HIPNOANALISE (*)
ANTONIO MONTERA (•*)
I
-
tes,ocultos,como as respostas
INTRODUÇÃO
ocultas,la
tentes e inconscientes.
>
N ã o pretendo esgotar
rei
d a r algumas n o ç ó e s
o tema. T e n t a -
do que
penso
pratico.Mesmo a s s i m , n ã o é tudo
e
quanto
ilumina,
enr2_
quece a v i s ã o e c o n d u t a da H i p n i a t r i a Re
flexolõgica Condutoterãpica,
ampliando
sua compreensividade e sua p r a x i s
c o n c e i tuo e c l i n i c o .
E n t e n d o por H I F N O A N A L I S E
ção, sediação, mediação e a
no c o n t e x t o ,
Tanto a Psicanálise
a
lnter£
integração
no campo, na " g e s t a l t " da
PSIQUIATRIA C L Í N I C A , da P S I C A N Á L I S E com,
e na HIPNIATRIA; e na HIPNIATRIA com
e
c a , bem como a H i p n i a t r i a
Condutoterãpica
clfni
Reflexolõgica
í Iumina,enriquece
a vj_
s ã o e c o n d u t a da P s i c a n á l i s e .
A Psicanálise, entre outras, visu£
l l z a , enfoca
<i a m p l i t u d e , a c o m p l e t u d e , a
na P S I C A N Á L I S E . D i r i a m a i s : da P s l c a n á l j ^
e x t e n s ã o do homem a t é s e u s
s e com e na H i p n i a t r i a
e
mo s a p i e n s " , e n q u a n t o que a R e f l e x o l o g i a
" (Behavlortherapy), e
v i s u a l i z a , e n f o c a , a a m p l i t u d e , a comple
" Conduloterâpica
da H i p n i a t r i a
rãpica
R»flexolõgica
Reflexológica
e Condutot£
do"ho
t u d e , a e x t e n s ã o do homem a t é s e u s
limj_
o
t e s do " homo f a b e r " , do homem a ç ã o , do
e s t í m u l o e r e s p o s t a dos c o n d i c i o n a m e n t o s
homem m á q u i n a , do homem r o b ô . T a n t o a e x
seriam
na e c o n a P s I c a n a I i s e . A s s i m ,
limites
lidos
consciente
t a n t o no n T v e l
manifesto,
como no o c u I t o , I a t e n t e , I n c o n £
c i e n t e . Seriam
l i d o s o s estTrnulos
entes, manifestos,
como a s r e s p o s t a s
n l f e s t a s , c o n s c i e n t e s como ta^-iém
l i d o s os e s t í m u l o s
(*)
Trabalho
V?
inconscientes,
Diretor Científico
- le -
ma
seriam
laten
de H i p n o l o g i a
- Hotel G l o r i a -
do homem que todas
são
ultrapassam
no d i s c u r s o de s u a v i d a , da s u a t o t a l i d £
d e , da s u a h o l f s t i c a . N i n g u é m
lhor municiado para
o mundo
está
ler e trabalhar
me
com
i m a g i n á r i o do que a P s i c a n á l i s e ,
a p r e s e n t a d o no V I ? C o n g r e s s o de H i p n o l o g i a
Congresso B r a s i l e i r o
s o r e s de H i p n o l o g i a
(**)
conscJ_
t e n s ã o de uma como a da o u t r a , t o d a s
extensões
- 1^. J o r n a d a
e Medicina Psissomática
I n t e r n a c i o n a l dos
.
Profes
R i o 1978.
dos Co-igressos e da S o c i e d a d e
B r a s . de
Hipnologia
em 1 9 7 8 .
