ANO 1 - N0 05 - novembro 2013
Segurança: Para quem não
sabe usar o freio, nem ABS adianta
GRÁTIS
Promoção:
Concorra a dois
capacetes No Risk
NA SUA
MOTO-ESCOLA
Para quem pilota legal
Distribuição gratuita nas principais moto-escolas de São Paulo (SP) e Fortaleza (CE)
Especial
Eles são fáceis
de pilotar,
têm espaço para
bagagem,
oferecem proteção
contra o
frio e a chuva
t
Scoo er
Made by ozconseil.com - MICHELIN - R.C.S. 855 200 507 - Photo credit: MICHELIN photo library
Vida mansa
M
uitas pessoas ainda ficam surpresas ao
conhecer a praticidade e a facilidade de
pilotar um scooter. “Não tem marcha
nem embreagem”; “Nossa, quanto espaço”
são algumas das afirmações mais comuns de
ouvir quando apresento este veiculo para algum curioso que vem perguntar sobre ele.
As mais empolgadas são as mulheres ao
descobrirem o elevado nível de proteção oferecido pelo escudo e parabrisa. Algumas ainda concluem: “não suja o sapato”. E elas têm
razão. O scooter oferece inúmeras vantagens
para quem busca um veículo leve e prático
para o dia-a-dia. Não que as motos ou as motonetas não sejam práticas, mas exigem maior
perícia e oferecem menos “mordomias” que
os scooter.
Quem esteve no último Salão Duas Rodas,
que aconteceu em outubro, em São Paulo,
acompanhou uma série de novos scooters que
estarão à disposição do público já no próximo
Diretores
Aldo Tizzani Coppedé
[email protected]
Arthur H. Caldeira
[email protected]
Editor
Cicero Lima
[email protected]
Reportagem
Carlos Bazela e Roberto Brandão Filho
Marketing
Aldo Tizzani Coppedé
[email protected]
(11) 2574-6737
Tiragem desta edição
10.000 exemplares
Projeto Gráfico
Felipe Lamas
Jornalista responsável
Aldo Tizzani Coppedé – MTB 23.914-SP
Arte
Marco A. Ponzio
Assessoria Jurídica
Márcio Luiz Henriques
Fotografia
Doni Castilho e Mario
Villaescusa
Gráfica e acabamento
Meltingcolor
www.motojornal.com.br
2
ano. São modelos de 110 a 650 cc.
Por conta do desconhecimento, da praticidade e dos recentes lançamentos, os scooter
foram eleitos como tema dessa edição especial da revista MotoJornal. Você conhecerá
um pouco mais sobre a maioria dos modelos
disponíveis e os que chegarão em 2014
Tantos lançamentos, somados aos modelos
já disponíveis, levam a crer que os fabricantes
e importadores brasileiros abriram os olhos
para esse tipo de veículo que faz tanto sucesso na Europa. Por aqui o único entrave para
eles são as nossas ruas. Como os scooters são
equipados com rodas menores que as motos
exigem maior cuidado ao trafegar em vias
esburacadas. Essa realidade tem que mudar,
depende de nós e dos legisladores que escolheremos no futuro.
Boa leitura
Cicero Lima
MotoJornal é uma publicação mensal da
Infomotor Comunicação Integrada LTDA
destinada aos motociclistas recém habilitados. Distribuída gratuitamente nos
principais CFC (Centro de Formação de
Condutores) de São Paulo e Fortaleza.
É expressamente proibida a reprodução de
reportagens, matérias e artigos publicados
nesta edição. As matérias assinadas são
de responsabilidade de seus autores e não
representam, necessariamente, a opinião
e os interesses da revista MotoJornal.
Infomotor Comunicação Integrada Ltda
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Paraiso – são Paulo (SP) - 01323-000
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Participação válida para aquisição de cotas de motocicletas, no período de 16/8/2013 a 15/6/2014, para maiores de 18 anos. São 5 Kits "Tô Patrão", compostos por
1 certificado de barra de ouro de R$ 80.000,00 e 1 moto Honda CB 300R, distribuídos em 5 dos 10 meses de promoção, e 1.000 Kits "Tô de Honda". *A casa é uma
sugestão de utilização do prêmio, que será entregue em Certificado de Barra de Ouro. Não serão válidas cotas de consórcio adquiridas pelo e-commerce e/ou
infomercial (venda por telefone) e nem cotas de reposição. Consulte as demais condições no regulamento no site www.consorcionacionalhonda.com.br/todehonda.
