Revista Brasileira de Arqueometria, Restauração e Conservação - ARC - Vol. 3 - Edição Especial
Copyright © 2011 AERPA
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EditoraCurso de Introdução a Conservação e Restauro de Acervos Documentais - CICRAD - Trabalhos de fim de Curso Convênio AERPA - CFDD do Ministério da Justiça - n 748319/2010
PERCURSO E PERCALÇOS DO PAPEL: UMA HISTÓRIA DE EVOLUÇÃO E
PROBLEMÁTICAS DE UM MEIO DE COMUNICAÇÃO
Letícia Ribeiro Vieira
CICRAD - Curso de Introdução à Conservação e Restauro de Acervos Documentais em Papel
Introdução
Atualmente temos ao nosso dispor o papel como
forma de registro de informações. Porém, antes da
criação do papel, alguns povos utilizavam outros tipos
de materiais para registrar e passar informação. Temos
o exemplo da Índia que utilizava a folha da palmeira.
Na China os livros eram feitos de conchas e cascos de
tartarugas, sendo que algum tempo depois evoluiu a
forma de feitura de seus livros para o bambu e seda.
Outros tipos de materiais para a escrita eram: a
pedra, o barro e as cascas das árvores.
Antes do surgimento do papel as formas mais
próximas dele eram o papiro e o pergaminho. O papiro
foi inventado pelos egípcios, era obtido utilizando a
parte interna, branca e esponjosa do caule do papiro –
que é uma planta da família das ciperáceas - cortado
em finas tiras que eram molhadas, sobrepostas e
cruzadas para serem prensadas. Tem por data de
surgimento por volta de 2500 a.C. Este tipo de material
é frágil, porém muitos documentos que o utilizaram
como suporte chegaram até os dias atuais.
Fig.1 O papel de Papiro Fonte:
http://www.ienh.com.br/download/ATIVIDADES_AL
FABETO/livro/livro/egipcios.htm
Já o pergaminho era muito mais resistente, porém
tinha seu custo mais alto. Era feito de couro de animal,
geralmente preferindo-se carneiro, bezerro ou cabra.
Tal material tem essa nomenclatura por acreditar-se
que sua criação originasse da cidade grega Pérgamo.
Ele tinha uma variável que se chamava velino, onde era
feito do couro delicado de bezerros e cordeiro
proporcionando um material de escrita fina, macio e
claro.
O papel surgiu por volta do ano 105 a.C. Seu
nome original é “papyrus”. O papel como visto hoje foi
criado pelos chineses. Por volta de VI a.C. começou a
ser fabricado um papel de seda próprio para pintura e
para a escrita. O mérito de criação do papel é dado ao
oficial da Corte Imperial Chinesa, T´sai Lun, pelo
pioneirismo em fazer por meio de polpação de redes de
pesca e de trapos e mais tarde usando vegetais. Porém,
esta técnica chinesa ficou sendo guardada a sete chaves
por séculos. Só em 751 d.C. que esse monopólio foi
quebrado. Conta à história que dois chineses que tinha
a fórmula do papel haviam sido aprisionados por
árabes e, em troca de sua liberdade, entregaram a forma
de fazer papel. O papel começou a ter sua criação em
Bagdá no ano de 795 d.C.
No Brasil o papel só foi introduzido pelos
colonizadores no ano de 1809.
Materiais e métodos
Podemos classificar o papel em dois tipos levandose em conta a técnica de fabricação.
O primeiro é o papel de trapo. Este é feito de fibras
vegetais, com grande porcentagem de celulose, obtidas
de restos de tecidos (linho, cânhamo e algodão). Foi
utilizado até fins do século XVII.
Este tipo de fabricação era manual. Suas folhas
eram feitas uma por uma. A polpa era obtida pela
maceração de restos de tecidos na água, e quando
pronta era adicionada num grande barril com água para
a introdução do molde que originaria uma folha de
papel. Esse molde se constitui por filetes, onde
submersos na tina com a polpa em suspensão aquosa
onde, ao molde ser suspenso horizontalmente permitia
que a polpa se acomodasse na superfície, formando,
então, uma folha de papel. Esses filetes na China eram
feitos de bambu e na Europa por fios de cobre. Após a
imersão e suspensão do molde, depositava-se entre
feltros a folha e levava até a prensa para eliminar a
água excedente, e somente após todo esse trabalho era
posta para secar ao ar livre.
Devido à maceração, as fibras se entrelaçavam,
fazendo com isso o papel ser bem mais resistente. As
fibras não eram cortadas, por isso continuavam longas,
possibilitando assim um melhor enlace entre elas.