a s s i m co<no n i n g u é m e s t á melhor
do p a r a
capacita
l e r e t r a b a l h a r com o mundo
p s l c o f í s l c o , do que a H i p n i a t r i a
xoiõgica Condutoterãpica. A
do
Seriam m ú l t i p l o s os a s p e c t o s , a s
fac»>las,
a s d i m e n s õ e s , o s s e n t i d o s , os
ângulos,
Refle
polI f a c e t i c o s , p l u r i d i m e n s i o n a i s , p o l i s sê
robotização
m i c o s , que nunca a l c a n ç a m a t o t a l idade,a
do homem s e r i a mais o b j e t o h á b i l da H l £
r e a l i d a d e h o l í s t i c a do s e r honien-no-mun
niatrla
do, bem como do a d o e c e r m e n t a l , e da
R e f l e x o l ó g i c a , a i m a g i n a ç ã o . do
homem s e r i a mais o b j e t o h á b i l da
Psica
nãllse. O " t r i b " , a compulsão ã
repetj^
t£
r a p i a correspondente.Quantos ataques inú
teis,quantas agressões
desnecessárias,
ção,
o 61 o - r i t m o , o s i m p u l s o s , o s i n s t i i i
quanto b i t o l a m e n t o ,
tos,
a reiteração, a perseveração,o rej^
q u a n t o reduc i o n i smo, q u a n t a r i g i dez ,<juan
no dos I n s t i n t o s de v i d a e de morte,a r_l_
tos
d i g i f i c a ç ã o da c o n d u t a , s e r i a m
ta
terrenos
de o p e r a t i v i d a d e p r e v a l e n t e s da
Hipnl£
quanto
s e c t s i ! "s-io,
p r e j u í z o s , q u a n t o tempo p e r d i do,qoa^i
r i q u e z a e s p o l i a d a ; quer por
quer por t r o i a n o s . N ã o s e d ã o
grenos,
conta
Oo
t r i a Reflexolõgica Condutoterãpica
Cibe£
quanto deixam de f a z e r em b e n e f í c i o
n é t i c a , n ã o s e r i a onipotente
prev£
s e u s c l i e n t e s . Quantas f r a g m e n t a ç õ e s , de
lente.Enquanto
mas
que o d i s c u r s o
do imagj_
n á r i o , a i n d a que a q u e l e o s e j a de
i n c a r n a d o , s u a l e i t u r a mesmo do
incarnado
se.
modo
sentido
s e r i a p r e v a l ê n c i a da Psicanál_t_
A R e f l e x o l o g i a n i o tem como
ler o
mundo " f a n t a s m â t i c o " na s u a
lo
f a z na
paradoxais, ultraparadoxais,
igualit£
r i o s , mas n ã o lê de modo p r e c í p u o o s seii
gia
s i g n i f i c a ç õ e s , a s e m â n t i c a do
iiqaglnârio; a q u e l a é
Reflexolo
Cibernética, esta é Psicanálise.
Poderia
Hipnoanalise.
integrador,
t a n t o vou e s b o ç a r exemplos da p r a ^
inâtica
II
corpo
físicos,
discurso
t e n c i o s o e s f o r ç o no s e n t i d o
para
na
os estados
t i d o s , as
- in
t e g r a ç ã o p e r d i d a s . V a l e a pena um desprc-
clínica.
-
CASUÍSTICA
mas n ã o tem como f a z ê -
na s u a e s p i r i t u a l i d a d e ;
r e i d a d e quando lê
sintegrações, aIienações:construção
intlmid£
de c o n s t i t u c i o n a l , a i n d a que o f a ç a
sua c o r p o r e i d a d e ,
de
me e s t e n d e r
sobre a
teoria
1? EXEMPLO OE CATARSE:
P a c i e n t e em a u t o -hipnose,em t r a n s e
amnésico, falava, gesticulava,
por
p a l a v r a s p e s s o a s das s u a s
agredia
relações.
Mencionava os n o m e s , r e v o l t a v a - s e ,
va.humilhava-se.residia
num o u t r o
do p a í s , n ã o p o d i a c o n t i n u a r o
to.O
terapeuta deixou
que
chor£
estado
tratamen
continuasse
-
17 -
até parar
por s i mesma.apenas
proferia
p a l a v r a s de " c a l m a " . Ao s a i r
estado
*
tradora.
daquele
de nada s e r e c o r d a v a . Na
avalia
Numa e t a p a
s e g u i n t e , n o v o sonho,novo
marco,nova e C a p a . V i a - s e a s i mesmo,no t o
ç i o , r e v e l o u grande aI f v i o . e s t a v a c a l m a .
po
T r ê s meses a p ô s , e s c r e v e u
de uma á r v o r e , na t e r r a , uma o n ç a com
dando
not_í
o l h a r a m e a ç a d o r , por trás do
manifesto
c i a s , d i z i a que s e s e n t i a b e m , n ã o
sofria
da o n ç a , em m u i t o s s e n t i d o s ,
persistiam
as ansiedades
descarga
dos
que a n t e s
relatara.
agressiva-afetiva
fenómenos
Essa
as s i g n i f i c a ç õ e s
c o n s t i t u e um
J C t e r a p i a o b s e r v a d o e es_
tudado p o r F r e u d .
da g a r r a f a q u e b r a d a .
Noutro o e r f o d o mais a v a n ç a d o ,
sonho em e s t a d o
novo
h i p n õ t i c o , v i a a s i mesmo
s o b r e uma ár>íore,no c h ã o um j a c a r é
va-o,
os
2 ? ) F E N Ó M E N O S ONfRICOS OBSERVADOS
EM
n ã o podia s e r a t i n g i d o ;
conteúdos
A semântica
TRANSE
persecutórios
olh£
persistem
castradores.
v a i amainando s u a s
ameaças.
