Aos vinte e sete dias do mês de novembro de 2014, às 19h45min, na sala da ACIPA, no terceiro andar do prédio da Galeria PA Shopping, situado à Rua Cel. Otávio Meyer, em Pouso Alegre/MG, teve início a segunda Assembléia Geral do exercício de 2014, do Instituto para Desenvolvimento Integrado de Pouso Alegre e Região – IDIPAR, com a presença de todos os seus diretores, sob a Presidência do Engenheiro, Moacir Franco. Registrada a presença de associados e representantes da Polícia Militar, Polícia Civil e gerência Caixa Econômica Federal , Epamig e Abasmig, conforme lista de presença anexa, que fica fazendo parte integrante desta ata. A Assembléia contou com a participação do Sr. Raphael Prado, Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Sr Roberto Barata, Secretário Municipal de Agricultura, os quais vieram para tratar de assuntos de relevância para Pouso Alegre e cidades adjacentes. O Senhor Moacir Franco abriu os trabalhos e passou a palavra ao Sr. Raphael Prado, que esclareceu sua participação não só para tratar da instalação do aeroporto de cargas, que envolve várias outras secretarias, como também de outros assuntos de grande importância, cujas ações estão em andamento no Poder Executivo. Explicou que já conseguiram todas as autorizações necessárias dos órgãos responsáveis para as obras do aeroporto de cargas e que, para agilizar, já iniciaram os procedimentos necessários aqui, como desapropriações, e que a Fundação Getúlio Vargas está encarregada de proceder todos os estudos com relação à parte estrutural, incluindo a parte ambiental, para realizar a licitação para a contratação das obras; que todas as despesas que a Prefeitura está empreendendo com essa movimentação serão cobradas da empresa que ganhar a licitação, com esta previsão no edital; que a licitação deve acontecer em fevereiro de 2015; que se trata de um aeroporto internacional de cargas e assim que for inaugurado devem solicitar para que seja transformado, também, em aeroporto de passageiros, pois não é possível o Município ter dois aeroportos destinados a passageiros; que é um projeto muito amplo, de investimento de aproximadamente 800 milhões de reais, com a geração de mais ou menos um mil e duzentos empregos. Afirmou que Pouso Alegre está acima da média de empregabilidade, embora o quadro nacional atual seja difícil. Na sequência, discorreu sobre o contato que foi feito por mais uma empresa chinesa que está interessada em se instalar na cidade; que seus diretores foram visitar Rio de Janeiro e São Paulo, mas que o governo municipal espera que tais localidades não ofereçam o que eles pretendem e que eles se instalem em nossa cidade; que membros do Poder Executivo devem ir para a China no início do ano que vem, pois há mais empresas interessadas em se instalar aqui. Falou de uma empresa de fibra óptica que também quer se instalar na cidade, mas que precisa de um galpão de quatro mil metros; que prevê um investimento de cerca de oitenta milhões e a geração de cerca de quatrocentos empregos. Informou que o INDI esteve acompanhando uma empresa chinesa automobilística que está analisando nosso Município e Poços de Caldas para se instalar, mas querem saber se teremos mão de obra suficiente e que o governo respondeu positivamente, porém que não tem terreno disponível para cessão. Falou dos empreendimentos hoteleiros que estão se movimentando na cidade e que em janeiro deve ser transferida para cá, uma unidade da empresa “Gold”, de São José dos Campos/SP, que tem cerca de seis mil funcionários. Disse que Pouso Alegre deve receber cerca de cem mil metros quadrados de Centro de Distribuição e que a Unilever é uma delas, embora tenha enfrentado alguns obstáculos; que estão negociando a vinda da fábrica da Cremer e não só o Centro de Distribuição, como é hoje; que está em andamento a implantação de seis pró-infâncias. Sobre o aeroporto, esclareceu que não tem muito mais a acrescentar, pois ainda está em andamento o estudo geral para a sua implantação; que é óbvio que para as suas obras iniciarem vai ser preciso desapropriar propriedades, mudar o CIEM de lugar e fazer as obras de acesso, o que já é uma briga com a Unilever, pois por lá vão transitar cerca de duas mil carretas/dia; que o trevo existente já não suporta a Unilever e que, com o aeroporto, vai ser preciso construir um mega viaduto. O Presidente, Moacir Franco, falou das indicações dos ministros Joaquim Levy e Nelson Barbosa para a fazenda e planejamento do Governo Federal e perguntou se os cortes orçamentários, que certamente devem acontecer, irão afetar tais