O segundo tipo de papel é chamado de papel de
lenho. Surgiu devido a necessidade de aumentar a
fabricação decorrendo do aumento da demanda do
século XIX, que fez com que novas matérias primas e
novas técnicas para a fabricação do papel fossem sendo
desenvolvidas. Este é feito de a partir da madeira que
existe nos troncos das árvores.
Em 1670 foi inventada a máquina chamada
Holandesa que transforma mais rapidamente a fibra em
polpa, utilizando-se de um sistema de lâminas e ainda
permitia o acréscimo de corantes, cargas e colas na
própria máquina.
Esta máquina fez uma grande revolução na história
do papel, proporcionando um aumento na criação da
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polpa para o surgimento do papel, gerando assim um
aumento do número de papel feito.
O papel como um veículo de comunicação
Desde a pré-história o homem tem necessidade de
se expressar graficamente e para isto utilizou as
paredes das cavernas, registrando aspectos da sua vida
diária. Acredita-se que possam ter sido pintados há
mais de 30.000 anos atrás. O homem da caverna
deixou sua marca na rocha das cavernas como forma
de expressar o seu poder sobre os animais que deveria
capturar para sua sobrevivência.
Fig.2 A fabricação do papel
Fonte: http://www.museuhoje.com/app/v1/br/historia/69-brevehistorico-sobre-a-fabricacao-de-papel
Porém nem sempre o que vem para aumentar a
produção mantém a qualidade. Ao contrário do papel
de trapos que tem suas fibras longas já que o processo
de maceração desfaz os enlaces, a holandesa cortava as
fibras, o que gerava fibras curta que não se
entrelaçavam na hora de fazer o papel. Este papel se
tornava mais sensível e propício a rasgos. Os
acrescimentos que eram feitos durante a elaboração da
polpa na holandesa, como por exemplo, a cola, era
devido as fibras serem bem curtas. A cola servia como
um selante entre as fibras para que o papel pudesse ter
seu formato.
Não foi só a holandesa que gerou rapidez na
elaboração do papel de lenho. Este era fabricado numa
máquina de laboração contínua, que funciona com uma
cinta transportadora que cobre as diversas fases de
fabrico: desde a formação da folha, a sua prensagem,
secagem até o acabamento final. O sistema é o de
cilindro que submete o papel a determinadas condições
de pressão, calor e vapor, dependendo da fase de
produção e do tipo de papel. O resultado é uma grande
bobina de papel contínuo que apresenta como principal
característica fibras em uma única direção.
Se na maceração as fibras que são longas ficam
sendo trabalhadas para se entrelaçarem por todos os
lados, gerando um papel resistente, na máquina de
laboração contínua as fibras, que já chegam curta
seguem numa mesma direção fazendo com que o papel
fique mais propenso a rasgos. Para testarmos, podemos
pegar um papel feito com a técnica de maceração e um
com a máquina de laboração contínua. Se tentarmos
rasgar o primeiro, não será impossível, mas fica bem
mais difícil para partir as fibras, e quando isso ocorre é
de forma irregular. Já, quando pegamos o segundo
exemplo, ele rasga com facilidade e numa mesma
direção. Exemplo de ambos, o papel japonês que é
utilizado para reparos na restauração de documentos, e
o papel de jornal.
Fig.3 Folha contínua de papel em fabricação
Fonte: http://www.museudopapel.org/pagina,7,8.aspx
Com o tempo, novos suportes foram sendo
criados, entre eles a argila, muito utilizada na
antiguidade pelos gregos para a feitura de objetos
domésticos. Os desenhos que enfeitavam esses objetos
domésticos tinham como temas variáveis de animais
reais ou cenas familiares. Os primeiros pictogramas
eram gravados em tabuletas de argila que podiam ser
queimadas para prover um registro permanente, ou então,
essas tabuletas eram reaproveitadas quando não havia
necessidade de se manter o registro por um longo tempo.
Além das paredes, pedras e argila, a madeira
também era um tipo de suporte para a fixação da
informação. Utilizando-se pequenas tábuas recobertas
por uma fina camada de cera onde eram transcritos
acontecimentos corriqueiros (parecidos com os jornais
de hoje em dia).
Atualmente temos muitos meios para registrar a
informação. Há tempos as formas mais utilizadas eram
a argila, a parede e outros. Com o surgimento do papel
e sua técnica sendo feita por mais pessoas, ele se
tornou o principal meio para comunicar qualquer
informação entre duas ou mais partes. Ao longo dos
séculos, houve um aumento da demanda por
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informação causada principalmente pelo aumento da
população e pelo invento da imprensa, por Johann
Gutenberg por volta de 1440.