Noutra é p o c a , o u t r o sonho em
P a c i e n t e de v i n t e e nove
idade
com i m p o t ê n c i a
anos
de
ps í q u i c a , f a z i a
triri
t a no s e u c o l o e e l e a b r a ç a o a n i m a l . N e £
se
t a a l t u r a dos a c o n t e c i m e n t o s , o p a c i e n t e
t a minutos de p s i c o t e r a p i a d i n â m i c a ,
g u i d a de q u i n z e minutos de a u t o - h i p n o s e .
Neste estado
o c o r r i a m sonhos
a n a l i s a d o s . Mencionarei
que
apenas
)
evol^
terapêutico.
Num dado momento,viu uma
já h a v i a s e tornado
eram
alguns
p o i s s e r v e m p a r a d a r uma i d e i a da
ç ã o do p r o c e s s o
auto-
h i p n o s e , v ê un grande c ã o p e l u d o que s a l
pptente.
A análise é efetuada
o c o r r e em e s t a d o
bém,em outros
não sõ
estados. A Hipnoanalise
a b r a n g e n t e , é uma d i s p o s i ç ã o
garrafa
do que
de auto-hipnose,mas tam
x i c a , é uma s e m â n t i c a
é
teõrico-pr£
h o l í s t i c a . Tudo
é
quebrada,denteada.Revelava s u a agres&ivj_
l i d o nos s e u s s e n t i d o s de f o r ç a como d\_
dade que d e s t r u í a a s u a p o t ê n c i a . P o r a n £
r i a H i e t z e . A p a r l e no todo e o todo
l o g i a , por m e t á f o r a , por
p a r t e , o s e n t i d o do todo i n t e i r o no todo
paradigma
poderia
metonímia,por
r e p r e s e n t a r um
pênis
Segundo
Santo Agostinho,
o
que
espírito está
sentido, a semântica, a significação,
a
c o r p o todo e
vas a s s o c i a ç õ e s , h a v i a e n t r e o u t r o s
n
no
s u p e r d e t e r m i n a ç ã o da f i g u r a da m a ê f e i t o
g a r r a f a d e n t e a d a . q u e b r a d a . a g r e s s i v a . ca$_
-
e_ o todo i n t e i r o em c a d a p a r t e d o todo .
,
quebrado,ao mesmo tempo a g r e s s i v o , p o r
18 -
na
o
tá o e s p í r i t o
seria
todo I n t e i r o
em c a d a p a r t e da c a r t a
como
no
e£
todo.
O mesmo p a c i e n t e
t e v e um sonho . dojr
mindo em c a s a , v i a - s e a s i numa a r e n a
ro
to,como moleque da s a r j e t a , de mau
car£
mana.as a r q u i b a n c a d a s r e p l e t a s de g e n t e ,
t e r , s e r um homem p e r d i d o . N ã o d e v i a
nuri
t i n h a que e n f r e n t a r e l u t a r com um l e ã o .
c a mais f a z e r i s s o , e x i g i u que todas
as
S a i u da J a u l a de modo e s t r a n h o ,
v e z e s que f o s s e ao b a n h e i r o
n ã o um
deixasse
a
g r a n d e , mas um pequenino l e ã o ,
mostrava
porta a b e r t a . E l a p r e c i s a v a vigiá-lo
pa
as gengivas brancas
ameaçado
ra p r o t e g ê - l o c o n t r a
o
e os d e n t e s
r e s , c o r r i a para e l e e e l e c o r r i a
Amendrontou-se, o l h a v a
para
dele.