investimentos na região; discorreu sobre o projeto de lei complementar que tramita na Assembléia mineira, sobre a Região metropolitana de Pouso Alegre, de autoria do deputado Adalclever Lopes e pediu informações a respeito, exemplificando com o caso da região metropolitana do Vale do aço, citando a criação de agência e que é um mecanismo muito importante para definir os projetos, contemplando as cidades de seu eixo, como é o caso de Santa Rita do Sapucaí. O Secretário Raphael informou que o Deputado Federal Odair Cunha, do PT, vai ser nomeado secretário de Governo de Minas, o Deputado Adalclever Lopes deve ser o Presidente da Assembléia de Minas e que o governador eleito, Fernando Pimentel, apóia Pouso Alegre, mas que, mesmo assim, a crise orçamentária deve ser sentida; esclareceu que o orçamento de Pouso Alegre para o ano de 2015 deve girar em torno de 500 milhões, sendo que cerca de cento e noventa milhões devem ser de recursos próprios, portanto, grande parcela será de aporte de outras esferas do governo; que o Município já tomou a decisão de cortar horas extras e gratificações de servidores, para equilibrar as contas e que também estão investindo em projetos de obras de galerias pluviais, que têm prioridade, pois as chuvas facilmente alagam o centro da cidade; que também há as prioridades dentro do Plano Diretor com relação às malhas viárias, como é o caso da via noroeste, que sai da BR 459, passa pelo presídio e também deve ser concluída, bem como, as avenidas dique I, II e III; afirmou que chegou a criticar o ex-prefeito, Jair Siqueira, pelas obras de alargamento da Avenida Doutor Lisboa, mas que já está insuficiente para a demanda atual. Com a palavra, o secretário municipal de agricultura, Roberto Barata, que também é o presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano - COMDU e associado do idipar, explicou que para formatar a Região Metropolitana é preciso que as cinco cidades de seu eixo tenham em comum o plano diretor; tratou da necessidade de planejamento urbano, dizendo que depois da licitação para a construção do aeroporto é fundamental o investimento de cerca de 40 milhões só em vias para atender o aeroporto, citando pontos que deverão ser concluídos e/ou ampliados; que naturalmente o plano diretor deverá indicar os locais onde deverão existir hotéis e outros empreendimentos necessários. O Presidente, Sr. Moacir Franco, disse que, no seu entender, a Região Metropolitana está diretamente vinculada a um plano diretor regional e que a instalação do aeroporto faz parte deste processo, pois que Santa Rita do Sapucaí, Itajubá, têm os seus planos diretores, porém Congonhal, Cachoeira de Minas , Estiva , Borda da Mata, Senador José Bento não os têm, sendo que um plano diretor regional é fundamental. O associado do Idipar, Senhor Marcelo Pagliarini, frisou a necessidade de um projeto básico para implementar obras, mas que não vê a Prefeitura se desdobrar com isso para buscar recursos; que costumam pedir o dinheiro e não apresentar o projeto básico; que desconhece a existência de um projeto básico para a Avenida Dique III, mencionada pelo secretário. O senhor Raphael Prado concordou que a administração perde recursos por não apresentar o devido projeto básico, que há uma equipe de secretários, citando a Sra. Sandra Mattos, os senhores Wellington e Wagner Márcio, que estão trabalhando no plano diretor; que o Prefeito, Agnaldo Perugini, afirmou que tem cento e onze milhões de recursos aprovados e que vão investi-los. O Secretário, Sr. Roberto Barata, falou da estrada do Pantano, cujo primeiro projeto foi de sua autoria; que foi muito simples, com as partes de drenagem, etc, mas que fluiu; que hoje há um projeto básico para a estrada do Pantano, dentro da liberação desses cento e onze milhões em recursos e que Pouso Alegre também conta com o apoio do Vice-Presidente da República, Michel Temer. Discorreu sobre o Centro Municipal de Abastecimento - CEMA, dizendo que houve a aprovação de três milhões para isso, que procurou o CEASA Minas, após ir à Brasília, e que agora está dentro do sistema de convênios do governo federal para a liberação. Ressaltou que que o processo é técnico, mas primeiro tem o víés político, e que as duas searas devem caminhar juntas. Sobre as Avenidas Dique, esclareceu que o secretário Raphael está trabalhando para conseguir e que já foram feitos memorais descritivos, estando em andamento o processo, ou seja, que não acontece de uma hora para a outra, sendo , para conseguir os recursos, o devido encaminhamento, processos licitatórios, ou seja, é necessário