Claro que com tanto jornal sendo comercializado,
e por sua validade ser tão pequena, já que a informação
impressa nele só tem validade enquanto está ativ. O
jornal não tem porque ser feito de material caro. Mas
os documentos com valor histórico devem ter um
tratamento diferenciado. No caso de diplomas,
certidões e outros deve-se trabalhar com papéis de
valor permanente, pois são documentos que não tem
prazo de validade. Estes contêm informações
verdadeiramente importantes que serão uteis tanto hoje
quanto daqui a 100 anos.
Problemáticas e características do papel
Temos como características principais do papel a
gramatura, a direção da fibra, o pH, as vergaturas e pontusais
e marca d´água. Muitas dessas características trazem
problemáticas para o papel, como a direção das fibras.
Depois que o papel começou a ser mais
consumido, e que seus usuários se diversificaram
passou a ter uma modificação na estrutura do papel. O
que antes era feito com fibras longas decorrentes de um
processo manual de desfibramento e reunidas com
maceração causando assim o entrelaçamento das fibras,
hoje é substituído por laminas que cortam as fibras
para gerar um processo mais rápido de produção de
polpa para a criação do papel, e no lugar da maceração
é utilizado a corrente d´água em uma só direção, o que
deixa as fibras num mesmo sentido.
Temos as colas que são utilizadas para junção das
fibras, já que de tão pequenas elas não se entrelaçam.
Essas colas são ácidas, o que gera um dano irreversível
com o tempo.
Já a gramatura é o peso que o papel tem. O papel
feio de forma manual tem sua gramatura mais elevada
com relação ao feito mecanicamente. O papel manual é
mais grosso, como o de gramatura maior.
a substancia é alcalina ou básica. Quando uma
substância é neutra, ou seja, seu valor de pH é igual a
7, significa que ela apresenta a mesma quantidade de
íons de hidrogênio e de hidroxila e quando o número
de íons de hidrogênio é superior a substância é ácida e
inferior, alcalina. O índice do pH é fundamental, pois
um papel ácido tem uma vida útil pequena,
principalmente se não for tratado adequadamente.
Existe um aparelho que mede o pH das substâncias,
peagâmetro. Ele é utilizado para medir as águas de
clareamento dos banhos dos livros e documentos.
Vergatura é cada linha de cor mais clara que fica
marcada no papel fabricado manualmente com a ajuda
de um molde cuja malha é constituída por uma
sequência de varetas finas quase encostadas umas ás
outras sustentadas pelos pontusais, que são varetas
transversalmente e mais espaçados, permite a união e a
resistência às vergaturas.
A marca d´água são as filigramas, desenhos, letras,
palavras que se observam no papel na contraluz.
Observa-se uma espessura ligeiramente inferior no
desenho, o que provoca linhas mais luminosas que o
resto do papel. Geralmente essa marca d´água era
utilizada para identificar a fabrica de onde saiu o papel.
Fig.4 O papel para testes de pH
Fonte: http://beatriz-rodrigues-cfq8d.blogspot.com/2010/12/o-que-e-o-ph.html
Fig.5 A marca d'água da Coroa Real
Fonte: http://purl.pt/182/1/P308.html
O pH é o valor que se usa para indicar a acidez ou
alcalinidade de uma substância. Determina-se
calculando os íons de hidrogênio presente nela. Medese o pH numa escala de 0 a 14. Quando a substância
está com valor 7, quer dizer que ela está neutra..
Quando estiver entre 0 e 6 indica acidez e, entre 8 e 14
Existe uma diversidade papéis atualmente. Alguns
deles são:
• Papel vegetal – sofre um processo de
modificação através da ação do ácido
sulfúrico, translúcido, muito liso, denso, de
textura contínua, com ligeira dureza
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superficial e algo resistente à umidade, porém
o excesso de umidade o afeta grave e
irreversivelmente. É usado sobretudo para o
desenho e projetos arquitetônicos.
Papel jornal – é o papel de pobre qualidade,
destinado à impressão de jornais. A sua
composição é à base de madeira desfibrada
mecanicamente e branqueada de imediato,
razão pela qual apresenta uma grande
quantidade de lignina. Com o tempo tende a
tornar-se ácido, quebradiço e amarelecer.
Papel Kraft – também conhecido como papel
de embrulho, é composto por madeira macia
desfibrada por meios químicos (processo
chamado Kraft) que dissolve a lignina da
madeira. Pode ser branqueado ou não é muito
resistente, sendo, por isso, usado para
embalagens e revestimentos.
Papel couché – é apresentado muito branco e
com revestimento brilhante ou mate, devido a
uma camada extra de encolagem superficial, é
utilizado na produção de livros que necessita
de um bom acabamento, pois permite
impressões de alta qualidade.
Papel japonês – também chamado de papel de
arroz, washi ou papel do Japão, apresenta
fibra longa, forte, resistente e flexível.