Imagens meramente ilustrativas. Certificado de Autorização SEAE/MF nº 04/0346/2013.
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5
ABS sozinho não garante
frenagem eficiente
Tecnologia aumenta segurança das motocicletas,
mas, sem treinamento adequado, o piloto novato
não tem como aproveitar todo seu potencial
Texto: Carlos Bazela e Roberto Brandão Filho / Agência INFOMOTO – Fotos: Divulgação
O
deputado federal Adrian Mussi Ramos
(PMDB/RJ) é o autor do Projeto de Lei
6273/13 que exige que todas as motos
– não existe menção a uma faixa de cilindrada – saiam instalados de fábrica já com os
freios antitravamento, popularmente conhecidos como ABS.
“O projeto de lei em tela é uma exigência
que, na prática, se traduz em melhoria social
para todos, pois a utilização de freios ABS
nas motocicletas, embora possa tornar os referidos veículos um pouco mais caros, será
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importante para a segurança dos pilotos e dos
pedestres, com a consequente redução de acidentes”, justifica o deputado.
Seria o ABS realmente a solução para a diminuição das ocorrências com motos? Para
ajudar a responder essa pergunta, Alfredo
Guedes Jr, engenheiro da Honda, apresentou
um workshop sobre tipos de freios para motocicletas durante o Salão Duas Rodas 2013,
que aconteceu em outubro, em São Paulo (SP)
e mostrou que não é apenas uma tecnologia
que irá reduzir esta estatística.
Treinamento falho
Na palestra, o engenheiro ressaltou que
a presença do sistema ABS na moto pode
ser pouco significativa quando o piloto não
é treinado para utilizar os freios de maneira
adequada durante seu curso na moto-escola.
“Durante o processo de habilitação, o usuário
é equivocadamente orientado a usar apenas
o freio traseiro. Quando, na verdade, deveria
usar os dois simultaneamente”, orientou.
Acompanhando a explicação, Alfredo Guedes mostrou um gráfico (abaixo) no qual é
possível ver três motociclistas nas mesmas
condições: a uma velocidade de 50 km/h em
pista seca. Enquanto o piloto que aciona ambos os freios ao mesmo tempo consegue realizar a frenagem em 18 metros, o que utiliza
apenas o dianteiro leva 24 metros para parar
completamente e, por fim, aquele que freia
apenas a roda traseira da moto, orientação comum das moto-escolas, consegue parar a motocicleta após 35 metros.
Na região Nordeste é comum encontrar
motociclistas que chegam a remover o freio
dianteiro das motos. “Eles tem um mito muito
forte em relação a não usar o freio dianteiro.
Tiram o manete, cabo, tiram tudo,” comenta
o engenheiro da Honda, frisando que alguns
Velocidade
em pista seca:
dianteiro + traseiro
só dianteiro
só traseiro
motociclistas da acreditam que ao acionar
apenas o freio dianteiro serão arremessados da
moto. O aprendizado equivocado é confirmado por números computados pela Abraciclo,
associação que reúne os fabricantes de motos.
De acordo com a entidade, 44,1% das 29 mil
motos avaliadas no MotoCheck-Up, apresentavam defeitos no freio traseiro por conta do
uso excessivo e da falta de manutenção.
Freios combinados
Durante o workshop, o engenheiro da Honda também falou sobre os freios combinados,
que estão presentes nos scooters Lead 110 e
PCX 150. Em suma, o sistema faz com que
a força da frenagem seja distribuída em ambas as rodas, quando o motociclista aciona o
manete traseiro. “O sistema Combined existe
para nunca deixar a roda traseira travar sozinha”, explicou Alfredo Guedes Junior.