um mínimo de planejamento; que as avenidas Dique I, II e III têm o mínimo de planejamento para iniciar os respectivos processos. O diretor técnico do Idipar, Sr. Sérgio Assis, lembrou a lei das Parcerias Público Privadas, que está fazendo aniversário e que foi concebida como um instrumento facilitador para desonerar a administração pública de investimentos e passar para a iniciativa privada; que a lei, inclusive, já tem uma versão estadual e que MG já a pôs em prática; que como secretário executivo da AMESP desconhece a utilização da lei das PPP’s em nossa região e perguntou aos secretários se há algum projeto que objetive a utilização desse mecanismo, citando que já ouvir dizer algo parecido para o estádio municipal. O Sr. Raphael disse que não há em andamento nenhum projeto de parceria público privada no Município; complementou afirmando que assumiu a sua secretaria com um orçamento muito pequeno, não dispondo de recursos suficientes nem para diárias, computador, telefone, mas, que mesmo assim aceitou o desafio; que procurou a Unilever, por exemplo, e cobrou que uma empresa daquele tamanho não devia oferecer apenas sucos em dias de realização de ruas de lazer e, assim, iniciou tratativas sobre um projeto de ciclovia; porém, quando leva o projeto, tem a informação de que trocou o diretor e isso torna tudo mais difícil, sendo necessário recomeçar as conversações; protestou dizendo que a maioria só quer ver o bom, mas que é muito difícil conduzir os processos, inclusive dentro das próprias secretarias municipais. Citou o Projeto Zico 10, que após todo um trajeto envolvendo as bases, divulgações, discursos na Câmara Municipal, onde era Vereador, apresentou para o Prefeito e conseguir trazer o projeto, que custa 16 reais por criança, sendo que a contrapartida da prefeitura é o professor e eles oferecem material esportivo; mas que funcionou por um ano e não está mais em execução, porque ele perdeu a eleição e daí muda a prioridade. Seguiu exemplificando com a dificuldade em implantar a zona azul, que começou quando era vereador ainda; que fizeram a licitação e daí começam as dificuldades e a demora do processo; agora foi implantada e é alvo de críticas; que pessoalmente é contra vários pontos, mas que precisam ser adaptados os procedimentos para aperfeiçoar. Desabafou afirmando que quer voltar a participar desses encontros do Idipar, mas com o objetivo de achar as soluções juntos e não só para ouvir críticas. Que sempre há a oportunidade de contribuir ou de criticar, mas para isso já há muitos interessados; que sentimento semelhante é o do Prefeito, Agnaldo Perugini, que foi convidado, porém teve que viajar para Brasília. Os diretores técnicos Sérgio Assis e Fernando Moura falaram da importância da aproximação com a administração, pois o Instituto congrega pessoas com conhecimentos em diversas áreas e em muito podem contribuir com o Poder Executivo, indagando o que fazer para romper esta barreira. O diretor Sérgio reconheceu que o inchaço e o crescimento vegetativo da folha de pagamento é um grande problema para os municípios e sugeriu enxugar a administração de Pouso Alegre, cortar cargos comissionados e que o que falta para essa administração é descer um pouco do pedestal e reconhecer que a participação do idipar é muito importante, porque estamos aqui para tentar indicar algumas saídas e alternativas para contribuir com o desenvolvimento de Pouso Alegre. O senhor Roberto Barata explicou que existe a necessidade de aporte de um valor mínimo para se estabelecer uma parceria público privada é que isso é um fator dificultador, pois existem poucas possibilidades de investimentos, ainda, em Pouso Alegre, que ainda não tem atrativos para a iniciativa privada. O Sr. Sérgio lembrou dos centros de pró-infância citados pelo secretário Raphael e disse que para um creche apenas, de repente é pouco investimento, mas para as seis talvez aumente a possibilidade de interesse da iniciativa privada e propôs que a administração reflita sobre a realização de consultas públicas. O Sr. Dino Francescato, associado do Idipar, protestou dizendo que o Estado não sabe administrar, e não é só aqui, portanto não vislumbrarão jamais o interesse em estabelecer tais parcerias público privadas, para ter chance de repartir os recursos; citou o exemplo da CSN que era subsidiada pelo governo e que foi privatizada e que, além do governo não precisar por mais nenhum tostão lá, o que ela paga de impostos atualmente, mesmo que não tivessem recebido um centavo sequer por ela, já significa um grande lucro estatal. O senhor Moacir