Atualmente é fabricado a partir de fibras de
três espécies de arbustos: Kozo, mitsumata e
gampi. No processo de manufatura é
respeitado e conservado o comprimento das
fibras e na encolagem o uso materiais naturais
(neutros ou alcalinos), o que origina papéis
resistentes, embora de pouca gramatura.
Papel permanente (alcalino/neutro) – é o papel
com características físicas e químicas que
garantem maior durabilidade que os papéis
habituais. Obtém-se através da manutenção
em baixas concentrações ou total eliminação
de alguns produtos (liginina) e aditivos
(branqueadores, colas...). O papel alcalino é
resistente à oxidação e ao rasgamento, o que o
torna particularmente adequado para arquivar
documentos.
Resultados
Panorama de allgumas datas importantes na
história do papel:
105 a.C – Invenção do papel atribuída a T´sai Lun na
China;
611 d.C. – Instalação de manufatura do papel na
Coreia;
795 – Instalação da fabricação de papel para o
comércio em Bagdá;
807 – Produção do papel em Kioto, no Japão;
900 – Início da fabricação do papel no Egito;
950 – Chega a Espanha através dos livros o papel;
998 – Criação do papel-moeda circulante na China;
1150 – Instalação do primeiro ponto de fabricação de
papel na Europa;
1282 – Introdução da marca d´água por Fabriano:
cruzes e círculos;
1285 – Introdução da marca d´água na França: flor de
Liz;
1309 – Início d utilização do papel na Inglaterra;
1320 – O papel chega a Alemanha;
1390 – Instalação da primeira indústria de papel na
Alemanha;
1440 – Invenção da imprensa por Johannes
Guttemberg;
1550 – Comercialização do papel;
1719 – Inicio da utilização da madeira como matéria
prima para a fabricação do papel;
1809 – O papel começou a ser fabricado no Brasil;
1840 – Foi desenvolvido na Alemanha o processo para
a trituração de madeira. As fibras são separadas e
transformadas no que passou a ser conhecido como
“pasta mecânica” de celulose;
1854 – É patenteado na Inglaterra um processo de
produção de pasta celulósica através de tratamento com
soda cáustica. A liginina, cimento orgânico que une as
fibras, é dissolvida e removida, surgindo a primeira
“pasta química”.
1860 – Invenção do papel couché;
1920/1930 – Importante década para o
desenvolvimento do papel.
Depois de toda a leitura, visto tantas formas de
registro de informação. Várias técnicas até chegarmos
as atuais, podemos perceber que o papel tem um valor
enorme na cultura e evolução do homem. Porém, com
a evolução da tecnologia, o papel tem sido deixado de
lado, e seu fabrico em larga escala para atender a
demanda, tem feito sua qualidade cair, com isso
gerando papéis inúteis na conservação da informação.
Para sabermos bem porque os materiais
bibliográficos e arquivísticos se degradam devemos
entender os fatores intrínsecos e extrínsecos, isso quer
dizer que é necessário conhecer a natureza dos próprios
materiais na vida do suporte da informação.
Mesmo que surjam novos suportes de fixação de
informação, o papel tem a seu favor a agilidade em
acessar o seu conteúdo.
Conclusões
Mesmo com toda a tecnologia informática que nos
é imposta, o papel ainda continua sendo o suporte
documental mais utilizado e preferido de grande parte
da população, pois para ter acesso ao seu conteúdo
dependemos exclusivamente de nós, ao contrário de
um documento digital que dependemos da existência
de uma máquina para decodificar todo o conteúdo de
um documento.
Independente de onde estejamos registrando a
informação, o principal é saber o que estamos
registrando, para quem estamos querendo registrar e se
haverá a possibilidade de resgate daquela informação
após anos.
Temos que pensar melhor nos materiais que
estamos utilizando. No meio digital tudo tem ficado
obsoleto com muita rapidez. O papel pode não ficar
ultrapassado, porém se não tiver uma qualidade boa e
um tratamento adequado, a informação contida nela
ficará sem acesso. Assim não estará exercendo sua
principal característica que é transmitir informação.
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Referências
http://pt.wikipedia.org/wiki/Papiro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pergaminho
http://purl.pt/182/1/P12.html
BECK, Ingrid. (coord.) et ali. Manual de preservação
de documentos. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional,
1991. (publicações técnicas 46), 75 p.
http://www.restaurabr.org/siterestaurabr/CICRAD2011
/M3%20Aulas/M3A2.pdf
http://www.restaurabr.org/siterestaurabr/CICRAD2011
/M4%20Aulas/M4A1.pdf
http://www.restaurabr.org/siterestaurabr/CICRAD2011
/M4%20Aulas/M4A2.pdf
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