t r á s , quanto
mais c o r r i a mais o l e ã o z i n h o c o r r i a
e l e , cada v e z mais p r ó x i m o . Oe
que
repente,
s e n t i u mordida na b a r r i g a da
p e r n a , na
p a n t u r r i l h a , despertou.Com s u r p r e s a ,
tou que e s t a v a molhado, h a v i a
tido
no
poljj
l e v a r i a ao m c L
aos q u i n z e
e s s e v í c i o que
LZ.:'..'.^,
_
dos J e z
anos de i d a d e . N ã o s e r i a d\_
f í c i l de e n t r a r nos caminhos e
da mente, p e r c e b e r
meandros
que a mente p a s s o u a
r e p r e s e n t a r s u a m a ê como uma f e r a ,
inibj_
d o r a , c a s t r a d o r a . Por a n a l o g i a , por
metã
f o r a , por p a r a d i g m a , p o r m e t o n f m i a ,
por
ç ã o n o t u r n a . I s s o f e z p e n s a r que a mordJ_
s i n t a g m a , n ã o importa qual s e j a a
técnj^
da e s c o n d e u e r e v e l o u o f e n ó m e n o da e j £
c a , m é t o d o a d o t a d o p e l a mente p a r a
pas^
c u l a ç ã o . Assim p o i s , n ã o parece
difícil
s a r a r e p r e s e n t a r e s s a m a ê o r a como
ori
t i r a r a i l a ç ã o de que o m a n i f e s t o
leão,
ç a , o r a como j a c a r é , o r a como
ocultaria o latente, inconsciente
sent_i_
q u e b r a d a , o r a como l e ã o . No p r o c e s s o
do de p ê n i s . A mordida m a n i f e s t a
ocult£
r i a o s e n t i d o o c u l t o da e j a c u l a ç ã o .
i l a ç ã o em i l a ç ã o p o d e r i a
Oe
f a z e r um r e t r ó s
p e c t o , e f e t u a r novas a s s o c i a ç ó e s . Evocou
vivências passadas, estimulações
pretér^
t a s , c o n d i c i o n a m e n t o s a n t i g o s de lá e de
o u t r o r a . Aos dez anos
masturbou-se p e l a
p r i m e i r a v e z , a p e l e do p r e p ú c i o
assustado
inchou,
, f o i ã sua m ã e e r e l a t o u
ocorrido.Revelou
s a í d o um l í q u i d o ,
sua surpresa
dssconhecia-o.
o
de t e r
Na
me
r e d u ç ã o da f a n t a s i a
garrafa
de
l e ã o , para o
fanta
s i a d o p ê n i s , p a s s o u p a r a a forma
red4zj_
da de l e ã o , l e ã o z i n h o . A
identificação, a
en
indiscriminação, a c o n f u s ã o , a fusão
tre o representante
do
leão e o
representa^
p ê n i s a c a b o u num s i n c r e t i s m o de sen
t i d o s , d o i s num s ó , l e ã o e p ê n i s , i n c a r n a
ç i o da f a n t a s i a c a s t r a d o r a dos g e n i t a i s ,
a t a l ponto de t r a n s f o r m a r
o prazer
e j a c u l a ç ã o em d o r de uma
m o r d i d a . Mais
uma l i g a ç ã o p o d e r i a
ser feita
da
entre
o
l h e r das i n t e n ç ó e s , sua m ã e l h e
passou
b r a n c o d a s g e n g i v a s com um o u t r o
um v i o l e n t o " s e r m ã o " , o u v i u que
não o
sinòõllco, b á s i c o , fundamental,primacial
q u e r i a v e r como homem da r u a , mau elemen
da v i d a . Uma c o n c r e ç ã o ,
branco
um s i n c r e t i s m o
-
19 -
de s e n t i d o s sob e s s e b r a n c o n i o
s e n t i d o de a l i m e n t o
só
3?) OBSESSAO-COHPULSAO DE PECADO
no
f í s i c o com o q u a l s e
m o r r e , o c o r p o definha,como o b r a n c o
s e n t i d o do p u r o amor materno sem o
no
qual
P a c i e n t e c a t ó l i c o de c o n / i c ç õ e s p r o
fundas.Queixas: angustiado,
deprimido.so
o s e r f a l e c e , a alma d e f i n h a , a morte s e
f r i m e n t o que i n i c i o u h á c e r c a de
aproxima. Neste c a s o , a a g r e s s i o destruj_
t a anos sob forma de c r i s e de e s c r ú p u l o s
dora, o destruto freudiano,
r e l i g i o s o s , com o p a s s a r do tempo,os s u £
prevalece
quaren
contra a agressão c o n s t r u t o r a , o constrti
t o s p a s s a r a m a s e r mais f r e q u e n t e s .
to
fria
A excitação sexual ê invadida, inibj^
fases
So
d e p r e s s i v a s , a l g u n s dados da
d a , d e s t r u í d a , c a s t r a d a , o FALUS materno
a p r e s e n t a ç ã o a t u a l . sempre s ó s e
d e s t r o e o FALUS f i l i a l , em .vez de alime^i
com r e m é d i o s , toma a n t i d e p r e s s i v o s . S e u s
tã-lo,fortalecê-lo. O ódio
Invade e d e £
tratou
l á b i o s f i c a m r e s s e q u i dos,formam-se
que
n a t o s " vence " E r o s
b i a l . Ao r e c e b e r a S a g r a d a H ó s t i a .
