultural
artístico; complementares.
60
QUADRO SINÓPTICO DOS NÚCLEOS E ABRANGÊNCIA CURRICULAR
NÚCLEOS ESTRUTURANTES
DISCIPLINAS
NÚCLEO DE ESTUDOS BÁSICOS
- Comunicação e Expressão
- Sociologia da Educação
- Fundamentos da Didática
- Organização e Política da Educação
Básica
- Informática na Educação
- Seminários sobre Ética, Estética e
Ludicidade na Educação Básica
- Metodologia Científica e do Trabalho
- História da Educação
- Filosofia da Educação
- Introdução à Psicologia
Fundamentos
Psicossociais
da
Educação
- Gestão Escolar na Educação Infantil e
na Educação Básica
- Cidadania e Responsabilidade Social
- Fundamentos e Metodologia
Alfabetização
- Matemática
- Didática e Prática docente
da
NÚCLEO DE APROFUNDAMENTO E - Estudo da Realidade Contemporânea
DIVERSIFICAÇÃO DE ESTUDOS
- Psicologia da Educação
- Produção Textual em Educação
- Didática e Formação Docente
- Educação na Diversidade Cultural
- Educação, Natureza e Sociedade
- Seminários sobre Jogos e Brincadeiras
- Educação Espaço e Forma
Fundamentos
Teóricos
e
Metodológicos da Educação Básica
61
-Psicologia do
Aprendizagem
Desenvolvimento
- Projetos de Educação
Nutrição, Cidadania e Saúde
da
Ambiental,
- Fundamentos e Metodologia
Educação de Jovens e Adultos
- Currículos e Programas
- Avaliação Educaçional
da
- A Inclusão de Pessoas com
Necessidades Especiais na Educação
Básica
- Legislação e Normas na Educação
Nacional
- Gestão Educacional em Ambientes não
Escolares
- Corpo e Moviemento
- Seminários sobre Educação, Gênero e
Sexualidade
- Literatura Infanto Juvenil
- Relações Sociais e Éticas
- Trabalho de Curso ( TC)
NÚCLEO
DE
INTEGRADORES
ESTUDOS - Metodologia e Prática de Ensino da
Alfabetização
- Fundamentos e Prática de Ensino de
História
- Fundamentos e Prática de Ensino de
Geografia
- Fundamentos e Prática do Ensino de
Ciências
- Fundamentos e Práticas do Ensino de
Artes
Fundamentos e Prática do enisno da
Matemática
- Fundamentos e Prática de Ensino da
Língua Portuguesa
- Didática, Estratégias e Recursos da
Educação
de
Pessoas
com
Necessidades Especiais
62
- Língua Brasileira de sinais (LIBRAS)
- Leitura, Produção e Interpretação de
Textos Acadêmicos
- Estatística Aplicada à Educação
- Linguagens e Mediações Tecnológicas
na Educação
- Educação nas Áreas de Apoio e Serviço
Escolar
- Políticas Públicas e Educação
- Estágios Supervisionados – Educação
Básica/ Gestão Educacional
- Trabalho de Curso ( TC)
Desta forma, a Matriz Curricular do Curso de Pedagogia passa a contemplar a
formação abrangente do 1º ao 8º semestre, conforme Resolução Nº CNE 1,
DE 15 de maio de 2006, com ênfase nas modalidades de Docência na
Educação Infantil, Docência no Ensino Fundamental I. e Gestão Educacional.
O Curso contempla uma base docente de forma que o pedagogo, habilitado
para atuar no exercício da docência seja capaz de: alterar práticas escolares
excludentes, analisar criticamente, transformar, criar instrumentos necessários
à construção do conhecimento que valorizem a educação, atuar nas diferentes
áreas educacionais, na organização, gestão, na produção e difusão do
conhecimento científico, tecnológico, humanístico e educacional, em
consonância com as exigências pessoais, profissionais e sociais.
A proposta de curso se dirige ao desenvolvimento de um conjunto de
competências e habilidades consistentes que permitem ao educador estar apto
à organização e gestão do ensino, à organização e à produção do
conhecimento escolar;
63
2.15 Matriz Curricular
De acordo com o Projeto Pedagógico Institucional consonante às diretrizes
curriculares oficiais, o Curso de Pedagogia, tem como objetivo dotar seus
egressos de formação inicial, formação integral, formação de excelência,
competência profissional, planejamento participativo e multiprofissional, o
atendimento das demandas sociais, e a ampliação da cidadania, conforme
princípios descritos no Projeto Pedagógico Institucional da IES.. A matriz
curricular expressa tais objetivos e princípios com vistas à flexibilização
curricular que atenda a articulação teórico/prática, a interdisciplinaridade, sólida
referência científica, orientação para formação contínua, responsabilidade
social, valorização da experiência individual, o ensino de qualidade, pesquisa e
extensão.
O Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social da
Faculdade Tijucussu se fundamenta nas Diretrizes Curriculares que
firmam uma nova lógica curricular calcada na concepção de ensino e
aprendizagem inserida na dinâmica da vida social (ABESS, 1997:62).
Trata-se de um projeto de formação profissional, coletivamente construído
face às exigências da contemporaneidade e legitimado pelo CNE/CES
(Conselho Nacional da Educação/Câmara do Ensino Superior).
Matriz Curricular unificada de PEDAGOGIA
64
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
CH
COMPONENTE CURRICULAR
Seman
al
Presenci
al
Prática
s
Tot
al
Hora
Relógi
o
1o SEMESTRE
Organização e Políticas da Educação Básica
4
80
80
66.66
História da Educação
4
80
80
66.66
Informática na Educação
2
40
40
33.33
Comunicação e Expressão
4
80
80
66.66
Seminários sobre Ética, Estética e Ludicidade
na Educação Básica
2
40
40
33.33
Introdução à Psicologia
4
80
80
66.66
20
400
400
333.33
SUBTOTAL
2o SEMESTRE
Sociologia da Educação
4
80
80
66.66
Filosofia da Educação
4
80
80
66.66
Psicologia da Educação
4
80
80
66.66
Produção Textual em Educação
2
40
40
33.33
Metodologia da Pesquisa e do Trabalho
Científico
4
80
80
66.66
Fundamentos da Didática
2
40
40
33.33
20
400
400
333.33
SUBTOTAL
3O SEMESTRE
Didática e Formação Docente
4
80
80
66.66
Fundamentos Psicossociais na Educação
Infantil
4
80
80
66.66
Educação na Diversidade Cultural
2
40
40
Comentado [MRdSF1]: A ementa deve garantir as diretrizes
33.33
65
da História e cultura afro-brasileira e indígena
Educação, Natureza e Sociedade
2
40
40
33.33
Seminários sobre Jogos e Brincadeiras
2
40
40
33.33
Educação, Espaço e Forma
2
40
40
33.33
Fundamentos e Metodologia da Alfabetização
4
80
80
66.66
20
400
400
333.33
SUBTOTAL
4o SEMESTRE
Metodologia e Prática da Alfabetização
2
40
40
33.33
Fundamentos e Práticas do Ensino da Geografia
2
40
40
33.33
Fundamentos e Práticas do Ensino de História
2
40
40
33.33
Fundamentos Teóricos e Metodológicos da
Educação Básica
2
40
40
33.33
Psicologia do Desenvolvimento da
Aprendizagem
4
80
80
66.66
Didática e Prática Docente
4
80
80
66.66
Leitura, Interpretação e Produção de Textos
Acadêmicos
4
80
80
66.66
20
400
400
333.33
SUBTOTAL
5º SEMESTRE
Comentado [MRdSF2]: A ementa deve garantir as diretrizes
Projetos de Educação Ambiental, Nutrição,
Cidadania e Saúde
4
80
80
de Política de Educação Ambiental
66.66
Fundamentos e Práticas do Ensino de Ciências
2
40
40
33.33
Fundamentos e Práticas do Ensino de Artes
2
40
40
33.33
Matemática
2
40
40
33.33
Fundamentos e Metodologia da Educação de
Jovens e Adultos
2
40
40
33.33
Currículos e Programas
4
80
80
66.66
Avaliação Educacional
4
80
80
66.66
66
Estágio Supervisionado em Educação Infantil
e Ensino Fundamental 1
SUBTOTAL
150
Comentado [MRdSF3]: Estágios na segunda metade do
curso
20
400
400
483.33
6o PERÍODO
Linguagens e Mediações Tecnológicas na
Educação
2
40
40
33.33
Fundamentos e Práticas do Ensino da
Matemática
4
80
80
66.66
Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua
Portuguesa
4
80
80
66.66
Didática, Estratégias e Recursos da Educação
de Pessoas com Necessidades Especiais
4
40
80
66.66
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
2
80
40
33.33
A Inclusão de Pessoas com Necessidades
Especiais na Educação Básica
4
80
80
66.66
50
50
Práticas Curriculares I
50
Estágio Supervisionado na Educação de
Jovens e Adultos na Educação de Pessoas
com Necessidades Especiais
SUBTOTAL
100
20
400
50
450
483.33
7o SEMESTRE
Estudo da Realidade Contemporânea
4
80
80
66.66
Gestão Escolar na Educação Básica
4
80
80
66.66
Educação nas Áreas de Apoio e Serviço Escolar
4
80
80
66.66
Gestão da Educação Infantil
2
40
40
33.33
Estatística Aplicada à Educação
2
40
40
33.33
Legislação e Normas na Educação Nacional
4
80
80
66.66
50
50
Práticas Curriculares II
50
67
Estágio Supervisionado em Gestão Escolar
SUBTOTAL
50
20
400
50
450
433.33
8o SEMESTRE
Gestão Educacional em Ambientes Não
Escolares
4
80
80
66.66
Políticas Públicas e Educação
2
40
40
33.33
Corpo e Movimento
2
40
40
33.33
Seminários sobre Educação, Gênero e
Sexualidade
4
80
80
66.66
Estudo da Realidade Contemporânea
2
40
40
33.33
Literatura Infantojuvenil
2
40
40
33.33
Relações Sociais e Éticas
4
80
80
66.66
40
40
40
40
440
373.33
Práticas Curriculares III
SUBTOTAL
Carga Horária
CH de Disciplinas Curriculares
Presenciais
20
400
Hora aula
Hora relógio
3.200
2.666
CH de estágio supervisionado
300
CH de atividades complementares
100
CH de atividades de prática curricular
140
Carga Horária total do curso
3.200
3.206
68
Ementário e Bibliografia das disciplinas do Curso
1º SEMESTRE
_______________________________________________________________
_______
ORGANIZAÇÃO E POLÍTICA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
EMENTA: Lei Orgânica do Município de São Paulo. Constituição da República
Federativa do Brasil (Cap. III – Da Educação, da Cultura e do Desporto), Constituição
do Estado de São Paulo (Seção I- Da Educação), Estatuto da Criança e do
Adolescente (Art.18). Sistema Escolar Brasileiro e suas relações de interdependência
com a sociedade. Histórico da Educação Brasileira. Organização do Sistema Escolar
Brasileiro. Organização da Educação Básica. Princípios Orientadores e Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96). Análise comparativa entre a LDB atual e
as LDB’s anteriores. Currículo Escolar. Avaliação, Recuperação, Promoção. Reforço e
Recuperação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Temas Transversais. Relações
Étnico Raciais. Transversalidade Curricular. A Reforma do Ensino Médio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL. Constituição do Estado de São Paulo, 1989.
BRASIL. Ementa Constitucional nº 14/96.
BRASIL. Lei 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996.
BRASIL. Plano Nacional de Educação (PCN), 1998
BUSQUETS, M. et al. – Temas Transversais em Educação – Base para uma formação
Integral. São Paulo, Ática:1999.
FAZENDA, I . Integração e interdisciplinaridade no Ensino Brasileiro: efetivação ou
ideologia? São Paulo: Loyola, 1984
LIBÂNEO , J.C. et al – Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São
Paulo, Cortez: 2000
69
GILES, T. R.- História da Educação.São Paulo, EPU: 1987.
MENESES, J.C. et al – Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. São Paulo,
Pioneira: 1998.
PILETTI, N. – Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental. São Paulo, Ätica:
1998.
__________– Estrutura e Funcionamento do Ensino Médio. São Paulo, Ätica: 1998.
SOUZA, P.N.P. - A Nova LDB: como entender e aplicar. São Paulo, Pioneira: 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
JAPIASSU, H. – Interdisciplinaridade e Patologia do Saber. Rio de Janeiro, Imago:
1976.
SANTOMÉ, J. T. – Globalização e Interdisciplinaridade – O currículo integrado. Porto
Alegre, Artes Médicas, 1998.
SADER, E. – A transição no Brasil: da ditadura à democracia. São Paulo, Atual: 1992.
DEMO, P. - A Nova LDB: ranços e avanços. Campinas, Papirus, 1998.
_______________________________________________________________
________
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Ementa: Educação do Escriba" x "Educação Liberal" do Homem. A origem da
reflexão pedagógica na história: o mundo grego. A Paidéia: ideal clássico de
formação humana. Paidéia grega e Cristianismo: a Idade Média e a pedagogia. O
ideal absoluto de formação do homem: Deus. A Era Moderna: o surgimento do
sujeito. Educação e mundo burguês. Rousseau: a inversão fundamental e a
descoberta da infância. A Era Contemporânea: o problema da educação de massas.
Educação no Brasil. Sociedade Industrial e educação. O século XXI e além: o
predomínio do psicológico em educação.
70
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARANHA, M.L. de A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1997.
MANACORDA, M. A. História da Educação. São Paulo: Cortez, 1996.
ROSA, M. da G. de. A História da Educação através dos textos. São Paulo: Cultrix,
1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARANHA, M.L. de A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1997.
CAMBI, F. História da Pedagogia. São Paulo: Editora da Unesp, 1999.
MARROU, H.I. História da Educação na Antiguidade. São Paulo: Herder/E.P.U.,
1975.
___________________________________________________________________
________
INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO
Ementa: Windows: identificação e utilização dos recursos básicos. Microsoft Word:
formatação de texto; criação de tabelas e desenhos; recursos básicos. Microsoft
PowerPoint: criação de apresentações; utilização de recursos básicos. Internet:
utilização de ferramentas de busca; navegação por sites; utilização de recursos
básicos. Softwares, vídeos e sites educativos. Laboratório: Ciências, Robótica e
Informática.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PAIS, L.C. Educação Escolar e as Tecnologias da Informática. Belo Horizonte:
Autêntica, 2002.
TAJRA, S.F. Informática na Educação. São Paulo: Érica, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COOPER, B. Como pesquisar na Internet. São Paulo: Publifolha, 2002.
71
FERRETI, C.J. et al. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate
multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1996.
SILVA, M.G. Informática: Power Point 2000 - Acess 2000 - Excel 2000. São
Paulo: Érica, 2002.
_______________________________________________________________
_______
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Ementa: Estudo teórico-prático da natureza do texto e da escrita.
Desenvolvimento de competências e habilidades da produção textual escrita,
da leitura e da interpretação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Citelli, Adilson. Linguagem e Persuasão - 8ª ed. São Paulo: Ática, 2004.
Deep, Sam e Lyle Sussman, Reinaldo Guarany. Atitudes Inteligentes - Resolver
conflitos, saber se comunicar, negociar com desembaração. - São Paulo, ed.
Nobel, 1992.
Vanoye, Francis; Osakabe, Haquira. Usos da Linguagem: problemas e técnicas
na produção oral e escrita. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Alves, Maria Leila. Linguagem e Linguagens: problemas e técnicas na produção
oral e escrita. 2ª ed. São Paulo: Fundação para o Desenvolvimento da E Deep,
Sam e Lyle Sussman, Reinaldo Guarany. Atitudes Inteligentes - Resolver
conflitos, saber se comunicar, negociar com desembaração. - São Paulo, ed.
Nobel, 1992.
Vanoye, Francis; Osakabe, Haquira. Usos da Linguagem: problemas e técnicas
na produção oral e escrita. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Alves, Maria Leila. Linguagem e Linguagens: problemas e técnicas na produção
oral e escrita. 2ª ed. São Paulo: Fundação para o Desenvolvimento da E Deep,
Sam e Lyle Sussman, Reinaldo Guarany. Atitudes Inteligentes - Resolver
conflitos, saber se comunicar, negociar com desembaração. - São Paulo, ed.
72
Nobel, 1992.
Vanoye, Francis; Osakabe, Haquira. Usos da Linguagem: problemas e técnicas
na produção oral e escrita. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
_______________________________________________________________
_______
SEMINÁRIOS SOBRE ÉTICA, ESTÉTICA, E LUDICIDADE NA
EDUCAÇÃO BÁSICA
Ementa: contextualização histórica da Ética ocidental a partir da sua origem.
Os principais teóricos da Ética na antiguidade, no período medieval, na idade
Moderna e nos dias atuais. Ética na educação e Ética Profissional.Breve
histórico da Educação Estética. Cosmovisão estéticas e educação
contemporânea. Fundamentos da apreciação, da percepção, da expressão, da
criatividade e da imaginação humana. A importância do lúdico nas relações
humanas, nas diferentes aprendizagens, ss contribuições sociológicas,
educacionais, psicológicas, antropológicas e folclóricas do jogo para a
educação infantil. Estrutura e característica do jogo. A função educacional do
jogo. O jogo como instrumento metodológico. Os tipos dejogos e as áreas
desenvolvidas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA (3 livros – estejam na biblioteca):
NALINI, José Renato, Ética Geral e Profissional. Editora revista dos Tribunais,
São Paulo, 2004.
SANTOS, S M P dos. Lúdico na Formação do Educador. Petrópolis: Vozes,
2008.
FREIRE, Paulo, Pedagogia da Autonomia; Saberes Necessários à prática
Educativa, São Paulo, 1996.
73
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR (Livros / periódicos que estejam na
biblioteca):
ARROYO, Miguel. BUFFA, Ester. NOSELLA, Paolo. Educação e Cidadania:
quem educa o cidadão? 10ª ed. SP: Cortez, 2002. ISBN: 85-249-0094-6.
Revista Nova Escola; Os Grandes Pensadores, julho, 2009
_______________________________________________________________
_______
INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA
EMENTA: Histórico e objeto da Psicologia. Caracterização e áreas de atuação.
