Linhas, Pontos e Planos do Globo Terrestre
Linhas, Pontos e Planos da Esfera Celeste
Movimento Diurno dos Astros
A Esfera Celeste
Introdução à Astronomia Fundamental
A Esfera Celeste
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Movimento Diurno dos Astros
EIXO DA TERRA
é a linha em torno da qual a Terra executa o seu movimento de
rotação, de Oeste para Leste (o que produz nos outros astros
um MOVIMENTO APARENTE de Leste para Oeste).
PÓLOS
são os pontos em que o eixo intercepta a superfı́cie terrestre.
O PÓLO NORTE é o que se situa na direção da Estrela Polar
(a URSA MINORIS); o PÓLO SUL é o oposto.
CÍRCULO MÁXIMO
é a linha que resulta da interseção com a superfı́cie terrestre
de um plano que contenha o CENTRO DA TERRA.
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CÍRCULO MENOR
é a linha que resulta da interseção com a superfı́cie terrestre
de um plano que não contenha o CENTRO DA TERRA.
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PLANO EQUATORIAL
é o plano perpendicular ao eixo de rotação da Terra e que
contém o seu centro..
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PARALELOS
são cı́rculos menores paralelos ao Equador e, portanto,
perpendiculares ao eixo da Terra. Seus raios são sempre
menores que o do Equador. Os paralelos têm a direçãoE–W.
Entre os paralelos distinguem-se o Trópico de Câncer, o
Trópico de Capricórnio, o Cı́rculo Polar Ártico e o Cı́rculo Polar
Antártico.
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
paralelo de 23◦ 30’ de Latitude Sul, correspondente à
Declinação máxima alcançada pelo Sol no Hemisfério Sul, no
solstı́cio de inverno (para o Hemisfério Norte), que ocorre a
21/22 de dezembro de cada ano.
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TRÓPICO DE CÂNCER
paralelo de 23◦ 30’ de Latitude Norte, correspondente à
Declinação máxima alcançada pelo Sol no Hemisfério Norte,
no solstı́cio de verão (no Hemisfério Norte), que ocorre a 21
de junho de cada ano.
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CÍRCULO POLAR ÁRTICO E CÍRCULO POLAR
ANTÁRTICO
paralelos de 66◦ 33’ de Latitudes Norte e Sul,
respectivamente, que contêm os pólos da eclı́tica (órbita
descrita pelo Sol no seu movimento aparente de translação
anual em torno da Terra). Em Latitudes superiores às dos
cı́rculos polares, o Sol permanece acima ou abaixo do
horizonte por longos perı́odos. À medida que a Latitude
cresce, tais perı́odos aumentam, até que, para um observador
em um dos pólos (Latitude 90◦ N ou 90◦ S), o Sol permanece
continuamente 6 meses acima e 6 meses abaixo do Horizonte.
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Latitudes
Definições
A Esfera Celeste
I
Equador: Linha de zero
graus
I
Paralelos: Linha paralelas
medidas em graus, a partir
do equador
I
Polo Norte e Sul: 90◦ N e
90◦ S, respectivamente
I
Trópico de Cancer e
Capricornio: 23◦ 30’N e
23◦ 30’S, respectivamente
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Latitudes
Determinação
A latitude de um lugar é a medida do
ângulo que se percorre quando se vai
do equador até ao paralelo que passa
por esse lugar, perpendicularmente
ao equador. Esse ângulo é igual ao
ângulo que a Estrela Polar faz com o
horizonte, a qualquer hora. Medir a
latitude é simples no céu noturno do
hemisfério Norte da Terra, pois a
Estrela Polar está sempre presente.
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Latitudes
Determinação
Durante o dia a latitude
pode ser determinada
pelo ângulo que o Sol do
meio dia faz com o
horizonte. A linha de
posição meridiana, é
obtida quando se
observa a altura do sol
na passagem meridiana,
e fornece a latitude do
observador (latitude
meridiana).
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MERIDIANOS
são os cı́rculos máximos que passam pelos pólos da Terra.
Os meridianos marcam a direção N–S. O plano de cada
meridiano contém o eixo da Terra, sendo por ele dividido em
duas metades: Hemisfério Norte e Hemisfério Sul.
PRIMEIRO MERIDIANO, MERIDIANO DE ORIGEM ou
MERIDIANO DE REFERÊNCIA
é o meridiano tomado como origem para contagem das
Longitudes. Adota-se como primeiro meridiano, por acordo
internacional firmado no final do século XIX, o meridiano de
Greenwich.
