Depoimento do Capitão Otacílio Freire
Professor de Química do Colégio Militar de Belo Horizonte
Por volta de março de 2005, fui procurado pelo então
Comandante e Diretor de Ensino do Colégio Militar
de Belo Horizonte, o Tenente-Coronel José Carlos
Vilela da Costa, para que analisássemos sobre a
viabilidade e a importância em coordenar as
olimpíadas de Química em Minas Gerais. Essa
solicitação teve origem ofício do Prof. Sérgio Melo UFC, Coordenador Nacional da Olimpíada Brasileira
de Química, solicitando este apoio do Colégio.
De imediato me coloquei a disposição para coordenar
o evento e assumir todo o ônus administrativo,
acumulativamente com as funções que já exercia
naquele Estabelecimento de Ensino. Neste mesmo
mês ficou decidido que o CMBH iria coordenar o
Evento em caráter experimental.
Recebi, então, da Professora Miriam Stassum (CEFET/BH), coordenadora até então do
OBQ/MG, um computador, impressora e alguns livretos referentes às Olimpíadas
passadas e, principalmente, valiosas orientações que me foram muito úteis, a quem faço
amplos agradecimentos. Porém, logo percebi que a vontade em coordenar o evento não
era suficiente para alcançar os objetivos relativos ao projeto OBQ. A limitação de
verbas, a diminuição do quadro de pessoal e o consequente aumento na carga de
trabalho se mostraram como problemáticos. Era necessário contar com o apoio de
outros órgãos e instituições educacionais para podermos lograr sucesso.
Na nossa primeira OMQ, tivemos cerca de 250 participantes de escolas de todo o
Estado de Minas Gerais. A FAPEMIG nos apoiou na confecção de certificados e na
reprodução de cadernos de questões. O Professor Sérgio Melo nos apoiou na confecção
das medalhas.
Nas demais edições, contamos com o apoio voluntário e dedicado dos Professores
Robson Jorge de Araújo – Colégio Santo Antonio/BH, Professora Ívina Paula Souza –
Bernoulli/BH e do Professor Luiz Antonio Costa – EPCAR/Barbacena, entre outros
professores e instituições de ensino.
O então Tenente-Coronel José Bezerra de Menezes Neto, Comandante e Diretor de
Ensino do CMBH nos anos de 2006 e 2007, sabendo da importância do evento, tanto
para o Colégio quanto para o Ensino de Química, em nosso Estado, autorizou, por mais
dois anos, a coordenação. Pelas peculiaridades deste tipo de instituição (militar), era
necessário autorização da cadeia de comando para que o Colégio e o Quadro Docente
participem de atividades externas.
Ao término da OBQ no ano de 2007 e devido a fatores adversos, que nos impediam de
continuar a frente do projeto oferecendo um mínimo de qualidade necessária, vimo-nos
obrigado a solicitar ao Professor Sérgio Melo, que repassasse esta nobre missão a outra
instituição e a outros companheiros. Assim, vimos a UFMG, por meio da coordenação
do professor Ângelo de Fátima, assumir esta tarefa. Continuamos acompanhando o
trabalho e apoiando sempre que possível.
Sinto alegria por ter contribuído com este belo projeto, de ter visto a satisfação de
nossos alunos buscando seguir em frente e ter visto alunos mineiros participando de
várias fases da OBQ. Sabemos, também, que devemos investir mais, criar mais, motivar
mais. Acredito que estamos no caminho certo.
Um grande abraço!
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Por volta de março de 2005, fui procurado pelo então Comandante