A Psicologia como ciência. Principais teorias, as áreas de conhecimento e sua
aplicação prática Psicologia da Educação. Conhecimento dos processos
psicológicos subjacentes às relações humanas. Percepção da subjetividade
humana e sua interferência na educação, na motivação. As relações
interpessoais e a inteligência. O comportamento humano.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA :
BOOCK, Ana Mercês Bahia. FURTADO, Odair. TEIXEIRA, Maria de Lourdes
Trassi. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São
Paulo:Saraiva,2004
MIZUKAMI, MARIA DA Graça. Ensino: as abordagens do processo. São
Paulo:EPU, 2000
DAVIS, Claudia. OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na Educação. São Paulo:Cortez,
2001
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALENCAR , Eunice M.L. Soriano. Psicologia: Introdução aos princípios básicos
do comportamento. Rio de Janeiro:Vozes, 2000
GARDNER, Howard. Estruturas da mente: a teoria das Inteligências Múltiplas.
Porto Alegre: Artmed, 2002
BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996
74
_______________________________________________________________
_______
2º SEMESTRE
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Sociologia e o mundo moderno. Sociologia clássica e educação: Émile
Durkheim e Karl Marx. Socialização: Abordagem clássica. As transformações
do final do século. A educação como desafio às sociologias pós-clássicas.
Crise e mudanças das instituições família e escola. Crise e mudança da escola
no Brasil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FORACCHI, M.M.; MARTINS, J.S. Sociologia e Sociedade: leituras de
introdução à sociologia. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002.
KRUPPA, S.M. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.
MEKSENAS, P. Sociologia da Educação: introdução ao estudo da escola no
processo de transformação social. 8.ed. São Paulo: Loyola, 1998. (Escola de
participação, 4)
RODRIGUES, A.T. Sociologia da Educação. Rio de janeiro: DP&A, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MARX, K. Manifesto Comunista. Porto Alegre: LP&M, s.d.
MEKSENAS, P. Sociologia da Educação: introdução ao estudo da escola no
processo de transformação social. 8.ed. São Paulo: Loyola, 1998. (Escola de
participação, 4)
RODRIGUES, A.T. Sociologia da Educação. Rio de janeiro: DP&A, 2002.
_______________________________________________________________
_______
75
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Ementa: A origem da Filosofia na Grécia e princípios básicos. Os significados
da Paidéia. Filosofia e Educação. A tradição essencialista em educação: dois
modelos esquemáticos. A crítica dos modelos essencialista: o pragmatismo. A
importância da idéia de formação.
As formas de conhecimento: mito, religião, senso comum, filosofia, arte e
ciência. A humanização através da cultura. Estudo sobre as questões
educacionais na dimensão ético-política a partir da filosofia. O ato de educar e
o educador. As formas de educação: formal e informal. O papel da escola, as
demandas emergentes, as tendências pedagógicas na prática escolar, bem
como o compromisso do educador.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. 3 ed. ver. e ampl. São
Paulo: Moderna, 2006.
GADOTTI, Moacir. História das Idéias Pedagógicas. 8.ed. São Paulo: Cortez,
2003.
GHIRALDELLI Jr., Paulo. Filosofia da Educação. São Paulo: Ática, 2006
DEWEY, J., Vida e Educação. São Paulo: Abril Cultural, 1980. (Col. Os
Pensadores)
ROUSSEAU, J.J. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
JAEGER, W. Paidéia - a Formação do Homem Grego. São Paulo: Martins
Fontes, 1995.
PLATÃO. A República. Pará: Editora da UFPA, 2001.
ROUSSEAU, J.J. Do Contrato Social. São Paulo: Abril Cultural, 1980 (Col. Os
Pensadores)
76
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia, saberes necessários à prática
educativa. 31 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
RODRIGO, Lídia Maria. Filosofia em Sala de Aula, teoria e prática para o
ensino médio. Campinas: São Paulo, Autores Associados, 2009.
RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e Ensinar, por uma docência da
melhor qualidade. 8ed. São Paulo: Cortez, 2010.
_______________________________________________________________
_______
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Ementa: Psicologia e Educação. As relações entre Psicologia,
desenvolvimento humano e aprendizagem. Aprendizagem – desenvolvimento
definição e características. Processos de desenvolvimento humano. Principais
teóricos interacionistas. Desenvolvimento cognitivo . A inteligência na teoria de
Jean Piaget. Pensamento. O desenvolvimento do pensamento e a evolução da
escrita. Desenvolvimento moral. Processo de socialização. As emoções e o
desenvolvimento da afetividade. Piaget, Vygotsky e Wallon.
Principais abordagens de Desenvolvimento e Aprendizagem. Aspectos
psicológicos e estruturais de grupos. Autoridade e disciplina na sala de aula.
Indisciplina e cotidiano escolar. Indisciplina e autoconceito. Indisciplina e
aprendizagem. Autoridade, permissividade e autoritarismo. A interface entre
Psicologia e Educação. Tendências pedagógicas oriundas de diversas teorias
psicológicas. Análise crítica das práticas educativas do processo ensinoaprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AQUINO, J. G.(Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas.
São Paulo: Summus,1996.
Ferreiro, E. e Teberosky, E. Psicogênese da Língua Escrita
BECKER, F. 1993. Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos. Porto
Alegre. Paixão de Aprender, n.5: 18-23.
Disponível em:
77
http://br.bing.com/search?q=BECKER%2c%20F.%201993.%20Modelos%20Pe
dag%c3%b3gicos%20e%20Modelos%20Epistemol%c3%b3gicos.%20Porto%2
0Alegre.%20Paix%c3%a3o%20de%20Aprender%2c&FORM=DLCBLB&PC=M
DDC&QS=n
OLIVEIRA, M. K.; SOUZA, D. T. R.; REGO, T. C. (org.) Psicologia, Educação e
as Temáticas da Vida Contemporânea. São Paulo: Moderna, 2002.
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU,
1986.
GALVÃO, I. Henri Wallon – uma concepção dialética do desenvolvimento
humano. Petrópolis: Vozes, 1995.
WADSWORTH, B.J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget.
São Paulo: Pioneira, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COLL,C. (Org.) Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
COLL, C.; PALLACIOS J; MARCHESI. A. Desenvolvimento Psicológico e
Educação: Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. v.2.
FREIRE, P.; PATTO, M. H. S. Educação bancária e educação libertadora In:
Introdução à Psicologia Escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.
GARDNER, H. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1995.
COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e
educação: psicologia evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. v.1.
OLIVEIRA, M.K. Vygotsky – aprendizado e desenvolvimento: um processo
sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997.
TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M.K.; DANTAS H. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias
psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
_______________________________________________________________
_______
78
PRODUÇÃO TEXTUAL EM EDUCAÇÃO
Ementa: Estudo, análise e interpretação de textos. Orientação para a produção
de textos escritos coerentes, com coesão e raciocínio lógico, apresentando
clareza, concisão e correção. Apresentação, análise e produção de diferentes
gêneros textuais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura
e redação. , São Paulo: Ática, 2010
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV,
2010
GRANATIC, Branca. Técnicas Básicas de Redação. São Paulo: Scipione,
2002
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COELHO, Nelly N. Literatura Infantil – Teoria, Análise, Didática. São Paulo:
Moderna, 2002
LAGE. Nilson. Linguagem jornalística. São Paulo: Ática, 2005
VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral
e escrita. 12.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003
COELHO NETTO, J.T. Semiótica, informação e comunicação. São Paulo:
Perspectiva, 1999.
KOCH, I.V. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 1998.
ABREU, A.S. Curso de Redação. 11.ed. São Paulo: Ática, 2002.
_______________________________________________________________
_______
METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO
79
Ementa: Manifestações do conhecimento: senso-comum e ciência. A natureza
da ciência e do conhecimento científico. A pesquisa e a formação profissional.
Metodologia de estudos para o curso superior. Importância; objetivos; métodos
e estratégias de estudos. Procedimentos didáticos para o desenvolvimento de
trabalhos acadêmicos. Pesquisa Bibliográfica. Preparação e apresentação de
trabalhos escritos e orais. Trabalhos Científicos: Projeto; Pesquisa; TCC e
Monografia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1999
PÁDUA, E.M.M. Metodologia
Campinas: Papirus, 2000.
da
pesquisa:
abordagem
teórico-prática.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1999.
ECO, H. Como fazer uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1998.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.
_______________________________________________________________
______
FUNDAMENTOS DA DIDÁTICA
Ementa: Fundamentos da Didática. O enfoque da Didática na formação do
educador. A visão histórica da Didática. Principais tendências no processo
ensino-aprendizagem - as diferentes tendências pedagógicas na prática
docente. Os elementos constitutivos da didática e suas inter-relações com a
educação, o ensino e a aprendizagem. A sala de aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARANHA, M.L.A. - Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
CHAUÍ, M. - O que é ideoloia? São Paulo: Ática, 1984
80
HAIDT, R.C.C. - Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática, 2000
LIBÂNEO, J.C. - Didática. São Paulo: Cortez, 1998
NÓVOA, A. (org) Profissão Professor. Porto/Portugal: orto Editora, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ():
CANDAU, V.M. (org). Rumo à uma nova Didática. Petrópolis/RJ: Vozes, 1988
CASTRO, A.D. (org) Ensinar a Ensinar - Didática para a escola Fundamental e
Média. São Paulo: Pioneira, 2001
GATOTTI, M. História das Ideias Pedagógicas. São Paulo: Ática, 2002
QUELUZ, A.G. Interdisciplinariedade: formação de profissionais da educação.
São Paulo: Pioneira, 2000
_______________________________________________________________
_______
3º SEMESTRE
DIDÁTICA E FORMAÇÃO DOCENTE
Ementa: Competências e saberes básicos para ensinar. Teorias Pedagógicas
que fundamentam a ação didática. O Planejamento da ação didática. A função
dos elementos constitutivos do Planejamento de Ensino. A articulação dos
elementos constitutivos do Planejamento de Ensino: objetivos Gerais e
específicos; conteúdos de ensino; procedimentos de ensino e organização de
experiências de aprendizagem; métodos de Ensino. A avaliação. O significado
da avaliação enquanto parte inerente ao processo educativo. Fundamentos
teóricos da avaliação escolar. Diferenciação entre medir e avaliar. A
neutralidade da avaliação. Ética e avaliação. Técnicas de avaliação. A postura
do avaliador.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARANHA, M.L.A . Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
81
GUSDORF, G. Professores para quê? Para uma pedagogia da pedagogia. São
Paulo: Marins Fontes, 1987.
HAIDT, R.C.C. Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática 2002.
____________., Avaliação do processo ensino aprendizagem. São Paulo:
Ática, 1996.
LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1996.
LUCKESI, C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 7ª ed. São Paulo: Cortez,
1998.
LÜDKE, Menga & MEDIANO, Zélia. Avaliação na Escola de 1º Grau: uma
análise sociológica. Campinas: Papirus, 1994
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo,
Cortez, 2000.
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2000.
PIMENTA, S. ( org.) Saberes pedagógicos e atividades docente São Paulo:
Cortez, 1999.
ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação Dialógica: Desafios e Perspectivas. São
Paulo: Cortez, 1998.
SOUZA, C. P. Avaliação do Rendimento Escolar. Campinas: Papirus, 1995
_______________________________________________________________
_______
FUNDAMENTOS PSICOSSOCIAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Ementa: A infância, a família e a anos. Evolução histórica e psicossocial do
conceito de infância. Objetivos e desafios da educação infantil. O processo de
adaptação na escola e o seu planejamento. Comunicação e parceria escola família. A rotina da Educação Infantil. Organização de tempo, do espaço e dos
materiais. Observação, registro e avaliação. Áreas Curriculares e conteúdos
82
para a educação infantil. Formação pessoal e social na educação infantil. A
formação étnico racial na Educação Infantil. Educação das relações étnicoraciais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BASSEDAS, E.; HUGUET, T.; SOLÉ, I. Aprender e Ensinar na Educação
Infantil. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
OLIVEIRA, Z. R. de. Educação Infantil: Fundamentos e Métodos. São Paulo:
Cortez, 2002. SEBER, M. da G. Psicologia do Pré-Escolar: Uma Visão
Construtivista. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABRAMOVICH, F. Literatura Infantil: Gostosuras e Bobices. São Paulo:
Scipione, 1997.
SEBER, M. da G. Psicologia do Pré-Escolar: Uma Visão Construtivista. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1997.
ZABALZA, M.A. Qualidade em Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998.
_______________________________________________________________
_______
EDUCAÇÃO NA DIVERSIDADE CULTURAL
Ementa: Conceito e histórico de educação inclusiva, suas implicações sociais e
culturais. Processos sociais e individuais de exclusão da “diferença”. Análise e
reflexão sobre os principais documentos e linhas de ação para o atendimento
de pessoas com necessidades educativas especiais. Diretrizes da Política da
Educação Ambiental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COLLARES, Cecília. Preconceitos no cotidiano escolar:
medicalização. São Paulo: Cortez / UNICAMP, 1996.
ensino
e
83
EDLER, R. A nova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro: W.V.A., 1997.
MAZZOTTA, M.J.S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas.
São Paulo: Cortez, 1996.
SASSAKI, R. Escola inclusiva. São Paulo: PME, 1997.
BIBLIOGRAFIACOMPLEMENTAR:
COLLARES, Cecília. Preconceitos no cotidiano escolar:
medicalização. São Paulo: Cortez / UNICAMP, 1996.
ensino
e
EDLER, R. A nova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro: W.V.A., 1997.
MAZZOTTA, M.J.S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas.
São Paulo: Cortez, 1996.
_______________________________________________________________
_______
EDUCAÇÃO, NATUREZA E SOCIEDADE
Ementa: Conceito de sociedade e contemporaneidade. Natureza, Cultura e
representação social. Atores sociais, ideologia e poder. Conhecimento e saber
científico na pós-modernidade. Pós-modernidade e sistema de educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FORACCHI, Marialice e MARTINS, J. S. Sociologia e Sociedade. São Paulo:
Livros Técnicos e Científicos, 1999.
GEERTZ, CLIFFORD. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1989
KURZ, R. O colapso da Modernização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
84
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Sociologia Geral. São
Paulo: Atlas, 1999.
MANNHEIM, KARL . Ideologia e utopia; introdução à sociologia do
conhecimento.Rio de Janeiro: Global,1952.
THOMPSON, J.B. A Mídia e a Modernidade uma teoria social da mídia.
Petrópolis: Vozes, 1998.
BIBLIOGRAFIACOMPLEMENTAR:
BERGER, P. & LUCKMANN, T. A construção Social da Realidade: Tratado de
Sociologia do Conhecimento. Petrópolis, Vozes: 2003
BOBBIO, Norberto. O Novo Liberalismo. São Paulo: Brasiliense, 1998.
BOURDIEU, P. O Poder Simbólico. 3ª ed. – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
2000.
FERREIRA, Leila da Costa (org.) A sociologia no horizonte do século XXI. São
Paulo: Boitempo, 1997.
FORQUIN, JEAN CLAUDE. Escola e Cultura. Porto Alegre: Artemed, 1993.
FREUND, Julien. Sociologia de Max Weber. São Paulo: Forense, s/d.
_______________________________________________________________
_______
SEMINÁRIOS SOBRE JOGOS E BRINCADEIRAS
Ementa: A disciplina aborda a construção de materiais e atividades
pedagógicas e o papel do jogo no desenvolvimento infantil e no currículo
escolar. O pensar e o sentir nas descobertas e as transformações do
conhecimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABERASTURY, A. A criança e seus jogos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
85
ANTUNES, Celso. Jogos para estimulação das múltiplas inteligências.
Petrópolis: Vozes, 1999.
ARANÃO, Ivana V. D. A matemática através de brincadeiras e jogos.
Campinas: Papirus, 1996.
CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. São
Paulo:Maltese, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DANTAS, H. Brincar e trabalhar. In: KISHIMOTO. São Paulo: Pioneira, 1998.
MACEDO, Lino e outros. Os jogos e o lúdico na aprendizagem escolar.
Porto Alegre:
Artmed, 2005.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. (org.). O brincar e suas teorias. São Paulo:
Pioneira, 1998.
STAINBACK, S. & STAINBACK, W. (orgs.) Inclusão: um guia para educadores.
Porto Alegre: Artes Meédicas, 1999.
_______________________________________________________________
_______
EDUCAÇÃO, ESPAÇO E FORMA
Ementa: Relações entre movimento corporal, o desenvolvimento da inteligência e os
sentimentos. O papel da Educação Fundamental na formação de alunos mais
conscientes do funcionamento do próprio corpo, e capazes de usá-lo
expressivamente com maior responsabilidade, sensibilidade e criatividade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FREIRE, J.B. De corpo e alma. São Paulo: Summus, 1991.
86
PINTO, K.A.M. Jogo dramático: uma experiência de vida. Dissertação (mestrado).
São Paulo: ECA – USP, 1986.
SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 1989.
WALLON, H. Do acto ao pensamento. Lisboa: Portugalia, 1966.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PINTO, K.A.M. Jogo dramático: uma experiência de vida. Dissertação (mestrado).
São Paulo: ECA – USP, 1986.
SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 1989.
WALLON, H. Do acto ao pensamento. Lisboa: Portugalia, 1966.
___________________________________________________________________
________
FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO
Ementa: Teorias que fundamentam a aquisição da fala e da escrita. Aquisição
da escrita sob pressupostos sócio-construtivista. Elaboração de um plano
pedagógico e estudos dos métodos de alfabetização e operacionalização.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRAGGIO, S. L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à
sociopsicolinguística. Porto Alegre. Artes Médicas, 1992.
CALKINS, L. A arte de ensinar e escrever. Porto Alegre. Artes Médicas, 1998.
FERREIRO, e. & PALACIO, M. G. Os processos de leitura e escrita. 3ª ed.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
FERREIRO, E. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1990.
____________. Com todas as letras. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 1996.
87
FOUCAMBERT, F. A criança, o professor e a leitura. Porto Alegre. Artes
Médicas, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GUMPERZ, I. C. A construção social da alfabetização. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1999.
PIAGET, J. A epistemologia genética. Rio de Janeiro: Vozes, 1970.
_________. A gênese do número na criança. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1981.
_________. Gênese das estruturas lógicas elementares. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, s/d.
SMOLKA, A. L. B. A criança na fase inicial da escrita. São Paulo: Cortez, 1991.
______________. A linguagem e o outro no espaço escolar. Campinas:
Papirus, 1993.
______________. Oralidade, escritura e atividade mental: um estudo de caso e
muitas indagações. São Paulo: PUC-SP.