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Longitudes
Definições
A Esfera Celeste
I
Meridiano de Greenwich:
Linha de zero graus
I
Vai de 0◦ a 180◦ : para
Leste e para Oeste
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Determinação
A determinação da longitude de um lugar baseia-se no fato de que a Terra dá uma
volta completa em torno do seu eixo norte-sul em aproximadamente 24 horas. Para
isso é necessário saber a diferença horária entre o meio-dia solar do local e de um
ponto de referência, determinado pela altura máxima do Sol nos dois locais. Como a
Terra faz uma rotação completa sobre si mesma (360 graus) em 24 horas, por cada
hora de diferença entre o meio-dia do ponto onde estamos e do ponto de referência,
foram percorridos 15 graus para este ou para oeste.
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LATITUDE DE UM LUGAR
(o sı́mbolo é a letra grega ϕ) – é o arco de meridiano
compreendido entre o Equador e o paralelo do lugar.
Conta-se de 0◦ a 90◦ para o Norte e para o Sul do Equador. A
Latitude deve ser sempre designada Norte (N) ou Sul (S),
conforme o lugar esteja, respectivamente, ao Norte ou ao Sul
do Equador.
A COLATITUDE
elemento muito usado nos cálculos de Navegação
Astronômica, é o complemento da LATITUDE do lugar, isto é,
COLATITUDE = 90◦ -– LATITUDE.
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LONGITUDE DE UM LUGAR
(o sı́mbolo é a letra grega λ) -– é o arco do Equador, ou o
ângulo no pólo, compreendido entre o MERIDIANO DE
GREENWICH e o MERIDIANO DO LUGAR. Conta-se de 0◦ a
180◦ , para Leste ou para Oeste de Greenwich. A Longitude
deve ser sempre designada Leste (E) ou Oeste (W), conforme
o lugar esteja, respectivamente, a Leste ou a Oeste do
meridiano de Greenwich.
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Coordenadas de Algumas Cidades
I
Pequin
Latitude: 39◦ 55’N Longitude: 116◦ 25’E
I
Berlin
Latitude: 52◦ 30’N Longitude: 13◦ 25’E
I
Cairo
Latitude: 30◦ 2’N Longitude: 31◦ 21’E
I
Rio de Janeiro
Latitude: 22◦ 57’S Longitude: 43◦ 12’W
I
Guaratinguetá
Latitude: 22◦ 48’59”S Longitude: 45◦ 11’33”W
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A Eclı́ptica
Os astrónomos egı́pcios e gregos imaginaram que o Universo era uma esfera enorme com estrelas fixas.
Chamaram então o céu de Esfera Celeste. Como a Terra se encontra no centro da Esfera Celeste, de 24 em 24
horas, aproximadamente, vêm-se as estrelas na mesma posição do firmamento. E o que se passa em relação ao
Sol? Se marcarmos sobre a Esfera Celeste a posição do Sol ao meio-dia durante um ano, ele vai descrever uma
circunferência, inclinada 23◦ 30’ em relação ao equador da Esfera Celeste. Esta órbita aparente do Sol na Esfera
Celeste chama-se eclı́ptica. A inclinação da eclı́ptica é igual à inclinação do eixo Pólo Norte-Pólo Sul em relação ao
plano da órbita da Terra.
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EIXO DE ROTAÇÃO DA
ESFERA CELESTE:
é o eixo em torno do qual a
Esfera Celeste executa o seu
movimento aparente de
rotação, de leste para oeste,
perfazendo uma volta completa
a cada dia. O eixo de rotação
da Esfera Celeste coincide com
o eixo da Terra.
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PÓLOS CELESTES:
são os pontos em que o eixo
de rotação da Esfera Celeste
intercepta sua superfı́cie.
Como o eixo de rotação da
Esfera Celeste coincide com o
eixo da Terra, os Pólos
Celestes são as projeções dos
Pólos Terrestres na superfı́cie
da Esfera Celeste.
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I
PÓLO NORTE CELESTE:
é a projeção do Pólo Norte
da Terra na Esfera Celeste.
I
PÓLO SUL CELESTE: é a
projeção do Pólo Sul da
Terra na Esfera Celeste.
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EQUADOR CELESTE:
é o cı́rculo máximo da Esfera
Celeste perpendicular ao eixo
dos Pólos Celestes. É o
Equador da Terra projetado na
Esfera Celeste. O Equador
Celeste é a referência para
medições Norte–Sul na Esfera
Celeste. Tal como no caso do
Equador da Terra, o Equador
Celeste divide a Esfera Celeste
em dois hemisférios,
Hemisfério Norte Celeste e
Hemisfério Sul Celeste.
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PARALELOS DE
DECLINAÇÃO ou CÍRCULOS
DIURNOS são cı́rculos
menores da Esfera Celeste,
paralelos ao Equador Celeste.
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MERIDIANO CELESTE:
é um cı́rculo máximo da Esfera
Celeste que contém os Pólos
Celestes e o Zênite de um
ponto da Terra. Os Meridianos
Celestes representam as
projeções dos meridianos da
Terra na Esfera Celeste, sendo,
então, cı́rculos máximos
perpendiculares ao Equador
Celeste.