lhe
vem uma s u s p e i t a I n v e n c í v e l d ^ que
tais
D a í , p o r tudo I s s o e m u l t o mals,que
não poderei d i s c o r r e r , pelo
l i m i t a d o esi
p a ç o de tempo, por a s s o c i a ç ã o
mais
p i a , a HIPNOANALISE é a b r a n g e n t e sob
c o n c e i t o de " g e s t a l t " , de campo, de
t e x t o , de s i s t e m a , e s o b r e t u d o como
d i s p o n i b i l i d a d e , uma atl'tude sempre
partículas brancas
partículas
de
como
t r ó i o amor, a morte d e s t r ó i a v l d a , " T h £
cutícula
seriam partículas
\a
sagradas.
am
Se t o c a r com o d e d o , a s p a r t í c u l a s
um
r i a m p a r a o d e d o , s e o dedo t o c a r n a f a
passa
co^
c e p a s s a r i a p a r a a f a c e . s e t o c a r na
ca
uma
neta p a s s a r i a para e s t a . s e fosse « o
ba
pre
n h e i r o . t e r i a que l a v a r o s dedos com a 1 ^
s e n t e . Se um ô r j ã o pode s e r I d e n t i f i c a d o
d ã o embebido em á l c o o l d e p o i s
com uma f e r a , n ã o p o d e r i a a p a r t i r
daí
a s s i m s e a l i v i a r i a . Caso c o n t r á r i o , a p a £
quelmã-lo.
f o r m u l a r uma t e o r i a da h i p o c o n d r i a ?
Não
t í c u l a s a g r a d a , segundo s u a c r e n ç a
doen
I d e n t i f i c a r i a a mente um ó r g ã o a uma f j _
t i a , i r i « p e l o s e s g o t o s a f o r a sendo p r o
gura a m e a ç a d o r a de
f a n a d a . Da mesma forma que s e por
p a l ou m a ê T N ã o
seria
vent£
este o c a s o do nosso p a c i e n t e ? Não pode
r a e m i t i s s e um f l a t o d e n t r o de um templo
r i a s e r semelhaitte t e r medo de s o f r e r do
s a g r a d o s e n t i a que i r i a a g r e d i r a D e u s .
c o r a ç ã o sem nenhum* l e s ã o ? E
nho,
nesse
a a r q u i b a n c a d a c h e i a de gente
s e r i a o paciente cheio de cxcitaçio
xual.sendo «rottzsdo. em marcha 7
- 20 -
so
não
se
A
d o e n ç a mental a p r e s e n t a - s e
inva
dindo a v i d a r e l i g i o s a , passa a s e r
um
r a l t g i o s o d o e n t e . N e s t a s i t « i a ç ã o , u m a con
d i ç i o b á s i c a s e r i a que o t e r a p e u t a
fosse
da mesma f o r m a ç ã o e s p i r i t u a l , ou p e l o me
nos que p u d e s s e r e s p e i t a r t a i s
E s s a g e n e r a l i z a ç ã o do
e s c r e v e s s e para a t a l m o ç a , n ã o
ria
valores.
deslocamento
e s c r e v e r para e l a , pois
precisa
não
seria
mais s u a m a ê .
As
da p r o f a n a ç ã o p o r s i s t e m a s de r e p r e s e n t £
resistências
pessoais para enten
ç i o mental s e j a q u a l f o r a f o r m a , m e t a f ó
der e a c e i t a r os s e n t i d o s o c u l t o s s e
r i c a , metonímica,
nlfestavam
sintagmática,paradigma
pela
impenetrabilidade,
inau
t i c a , s i m b ã l I c a , a n a l ó g i c a , l e v a r i a a des
d i b i l l d a d e , i n v i s i b i I idade,insensibi1 ida
c o b r i r por t r i s desse manifesto
d e , à s I n t e r p r e t a ç õ e s a n a l f t I c a s , i n d o de
da Hós_
t i a S a g r a d a , uma o u t r a s i g n i f i c a ç ã o
tida
e n c o n t r o com a i rremob i I idade ,
inabalabj_
como s a g r a d a que s e r i a p r o i b i d a ,
seria
I idade,
p r o f a n a ç ã o c o m u n g á - l a , u n i r - s e de
certa
s i v o a f e t i v o - p e n s a n t e , do pecado de p r o
f o r m a , com e l a , e e s t a s e r i a
proibida
,
c o n d e n a d a , p r o f a n a d a , uma p r o f a n a ç ã o KS_
conderla o u t r a , o dito
o
lógico
A análise
que
não sentia.