_______________________________________________________________
_______
4º SEMESTRE
METODOLOGIA E PRÁTICA DA ALFABETIZAÇÃO
Ementa: A linguagem como objeto de conhecimento. Desenvolvimento da
linguagem oral e escrita, através de habilidades da fala e da escrita nos
diferentes níveis da linguagem. Os sistemas de escrita no desenvolvimento da
criança. Teorias e práticas de ensino do letramento e alfabetização (concepção
mecanicista à socio-psico-linguística). As dimensões do ato de aprender. A
construção da escrita pela criança por meio dos pressupostos sócioconstrutivistas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
88
BRAGGIO, S. L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à
sociopsicolinguistica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
CLAKINS, L. A arte de ensinar a escrever. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
FERREIRO, E. & PALACIO, M. G. Os processos de leitura e escrita. POrto
Alegre: Artes Médicas, 1990.
FERREIRO, E. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1990.
____________. Com todas as letras. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 1996.
FOUCAMBERT, F. A criança, o professor e a leitura. Porto Alegre. Artes
Médicas, 1998.
GUMPERZ, I. C. A construção social da alfabetização. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PIAGET, J. A epistemologia genética. Rio de Janeiro: Vozes, 1970.
_________. A gênese do número na criança. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1981.
_________. Gênese das estruturas lógicas elementares. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, s/d.
SMOLKA, A. L. B. A criança na fase inicial da escrita. São Paulo: Cortez, 1991.
______________. A linguagem e o outro no espaço escolar. Campinas:
Papirus, 1993.
______________. Oralidade, escritura e atividade mental: um estudo de caso e
muitas indagações. São Paulo: PUC-SP.
TEBEROSKY, A. Psicopedagogia da linguagem escrita. São Paulo: Editora da
UNICAMP, 1991.
VYGOTSKY, L. S. Psicologia e Pedagogia: pensamento e linguagem. São
Paulo: Martins Fontes, 1987.
_______________________________________________________________
_______
89
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DE GEOGRAFIA
Ementa: Propiciar o estudo dos conteúdos, da metodologia e das estratégias
para a aprendizagem de conceitos fundamentais de geografia para as séries
iniciais. Perceber a importância da disciplina na medida em que possibilita o
conhecimento da própria realidade física e social, assim como a presença e o
papel da natureza e sua relação com a ação dos indivíduos, dos grupos sociais
e, de forma geral, da sociedade na construção do espaço geográfico. PCN’s.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
VEIGA, I. P. A. & FERBABDES, M. H. (orgs.). Escola Fundamental: currículo e
ensino. São Paulo: Papirus, 1995. CARRETERO, M. Construir e ensinar: as
ciências sociais e a história. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. ALMEIDA, R.D
e PASSINI, E.Y. Espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo:
Contexto, 1995.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: história, geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CHISTOFOFOCETTI, A. (org). Perspectivas da geografia. São Paulo: Difel,
1992.
PENTEADO, H.D. Metodologia do ensino de história e geografia. São Paulo:
Cortez, 2001.
SÃO PAULO (ESTADO) SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta curricular
para o ensino de geografia: ensino fundamental. São Paulo: SE/CENP, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHISTOFOFOCETTI, A. (org). Perspectivas da geografia. São Paulo: Difel,
1992.
PENTEADO, H.D. Metodologia do ensino de história e geografia. São Paulo:
Cortez, 2001.
SÃO PAULO (ESTADO) SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta curricular
para o ensino de geografia: ensino fundamental. São Paulo: SE/CENP, 1997.
_______________________________________________________________
_______
90
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DE ENSINO DE HISTÓRIA
Ementa: Propiciar ao futuro educador o estudo do conteúdo, metodologia e
estratégias do ensino de Estudos Sociais. Perceber a importância da disciplina
na medida em que é através desta que a criança irá desenvolver o conceito de
auteridade, percebe-se como cidadão, situar-se no contexto histórico-social
desenvolvendo assim a reflexão crítica dos fatos sociais. A contribuição da
Cultura africana na formação da sociedade brasileira. PCN’s.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARR, ETERO, M. Construir e ensinar: as ciências sociais e a história. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2000.
FAZENDA, Ivani (coord.) Práticas Interdisciplinares na escola. 4ª ed. São
Paulo: Cortez, 1997.
PILETTI, C. Didática Especial: Estudos Sociais. São Paulo: Ática, 1996.
VEIGA, I. P. A. & FERBABDES, M. H. (orgs.). Escola Fundamental: currículo e
ensino. São Paulo: Papirus, 1995.
VERNER, J. Meio Ambiente. Campinas: Papirus, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLENTAR
SÃO PAULO (ESTADO) SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta curricular
para o ensino de geografia: ensino fundamental. São Paulo: SE/CENP, 1997.
VEIGA, I. P. A. & FERBABDES, M. H. (orgs.). Escola Fundamental: currículo e
ensino. São Paulo: Papirus, 1995.
VERNER, J. Meio Ambiente. Campinas: Papirus, 1998
_______________________________________________________________
_______
91
FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO
BÁSICA
Ementa: Fundamentação teórica e legal sobre as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais da EJA,
Ensino Médio, Educação Especial, Educação Afro-Brasileira,. O cotidiano da
Escola e sala de aula: Interdisciplinaridade nos ciclos do Ensino, competências
e habilidades etc. O Cotidiano da Escola. A escola e o ensino: tendências e
possibilidades. Projetos para a inserção da Educação das relações étnicoracial e o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação
Básica e em Educação Ambiental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FAZENDA, I.C.A. Integração e Interdisciplinaridade no Ensino Brasileiro:
efetividade ou ideologia. 4. ed. São Paulo: Loyola, 1996.
FAZENDA I. (Org.). Didática e Interdisciplinaridade. Campinas: Papirus, 2000.
FARIA W. de. Teorias do ensino e planejamento pedagógico: ensino não –
diretivo – ensino libertário- ensino por descoberta – ensino personalizado. São
Paulo: E.P.U, 1987.
VIANNA. I.O.A. Planejamento participativo na escola. São Paulo: E.P.U, 1986.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COOL, C. et al. O construtivismo na sala-de aula. 6.ed. São Paulo: Ática, 2001.
COLL, C. Psicologia e Currículo. Uma aproximação psicopedagogica à
elaboração do currículo escolar. 4.ed. São Paulo: Ática, 1999.
FERREIRO, E. Alfabetização em Processo. São Paulo: Cortez, 1998.
VIGOTSKY, L.S.;
MOREIRA, A.F.B.; SILVA, T. T. (Org.). Currículo, cultura e sociedade. 4.ed.
São Paulo: Cortez, 2000.
_______________________________________________________________
_______
92
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM
Ementa: A disciplina aborda conceitos básicos sobre o desenvolvimento
humano e aprendizagem, enfatizando aspectos biopsicossociais, cognitivos e
afetivos
das fases do
desenvolvimento humano. A relação entre
desenvolvimento e aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARROS, Célia S. G. Pontos de Psicologia do desenvolvimento. São Paulo,
Ática, 1995.
COLL, Cesar e outros (org.) Desenvolvimento psicológico e educação:
psicologia da educação. São Paulo: Artes Médicas, 1995.
_______________________. Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1999.
COLL, C.; PALLACIOS J; MARCHESI. A. Desenvolvimento Psicológico e
Educação: Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. v.2.
_______________________. Psicologia do Ensino. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2000.
GARDNER, H. Inteligência Múltipla: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1995.
PERRENOUD, Philipe. Dez novas competências para ensinar. POrto Alegre:
Artes Médicas, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
_______________________. Psicologia do Ensino. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2000.
GARDNER, H. Inteligência Múltipla: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1995.
93
PERRENOUD, Philipe. Dez novas competências para ensinar. POrto Alegre:
Artes Médicas, 2000.
WADSWORTH, Barry J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de
Piaget – fundamentos do construtivismo. São Paulo: Pioneira, 1999.
_____________________________________________________________________
DIDÁTICA E PRÁTICA DOCENTE
Ementa: A disciplina aborda as articulações entre sociedade, subjetividade e
educação e suas implicações na formação do professor para a práxis docente.
A formação do professor crítico e reflexivo. Métodos, Técnicas e Recursos de
Ensino A importância do estágio supervisionado na formação de professores.
Orientação para Estágio Supervisionado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIANCHI A. C. M. et alli. Manual de Orientação de Estágio Supervisonado. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
CASTRO, A .D. (org.) – Ensinar a Ensinar – Didática para a Escola
Fundamental e Média. São Paulo, Pioneira:2001
GADOTTI, M. Pedagogia da Práxis. São Paulo: Cortez, 2000.
PIMENTA. S. G. O Estágio na formação dos professores Unidade Teoria e
Prática?São Paulo: Cortez, 1997.
______________Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.
______________Professor Reflexivo no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CASTRO, A .D. (org.) – Ensinar a Ensinar – Didática para a Escola
Fundamental e Média. São Paulo, Pioneira:2001
94
MOREIRA , A & SILVA T.T. (org.). Tradução Maria Aparecida Batista.
Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez,
2000
PIMENTA. S. G. O Estágio na formação dos professores Unidade Teoria e
Prática?São Paulo: Cortez, 1997.
______________Professor Reflexivo no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002.
_______________________________________________________________
_______
LEITURA, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS
Ementa: Como redigir um projeto de pesquisa. Leitura e interpretação de
textos.. Formas de leitura. Fichamento. Resenha. A comunicação oral. A dos
da pesquisa. O Artigo. Redação de trabalhos acadêmicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DEMO. P. Introdução à metodologia da ciência. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2000.
FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura
e redação. São Paulo: Ática, 2010
GARCIA, Othon M. COmunicação em prosa moderna. 27ª. ed, Rio de Janeiro:
FGV, 2010
GRANATIC, Branca. Técnicas Básicas de redação. São Paulo: Scipione, 2002
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ECO, H. Como se faz uma tese. 4.ed. São Paulo: Perspectivas, 1998.
GIL, A.C. Como elaborar projetos de Pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1996.
MARCONI, A.A; LAKATOS. E.M. Fundamentos da Metodologia Científica.. São
Paulo: Atlas, 1996.
95
_______________________________________________________________
_______
5º SEMESTRE
PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, NUTRIÇÃO, CIDADANIA E SAÚDE
Ementa: A disciplina aborda o estudo de causas biológicas, ambientais,
nutricionais que podem intervir no desenvolvimento biopsicossocial do
indivíduo. Aspectos preventivos da saúde pública, higiene e cidadania na
educação. Tópicos de evolução. Elementos de genética. Alguns discursos
sobre herança e inteligência. Abordagens recentes sobre o estudo da
inteligência humana e implicações educacionais para o meio ambiente. Estudo
das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental –
RESOLUÇÃO Nº 2, DE 15 DE JUNHO DE 2012 – MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO / CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO,
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AMABIS, J.M. et al. Biologia e Saúde Humanas. São Paulo: Moderna, 1990.
BARBIZET, J. & DUIZABO, P. H. Manual de Neuropsicologia. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1998.
BEE, H. O desenvolvimento da criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
FONSECA, Vitor. Educação Especial: programa de estimulação precoce uma
introdução às idéias de Fuerstein. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
LOUREIRO, F.C. (org.). Sociedade e meio ambiente: a educação ambiental em
debate. São Paulo: Cortez, 2002.
GARDNER, H. Estruturas da Mente: A teoria da inteligências múltiplas. PA:
Artes Médicas, 1994.
HUMPREY, N. Uma História da Mente: A evolução e a gênese da consciência.
São Paulo: Campus, 1994.
MENEGOTTO, M., Ecologia. 10ª ed. Porto Alegre: Sagra, 1992.
96
PINSKY, j Educação e Cidadania. São Paulo: Cortez, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LURIA, A. R.. A construção da Mente São Paulo: Ícone, 1990.
MECACI, L. Conhecendo o Cérebro. São Paulo, Nobel, 1997.
MOURA, E. Biologia Educacional: Noções de Biologia Aplicada a Educação.
São Paulo: Moderna, 1993.
POPPER, K. & ECCLES, J. O cérebro e o pensamento. São Paulo, Papirus,
1992.
_____________________. The Self and its Brain. New York, Springer, 1997.
SANTOS, M. A. Biologia Educacional. São Paulo: Ática, 2000.
WILBER, K. (org.) O paradigma holográfico e outros paradoxos. São Paulo:
Cultrix, 1994.
_______________________________________________________________
_______
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DE CIÊNCIAS
Ementa: Propiciar ao futuro educador o estudo do conteúdo, metodologia e
estratégias do ensino dos conceitos básicos de ciências nas séries iniciais e os
mais complexos das ciências. Perceber a importância curricular de disciplina,
na dimensão da observação, do entendimento e da curiosidade da criança em
relação ao meio ambiente e ao ser vivo, elementos que devem ser estimulados
estrategicamente nessa fase do desenvolvimento infantil. O futuro educador
deverá perceber a importância dada à disciplina na medida em que através
desta poderá conduzir a criança à curiosidade, ao estágio científico, à busca e
ao direcionamento de indagações subjacentes, bem como à questão da
consciência ecológica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
97
BORDENAVE, J. D. & MARTINS, A. Estratégias de Ensino-Aprendizagem.
Petrópolis: K. J., Vozes: 1980 – Cap. X – O desenvolvimento da Atitude
Científica nos alunos.
BRONFENBREUNER, V., A ecologia do desenvolvimento humano. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1998.
CARABETTA JUNIOR, V., Ciências Naturais: uma viagem fantástica. São
Paulo: FTD, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRONFENBREUNER, V., A ecologia do desenvolvimento humano. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1998
FAZENDA, I. (coord.) Práticas Interdisciplinares na escola. 4ª ed. São Paulo:
Cortez, 1997.
MENEGOTTO, M., Ecologia. 10ª ed. Porto Alegre: Sagra, 1992.
_______________________________________________________________
_______
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DE ARTES
Ementa:
Estudo introdutório da história da arte, e da arte na educação. Estudos sobre a
função da arte no desenvolvimento humano. A dimensão social e cultural da arte.
Bibliografia Básica:
BARBOSA, A.M. & SALES, H. M. O ensino da arte e sua história. São Paulo: MAC /
USP, 1990.
BASTIDE, R. Arte e sociedade. São Paulo: Nacional, 1979.
FUSARI, M.F.R. & FERRAZ, M.H.C.T. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez,
1992.
98
Bibliografia complementar:
BASTIDE, R. Arte e sociedade. São Paulo: Nacional, 1979.
GARDNER, H. As artes e o desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artes Médicas,
1997.
VIGOTSKY, L.S. Psicologia da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
_________________________________________________________________
________
MATEMÁTICA
Ementa: a história da matemática e dos números: conceito, construção
representação e materiais que podem ser utilizados. Operações fundamentais.
Sistema de numeração decimal, arábico, romano – Barras de Cuisenaire, Material
Dourado, Ábaco, Cartaz de Prega. Geometria: Tangram, construção do material e
elaboração de atividades. A metodologia de Resolução de Problemas: diferentes
tipos de problemas – problemas não convencionais. A literatura infantil na aula de
matemática. Jogos. PCN’s de Matemática.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AMBRÓSIO, U. D’. Educação matemática: da teoria à prática. 11 ed. São
Paulo: Papirus, 2004.
CARDOSO, V.C. Materiais didáticos para as quatro operações. 5.ed. São
Paulo: CAEM-IME/USP, 2002.
MACEDO, L. de. Aprender com jogos e situações problemas. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
NUNES, Teresinha et AL. Educação matemática: números e operações
numéricas> São Paulo, Cortez: 2005
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
99
DANTE, L.R. Didática da Resolução de problemas de matemática. 12.ed. São
Paulo: Ática, 1999.
KAMII, C. Crianças pequenas reinventam a aritmética. Porto Alegre: Artmed,
2002.
SMOLE, K. S.; DINIZ, M. I. (org.). Ler, escrever e resolver problemas:
habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre: Artemed, 2001
FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS
Ementa: Questões do analfabetismo no país, propostas
diferenciadas
de educação de jovens e adultos, dimensões históricas, filosóficas,
sociológicas, políticas e éticas da educação de jovens e adultos, sistemáticas
para a alfabetização de jovens e adultos, a construção do conhecimento
escolar nessa faixa etária, análise de propostas e práticas de projetos
diferenciados de alfabetização de jovens e adultos, fatores facilitadores e
dificultadores, alternativas para propostas de alfabetização on line, a
informática e da multimídia como parceiros na educação de jovens e adultos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DUARTE, N. O ensino da matemática na educação de adultos. São Paulo:
Cortez/Autores Associados,1986. (Educação Contemporânea).
FREIRE, P. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GARCIA, R.L. Alfabetização de alunos das classes populares.São Paulo:
Cortez, [s.d.]
PINTO, A.V. Sete lições sobre educação de adultos. 10 ed. São Paulo: Cortez,
1997.
ROJO, R. Alfabetização e letramento. São Paulo: Mercado das Letras, 1999
CURRÍCULOS E PROGRAMAS
100
Ementa: Conteúdos básicos do currículo e programas. Determinação histórica,
cultural, epistemológica, social e ideológica do currículo. As questões da
sociedade contemporânea e as tendências curriculares. O currículo no
cotidiano da escola pública. O Projeto Político Pedagógico e a construção da
identidade da escola.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA :
CANDAU, V.M. Currículo, políticas e práticas. Campinas: Papirus, 1997.
GADOTTI, M. A organização do trabalho na escola. Alguns pressupostos. São
Paulo: Ática, 1993
HERNANDEZ, F. A organização do currículo por projeto de trabalho: o
conhecimento é um caleid SACRISTÁN, J. G. & GÓMEZ, I.P. Compreender
e transformar o ensino. Porto Alegre: Artmed, 1998.
oscópio. Porto Alegre, Artes Médicas, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MOREIRA, A.F. & S. & TOMAZ T. (orgs.). Currículo, cultura e sociedade. São
Paulo: Cortez, 1994.
SACRISTÁN, J. G. & GÓMEZ, I.P. Compreender e transformar o ensino. Porto
Alegre: Artmed, 1998.
TAVARES, M.G.P. Cultura organizacional: uma abordagem antropológica da
mudança. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1993.