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CÍRCULO HORÁRIO:
é um cı́rculo máximo da Esfera Celeste que contém os
Pólos Celestes e o centro de um astro. Assim, os
CÍRCULOS HORÁRIOS são, também, cı́rculos máximos
perpendiculares ao Equador Celeste. Desta forma, um
CÍRCULO HORÁRIO e um MERIDIANO CELESTE têm
a mesma definição, sendo os MERIDIANOS CELESTES
usados para referência de locais (posições do
observador) e os CÍRCULOS HORÁRIOS para astros. A
única diferença é que os CÍRCULOS HORÁRIOS
deslocam- se com os astros, no seu movimento aparente
em torno da Terra, enquanto os MERIDIANOS
CELESTES permanecem fixos.
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Movimento Diurno
Os astros A e B têm Declinação
Norte (N); por isso, descrevem
CÍRCULOS DIURNOS ao Norte
do Equador Celeste, isto é, no
Hemisfério Norte Celeste. O
astro C tem Declinação igual a
zero; assim, seu CÍRCULO
DIURNO é o próprio Equador
Celeste. Os astros D e E têm
Declinação Sul (S); portanto,
descrevem CÍRCULOS DIURNOS
ao Sul do Equador Celeste, ou
seja, no Hemisfério Sul Celeste.
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Os CÍRCULOS DIURNOS são também denominados
PARALELOS DE DECLINAÇÃO, pois são cı́rculos menores
da Esfera Celeste, paralelos ao Equador Celeste,
correspondendo, na Terra, aos PARALELOS ou PARALELOS
DE LATITUDE. A Declinação de um astro na Esfera Celeste
é a sua distância angular ao Norte ou ao Sul do Equador
Celeste, correspondendo, assim, à Latitude na Terra (distância
angular ao Equador Terrestre).
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O aspecto do movimento aparente (movimento diurno) dos
astros altera-se com a posição do observador na superfı́cie
da Terra, pois, à medida que este se desloca, o seu Horizonte
Verdadeiro (cı́rculo máximo da Esfera Celeste perpendicular à
vertical do lugar, ou seja, à linha Zênite-Nadir) varia,
modificando o aspecto do movimento diurno dos astros.
Examinemos, então, como o fenômeno seria observado de três
posições diferentes do nosso planeta.
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Esfera Oblı́qua
O observador em uma Latitude (ϕ) qualquer do
Hemisfério Norte, voltado para o Norte, veria os astros
nascerem no setor Leste, à sua direita, elevarem-se no
céu até alcançar a altura máxima, na passagem
meridiana e se porem no setor Oeste, à sua esquerda. A
altura do pólo elevado (Pólo Norte) seria igual à Latitude
do observador. O cı́rculo diurno ou PARALELO DE
DECLINAÇÃO descrito por qualquer astro, paralelo ao
Equador Celeste, estaria inclinado em relação ao
Horizonte de um ângulo igual a 90◦ – ϕ.
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Da figura deduz-se que quanto mais próximo do pólo elevado
estiver o astro, mais tempo será ele visı́vel ao observador. No
cı́rculo diurno ou PARALELO DE DECLINAÇÃO descrito pelo
astro A, estão marcados os pontos onde o mesmo nasce e
onde se põe. Verifica-se, assim, que o arco diurno da estrela
A (ou seja, a porção do seu paralelo de declinação que está
acima do Horizonte) é maior que o arco noturno (parte que
está abaixo do Horizonte).
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Certas estrelas, como a Polar, estão tão próximas do pólo
elevado que nunca se põem, permanecendo sempre acima do
Horizonte (só não sendo vistas durante o dia por causa da
ausência de contraste, devida ao excesso de luminosidade).
São as chamadas Estrelas Circumpolares. A estrela B, na
figura, é um astro circumpolar. Para que um astro tenha esta
condição, é necessário que sua Declinação (δ) seja de mesmo
nome (N/S) que a Latitude (ϕ) do observador e que tenha um
valor igual ou maior que 90◦ – ϕ, isto é, δ ≥ 90◦ – ϕ.
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Assim como há estrelas que nunca se põem, há outras que
nunca aparecem sobre o horizonte. A estrela POLAR, por
exemplo, nunca é visı́vel para os observadores situados no
Hemisfério Sul. Para que um astro permaneça sempre
abaixo do Horizonte, é necessário que sua Declinação (δ)
tenha o nome contrário à Latitude (ϕ) do observador e seja de
valor absoluto igual ou maior que 90◦ – ϕ, conforme ocorre com
o astro C.