O mundo s e n s i t i v o - a f e t i v o - p e n s a n t e -
a n g u s t i a n t e , o b s e s s i v o compulsivo, só se
l e v a r i a a m o s t r a r que
Deus a g r e d i d o n ã o ê o v e r d a d e i r o
o
e sim o
m i t o l ó g i c o , f a n t a s m â t i c o , pseudo-deus I n
t e r n o , uma e s p é c i e de a n t i - e u como o
de
s e n t i a a l i v i a d o , amainando nos
Má e n t r e outros
f a t o s na
história
p r e g r e s s a , na o n t o g e n i a dos s i n
tonias, no p r o c e s s o
de e d u c a ç ã o , de condj_
res
visíveis, as contraturas
de d e f e s a
va-se
de
no r e l a x . N e s s e
estado,
ao
repet^
t a s , C o n t r a a r e p e t i ç ã o da c o m p u l s ã o , u s a
só,
dez de c e n s u r a , que a l c a n ç a m o n í v e l
c o n t r a - f ó b i c a s ,di s s o l vi am-se .<
vistos
d a s , r e f l e t i d a s , mais s e n t i das ,ma i s acej^
sar,
rig_i_
muscula,
musculares
i n t e r p r e t a ç õ e s a n a l í t i c a s , eram
c i o n a m e n t o , de i n d u ç ã o de h á b i t o s no pen
s e n t i r e a g i r , fundados numa
morientos
de a u t o - h i p n o s e . As c o n l r a ç õ e s
olhos
nomi n a v a .
pessoal
i n f l e x i b i l i d a d e do s i s t e m a obses^
f a n a ç ã o , p a r e c i a que e n t e n d i a , mas d i z i a
esconderia
ilógico.
a r e p e t i ç ã o da i n t e r p r e t a ç ã o ,
não
também a logoterapia e r a instrufienta
da. A inatenção paradoxal,
sua
técnica
v e r d a d e i r a chantagem e m o c i o n a l , por mais
de a c e i t a ç ã o do s i n t o m a o b s e s s i v o de
bem i n t e n c i o n a d a
c a d o , e r a i n s t r u m e n t a d o em a u t o -
hipnose
por e>^emplo. Quando j o v e m , p e l a p r i
com
f a c i l i d a d e , a c e i t a r que a s
partfcu
v e z , s e a f e i ç o o u p o r uma g a r o t a , t e
las
s a g r a d a s . Imagina r i a s ,
maê,
me i r a
^
ma
e s a n t a que f o s s e
ve que s a i r de c a s a , t e r i a que
sua
estudar
f o r a . Na d e s p e d i d a , a m ã e l h e d i z que s e
não reais,
pe
vá
p a r a o s e s g o t o s , n o meio dos e x c r e m e n t o s .
Exagerando os sintomas p e l a
repetição
- 27 -
>
f>
das
f r a s e s de m u l t a s p a r t í c u l a s
i m a g i n á r i o , e n i o no
irem
r e a l , pelos
a f o r a , m e n t a l i z a r , e s t a r bem
humorado .
r i n d o , dando g a r g a l h a d a s m e n t a i s ,
l o u c u r a de
tantas partículas
e n ã o r e a i s , profanadas
no
esgotos
dessa
inventadas,
pelos
excremen
t o s . O paradoxo n ã o f i c a v a a í , i a
mais
a l é n i , e n t r a v a na T r a n s p s i q u i a t r i a .Com
to
do o r e s p e i t o p e l a f é p r o f u n d a , a Inda
que
c o n t a m i n a d a de e n f e r m i d a d e mental
c i e n t e s e r v i m o - n o s do poder
para
i n t e g r á - l o ao
tratamento.Em
de a u t o - h i p n o s e m e n t a l i z a v a
ção cinematográfica
do
a
estado
representa
de K r e t c h t n e r , ou
r e p r e s e n t a ç ã o c é n i c a de D a v i d s o n e
man.
Essa
d a r uma
ante
a t r a v é s dos
zava a
Pastor.Em seguida
Bom
l h e d i z i a " meu
é d o e n ç a , n ã o ê p e c a d o , pode
Pastor
as p a r t í c u l a s
as
resi£
c l ieii
t e , mas
dos
ao s a b e r que
t o demorado, por
deu
o processo
funda de
ma"
o n l p o t e n t e s , nem
c e s s o , nem
No
t é r m i n o de s e s s õ e s d e s s a
natur£
za, o paciente s a i a a l i v i a d o , sorrindo
d e s c o n t r a í d o . Chegou a d i z e r " que
- 22
-
,
pena
r e a b i l i t a ç ã o mais
sempre nos
c a , que
tudo depende de
andava
emagrecendo, num
de
senhor
tem
estava
todos, s e r i a
mais que
fís_i_
entendeu
h á q u a r e n t a anos s e u c l i e n t e
c l d l v a s , n ã o e n t e n d e u que
sij
n ó s . O clírH.