_______________________________________________________________
_
101
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
Ementa: Conceito de Avaliação. Avaliação Interna e Externa. Avaliação
Educacional. Avaliação Institucional. Avaliação e a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional - Lei nº 9394/96. Avaliação X exclusão (Verificação ou
Avaliação). Análise qualitativa e quantitativa. Instrumentos e técnicas de
Avaliação. Critérios analíticos de avaliação. Impactos das Políticas Públicas de
Avaliação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PERRENOUD, P. Avaliação. Da excelência à regulação das aprendizagens.
Entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
ROMÃO, J.E. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. 2.ed. São Paulo:
Cortez, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HADJ, C. A avaliação, regras do jogo. Das intenções aos instrumentos. Porto,
PO: Porto Ed., 1994.
LUCKESI, C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 14.ed. São Paulo: Cortez,
2002.
MORETTO, V.P. Prova – um momento privilegiado de estudo não um acerto de
contas. São Paulo: DP&A, 2001.
_______________________________________________________________
_______
6º SEMESTRE
LINGUAGENS E MEDIAÇÕES TECNOLÓGICAS NA EDUCAÇÃO
Ementa: Aborda os fundamentos conceituais da tecnologia, comunicação e
educação, a multimídia na internet e sua aplicação no ensino e na pesquisa,
102
possibilitando ao aluno discutir e experienciar a aplicação das modernas
tecnologias na prática educativa e sua importância no desenvolvimento
cognitivo do indivíduo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAVES, E. Multimídia: conceituação, aplicação e tecnologia. Campinas:
People, 1995.
FAZENDA, I. (org.) Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez,
1993.
GRISPUN, Miriam Paula Sabrosa Zippin (org.). Educação Tecnológica –
Desafios e Perspectivas. São Paulo: Cortez, 1999.
LÉVI, Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. São
Paulo: Loyoa, 1998.
___________. A tecnologia da inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. Rio de Janeiro: ED34, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos T. & BEHRENS, Marilda Aparecida.
Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: São Paulo, Papirus,
1997.
OLIVEIRA, R. Informática educativa. São Paulo, Papirus, 1997.
RESENDE E FUSARI, MAria F. TV, Recepção, Internet e Comunicação na
Formação Inicial de Professores em cursos de Pedagogia. In: Perspectiva:
Educação e Comunicação. Florianópolis, Santa Catarina, ano 13, nº 24,
p.66-91, 1995.
VALENTE, J. A . (org.) Eucação a Distância vis Internet. São Paulo: Avercamp,
2003
_______________________________________________________________
_______
103
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DA MATEMÁTICA
Ementa: Propiciar ao futuro educador o estudo do conteúdo, metodologia e
estratégias de ensino, dos conceitos elementares de Arte matemática para
séries iniciais. Perceber a importância da criação, confecção e aplicabilidade do
material didático como mediação necessária para a aprendizagem
considerando a respectiva fase do desenvolvimento. Estudo de estratégias de
ensino dos conceitos abstratos da matemática. Importância do ensino da
matemática contextualizado às práticas sociais, bem como no desenvolvimento
das funções psicológicas superiores.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARANAO, Ivana V. D. A matemática através de brincadeiras e jogos.
Campinas: Papirus, 1996.
DECLARK, Georgia & KAMII, Constance. Reinventando a aritmética.
Campinas: Papirus, 1996.
D´AMBROSIO, U. Educação Matemática: da teoria a prática. Campinas:
Papirus, 1999.
KAMII, C. A criança e o número. Campinas: Papirus, 1996.
KAMII, C. & JOSEPH, L. L. Aritmética novas perspectivas: implicações na
teoria de Piaget. Campinas: papirus, 1995.
KAMII, C. et al. Desvendando a aritmética. Campinas: Papirus, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LERNER, D. A matemática na escola: aqui e agora. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1999.
PIAGET, J. Gênese das estruturas lógicas elementares. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, s/d.
SMALE, K. C. S. et al. Brincadeiras infantis nas aulas de matemática:
matemática 0-6. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
VEIGA, I. P. A. & FERBABDES, M. H. (orgs.). Escola Fundamental: currículo e
ensino. São Paulo: Papirus, 1995.
104
FUNDAMENTOS E PRÁTICA DE ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Ementa: A linguagem como objeto de conhecimento. Desenvolvimento da
linguagem oral e escrita, através de habilidades da fala e da escrita nos
diferentes níveis da linguagem. Os sistemas de escrita no desenvolvimento da
criança. Teoria que vem fundamentando a aquisição da escrita da concepção
mecanicista à socio-psico-linguística. As dimensões do ato de aprender. A
construção da escrita pela criança por meio dos pressupostos sócioconstrutivistas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRAGGIO, S. L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à
sociopsicolinguistica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
CALKINS, L. A arte de ensinar a escrever. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
COELHO, N.N. Literatura infantil: Teoria, análise, didática. São Paulo:
Moderna, 2000.
COLMER, T & TEBEROSKY, A. Aprender a Ler e a Escrever: Uma Proposta
Construtivista. Porto Alegre: Artmed,2003.
FERREIRO, E. & PALACIO, M. G. Os processos de leitura e escrita. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1990.
FERREIRO, E. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1990.
____________. Com todas as letras. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 1996.
FERREIRO, E; TEBEROSKY, A. Psicogênese da Língua Escrita na Escola.
Porto Alegre, Artmed, 1999.
FOUCAMBERT, F. A criança, o professor e a leitura. Porto Alegre. Artes
Médicas, 1998.
GUMPERZ, I. C. A construção social da alfabetização. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1999.
105
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Língua Portuguesa. Secretaria
de Educação Fundamental. 2ed. Rio de Janeiro.DR&A, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PIAGET, J. A epistemologia genética. Rio de Janeiro: Vozes, 1970.
_________. A gênese do número na criança. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1981.
_________. Gênese das estruturas lógicas elementares. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, s/d.
SMOLKA, A. L. B. A criança na fase inicial da escrita. São Paulo: Cortez, 1991.
______________. A linguagem e o outro no espaço escolar. Campinas:
Papirus, 1993.
______________. Oralidade, escritura e atividade mental: um estudo de caso e
muitas indagações. São Paulo: PUC-SP.
TEBEROSKY, A. Psicopedagogia da linguagem escrita. São Paulo: Editora da
UNICAMP, 1991.
VYGOTSKY, L. S. Psicologia e Pedagogia: pensamento e linguagem. São
Paulo: Martins Fontes, 1987
_______________________________________________________________
______
DIDÁTICA, ESTRATÉGIAS, E RECURSOS DA EDUCAÇÃO DE PESSOAS
COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Ementa: Processos Básicos no Desenvolvimento das pessoas com
necessidades especiais. Da Terminologia dos distúrbios às necessidades
educacionais especiais. Dificuldades de Aprendizagem e Intervenção
Educacional. Necessidades Educacionais Permanentes. Formação dos
profissionais para atender a diversidade. As relações família/escola e
professor/aluno e suas implicações patológicas.
106
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COLL, C.; PALLACIOS J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e
Educação: Necessidades Educativas Especiais e Aprendizagem Escolar. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1995. v.3.
GONZALES, J.A.T. Educação e Diversidades: bases didáticas e organizativas.
Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MANTOVANINI, M.C. Professores e Alunos Problema: Um Círculo Vicioso. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.
RIBEIRO, M.A.S; BRAUMELR, C.R.C. Educação Especial – Do Querer ao
Fazer. São Paulo: Avercamp, 2003.
SUKIENNIK, P.B. et al. O Aluno Problema: Transtornos Emocionais de
Crianças e Adolescentes. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1996.
_______________________________________________________________
_______
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)
Ementa: A identidade da pessoa surda. A história da surdez. Fundamentos da
linguagem de sinais. Noções da língua de sinais brasileira: espaço de
sinalização, elementos que constituem os sinais, estrutura e uso da língua de
sinais em contextos de comunicação. Políticas de Inclusão escolar e suas
implicações para a educação de surdos. Adaptações curriculares e as
experiências bilíngues no Brasil e no mundo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL – Ministério da Educação e do Desporto/Secretaria de Educação
Especial, Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. 1998. V.III (série
Atualidades Pedagógicas, nº4)
________________________________________. Adaptações Curriculares em
Ação. Desenvolvendo Competências para o atendimento às necessidades
especiais de alunos surdos.
107
________________________________________. Estratégias e Orientações
Pedagógicas para a Educação de Crianças com necessidades
educacionais especiais. Dificuldades de comunicação e sinalização.
Educação Infantil. Brasília/DF: MEC/SEESP, 2000
ALMEIDA, Elizabeth O . C. Leitura e Surdez. Um estudo com adultos não
oralizados. Rio de Janeiro?RJ: Revinter, 2000
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERNARDINO, Elidéa L. Absurdo ou Lógica. Os surdos e sua produção
lingüística. Belo Horizonte/MG: Ed. Profetizando a Vida, 2000
BOTELHO, Paula. Linguagem e Letramento na educação dos surdos.
Ideologia e práticas pedagógicas.. Belo Horizonte/MG, Autêntica
GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva
sócio-interacionaista. São Paulo: Plexus, 1997.
_______________________________________________________________
_______
A INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NA
EDUCAÇÃO BÁSICA
Ementa: Processos Básicos e formas de inclusão de pessoas com
necessidades especiais na Educação Básica. O papel da escola na inclusão do
aluno com necessidades especiais. O paradigma da inclusão. As relações
família/escola e professor/aluno e suas implicações patológicas. O
acompanhamento do aluno com necessidades especiais. O acompanhante
terapêutico, a escola e os recursos humanos necessários para a inclusão.
Diferentes necessidades educacionais especiais. . Necessidades Educacionais
Permanentes. Formação de profissionais para atender a diversidade.
Bibliografia Básica
COLL, C.; PALLACIOS J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e
Educação: Necessidades Educativas Especiais e Aprendizagem Escolar. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1995. v.3.
108
GONZALES, J.A.T. Educação e Diversidades: bases didáticas e organizativas.
Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
RIBEIRO, M.A.S; BRAUMELR, C.R.C. Educação Especial – Do Querer ao
Fazer. São Paulo: Avercamp, 2003.
Bibliografia Complementar
MANTOVANINI, M.C. Professores e Alunos Problema: Um Círculo Vicioso. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.
RIBEIRO, M.A.S; BRAUMELR, C.R.C. Educação Especial – Do Querer ao
Fazer. São Paulo: Avercamp, 2003.
SUKIENNIK, P.B. et al. O Aluno Problema: Transtornos Emocionais de
Crianças e Adolescentes. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1996.
_______________________________________________________________
_______
7º SEMESTRE
Estudo da Realidade Contemporânea
(SUBSTITUIRÁ PESQUISA EDUCACIONAL)
EMENTA:
Cultura e Arte; Avanços tecnológicos; Ciência, tecnologia e sociedade;
Democracia, ética e cidadania; Ecologia/biodiversidade; Globalização e política
internacional; Políticas públicas: educação, habitação, saneamento, saúde,
transporte, segurança, defesa, desenvolvimento sustentável. Relações de
trabalho; Responsabilidade social: setor público, privado, terceiro setor;
Sociodiversidade e multiculturalismo: violência, tolerância/intolerância,
inclusão/exclusão e relações de gênero; Tecnologias de Informação e
Comunicação; Vida urbana e rural.
OBJETIVO:
A disciplina tem por objetivo transmitir uma visão dos principais acontecimentos
no Brasil e no Mundo, proporcionando o debate e a reflexão a respeito dos
temas que têm por objetivo permitir desenvolvimento de competências e
habilidades ao aprofundamento da formação geral e o nível de atualização dos
estudantes com relação à realidade brasileira e mundial.
109
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARENDT Hanna, A condição humana. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010.
GEERTZ, Clifford: A interpretação das culturas, Rio de Janeiro: Ed. Guanabara,
1989.
BAUMAN ZIGMUNT. CEGUEIRA MORAL: A PERDA DA SENSIBILIDADE NA
MODERNIDADE LIQUIDA,
_________________Modernidade Líguida, 2001. São Paulo: Copyright, 2001
_________________Amor Líquido: a gragilidade dos laços humanos. São
Paulo: copyright, 2004
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR : (VER O QUE JÁ EXISTE DESSES
AUTORES)
MORIN,E. O Sujeito da Modernidade.
IANNI OTAVIO, Mundialização
MILTON SANTOS. GLOBALIZAÇÃO
GESTÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Ementa: Fundamentos da Administração Científica, tipos de Administração.
Pedagogia Empresarial. Liderança, Administração de Conflitos, conceituação e
110
problematizações. Planejamento estratégico e operacional. Administração de
Talentos (Coaching e Mentoring). Cultura Organizacional. Objetivos e Missão
Institucionais. Principais elementos da administração e gestão no cotidiano
escolar e/ou
organizacional. Os atores sociais e suas funções: Os
instrumentos que sustentam a gestão democrática. Gestão e responsabilidade
social. Pesquisa de campo em gestão . Orientação de Estágio em Gestão
Escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHIAVENATO, IDALBERTO. Gestão de Pessoas; o novo papel de recursos
humanos nas organizações. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
GHANEM, E. Democracia: uma grande escola – alternativas de apoio à
democratização da gestão e à melhoria da educação pública. São Paulo: Ação
Educativa, 1998.
LÜCK, H.; FREITAS, K.S.; CIRLING, R.; KEITH, S. A escola participativa: o
trabalho do gestor escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
PARO, V.H. Administração escolar: introdução crítica. 9.ed. São Paulo: Cortez,
2000.
RIBEIRO, ANTONIO DE LIMA.Teorias da Administração. São Paulo: Saraiva,
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MACHADO, L.M. Quem “embala” a escola ? Considerações a respeito da
gestão da unidade escolar. In: MAIA, G.Z.A. Administração e supervisão
escolar: questões para o novo milênio. São Paulo: Pioneira, 2000.
MOTTA, P.R. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. Rio
de Janeiro: Record, 1996.
THURLER, M.G. Inovar no interior da escola. Porto Alegre: Artmed, 2001.
_______________________________________________________________
_______
EDUCAÇÃO NAS ÁREAS DE APOIO E SERVIÇO ESCOLAR
111
Ementa: Conceito histórico da Orientação Educacional. O Projeto Político
Pedagógico. Prática da Supervisão e orientação educacional. Direção. Planos
de Atendimento das Áreas de Apoio Escolar. A Carreira do Supervisor de
Ensino. Políticas emergenciais para o atendimento às dificuldades e
necessidades de capacitação docente. O papel das instâncias superiores
(Diretorias de Ensino, Secretarias de Ensino, Conselhos de Educação) na
relação com a diversidade e complexidades escolares.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVES, Nilda, Educação e supervisão: o trabalho coletivo na escola. SP,
Cortez,2003.
GRINSPUN, Mirian Paura S. Zippin, Supervisão e orientação educacional:
perspectivas de integração na escola. São Paulo, Cortez, 2003.
_________________________________.
Educacionais. São Paulo, Cortez:2003
Prática
dos
Orientadores
MADAUS,H. et al. Manual de avaliação formativa e somativa do aprendizado
escolar. SP, Pioneira, 2000.
PERRENOUD, P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre,
Artes Médicas, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GRINSPUN, Mirian Paura S. Zippin, Supervisão e orientação educacional:
perspectivas de integração na escola. São Paulo, Cortez, 2003.
PERRENOUD, P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre,
Artes Médicas, 1999.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto, Supervisão Educacional para uma escola
de qualidade: da formação à ação. SP, Cortez, 2003.
_______________________________________________________________
_______
112
GESTÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Ementa: Análise e discussão sobre concepções curriculares, a visão histórica
contextualizada na coordenação e no planejamento de diretrizes, programas e
projetos pedagógicos e sua adequação quanto à viabilidade e aplicação.
Estudo crítico e reflexivo do planejamento educacional. Elaboração do Projeto
Pedagógico da Escola subsidiado pela legislação vigente e normas
estabelecidas pelos orgãos responsáveis no âmbito Federal, Estadual e
Municipal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA :
BRASIL. MEC. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília:
MEC/SEF, 1998.
COLL, C. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1995.
FAZENDA, I. (org.) Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez,
1993.
FARIA, M.C. Repensando o ensino. São Paulo: Contexto, 1999.
JUNQUEIRA FILHO, Gabriel de Andrade. Interdisciplinaridade na pré-escola:
anotações de um educador “on the road”. São Paulo: Pioneira, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GADOTTI, M e ROMÃO J.E. Autonomia da Escola: princípios e propostas. São
Paulo: Cortez, Instituto paulo Freire, 2001.
SACRISTAN, J. C. Compreender e transformar o currículo. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2002.
TURRA, C. M. e outros. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre:
Sagra, 1995.
UNESCO, Congresso educacional sobre educação para o século XXI. Anais,
Paris, 1996.
_______________________________________________________________
_______
113
ESTATÍSTICA APLICADA À EDUCAÇÃO
Ementa: Conceitos preliminares. Fases da Metodologia da Pesquisa.
Tabulação. Tabelas e gráficos. Distribuição de freqüências. Medidas de
tendência central. Média aritmética e geral.
Bibliografia Básica
NAZARETH, H. Curso Básico de Estatística. São Paulo: Ática, 1999.
STEVENSON, W.J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: HARBRA,
1981.
Bibliografia Complementar
LAPPONI. J. Estatística – usando Excell. São Paulo: Lapponi Treinamento e
Editora, 1997.
MARTINS, G. de A.; DONAIRE, D. Princípios de Estatística. 4.ed. São Paulo:
Atlas, 1990.
SPIEGEL, M. Estatística. 2.ed. São Paulo: MC Graw-Hill, 1970.
LEGISLAÇÃO E NORMAS DA EDUCAÇÃO NACIONAL - REVER
Ementa: A sociedade civil brasileira. Estrutura Hierárquica das leis. Legislação
e Normas. Políticas públicas. Documentação e escrituração escolar.. Trâmite
das leis. Educação na Constituição Federal. Diferenciação entre: Lei, Decreto,
Resolução, Parecer, etc. Aspecto político da legislação de ensino. Leitura do
Diário Oficial. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. ECA.
LOAS.
Bibliografia Básica:
LDB
114
REALE, MIGUEL. Lições preliminares de direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva
Editora, 2002. 393 p... 10 Exs.
BOAVENTURA, Edivaldo. A educação brasileira e o direito. Bahia: Ed. Ciências
Jurídicas,1997
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: REVER
Souza, Paulo Nathanael P. Como entender e aplicar a nova LDB. São
Paulo:Pioneira,1997
OLIVEIRA, R.P. (Org.). Política educacional: impasses e alternativas. 2.ed. São
Paulo: Cortez, 1998.
SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. 6.ed.
Campinas: Autores Associados, 2000.
Bibliografia Complementar:
GENTILI, P. (Org.). Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em
educação. 6.ed. Petropolis: Vozes, 1995.
RIBEIRO, D. O povo brasileiro. 2.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
SAVIANI, D. Política e educação no Brasil. 4.ed. Campinas: Autores
Associados, 1999.
8º SEMESTRE
GESTÃO EDUCACIONAL EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES
Ementa: Organizações Escolares. Organizações Não Escolares. Planejamento
Participativo. Gestão democrática, currículo e a construção do Projeto Político
Pedagógico. 3° Setor: Desenvolvimento Nacional Sustentado. 3° Setor: Um
estudo comparado entre o Brasil e os Estados Unidos. Capacitação de ONGs:
Tendências e Necessidades. A capacitação e o fim de uma cultura
ultrapassada. A rede da cidadania. As redes e a gestão partilhada. Formação:
para quem e para quê. O valor da participação. A importância das ONGs e da
educação informal. ECA/LDB/LOAS e a gestão democrática.
Bibliografia Básica
FERNANDES, R. 3° Setor: Desenvolvimento Nacional Sustentado. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1997.
115
VASCONCELLOS, C. dos S. Coordenação
GADOTTI, M.; ROMÃO J.E. (Orgs.). Autonomia da Escola. São Paulo: Cortez,
Instituto Paulo Freire, 2000.
SCOCUGLIA, A.C. Educação popular: do sistema Paulo Freire aos IPMs da
ditadura. São Paulo: Cortez, 2001.
Bibliografia Complementar
COELHO, S. de C.T. Terceiro Setor: um estudo comparado entre Brasil e
Estados Unidos. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2000.
FERNANDES, R. 3° Setor: Desenvolvimento Nacional Sustentado. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1997.
VASCONCELLOS, C. dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto
político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002.
POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO
Ementa: Programas, ações e políticas públicas para o acesso à educação.
Sistemas educacionais de vários estados brasileiros que têm se destacado no
contexto da Educação Básica no país; identificação dos pontos de
convergência e conflitos em relação ao sistema educacional brasileiro.
Formulação das políticas públicas e de currículo para o atendimeto à
escolaridade, financiamento, programas de bolsas, cotas, democratização,
qualidade, autonomia da educação.
Avaliação de Políticas Públicas. Políticas Públicas e a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional - Lei nº 9394/96. Avaliação X exclusão. Análise
qualitativa e quantitativa. Instrumentos e técnicas de Avaliação. A Política
Educacional na América Latina. A Avaliação de Políticas Públicas
Educacionais. Critérios analíticos de avaliação. Impactos das Políticas Públicas
em Educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRZEZINSKI,I.(Org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São
Paulo: Cortez, 1998.
116
MENEZES, J.G.de C. et al. Estrutura e funcionamento da educação básica:
leituras. São Paulo: Pioneira, 1998.
SAVIANI, D. Política e educação no Brasil. 4.ed. Campinas: Autores
Associados, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DIAS, J. Gestão da escola fundamental. São Paulo: Cortez, 1995.
MAZZOTTA, M.J.S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas.
São Paulo: Cortez,1997.
NISKIER, A. LDB a nova lei de educação: tudo sobre a lei de diretrizes e bases
da educação nacional uma visão crítica. Rio de Janeiro: Consultor, 1996.
CORPO E MOVIMENTO
Ementa:
Panorama antropogenético. Funções e processos educativos mediante diferentes
concepções e modelos de explicação científica. Estudo da espécie humana: passado
remoto e recente. Bases biológicas do comportamento, o corpo humano, o
movimento e a saúde. Noções de normalidade e patologia do corpo e movimento.
Mecanismos evolutivos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AMABIS, J.M. & MARTHO, G.R. Fundamentos da Biologia Moderna. São Paulo:
Moderna, 1997.
LIMA, C.P. Genética humana. São Paulo: Harbra, 1996.
MOORE, K.L. & PERSAUD, T.V.N. Embriologia Básica. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PIAGET, J. Biologia e conhecimento: ensaio sobre as relações entre as regulações
117
orgânicas e os processos cognoscitivos. Petrópolis: Vozes, 1973.
SANTOS, M.A. Biologia educacional. São Paulo: Ática, 1995.
SEMINÁRIOS SOBRE EDUCAÇÃO GÊNERO E SEXUALIDADE
Ementa: A construção do cultural do gênero e sexualidade. Paradigmas de
gênero sexualidade e educação de gêneros. Hegemonia e modelos de gênero
e as possibilidades de perspectivas conceituais na relação de gênero,
sexualidade e educação. A educação, a família e a sociedade na construção
conceitual do gênero sexualidade e educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA :
LOURO, Guacira Lopes, NECKEL, Jane Filipe & GOELLNER, Silvana
Vilodre, (Org.). Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo
na educação. Petrópolis: Vozes, 2003
OLESEN, Virginia L. Os feminismos e a pesquisa qualitativa neste
novo milênio. In: DENZIN, Norman K. & LINCOLN, Yvonna S (2006). O
planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2ª ed. Porto
Alegre: Artme, 2006
SLEETER, Christine, TORRES, Myriam N. & LAUGHLIN, Peggy
Estruturando a conscientização através da pesquisa na formação docente.
Temas em Educação, 2004
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR :
CARVALHO, Maria Eulina Pessoa (2003). O que essa história tem a ver com
as relações de gênero? Problematizando o gênero no currículo e na formação
118
docente. In CARVALHO, Maria Eulina Pessoa & PEREIRA, Maria Zuleide da
Costa, Org. Gênero e Educação: Múltiplas Faces. João Pessoa:
NIPAM/Editora Universitária/UFPB, 2003
CASTELLS, Manuel A Sociedade em Rede. Volume 2. O Poder da
Identidade. 2ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999 movimentos sociais, família e
sexualidade na era da informação. p. 169-285.
SLEETER, Christine, TORRES, Myriam N. & LAUGHLIN, Peggy
Estruturando a conscientização através da pesquisa na formação docente.
Temas em Educação, 2004
_______________________________________________________________
_______
LITERATURA INFANTO JUVENIL
Ementa: Estudo e reflexões acerca do papel da Literatura Infanto juvenil como
meio de desenvolvimento emocional e cognitivo subsidiados pela experiência
da linguagem.
Bibliografia Básica:
BETTELHEIM, Bruno. A PSICANÁLISE DOS CONTOS DE FADA. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1980
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo:
Moderna, 2000
FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita na
escola. Artmed, Porto Alegre, 1999
JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras. Artmed Editora, Porto Alegre,
1994.
KHEDÉ, Sonia Salomão, Personagens da Literatura Infanto-Juvenil. Princípios.
Editora Ática.1990.
119
LAJOLO, M. ; ZILBERMAN, R. Literatura Infantil Brasileira – História e
Histórias. 6.ed. São Paulo:Ática, 1999, 190.
ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 1985
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo:
Scipione, 1997.
ALVES, V. Sitedeliteratura: O conceito de Literatura Infantil; O leitor: concepção
de infância; O caráter literário na Literatura Infantil. Abril 2003 <http:
/www.sitedeliteratura.com/index.htm>
CAGNETI, Sueli de Souza. Livro que te Quero Livre. Rio de Janeiro: Ática,
1986
COELHO, N. Literatura: arte, conhecimento e vida. São Paulo: Petrópolis,
2000. 159p.
FRANTZ, M. O ensino da literatura nas séries iniciais. 3 ed. Ijuí:unijuí, 2001.
111p.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI). Brasília:
MEC/SEF, 1998.
RUFINO, C.; GOMES, W. A importância da literatura infantil para o
desenvolvimento da criança na fase da pré-escola. São José dos Campos:
Univap, 1999.
SAWULSKI, V. Fruição e / ou aprendizagem através da Literatura Infantil na
escola
1.2002<
htpp:
/www.cce.ufsc.Br/^neitezel/literaturainfantil/verena.htm.>abril 2003.
SILVEIRA, R. Ela ensina com amor e carinho, mas toda enfezada, danada da
vida. In: Cultura, mídia e educação: Educação e Realidade, Rio Grande do Sul:
v.22, n.2, jul/dez 1997
_______________________________________________________________
_______
120
RELAÇÕES SOCIAIS E ÉTICAS
Ementa: Princípios das Relações sociais e da Ética, Conceitos de Ética e
moral, liberdade e responsabilidade, autonomia, dependência, submissão,
poder e dominação, comportamentos éticos e antiéticos. Ética e cidadania.
Direitos humanos e educação. O direito à educação. Ética no ensino. Relações
Étnico-sociais. Desempenho ético-profissional.
Bibliografia Básica
ARAUJO, U.F.; AQUINO, J.G. Os direitos humanos na sala de aula. A ética
como tema transversal. São Paulo: Moderna, 2001.
RIOS, T.A. Ética e Competência. São Paulo: Cortez, 2000.
VÁSQUEZ, A.S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
Bibliografia Complementar
ALVES, R. Por uma educação romântica. Campinas: Papirus, 2002.
ARAUJO, U.F.; AQUINO, J.G. Os direitos humanos na sala de aula. A ética
como tema transversal. São Paulo: Moderna, 2001.
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed,
2000.
_______________________________________________________________
_______
8º SEMESTRE
Estudo da Realidade Contemporânea
(SUBSTITUIRÁ PESQUISA EDUCACIONAL)
EMENTA:
Cultura e Arte; Avanços tecnológicos; Ciência, tecnologia e sociedade;
Democracia, ética e cidadania; Ecologia/biodiversidade; Globalização e política
internacional; Políticas públicas: educação, habitação, saneamento, saúde,
transporte, segurança, defesa, desenvolvimento sustentável. Relações de
trabalho; Responsabilidade social: setor público, privado, terceiro setor;
Sociodiversidade e multiculturalismo: violência, tolerância/intolerância,
121
inclusão/exclusão e relações de gênero; Tecnologias de Informação e
Comunicação; Vida urbana e rural.
OBJETIVO:
A disciplina tem por objetivo transmitir uma visão dos principais acontecimentos
no Brasil e no Mundo, proporcionando o debate e a reflexão a respeito dos
temas que têm por objetivo permitir desenvolvimento de competências e
habilidades ao aprofundamento da formação geral e o nível de atualização dos
estudantes com relação à realidade brasileira e mundial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SUGESTÃO: GEERTZ, BAUMAN, HANNA ARENDT E POR AÍ VAI......VOU
PESQUISAR NAS FÉRIAS
TENHO
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
TRABALHO DE CURSO (TC)
(NÃO SERÁ CURSADO COMO DISCIPLINA)
Ementa: Será de livre escolha do aluno de TC e terá como sugestão os temas
do âmbito educacional, tais como:
Metodologia do processo ensino-aprendizagem da Educação Infantil e de
Jovens e Adultos. Educação, Políticas Públicas e Ética. Problemas e distúrbios
de aprendizagem e a inclusão social. A formação dos profissionais educação.
Tecnologias aplicadas à Educação. Planejamento e currículo.
Bibliografia básica e complementar:
A ser sugerida pelo professor orientador de acordo com temática escolhida
__________________________________________________________
______
122
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Ementa: Os estágios supervisionados têm como objetivo propiciar ao aluno
condições de estabelecer e problematizar relações entre teoria e prática, numa
postura crítica de ação-reflexão-ação, associada, se possível, à intervenção.
Assim, observa-se o princípio de que a construção teórica tem origem e
finalidade na prática e de que a unidade crítica e contextualizada entre
reflexão-ação-reflexão supõe relações cujo movimento se faz no sentido de
prática-teoria-prática.
SEGUE A ORDEM DE ACORDO COM OS SEMESTRES:
5º SEMESTRE – 150 HORAS
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO
FUNDAMENTAL I
6º SEMESTRE – 100 HORAS
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
NA
EDUCAÇÃO
DE
JOVENS
E
ADULTOS NA EDUCAÇÃO DE
PESSOAS COM NECESSIDADES
ESPECIAIS
7º SEMESTRE - 50 HORAS
ESTÁGIO EM GESTÃO ESCOLAR
SUGESTÃO: ESTÁGIO SUPERVISIONADO GESTÃO ESCOLAR
Ementa: Estágio junto às escolas de educação infantil, ensino fundamental e
ensino médio direcionado à gestão escolar de forma articulada, possibilitando
uma vivência prática de situações e problemas administrativos, tecnologias e
busca de soluções. Participação em congressos, seminários, workshop e
123
cursos relacionados à área de educação. Participação em atividades propostas
pelo corpo docente do curso, que integrem a teoria e prática.
2.17 - Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem
O curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu reconhece a capacidade
em seus alunos para construir o próprio conhecimento por meio da modalidade
de processo de Acompanhamento Contínuo. Trata-se de um processo
dinâmico que identifica limitações e propõe estratégias e caminhos adequados
para superar defasagens e erros, valorizar os acertos, sempre com o
entendimento de um processo em aperfeiçoamento.
O processo da verificação do rendimento acadêmico tem como
pressuposto básico a certeza de que “não haverá ensino se não houver
aprendizagem”, e as conseqüências são, que: “aulas meramente expositivas
não permitem ao professor fazer a avaliação contínua preconizada, pelas
normas institucionais”.
Assim, é necessário ao professor desenvolver atividades que lhe
permitam aproximar-se do aluno e, como educador de consciência, fazer de
sua ação pedagógica um desafio pessoal e profissional, que consiste em
construir
com
seus
alunos
conhecimentos
científicos,
rigorosos
e
contextualizados para influenciar atitudes e desenvolver as habilidades.
Envolve o acompanhamento contínuo de conteúdo programático,
efetivado ao longo do período letivo, considerando a necessidade do discente
de adquirir conhecimentos, hábitos, habilidades e atitudes que o levem à
competência profissional e sua integração com a sociedade e o mercado de
trabalho.
No que se refere à avaliação do desempenho do discente no
acompanhamento contínuo de conteúdo programático está condicionada à
freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total das aulas
previstas no calendário escolar, atribuir-se-ão notas semestrais para cada
disciplina, numa escala numérica de zero a 10 (dez), através da aplicação de
pelo menos dois instrumentos diferenciados de avaliação.
124
Ao término do semestre letivo, a nota final de cada disciplina será o registro do
aproveitamento global do discente.
O discente deverá ter nota igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero) em todas
as disciplinas. O exame final será aplicado ao aluno que obtiver média
semestral inferior a 7,0 (sete) e não inferior a 3,0 (três).
A avaliação no curso de Serviço Pedagogia está regulamentada no Regimento
Interno, abrangendo os artigos de 68 a 72.
Dentre os mecanismos usualmente empregados para a avaliação podemos
destacar:
• Acompanhamento das atividades e participação em sala de aula;
• Realização de trabalhos de pesquisa em grupo e individualmente;
• Provas;
• Avaliações multidisciplinares;
• Seminários;
• Participação nas discussões promovidas em sala de aula;
• Realização e apresentação de trabalhos;
• Realização e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso;
• Realização do Estágio Supervisionado e a apresentação do respectivo
relatório;
• Realização da auto avaliação individual e em grupos.
O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento
contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas atividades escolares.
Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios escolares sob a
forma de prova e demais trabalhos, bem como lhes julgar os resultados. Os
exercícios escolares de verificação constam de trabalhos de avaliação,
trabalhos de pesquisa e outras formas previstas no plano de ensino da
disciplina.
A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as
atividades curriculares, estipuladas nos Planos de Ensino, aprovados pelo
Colegiado de Curso. O aproveitamento é avaliado por meio de verificações e
da freqüência, expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de zero
125
a dez, como exprime o Regimento Geral da Faculdade. Reproduzimos abaixo,
na íntegra, os preceitos regimentais sobre avaliação.
“Art. 68 - A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina,
incidindo sobre a freqüência e o aproveitamento escolar, nos termos do
Regimento da Faculdade.
Art. 69 - A freqüência às aulas e demais atividades escolares é
obrigatória e permitida apenas aos alunos matriculados.
§ 1º - Independente dos demais resultados obtidos, é considerado
reprovado na disciplina o aluno que não obtiver freqüência de, no
mínimo, 75 % das aulas e demais atividades realizadas.
§ 2º - A verificação e o registro de freqüência são de responsabilidade
do professor e seu controle, para efeito do parágrafo anterior, da
Secretaria-Geral.
§ 3º - O aluno convocado para integrar o Conselho de Sentença em
Tribunal do Júri, Prestar Serviço Militar obrigatório ou Serviço da Justiça
Eleitoral, assim como portadores de doenças infecto-contagiosas e
gestantes têm direito a atendimento especial na forma da legislação em
vigor.
Art. 70 - A aferição do rendimento escolar de cada disciplina é feita
através de notas inteiras de zero a dez, permitindo-se a fração de 5
décimos.
Art. 71 - O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento
contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas,
trabalhos, exercícios escolares e outros e, caso necessário, nas provas
substitutivas.
§ 1º - Dentre os trabalhos escolares de aplicação, há pelo menos uma
avaliação escrita em cada disciplina no bimestre.
§ 2º - O professor pode submeter os alunos a diversas formas de
avaliações, tais como: projetos, seminários, pesquisas bibliográficas e
de campo, relatórios, cujos resultados podem culminar com atribuição de
uma nota representativa de cada avaliação bimestral.
§ 3º - Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral
de aprovação igual ou superior a sete (7,0) e freqüência igual ou
superior a setenta e cinco por cento (75%) são considerados aprovados.
Art. 72 - O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento
contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas,
trabalhos, exercícios escolares e outros e, caso necessário, nas provas
substitutivas.
§ 1º - Dentre os trabalhos escolares de aplicação, há pelo menos uma
avaliação escrita em cada disciplina no bimestre.
126
§ 2º - O professor pode submeter os alunos a diversas formas de
avaliações, tais como: projetos, seminários, pesquisas bibliográficas e
de campo, relatórios, cujos resultados podem culminar com atribuição de
uma nota representativa de cada avaliação bimestral.
§ 3º - Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral
de aprovação igual ou superior a sete (7,0) e freqüência igual ou
superior a setenta e cinco por cento (75%) são considerados
aprovados.”
