Modelo de Nice 2
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Algumas dificuldades com modelo de Nice original:
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Simulações de migração durante disco de gás não são compatíveis com
Júpiter e Saturno um pouco antes da ressonância 1:2
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A passagem lenta pela ressonância 1:2 provoca a desestabilização das
órbitas dos planetas terrestres.
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Simulações de migração de Júpiter e Saturno
num disco de gás
(Morbidelli et al. 2007, AJ 134, 1790; Morbidelli & Crida 2007, Icarus 158, 171)
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Júpiter e Saturno sempre terminam em alguma ressonância exata e não apenas perto dela.
Em geral a ressonância é a 2:3, a 1:2 não impede a migração rápida para dentro, a 5:3 não
mostrou eficaz na captura.
Testes com várias condições iniciais
(Batygin & Brown 2010, APJ 716, 1323)
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Foram testadas condições iniciais com Júpiter e Saturno inicialmente nas
ressonâncias 1:2, 5:3 e 2:3. A 5:3 deu os melhores resultados.
O problema dos planetas terrestres
(Brasser et al. 2009, A&A 507, 1053.)
Evolução das excentricidades dos terrestres antes
da passagem pela 2:1
Depois da passagem pela 2:1: ainda problemas
Solução no contexto do modelo de Nice:
Jumping Jupiter
Jumping Jupiter e os planetas gigantes
(Morbidelli et al. 2009, A&A 507, 1041.)
Jumping Jupiter e os asteróides
(Morbidelli et al. 2010, A&A 140, 1391; Minton & Malhotra 2009, Nature 457, 1109)
Modelo de Nice e os asteróides
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Para resultado de Malhotra funcionar, é necessário uma
migração muito rápida, incompatível com um cenário de
migração suave.
O cenário do Júpiter pulante é compatível com a configuração
orbital do cinturão de asteróides.
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