Franco propôs que o Instituto participe de um conselho de administração, para sentar-se à mesa e conhecer um pouco mais dos detalhes dos projetos em andamento, para o auxílio que puder ser dado através de conhecimentos técnicos e profissionais que o Idipar tem bastante, citando os mais de cinquenta associados, com vista a contribuir para a política de desenvolvimento regional. O Vice-Presidente, Fernando Moura, disse que é preciso haver aproximação e evitar o conflito, que não é bom para ninguém. O Sr. Raphael Prado pontuou alguns comentários feitos, falando sobre os cargos comissionados e que foram efetivadas algumas alterações na estrutura administrativa, pois o prefeito é um entusiasta quando se trata de novas ideias e faz o que for preciso para ampliar os programas, inclusive contratações, o que compromete a folha; mas concordou que é necessário que a administração corte cargos, citando os vinte e cinco mil cargos em comissão do governo federal e os dezoito mil do governo do Estado. O Senhor Érbio Arley informou que o Idipar fez uma campanha “eleja Pouso Alegre” à época em que era diretor; que não houve nenhum tratamento diferenciado por parte do Idipar que, inclusive, nas eleições deste ano, não apoiou nenhum candidato. O Sr. Moacir explicou que neste ano decidiu, em nome do Instituto, não entrar no processo eleitoral. Raphael disse que faz parte da administração, acreditando na pessoa do prefeito Agnaldo Perugini, e que vai demonstrar ao prefeito que deve reatar as boas relações com o idipar e se dispôs a convidá-lo para participar da primeira reunião do próximo ano com o IDIPAR. O diretor Leandro Daniel lembrou que a decisão de não participar do processo eleitoral foi exclusiva do presidente Moacir Franco, e que não foi passada em plenário, inclusive. O Capitão Júlio César representante da Polícia Militar, indagou ao secretário se as licenças ambientais já foram expedidas para a construção do aeroporto, pois o processo burocrático é complexo e que a autorização é demorada. O secretário de agricultura, Sr. Roberto Barata, disse que já foi catalogado todo o levantamento do que tem que ser feito, nascentes que vão ser cobertas, árvores que serão removidas, para dar andamento ao processo de autorização. O representante do comandante da 17ª RISP, Major Bernardes, disse que o desenvolvimento de Pouso Alegre é visível e que a representação da segurança pública precisa crescer também; indagou se o governo está preocupado com essa proporcionalidade em relação ao crescimento; que geralmente vem muita gente boa, mas também vêm outros tipos quando os atrativos crescem. O Senhor Raphael Prado disse que o prefeito municipal, o governador eleito, Pimentel e o futuro secretário de governo, Odair Cunha estão alinhados em olhar para estes pontos de necessidade e que a administração municipal já tem planos para a ampliação da segurança em áreas estratégicas como o Pantano, o terminal rodoviário, o bairro cidade jardim, com maiores demandas. O Capitão Júlio César, da PM, resumiu o problema com relação ao efetivo e disse que o que aconteceu foi a necessidade de melhorar o salário dos policiais, que levou a travar a realização de mais concursos, por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal e que agora vai começar a mudar, mas será difícil atingir o panorama ideal em curto prazo; que quando se fala de uma guarita no Pantano, por exemplo, ela vai ficar vazia e que é preciso fazer pressão com relação à segurança pública, pois pensam em vários aspectos: ambientais, econômicos, renda, mas e deixam para trás a segurança pública; citou a evolução da corporação na região que agora tem um região integrada de segurança pública, com uma unidade especializada de polícia rodoviária e meio ambiente; que a evolução aconteceu, mas o contingente não cresceu na medida que precisava; que o aparato da polícia não é defasado como se diz, mas a preocupação maior que existe é traçar prioridades para o recebimento dos recursos humanos que virão; que a comunidade política deve levar em conta que vai desguarnecer outra localidade para destacar contingente para um novo posto, se não houver o ingresso de novo efetivo. O Delegado Geral da Polícia Civil, Dr. João Eusébio Cruz, abordou duas questões de importância que, em sua opinião, Pouso Alegre precisa olhar melhor: a municipalização do trânsito; que não é devido falar, por exemplo, de apreensão de veículos pela política civil; que o município ainda tem muito que avançar na questão do trânsito e que a eventual criação de uma Região Metropolitana vai levar a pensar