de m a i s de s e s s e n t a a n o s . N ã o
que
pro
é dado
C O f o i convocado a a j u d a r n a - p a r t e
num
d e m o r a s s e . Nio
s e u papei e r a s e r
i n t e r v i r na s e a r a da
procurar
com
clínico,
Psiquiatria,
t e r d i s c i p l i n a r , que
a conjugação
aJuia rica e
que
de
in
dos
ia
p r e c i o s a , para
quem t a n t o d i z e l e e s t i m a r c t a n t o
sofrido,sem
o
o Psiquiatra, e sô
verdadeiro entendimento
atendimentos c l í n i c o e p s i q u i á t r i c o
nho
de
p r i m e i r o d i a l o g a r s e é que
faze»- com
r^
o mais
n ã o e n t e n d e u e n i o t e v e a humildade
r i a m uma
.
de
s u a s e s t r u t u r a s . N õ s n ã o somos
p o i s de um
não
muj_
r e m é d i o s , per_
poderia
fantas^
era
conhecimentos
guem p e l o s e s g o t o s , pode e x a g e r a r t a l ce
real para se l i b e r t a r desse
tratamento, o
f a l t a de
n a , pode r i r de s u a
ê
clínico,
v o l t o u a s e t r a t a r s õ com
e não
pode a c e i t a r o p e c a d o i m a g i n á r i o , q u e
e s t a v a nesse
b r e v e , por
,
geral.O
o b r i g o u a d e i x á - l o , a l e g a n d o que
fazer
imaginação doentia
m e s m o , n ã o sõ.
m é d i c o s em
,
se
Has
do
p r e e n d e u que
imaginárias
ps_i^
tênclas existem
t r a t a m e n t o que
os
outro
remédios".
a p e s a r desses e f e i t o s , todas
,
Pode
tempo com
sõ passava
filho,isso
e x e r c í c i o s para c u r a r sua d o e n ç a .
p e n s a r que
atu
interoceptores, visualj_
o u v i r a voz do
i m a g i n a v a que
esse
i d e i a s , s e r i a mais
Imagem de Bom
mentalizava
a
Raich
I d e o p l a s t i a r e l i g i o s a , ou
imagem ã s
pa
espiritual
ter perdido tanto
q u i a t r a que
nunca t e r p r o c u r a d o um
o e s t i v e s s e a l i v i a n d o como
tem
camj_
agg_
ra.
nha
confiança. Frases
das. O paciente
AUTO-HIPNOSE
RA
A
COMO P R E P A R A Ç Ã O P A
MCRTE
i a s e relaxando,seu
abdo
me t e n s o de " í l e o p a r a l í t i c o " , de vez em
quando e r a s e n t i d o p e l a m ã o do t e r a p e u t a
que
F e i t a pensando na d i n â m i c a da p e r s o
na l i d a d e de um v e l h o
a s s i m eram repetj^
de o i t e n t a
anos.res
s e d e s c o n t r a í a . Ao t é r m i n o de
cada
s e s s ã o , chegava
a m a r e j a r l á g r i m a s fur_
t i v a s , apertava
com muito a f e t o a m ã o do
p e i t a n d o s u a r e l i g i ã o profunda e s i n c e r a
t e r a p e u t a . Se s e perguntava
de
s e n t i a , d i z i a : " e s t o u com Deus". Se n ã o
por
i s r a e l i t a , p o r t a d o r de i n t e n s a
dor
c â n c e r que o d e s t r u í a . Houve um " r a £
p o r t " , uma r e l a ç ã o m é d i c o - c 1 i e n t e
a f e t u o s a , a m o r o s a , de p r o f u n d a
muito
admiração.
E s t a v a com dores a b d o m i n a i s , sondas
para
entubação gástrica,e oxigenação, o
tara
p e u t a p e d i u que n ã o l h e
a n a l g é s i c o s , para
faltassem
n i o morrer
fruto
de c o m u n h ã o a f e t i v a , a s f r a s e s eram
repe
t i d a s com c o n t e ú d o s d i n â m i c o s
existeji
ciais,
Abraão,
t a i s como : s o u f i l h o de
forte
muito, n ã o s e r e i agora vencido.
família
que
sofri
Deus
é meu p a i . V e j o
é
minha
r e u n i d a , todas a s c o i s a s
existem
r a , o terapeuta
nio teria
a u t o - h i p n o s e , nem t e r i a
grande
os
de mor_
r e r . O relaxamento foi sobretudo
meu amigo, J e o v á
h o u v e s s e uma v i s ã o e x i s t e n c i a l n e s s a
a
como a j u d a r uma
alma p r e s t e s a m o r r e r .