2.18 - Integração Entre Teoria e Prática
A integração entre Teoria e Prática tem seu auge na realização do
Estágio Supervisionado, e do Trabalho de Curso, cuja ênfase é a aplicação
prática de todo o currículo ensinado aos alunos. Aliado a estes componentes,
as Atividades Complementares completam a formação profissional do aluno
objetivando estimular a participação em experiências diversificadas,as
possibilitam e complementam a aquisição de competências e habilidades.
Por meio de projetos interdisciplinares procura-se inter-relacionar as
disciplinas de forma a garantir que o currículo em sua execução seja
multifacetado.
Dessa
maneira,
aproximam-se
disciplinas
que
tenham
possibilidades metodológicas semelhantes no intuito de desenvolver projetos
em conjunto, tais como:
•
Atividades de Cidadania e Responsabilidade Social –
•
T.C. Trabalho de Curso – no sétimo e oitavo semestres;
•
Estágio Supervisionado – início no quinto semestre; com a possibilidade
do aluno completar a carga horária total até o oitavo semestre
•
Atividades Complementares – realizadas ao longo de todo o curso, é
uma série de atividades extras que visam colocar o aluno como responsável
pela criação de sua formação, através do entendimento do seu papel como
assistente social e interação entre as várias disciplinas vivenciadas.
Com currículo adequado, estágio supervisionado, atividades práticas de
estágios e projetos, a faculdade oferece:
127
•
Semana da Educação– atividade interclasses e interdisciplinar onde
serão abordados assuntos de relevância para as funções do assistente
social, além de palestras com profissionais envolvidos na área de
educação;
•
Semana Científica – desenvolver um espaço para que os alunos
apresentem trabalhos de cunho intelectual e projetos desenvolvidos em
atividades ou disciplinas diversas, como os de Iniciação Científica e T.C;
Com
esses
instrumentos
didáticos,
a
interdisciplinaridade,
a
problematização, a contextualização e os diferentes ambientes de aprendizado
contribuem para a formação das habilidades, competências e atitudes do futuro
assistente social.
2.19 - Estágio Curricular Supervisionado
O estágio supervisionado é um ato educativo que privilegia o contato
direto do discente de Pedagogia com o cotidiano da atuação profissional, e
desse modo, com o mercado de trabalho e o cotidiano institucional. É um
espaço da práxis, singular da relação teórico-prática.
O processo didático-pedagógico do estágio supervisionado propicia, por
excelência, a articulação entre a formação e o exercício profissional e
potencializa o desenvolvimento da análise crítica, da capacidade interventiva,
propositiva e investigativa do aluno que precisa apreender os elementos que
constituem a realidade social. O estágio supervisionado impulsiona, portanto, o
desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao exercício
profissional.
Por meio do estágio, o aluno, passa por um processo de aprendizagem
do exercício profissional que contribui para o desenvolvimento da consciência
social, dos direitos humanos e da direção ético-político da profissão.
O Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório que se
configura a partir da inserção do aluno, em espaços educacionais e sócioocupacionais de atuação do Pedagogo denominados Unidades Concedentes
128
de Estágio. Esse processo de ensino-aprendizagem ocorre a partir do 5°
semestre do Curso de Pedagogia .
A duração do estágio supervisionado é de 300 horas que devem ser
cumpridas a partir do quinto semestre do curso, com a possibilidade do aluno
completá-las até final do oitavo semestre.
Os objetivos das atividades de estágio supervisionado para os alunos
são os seguintes:
•
oportunizar contato profissional que possibilite ingresso no mercado de
trabalho;
•
possibilitar que vivenciem no cotidiano das atividades do Pedagogo e os
fatos teóricos estudados no curso;
•
proporcionar oportunidade de desenvolver suas capacidades e habilidades,
analisar situações e propor intervenções;
•
completar o processo ensino–aprendizagem, através da conscientização
das dificuldades individuais e incentivar a busca de alternativas para
superá-las e do aprimoramento pessoal e profissional;
•
atenuar o impacto da passagem da vida de estudante para a vida
profissional, possibilitando mais oportunidades para a aplicação do
conhecimento;
•
facilitar o processo de atualização dos conteúdos disciplinares permitindo
adequar aqueles de caráter profissionalizantes às constantes inovações
tecnológicas, políticas, sociais econômicas as quais estão sujeitas;
•
promover a integração entre escola e comunidade.
2.20 – Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino
2.20.1 – Trabalho de Conclusão de Curso - TC
O Trabalho de Conclusão de Curso (TC) é uma unidade curricular
obrigatória para obtenção do grau de Bacharel e expedição do diploma em
Licenciatura em Pedagogia, compreendida como um momento de síntese do
129
conjunto de conhecimentos adquiridos pelo aluno no processo de formação
profissional.
O processo de ensino-aprendizagem materializado no TC demonstra a
capacidade do aluno apreender a realidade e desenvolver as competências e
habilidades requeridas na produção de conhecimentos, no campo da formação
e da intervenção profissional do Pedagogo. Constitui um momento de produção
acadêmica fundamental para a vida intelectual e profissional do futuro
Pedagogo.
O TC possibilita ao aluno a adequada elaboração de pesquisas e a
sistematização de trabalhos científicos, com base nos referenciais teóricometodológicos, ético-políticos e técnico-operativos apreendidos durante o
processo de formação profissional. Organiza-se na concomitantemente à
estrutura curricular do curso no 7º e 8º semestres e, deve ser elaborado
individualmente ou em grupo e ser orientado por um professor com formação
compatível a temática..
O TC possui regulamento próprio (em anexo) que dispõe sobre sua
organização e desenvolvimento.
2.20.2 - Atividades Complementares
As atividades complementares compõem a estrutura curricular do curso
de Pedagogia e cumprem o propósito de potencializar a iniciativa do aluno para
ampliar o seu processo de formação acadêmica e, consequentemente,
implementar o seu próprio perfil profissional.
Essas atividades complementares possibilitam o reconhecimento, por
avaliação da Instituição de Ensino, de habilidades, conhecimentos e
competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar,
abrangendo a prática de estudos e atividades independentes, transversais,
opcionais, de interdisciplinaridade, adequadas à formação acadêmica e ao
aprimoramento pessoal e profissional do futuro Pedagogo (MEC/CNE).
Desse modo, essas atividades complementam e expandem os
conteúdos das disciplinas obrigatórias que integram o currículo, e propiciam ao
130
aluno a aquisição de conhecimentos e experiências diversificadas, inerentes e
indispensáveis ao exercício profissional do Pedagogo.
De acordo com as Diretrizes Curriculares, as atividades complementares
devem conforme condição observada no Projeto Pedagógico do Curso de
Pedagogia da Faculdade Tijucussu que prevê o cumprimento de 100 horas
nessas atividades.
As atividades complementares estão classificadas nos seguintes grupos:
I – Grupo 1 : Atividades vinculadas ao ensino;
II - Grupo 2 : Atividades vinculadas à pesquisa;
III – Grupo 3 : Atividades vinculadas à extensão.
Dentre as atividades complementares podem ser destacadas a
monitoria, visitas monitoradas, iniciação científica, projeto de extensão,
participação em seminários, publicação de produção científica e outras
dispostas em Regulamento próprio ( em Anexo ).
Em termos formais, as atividades complementares encontram-se
definidas em regulamento próprio, que por sua vez define a forma e limites
relativos à sua integralização (em Anexo )
Demonstrativo das Atividades Complementares, Modalidades e Carga
Horária
CARGA
ATIVIDADES
GRUPO
HORÁRIA
Disciplinas ou disciplinas optativas de outros cursos
1
100 h
Participação em eventos científico-culturais(seminários,
2
80 h
3
40 h
Projetos e Programas de Pesquisa/Iniciação Científica
2
80 h
Projetos, Programas e Cursos de Extensão
3
80 h
conferências, debates, apresentação cultural etc)
Cursos instrumentais (informática, línguas, redação,
oratória etc)
131
Participação discente
em órgãos colegiados e de
3
40 h
Monitorias
1
80 h
Tutorias
1
80 h
Comparecimento a defesas de TCC, monografias,
2
40 h
Estágio supervisionado não obrigatório
3
80 h
Apresentação de trabalhos/palestras em congressos,
2
40 h
2
40 h
3
40 h
3
40 h
representação estudantil
dissertações e teses
simpósios etc
Participação em concursos de monografia sem nível
nacional
Participação em reuniões de conselhos de segmentos e
de políticas públicas.
Visitas monitoradas
2.20.3 - Iniciação Científica
A Iniciação Científica é apoiada na disciplina de Metodologia do
Trabalho Científico – ou equivalente, no núcleo de pesquisa e nas ações
interdisciplinares, desenvolvidas por intermédio dos seminários temáticos.
Integra esta atividade:
•
A orientação, o acompanhamento e a supervisão da elaboração dos
trabalhos de curso e de relatórios de estágio;
•
A orientação, o acompanhamento e a supervisão da elaboração de
monografias, com bases em métodos científicos, nos cursos de graduação.
Com isso, pretende-se que a prática da investigação científica seja atrelada ao
ensino de todas as unidades curriculares, numa perspectiva totalizante e de
conjunto.
2.20.4 - Atividades de Extensão
As atividades de extensão, previstas no art. 44, inciso IV, da LDB (Lei
9.394/96), cuja finalidade básica, dentre outras, consiste em propiciar à
comunidade o estabelecimento de uma relação de reciprocidade com a
132
instituição, é parte integrante deste projeto pedagógico. Por essa razão, na
faculdade a atividade de extensão se materializa através da vinculação do
aluno a um Projeto de Extensão.
São diretrizes de Extensão da Faculdade:
•
•
•
•
•
A articulação e o diálogo com a sociedade, para que as ações e
transformações aconteçam reciprocamente;
A integração entre ensino, pesquisa e extensão para que as ações
extensionistas integrem as ações universitárias;
Programas extensionistas compromissados com as necessidades da
região, de forma a concretizar o comprometimento permanente com o
social e a sua transformação;
A utilização diversificada de modalidades e meios de atividades de
extensão, sob a forma de serviços, programas institucionais, de
intervenção educativa, atividades culturais e de vínculo da prática
profissional dos alunos do curso nas organizações da região sob a forma
de Estágio Supervisionado;
O trabalho extensionista refletindo a integração da Faculdade no
contexto social como base para programas de ensino e para a produção
do saber, recolhendo insumos para a constante revisão, revitalização e
aperfeiçoamento da ação acadêmica universitária.
As atividades extensionistas estão voltadas:
•
•
•
•
À maior qualificação técnico-profissional de docentes, discentes e
técnicos;
À melhoria das condições de vida da população;
Ao crescimento das pessoas como seres humanos, com
responsabilidade ética e que precisam crescer espiritualmente, e com
dignidade;
À busca de eficiência, eficácia e efetividade para os programas
gerenciais e educacionais da instituição e da comunidade local e
regional.
São objetivos das atividades de extensão:
•
Contribuir para maior integração entre a Faculdade e a comunidade,
com benefícios recíprocos;
133
•
•
•
•
Desenvolver programas que possam contribuir para a melhoria da
atuação da Instituição e da sociedade na qual se insere;
Permitir a dinamização e atualização das propostas institucionais para
que correspondam às exigências atuais da sociedade global e do
aperfeiçoamento do homem-cidadão-profissional;
Efetivar cursos, seminários, palestras, ciclos de debates, workshops e
outras atividades, que possam contribuir para o crescimento educacional
das pessoas que integram o ambiente externo e interno da instituição;
Promover culturalmente a população, as comunidades e organizações
abrangidas pela ação institucional;
A Faculdade pretende oferecer diversas atividades de extensão por ano,
que incluem seminários, cursos de pequena duração, congressos, workshops,
fóruns de debates e oficinas, com professores e profissionais de alto nível
técnico e acadêmico, como forma de proporcionar aos alunos a interação e
integração com esses profissionais de notório destaque no mercado de
trabalho.
2.20.5 - Monitoria
Com a finalidade de garantir a qualidade da aprendizagem, prestar apoio
às disciplinas e incentivar a carreira docente, o curso de Pedagogias oferece a
oportunidade de monitoria aos alunos que apresentarem desempenho
excelente, nas disciplinas obedecendo a regulamento próprio.
A implantação da monitoria no âmbito da faculdade é contemplada pelo
que preceitua a LDB (Lei 9.394/96), em seu Artigo 84, quando afirma: “os
discentes da Educação Superior poderão ser aproveitados em tarefas de
ensino e pesquisa pelas respectivas instituições exercendo funções de
monitoria, de acordo com seu rendimento e seu plano de estudos”.
É importante a função do monitor, pois lhe possibilitará tornar-se parte
fundamental no processo ensino-aprendizagem. Esta função funciona como
uma alternativa que desperta vocação para a docência a ser exercida talvez
134
em futuro próximo, e para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e
extensão.
A monitoria não implica vínculo empregatício e não é admitido que o
monitor exerça suas atividades sem a presença do professor responsável.
Além do certificado de monitoria, a ser concedido no final do período de
exercício dessa atividade e conferir o título de monitor, cuja importância é
relevante para o ingresso na carreira docente, nesta instituição.
A seleção de monitores será realizada anualmente, antes do início do
primeiro período letivo, por intermédio dos conselhos de cursos, com a
participação da Coordenadoria do Curso.
2.21 - Incorporação dos Avanços Tecnológicos
Utilização da tecnologia de informação e de comunicação para
desenvolver atividades que ampliem a capacidade de melhorar:
•
A flexibilidade de organização dos componentes curriculares;
•
A criação de oportunidades diferenciadas de integralização do curso por
parte dos alunos;
•
A realização de atividades práticas e estágios.
•
Uso da internet.
•
Incorporação de novas tecnologias educacionais.
•
Incorporação de disciplinas presenciais ou em EAD que favoreçam o
debate sobre as demandas da contemporaneidade.
3. CORPO DOCENTE
3.1 - Caracterização
135
O corpo docente da Faculdade Tijucussu, especificamente os do curso
de Pedagogia, atende às exigências da legislação educacional nos aspectos
legais requeridos.
3.2 - Perfil Esperado do Docente
Os professores do curso devem estar permanentemente preocupados
com a aprendizagem como processo qualitativo e interdisciplinar, dando
prioridade à auto-imagem dos alunos como geradora de melhor desempenho.
Devem estar voltados para o desenvolvimento tanto no próprio corpo docente,
quanto no discente, das características humanas requeridas pela atual
sociedade em termos de espírito empreendedor, visão estratégica e
generalista, compreensão holística da realidade e adaptabilidade aos cenários
de mudança.
O corpo docente do curso deve estar imbuído da necessidade de
aperfeiçoamento constante e contínuo de sua qualificação, competência
técnica, cultural e pedagógica, atitudes responsáveis e éticas, demonstrando
comprometimento com o futuro do país e da instituição, capacidade para
trabalho coletivo, interdisciplinar e organizado, além de possibilitar aumento
gradativo de sua carga horária de trabalho na instituição. A sua comprovada
experiência na área do curso e suas habilitações são fundamentais ao bom
êxito das atividades.
Para desempenhar com qualidade suas funções, os docentes devem;
•
construir conhecimentos, competências, habilidades e atitudes
previstos para atuação na educação superior;
•
estar consciente de que sua formação deve contemplar os
diferentes âmbitos do conhecimento profissional de sua área de
atuação;
136
. entender que a seleção dos conteúdos do curso deve orientar-se por e ir
além dos que os docentes deverão ensinar nas diferentes etapas do ensino
do Curso de Pedagogia;
•
saber tratar os conteúdos a serem ensinados no curso, de modo
articulado com suas didáticas específicas;
•
entender que a avaliação é processo que deve orientar o trabalho
do professor, a autonomia dos alunos em relação ao seu processo de
aprendizagem e a qualificação de profissionais preparados para iniciar a
carreira docente.
3.3 - Das Atividades Docentes
A ocupação da carga horária docente deverá ser distribuída nas
seguintes atividades, inerentes ao cargo de Professor:
•
Em atividades de ensino;
•
Em atividades de pesquisa e de extensão;
•
Em atividades de capacitação;
•
Em atividades de administração e de representação.
A prioridade máxima de distribuição da carga horária deve ser dada ao
ensino, considerando que o processo ensino-aprendizagem constitui a
atividade fim da instituição. As aulas devem ser distribuídas de acordo com as
necessidades de cada curso, priorizando o atendimento para o processo
ensino-aprendizagem, preponderando os aspectos educativo e coletivo sobre
os aspectos administrativo e individual.
A destinação de carga horária para atendimento extra-classe aos alunos
será efetuada de acordo com critérios estabelecidos para cada Curso,
devidamente aprovados nos colegiados competentes, com aprovação da
mantenedora.
3.4 - Das Atividades de Ensino
137
Entendem-se como atividade de ensino, as aulas presenciais e não
presenciais, o atendimento extra-classe aos alunos, as pendências, a
orientação de estágio curricular obrigatório, de trabalho de curso, de
monografia e de iniciação científica.
Para a garantia da qualidade de ensino, a diversidade de unidade
curricular na carga horária do professor deverá ser submetida a critérios
estabelecidos pelo colegiado do curso de Pedagogia.
A distribuição, efetivação, e controle da carga horária semanal do
professor são de responsabilidade e orientação do coordenador do curso, com
a aprovação da mantenedora. O professor deverá reservar um percentual da
carga horária semanal de aulas para atividades didático-pedagógicas. A carga
horária dedicada às atividades didático-pedagógicas destina-se à preparação
de aulas e de materiais didáticos, à avaliação, às reuniões pedagógicas, entre
outras atividades voltadas à melhoria da relação ensino-aprendizagem.
3.5 - Plano de Cargos, Salários e Carreira dos Docentes
A Faculdade Tijucussu e sua Mantenedora adotam uma política de
recursos humanos que valoriza os seus quadros profissionais – docentes e não
docentes, visto que consideram que os educadores necessitam de ambiente
democrático para o desenvolvimento de sua complexa tarefa na produção e
transmissão do saber e na formação integral do educando.
Assim, a instituição tem como princípios fundamentais, em sua política de
recursos humanos:
•
o desenvolvimento de relações harmônicas entre os integrantes
de sua comunidade acadêmica;
•
o estímulo à criatividade e à participação de docentes e nãodocentes em todas as atividades da instituição, formais e informais;
•
o incentivo e o apoio à produção científica dos professores e às
iniciativas individuais ou de setores administrativos ou acadêmicos para
a capacitação docente e/ou técnico-profissional;
138
•
o aprimoramento das condições de trabalho, com a preocupação
constante da atualização dos padrões salariais de sua comunidade
trabalhadora;
•
a busca permanente de elevados padrões éticos no desempenho
profissional de docentes e não- docentes.