O sistema que divide a força da frenagem é
mais amigável aos motociclistas novatos que
o ABS e a Honda não descarta incorporá-lo
em outros modelos de baixa cilindrada. “Isso
está em estudo. A ideia é que as motos de entrada já saiam de fábrica com o sistema Combined incorporado e as de alta cilindrada com
o C-ABS”, projeta Guedes.
50
km/h
18 m
24 m
35 m
7
Dicas do Leandro Mello
LEANDRO MELLO é Piloto de Testes
do Programa AutoEsporte e da
Revista Duas Rodas
Pneus em
pegada racing
Se quer andar am autódromo, o primeiro passo é
trocar o pneu de rua por um de pista. Hoje, o Michelin
Power Cup e o Power Slick (para uso em campeonatos
de motovelocidade) estão mudando a vida de muitas
pessoas que buscam ainda mais espor�vidade.
Além de aumentar a performance, eles conseguem
abaixar de dois a três segundos o tempo de um pneu
original usado em motocicletas espor�vas. Eles tam‐
bém proporcionam mais aderência em altas velocida‐
des, aumentando a sua segurança.
Porque eles arrasam?
Primeiro, por causa da carcaça, que deixa o
pneu mais bicudo e aumenta a velocidade de
inclinação da motocicleta. Ela também é mais
leve, dispensando a estrutura metálica e u�li‐
zando fios de aramida. Na prá�ca, isso reduz
cerca de um quilo no peso do pneu e ainda
diminui muito o efeito giroscópico. Como conse‐
quencia, a moto ganha agilidade.
O Composto é outro diferencial. Ele é feito de
uma borracha específica que aumenta muito a
aderência com o piso.
NÃO SAIA DA PISTA COM ELES!
calibragem de pista
Testes feitos pela Michelin provaram que usan ‐
do a calibragem ideal para pneus racing é pos ‐
sível aumentar 52% a mais a tração nas curvas.
Ela deve ser bem mais baixa do que a de rua,
porque em altas temperaturas a tendência é a
pressão subir bastante.
8
Mas atenção! Esses pneus só devem ser usados
na pista. Isso porque, como o uso é sempre no
limite, eles foram feitos para resis�rem. E preci‐
sam a�ngir uma temperatura alta para oferecer
grip. Como na rua a moto nunca vai andar muito
rápido, ele terá problemas de aderência. A dica
é andar devagar nas 3 primeiras voltas.
9
Muito fácil de pilotar
O scooter oferece espaço para bagagem
e não precisa trocar de marcha, basta acelerar
Texto: Cicero Lima – Fotos: Divulgação
E
les são leves, práticos, ágeis e seguros.
Conheça os scooters que são indicados
para os motociclistas iniciantes devido à
facilidade de pilotagem. Agradam também os
pilotos experientes que buscam espaço para
bagagem e maior nível de proteção. Estão disponíveis com motores de 110 a 650 cc e custam
entre R$ 6 mil e R$ 37 mil.
Todos têm em comum a posição de pilotagem. O piloto vai sentado com os pés apoiados
numa plataforma, como se estivesse em uma
cadeira. Na moto o piloto vai montado, com os
pés apoiados nas pedaleiras, como se estivesse
sobre um cavalo.
10
Câmbio e freio
Os scooters usam uma espécie de câmbio automático (chamado CVT). Graças a este equipamento o piloto não precisa trocar de marcha,
basta acelerar – como nos carros automáticos.
Essa característica facilita muito a vida do iniciante no mundo das duas rodas pois ele não se
preocupa com a embreagem ou troca de marchas. Além disso, o scooter não “morre” nas saídas de farol ou nas subidas. É só acelerar.
Outra diferença básica em relação às motos,
que também facilita a vida dos iniciantes, está
nos freios. Para acioná-los o piloto usa apenas
as mãos, ao apertar o manete esquerdo freia a
roda traseira. Já na mão direita está o comando
do freio dianteiro.
Os scooters têm uma carenagem frontal –
também conhecida como escudo – que protege os pés e pernas dos pilotos contra o frio e
chuva. Outra atração desses veículos está na
capacidade de transportar o capacete e outros
objetos sob o banco.