que os municípios vizinhos não tem estrutura nenhuma; e também a visão de guarda municipal patrimonial é equivocada; que deve entrar ocupando espaço de polícia preventiva, com outro foco, que no futuro pode ser até de um ciclo completo de segurança; que em Pouso Alegre a guarda municipal não foi um projeto concebido, foi transformado, e que não é institucionalizada; que com todo esse progresso que se espera para Pouso Alegre, deve-se olhar com atenção para esse assunto, citando várias cidades onde a guarda municipal funciona bem a ex de Varginha. O secretário, Raphael Prado, concordou com a necessidade de revisão, expondo que o atual contingente da guarda municipal fez concurso para vigilante e que precisa ser reestruturada. O Engº José Roberto Paiva, associado do Instituto, fez alusão à época em que teve contato com o político Tasso Jereissati, que é formado em administração de empresas e que foi procurado por um grupo de empresários que se reunia, de tempos em tempos, para conversar; que foi, então, indicado como uma ponte entre o governo e os referidos cidadãos, para a oitiva de conselhos antes de tomar decisões; e que depois foi eleito governador do Ceará e quis continuar com essa ideia, quando pediu para que voltassem a reunir o dito conselho, com mais pessoas, cuja ideia básica era um conselho da comunidade, formado pelos mais variados segmentos, que ouvia e dava atenção ao que se dizia, pois caso contrário, a tendência é não prosperar; concluiu afirmando que é preciso humildade de saber ouvir e captar a ideia dos colaboradores e sugeriu aos secretários municipais levarem ao Prefeito a proposta de participação do Idipar, com médicos, engenheiros, advogados, administradores, enfim, pessoas da comunidade para contribuir. O Secretário Roberto Barata falou do plano diretor, que tem um instituto de pesquisa de planejamento urbano; citou Curitiba e que Jaime Lerner também seguiu tal modelo, mas disse que a participação popular e de entidades é pífia em audiências públicas para tratar de assuntos de relevância; que é preciso junto ao Idipar definir um fórum participativo ideal, pois a participação cidadã é fundamental e cabe ao governo abrir essa possibilidade. O Sr. Dino Francescato citou dispositivo da Lei Orgânica Municipal em que o prefeito municipal tem que apresentar, em até noventa dias do início de seu mandato, o seu plano de governo; que foi elaborada, então, uma carta ao Poder Executivo com propostas do Idipar, inclusive com a disposição de ir até lá para discutir, mas que não obtiveram resposta e não concordou que deva se criar mais um fórum para discutir assuntos de interesse público; que o CREA não se manifestou, por exemplo, sobre a situação gravíssima da avenida dique II, para identificar os responsáveis pelos defeitos da obra; que o objetivo do Idipar não é o de sabatinar o prefeito, mas sim de levar ideias à administração. O secretário Roberto Barata insistiu que deve ser estabelecido um fórum, cujo primeiro passo seja fazer com que o Idipar tenha esse canal adequado para manifestar as suas ideias em comum com a administração municipal; para complementar as visões. E após as considerações finais e agradecimentos dos secretários municipais Raphael Prado e Roberto Barata, o Presidente, Senhor Moacir Franco, avaliou esta como sendo uma das melhores reuniões realizadas pela nova diretoria e que todos os presentes querem a mesma coisa, melhorar a nossa cidade e o desenvolvimento regional. Ato contínuo, o Presidente fez uma exposição de detalhes do evento “Hortiminas” que está programado para acontecer no mês de agosto de 2015, coordenado pela Abasmig e Epamig, com a participação do Idipar e outras entidades, e que deve ser o maior da categoria no sul de minas. Com a palavra, o Sr. José Daniel, Presidente da Abasmig, informou que estão formatando um evento para receber um público de cerca de 17 mil pessoas, citando uma cidade do sul do país que recebe mais de duzentas mil pessoas em evento similar e Holambra, que recebe cerca de 40 mil e que vai girar em torno das culturas do morango e batata, que são responsáveis pela geração de milhares de empregos em nossa região. Assim, nada mais havendo a tratar, encerrou-se a presente reunião às 22h20min. E para constar, eu, Fátima Belani, diretora administrativa e financeira do IDIPAR, lavrei a presente ata que, após lida e achada conforme, vai assinada pelos membros de sua diretoria. Pouso Alegre, 27 de novembro de 2014. MOACIR FRANCO FERNANDO J. MOURA FÁTIMA A. BELANI ÂNGELA FARIA SÉRGIO A. CLARET ASSIS LEANDRO DANIEL REINALDO AMARAL