Encontra-se na Instituição, à disposição, o Plano de Carreira Docente.
3.6 - Programa Institucional de Educação Continuada
A
Instituição
mantém
um
Programa
Institucional
de
Educação
Continuada, de caráter permanente, com recursos próprios, com o objetivo de
proporcionar possibilidades de reciclagem, aperfeiçoamento e capacitação
profissional dos docentes e técnicos administrativos, visando aprimoramento
dos seus recursos humanos, para a consequente melhoria das suas atividades.
3.7 – Coordenação de Curso
O Coordenador do Curso de Serviço Social, que também é professor do
curso, dedica-se em tempo integral às atividades acadêmicas e administrativas,
que abrangem a supervisão do corpo docente para implantação deste projeto,
juntamente com o Núcleo Docente Estruturante –NDE . Sua competência e
atribuições estão expressas no Regimento Geral da Faculdade, conforme
reproduzido abaixo:
Art. 31. Compete ao Coordenador de Curso:
I - convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;
II - representar a Coordenadoria de Curso perante as autoridades e
órgãos da Faculdade;
III - elaborar o horário escolar do curso e fornecer à Diretoria os
subsídios para a organização do calendário acadêmico;
IV - orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;
V - fiscalizar a observância do regime escolar e o cumprimento dos
programas e planos de ensino, bem como a execução dos demais
projetos da Coordenadoria;
139
VI - acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no
âmbito de seu curso;
VII - homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações
de curso;
VIII - exercer o poder disciplinar no âmbito do curso;
IX - executar e fazer cumprir as decisões do Colegiado de Curso e as
normas dos demais órgãos da Faculdade;
X - exercer as demais atribuições previstas neste Regimento e aquelas
que lhe forem atribuídas pelo Diretor Geral e demais órgãos da
Faculdade.
Dentre suas atividades dá suporte às necessidades do corpo discente,
convocando e coordenando ações específicas para estes fins, bem como
efetua reuniões de colegiado, e com o corpo discente para a identificação de
possíveis problemas e do bom andamento do curso. Também leciona
disciplinas no próprio curso. Essa vivência como docente lhe traz subsídios
para uma gestão mais profissionalizada, pautada na prática diária com alunos e
com docentes.
3.7.1. - Dados do Coordenador
WILMA APARECIDA DE CASTRO RIBEIRO ALVES DE MELO
Graduação:
Curso: Graduação Em Psicologia e Pedagogia
Ano de Conclusão: 1989
Especialização
Curso: Didática do Ensino Superior
Ano de Conclusão: incompleto
Mestrado:
Curso: Mestrado Multidisciplinar em Ciências Humanas
Ano de Conclusão: incompleto
Curso: Mestrado em Psicologia – Aspectos
Desenvolvimento Humano
Ano de Conclusão: 2003
Doutorado:
Curso:
Biopsicossociais
do
140
3.8 - Titulação e Jornada de Trabalho do Corpo Docente
Síntese da Titulação dos Docentes do Curso de Serviço Social
Titulação
Nodocentes
Especialista
04
Mestrado
10
Doutorado
01
TOTAL
15
% docentes
26,66%
66,66%
06,66%
100 %
Fonte: Secretaria 2014
Atualmente na Faculdade temos 62,50% do quadro docente composto por
mestres, superando assim, em larga margem, o mínimo proposto pela
legislação vigente.
Síntese da Jornada dos Docentes do Curso de Pedagogia
No Docentes
% Docentes
Integral
02
13,33%
Parcial
06
40%
Horista
07
46,66%
15
100%
Jornada de Trabalho
Docente
TOTAL
Fonte: Secretaria 2014
3.9 - Núcleo Docente Estruturante - NDE
O Núcleo Docente Estruturante – NDE do curso de Pedagogia é responsável
direto pela elaboração e implantação do projeto pedagógico do Curso de
Pedagogia e é formado por um grupo de professores mestres totalmente
habilitados e atuantes, que possuem experiência, visando a elaboração e
implementação de um curso que atenda à legislação em vigor e os anseios de
141
qualidade de ensino, expressos neste Projeto Pedagógico, e é composto pelos
seguintes professores:
Núcleo Docente Estruturante -NDE
Docente
Titulação
Wilma
Aparecida
de
Castro Ribeiro Alves de
Melo
Mestre
Regime Trabalho
Integral
Hulda de Freitas
Daghlian
Mestre
Parcial
Ana Maria Munhoz Fett
Mestre
Luciana Lomakine
Mestre
Paulo Roberto
Rodrigues Sim
Titulação
Parcial
Integral
Doutor
Parcial
Nº de
Docentes
%
Regime de
Trabalho
Nº de
Docentes
%
Doutores
01
40%
Parcial
01
20%
Mestres
04
60%
Parcial
04
80%
05
100%
TOTAL
05
100%
TOTAL
4. CORPO DISCENTE
4.1 - Perfil do Corpo Discente
Para ser aluno de um dos cursos da Faculdade Tijucussu é necessário
demonstrar competências para lidar, em nível pelo menos razoável, com os
conteúdos mínimos que integram os diferentes componentes do núcleo comum
142
do currículo do ensino médio. Deve apresentar raciocínio lógico, ter redação
coerente, coesa, com começo, meio e fim e abertura para a construção de
novos conhecimentos, para aprender, além de uma concepção adequada do
contexto no qual está inserido.
A figura do aluno dentro do processo de ensino-aprendizagem constitui
um aparente paradoxo, cuja solução passa necessariamente pela adoção de
um novo paradigma pedagógico. Ao mesmo tempo em que o aprendiz se
constitui, por um lado, no objetivo e figura primordial do processo, configura-se
na realidade como o componente que, na grande maioria das vezes, pelo
menos no ensino tradicional, normalmente atua como um elemento passivo e
de menor importância no sistema.
O que se pode aí constatar é a imensa responsabilidade educacional e
social do professor, ao verificar-se que, com relação aos pressupostos que
devem ser assimilados pelo corpo discente, a maior parcela deles está
efetivamente mais ao alcance do docente do que do aprendiz. Tal
reconhecimento, entretanto, passa despercebido na educação tradicional,
posto que normalmente foge ao conteúdo da matéria.
A seguir estão discriminados os pressupostos para o aprendiz, nos quais
uma simples análise demonstra já a necessidade da influência e participação
docente, que se faz indispensável para a sua incorporação:
•
Aprendizagem da estrutura básica do processo de ensino (forma);
•
Conhecimento com relação às suas características como aprendiz;
•
Certeza de estar inserido no estudo (conteúdo) de preferência;
•
Abertura para o desenvolvimento das orientações necessárias;
•
Participação em atendimento extra-classe;
•
Predisposição para o estudo;
•
Atitude ativa e de participação;
•
Desenvolvimento do espírito colaborativo;
•
Adoção de condutas externas compatíveis e favoráveis.
Partindo-se da essência da presente proposta para explicitar estes
pressupostos, não se pode conceber a possibilidade do estudante alcançar um
bom nível de aproveitamento se não tiver conhecimento dos meios de
143
aprendizagem mais favoráveis à sua pessoa, para viabilizar os procedimentos
mais adequados ao seu próprio estudo.
Muito embora a necessária e indispensável participação do professor no
auxílio a vários dos aspectos aqui mencionados, existem outros inacessíveis ao
docente
e
que
dependem
fundamentalmente
da
conscientização,
responsabilidade e maturidade do aprendiz. Veja-se que a escolha do curso
adequado, a predisposição para o estudo, o comportamento social, a
experiência extra-classe e o modus vivendis do aluno compõem um conjunto
de elementos normalmente uma participação mais efetiva do professor.
Tratando-se aqui, entretanto, de um estudo sobre populações de quase
adultos, entende-se como já razoavelmente desenvolvidas muitas dessas
características, sendo suficiente muitas vezes apenas a ação de um
catalizador, onde a figura do mestre pode se fazer presente.
A Faculdade Tijucussu adota com política dar apoio aos seus discentes,
principalmente aqueles oriundos de escolas públicas, levando em conta as
dificuldades que os alunos apresentam ao ingressarem no ensino superior.
4.2 – Atenção aos Discentes
4.2.1 - Apoio Pedagógico
A Direção e a Coordenação da Faculdade Tijucussu são os órgãos
responsáveis pelo apoio pedagógico ao discente, por meio de:
Atendimento individual e coletivo, nos horários disponíveis, com o
objetivo de orientá-los no processo de aprendizagem.
Reunião com os representantes de sala a fim de discutir e solucionar os
problemas que porventura existirem, deliberar sobre suas questões
acadêmicas e pedagógicas.
Visitas às salas de aula para discussão sobre o andamento do curso,
comunicações importantes dentre outras.
Divulgação de eventos culturais e pedagógicos relacionados à área de
interesse do curso.
144
O atendimento individualizado e por grupos dá-se nos seguintes horários:
DIA
Segunda-Feira
LOCAL
HORÁRIO
8h às 12h
Sala
de
Coordenação
e
ou
Coordenação
e
ou
Coordenação
e
ou
Coordenação
e
ou
Coordenação
e
ou
direção
Terça-Feira
16h às 18:30h
Sala
da
direção
Quarta-Feira
16h às 18:30h
Sala
da
direção
Quinta-Feira
Sala
da
direção
Sexta-Feira
16h às 18:30h
Sala
da
direção
4.2.2 - Apoio à Participação em Eventos
A Faculdade Tijucussu
assume como política institucional apoiar os
alunos para que participem de eventos que possam contribuir para a
atualização e aperfeiçoamento de sua formação. Este apoio é realizado de
divulgação e na forma de facilitador de transporte aos alunos para eventos,
visitas, publicação de artigos científicos, elaboração de jornais e murais
didático-pedagógicos, congressos, seminários, encontros e outras atividades
voltadas para a formação adequada e atual dos discentes.
4.2.3 - Apoio Psicopedagógico
É política da Faculdade Tijucussu garantir, na medida de suas
possibilidades e necessidades dos interessados, apoio psicopedagógico aos
seus alunos a partir do trabalho dos docentes dos cursos nas áreas envolvidas,
por meio da contratação de um profissional devidamente qualificado.
145
Dessa forma, o aluno da Faculdade é atendido em suas necessidades e
dificuldades referentes a sua vida escolar e à sua aprendizagem, com horário
agendado.
Para os discentes que necessitam de atendimento psicopedagógico, a
diretoria e ou coordenação de curso encaminha para o apoio psicopedagógico.
4.2.4 - Mecanismo de Nivelamento
Nos últimos anos, tem se observado que uma parcela significativa dos
alunos egressos do Ensino Médio têm apresentado algumas fragilidades
quanto às competências necessárias para a manifestação linguística dos
discursos produzidos, principalmente no que diz respeito aos fatores de
textualidade à correção gramatical tal quanto naquilo que se relaciona às bases
da lógica e da matemática formal.
Tais fragilidades tem sido apontada por inúmeras pesquisas e
instrumentos de avaliação (PISA, SAEB, SARESP e ENEM) e constatada pela
análise de necessidades realizada com os alunos que iniciam o curso de
graduação.
Frente a este cenário, Faculdade Tijucussu -FATI, com o objetivo de
minimizar as dificuldades apresentadas pelos alunos, vêm desenvolvendo o
projeto de nivelamento em Português e Matemática, aberto a todos os alunos
ingressantes dos seus cursos de graduação e àqueles veteranos que se
inscreverem voluntariamente no programa.
Assim, o conteúdo programático deste projeto está centrado nos fatores
de
textualidade
informatividade,
aceitabilidade,
situacionalidade,
intertextualidade, intencionalidade, coesão e coerência – e na correção
gramatical de um modo geral no caso do nivelamento em Português. No caso
da Matemática, os conteúdos centram-se na perspectiva de desenvolver
habilidades e competências capazes de permitir ao aluno fazer leituras
quantitativas dos diversos signos, interpretá-los e tirar suas conclusões,
146
relacionando-os com outros fatos, tecendo assim uma rede de conhecimento.
No que diz respeito à programação das aulas, estas ocorrem paralelamente ao
currículo pleno proposto e mediante à inscrição do aluno ou por indicação dos
professores.
4.2.5 - Acompanhamento de Egressos
A Faculdade Tijucussu pretende utilizar-se de mecanismos de
acompanhamentos de seus egressos já previstos na Avaliação Institucional.
Este acompanhamento dar-se-á periodicamente por meio de correspondências,
contatos pessoais e via eletrônica, convites para a participação nos eventos
especiais do Instituto, o que resulta em relatórios sobre o desenvolvimento do
egresso no mercado de trabalho. Alem disso, esforços serão envidados para a
formação de uma Associação de Ex-Alunos.
4.2.6 - Bolsas de Estudos
São oferecidas bolsas a alunos carentes e com bom desempenho
escolar para que possam continuar seus estudos com dignidade. É política
institucional oferecer aos alunos bolsas de estudos, por meio de Projetos
Sociais.
Atenta às dificuldades da região, a Faculdade Tijucussu idealizou seus
Projetos Sociais. São programas facilitadores para o acesso de jovens e
adultos carentes no ensino superior, conhecidos em todo o Estado e
reconhecidos pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.
Coordenado por departamento da Instituição, tem como missão:
Alcançar a oferta e a prática de uma Educação Solidária, através de
parcerias com Instituições, Projetos Sociais, Educacionais e Culturais,
permitindo a Educação para todos e a Inserção Social.
147
4.2.6.1 - Programas Institucionais de Financiamento de Estudos
A Faculdade Tijucussu é consciente de que uma grande parcela de
seus alunos, principalmente as classes C e D, são trabalhadores por vezes
braçais que não dispõem de tempo e disposição para se dedicar a um dos
projetos sociais que a IES oferece, é pensando nestes alunos que a Instituição
oferece ainda aos seus alunos a possibilidade de financiar o seu estudo, por
meio de parceria com o Governo Federal através do FIES.
No entanto, conhecedores das exigências e da grande procura por este
programa, de universitários de todo o Brasil, a Faculdade Tijucussu por meio
da sua mantenedora e em parceria com a Fundação UNIESP Solidária, possui
um financiamento próprio , denominado FIENESP, num plano sem juros e sem
correção.
Estes dois programas de financiamentos em conjunto com os projetos
sociais, é parte das ações para o cumprimento de sua missão.
FINESP - Financiamento Estudantil da Própria Faculdade
O FINESP é um programa que tem como objetivo facilitar o acesso
e formação a faculdade, podendo financiar até 70% das mensalidades durante
todo o período regular do curso escolhido, pagando apenas 30% das
mensalidades valor do 1º dia útil, o financiamento é oferecido de uma maneira
clara e objetiva através do plano SEM: sem juros, sem correção e sem avalista
(desde que não tenha restrições financeiras).
No início de cada semestre os alunos novos e transferidos que não
conseguiram nenhuma bolsa e estiver interessado em fazer o FINESP,
poderão se inscrever no financiamento, desde que se enquadre nos requisitos
descritos abaixo:
•
•
•
•
•
•
Estar regularmente matriculado na faculdade;
Ter cursado o ensino médio em escola pública;
Condição sócia econômica de acordo com a avaliação da renda
bruta total mensal familiar de no máximo cinco salários mínimos;
Inscrito em algum projeto de bolsas e não ter sido contemplado;
Possuir comportamento e notas conforme o regimento interno da
faculdade;
Não possuir restrições financeiras (podendo apresentar avalista);
148
O financiamento é válido durante todo período regular do curso ou até
quando o aluno achar necessário, o valor de desconto do financiamento virá
descrito no corpo do boleto.
Para renovar o financiamento a cada semestre, o aluno precisa ter no
mínimo 75% de presença e médias suficientes para aprovação em todas as
disciplinas do semestre anterior ao da renovação. Caso contrário o aluno
perderá o seu financiamento.
O estudante poderá, a seu critério, encerrar seu financiamento a
qualquer momento e sua opção terá validade no primeiro dia útil do mês
seguinte à solicitação. Para isso, o estudante deverá comunicar a Faculdade
sobre sua decisão através de requerimento. No entanto, o aluno que encerrar o
financiamento em curso começará a amortizar o valor financiado um mês após
a solicitação.
A F.T. ciente que as instituições de ensino são por excelência o veículo
natural de disseminação da responsabilidade social e também responsáveis
pela formação do cidadão, visa proporcionar aos jovens carentes a
possibilidade de ingresso ao ensino superior, e ao longo dos seus vinte e cinco
anos de existência firmou e consolidou parcerias com órgãos governamentais e
instituições para concessão de bolsas de estudo de até 100%.
No entanto, acreditando que em Responsabilidade Social na área
educacional, não pode existir doação e sim reciprocidade a Faculdade exige
dos alunos contemplados bom desempenho acadêmico e contrapartida social
através da prestação de serviços em creches, asilos, hospitais, associações de
moradores, escolas municipais e estaduais e instituições beneficentes.
Dentro dos Projetos Sociais da UNIESP Solidária firmou convênios com
prefeituras, sindicatos, empresas, associações, fundações, cooperativas, entre
outras, que fazem de seus participantes/alunos um UNIVERSITÁRIO
CIDADÃO.
Para os mais de 100 parceiros, os convênios promovem a valorização
do funcionário/associado por proporcionar um elemento facilitador para
ingresso no ensino superior. Além disso, esse incentivo que acarreta na
melhoria da motivação do funcionário, e, consequentemente, no aumento da
produtividade. Ainda mais, este passa a aplicar o conhecimento adquirido na
faculdade em seu dia-a-dia, o que pode representar um trabalho de maior
qualidade, visto que há um maior conhecimento.
Nesse sentido, apresentamos uma síntese desses trabalhos abaixo,
idealizados pela UNIESP, e em parceria com os Governos Federais e
Estaduais.
Universitário Cidadão
149
Consiste na contemplação de bolsa de 30, 50 até 70% tendo como
proposta a prestação de serviço voluntário do aluno bolsista em instituições
filantrópicas, asilos, creches, hospitais, ONGS e instituições sociais,
transformando-as em centros comunitários, voltados para o exercício da
cidadania. Com o objetivo de inserir o jovem no ensino superior e,
conseqüentemente incentivar o voluntariado. O Universitário Cidadão é sem
dúvida uma criativa e contundente política social implementada, de
extraordinária dimensão social, pois atende diretamente a classe social menos
favorecida através da mais nobre ação social que uma instituição pode
conceber: a educação aliada à consciência de cidadania e dever cívico.