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Esfera Reta
Neste caso, a Latitude do observador seria nula
(equador). Todas as estrelas descreveriam paralelos de
declinação (ou cı́rculos diurnos) perpendiculares ao
Horizonte local, pois o Equador Celeste seria
perpendicular ao Horizonte Verdadeiro. Para cada
estrela, o arco diurno seria igual ao arco noturno, isto
é, qualquer estrela permaneceria 12 horas acima e 12
horas abaixo do Horizonte.
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Não haveria estrela invisı́vel, pois todas nasceriam e se poriam
diariamente, com movimentos perpendiculares ao Horizonte.
O Pólo Norte coincidiria com o ponto N do Horizonte e o Pólo
Sul com o ponto S. A Esfera Celeste seria denominada
ESFERA RETA. Assim, denomina-se esfera reta ao aspecto
da Esfera Celeste quando observada de um ponto do
Equador Terrestre. Nessa situação, os cı́rculos diurnos
aparentes dos astros estão em planos verticais
perpendiculares ao plano do meridiano.
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Esfera Paralela
O Zênite (Z) do observador coincidiria com o pólo
elevado (N ou S) e sua Latitude seria igual a 90◦ N ou
90◦ S. O Horizonte do observador coincidiria com o
Equador Celeste e, assim, todos os astros descreveriam
cı́rculos diurnos (ou paralelos de declinação)
paralelos ao Horizonte. Do Pólo Norte, seriam avistadas
continuamente todas as estrelas com Declinação Norte,
como os astros A e B. Para o observador no Pólo Sul, as
estrelas com Declinação Sul permaneceriam sempre
acima do Horizonte, como os astros D e E. A Esfera
Celeste seria denominada ESFERA PARALELA.
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Os dois movimentos verdadeiros principais da Terra, a
rotação diária em torno do seu eixo e a translação (ou
revolução) anual ao redor do Sol, fazem com que o
movimento aparente do Sol tenha, além do seu componente
diurno, um componente anual. Assim, o Sol, ao mesmo tempo
que descreve seu cı́rculo diurno (como conseqüência da
rotação da Terra), nascendo a Leste e se pondo a Oeste,
também percorre uma órbita aparente anual ao redor do
nosso planeta, como efeito do movimento de translação da
Terra.
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Desta forma, enquanto todas as outras estrelas descrevem
sempre aproximadamente o mesmo CÍRCULO DIURNO, o
caso do SOL é diferente, pois sua Declinação se altera ao
longo do ano.
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Eclı́tica
Como o plano da órbita da Terra, no seu movimento de
translação em torno do Sol, é inclinado com relação ao
seu plano equatorial, no perı́odo de um ano a órbita
aparente do Sol em torno da Terra também será
inclinada. Esta órbita aparente é denominada Eclı́tica.
Portanto, Eclı́tica é o cı́rculo máximo da Esfera Celeste
descrito pelo centro do Sol, em seu movimento
aparente em torno da Terra (1 revolução = 1 ano). A
Eclı́tica é inclinada em relação ao Equador Celeste. O
valor desta inclinação é 23◦ 27’ (ou, aproximadamente,
23◦ 30’).
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Pontos da Eclı́tica
I
PONTO VERNAL (γ) (Primeiro Ponto de Aries ou
Equinócio de Março): é o ponto do Equador Celeste
ocupado pelo Sol quando passa do Hemisfério Sul para o
Hemisfério Norte Celeste (isto ocorre a 20 de março,
aproximadamente).
I
PRIMEIRO PONTO DA LIBRA (Ω) (Equinócio de
Setembro): é o ponto do Equador Celeste ocupado pelo
Sol quando passa do Hemisfério Norte para o
Hemisfério Sul Celeste (isto ocorre 6 meses após a
passagem do Sol pelo Ponto Vernal, aproximadamente a
23 de setembro).
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Pontos da Eclı́tica
I
SOLSTÍCIO DE VERÃO (S1 ) (para o Hemisfério Norte):
assinala o ponto da Eclı́tica ocupado pelo Sol quando
está mais ao Norte do Equador Celeste (isto ocorre,
aproximadamente, a 21/22 de junho, quando o Sol alcança
uma Declinação de cerca de 23◦ 30’ ao Norte do Equador).
I
SOLSTÍCIO DE INVERNO (S2 ) (para o Hemisfério Norte):
assinala o ponto da Eclı́tica ocupado pelo Sol quando
está mais ao Sul do Equador Celeste (isto ocorre a 21/22
de dezembro, aproximadamente, quando o Sol alcança
uma Declinação de cerca de 23◦ 30’ ao Sul do Equador).
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Linhas da Eclı́tica
I
Linha dos Equinócios liga o ponto Vernal ao primeiro ponto
da Libra (γ – Ω).
I
Linha dos Solstı́cios liga o ponto do solstı́cio de verão com
o ponto do solstı́cio de inverno (S1 – S2 ).
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