XI-123 – Sistema Aberto
de Gerenciamento de
Energia – SAGE: Uma
Ferramenta para
Operação e Gestão
Eficientes
Belo Horizonte/MG – Setembro 2007
Paulo da Silva Capella
GERENTE DE PROJETO
Autores
Paulo da Silva Capella
GERENTE
DE
PROJETO
DO
CEPEL
Marco Aurélio R. G. Moreira
COORDENADOR
DO
PROCEL
SANEAR/ELETROBRÁS
Informações Gerais – Setor Elétrico
Operação do Setor Elétrico
A primeira geração de Centros de
Controle de Energia Elétrica surgida na
década de 70 era baseada em software
proprietário rodando em mainframes
Com as importantes transformações
ocorridas na indústria de informática ao
londo da década de 80, a segunda
geração adotou os conceitos de sistemas
abertos que se generalizaram
A reformulação do Setor Elétrico
brasileiro a partir do final da década de
90 trouxe forte incentivo à máxima
utilização de seus ativos – busca de
limites técnicos
Benefícios para a sociedade – segurança,
saúde, comunicações, alimentação etc
Informações Gerais – Setor Elétrico
O SAGE É utilizado em várias
empresas do Setor Elétrico, como por
exemplo ESCELSA, CHESF, CELG,
COSERN, CNOS do ONS e outras
Significam mais de 100 (cem)
instalações, envolvendo: Subestações,
Usinas e Centrais de Controle
Nota: Em várias dessas intalações, o sistema opera sem a
necessidade de presença de operadores
Estrutura do Setor de Saneamento
Consumo significativo Ö + 9,7 bilhões de kWh* (3%)
90% do consumo de energia elétrica Ö motobombas
Regime permanente, operando no horário da ponta
A energia elétrica é o 2° item de custo do saneamento
A despesa anual dos prestadores de serviços de
– R$ 1,8 bilhão*
Custo anual da ineficiência energética – R$ 450 milhões Ö
saneamento com energia elétrica
repasse para tarifa de água Ö inadimplência
Elevada inadimplência do setor saneamento no pagamento
da energia elétrica
* Fonte: SNIS 10 (Publicado em 2005)
Visão Geral de um Sistema de
Abastecimento de Água
Identificação de perdas em um
Sistema de Abastecimento de Água
Benefícios da otimização energética
e de recursos naturais envolvidos:
Redução na conta de energia
Melhoria das condições ambientais e de saúde da população
Redução dos custos operacionais e de manutenção dos
sistemas envolvidos
“Aumento” da vida útil dos equipamentos
Melhor interação dos sistemas de abastecimento com o
meio ambiente
Gerenciamento de Sistemas de
Abastecimento de Água
OBJETIVO: Otimizar a operação do Sistema através da medição
de grandezas em pontos estratégicos.
PERDAS MÉDIAS BRASIL: 45%
Sistema de Gerenciamento Desenvolvido pelo CEPEL
Simulação de ocorrência em Sistema
de Abastecimento de Água
Indicação de alteração de pressão/vazão no sistema
Simulação de alteração na pressão/vasão em um trecho da linha
Ações que o sistema toma e as que ele pode tomar
Benefícios :
Operacionais:
Rápida identificação do problema;
Possibilidade de ação corretiva via sistema;
Rápido acionamento da equipe de manutenção;
Registro do histórico do problema/solução.
Financeiros:
Diminuição do nível de perdas de água já tratada;
Diminuição do nível de desperdício de energia elétrica;
Melhor Controle da produção X consumo.
Simulação de ocorrência em
Sistema de Abastecimento de Água
Indicação de alteração do nível do reservatório sem motivo
aparente
Simulação de queda de nível de reservatório, além do valor
parametrizado
Benefícios:
Operacionais:
Identificação do problema, via sistema, através de
parametrização
Instruir que o próprio sistema interrompa o escoamento
Financeiros:
Queda no nível de “desvio” de água tratada
Otimização da equipe de manutenção
Queda no nível de desperdício de energia elétrica
Sistema de Abastecimento de Água
operando a partir de sistema de
supervisão e controle
Benefícios:
Operacionais:
Melhor vizualização do funcionamento do sistema
Melhor/maior capacidade de planejamento (expansão
do sistema, rodízio de equipamentos e a manutenção
passa a ser, majoritariamente, preventiva)
Financeiros:
Otimização de pessoal na função de contrôle
Otimização da equipe de manutenção
Identificação das maiores causas de inadimplência
Otimização da utilização de energia elétrica
Conclusão e Recomendações
O sistema SAGE constitui-se em uma solução unificadora para os
diversos níveis hierárquicos em que se organiza a operação em
tempo-real de sistemas elétricos (sistemas de supervisão de usinas e
subestações, sistemas regionais e centrais etc) permitindo tornar
uniforme o processo de expansão da automação e de manutenção
dos sistemas existentes.
Por suas características o SAGE habilita ainda o centro de operação
de uma empresa a se tornar um centro estratégico de aquisição e
tratamento de informação, vital para o salto qualitativo na prestação
de serviços de suprimento de energia elétrica.
Conclusão e Recomendações
Os benefícios da aplicação do SAGE para a operação e o
conseqüente incremento de eficiência na gestão de sistemas
elétricos, bem como a viabilidade técnica de sua utilização com
custos reduzidos, que poderiam ser aplicados também em sistemas
de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, função
fundamentalmente de sua característica de arquitetura aberta,
fatores que evidenciam a importância estratégica da realização de
investimentos para adequá-lo ao setor de saneamento.
Nesse contexto recomenda-se às instituições financiadoras de
projetos voltados à inovação tecnológica que observem o potencial
mostrado neste trabalho e efetivem esforços para aportar recursos
adicionais visando ao desenvolvimento do SAGE, de forma a torná-lo
uma realidade também para o setor de saneamento.
A partir dos pontos levantados e discutidos neste trabalho, essa
análise pode ser enriquecida ao ser efetuada uma comparação sob as
óticas técnica e financeira com outros sistemas de caráter comercial
disponíveis no mercado nacional e internacional.
Obrigado!
Eng° Paulo da Silva Capella
Centro de Pesquisas de Energia Elétrica – CEPEL
Av. Horácio de Macedo, 354 – Cidade Universitária
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Paulo da Silva Capella