III
- DISCUSSÃO
boas
n e l a , tudo que de bom f i z na
A a n á l i s e pode s e r b e n e f i c i a d a
pela re
flexologia e a reflexologia pela
se.
A P s i c a n á l i s e evolue
no p r o v e i t o ao.
flexolõgica
Condutoterãpica.
crescem perante
e
se a p r o v e i t a r a P s i c a n á l i s e
para
o u t r a nodal idade
. A união f a z a força
s o f r e sem m u i t a s v e z e s
mo s o f r e . No campo da P s i q u i a t r i a
p a s s a d a . E n t r e g o tudo n a s m ã o s
vida
do Bom
J e o v á é minha e s p e r a n ç a , mi
compre
s i s t ê n c i a a todas a s t e r a p i a s de uma ou
r e z a , o c é u , a s f l o r e s , os p á s s a r o s , a s
lembro-me dos bons tempos de minha
estas
ender m e l h o r . S o b r e t u t o nos c a s o s de re.
campinhas v e r d e s , v e j o
bom,
Re
o p a c i e n t e na u t i l i d - i d e ,
unir para
como Deus é
anãli
c l i e n t e , s e l a n ç a m ã o da H i p n i a t r i a
minha v i d a . Contemplo a s b e l e z a s na n a t u
Deus J e o v á .
ho
cono f a z e r
sofrendo .
Foram f e i t a s duas s e s s õ e s a n t e s
I s a a c , J a c o b , tenho e s p í r i t o
como s e
c a , é mais
a tempo
,
f o r t a l e c e r a a j u d a ao s e r que
s a o e r o que e c o
Clínj_
uma arrna a s e r I n s t r u m e n t a d a
e lugar
devidos.
RESUMO
Oe p r i n c r p i o , s ã o f e i t a s
c u r s o da c a s u í s t i c a ê s i m p l e s
Quem
atende
uma m é d i a
considerações
da p o l i s s e m i a t e ô r i c o - p r á x i c a . O
e d e m o n s t r a t i v o de a l g u n s
de d e z a doze
exemplos da v i v ê n c i a
h o r a s por d i a operando
dis_
clínica.
com a I n t e g r a ç ã o
q u i á t r i c a , de t é c n i c a s d i v e r s a s , a h i p n o a n a l i s e é uma d i s p o s i ç ã o
I
sempre p r e s e n t e , u m a d i s p o n i b i l i d a d e a s e r Implementada. Tudo depende da " g e s t a l t " clínj_
'
c a , do campo
pluridimenslonal
i n t e r n a , uma
psj^
^
stítude
psiquiátrico.
>
SUMMARV
At f i r s t , c o n s i d e r a t i o n s
made. The
of
d e s c r i p t i o n of the c a s u i s t r y
clinical
Who
i s simple
works
a n d d e m o n s t r a t i v e o f some
t e n o r t w e l v e h o u r s o r day on a v e r a g e o p e r a t i n g w I t h
techniques,
attitude, a disponibiIity
the hypnoanalysis
are
examples
psychiatric
I s a n I n n e r d i s p o s a l , an
even
t o be Implemented.
E v e r y t h i n g depends on t h e c l i n i c a i
atric
p r a c t i c a l semantics
IIving.
i n t e g r a t i o n , wIth various
present
a b o u t t h e o r e t i c a l and
" g e s t a l t " , the muitidimentlonal
psychj_
fleld.
RESUME
En p r i n c i p i e on f a i t d e s c o n s I d i r a t l o n s de l a s é m a n t i q u e
I.a
d e s c r i p t i o n de l a c a s u i s t i q u e
vence
e s t simple
theórique-pratique.
e t d é m o n t r e q u e l q u e s exemples de l a v_i_
clInique.
Qui
travai l i e dix ã
douze
heures par jour
en iroyenne a v e c une i n t e g r a t i o n
^
p s y c h y a t r i q u e , a v e c p l u s i e u r e s t e c h n i q u e s , l a hypi)oana1 y s e e s t une d i s p o s i t l o n
^
une a t i t u d e t o u j o u r s
<
Ce depends
>
p r e s e n t e , . une d i s p o n i b i 11 tê ã
Inrplantée.
de l a " g e s t a l t " c l i n i q u e , du champ n ^ j l t i d l m e n t l o n e l p s y c h i a t r i -
que.
- 24 -
être
Interne,
S
% i
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HIPNOANALISE (*) - Revista ASBHipnose