Apesar de tantas vantagens em relação às
motos, o grande problema é o tamanho das
rodas que não convivem bem com nossas ruas
esburacadas. As motos, como a Honda CG,
usam rodas de 19 polegadas, já os scooters
usam rodas menores – em sua maioria rodas
de 10 e 12 polegadas. Por isso exigem cuidado
ao circular por vias esburacadas.
Conheça os modelos disponíveis no Brasil
e os modelos que chegarão até o próximo ano.
110
Honda Lead
Ele é um dos mais
vendidos do Brasil e
seu ponto forte é o
conforto do banco largo
e espaçoso. Outro
atrativo é o espaço
debaixo do assento
(cabem dois capacetes)
e a roda de 12 polegadas
na dianteira. Seu ponto
fraco é a velocidade
máxima, o motor de 110
cc propicia potência para
rodar pouco acima de 80
km/h, o que inviabiliza
seu uso na maioria das
estradas. Tem preço
sugerido de R$ 6.100.
Suzuki
Burgman 1
25I
O veterano de nossas ruas, foi
lançado em 2005, o Burgman tem
como ponto forte o desempenho.
Com seu motor de 125 cc
supera os 100 km/h. Com essa
velocidade já consegue ser
usado em estradas. Ele
chegou à sua segunda
versão e agora usa
injeção eletrônica de
combustível. Os
pontos negativos
são o espaço para
objetos (menor que
o Lead 110) e as
rodas de apenas
10 polegadas.
Custa R$ 6.350.
11
t 125
Dafra Smar
Dafra C
itycom 30 0i
Um dos scooter mais populares
entre os entusiastas pois tem
como atração as rodas de 16
polegadas e a velocidade máxima
próxima dos 140 km/h. Seu porte
o diferencia dos outros scooter
tanto que já pode ser considerado
um maxi-scooter. Não tem grande
capacidade de carga mas o lado
positivo é a sua capacidade de
manter velocidade de 120 km/h
mesmo com piloto o garupa,
graças ao motor de 263 cc. É um
modelo indicado para quem vai
rodar muito em estradas. Tem
preço sugerido de R$ 14.490.
O Smart 125 é um dos
representantes da Dafra
no segmento de scooter.
Aliás a marca aposta
nesses veículos já que terá
uma linha com 4 opções
até 2014. Equipado com
rodas de 10 polegadas,
o Smart 125 sofre para
encarar os buracos das
ruas mas oferece um bom
desempenho conseguindo
superar os 90 km/h de
velocidade. Bom espaço
sob o banco permite
transportar um capacete.
Custa R$ 6.090.
Honda
PCX 150
Pode ser considerado o primeiro
degrau para quem busca um scooter
de maior porte que os 125 cc. O
modelo traz rodas de 14 polegadas
e seu motor de 153 cc, oferece a
velocidade máxima próxima aos 120
km/h. Esse desempenho é capaz
de fazer viagens mantendo a
velocidade de cruzeiro entre 90 e
100 km/h e ainda ter reservas para
ultrapassagens. O modelo não
tem uma grande capacidade de
carga, mas o destaque vai para
seu porte mais avantajado e
o sistema automático que
desliga o motor na paradas
acima de três segundos. Para
voltar a ligar basta um toque
no acelerador. Tem preço
sugerido de R$ 7.990.
12
Suzuki
Burgman 4
00
Um dos scooters mais
vendidos na Europa, esse
japonês tem como destaque
o conforto e o espaço. O
piloto viaja em uma posição
relaxada enquanto o garupa
conta com um banco largo
e plataformas para apoiar os
pés. Seu motor de 400 cc
permite que o Burgam 400
supere facilmente os 150
km/h enquanto o enorme
parabrisa e o escudo frontal
protegem o piloto do vento
e da chuva. Devido ao seu
porte, o uso mais indicado é
a estrada, exigindo uma dose
de perícia do piloto no uso
urbano. Custa R$ 27.700.
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Yamaha TMa
x 530
Previsto para chegar
agora, no final do ano, o
maxiscooter TMax 530
é a aposta da Yamaha
para agradar quem busca
um produto que oferece
esportividade e conforto.