O aluno Universitário Cidadão será contemplado com um percentual de
bolsa de acordo com a quantidade de horas de prestação de serviços: 30% de
Bolsa,4 horas de serviço voluntário;50% de Bolsa,6 horas de serviço voluntário
e 70% de Bolsa,8 horas de serviço voluntário.
Poderá ser válido, desde que o aluno cumpra com suas atribuições; que
não seja reprovado por notas ou faltas; que não atrase o pagamento da
mensalidade; que a instituição continue necessitando do aluno como
Universitário Cidadão, e de acordo com o orçamento da faculdade.
4.2.6.2 - Programas Federais de financiamento de estudos
PROUNI – Programa Universidade para Todos
O Programa Universidade para Todos, denominado de PROUNI é
destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e bolsas de estudo
parciais de cinqüenta por cento (meia-bolsa) para cursos de graduação e
seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de ensino
superior, com ou sem fins lucrativos e oferece ainda a implementação de
políticas afirmativas de acesso ao ensino superior aos auto-declarados
indígenas ou negros e aos portadores de deficiência. A UNIESP, diante do
lançamento do PROUNI pelo Ministro da Educação e ciente da carência social
existente para o ingresso no ensino superior, apoiou o Secretário Executivo do
MEC - Fernando Haddad e foi a primeira das 35 instituições que aderiram ao
programa, quando do lançamento pelo Ministro da Educação disponibilizando
10% de suas vagas iniciais, para ingresso de alunos ao ensino superior.
Poderá ser beneficiado pelo PROUNI o estudante que participou do
ENEM do ano a ingressar e que tenha cursado o ensino médio completo em
escola pública ou em instituição privada na condição de bolsista integral,
150
estudante portador de necessidades especiais, professor da rede pública de
ensino que se candidate a cursos de licenciatura destinada ao magistério e à
educação básica e pedagogia, independente da renda, desde que haja vaga e
após a seleção do Ministério da Educação e da Faculdade.
Poderá participar o estudante que atenda aos requisitos anteriores e que
tenha renda per capita familiar de, no máximo, um salário mínimo e meio e
também aqueles que atendam aos requisitos anteriores e que tenha renda per
capita familiar de, no máximo, três salários mínimos.
FIES - Financiamento Estudantil do Governo Federal
O FIES – Programa de Financiamento Estudantil do governo brasileiro,
operado pelo Ministério da Educação em conjunto com a Caixa Econômica
Federal, financia até 100% das despesas estudantis. O FIES - Financiamento
Estudantil do Governo Federal é um programa do Ministério da Educação
destinado a financiar a graduação no Ensino Superior de estudantes que não
têm condições de arcar com os custos de sua formação e estejam
regularmente matriculados em instituições particulares, conveniadas com o
Programa e com notas positivas nas avaliações do MEC.
5 - INFRAESTRUTURA
5.1 – Infraestrutura para Funcionamento
A área física em que se encontra localizada a Faculdade Tijucussu
corresponde a 376m² , sendo que as instalações prediais em área construída
estão na ordem de 275 m²
Os recursos infra-estruturais, tecnológicos e acadêmicos quanto às salas
de aula,
Biblioteca, laboratório, equipamentos, informatização e outros, tanto gerais
quanto por áreas, são descritos a seguir.
5.2 – Sala de Aula
As salas de aula somam 24 espaços, sendo que, variam de 30,96m² a
70,68m², com capacidade 50 a 80 alunos. Novas salas de aula serão alocadas
à medida em que os cursos forem sendo implantados.
151
As condições deste espaço físico, quanto aos itens de salubridade,
espaço das salas em relação professor/aluno, circulação, iluminação natural e
artificial, ventilação e acústica, estão presentes no quadro, a seguir.
Salubridade
Espaço
Iluminação
Natural e
Ventilação
Acústica
ESPAÇO FÍSICO DAS SALAS DE AULA
Apresentam condições propicias à saúde pública, em termos de
arejamento, oxigenação, higiene, e limpeza. Os ambientes são
mantidos com serviços diários de limpeza, por que equipe
responsável por esta atividade.
Dimensionadas na relação de 1,00m², por aluno, incluindo nesta
metragem, a área de circulação e o espaço do professor
Quando à iluminação natural, todas as caxilharias foram
dimensionadas seguindo as normas do Código Sanitário
Estadual, garantindo assim a iluminação natural e ventilação
As salas de aulas foram implantadas em um posicionamento
adequado em relação ao distanciamento, garantindo um nível
aceitável de ruído externo, não comprometendo o desempenho
professor-aluno.
5.3 – Instalações Físicas para os Docentes e Administrativas
As instalações físicas para os docente encontram-se em espaço físico
no 1º andar
O espaço físico destinado a todas as atividades administrativas atende
satisfatoriamente as necessidades atuais, conferindo uma dinâmica apropriada
à execução dos trabalhos em cada setor e entre eles. O quadro a seguir,
sumariza esta descrição.
INSTALAÇÕES FÍSICAS PARA OS
DOCENTES/DIREÇÃO/COORDENAÇÃO E AUXILIARES
ADMINISTRATIVOS
AMBIENTES
Recepção
Secretaria
Diretoria
Salas de Coordenação de
Cursos
Sala dos Professores
10 Sanitários
Laboratório
Centro de Convivência
Cantina
ÁREA/M²
100
54
09
LOCALIZAÇÃO
Térreo
Térreo
Pav. Superior
09
Pav. Superior
20
50
75
700
115
Térreo
Térreo e Pav. Superior
Pav. Superior
Térreo
Térreo
152
Biblioteca
Àrea de Lazer
Fonte: Diretoria - 2014
290
584
Térreo
Térreo
5.4 – Laboratório de Informática
O espaço físico do Laboratório de Informática é de 70.00m² como é mostrado
no quadro, a seguir:
Laboratório de Informática
COMPUTADOR
ES
USO/
FINALIDADE
ÁREA/ M²
LOCALIZAÇÃ
O
CAPACIDADE
DE ALUNOS
P/ TURNO
70
2º Pavimento
40
Aulas
TeóricoPráticas
Fonte Diretoria – 2014
23
5.5 – CPD
Equipamentos do CPD
EQUIPAMENT
O
Especificação
Quantidade
SERVIDORES
DELL POWEREDGE T110
01
MONITOR 15”
01
Central telefônica Intelbras
01
Ar condicionado TRANE
32000 BTU’s
01
APC’
01
Computadores LENOVO
Thinkcenter EDG
02
Monitor 19”
02
No Break
Fonte: Diretoria 2014
5.6–Recursos Audiovisuais e Multimidia
Recursos Audiovisuais e Multimídia
EQUIPAMENTO
Especificação
Quantidade
153
Projetos Multimidia
EPSON
04
Retroprojetores
TES 2020
10
Retroprojetores
TES 2015
02
TV 29”
LG C/ DVD
01
TV 14”
SANSUNG
01
Caixa de Som
02
Caixa Amplificadora
01
Mesa de Som
Waldeman 10 canais
01
Rádio c/ CD
01
Aparelho de Som c/ CD
01
Microfone s/ fio
02
Fonte: Diretoria 2014
5.7–Equipamentos e Mobiliário
5.7.1 – Equipamentos e Mobiliário Existente no Laboratório
Laboratório de Informática
23
23
23
30
Bancadas para Computador
Computadores Lenovo
Monitores
Cadeiras estofadas
5.7.2 – Equipamentos e Mobiliário Existente na Secretaria
Secretaria
01
06
06
02
01
01
05
05
02
Armário balcão
Cadeira estofadas
Arquivo de aço com 4 gavetas
Aparelho telefone SIEMENS
Aparelho telefone GIGASET
Aparelho telefone S/ FIO INTELBRAS
Computadores DELL OPTIPLEX 390
Monitores 17”
Estabilizadores
154
01
01
05
01
Máquina de Copiadora – Brother MFC 8860DN
Cadeira de Roda
Armário de Madeira 2 portas
Longarina 2 lugares
5.7.3 – Equipamentos e Mobiliário Existente na Diretoria
Diretoria
01
10
01
01
01
03
01
01
01
Mesa de Reunião
Cadeira estofada comum
Aparelho de telefone s/ fio INTELBRAS
Computador DELL OPTIPLEX 390
Monitor 17”
Armário madeira 2 portas
Mesa
Armário de Madeira 4 portas
Ar condicionado TRANE 16000 BTU’s
5.7.4 – Equipamentos e Mobiliário Existente nas Coordenações de Cursos
Coordenação DIreiro
01
01
02
01
01
01
01
Estabilizador
Mesa
Cadeira estofada comum
Computador DELL OPTIPLEX 390
Monitor 17”
Armário de Madeira 4 portas
Ar condicionado komeco 8000 BTU’s
Coordenação Dança
01
02
Mesa
Cadeira estofada comum
Coordenação Pedagogia / Letras
01
03
01
01
01
01
Mesa
Cadeira estofada comum
Computador LENOVO Thinkcenter
Monitor 17”
Armário de Madeira pequeno 2 portas
Aparelho de telefone SIEMENS
155
Coordenação Serviço Social
01
02
01
01
01
01
Mesa
Cadeira estofada comum
Computador DELL LG DEXPC
Monitor 17”
Armário de Madeira pequeno 2 portas
Aparelho de telefone SIEMENS
Coordenação Administração / C. Contábeis
01
03
01
01
01
Mesa
Cadeira estofada comum
Computador LENOVO Thinkcenter
Monitor 17”
Armário de Madeira pequeno 2 portas
Atendimento Psicopedagogico
01
03
01
01
01
Mesa
Cadeira estofada comum
Computador LENOVO Thinkcenter
Monitor 17”
Armário de Madeira pequeno 2 portas
Atendimento ao Aluno
01
06
01
01
01
01
Mesa grande
Cadeira estofada comum
Computador LENOVO Thinkcenter
Monitor 17”
Armário de Madeira pequeno 2 portas
Arquivo de Aço com 4 gavetas
Departameno RH
01
03
01
01
01
01
01
Mesa
Cadeira estofada comum
Computador DELL OPTIPLEX 390
Monitor 17”
Armário de Madeira pequeno 2 portas
Arquivo de Aço com 4 gavetas
Ventilador
156
01
Quadro de Aviso branco
5.7.5 – Equipamentos e Mobiliário Existente na Sala dos Professores
Sala dos Professores
01
01
09
03
03
01
03
02
01
03
Mesa Grande
Mesa
Cadeira estofada comum
Computador LENOVO Thinkcenter
Monitor 17”
Armário de Aço com 4 portas
Longarina c/ 4 lugares
Armário de madeira 45 divisória
TV Sansung
Longarina 2 lugares
5.7.6– Equipamentos e Mobiliário Existente no Projeto Social / FIES
Projeto Social
02
02
02
02
02
06
02
01
Mesa
Cadeira estofada comum
Computador DELL OPTIPLEX 390
Monitor 17”
Armário de Madeira pequeno 2 portas
Arquivo de Aço com 4 gavetas
Aparelho telefônico SIEMENS
Ar Condicionado TRANE – 16000 BTU’s
FIES
05
07
04
04
02
02
02
Mesa
Cadeira estofada comum
Computador DELL OPTIPLEX 390
Monitor 17”
Armário de Madeira 2 portas
Aparelho telefônico SIEMENS
Ventiladores
5.7.7 – Equipamentos e Mobiliário Existente nas Salas de Aulas
157
T01
18
01
01
01
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro verde
101
48
01
01
01
02
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
102
49
01
01
01
02
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
103
46
01
01
01
02
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro verde
Ventilador
104
18
01
01
01
01
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro verde
Ventilador
158
105
21
01
01
01
02
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
106
69
01
01
01
02
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
107
70
01
01
01
02
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
108
35
01
01
01
02
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
109
54
01
01
01
02
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
201
47
01
Carteiras Universitário
Mesa de professor
159
01
01
02
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
202
70
01
01
01
02
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro verde
Ventilador
203
55
01
01
01
02
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro verde
Ventilador
204
56
01
01
01
02
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro verde
Ventilador
205
72
01
01
01
02
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
206
63
01
01
01
02
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
160
207
37
01
01
01
02
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
208
46
01
01
01
02
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
210
34
01
01
01
01
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
301
36
01
01
01
01
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
302
32
01
01
01
03
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
303
61
01
Carteiras Universitário
Mesa de professor
161
01
01
02
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
304
42
01
01
01
02
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
305
56
01
01
01
02
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
306
40
01
01
01
02
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
307
39
01
01
01
02
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
308
39
01
01
01
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro branco
162
02
Ventilador
309
56
01
01
01
02
Carteiras Universitário
Mesa de professor
Cadeira de professor
Quadro branco
Ventilador
5.7.8 – Equipamentos e Mobiliário Existente no Pátio
Pátio Interno
03
02
04
09
Quadro de aviso
Bebedouro
Banheiros
Longarinas 4 lugares
5.7.9 – Equipamentos e Mobiliário Existente na Cozinha
Cozinha
01
01
01
01
01
Fogão 4 bocas
Geladeira pequena
Microondas
Fogão elétrico 2 boca
Ventilador
5.7.10 – Equipamentos e Mobiliário Existente na biblioteca
80
06
01
20
03
56
02
01
03
02
Estantes
Computadores
Balcão de Atendimento
Mesas
Baias para estudo individual/grupo
Cadeiras
Estabilizador
Estante Porta Volume
Cadeiras Estofadas
Ventiladores
163
02
01
01
01
Ar Condicionado
Impressora Bematech
Impressora Samsung NL 2851
Telefone
5.8 - Biblioteca
A Biblioteca proporciona suporte para o desenvolvimento das funções
de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade Tijucussu. A biblioteca, nesta
visão, constituie-se no anteparo deste processo.
A Biblioteca caracterizando-se como uma biblioteca universitária,
apresenta estrutura monolítica, tendo centralizado a gestão da seleção,
aquisição, tratamento técnico da informação e da prestação de serviços aos
usuários, conforme recomendam os padrões para este tipo de biblioteca.
A Biblioteca atua como órgão facilitador das atividades de ensino,
pesquisa e extensão, mediante a promoção do conhecimento nas diversas
áreas de atuação da Faculdade Tijucussu.
Acervo geral
O acervo bibliográfico de livros é de 4252 títulos e 10.633 exemplares
discriminado na tabela a seguir:
ACERVO GERAL POR ÁREA DE CONHECIMENTO
ÁREA DE
CONHECIMENTO
CIÊNCIAS HUMANAS
CIÊNCIAS SOCIAIS
APLICADAS
LÍNGUÍSTICA, LETRAS E
ARTES
CIÊNCIAS EXATAS E DA
TERRA
CIÊNCIAS DA SAÚDE
TÍTULOS
EXEMPLARES
1789
1601
3654
5286
550
752
158
486
154
455
O acervo de DVD's é de 39 títulos e 39 exemplares.
Política Institucional para atualização e expansão do acervo
164
Para atender usuários potenciais da Biblioteca, os mecanismos de
seleção e aquisição do acervo bibliográfico e audiovisual, tomam por base,
tanto a bibliografia arrolada nos programas de ensino dos projetos
pedagógicos, de cada um dos cursos da instituição, como as bibliografias
recomendadas pelas Comissões de Especialistas de Ensino do Ministério da
Educação – CEE/MEC. São consideradas, ainda, neste processo de seleção e
aquisição, as resenhas publicadas nos periódicos técnico-científicos editados
pelas principais instituições educacionais do país e do exterior.
Além destes procedimentos, são ainda considerados, para seleção e
aquisição destes materiais, as bibliografias básicas encaminhadas pelo
Coordenador do Curso da Faculdade Tijucussu, à Biblioteca, sendo estas listas
fruto de reuniões periódicas com professores e alunos de graduação.
De forma geral, para assegurar a qualidade e atualização do acervo
bibliográfico e audiovisual, os critérios adotados são:
• adequação do material aos objetivos do curso e da disciplina,
• autoridade/conceito do autor,
• equilíbrio da obra quanto à distribuição do conteúdo,
• qualidade técnica quanto ao ponto de vista gráfico e/ou sonoro,
• custo justificável em consideração à verba disponível,
• idioma acessível aos usuários,
• atualidade do material,
• disponibilização de livros-texto, na razão de um livro para cada 10
alunos da disciplina, nos cursos da graduação;
• disponibilização da bibliografia complementar, na proporção de dois
exemplares para cada título e
• disponibilização dos demais títulos, em função de estatísticas de
empréstimo e uso da coleção e da disponibilidade de outros títulos similares
na coleção da Biblioteca.
Espaço físico
A Biblioteca possui ambiente adequado às atividades de prestação de
serviços de informação, sendo que a iluminação, mobiliário, tonalidade de
ambiente e comunicação visual, atendem aos padrões vigentes. O ambiente
165
atual da Biblioteca possui, ainda, acabamentos que estão dentro dos padrões
utilizados para o fluxo de pessoas e facilidade de manutenção que o espaço
requer.
A área atual totaliza 186m2, sendo que a capacidade da Biblioteca é de
56 lugares, com 03 terminais de acesso à Internet, 3 salas de estudo
individual/grupo, localizada no térreo, com 30 lugares no total.
A Biblioteca está localizada no andar térreo, com fácil acesso através de
amplas escadas, e equipamento facilitador para locomoção de pessoas com
necessidades especiais.
Redes de informação
A Faculdade Tijucussu está conectada ao servidor da Unidade. Este
provedor permite acesso aos alunos, professores e técnicos-administrativos,
sem nenhum custo aos mesmos, objetivando ampliar seus conhecimentos. Na
Biblioteca são disponibilizados aos usuários, 03 terminais para acesso direto à
Internet.
Administração e acesso ao acervo
Horário de funcionamento
A Biblioteca funciona, de segunda a sexta-feira, das 08h às 22h e aos sábados,
das 8h às 12h.
Serviços Prestados
A quantidade de empréstimos de livros, realizados nos últimos dois anos, ou
seja, 2012 e 2013 é de 7.869, o que evidencia o interesse dos alunos e
professores da Faculdade Tijucussu, pelo acervo da Biblioteca.
Recursos humanos
166
A Biblioteca conta com um Bibliotecário, Antonio Carlos Azarias Jacques CRB8/6648, Bacharel em Biblioteconomia, responsável pelos serviços de
informação.
ANEXOS
167
168
Download

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