Equipado com rodas de
15 polegadas e motor
de 535 cc e boa dose de
tecnologia embarcada, o
modelo deve ter preço
sugerido em torno de de
R$ 42.500 e velocidade
máxima de 160 km/h.
Ágil como uma moto
é indicado para pilotos
experientes por conta de
sua altura.
Burgm
a
Conforto, espaço e tecnologia são os grandes
atrativos desse maxiscooter. Com motor de
650 cc permite velocidades máximas proximas
a 200 km/h e se o piloto desejar pode usar o
câmbio trocando de marchas com o auxilio
de botões – disponíveis
na manopla do lado
esquerdo. Proteção
contra chuva e vento
e muito espaço
para bagagem faz
do Burgman 650
uma excelente
opção para
quem busca um
veículo confortável.
Assim como o Burgman
400 é indicado para uso
rodoviário. Custa R$ 36.990.
14
n 6 50
O que vem por aí
Eles ainda não estão disponíveis nas lojas do Brasil mas já foram apresentados ao público no
Salão Duas Rodas. Reunindo luxo, esportividade e bom desempenho são opções para levar em
conta na hora de escolher seu scooter no futuro.
dafra Cityclass 200i
Este scooter Dafra tem grande aptidão
urbana. Suas rodas de 16 polegadas e
motor de 200 cc. Outro diferencial
é que o modelo contará com freios
combinados (Full Hidraulic Combined
Brake System). O Cityclass 200i
deverá chegar ao Brasil em maio de
2014. O preço ainda não foi definido.
Dafra Maxsym 400i
Equipado com rodas de 14 e 15 polegadas
(atrás e na frente, respectivamente) o
maxiscooter da Dafra tem como público
alvo o usuário que precisa de um veículo
para ir ao trabalho e viajar. O modelo ainda
não tem preço definido mas deverá estar na
faixa de R$ 20 mil.
BMW C 650
Ele foi uma das atrações no Salão Duas
Rodas por conta da pouca tradição da marca
alemã BMW em fabricar scooter. O C
650S traz motor de 650 cc e sua velocidade
máxima é superior aos 200 km/h. O
espaço sob o banco e a proteção para piloto
e passageiro é um dos pontos destaque
do modelo que deverá chegar ao Brasil no
próximo ano. Custará mais de R$ 50 mil.
15
O que é melhor para você,
uma moto ou um scooter?
Comparamos os dois tipos de veículos para
ajudá-lo a escolher qual combina mais com suas
necessidades na cidade ou na estrada
Conforto
No Citycom, o espaço sob o banco é amplo.
Pode-se levar uma mochila grande ou um capacete fechado e ainda sobra espaço para itens
menores que estão sempre em nossos bolsos.
O scooter também conta com um porta objetos no painel para carteira e celular e ainda um
gancho para sacolas.
Como toda motocicleta, a CB 300R não tem
nenhum espaço extra para comportar utensílios do motociclista. Seria preciso investir em
um bagageiro e bauleto para carregar suas
coisas no dia-a-dia.
No Citycom 300 a proteção é garantida
pelo escudo frontal. Assim, o piloto vai
sentado e com os pés amparados, poças
d’água e outras sujeiras não são um
problema. Por outro lado, na motocicleta as pernas vão desprotegidas e
mesmo o piso molhado já resulta
em calças e calçados sujos. Sem
esquecer que o pedal de câmbio
ainda danifica sapatos e tênis não
apropriados.
Estrada e cidade
Ao testar estes dois veículos na cidade e na
estrada uma surpresa foi constatada. A CB
300R se mostrou muito acertada para rodar por
um grande centro urbano. O modelo testado
tem freios com sistema C-ABS, o que é muito
útil na cidade. Ambos os freios da versão testada são a disco e o sistema antitravamento evita uma queda caso seja necessário frear sobre
piso escorregadio.
O Dafra Citycom 300i também traz
freio a disco em ambas as rodas.
Mas a diferença entre o scooter
e a moto neste caso é grande,
isso em função do acionamento. Característica do scooter,
os freios são acionados nos dois
manetes — esquerdo para o freio de
trás e direito para o freio dianteiro. Seu
funcionamento foi um pouco “borrachudo” e é preciso apertar os manetes com força para parar os 182 kg a
seco deste scooter – quase 40 kg a
mais que a CB 300R.
Texto: Aldo Tizzani - Fotos: Doni Castilho / Agência INFOMOTO
16
CVT, o piloto não precisa se preocupar em
trocar de marcha. Basta acelerar e trafegar
tranquilamente sem se cansar.
As motos, como a CB 300, também saem
na frente dos carros quando o semáforo dá
luz verde. A embreagem manual e o câmbio
de cinco velocidades permitem ao piloto um
dinamismo que o scooter não tem. Basta reduzir, "queimar" embreagem para ganhar velocidade.
Uma coisa é certa, ambos modelos têm vocação urbana, mas também podem ser boas
companheiras em viagens curtas.
Ç
O
R
P
M
O
O
Ã
Como o capacete é o item de segurança mais importante para o piloto,
MotoJornal e a BR Motorsport, importadora e distribuidora dos capacetes
No Risk, LS2 e AGV, vão presentear um leitor em fase de habilitação.
*A cor, o tamanho e o modelo do capacete depende da
disponibilidade de estoque de nosso parceiro No Risk.
P
ara entender as diferenças entre uma
motocicleta e um scooter comparamos a
Honda CB 300R (R$ 13.690, com sistema C-ABS) com o Dafra Citycom 300i (R$
14.490. Os dois modelos têm em comum os
motores de 300 centímetros cúbicos.
Seria complicado e tendencioso afirmar que
um estilo é melhor que o outro. Tudo vai depender do gosto pessoal e também do uso que
você fará do veículo.
Um scooter de média cilindrada, como o
Citycom 300, salta na frente da maioria das
motos no semáforo e, em função do câmbio
Serão dois capacetes No Risk FF391 Grafite*,
um para o aluno e outro para o seu instrutor.
Para participar do Concurso Cultural basta acessar
www.motojornal.com.br, preencher corretamente
o formulário no site e responder a pergunta:
COMO POSSO EVITAR ACIDENTES
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O resultado será divulgado na edição de janeiro da revista MotoJornal.
17
Com um garfo telescópico de 130 mm de
curso na frente e balança monoamortecida
com 105 mm de curso atrás, a CB 300R absorve melhor os desníveis e oferece mais conforto ao motociclista.
Com um escudo frontal alto e um parabrisa funcional, o Citycom provou que o scooter
pode sim pegar uma estrada nos finais de semana. As pernas também ficam protegidas e
permitem rodar muitos quilômetros antes de
começarem a doer.
A CB 300R cansa também, já que sua ergonomia não é ideal e o motociclista tem que se
abaixar para fugir do vento.
O conjunto de suspensões de ambos os
modelos trabalham muito bem na cidade. O
scooter da Dafra tem na dianteira um garfo telescópico com 100 mm de curso e na traseira
sistema bichoque com 91 mm de curso. São
especificações que condizem com sua proposta, mas não é tarefa fácil trafegar pelas ruas
dos grandes centros, como São Paulo. A buraqueira é generalizada.
18
conclusão
Depois de quase 500 km com o Dafra Citycom 300i e a Honda CB 300R C-ABS, a
conclusão é que tudo é uma questão de gosto.
Se você não abre mão de passar marchas com
o auxilio da embreagem, escolha uma moto.
Bom, se você precisa de um veículo confortável e ágil, o scooter é o veículo ideal para o
seu cotidiano.
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do seguro de transporte. Válida para todo o território brasileiro, podendo ser reajustada sem prévio aviso em razão do valor sugerido
pela montadora para esse bem. Condição referente ao modelo YS150 FAZER, modelo ED, na tabela do plano nacional do Consórcio
Yamaha, vigente desde 2/9/2013. Os grupos são de 72 meses: Taxa de administração de 25% e Seguro de 8,7336%. Consulte o contrato
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CAS – Atendimento ao Deficiente Auditivo ou de Fala: 0800 774 1415. Ouvidoria: 0800 774 9000 - [email protected].
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